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Aula 9 Perfil longitudinal ( (rampas e curvas verticais) p ) 1
Perfil longitudinal • É o corte do terreno e da estrada projetada por uma superfície vertical que contém o eixo da planta • Deve ser escolhido para que os veículos que utilizam a estrada o façam com uma razoável uniformidade de operação • A escolha do perfil está intimamente ligada ao custo da estrada – Terraplenagem • Condições desfavoráveis de corte e aterro aumentam o custo – Escavações em rocha, estabilização de taludes
• A diminuição da altura de um corte o de um aterro pode reduzir o custo de um determinado trecho de estrada 2
Perfil longitudinal • No entanto, essas reduções nem sempre são possíveis – Características técnicas mínimas exigidas – Existência de pontos obrigados • Concordância com outras estradas • Gabaritos de obras civis • Cotas mínimas de aterro
• Analogamente ao projeto em planta, planta é sempre desejável que o perfil seja razoavelmente homogêneo para permitir uma operação uniforme – Rampas que não tenham grandes variações de inclinação – Curvas verticais não tenham raios muito diferentes
• Contudo, topografia com variações acentuadas obriga, muitas vezes trechos de perfil com características técnicas bem vezes, diferentes 3
Perfil longitudinal • Para seu projeto é necessário o levantamento topográfico do trecho que foi escolhido para passar com o traçado da via • Representado de forma gráfica: – Abscissas (X): encontra‐se o estaqueamento do eixo • Anteprojeto: escala horizontal 1:10.000 • Projeto: escala horizontal 1:2.000 1:2 000
– Ordenadas (Y): as cotas do terreno e do projeto • Anteprojeto: escala vertical 1:1.000 • Projeto: escala vertical 1:200
– Linha Tracejada: Representa o perfil do terreno – Linha Contínua: Representa o perfil da estrada 4
Perfil longitudinal • O perfil do terreno é inadequado ao tráfego de veículos – Irregular – Inclinação muito forte – Falta de visibilidade – Problemas de drenagem
• A superfície fí naturall é substituída b íd por uma superfície fí projetada • Perfil de projeto ou greide – É o perfil do eixo da estrada; – Composto por uma seqüência de RAMPAS, RAMPAS concordadas entre si por e CURVAS VERTICAIS 5
Perfil longitudinal • O projetista, sempre que possível, deve usar rampas suaves e curvas verticais i i de d raios i grandes, grandes d de d forma f a permitir i i que os veículos possam percorrer a estrada com velocidade uniforme – Projetos desse tipo são possíveis em regiões de topografia pouco acidentada – Em terrenos mais acidentados, acidentados o uso de rampas suaves e curvas de raios grandes aumentam o movimento de terra e, conseqüentemente, maiores custos • Maiores cortes e aterros
– Nesses casos, a escolha do greide é uma decisão entre melhores condições di õ técnicas té i com maior i custo t ou rampas mais i acentuadas t d e curvas de menor raio com menor custo 6
Exemplo de perfil longitudinal Perfil do terreno f
Greide
Esquema da planta 7
Rampas • Dividem‐se em 2 tipos – ASCENDENTES (+) e DESCENDENTES (‐)
• Exercem influência no desempenho dos veículos – Quanto maior relação PESO/POTÊNCIA, maior tempo o veículo levará para transpor uma rampa ascendente
