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Organização De Estaleiro

Plano e organização de estaleiro

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Organização e Gestão de Obras 2013/2014 Trabalho Prático nº 2 Docente: João Leal Alunos : Jeniffer Barreto nº 34143 Jorge Gomes nº 34365 Melisandra Gonçalves nº 34694 Silvia Duarte nº 37975 1 Índice Introdução ................................................................................................................................ 3 Organização e Instalação do Estaleiro ....................................................................................... 4 Instalações e Funcionários .................................................................................................... 4 Equipamentos ....................................................................................................................... 5 Plano de Estaleiro ..................................................................................................................... 7 Orçamento ............................................................................................................................... 8 Ficha de Segurança ................................................................................................................... 9 Conclusão ............................................................................................................................... 12 Anexos .................................................................................................................................... 13 2 Introdução Este presente trabalho consiste na elaboração de um plano de estaleiro de uma obra , entende-se por plano de estaleiro os locais onde se efetuam trabalhos de construção propiamente ditos, bem como os locais onde se desenvolvem atividades de apoio diretos àqueles. A obra está localizada em Lisboa, em que a fase de demolição e de contenção periférica já se encontra concluída. Assim, o plano de estaleiro é desenvolvido tendo em conta a fase de trabalhos das fundações da supraestrutura bem como os acabamentos. Para tal apresentamos os vários equipamentos e instalações necessárias para o apoio de execução e gestão dos vários trabalhos a realizar em obra. Estimou-se os custos de estaleiro, onde apresentamos um orçamento que inclui o custo de equipamentos, de pessoal e de manutenção. Neste trabalho também abordamos a ficha de segurança relativamente à execução do revestimento da cobertura da presente obra. 3 Organização e Instalação do Estaleiro Para gestão e organização do estaleiro foi considerado diversos fatores que condicionam o bom funcionamento da obra tais como: O fato de estar num meio urbano rodeado por prédios condiona-nos o horario de funcionamento para o horario legislativo (das 8:00h as 17:00h). A atenção que devemos ter em tentar minimizar as alterações no transito e se possível não utilizar as vias, que foi como procedemos, utilizando apenas os passeios. Ter em conta que quanto mais tempo fizermos uso do passeio e quanto maior for a area ocupada do mesmo, maior será o custo. Instalações e Funcionários O nosso trabalho consta em duas fases : de fundações e estruturas e a de acabamento, dessa forma organizamos o estaleiro de duas formas adequando a cada fase. Sendo porém o organograma da obra o mesmo nas duas fases: Ilustração 1-Organograma O número de pessoas em obra é de 31 na primeira fase ede 100 na segunda, de acordo com o Decreto de Lei Decreto n.º 46427 deveríamos ter em obra : 1.º Lavatórios com uma torneira ou uma bica por cada 5 ocupantes; 2.º Um chuveiro por cada 20 ocupantes; 3.º Um urinol por cada 25 ocupantes; 4.º Uma retrete por cada 15 ocupantes; 4 1ª Fase     7 Lavatórios 2 Chuveiros 2 Urinóis 2 Retretes     2ª Fase 20 Lavatórios 5 Chuveiros 4 Urinóis 7 Retretes Porém devido ao espaço disponível e a dimensão da obra não é viavel por em obra todos estes equipamentos, de forma que optamos por colocar um contentor com 2 retretes, 3 lavatórios, 2 urinóis e 2 chuveiros(C-4.7) e duas casas de banho individuais (C-0.3) pela obra na primeira fase e acrescentar mais um contentor com 4 chuveiros, 2 retretes,2 urinóis e 4 lavatórios( C-6.7). (Anexo A- Contentores) De acordo com o artigo 30 do mesmo decreto devemos ter em obra, sempre que se justifique, um espaço onde os trabalhadores possam preparar e tomar suas refeições. Dessa forma, colocamos um contentor do tipo C-10.8 na primeira fase e acrescentamos um do tipo C-10.1 na segunda fase (Anexo A- Contentores). Os escritórios dos técnicos e oficiais foram organizados da seguinte maneira: Estarão sobrepostos dois contentores ( C-6.6 Anexo A) com duas salas no contentor 1 onde poderá se acomodar o Diretor de Obra e uma sala para técnicos não permanentes na obra e no outro contentor o Encarregado de Obra e uma sala para reuniões. Para a Ferramentaria foi utilizado o contentor C-4. Devido a dimensão da obra não é justificavel o incremento de outras instalações tais como, dormitórios, portaria etc. Equipamentos Para a obra em causa será necessário os seguintes equipamentos:  Grua A grua selecionada é cravada no solo, sem escoras, e a sua lança tem 35m de comprimento. 