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Atendimento das necessidades de oncologia Cancerologia A cancerologia ou oncologia é a especialidade médica que estuda os cancros (tumores malignos) e como essas doenças se desenvolvem no organismo, buscando seu tratamento. Cancro ou câncer Doença caracterizada por uma população de células que crescem e se dividem sem respeitar os limites normais, invadem e destroem os tecidos adjacentes, e podem se espalhar para lugares distantes no corpo, através de um processo chamado metástase. Estas propriedades malignas do câncer o diferenciam dos tumores benignos. Pessoas com suspeita de sangue são investigadas com exames médicos como exames de sangue, raios-X, tomografia computadorizada, endoscopia e biópsia. Causas do cancro ou câncer Todos os canceres são causados por anomalias do material genético de células transformadas. Essas anomalias podem ser resultados dos efeitos de carcinógenos, como o tabagismo, radiação, substancias químicas ou agentes infecciosas, podendo também ser adquiridas de erros na replicação do DNA. Causas das mutações Radicais livres (oxidação da célula), radiação (a radiação UV), hidrocarbonetos policíclicos aromáticos, outros químicos como arilaminas (corantes industrial), irritação crônica (alcoolismo, a pancreatite), vírus (papiloma vírus, herpes), bactérias (a infecção do estômago crônica com Helicobacter pylori). Tratamento A dificuldade de tratamento do cancro consiste em fazer a distinção entre as células malignas e as células normais do corpo, ambas são provenientes da mesma origem e são muito semelhantes, daí não haver reconhecimento significativo por parte do sistema imunitário da ameaça. Cada tipo de câncer tem seu tratamento específico: cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia, etc. Podendo ser necessária a combinação de tratamentos. Cirurgia: Impossível se o tumor estiver espalhado por todo o corpo ou em órgãos vitais que não podem ser cortados. É possível se a massa for delimitada e minimamente invasiva. Terapia hormonal: O crescimento de alguns canceres pode ser inibido ao bloquear ou fornecer certos hormônios. Nos canceres de mamas ou de próstata podem ser um tratamento adicional importante à remoção ou o bloqueio do estrógeno ou progesterona Quimioterapia: Baseia-se no fato de as células tumorais de dividirem muito mais rápido que as células normais. O doente recebe medicamentos injetáveis, por via oral, em cavidades como a bexiga, o espaço intratecal, o espaço pleural ou o abdômen que interferem com a síntese do DNA e matam as células de divisão. Radioterapia: Também ataca células de crescimento rápido. As células tumorais como têm défice de proteínas reparadoras do DNA, são mais vulneráveis as doses de radiação de alta energia (raios X e gama). As suas doses letais são mais baixas que as células normais. Epidemiologia Cancros mais frequentes nos homens: Carcinoma de próstata, pulmão, cólon e reto, linfoma e leucemias não Hodgkins, bexiga, melanoma maligno, boca, faringe, pâncreas e rins. Cancros mais mortais nos homens: Pulmão, cólon e reto, próstata, leucemias e linfomas não Hodgkins, pâncreas, bexiga, fígado, rim e esôfago. Cancros mais frequentes nas mulheres: Mama, pulmão, colón e reto, útero, tiroide e pâncreas. Cancros mais mortais nas mulheres: Pulmão, mama, cólon e reto. Progressão Oncológica Estômago O câncer estomacal inicia-se com desenvolvimento nas células do epitélio. No segundo estágio o câncer invade o estômago e vai para os gânglios, afeta a parede gástrica e vai para as células adjacentes. No último estágio as evidencias são apresentadas. Pele A batimetria do câncer é menor de um milímetro. Quando localizada na área cutânea é maior que dois centímetros. Encontra-se nos gânglios no terceiro estágio. No quarto estágio as evidencias são facilmente encontradas. ''A'' de assimetria Assimétrico Simétrico Maligno Benigno ''B'' de borda Borda irregular Borda regular Maligno Benigno ''C'' de cor Dois ou mais tons Tom único Maligno Benigno ''D'' de dimensão Superior a 6mm Inferior a 6mm Maligno Benigno Colo do útero Invade o colo pélvico no primeiro estágio, no segundo estágio limita a parede pélvica, no terceiro estágio encontra-se na vagina ou continua na parede pélvica e no último estágio o câncer