• Veículos de passageiros – Vencem rampas de 4% a 5% com pequena perda de velocidade – Rampas p de até 33%, o comportamento p ép praticamente o mesmo q que nos trechos em nível
• Caminhões – A perda d de d velocidade l id d em rampas é bem b maior i do d que a dos d veículos í l de passageiros 8
Rampas • Nas rampas ascendentes, a velocidade desenvolvida por um caminhão depende de vários fatores – Inclinação e comprimento da rampa – Peso e potência do caminhão – Velocidade de entrada na rampa – Habilidade e vontade do motorista
• O tempo de percurso dos caminhões em uma determinada rampa cresce à medida que cresce a relação peso/potência – Veículos com a mesma relação peso/potência têm aproximadamente o mesmo comportamento nas rampas
• Caminhões médios conseguem manter velocidades da ordem d 25 km/h de k /h em rampas de d até té 7% % e caminhões i hõ pesados, d apenas velocidades da ordem de 15 km/h, nessas rampas 9
Rampas máximas e mínimas • Considerando o comportamento dos veículos nas rampas é possível obter elementos para a determinação das inclinações máximas admissíveis – Rampas máximas com até 3% • Permitem o movimento de d veículos í l de d passageiros sem restrições • Afetam pouco a velocidade dos caminhões leves e médios e são indicadas para estradas com alta velocidade de projeto
– Rampas R máximas á i com até té 6% • Pouca influência no movimento dos veículos de passageiros • Afetam bastante o movimento de caminhões, especialmente os pesados, e são ã aconselháveis lhá i para estradas t d com baixa b i velocidade l id d de d projeto j t
– Rampas com inclinação superior a 7% • Utilizadas em estradas secundárias, com baixo volume de tráfego – A perda de velocidade não cause constantes congestionamentos
• Em estradas destinadas ao tráfego exclusivo de passageiros 10
Rampas máximas e mínimas(%) Inclinação máximas das rampas (%)(DNIT)
Inclinações máximas das rampas (AASHTO)
Relevo Classe de projeto Plano Ondulado Montanhoso 0
3
4
5
I
3
4,5
6
II
3
5
6
III
3
5 a 6
6 a 7
IV
3
5 a 7
6 a 9
Velocidade de projeto (km/h)
Rampas máximas (%)
110
5
50
7 a 12
60 a 90
V Valores l intermediários
Inclinação máxima das rampas (%) (DER‐SP) Terreno
Classificação das rodovias
Plano
Classe E
Classe I
Classe II Classe III
Plano
3
3
4
4
Ondulado
4
4,5
5
6
Montanhoso
5
6
7
8
Rampas mínimas de 0,5% a R í i d % 1% em cortes extensos ou em pistas com guias laterais para garantir condições i di õ mínimas de drenagem 11
Comprimento crítico das rampas • Máximo comprimento de uma determinada rampa ascendente d na quall o veículo‐padrão í l d ã poderá d á operar sem perda excessiva de velocidade • Sucessão de rampas curtas devem ser evitadas – Problemas de visibilidade para ultrapassagem, que afetam a capacidade de tráfego e afetam a segurança da estrada
• Rampas com grande extensão – Provoca a redução da velocidade dos caminhões reduzindo a capacidade id d de d tráfego áf e a segurança da d estrada d
• Não é um elemento que possa ser prefixado de uma maneira geral pois em regiões montanhosas a topografia pode exigir geral, rampas de grande extensão 12
