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Patologias Do Sistema Respiratório

Texto apenas para o estudo de patologias so sistema respiratorio.....uma junção de vários artigos da internet para complementar a leitura.

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11 11 Rinite é a inflamação das mucosas do nariz. É uma reação alérgica do seu sistema imunológico a certas substâncias no ar que você respira. Embora a rinite possa começar em qualquer idade, você tem maior probabilidade de desenvolvê-la durante a infância ou início da idade adulta.É uma alergia muito comum, afetando 1 em cada 5 pessoas. Existem dois tipos de rinite: rinite alérgica e rinite não-alérgica. Vamos tratar neste artigo sobre rinite alérgica. Rinite Causas Rinite é causada por alérgenos que são partículas que entram no seu organismo por inalação, por ingestão ou através da pele. Quando uma pessoa com rinite respira um alérgeno ( poeira etc ) o sistema imunológico libera substâncias químicas para combater essas partículas inofensivas. Isso provoca os sintomas da rinite. As substâncias que causam rinite são: Pólen Fungos Mofo Pólen Ácaros Pelos de animais Barata Rinite Sintomas Você pode ter sintomas muitas vezes durante o ano, ou apenas em determinadas ocasiões. Os sintomas da rinite que aparecem logo após você entrar em contato com a substância que provoca a alergia são: Coceira no nariz, olhos, pele ou garganta Nariz escorrendo ou entupido Espirro Diminuição do olfato Olhos lacrimejando Os sintomas que aparecem um certo tempo depois de entrar em contato são: Dor de garganta Nariz entupido Diminuição do olfato Olheiras Dor de cabeça Fadiga e irritabilidade Rinite Tratamento Não há cura para rinite alérgica. O melhor tratamento é evitar as substâncias que causam suas alergias. Limpar a casa frequentemente para se livrar da poeira, pêlos de animais ou mofo é essencial. Além disso, há vários medicamentos para tratar rinite, entre eles: Imunoterapia - são injeções contento extratos das substâncias que provocam a alergia. O objetivo desse tratamento é dessensibilizar o corpo. Descongestionantes nasais para o caso de nariz entupido Anti-histamínicos. ajudam a tratar o comichão, espirros e corrimento nasal. Entendendo a Rinite Alérgica  Estas medidas podem ser a remoção de carpetes de dentro de casa, retirar o pó de sobre os móveis e também do chão, utilizando sempre um pano umedecido em água. É importante também trocar as roupas de cama pelo menos uma vez por semana, manter os ambientes sempre arejados, as janelas abertas para permitir a entrada dos raios solares dentro de casa, principalmente dentro do quarto, pois este, é o local onde costuma ter uma maior concentração de ácaros. Além disso, é importante colocar o colchão em contato direto com o sol sempre que possível, além de trocá-lo de lado, pelo menos, a cada quinze dias. Os travesseiros também devem ser expostos ao sol sempre que possível, os mais indicados aos alérgicos são os de poliéster.  As medidas acima, são apenas algumas das muitas que podem ser adotadas para diminuir a concentração deste aracnídeo, responsável pela maior parte das crises de rinite alérgica. Além do ácaro, outros fatores também podem desencadear os sintomas da rinite alérgica, tais como: cheiro de perfume e de produtos de limpeza, fungos, o contato com a poluição, alguns tipos de alimentos, fumaça de cigarro, etc. Para o alérgico, a principal medida a ser tomada, é evitar, o máximo possível, o contato com as substâncias desencadeadoras de sua alergia. http://www.suapesquisa.com/ecologiasaude/rinite_alergica.htm SINUSITE Sinusite é uma inflamação do revestimento interno do sinus. Os sinus ver foto são os espaços entre os ossos da face por onde o ar e o muco passam. Quando você tem sinusite, as mucosas do nariz, seios nasais e garganta (vias respiratórias superiores) ficam inchadas. Esse inchaço bloqueia as aberturas dos sinus e impede a drenagem normal do muco . Há 2 tipos de sinusite: Sinusite