atinge os órgãos próximos. Próstata O órgão produz a enzima PSA. No segundo estágio o câncer apenas fica na próstata, no terceiro estágio fica na cápsula da próstata ou na vesícula seminal e o câncer continua em outros órgãos no quarto estágio. Pulmão No primeiro estágio ele é pequeno, no segundo estágio o tumor pulmonar é de três centímetros. No tórax tem alteração nos linfonodos. No quarto estágio o problema de oncologia atinge o sistema hepático e neurológico. Cólon e Reto Toma completamente o cólon e o reto e espalha-se para os órgãos vizinhos. No quarto estágio atinge o fígado, pulmão e cérebro. Mama No primeiro estágio o tumor atinge no máximo dois centímetros, invade os nódulos axilares, atinge os nódulos linfáticos e mamários. No quarto estágio atinge os órgão distantes como os ossos e pele. . Metástase: é a formação de uma nova lesão tumoral a partir de outra, mais sem continuidade entre as duas. 10 dicas para a prevenção de câncer Pare de fumar, uma alimentação saudável, evite ou limite a ingestão de bebidas alcoólicas, homens entre 50 e 70 anos fazer a investigação do câncer de próstata e homens acima de 45 anos com histórico familiar, as mulheres com 40 anos ou mais precisa fazer o exame clínico das mamas anualmente, as mulheres com idade entre 25 e 29 anos devem realizar o exame preventivo ginecológico, é recomendável que mulheres e homens com 50 anos ou mais, façam exame de sangue oculto nas fezes, no laser evite exposições prolongadas ao sol entre 10 e 14 horas e realize diariamente a higiene oral e consulte o dentista regularmente. Avaliações e intervenções de enfermagem Avaliar o tipo de dor do paciente, localização, duração, qualidade e influência nas atividades do cotidiano. Usar uma escala de intensidade da dor que vai de 0 (ausência de dor) a 10 (pior dor possível). Obter uma investigação cuidados dos medicamentos já utilizados e atuais, a resposta e os efeitos colaterais destes. Explorar intervenção para dor que tenham sido usadas e sua eficácia. Correlacionar a dor e sua intensidade ao analgésico prescrito. Os analgésicos poderão ir diminuindo a partir do momento que se se associa ao tratamento, a quimioterapia e radioterapia. Intervir a fim de minimizar os riscos de ocorrência, gravidade e complicações da dor. Usar medidas alternativas para alivio como: construção de imagem e relaxamento. Incentivar medidas que promovam o relaxamento: massagem superficial, compressiva ou vibratória. Transmitir a sensação que a dor do paciente é compreendida e que pode ser controlada. Promover o conforto físico através de camas, protetores de colchões, aparelho de apoio e demais equipamentos necessários. Procurar ajudar o paciente, familiares e equipe médica em relação à necessidade de apoio para controlar a doença. Dor no câncer A dor é classificada em aguda e crônica Aguda: de curta duração normalmente em um prazo inferior a seis meses. A intensidade da dor varia de fraca a severa, de causa pouco conhecida. Crônica: de longa duração, de causa conhecida ou não, que não melhora após a terapêutica e com a intensidade variada. A dor ainda pode ser dividida em somática, visceral e neurogênica. Visceral: ocorre quando há comprometimento dos órgãos internos, não há localização precisa é continua e surda. Somática: originada de ossos e partes moles, é continua, localizada na área acometida e que piora com a pressão e com os movimentos. Neurogênica: localiza-se na região inervada pelo nervo danificado. Anemia A anemia é a diminuição dos níveis de hemoglobina na circulação. A principal função da hemoglobina, uma proteína presente nas hemácias, é o transporte de oxigênio dos pulmões para o conjunto de células. É muito importante lembrar que o termo anemia reflete tão somente o baixo nível de hemoglobina circulante, o que não firma o diagnóstico etiológico. Portanto, uma vez presente, é necessário seguir investigação para determinar qual a sua causa. Sinais e sintomas São variáveis e dependem da gravidade do quadro, da sua velocidade de instalação e dos níveis de hemoglobina. Podem ocorrer fadiga e fraqueza ,palidez cutâneo-mucosa (pele, conjuntiva), dificuldade de concentração, vertigens e tonturas, palpitações e taquicardia, claudicação (dores nas pernas), dispnéia, inapetência ocorre frequentemente em crianças