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Pigmentações patológicas
Piigmentos (llatiim= cor para piintar) são substânciias normaiis ou anormaiis que
ocorrem em allguns teciidos e têm cor própria
Pigmentos exógenos
formados no exterior, penetram no corpo via inalatória, digestiva e se depositam em diversos órgãos
Pigmentos endógenos
Originam-se de substâncias sintetizadas pelo próprio organismo
Tatuagem: feita por sais de enxofre, mercúrio, ferro e outros corantes. A fagocitose, feita por macrófagos, desses pigmentos pode provocar a transferência destes para linfonodos regionais. Cor: varia conforme o tipo de pigmento presente.
-pigmento fagocitado por macrófagos e também fica retido no tecido conjuntivo fibroso
Pneumoconioses (pneumo=pulmão; conios=poeira; osis=estado de)
Via de entrada é inalatória ou respiratória!
Tipos de pneumoconiose:
1) Antracose – deposição de carvão
Macro: pontilhados enegrecidos no parênquima pulmonar, superfície pleural e linfonodos do hilo pulmonar. Grande acúmulo= Fibrose.
Micro: grânulos enegrecidos nos alvéolos, septos alveolares e dentro de macrófagos.
Pneumoconioses: as pigmentações exógenas são geralmente causadas pela inalação de compostos presentes em poeiras minerais ou orgânicas, tornando-se visíveis no sistema respiratório e nos linfonodos que drenam esse sistema. Essas pigmentações patológicas do sistema respiratório são chamadas de pneumoconioses, entre elas a antracose e a siderose.
Antracose: pigmentação por sais de carbono (ex: poeira de carvão). A antracose
em si não gera grandes problemas, mas sua evolução pode originar disfunções
pulmonares graves, principalmente em animais de cidade grande, em contato
constante com a poluição. Cor: varia do amarelo-escuro ao negro.
. Essas pigmentações patológicas do sistema respiratório são chamadas de pneumoconioses, entre elas a antracose e a silicose
ANTRACOSE ANTRACOSE
Resultado da inalação de compostos de carvão
Ocorre:
Fumantes
Indivíduos adultos ou idosos
Trabalhadores de minas
Acúmulo progressivo – manchas negras irregulares
Parênquima pulmonar, pleura e linfonodos mediastínicos
Macroscopiia::
* Pulmões de coloração salpicada de pontos pretos ou azulados
* Linfonodos brônquicos e mediastínicos escuros e endurecidos,
principalmente na medula (macrófagos dos sinusóides)
Sinais:
S/A
Gde acúmulo: fibrose e capacidade respiratória
Micro: grânulos negros
Encontrados:
Membranas basais das glândulas sudoríparas e sebáceas, folículos
pilosos, junção dermoepidérmica e vasos sanguíneos
Fibras elásticas
Fibras nervosas
Macrófagos da deme
Silicose – ( não se trata de distúrbio de pigmentação).
Inalação de sílica (terra) que é altamente irritante determinando reações intensas (nódulos fibróticos e reação inflamatória granulomatosa) e predispõe a infecções pulmonares.
Endógenas
Podem ser divididas em três grupos: grupo dos pigmentos hemáticos ou hemoglobinógenos, oriundos da lise da hemoglobina, grupo dos pigmentos melânicos, originados da melanina, e grupo dos pigmentos lipídicos
MELANINA ( gr=negro)
Confere cor pele, pêlo, íris, retina
Função de proteção contra radiações em geral, cosmética e camuflagem.
Existem dois tipos: eumelanina (castanha) que é fotoprotetora e antioxidante e a feomelanina (avermelhada) com efeito antioxidante
Metabolismo da melanina
Sintetizada nos melanócitos a partir de tirosina principalmente no globo ocular, pele e leptomeninge.
Síntese
A síntese de melanina é teoricamente explicada pela presença de uma enzima - tirosinase - concentrada no aparelho de Golgi dos melanócitos. O pigmento é originado a partir da polimerização do aminoácido tirosina por intermédio da ação da tirosinase, a qual passa de aminoácido incolor a um pigmento castanho.