aguda - geralmente dura menos de 8 semanas ou ocorre menos de 4 vezes por ano. Cada episódio com uma duração de 10 dias. Sinusite crônica - dura mais de 8 semanas ou ocorre mais de 4 vezes por ano. Cada episódio com uma duração de de 20 dias. Sinusite Causas Sinusite aguda pode ser causada por: Vírus - a maioria dos casos de sinusite aguda são causadas pelo vírus do resfriado comum. Bactéria - causa infecções que duram mais de 10 dias. Fungos - afeta o sistema imune e agrava o problema. Medicamentos - o efeito colateral de certos medicamentos pode afetar a mucosa. Sinusite crônica pode ser causada por: Desvio de septo nasal - um septo torto pode bloquear as passagens do sinus. Asma - pessoas que sofrem de asma são mais propensas a sinusite. Temperatura e umidade. quando a temperatura e a umidade são extremas, ou quando elas mudam rapidamente, os sinus podem ficar irritados. Qualidade do ar - Poluição, fumaça e poeira podem afetar a função dos sinos. Sinusite Sintomas Os sintomas da sinusite variam de pessoa para pessoa. A sinusite aguda geralmente é dolorosa, enquanto a sinusite crônica é mais desconfortável do que dolorosa. Os sintomas mais comuns são: Nariz entupido ou escorrendo. Dor de cabeça. Febre. Tosse e espirro Coceira nos olhos e nariz. Dor nos olhos. Dor na face. Sinusite Tratamento Os principais objetivos no tratamento da sinusite são reduzir o inchaço nas fossas nasais , eliminar a infecção, promover a drenagem dos sinus, e mantê-los desobistruidos. Descongestionantes ajudam a reduzir a obstrução das vias aéreas e são importantes no tratamento inicial para aliviar os sintomas. Medicamentos para dor e febre são recomendados no tratamento de sinusite causada por vírus. Sinusite aguda causada por bactérias geralmente é tratada com antibióticos. http://www.medsaude.com/sinusite.html PNEUMONIA Pneumonia Pneumonia é uma inflamação pulmonar. Pode ser causada por vários organismos e também por inalação acidental de um líquido ou produtos químicos. É uma doença comum que afeta pessoas de todas as idades, sendo a principal causa de morte entre idosos e doentes terminais. Pneumonia pode ser leve, grave ou até mesmo mortal. A gravidade depende do tipo de organismo que causa a pneumonia, assim como a sua idade e condição de saúde. Pneumonia Causas Pneumonia pode ser causada por bactérias, vírus, fungos ou parasitas. A causa mais comum de pneumonia bacteriana é o Streptococcus pneumoniae. Outro causa menos comum é o Micoplasma pneumoniae, um minúsculo organismo que normalmente produz sinais e sintomas mais leves que outros tipos de pneumonia. Vírus, como o influenza A (o vírus da gripe) pode causar pneumonia. Em pessoas com comprometimento do sistema imune, pneumonia pode ser causada por outros organismos, incluindo alguns tipos de fungos, como Pneumocystis jiroveci . Esse fungo frequentemente causa pneumonia em pessoas que têm AIDS. Pneumonia Sintomas Os sintomas da pneumonia causados pelo vírus são os mesmos que os sintomas causados pelas bactérias. A difernça é que eles podem surgir de forma lenta e muitas vezes não são tão óbvios nem tão severos. Pneumonia, muitas vezes imita a gripe, começando com uma tosse e febre. Outros sintomas incluem: Falta de ar. Transpiração. Dores musculares. Dor de cabeça . Dor no peito. Calafrios . Fadiga ou fraqueza. Náuseas e vômitos. Pneumonia Tratamento. Tratamentos da pneumonia dependem da gravidade dos seus sintomas e do tipo de pneumonia que você tem. Se a pneumonia é causada por bactérias, seu médico vai lhe receitar antibióticos. Não pare de tomá-los só porque se sente melhor. Interromper a medicação muito cedo pode fazer a pneumonia retornar. Pneumonia causada por um vírus geralmente não é tratada com antibióticos. Tratamento em casa, como descansar e cuidar da sua tosse, geralmente é tudo que é feito. Se a pneumonia é causada por um fungo, provavelmente você vai ser tratado com medicamentos antifúngicos. Pneumonias Micoplasma são tratadas com