5  Guincho Equipamento de elevação de cargas leves, permite atenuar a utilização da grua.  Betoneira Betoneira com capacidade de 250Lts.  Silo de argamassa Silos são equipamento de armazenagem, são utilizados quando o consumo de argamassa é elevado. 6 Plano de Estaleiro A primeira coisa feita foi a definição dos limites da obra e a colocação da vedação com rercurso a tapumes com a devida proteção para os peões. Para melhor gerir o espaço tivemos em conta as dimensões disponíveis e as dimensões necessárias para cada tarefa. Por exemplo, para o armazém de ferro e o local de preparação das cofragens não dava jeito nenhum estar dentro de obra, uma vez que teria de estar a mudar de piso para piso com materiais muito pesado como é o caso do aço e até mesmo para o transporte dentro de obra, uma vez que são disponibilizados em molhos de toneladas. Assim sendo, optamos por coloca-los no passeio, onde a grua terá facil acesso para transportar o material por toda a obra. No caso da grua, tivemos a estudar o local onde esta tivesse maior alcance na obra com o menor braço possível, tendo assim um maior rendimento . Para os contentores de escritórios optamos por coloca-los próximo da entrada da obra, uma vez que as pessoas que desfrutarão do mesmo estarão menos tempo na obra e disponibilizarão assim mais facilmente de estacionamento para seus veículos pessoais. Os demais contentores colocamos ao fundo, como se fosse uma zona própria para os funcionários da obra, estando próximos uns dos outros. De forma a aproveitar o espaço disponível, foram colocados contentores sobrepostos, a formar dois pisos. O portão de Emergência foi colocado no lado oposto da obra, de maneira a haver dois caminhos possíveis e a encurtar a distância entre os diversos pontos da obra a saída. Os postos com equipamentos de emergência estão devidamente sinalizados e posicionados em locais estratégios, nomeadamente nos dois opostos da obra. O silo e betoneira foram posicionados de forma a ajustar com o restante da obra. 7 Orçamento Os custos de estaleiro para a construção de edifícios correntes, incluem as despesas relacionadas com o apoio à produção e a gestão de uma obra, que não são imputáveis diretamente a atividades ou tarefas específicas, contudo permitem a concretização da obra com um nível de qualidade e segurança elevado. O custo de um estaleiro decompõe-se da seguinte forma: Mão-de-obra:  Pessoal técnico e administrativo (diretor de Produção, diretor de Obra, encarregado Geral, técnico, responsável pela implementação do SGS,HST/A, técnico da qualidade, técnico de prevenção/ambiente, técnico planeamento, desenhador, preparador/medidor, topógrafo, ajudante de Topógrafo)   Pessoal de apoio (apontador, ferramenteiro, guarda, cargas/descargas, limpeza das instalações) Pessoal responsável pela produção (arvorado, gruista, manobrador) Equipamento: (grua Torre (35 m), betoneira basculante, guincho, silos de argamassa, maquina de roços, martelo elétrico, vazadouro, projetores para iluminação, ferramentas, escadas, vedação e portas)  A escolha da grua é condicionada pelo raio de ação da grua e pelas dimensões dos edifícios vizinhos (a grua deve ser dimensionada e implementada de modo a movimentar-se livremente e o seu raio de ação abranger todas as áreas onde existe necessidade de levantamento de materiais ou equipamento) Instalações: (escritório, balneários, Instalação sanitária, refeitório) Despesas Diversas: (eletricidade, agua, comunicações, material de escritório, gasóleo) As quantidades associadas a um estaleiro, sejam recursos humanos, sejam materiais, sejam equipamentos foram obtidos através do plano de trabalho e planta de estaleiro. Em anexo encontra-se a folha de cálculo do custo de estaleiro, onde pode-se observar os valores unitários de arrendamento utilizados. 8 Ficha de Segurança FS 1 – EXECUÇÃO DO REVESTIMENTO DA COBERTURA EXECUÇÃO DO REVESTIMENTO DA COBERTURA INCLINADA CARACTERIZAÇÃO Engloba todas as atividades de montagem dos painéis sistema agrafado da cobertura. RISCOS MAIS FREQUENTES • Quedas em altura; • Quedas ao mesmo nível; • Queda de objetos por desabamento ou desmoronamento; • Queda de objetos em manipulação; • Queda de objetos desprendidos; • Marcha sobre objetos; • Choque contra objetos imóveis; • Choque ou pancadas por objetos móveis; • Pancadas e cortes por objetos ou ferramentas; • Projeção de fragmentos ou partículas; • Entaladela ou esmagamento por/ou entre objetos; • Sobre-esforços ou posturas inadequadas; MEDIDAS DE PREVENÇÃO • Antes de iniciados os trabalhos, deve ser feita