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ENGENHARIA - INSTITUTO POLITÉCNICO – UNA
Óptica Geométrica, Luz e Cores
Professor:Professor: . Daniel Neri
Alexandre Sasdelli, Artur Barbosa, Juliano Oliveira, Pedro Machado, Sandra
Almeida.
Resumo
Este artigo abordará os conceitos e aplicações no que se refere a
óptica geométrica, luz e cores, será demonstrado como ocorreu a evolução
dos estudos, e os modelos defendidos por famosos físicos. Entretanto serão
analisados contextos tragos para nossa realidade desde a origem das cores
até disfunções e correções visuais.
Temos que completar.
1. Introdução
Ao falarmos de ótica geométrica, luz e cores, não é difícil
associarmos esses temas com o nosso dia a dia, porém alguns conceitos
necessitam de um estudo aprofundado para sua correta compreensão, desta
maneira esse artigo propõe tal estudo a fim de esclarecer e agregar todo
conhecimento necessário.
Iniciamos com a definição de A óptica comoé um ramoa área da física
que estuda os conceitos de luz e os fenômenos luminosos, mais amplamente a
radiação eletromagnética. Dentro dos conceitos de óptica temos a óptica
geométrica que tem como base o estudo da trajetória da luz considerando
esta como um feixe, que permite a construção de imagens geométricas, este
possui um campo vasto com aplicações práticas dentre eles as fotografias,
microscópios, telescópios, o funcionamento do olho humano, dentre outros.
Outro conceito importante a ser ressaltado é a definição de luz
visível como a radiação eletromagnética perceptível ao olho humano, dando
assim origem ao sentido da visão. Com a visão podemos distinguir as
diversas cores que pode ser definida como a percepção da ação de um feixe
de fótons sobre células da retina, transmitindo assim informações para o
nosso sistema nervoso.
Modelos então foram defendidos por físicos famosos que deram origem ao
Modelo CuspuscularCorpuscular da Luz defendido por Newton e o Modelo
Ondulatório defendido por Huyghens, onde tais modelos definiram a luz em
diferentes pontos de vista, porém o mais adotado pelos cientistas foi o
modelo ondulatório defendido por Huyghens por se justificar na prática.
A óptica geométrica é um ramo da óptica que tem como base o estudo
da trajetória da luz considerando esta como um feixe, que permite a
construção de imagens geométricas.
Luz visível pode ser definida como uma radiação eletromagnética que
pode ser percebida pelo olho humano, dando origem ao sentido da visão.
A cor é uma percepção visual provocada pela ação de um feixe de
fótons sobre células de nossas retinas, que transmitem informações para o
sistema nervoso.
Durante a evolução dos estudos a respeito da luz houveram dois
principais modelos defendidos por físicos daquela época:
Modelo corpuscular da luz: O modelo defendido por Newton considerava que
a luz era constituída por um conjunto de partículas que se refletem
elasticamente sobre uma superfície.
Modelo ondulatório: Modelo defendido por Huyghens defendia que a luz era
uma onda que se explicava de forma bastante clara a reflexão e a refração
da luz.
2. História
Durante a evolução dos estudos a respeito da luz houveram dois principais
modelos defendidos por físicos daquela época:
Modelo corpuscular da luz: O modelo defendido por Isaac Newton em artigo
publicado em 1672 considerava que a luz era constituída por um conjunto
de partículas que se refletem elasticamente sobre uma superfície.
No início do século XIX, esse modelo aos poucos perdeu espaço devido
ao aperfeiçoamento da teoria ondulatória de Thomas Young e Augustin
Fresnel.
Modelo ondulatório da luz: Modelo defendido por Huyghens no século
XVIIdefendia defendia que a luz era uma onda que se explicava de forma
bastante clara a reflexão e a refração da luz.
Entretanto com testes realizados com os dois modelos os cientistas
optaram pela adoção do modelo ondulatório defendido por Huyghens devido
ao fato da teoria defendida por Newton não ser justificada na prática.
No século XIX, Thomas Young e Augustin Fresnel realizaram experiências
sobre interferência e difração demonstrando a existência de fenômenos
ópticos nos quais a teoria curpuscular da luz seriam inadequadas, sendo
este possível caso a luz se comportasse como um movimento ondulatório.
