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Ok-5-vicente-oscilação Pluviometica Caruaru

Na região Nordeste estudos está sendo realizados através de analise e prognósticos dos índices pluviométricos por vários autores. Objetiva-se uma análise das oscilações pluviométricas entre o período de 1913 a 2015. Esta analise é relevante, uma vez que a área estudada se caracteriza por possuir variabilidade e diversidade de impactos das precipitações de grande significado nas áreas urbanas e rurais, devido ao fato de estarem relacionados a plantio de sequeiro, erosão, inundações, enchentes, alagamentos, seca e as...

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OSCILAÇÃO PLUVIOMÉTRICA EM CARUARU – PE, BRASIL Vicente de Paulo Silva1, Emmanuelle Maria Gonçalves Lorena2, Raimundo Mainar de Medeiros3, Romildo Morant de Holanda 4 Prof. Dr. Universidade Federal Rural de Pernambuco, UFRPE, Brasil, e-mail: [email protected]; Mestranda em Engenharia Ambiental, UFRPE, PE, Brasil, e-mail: [email protected]; Dr. em meteorologia e Pesquisador da Universidade Federal Rural de Pernambuco, UFRPE, Brasil, e-mail: [email protected]; 4Prof. Dr. Universidade Federal Rural de Pernambuco, UFRPE, Brasil, e-mail: [email protected] 1 2 3 RESUMO Na região Nordeste estudos está sendo realizados através de analise e prognósticos dos índices pluviométricos por vários autores. Objetiva-se uma análise das oscilações pluviométricas entre o período de 1913 a 2015. Esta analise é relevante, uma vez que a área estudada se caracteriza por possuir variabilidade e diversidade de impactos das precipitações de grande significado nas áreas urbanas e rurais, devido ao fato de estarem relacionados a plantio de sequeiro, erosão, inundações, enchentes, alagamentos, seca e as vazões dos lençóis d´água após os reuso das águas do setor roupeiro. Os resultados obtidos mostraram alta variabilidade pluviométrica ao longo da série amostral nestes 104 anos estudados (1913 a outubro de 2016). A técnica dos quantis de acordo com Xavier e Xavier (1999) não resultou em boa metodologia para a área em estudo. A influência do Fenômeno de larga escala El Niño e La Niña teve papel fundamental para as variabilidades irregulares dos índices pluviométricos registrados, assim como as altas ocorrências de queimadas, o desmatamento intensivo no seu entorno também contribuíram para esta variabilidade intreanual, tendo como causa principal a falta de planejamento hídrico e sua distribuição urbana para sobrevivência humana. Palavras - chaves: Semiárido, temporais, variabilidade, sustentabilidade agropecuária. ABSTRACT In the Northeast region studies are being carried out through analysis and prognosis of pluviometric indexes by several authors. An analysis of the pluviometric oscillations between the period from 1913 to 2015 is considered. This analysis is relevant, since the studied area is characterized by variability and diversity of impacts of large-scale rainfall in urban and rural areas, due to To the fact that they are related to rainfed plantations, erosion, floods, floods, floods, droughts and drainage of water beds after the reuse of the waters of the wardrobe sector. The results obtained showed high rainfall variability over the 104 years studied (1913 to October 2016). The quantis technique according to Xavier and Xavier (1999) did not result in a good methodology for the study area. The influence of the large scale El Niño and La Niña Phenomenon played a key role in the irregular variability of recorded rainfall, as well as the high occurrence of fires and the intensive deforestation in the surrounding area also contributed to this inter-annual variability. Lack of water planning and its urban distribution for human survival. Keywords: Semiarid, temporal, variability, agricultural sustainability. INTRODUÇÃO A água é a principal componente da composição e da formação dos seres vivos. As distribuições espacial e temporal da precipitação condicionam o clima e estabelecem o tipo de vida de uma região e/ou local. O estudo das variabilidades pluviométricas é ferramenta fundamental na