A tirosina polimerizada deposita-se em vesículas denominadas melanossomas, as quais se deslocam pelos prolongamentos citoplasmáticos dos melanócitos, sendo transferidos para os queratinócitos através de um processo de secreção, denominado secreção citócrina (de célula para célula). Os grânulos de melanina permanecem no citoplasma dos queratinócitos.
HIPER E HIPOPIGMENTAÇÃO MELÂNICA
A produção excessiva e a redução da sintese de melanina são freqüentes e originam numerosas doenças;
A hiperpigmentação é causada por: aumento do nº de melanócitos, incremento da melanogênese e defeito da eliminação de melanina.
Aumento de Melanina
Localizado – sardas, nevos pigmentados, melanoma.
Nevo pigmentado- localização heterotópica dos melanócitos
Melanoma – neoplasia originada de melanoblastos e melanócitos, podendo ser benigna ou maligna
Generalizado
Gestação – o aumento dos hormônios estimulante de melanócitos
Afeta localmente a região da face, auréolas mamárias = melasma.
Radiações- aumenta a produção de melanócitos a sintetizar melanina como um fator de proteção
Hipopigmentação
Vitiligo: Causada pela diminuição da quantidade de melanócitos na epiderme, manifestando-se clinicamente como manchas apigmentadas.
Vitiligo:caracteriza-se pela perda parcial ou completa de melanócitos. A perda se deve a auto-imunidade, auto destruição dos melanócitos por intermediários tóxicos.
Albinismo
Despigmentação generalizada congênita (condicionada por gene autossômico recessivo) decorrente da incapacidade dos melanócitos de sitetizar tirosinase, importante na síntese de melanina
Albinismo: forma recessiva e autossômica. Os melanócitos encontram-se em número normal, mas não produzem pigmento. Grupo de doenças hereditárias em que não existe ou há pouca melanina
Caquexia: Debilidade intensa e generalizada, desnutrição
Relacionadas à lipofuscina e similares
Conceito – grupo homogêneo de pigmentos pardacentos derivados da oxidação de lipídeos ou de lipoproteínas
Ocorrência – senilidade e caquexia (caracterizando a hipotrofia parda) em vários tecidos diferentes (coração, músculos esquelético, fígado, adrenais, neurônios e tireóide...) = orgãos menores e pardacentos
Pra falar:
presença e o acúmulo estão na dependência de: da autofagia de material não-degradável; redução da síntese de enzimas proteolíticas e diminuição da eliminação de residuos não-degradáveis
Lipofuscina: grânulos de cor marrom-amarelada no citoplasma de células parenquimatosas afetadas. São vacúolos autofágicos com lipídios parcialmente metabolizados. É causado por excesso de trabalho, formação de lipídios anormais ou por incapacidade da célula em metabolizar os lipídios.
Causas:
Deficiência de antioxidantes (vit E) – retina
Fagocitose de constituintes celulares
A quantidade de grânulos depende:
Taxa de autofagocitose
Eficiência de enzimas lisossômicas
Taxa de eliminação de resíduos não-degradáveis
Hemoglobina
A hemoblobina é o pigmento que dar cor vermelha as hemácias e as substâncias responsáveis pelo transporte de oxigênio dos pulmões para os tecidos e de gás carbônico para os pulmões. A sua molécula consta de dois constituintes fundamnetaia: a globina, uma proteína, e o heme, que possui quatro anéis pirrolicos que contém ferro.
Quando as hemácias são destruídas no baço, a sua molécula de hemoglobina é cindida em três partes: A globina (que reverte como uma proteína para a engranagem metabólica do organismo), a bilirrubina ( que constitui o pigmento da bile) e o ferro. Se o ferro se depositar me excesso vai formar um pigmento denominado hemossiderina. No final dois pigmentos podem se formar a parti da destruição das hemácias: a bilirrubina e a hemossiderina.
A bilirrubina
A hemoglobina é metabolizada no baço e no sistema reticuloendotelial, sendo degradadas em heme e globina, o anel heme é aberto, produzindo ferro livre e biliverdina, que é reduzida a bilirrubina pela enzima biliverdina redutase. Essa bilirrubina recém-formada circula no sangue ligada à albumina sérica (forma não-conjugada). É transportada pelo sistema porta até o fígado, onde penetra no hepatócito por dois mecanismos distintos: difusão passiva e endocitose.