antibióticos. http://www.medsaude.com/pneumonia.html O que é a Pneumonia? A pneumonia é a inflamação dos pulmões, mas especificamente dos alvéolos, local onde ocorrem às trocas gasosas, devido à infecção causada por bactérias, vírus, fungos e outros agentes infecciosos ou por substâncias químicas. Na pneumonia os alvéolos se enchem de pus, muco e outros líquidos, o que impede o seu funcionamento adequado. O oxigênio pode não alcançar o sangue, e se existe oxigênio insuficiente no sangue, as células do corpo não funcionam adequadamente. Por esse motivo, e pelo risco da infecção se espalhar pelo corpo, a pneumonia pode ser fatal. Quais são os sintomas da pneumonia? Em muitos casos a pneumonia ocorre depois de um resfriado ou gripe. Os sintomas podem se iniciar lentamente ou serem súbitos. Os principais sintomas são: Febre e suor intenso Calafrios e tremores Falta de apetite Dor no peito que piora com a respiração, em crianças maiores Tosse com catarro esverdeado, marrom, ou com raias de sangue. Respiração ofegante, gemência e prostração Aceleração do pulso Em casos graves, os lábios e unhas podem ficar roxos por falta de oxigênio no sangue e pode haver confusão mental. Em crianças muito pequenas ou já com outras doenças de base, a pneumonia pode ocorre sem a presença dos sinais clássicos, o que muitas vezes dificulta o diagnóstico. O que causa a pneumonia? A pneumonia bacteriana é a mais freqüente, ocorrendo em aproximadamente 50% dos casos. A causa mais comum de pneumonia bacteriana em adultos é uma bactéria chamada Pneumococo. As bactérias estão presentes na cavidade oral de algumas pessoas normais. Quando as defesas do organismo enfraquecem, elas podem ser aspiradas para os pulmões e causar a pneumonia. As pneumonias virais podem ser causadas por muitos tipos diferentes de vírus, incluindo o vírus da gripe. Ocorrem mais comumente no outono e no inverno. As pneumonias virais podem ser complicadas por pneumonias bacterianas. As crianças com doença cardíacas ou pulmonares crônicas podem ter pneumonias graves pelo vírus da gripe. Outros microorganismos causadores da pneumonia são o Mycoplasma (segunda causa mais freqüente de pneumonia), Chlamydia (relativamente freqüente), e Legionella (incomum, mas causa muitos casos de pneumonia grave). Esses agentes, assim como os vírus, podem ser contagiosos, acometendo várias pessoas que convivem em um mesmo ambiente. Pessoas com uma diminuição do sistema de defesa do organismo, como os portadores de HIV e pacientes com câncer em tratamento com quimioterapia, podem ter pneumonia por agentes infecciosos incomuns. O Pneumocystis carinii é um fungo que comumente causa pneumonia em pessoas com AIDS. Quais são as complicações da pneumonia? As conseqüências de uma pneumonia dependem muito da idade da pessoa acometida, do tipo de pneumonia e do estado geral de saúde anterior à pneumonia. As pessoas com doença cardíaca ou pulmonar prévias têm mais risco de complicações. A complicação mais comum da pneumonia é o derrame pleural. Os pulmões são revestidos por duas membranas, as pleuras. O derrame pleural é o acúmulo de líquido entre essas membranas. Algumas vezes esse líquido pode se transformar em pus, que deverá ser drenado para o controle da infecção. A bacteremia é uma complicação bastante grave da pneumonia, ocorre quando as bactérias alcançam o sangue, podendo se espalhar por todo o corpo, apresentando risco de vida. Bebês apresentam com frequencia esta quadro, quando a pneumonia não é tratada a tempo. Como é feito o tratamento? Quanto mais rápido a pneumonia for diagnosticada, maior é a chance de cura. A maior parte das pneumonias é tratada com o uso de antibióticos, entretanto, não existe tratamento efetivo para as pneumonias virais. Após o uso de um antibiótico adequado, espera-se que ocorra melhora dos sintomas após 48 a 72 horas. A criança deve fazer um controle ambulatorial, no segundo dia de antibióticos, para que seja avaliada sua melhora. Rx são feitos no momento do diagnostico, mas se a evolução