Fontes de Luz: São representados pelos corpos que emitem luz
própria, como o Sol, o filamento de uma lâmpada acesa, a chama
de uma vela ou uma barra de ferro incandescente.
3. Funcionalidade
1. 3.1 Luz e Cores
As cores dos matériasdas matérias podem ser definidas pelas médias de
frequência que suas moléculas refletem, sendo assim um objeto possuirá
exatamente a cor que este não absorver.
A cor pode ser relacionada com diferentes comprimentos de onda do
espectro eletromagnético, que podem ser vistas em uma faixa visível ao olho
humano. Abaixo a tabela de comprimento de onda e frequência.frequência.
Composição de Cores: Abaixo a tabela com as cores do espectro visível
Figura 1 - Composição de Cores
Cores Primárias: São as cores Vermelho, Verde e Azul. Juntando-se as três
cores formam-se a cor branca.
Cores Secundárias: São as As cores originadas da mistura em determinadas
proporções de duas cores primáriasprimárias da luz, misturadas em
determinadas proporções, originando emm outras cores, que se designam por
cores secundárias como: magenta, ciano e amarelo.
o
3. 3.2 Sistema RGB de Projeção
2.
Definição: O RGB é um sistema de cores aditivas formado por vermelho (Red),
verde (Green) e azul (Blue). Esse sistema chamado de aditivo de cores é
baseado em projeções de luz, como monitores e datashows [4].
Figura 2 - Sistema RGB
3. Sistema CMYK de Impressão
Definição: O CMYK é a abreviatura dos 4 canais de cores que formam o
sistema subtrativo e que são base para criar todas as outras variações de
cores: Cyan, Magenta, Yellow e Black*. Neste caso, ao invés de projeções
de luz (como no RGB), trabalha-se com cor-pigmento, ou seja, tinta.
Figura 3 - Sistema CMYK
4. Aplicações
4.1 Lentes:
As lentes são dispositivos muito comuns em nosso dia a dia,
utilizados para ampliar ou reduzir o tamanho dos objetos. Podem apresentar
diferentes formas, pois são aplicadas em instrumentos diversos, como nos
óculos e em máquinas fotográficas. São formadas por um meio transparente:
vidro ou plástico, por exemplo, e limitadas por faces curvas que, na
maioria das vezes, são esféricas. Podemos ter seis diferentes tipos de
lentes: biconvexa, bicôncava, plano-convexa, plano-côncava, côncavo-convexa
e convexo-côncava.
Nas lentes biconvexas, plano-convexas e côncavo-convexas, a luz
converge para um determinado ponto, assim sendo, essas lentes são
denominadas de lentes convergentes ou lentes de bordas finas. Nas outras
três lentes a luz diverge. Dessa forma, as lentes bicôncavas, plano-côncava
e convexo-côncava são chamadas de lentes divergentes ou lentes de bordas
grossas. Estas lentes têm larga aplicação na correção de problemas visuais,
tais como a hipermetropia, astigmatismo, presbiopia e a miopia.
4.2 Instrumentos Ópticos:
Lupa: É o instrumento óptico mais simples, conhecido como lente de aumento
esse dispositivo é composto por uma lente divergente, que possui a
distância focal menor que os outros dispositivos ópticos que fica na ordem
de centímetros. Esta lente poderá ser fixada em um suporte cuja disposição
é denominada microscópio simples. Instrumento óptico munido de uma lente
com capacidade de criar imagens virtuais ampliadas. É utilizada para
observar com mais detalhe pequenos objetos ou superfícies
Este instrumento é geralmente usado quando se necessita ampliar
pequenas imagens à pequenas distâncias, é muito utilizado por profissionais
de eletrônica para verificação de dados dos componentes eletrônicos.
Microscópio: O microscópio é um aparelho utilizado para visualizar
estruturas minúsculas como as célulascomposto por um arranjo específico de
lentes permitindo um grande aumento com boa resolução das células e tecidos
observados. Quando o equipamento é composto de mais de uma lente recebe o
nome de microscópio composto, este possui uma fonte de luz, geralmente uma
lâmpada elétrica de tungstênio onde esta luz é concentrada e focalizada em
um feixe pela lente condensadora.