Uma vez dentro do hepatócito, a bilirrubina desliga-se da albumina e forma um complexo protéico com as chamadas proteínas Y e Z(também chamadas ligandinas). É então transportada para o retículo endoplasmático liso, onde se torna um substrato da enzima glicuronil transferase, dando origem a um diglicuronídeo conjugado (mono- e triglicuronídeos também são formados). A bilirrubina, agora já conjugada, é transportada até a membrana celular. Na face oposta aos sinusóides e próxima aos canalículos biliares, ela é excretada diretamente, alcançando o trato intestinal, onde é metabolizada pelas bactérias da flora intestinal, formando o stercobilinogênio. A maior parte deste stercobilinogênio é excretada nas fezes, outra parte é reabsorvida e eventualmente re-excretada na bile (circulação entero-hepática). Uma pequena quantidade é excretada pelos rins, sendo designado urobilinogénio.
Significado Diagnóstico
A bilirrubina eleva-se no soro na presença de lesões hepáticas , obstrução biliar ou quando a velocidade de destruição dos glóbulos vermelhos está aumentada. O aumento da bilirrubina indireta é observado na síndrome hemolítica, na icterícia neonatal, na síndrome de Cligler-Najjar e na doença de Gilbert. A bilirrubina direta está aumentada nas hepatites agudas e crônicas, nas reações tóxicas a várias drogas e nas obstruções do trato biliar.
Bilirrubina
Subproduto normal do metabolismo da hemoglobina " Isento de Ferro "
Responsavel pela cor da bile ( pigmento biliar )
Pigmentos biliares
Bilirrubina (Bb) produto final do catabolismo da parte heme da hemoglobina
é o principal produto do metabolismo do heme da hemoglobina. Cerca de 70% a 80% da bilirrubina são provenientes da destruição das hemácias velhas, 15% de fontes hepáticas e o restante é proveniente da destruição de hemácias defeituosas na medula óssea e nos citocromos.
Os distúrbios associados ao aumento da produção de Bb ou com defeito hepático na remoção de pigmento da circulação resultam na elevação de seu n´vel no sangue (hiperbilirrubinemia)
e em um sinal clínico muito importante denominado Icterícia
formação
Metabolismo da bilirrubina:
(1) destruição do heme e formação da bilirrubina; (2) transporte da bilirrubina pelo plasma, ligada à albumina; (3) captação da bilirrubina do plasma pelo hepatócito; (4) conversão no hepatócito da bilirrubina não conjugada em conjugada; (5) transporte da bilirrubina conjugada pela membrana biliar
Formação da bilirrubina, 80 a 85 % deste pigmento provém da hemoglobina livre resultante da destruição de hemácias senescentes por macrófagos do baço, fígado e medula óssea. No entanto a bilirrubina também pode se originar da degradação de outras hemoproteinas. Para sua formação se faz necessário que a fração heme seja separada da arte protéica (globina). A fração heme sofre cisão oxidativa liberando um pigmento verde livre de ferro denominado biliverdina, este por sua vez é reduzido pela biliverdina redutase a Bb;
Transporte no sangue, Bb é então lançada na circulação sanguínea numa forma insolúvel denominada de Bb NÃO-CONJUGADA. Esta é transportada no plasma ligada a albumina, no em tanto uma pequena fração fica livre. Esta pequena fração situações de hemólise grave em recém-nascidos prematuros pode atravessar a barreira hematoencefálica ainda não completamente desenvolvida e causar lesão cerebral irreversível., macroscopicamente nota-se áreas de cor amarelo-ovo em diversos núcleos cerebrais, cerebelares e do tronco encefálico, fenômeno denominado KERNICTERUS ou icterícia nuclear;
Captação pelo hepatócito, a captação e o transporte da bilirrubina pelo hepatócitos se faz por processos dependentes de proteínas e por difusão direta. Ao chegar ao citosol do hepatócito a Bb liga se a duas proteínas a ligandina (proteína Y) e a proteína Z e então é transferido para o REL;
Biotransformação, como a Bb não conjugada é insolúvel, não pode ser eliminada diretamente, se faz necessário sua biotransformação em hepatócitos através de processo de conjugação com o ácido glicourônico formando um composto agora solúvel, a Bb CONJUGADA;
Excreção nos canalículos biliares, quando é lançada nos canalículos a Bb conjugada flui, através dos ductos biliares intra e extra-hepáticos até o duodeno. No intestino essa Bb é transformada por ação da flora bacteriana em UROBILINOGÊNIO, que é em parte reabsorvido e excretado pelo fígado e rins.