for boa, não é necessário um Rx de controle, evitando-se assim a irradiação da criança, baseando-se o médico na evolução clinica, melhora da febre, melhora do apetite e diminuição da prostração. A maioria das pneumonias em pacientes previamente saudáveis pode ser tratada em casa. Nos casos mais graves, entretanto, é necessária a hospitalização para receber antibiótico venoso e oxigênio. È muito importante que o paciente beba muito líquido, que evita a desidratação e ajuda na expectoração. Prevenção A pneumonia pode ser uma complicação de uma gripe, assim a vacina da gripe é uma boa forma de prevenção da pneumonia. Está disponível também a vacina contra o pneumococo, o principal agente causador da pneumonia. Ela está indicada para pessoas com maior risco de adquirir a doença e de ter suas complicações: pessoas com doenças crônicas pulmonares, cardíacas, renais, diabéticas, residentes de asilos e pessoas com 65 anos ou mais. Como a pneumonia freqüentemente ocorre após um resfriado ou gripe comuns, deve-se estar atento ao prolongamento dos sintomas por mais de uma semana a dez dias, e procurar um médico sempre que estiverem presentes os sintomas da pneumonia. http://boasaude.uol.com.br/lib/ShowDoc.cfm?LibDocID=3358&ReturnCatID=1766 BRONCOPNEUMONIA Broncopneumonia: Broncopneumonia é uma infecção que inicia nos brônquios e bronquíolos, comprometendo os alvéolos, podendo ser uma infecção bacteriana ou viral, os agentes mais comuns estafilococo, pneumococo e hemófilo. A broncopneumonia tem uma reação inflamatória purulenta, inespecífica, um tecido alveolar frouxo, que oferece pouca resistência ao acúmulo de grande quantidade de exsudato, proporcionando assim vias livres de disseminação. A consolidação lobular pode ter distribuição focal por todo o lobo, mas é mais comum ser multibolar e, frequentemente, bilateral e basal, por causa da tendência das secreções de se acumularem por gravidade nos lobos inferiores. A broncopneumonia, particularmente na infância, pode permanecer no interstício, isto é, nos septos alveolares, provocando uma alteração inflamatória limitada às paredes alveolares, com pouca exsudação nos espaços aéreos. A e.coli é o principal agente para este padrão de reação na infância; já nos adultos os adultos os agentes mais comuns são os estreptococos do grupo B-hemolítico. Microscopicamente - Exsudato purulento na luz dos alvéolos e bronquíolos, associado à destruição da parede desses componentes e edema de grau variado. Pode ocorrer formação de abscessos; Complicações - Extensão a pleura (pleurite) ou ao pericárdio (pericardite) e disseminação à distância; Broncopneumonia por aspiração: provocada pela inalação de restos alimentares e/ou secreções digestivas. Mais frequente em lactentes, crianças, idosos, doentes mentais, pessoas anestesiadas, portadores de doenças neurológicas ou com fístula esôfago-traqueal.   Sintomas: Dispnéia; Taquicardia; Dores no corpo; Febre alta; Sudorese; Tosse produtiva e Expectoração. Como se preveni da Broncopneumonia   Manter um estilo de vida saudável é a melhor maneira de se prevenir. Isso inclui tomar vacina contra a gripe anualmente, pois a gripe é um precursor comum dessa doença, assim como não fumar, fazer uma dieta saudável, exercitar-se e repousar. Esses bons hábitos preservam o sistema imunológico e impedem que o resfriado ou a gripe se transforme em algo muito mais grave.   Risco para contrair a Broncopneumonia   Pessoas com problemas no sistema imunológico têm um risco maior de contrair, o que inclui crianças com menos de 2 anos, pessoas com mais de 65 anos e pessoas com problemas de saúde crônicos, como doença pulmonar ou cardíaca, anemia falciforme e diabetes. As pessoas que lutam contra o câncer ou a AIDS também correm risco. Pessoas hospitalizadas, especialmente na unidade de tratamento intensivo e/ou que estejam usando respirador e as que vivem em casas de repouso são mais suscetíveis a desenvolver essa doença. Como se desenvolve a Broncopneumonia   A doença se desenvolve quando a imunidade da pessoa está baixa. A pessoa inala um microorganismo, através da respiração, e este chega até aos pulmões, onde causa a doença; Outra maneira frequente é quando bactérias, que normalmente vivem na boca, se proliferam e acabam sendo aspiradas para um local do pulmão.   