A fonte de luz se localiza na parte inferior do equipamento e seu
foco é direcionado ao espécime, esta luz o atravessa e entra em uma das
lentes objetivas, cuja localização se dá em uma pequena torre giratória
logo acima do espécime. Normalmente estes equipamentos possuem quatro
objetivas em um revólver permitindo aumentos pequeno, médio, grandes e de
imersão em óleo.
Na maioria dos microscópios geralmente as primeiras três lentes
aumentam quatro, dez e quarenta vezes respectivamente, enquanto a lente
imersa em óleo é capaz de aumentar em cem vezes as imagens. Além destas
lentes os microscópios possuem também uma lente ocular que geralmente é
capaz de aumentar a imagem por fatores de dez, totalizando as ampliações em
quarenta, cem, quatrocentos e mil vezes.
O foco é dado pelo deslocamento das objetivas para cima e para baixo
acima do espécime, interessante observar que a projeção destas imagens na
retina será invertida da esquerda para direita e de cima para baixo. A
resolução do microscópio se dá pela capacidade da lente em mostrar que dois
objetos diferentes encontram-se separados por uma distância, sendo assim
sua qualidade depende do quanto sua resolução se aproxima de um limite
teórico de 0,25 micrometros, restrição essa determinada pelo comprimento de
luz visível. Existem diversos tipos de microscópios porém os mais
utilizados são microscópio óptico, eletrônico de transmissão e eletrônico
de varredura
Figura 4 - Diferentes tipos de microscópio
Telescópio: Instrumento que permite estender a capacidade dos olhos humanos
de observar e mensurar objetos longínquos. Os telescópios possuem como
características principais campo, aumento, luminosidade, magnitude e poder
separador, sendo assim ele é um objeto que capta pouca luminosidade,
portando é adequado para observar objetos mais luminosos como estrelas, ou
o universo a fim de visualizar os planetas.
Um fator importante na escolha correta do telescópio é o diâmetro da
lente objetiva, quanto maior esta for maior será a resolução do
equipamento, podendo então ampliar a imagem sem que haja distorção.
Existem diversos tipos de telescópios dentre eles refratores,
refletores, Cassegrain, refletor dobsoniano, azimutais, ópticos, raio-x,
raios gama e de radiação infravermelha. Abaixo exemplos de telescópios.
Pois, permite ampliar a capacidade de enxergar longe.
Figura 5 - Telescópios Refratores (1), Refletores (2), Cassegrain (3) e
Refletor Dobsonico(4).
4.3 Olho Humano suas Disfunções e Correções:
Hipermetropia : A Hipermetropia é a dificuldade em ver objetos próximos de
nós. Quem sofre de hipermetropia vê os objetos próximos desfocados pois,
pois a imagem forma-se depois da retina. A Hipermetropia pode dever-se a
dois fatores. Um é a incapacidade do cristalino de se tornar mais
convergente (mais curvo). O outro é o fato de o olho ser mais pequenomenor
do que o necessário para que a imagem se forme corretamente. Em qualquer
dos casos, o problema é corrigido com lentes convergentes (convexas):
Presbiopia: A Presbiopia, habitualmente designada de vista cansada, deve-se
ao fato de o cristalino, com o avançar da idade, perder a capacidade de se
tornar mais convergente (mais curvo) resultando na dificuldade em ver
focados os objetos que estejam próximos de nós. Tal como a Hipermetropia
pode ser corrigida utilizando lentes convergentes (convexas).
Miopia: A Miopia é a dificuldade em ver objetos que se encontrem longe de
nós. Quem sofre de Miopia vê os objetos que se encontram afastados muito
desfocados pois a imagem forma-se antes da retina. A Miopia deve-se resulta
da incapacidade do cristalino de se tornar menos convergente (menos curvo).
O problema é corrigido com lentes divergentes (côncavas).
Astigmatismo : O astigmatismo deve-se a uma forma irregular da córnea. Os
raios de luz são focados em diferentes pontos e a imagem formada não é
nítida. Este problema é corrigido com lentes cilíndricas.
5. Conceito na Física:
5.1 Fenômenos ópticos: Quando um feixe de luz se propaga em determinado
meio e atinge uma superfície de separação com outro meio, ocorrem os
seguintes fenômenos: refração e reflexão. Quando estudamos um dos
fenômenos, consideramos que ele ocorre isoladamente, mas de fato os dois
estão sempre presentes na interação entre a luz e um corpo (ou meio).