Comprimento crítico das rampas • Determinado em função ç – Relação peso/potência do caminhão tipo escolhido como p do tráfego g da estrada representativo – Perda de velocidade do caminhão tipo na rampa – V Velocidade l id d de d entrada d na rampa, que depende d d das d condições di õ do trecho que precede a rampa considerada – M Menor velocidade l id d com a quall o caminhão i hã tipo i poderá d á chegar h ao fim da rampa sem prejudicar o fluxo de tráfego
• Pode ser determinado com o auxílio de gráficos 13
Comprimento crítico das rampas Incllinação da r rampa (%)
7
Curvas de redução de velocidade em km/h
6 5
40 4
30 20
3
10
25
2 1 0 0
100 200 300 400 500 600 700 Comprimento da rampa (m)
• Caminhão nacional de 154 kg/kW e velocidade de entrada na rampa de 80 km/h • Para determinação comprimento crítico
do
– Escolhe Escolhe‐se se a maior perda de velocidade aceitável (geralmente 25 km/h) – Com a inclinação da rampa, determina‐se o comprimento crítico em função ç da curva de redução de velocidade escolhida 14
Comprimento crítico das rampas Incllinação da r rampa (%)
9
Curvas de redução de velocidade em km/h
8 7 6 5
25
• Gráfico publicado pela AASHTO para um caminhão americano de 180 kg/kW e velocidade de entrada na rampa de 90 km/h
50 40
4 30
3
10 15 20
2 1 0 0
200
400
600
800
1000
Comprimento da rampa (m) 15
Comprimento crítico das rampas • As estradas devem ser projetadas de forma que a redução de velocidade dos caminhões nas subidas não cause condições intoleráveis para os veículos que tentam ultrapassá‐los • P Para que o tráfego t áf t h escoamento tenha t normall em rampas com comprimento maior que o crítico cria‐se, a partir do ponto onde a rampa atinge o comprimento crítico, uma faixa adicional para o trafego de veículos lentos • Em estradas com múltiplas faixas de tráfego, as velocidades baixas d caminhões de i hõ podem d ser mais i toleradas t l d do d que em estradas t d de d duas faixas e dois sentidos – Maiores oportunidades de ultrapassagem – Reduz o congestionamento provocados pela espera por ultrapassagem 16
Curvas verticais de concordância • Têm p por objetivo j concordar as rampas p de p projeto j • Podem ser Côncava i1 (+)
Convexa
i2 (‐)
δ = i2 – i1 (-)
• As curvas utilizadas para circunferências ou parábolas
δ = i2 – i1 (+) i1 (‐)
concordância
i2 (+)
vertical
17
Curvas verticais de concordância • Devem ser escolhidas de forma a atender às condições – De segurança – Boa aparência – Visibilidade – Drenagem adequada
• A curva mais utilizada para concordância vertical é a parábola simples com eixo vertical – Proporciona boa aparência à curva – Boa concordância entre as tangentes – Cálculo fácil de sua cotas 18
Curvas verticais parabólicas • Propriedades da parábola – O ponto de interseção (I) de duas tangentes à parábola,traçadas a partir de dois pontos quaisquer P1 e P2 pertencentes à parábola, possui abscissa cujo valor é a média entre as abscissas dos p pontos P1 e P2 • A sua projeção horizontal localiza‐se exatamente no centro das projeções de P1 e P2
– A variação i ã da d tangente à curva é linear li (d / dx (dy d = linear) li ) I P2 Parábola
P1 L/2 /
L/2 / L 19
Curvas verticais parabólicas PIV i1
i2