Que impacto teve a doença sobre a vida do paciente: A mãe referiu que mudou - se de sua casa logo que apareceu a doença na primeira internação do filho com dois meses, a sua casa não tinha acabamento e produzia muito pó, piorando a saúde da criança. Refere que passa o dia inteiro limpando a casa por causa da sensibilidade do filho. http://www.webartigos.com/articles/18903/1/Estudo-de-Caso-Broncopneumonia/pagina1.html Medicamentos.   Budesonida é um gricocorticosteróide com grande efeito antiinflamatório local. Indicado para controle de inflamação das vias respiratória. Reações adversas: irritação de garganta, tosse, insônia, boca seca, dor abdominal, cefaléia, taquicardia, agitação e náusea.   Acetilcisteina é um medicamento expectorante indicado para o tratamento de infecções respiratórias caracterizadas por hipersecreção densa e viscosa. Reações adversas: o seu uso sistêmico pode determinar a ocorrência de epigastralgia, o produto provoca o aumento de fluidez do muco gástrico protetor.   Fenoterol é um broncodilatador, que apresenta elevada eficácia no tratamento de infecções respiratórias, possui efeitos locais na vias respiratórias. Reações adversas: leves tremores dos músculos esqueléticos e nervosismo; menos freqüentes são taquicardia, inquietação, vertigens, palpitações, fadiga, cefaléia (principalmente em pacientes hipersensíveis), sudorese, secura da boca e transtornos ventriculares do ritmo cardíaco. DPOC A DPOC é uma doença pulmonar, geralmente progressiva, que se caracteriza pela presença de sintomas respiratórios crônicos (tosse, produção de catarro e falta de ar), que surge, geralmente, após os 40 anos, em pacientes que fumaram por um longo período. O termo DPOC engloba o enfisema pulmonar e a bronquite crônica. A principal causa da DPOC é o tabagismo. A doença também pode ser provocada pela inalação persistente da fumaça gerada pela queima da lenha, utilizada em fogões domiciliares. Uma causa rara é a deficiência congênita de uma proteína denominada alfa-1 antitripsina, que normalmente esta presente nos pulmões. A DPOC se desenvolve após a exposição prolongada dos brônquios (condutos que levam o ar para dentro dos pulmões) às substâncias tóxicas contidas na fumaça inalada do cigarro. Como conseqüência dessa exposição ocorrem: a) inflamação brônquica, caracterizada pelo edema (inchaço) da parede brônquica e aumento da produção de muco (catarro) por parte de glândulas aí localizadas; A bronquite crônica corresponde à inflamação brônquica existente na DPOC, embora muitas vezes o termo bronquite crônica seja usado para rotular a doença do paciente com DPOC, principalmente nas formas em que há predomínio de tosse e produção de catarro. Na realidade a bronquite crônica como vimos é um dos componentes da DPOC. A inflamação brônquica provoca a redução do calibre dos brônquios (estruturas responsáveis por levar o ar até os alvéolos) gerando dificuldade na condução do ar, trazendo como primeira conseqüência dificuldade respiratória, representada por cansaço mais fácil na atividade física. Associadamente ocorre aumento das estruturas produtoras de muco levando à tosse diária com catarro. O enfisema pulmonar corresponde à destruição alveolar existente na DPOC. Os alvéolos são as estruturas pulmonares responsáveis pela oxigenação do sangue e eliminação do gás carbônico. O termo enfisema pulmonar é também, muitas vezes, utilizado para rotular a doença do paciente com DPOC, principalmente nas formas em que há predomínio de falta de ar. Freqüentemente, rotula-se a DPOC em fase mais avançada como enfisema e mais leve como bronquite crônica. A destruição dos alvéolos prejudica as trocas gasosas (absorção do