5.2 Refração:
Refração da Luz : A refração da luz ocorre quando a luz incide numa
superfície que separa dois meios transparentes e, atravessando-a, propaga-
se no outro meio. As consequências dessa passagem são a mudança da
velocidade de propagação da luz, e quando isso acontece, a luz pode sofrer
mudança na direção de sua trajetória.
Figura 6 - Exemplo de Refração
Índice de refração absoluto: A velocidade da luz na água é diferente da
velocidade da luz no vidro. Essa diferença de velocidade que a luz tem em
diversos meios transparentes nos leva a uma grandeza física adimensional
conhecida como índice de refração absoluto.
O índice de refração absoluto é uma grandeza adimensional, ou seja, ela não
possui unidades. Isso pode ser facilmente entendido se você perceber que,
no cálculo dessa grandeza, é feita a divisão de velocidade por velocidade.
Quando se faz a divisão de mesmas grandezas, o resultado será uma grandeza
adimensional.
Fórmula para cálculo do Índice de refração absoluto :
Figura 7 - Cálculo do Índice de Refração Absoluta
Índice de refração absoluto e cor :
O índice de refração não é único para todas as cores que compõem o espectro
da luz visível. Observa-se que a luz de menor frequência se propaga com
maior velocidade quando comparada à luz de maior frequência.
Índice de refração absoluto e cor :
A seguir temos uma tabela que mostra o índice de refração do vidro para
algumas cores
Figura 8 - Índice de Refração do Vidro
5.3 Reflexão:
Reflexão da luz: Ocorre quando um feixe de luz incide sobre uma
superfície e retorna ao meio de origem, destaca-se nesse fenômeno a
reflexão regular e a reflexão difusa da luz.
Figura 9 - Reflexão da Luz
Reflexão regular: Acontece quando um feixe de luz atinge uma
superfície polida e é refletido de forma regular, isto é, caso a
incidência seja de um feixe com raios paralelo, o feixe refletido
também será paralelo.
Figura 10 - Exemplo Reflexão Regular
Reflexão difusa: Ocorre quando um feixe de luz incide numa superfície
e volta de forma irregular, ou seja, propaga-se em todas as direções.
Figura 11 - Exemplo Reflexão Difusa
6. Conclusão
Temos que completar
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. A GEOMETRIA DA ÓPTICA GEOMÉTRICA E DA ÓPTICA FÍSICA
http://pt.slideshare.net/fisicaboulanger/01-ptica-introduo-
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2. Livro Física Conceitual (Inserir edição, autor e volume)
3. http://nautilus.fis.uc.pt/cec/lar/sara/doc/teoria.pdf. Acesso em
02/05/2014http://nautilus.fis.uc.pt/cec/lar/sara/doc/teoria.pdf.
Acesso em 02/05/2014
4. Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=0DaXxKzQHP0
https://www.youtube.com/watch?v=0DaXxKzQHP0
5.
http://www.baumhaus.com.br/knowhaus/knowhaus003.htmlhttp://www.baumhaus.
com.br/knowhaus/knowhaus003.html . Acesso em 05/05/ 2014
6. http://mikebueno.com.br/arquivos/A_Cor_e_a_Visao_Humana_-
_por_Mike_Bueno.pdfhttp://mikebueno.com.br/arquivos/A_Cor_e_a_Visao_Human
a_-_por_Mike_Bueno.pdf Acesso em 05/05//05/2014
7. http://www.aulas-fisica-quimica.com/8f_19.html Acesso em: 04/05/ maio
2014.
8. http://www.brasilescola.com/fisica/lentes-1.htm Acesso em: 04/05/4
maio 2014.
9. http://pt.wikipedia.org/wiki/Cor Acesso em 15/05/ 2014.
10.
http://propi.ifto.edu.br/ocs/index.php/connepi/vii/paper/viewFile/3497/11
01 Acesso em 17/05/ 2014
11. Tratado de Histologia em cores, Tradução da 3ª Edição, Editora
Saunders, Leslie P. Gartner.
12. Abordando o ensino de óptica através da construção de telescópios,
Tamara O. Bernardes publicado em 2006. (Revista Brasileira de Ensino de
Física, v. 28, n. 3, p. 391-396, (2006))
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