uma avaliação prévia da sequência de montagem dos painéis. Este trabalho deve ser executado com muito cuidado e recorrendo a um sistema de linha de vida com proteção no perímetro da laje com guarda corpos, os quais devem ter rodapé; • Antes de iniciar os trabalhos deve planear toda a intervenção tendo em conta os seguintes requisitos: _ Tipo de painel; _ Grau de inclinação da cobertura; _ Materiais e equipamentos necessários à execução do trabalho; _ Definição de trajetos, tendo por objetivo deslocamentos racionais sobre a cobertura; _ Delimitação e sinalização das áreas previstas para içar materiais, bem como de outras áreas suscetíveis de serem afetadas; _ Condições climatéricas expectáveis; _ Necessidade de montar proteções coletivas; _ Definição dos locais de instalação da linha de vida para amarração do arnês anti-queda; _ Controlo médico e qualificação técnica dos trabalhadores; Antes de iniciar os trabalhos deve proteger todo o perímetro da cobertura e outras aberturas eventualmente existentes com guarda-corpos (ou redes). Se tal não for possível, todos os trabalhadores devem usar arnês com pára-quedas auto-retráctil amarrados a um elemento de construção que ofereça resistência suficiente. Se os andaimes de construção estiverem montados, poderão ser acrescentados para subirem um metro acima da cota da cobertura (se envolverem todo o perímetro); 9 • Deve ser instalada uma escada de acesso adequada (principalmente em resistência e largura), exercendo-se vigilância constante sobre a mesma. No início deve colocar um sinal de proibido a acesso a pessoal não autorizado; • Deve ser instalada redes anti queda (inclinadas a 45°) como complemento às outras medidas de proteção; • Os entulhos devem ser descidos em calhas devidamente vedadas e com troços nunca superiores à altura de dois pisos. A saída inferior de cada calha deve ter uma comporta para fazer parar o material. Deve ser rigorosamente proibido que os trabalhadores retirem material das calhas usando as mãos. Deve ser vedado e sinalizado todo o perímetro da área de descida dos entulhos; • A zona de trabalhos deve-se manter limpa de detritos e lixo (plásticos, cartões e restos de embalagens). Para tal, deve ser limpa diariamente; • Os acessos devem manter-se permanentemente desobstruídos e limpos de entulhos; • Não devem ser executados trabalhos em coberturas com linhas eléctricas aéreas a menos de 5 m. Nesses casos deve solicitar ao concessionário o corte de energia ou a proteção das linhas; EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL •Botas; •Capacete; •Óculos de proteção; •Luvas; •Arnês. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA •Linha de vida; •Redes; •Guarda corpos. EXECUÇÃO DO REVESTIMENTO DA COBERTURA PLANA CARACTERIZAÇÃO Engloba todas as actividades inerentes à aplicação das placas de grisol. RISCOS MAIS FREQUENTES • Quedas ao mesmo nível; • Queda de objetos em manipulação; • Marcha sobre objetos; • Choque contra objetos imóveis; • Choque ou pancadas por objetos móveis; • Pancadas e cortes por objetos ou ferramentas; • Projeção de fragmentos ou partículas; • Entaladela ou esmagamento por/ou entre objetos; • Sobre-esforços ou posturas inadequadas; MEDIDAS DE PREVENÇÃO • Antes de iniciar os trabalhos deve planear toda a intervenção tendo em conta os seguintes requisitos: 10 -Materiais e equipamentos necessários à execução do trabalho; • Os entulhos devem ser descidos removidos do local, devidamente acondicionados e a frente de trabalho deve estar sempre limpa. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL •Botas; •Capacete; •Óculos de proteção; •Luvas. 11 Conclusão Face a definição de plano de estaleiro, estimamos o custo do mesmo, tendo em conta os custos de mão-de-obra afeta a obra, equipamento de apoio a obra e custo de montagem, desmontagem e manutenção do estaleiro, cujo valor nos parece razoável face ao volume de trabalhos apresentados e a duração da obra. Na elaboração do layout do estaleiro a principal dificuldade foi no espaço disponível para implementar todas as instalações necessárias ao adequado funcionamento do estaleiro que reunisse as condições de segurança, saúde e higiene deste, esta foi contornada com a solução de sobreposição de contentores, solução que nos pareceu mais adequada face a falta de espaço. Outra condicionante é o facto de a obra se situar em meio urbano o que restringe o horário de trabalho e cuidados redobrados em relação a entrada de estranhos em obra. Assim na nossa perspetiva conseguimos desenvolver um projeto de estaleiro que se adequa às necessidades da obra em causa. Também desenvolvemos ficha de segurança para atividade revestimentos da cobertura, fizemos uma avaliação dos riscos da atividade, propusemos soluções de proteção coletiva e individuais que no nosso entender nos parecem adequadas face ao risco envolvido. 12 Anexos Anexo A – Contentores 13 14 15 16