PTV
Parábola
PCV Lv/2 Lv /2
Lv/2 Lv /2 Lv
• Elementos da curva vertical – – – – – – –
PIV : Ponto de interseção das tangentes PCV: Ponto de curva vertical = início da curva vertical PTV: Ponto de tangente vertical = fim da curva vertical Lv: Comprimento da curva vertical (projeção horizontal) i1 : Inclinação da primeira rampa (+) ascendente ou (‐) descendente i2 : Inclinação da segunda seg nda rampa (+) ( ) ascendente ou o (‐) ( ) descendente δi : Diferença algébrica entre inclinações ( i2 – i1) 20
Propriedades da curva vertical PCV PIV = PIV PTV =
Lv 2
( cota do PCV ) = ( cota do PIV ) −
[PCV ] = [PIV ] −
i1 ⋅ Lv 2
dy → linear em cada ponto da curva dx
Lv 2
[PTV ] = [PIV ] +
( cota do PTV ) = ( cota do PIV ) +
Lv 2
i 2 ⋅ Lv 2
A variação total da inclinação é δ i = i2 – i1
21
Propriedades da curva vertical razão de mudança ç de rampa p (rmr ) =
k=
Lv δ i [% ]
1 = Rv = δi rmr
Lv = Rv ⋅ δ i
L Lv
Variação da inclinação por unidade de comprimento i t
A distância horizontal necessária para obter 1% de variação de inclinação Útil na determinação do ponto de máximo ou mínimo
L0 = −k ⋅ i1
Lv
δi
A distância entre o PCV e o ponto de máximo ou de mínimo O inverso rmr, para δi em decimal, fornece o raio de curvatura (Rv) no vértice da parábola I fl i di t Influi diretamente na visibilidade da curva e portanto na segurança t i ibilid d d t t da estrada Lv = comprimento L i t d da curva ((m)) ((projeção j ã h horizontal i t l Rv = raio no vértice da parábola (m) δi = diferença algébrica de rampas (número decimal)
22
Equação da curva • Origem no PCV – x = 0, y = 0→ c = 0 • Para determinação de a e b impor p concordância com as rampas no PCV e PTV, ou seja, que as tangentes nesses pontos sejam i1 e i2 dy = y ' = 2ax + b dx dy = i1 = 2 ⋅ a ⋅ o + b ⇒ b = i1 No PCV , x = 0 ∴ dx i −i δi dy = i 2 = 2 ⋅ a ⋅ Lv + i1 ⇒ a = 2 1 = No PTV , x = Lv ∴ 2 ⋅ Lv 2 ⋅ Lv dx sendo,
y=
δi 2 ⋅ Lv
x 2 + i1 ⋅ x 23
Pontos de máximo e de mínimo • Seja j V o p ponto de ordenada máxima ou mínima da curva, para os casos de rampas com sinais diferentes, e L0 sua abscissa Sendo y =
δi 2 ⋅ Lv
x 2 + i1 ⋅ x a equação da curva, derivando
dy δ i dy = =0 x + i1, como nos pontos de máximo, ou de mínimo, dx Lv dx i1 ⋅ Lv ⎧ ⎪L0 = − δ δi ⎪ i ⋅ L0 + i1 = 0 ⇒ V = ⎨ 2 Lv ⎪ y = − i 1 ⋅ Lv ⎪⎩ 0 2 ⋅ δi 24
Coordenadas, em relação ao PCV, de alguns pontos singulares da curva
Lv ⎧ ⎪⎪ x = 2 PIV → ⎨ ⎪ y = i1 ⋅ Lv ⎪⎩ 2
⎧x = 0 PCV → ⎨ ⎩y = 0
Lv ⎧ ⎪⎪ x = 2 M→⎨ ⎪ y = δ i ⋅ Lv + i1 ⋅ Lv ⎪⎩ 8 2
⎧ x = Lv ⎪ PTV → ⎨ ( i1 + i 2 ) ⋅ Lv ⎪y = ⎩ 2
i1 ⋅ Lv ⎧ ⎪x = − δ ⎪ i V →⎨ 2 ⎪ y = − i1 ⋅ Lv ⎪⎩ 2 ⋅ δi 25
Cálculo das cotas dos pontos da curva em relação à primeira tangente Considerando o sistema de coordenadas, as ordenadas dos pontos da primeira rampa são: y = i1·x
F f
Sendo y =
δi 2 ⋅ Lv
x 2 + i1 ⋅ x a equação da curva,
a flecha f para qualquer ponto da curva será :
particular , no PIV ( x = Em p
F =−
⎛ δ ⎞ f = i1 ⋅ x − ⎜ i x 2 + i1 ⋅ x ⎟ ⎝ 2 ⋅ Lv ⎠
f =−
δi 2 ⋅ Lv
x
2
f =−
Lv ) 2
δ i ⋅ Lv 8
4 ⋅ x2 ⋅F Lv 2 26