Causas As causas de anemia são variadas. Causas genéticas: Defeitos na hemoglobina: (anemia falciforme), defeitos na membrana do eritrócito e Defeitos enzimáticos. Causas nutricionais: Deficiência de ferro (Anemia ferropriva), deficiência de vitamina B12 (Anemia perniciosa), e deficiência de folato (anemia megaloblastica). Causas hemorrágicas: podem ser aguda ou crônica Agudas: Hemorragias essesivas por acidentes, cirurgias, parto. Crônicas: Sangramentos crônicos, sendo o sangramento menstrual excessivo, doença hemorroidária, úlceras pépticas e neoplasias intestinais as principais causas, dentre muitas outras. Leucemia A leucemia é uma neoplasia maligna (cancro/cancêr) que atinge o sangue, mas tem origem na médula óssea tendo causas desconhecidas, mas que envolvem alterações genicas como translocações e deleções. Ela tem como principal caraterística uma proliferação anormal das células da medúla óssea, que originariam as células sanguíneas, e, a depender da linhagem dessas células terá-se o tipo de leucemia (mielóido ou linfóide). Leucemia aguda é caracterizada pelo crescimento rápido de células imaturas do sangue. O tratamento deve ser imediato pela rápida progressão e acumulo de células malignas que invadem a circulação periférica e outros órgãos. Geralmente acomete em crianças, adultos e jovens. Leucemia crônica é caracterizada pelo aumento de células maduras mas anormais. Sua progressão pode demorar de meses a anos. Geralmente acomete pessoas mais velhas. Causas Não existe uma causa única para todos os tipos de leucemias. Cada tipo de leucemia possui sua própria causa. Suspeita-se de ser causada por fatores diversos, dentre eles: herança genética, desencadeamento após contaminação por certos tipos de vírus, radiação, poluição, tratamento quimioterápico entre outros. Sintomas As manifestações clínicas da leucemia são secundárias à proliferação excessiva de células imaturas (blásticas) na medula óssea, que infiltram os tecidos do organismo, tais como: amígdalas, linfonodos (ínguas), pele, baço, rins, sistema nervoso central (SNC) e outros. Síndrome anêmica: aparecem pela redução da produção dos eritrócitos pela medula óssea. Sonolência; Cansaço; Irritabilidade e fraqueza; Pouca fome, consequentemente, emagrecimento; Palpitações; Dores de cabeça; Tonturas; Desmaios; Queda de Cabelos; Palidez. Síndrome trombocitopênica (hemorragias): Hematomas (manchas roxas) grandes que aparecem sem trauma algum; Hematomas (manchas roxas) que aparecem e reaparecem, sucessivamente, após pequeno trauma; Petéquias (pequenas pintinhas vermelhas de sangue que aparecem na pele); Petéquias dentro da boca; Epistaxe; Sangramento gengival; Menstruação excessiva; Algumas vezes, sangue nas fezes; Síndrome leucopênica (mais neutropênica): Infecções freqüentes; Língua dolorida, machucada; Aftas, machucados frequentes que aparecem e reaparecem dentro da boca ou no lábio; Febre; Algumas vezes, suor excessivo durante a noite e gânglios linfáticos saltados; Esplenomegalia e/ou Hepatomegalia (sensação de barriga cheia, lotada). Infiltração das células leucemias nos órgãos, tecidos e ossos causando: Dor nos ossos; Dor no esterno; Dor nas articulações; Problemas nos órgãos. Esses sintomas geralmente aparecem em ''tríade''. Transplante da medula óssea (TMO) ou transplante de células-troncos hematopoietica (TCTH). É um procedimento médico da área da hematologia e oncologia que envolve o transplante de células tronco hepatopoiéticas provenientes da medúla óssea do doador. No TMO o receptor recebe por via endovenosa um aspirado de células de medúla óssea do doador e essas células migram pelo sangue até se fixarem na médula óssea do receptor e voltarem a se multiplicar e cumprir suas funções fisiológicas no hospedeiro. Condições tratadas com TMO adquiridas Leucemia lonfóide aguda, leucemia mielóide aguda, anemia aplástica e leucemia mieloide crônica (fase acelerada ou crise blástica). As fontes de células tronco utilizadas num transplante: Medúla óssea alogênica: obtida de um doador compatível aparentando (especialmente irmãos) ou não aparentado. Medúla óssea singênica: obtida de um irmão gêmeo indêntico. Medúla óssea autóloga: obtida do próprio paciente, devidamento crio preservada e depois reinfundida no paciente. Amanda Cristina Andreatta dos Santos