importância das atividades agrícola. O conhecimento da probabilidade de ocorrência de certos eventos, como: veranico, enchentes, temporais, secas, ocorrência de chuvas intensas em curto intervalo de tempo, inundações, alagamento, enxurradas e desmoronamento possibilitam-se a fazer planejamento do preparo, manejo e conservação do solo, semeadura e colheita das culturas, necessidade de estruturas hidráulicas como barragens, pontes, bueiros, da implantação e manejo de sistemas de irrigação, entre outras atividades e aplicações do uso da agua. A agricultura apresenta grande dependência das condições climáticas, notadamente da precipitação pluviométrica da região. Por isso, é fundamental estudar-se a influência das suas variações sobre as diferentes estratégias de uso do sistema agrícola, de modo a apresentar subsídios para o processo de tomada de decisão, visando otimizar o planejamento das atividades agrícolas, porém os estudos dessa natureza são bastante dificultados devido as séries históricas de precipitações pluviométricas disponíveis serem, na maioria dos casos, muito pequenas para efetuálos de acordo com Andrade Júnior et al. (2001). Reconhecidamente, áreas improdutivas ao produtor agrícola no passado, são hoje consideradas produtivas e lucrativas, graças ao conhecimento atual mais aprofundado de certas variáveis meteorológicas, permitindo o encorajamento e desenvolvimento de projetos até mesmo mais ambiciosos por parte do nosso produtor rural. Dada a importância da precipitação como elemento climático mais variável, vários pesquisadores tem destacado em seus trabalhos aspectos da variabilidade da precipitação na Região Nordeste do Brasil (NEB), a exemplos de Kousky e Cavalcanti (1984), Diniz (1998) e de Anjos e Moreira (2000) entre outros, por outro lado são poucas as referências bibliográficas que tratam do comportamento da insolação em nosso país. Se por um lado altas taxas de brilho solar são imprescindíveis na utilização da radiação solar como fonte de energia alternativa, por outro lado, as precipitações observadas em patamares bem abaixo da média histórica durante a estação chuvosa, ou mesmo, fora da época normal, são responsáveis por transtornos dos mais variados à economia de uma região, culminando em alguns casos com decretação de uma situação de seca, comuns no semiárido da Região Nordeste do Brasil conforme Anjos (2002). Na região semiárida, mesmo com as distribuições e ocorrências das chuvas irregulares e com atuações dos fatores meteorológicos sofrendo bloqueios que impedem as regularidades, existem condições necessária e suficiente de armazenamento, bastando para isto: não só um bom planejamento, como também um adequado monitoramento da qualidade de água em conformidade com os autores Tenenbaum et. al (2005). Segundo Menezes et al, (2015) as variabilidades dos índices pluviométricos entre o período de 1913 a 2010 para o município de Teresina tem suas variações refletidas claramente sobre a dinâmica atmosférica da região, marcada pela intensa variabilidade, onde a atuação da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) entre os meses de janeiro a março, sendo esse o período chuvoso. A análise do comportamento da precipitação nas cidades de grande e médio porte é de extrema importância para o gerenciamento dos recursos hídricos, uma vez que se trata de áreas densamente urbanizadas. Muitas vezes, sem uma estruturação urbana adequada, estas cidades se encaixam perfeitamente nesse contexto. Em conformidade com Marengo (2012) a região do NEB caracteriza-se naturalmente com alto potencial para evaporação da água em função da grande disponibilidade de energia solar e altas temperaturas. Aumentos de temperatura associados à mudança de clima decorrente do aquecimento global, independente do que possa vir a ocorrer com as chuvas, já seriam suficientes para causar maior evaporação dos lagos, açudes e reservatórios e maior demanda evaporativa das plantas. Isto é, a menos que haja aumento de chuvas, a água se tornará um bem mais escasso, com sérias consequências para a sustentabilidade do desenvolvimento