oxigênio e eliminação do gás carbônico), trazendo como conseqüências esforço respiratório aumentado ao exercício e hipoxemia, ou seja, baixa de oxigênio no sangue, e eventualmente hipercapnia, ou seja, elevação do gás carbônico sanguíneo. Todo fumante desenvolve DPOC? Não, geralmente 15% a 20% dos fumantes irão desenvolver a doença. Os fatores relacionados ao desenvolvimento da doença incluem, além da predisposição genética, a quantidade, a duração e o tipo de tabagismo. Os indivíduos que iniciaram o hábito de fumar com idade mais precoce, que fumaram por tempo mais prolongado e maior quantidade (média de um maço por dia durante 20 anos, ou correspondente) têm maior possibilidade de ter a doença. O tabagismo de cigarro é mais prejudicial do que o de charuto e cachimbo, e dentro do cigarro o cigarro de palha é o que mais predispäe à DPOC. Asma é diferente de DPOC? Sim, a asma e a DPOC são doenças distintas, embora ambas sejam doenças pulmonares crônicas, acompanhadas de inflamação dos brônquios, apresentando sintomas semelhantes. A asma, geralmente, surge na infância ou adolescência, não tem como causa o tabagismo e suas alterações inflamatórias são reversíveis com o tratamento. Porém, existem indivíduos que apresentam um misto das duas doenças, o que torna a sua distinção, às vezes, bastante difícil para o médico. Os sintomas da DPOC aparecem de maneira lenta e progressiva, sendo comum o paciente dar atenção à doença somente quando essa se encontra em estágio avançado. A tosse é o sintoma mais comum da DPOC, geralmente se apresenta com produção de catarro, cuja expectoração é mais intensa pela manhã ("pigarro do cigarro") e pior durante as infecções respiratórias (gripe). A duração da tosse é crônica (meses a anos), podendo ser diária ou intermitente. O doente, às vezes, procura um médico, se queixando de uma "gripe" que não se curou. O paciente também pode ter falta de ar, que inicialmente surge com os grandes esforços físicos ou quando de infecções respiratórias, piorando progressivamente ao longo do tempo. Os indivíduos sedentários podem perceber a falta de ar somente quando essa for mais intensa, afetando as atividades do cotidiano. É comum o paciente apresentar chiado, acompanhando a falta de ar, ou durante os quadros gripais. A DPOC ' uma doença com evolução progressiva, ou seja, com o passar do tempo os sintomas tornam-se piores. A velocidade de progressão ' variável de indivíduo para indivíduo. Alguns pacientes passam por períodos (meses a anos) em que os sintomas (tosse, produção de catarro, falta de ar), bem como a sua intensidade, permanecem os mesmos, nesse caso podemos afirmar que a DPOC está em uma fase de estabilidade. http://www.dpoc.org.br/ DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA O que é? A doença pulmonar obstrutiva crônica é uma doença crônica dos pulmões que diminui a capacidade para a respiração. A maioria das pessoas com esta doença apresentam tanto as características da bronquite crônica quanto as do enfisema pulmonar. Nestes casos, chamamos a doença de DPOC. Quando usamos o termo DPOC de forma genérica, estamos nos referindo a todas as doenças pulmonares obstrutivas crônicas mais comuns: bronquite crônica, enfisema pulmonar, asma brônquica e bronquiectasias. No entanto, na maioria das vezes, ao falarmos em DPOC propriamente dito, nos referimos à bronquite crônica e ao enfisema pulmonar. A bronquite crônica está presente quando uma pessoa tem tosse produtiva (com catarro) na maioria dos dias, por pelo menos três meses ao ano, em dois anos consecutivos. Mas outras causas para tosse crônica, como infecções respiratórias e tumores, tem que ser excluídas para que o diagnóstico de bronquite crônica seja firmado. O enfisema pulmonar está presente quando muitos alvéolos nos pulmões estão destruídos e os restantes ficam com o seu funcionamento alterado. Os pulmões são compostos por incontáveis alvéolos, que são diminutos sacos de ar, onde entra o oxigênio e sai o gás carbônico. Na