Comprimento mínimo das curvas verticais • Lv é escolhido em função de uma análise cuidadosa dos diversos fatores condicionantes do projeto, com o objetivo de obter um greide econômico com características técnicas satisfatórias • A parábola simples é muito próxima de uma circunferência – Usual referir‐se ao valor do raio Rv da curva vertical • Deve ser entendido como o raio da circunferência equivalente à parábola, isto é, uma circunferência de raio Rv igual ao raio instantâneo no vértice da parábola
Lv = Rv ⋅ δ i
Lv = comprimento da curva (m) (projeção horizontal) Rv = raio no vértice da parábola (m) δi = diferença algébrica de rampas (número decimal) 27
Curvas verticais convexas • O Lvmin é determinado em função das condições necessárias de visibilidade da curva – Deve p proporcionar p ao motorista o espaço p ç necessário p para a frenagem g segura quando é avistado um obstáculo em sua faixa de tráfego – Condições ç de conforto e boa aparência p são normalmente alcançadas ç quando a curva atende às condições mínimas de visibilidade
• Para todas as curvas convexas da estrada a seguinte condição deve ser respeitada
S ≥ Df
S = distância di tâ i d de visibilidade i ibilid d d do motorista t i t Df = distância mínima de frenagem 28
Curvas verticais convexas • Para determinar Lvmin, considera‐se S = Df e se estabelece a altura do motorista em relação à pista (h1) e a altura do obstáculo (h2) – 1º caso: S = Df ≤ Lv
Na condição mais N di ã i desfavorável, tanto o veículo quanto o obstáculo estarão sobre a curva ã sobre a curva b – 2º caso: S = Df ≥ Lv
O veículo e o obstáculo estarão sobre as rampas sobre as rampas AASHTO recomenda: h1 = 1,07 m e h2 = 0,15 m
29
Curvas verticais convexas • 1º caso: S = Df ≤ Lv
Lv min =
δ i ⋅ Df 2
(
2 h1 + h2 + 2 h1 ⋅ h2
Lv min =
• 2º caso: S = Df ≥ Lv
Lv min = 2 ⋅ Df −
2
δi
)
δ i ⋅ Df 2 4,04
(
⋅ h1 + h2 + 2 h1 ⋅ h2
Lv min = 2 ⋅ Df −
)
4,04
δi
Lvmin e Df em metros
30
Curvas verticais côncavas • A determinação ç do Lvmin de curvas côncavas é feito em função da visibilidade noturna (alcance dos faróis), das condições de conforto e da drenagem superficial • A extensão iluminada pelos faróis depende da altura destes em relação ç àp pista ((h h3) e da abertura do facho luminoso (α α) em relação ao eixo longitudinal do veículo – Aconselham Aconselham‐se se os valores •
h3 = 0,6 m
• α = 1º 31
Curvas verticais côncavas • 1º caso: S = Df ≤ Lv Veículo e obstáculo sobre a curva côncava ô
• 2º caso: S = Df ≥ Lv O veículo e o obstáculo estarão sobre as rampas sobre as rampas 32
Curvas verticais côncavas • 1º caso: S = Df ≤ Lv
Lv min =
δ i ⋅ Df 2
2 ( h3 + Df ⋅ tg (α ) )
Lv min =
δ i ⋅ Df 2 1,2 + 0,035 ⋅ Df
• 2º caso: S = Df ≥ Lv Lv min = 2 ⋅ Df −
2 ⋅ ( h3 + Df ⋅ tg (α ) )
Lv min = 2 ⋅ Df −
δi 1,2 + 0,035 ⋅ Df
δi
Lvmin e Df em metros
33
Curvas verticais • Não é aconselhável o uso de curvas verticais de comprimento muito pequeno • O comprimento das curvas, tanto convexas quanto côncavas, deve atender t d à condição di ã Lv min = 0,6 0 6 ⋅ Vp
Lvmin = comprimento p mínimo da curva vertical ((m)) Vp = velocidade de projeto (km/h)
• Em curvas com mesmo raio, o conforto nas curvas convexas é maior que nas côncavas porque, nas primeiras, o efeito das forças de gravidade e centrípeta tendem a se compensar, ao passo que nas côncavas esses efeitos se somam 34