Ainda do TGI, o urobilinogênio sofre diversas transformações até torna-se ESTERCOBILINA, pigmento responsável pela coloração das fezes.
Icterícia pré-hepática
- Achados- aumento da bilirrubina livre no plasma e aumento do urobilinogêneo.
Icterícia hepática
- Achados- aumento da bilirrubina conjugada e não conjugada no sangue.
Icterícia pós-hepática
- Achados- aumento de bilirrubina conjugada no sangue e fezes e urina mais claros.
Icterícia Pré – Hepática
Hemólise Excessiva
Aumento de Bilirrubina
(indireta / não conjugada)
Incapacidade de Metabolização Hepática
Icterícia Hepática
Consequencia direta da lesao do hepatocito
Diminuicao da capacidade funcional dos hepatocitos por
Intoxicações, Infecções ou Neoplasias
Lesao do Hepatocito
Diminuicao da capacidade de metabolizacao e excrecao
Hiperbilirrubinemia nao conjugada
Tumefacao dos hepatocitos com bloqueio de canaliculos biliares
Hiperbilirrubinemia conjugada
Icterícia Pós-Hepática
Compressão canalicular intra ou extra hepática
Acumulo de bilirrubina e reabsorção no Fígado
Diminuição do urobilinogênio
Fezes sem Cor
hemosiderina
Pigmento resulante da degradação da Hb e que contém Fe
Em excesso – o Fe pode peroxiidar lliipíídeos,, ptns,, DNA e outros
componentes cellullares
A hemossiderina é um pigmento anormal microscópico de origem endógena, encontrado no corpo humano e no de outros animais. Possui uma coloração acastanhada, sendo resultante da degredação de hemácias.
Para evitar o efeito lesivo – o Fe é associado a apoferritina (ptn) –
formando a ferritina
armazenda em micelas local este que quando o organismo necessita de ferro, retira desse estoque
Quando há excesso de ferritina – forma-se a hemossiderina
Para evitar esse efeito lesivo, o ferro em excesso é armazenado sob a forma de micelial. A quantidade de ferritina nas hemácias reflete o balanço entre e oferta de ferro para a medula óssea e a necessidade de síntese de hemoglobina.
A maneira normal e mais comum de armazenamento de ferro no organismo se faz soba forma de ferritina (que consiste em micélios de hidrosfosfato férricos ligados a apoferritina), e quando o organismo necessita de ferro, retira desse estoque.
Quando há oferta excessiva de ferro, as micelas de ferritina formam a hemossiderina, pois alguns lisossomos (chamados de SIDEROSSOMOS) incorporam as micelas de ferritina, suas membranas são degradas, no entanto os agregados maciços e insolúveis do ferro persistem, formando hemossiderina.
Quando consideramos os distúrbios causados pela deposição da hemossiderina, é fundamental saber se ela decorre de um dos dois mecanismos:
Excessiva destruição das hemácias
Excessiva absorção intestinal de ferro
Imagem: Hemossiderina no citoplasma de macrófagos em foco de hemorragia antiga
Hemossiderose:
Conceito: Acúmulo anormal de hemossiderina nos tecidos, especialmente nos macrófagos da derme, do fígado, do baço, da medula óssea, linfonodos e pulmões.
Etiologia: Hemólise excessiva, local ou geral de ocorrência local: (Isoeritrólise neonatal equina, Babesiose, AIE)
Nesses casos ainda não há lesão celular considerável, o acúmulo do pigmento só é prejudicial nos casos de Hemocromatose no qual o acúmulo exacerbado do pigmento produz hipertrofia e fibrose do parênquima. Esta pode evoluir para cirrose hepática, hipertrofia do pâncreas exócrino e endócrino que acaba por resultar em diabetes. A hemocromatose é um doença rara com cunho genético que relaciona-se com o aumento da absorção intestinal de ferro e sua deposição progressiva nos tecidos, sob a forma de hemossiderina.