DPOC há uma obstrução ao fluxo de ar, que ocorre, na maioria dos casos, devido ao tabagismo de longa data. Esta limitação no fluxo de ar não é completamente reversível e, geralmente, vai progredindo com o passar dos anos. Como se desenvolve? O DPOC se desenvolve após vários anos de tabagismo ou exposição à poeira (em torno de 30 anos), levando à danos em todas as vias respiratórias, incluindo os pulmões. Estes danos podem ser permanentes. O fumo contém irritantes que inflamam as vias respiratórias e causam alterações que podem levar à doença obstrutiva crônica. O que se sente? Os sintomas típicos de DPOC são: tosse, produção de catarro e encurtamento da respiração. Algumas pessoas desenvolvem uma limitação gradual aos exercícios, mas a tosse somente aparece eventualmente. Outras, costumam ter tosse com expectoração (catarro) durante o dia, principalmente pela manhã, e tem maior facilidade de contrair infecções respiratórias. Neste caso, a tosse piora, o escarro (catarro) torna-se esverdeado ou amarelado, e a falta de ar poderá piorar, surgindo, às vezes, chiado no peito (sibilância). À medida que os anos passam e a pessoa segue fumando, a falta de ar vai evoluindo. Pode começar a aparecer com atividades mínimas, como se vestir ou se pentear, por exemplo. Algumas pessoas com DPOC grave poderão apresentar uma fraqueza no funcionamento do coração, com o aparecimento de inchaço nos pés e nas pernas. Como o médico faz o diagnóstico? O médico faz o diagnóstico baseado nas alterações identificadas no exame físico, aliado às alterações referidas pelo paciente e sua longa exposição ao fumo. O médico poderá, ainda, solicitar exames de imagem ou de função pulmonar, além de exames de sangue. Todos estes exames complementares irão corroborar o diagnóstico de DPOC. Os exames de imagem, como a radiografia ou a tomografia computadorizada do tórax mostrarão alterações características da doença. A espirometria, que é um exame que demonstra como está a função pulmonar, usualmente demonstra a diminuição dos fluxos aéreos. Neste exame, a pessoa puxa o ar fundo e assopra num aparelho que medirá os fluxos e volumes pulmonares. Outro exame importante é a gasometria arterial, em que é retirado sangue de uma artéria do paciente e nele é medida a quantidade de oxigênio. Nas pessoas com DPOC, a oxigenação está freqüentemente diminuída. Como se trata? A primeira coisa a fazer é parar de fumar. Nas pessoas com muita dificuldade para abandonar o fumo, podem ser utilizadas medicações que diminuem os sintomas causados pela abstinência deste. Os broncodilatadores são medicamentos muito importantes no tratamento. Podem ser utilizados de várias formas: através de nebulizadores, nebulímetros (sprays ou "bombinhas"), turbohaler ( um tipo de "bombinha" que se inala um pó seco ), rotadisks (uma "bombinha" com formato de disco que se inala um pó seco), comprimidos, xaropes ou cápsulas de inalar. Os médicos costumam indicar estes medicamentos através de nebulímetros, turbohaler, cápsulas inalatórias ou nebulizadores, por terem efeito mais rápido e eficaz, além de contabilizarem menos efeitos colaterais. Contudo, os medicamentos corticosteróides também podem ser úteis no tratamento de alguns pacientes com DPOC. O uso de oxigênio domiciliar também poderá ser necessário no tratamento da pessoa com DPOC, melhorando a qualidade e prolongando a vida do doente. Além disso, a reabilitação pulmonar através de orientações e exercícios também poderá ser indicada pelo médico com o intuito de diminuir os sintomas da doença, a incapacidade e as limitações do indivíduo, tornando o seu dia-a-dia mais fácil. Devemos lembrar a importância da vacinação contra a gripe (anual) e pneumonia, que, geralmente, é feita uma única vez. Como se previne? Evitar o fumo é a única forma de prevenção da doença. A terapia de reposição de nicotina ou o uso de uma medicação chamada bupropiona poderá auxiliar neste sentido. http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?157