regional. Ainda de acordo com Marengo e Silva Dias (2006) o monitoramento do regime pluviométrico da região nos últimos anos vem mostrado que a escassez dos recursos hídricos acentua os problemas socioeconômicos, em particular ao final de cada ano, com os totais pluviométricos em torno ou abaixo da média histórica da região. Medeiros at. al (2013) analisaram a variabilidade climática da umidade relativa do ar, da temperatura máxima do ar e da precipitação na bacia hidrográfica do Rio Uruçuí Preto – PI, enfocando tais variações como um meio para compreender futuras mudanças. Afirmam que as temperaturas máximas anuais aumentaram durante o período analisado, podendo acarretar vários problemas socioeconômicos, bem como, para a saúde humana. A partir dos dados, verifica-se, também, que a umidade relativa do ar está diminuindo ao longo da série estudada, fato que pode estar relacionado com o aumento da temperatura e consequentemente com uma maior evaporação das águas. Sobre os totais pluviométricos anuais, nota-se que os valores estão aumentando gradativamente, sendo que esse aumento pode estar relacionado com o aumento da temperatura, que faz com que se tenha maior evaporação e consequentemente maior precipitação. Medeiros et. al (2014) Verificou-se que o Índice de Anomalia de Chuva pode ser utilizado como ferramenta para o acompanhamento climático de uma localidade, nesse caso a bacia hidrográfica do rio Uruçuí Preto, além de ser utilizado para regionalização, podendo também, através desse monitoramento gerar prognósticos e diagnósticos da climatologia local. A partir dos critérios de classificações tomados com bases nos desvios percentuais classificaram-se os meses e anos dos locais que compõem a bacia hidrográfica, onde se obteve oscilações de extremamente chuvoso a extremamente seco. A variabilidade climática de uma região exerce importante influência nas diversas atividades socioeconômicas, especialmente na produção agrícola. Sendo o clima constituído de um conjunto de elementos integrados, determinante para a vida, este adquire relevância, visto que sua configuração pode facilitar ou dificultar a fixação do homem e o desenvolvimento de suas atividades nas diversas regiões do planeta. Dentre os elementos climáticos, a precipitação tem papel preponderante no desenvolvimento das atividades humanas, produzindo resultados na economia segundo os autores Sleiman e Silva (2008). Sant’anna Neto (2008) estudaram o clima e seus impactos numa perspectiva geográfica, deve atingir dois níveis: o da dimensão socioeconômica e o da ambiental. Na dimensão socioeconômica, compreende a influência dos fenômenos atmosféricos e dos padrões climáticos na estruturação do território e no cotidiano da sociedade, território esse que pode ser modificado em função da variabilidade decorrente das alterações climáticas. Objetiva-se uma análise das oscilações pluviométricas entre o período de 1913 a 2015. Esta analise é relevante, uma vez que a área estudada se caracteriza por possuir uma variabilidade das chuvas e uma diversidade de impactos das precipitações de grande significado nas áreas urbanas e rurais, devido ao fato de estarem relacionados a plantio de sequeiro, erosão, inundações, enchentes, alagamentos, seca e as vazões dos lençóis d´água após os reuso das águas do setor roupeiro. MATERIAL e MÉTODOS O município de Caruaru está localizado na mesorregião Agreste e na Microrregião do Vale do Ipojuca do Estado de Pernambuco, limitando-se a norte com Toritama, Vertentes, Frei Miguel e Taquatinga do Norte, a sul com Altinho e Agrestina, a leste com Bezerros e Riacho das Almas, e a oeste com Brejo da Madre de Deus e São Caitano. A área municipal ocupa 928,1 km2 e representa 0,94% do Estado de Pernambuco, sendo que 16,6 km² estão em perímetro urbano e os 903,9 km² restantes formam a zona rural. A sede do município tem altitude de 554 metros e coordenadas geográficas de 08°17’S latitude e 35° 58’W de longitude, distando 140,7 km da capital. Na figura 1 tem-se a localização do município de Caruaru. Figura 1. Localização do município de Caruaru – PE. Fonte: adaptada