Hematina
Pigmento do formol
Derivado do heme, contém Fe
Resulta da ação de um ácido forte sobre a Hb – pH menor que 5
Encontrado:
Ao redor de vasos sg ou áreas hemorrágicas, lúmem de túbulos
renais
Micro:
Grânulos de cor negra ou negro-azulada
Interstício ou interior de macrófagos
È derivado do grupo heme contendo ferro. Resultante da ação de um ácido muito forte sobre a hemoglobina. É encontrada ao redor de vasos ou áreas hemorrágicas, sendo originada da hemólise. Aparece como grânulos e cor negra azulada, no intersticio ou dentro de macrófagos. Após hemólise excessiva ou transfusões maciças, a hematina pode ser encontrada no lúmen dos túbulos renais.
Hematoidina
Pigmento semelhante a Bb
Encontrado:
Focos hemorrágicos (ação hemocaterética de macrófagos)
Micro:
Pequenos grânulos de cor vermelho-alaranjada ou pequenas placas
rombóides dispostas radialmente
* Não tem repercussões para o organismo
È um pigmento muito semelhante a Bb que se forma em focos hemorrágicos, aparece sob a forma de pequenos grânulos de cor vermelha-alaranjada ou de pequenas placas romboidais ou cristais dispostos radicalmente, é considerada um isômero da Bb. È formado pela ação digestiva do macrófagos sobre as hemácias extravasadas.
ocorre em locais de hemorragia intensa, formando grânulos amorfos amarelados.
- Processo localizado!
Pigmento malárico
Hemozoína
Produzido pela degradação da Hb – Plasmodium sp– durante sua
evolução no interior das hemácias
Com a formação de merozoítos – as hemácias rompem-se e os parasitas
são liberados – e um pigmento castanho-escuro acumula-se nos
macrófagos
Encontrado:
Macrófagos - fígado, baço, MO, linfonodos, etc
Micro:
Grânulos de cor castanho- escuro
Interior de macrófago
É produzido a parti da degradação da hemoglobina pelos parasitas da malária durante sua evolução no interior das hemácias. O processo ocorre nos vacúolos digestivos por meio de hidrolases digestivas específicas, e os aminoácidos gerados pela proteólise são utilizados para o crescimento e maturação do parasita. O subproduto heme liberado durante esse processo, potencialmenete tóxico é sequestrado sob a forma de matriz cristalina, a hemozoína, após sofrer polimerização de sua subunidades.
Com a formação dos merozoitas, rompe-se as hemácias e os parasitas são liberados, enquanto o pigmento, sob a forma de grânulos castanho-escuros, acumula-se nos macrófagos do fígado, baço, medula óssea, linfonodos e de outros locais, ai permanecendo por muitos anos.
O pigmento malárico é inerte e não toxico, as sua retenção maciça em grande número de macrófagos pode contribuir para a redução da resposta imunitária observada em muitos pacientes portadores dessa parasitose.
Merozoíto é o nome de um estágio do Plasmodium, causador da malária.
Ele é o produto da reprodução dos esporozoítos no fígado humano. Esses merozoítos que vão atacar as hemácias e se reproduzirão, provocando a lise do glóbulo vermelho caracterizando os intervalos de febre e calafrio típicos da malária.
O processo de transformação de Esporozoítos para Merozoítos é chamado de Esquizogonia.
Pigmento Esquistossomótico
Originado no tubo digestivo do Schistosoma a partir do sg ingerido pelo
parasita adulto
Encontrado:
Macrófagos células de Kupffer e tecido conjuntivo do espaço porta
Micro:
Grânulos de cor castanho- escuro ou negros
* Não tem repercussões para o organismo
É originado no tubo digestivo do Schistosoma a parti do sangue do hospedeiro, o qual é ingerido pelo verme adulto. O verme possui uma hemoglobinase que degrada a hemoglobina ingerida e o produto resultante é regurgitado pelo verme, intermitentemente, na circulação sanguínea do hospedeiro. Este é o pigmento esquitossomótico, que se acumula como grânulos castanho-escuros ou negros nas células de Kupffer, macrófagos do baço e no conjuntivo hepático.