pelo autor. O município de Caruaru está inserido na unidade geoambiental do Planalto da Borborema, formada por maciços e outeiros altos, com altitude variando entre 650 a 1.000 metros. Ocupa uma área de arco que se estende do sul de Alagoas até o Rio Grande do Norte. O relevo é geralmente movimentado, com vales profundos e estreitos dissecados. Com respeito à fertilidade dos solos é bastante variada, com certa predominância de média para alta. O município é cortado por rios perenes, porém de pequena vazão e o potencial de água subterrânea é baixo. A vegetação é formada por Florestas Subcaducifólica e Caducifólica, próprias das áreas agrestes. Tem a caatinga como vegetação dominante do município, com suas arvores típicas, como: juazeiro, baraúna, mulungú, algaroba e imburana, arbustos do tipo velameiro, marmeleiro e urtiga, broméliaceas do tipo como o caroá, macambira, gravatá e os cactáceas do tipo facheiro, xiquexique, mandacarú, coroa-de-frade e palmatória. Possui ainda, vegetação úmida e arborizada (floresta tropical) ao sul, pois faz divisa com o brejo pernambucano no extremo sul do município. O clima de Caruaru de acordo com a classificação de Köppen-Geiger é do tipo semiárido (BSh), possuindo verões quentes e secos e invernos amenos e chuvosos. A quadra chuvosa se inicia em fevereiro com chuvas de pré-estação (chuvas que ocorrem antes da quadra chuvosa) com seu término ocorrendo no final do mês de agosto e podendo se prolongar até a primeira quinzena de setembro. O trimestre chuvoso centra-se nos meses de maio, junho e julho e o seus meses mais seco ocorrem entre outubro e dezembro. Os fatores provocadores de chuvas no município são a contribuição da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), formação dos vórtices ciclônicos de altos níveis (VCAS) quando seu centro posiciona-se sobre o oceano, influencia da contribuição dos ventos alísios de nordeste no transporte de vapor e umidade a quais condensam e forma nuvens provocando chuvas de moderadas a fortes, as formações das linhas de instabilidades, a orografia e suas contribuições locais formando nuvens e provocando chuvas de moderada a forte. Por se localizar nas terras da Borborema o solo tem nas Superfícies suaves onduladas a onduladas, ocorrem os Planossolos, medianamente profundos, fortemente drenados, ácidos a moderadamente ácidos e fertilidade natural média e ainda os Podzólicos, que são profundos, textura argilosa, e fertilidade natural média a alta. Nas elevações ocorrem os solos Litólicos, rasos, textura argilosa e fertilidade natural média. Nos Vales dos rios e riachos, ocorrem os planossolos, medianamente profundos, imperfeitamente drenados, textura média/argilosa, moderadamente ácidos, fertilidade natural alta e problemas de sais. Ocorrem ainda Afloramentos de rochas. Os dados pluviométricos foram adquiridos da Agencia Pernambucana de Água e Clima (APAC) compreendido entre os anos de 1913 a outubro de 2016. Utilizou de cálculos simplificados estatisticamente para definir, média, desvio padrão, coeficiente de variância, máximos e mínimos valores absolutos ocorridos, Utilizou-se da série para definir a quadra chuvosa e seca, o trimestre seco e chuvoso além do mês seco e chuvoso. A limitação dos recursos hídricos na atualidade é um importante condicionante ao desenvolvimento econômico e social, uma vez que, pode acarretar inúmeros desafios ao planejamento e gerenciamento deste recurso em conformidade com Sousa et al. (2015). As falhas dentre a década de 90 pode ser explicada pela troca de responsabilidade na coleta dos registros pluviométricos da antiga Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE) para a atual Agencia Pernambucana de àgua e clima de Pernambuco (APAC), neste período de transição as estações passaram por manutenção e outras foram implantadas em algumas cidades dentre 1989 e 1992. Para tanto foram realizados preenchimentos de falhas, homogeneização e consistência nos referidos dados para pode-se trabalhar e fornecer informações confiáveis ao publico em geral. A utilização do Pacote estatística em planilhas eletrônicas para elaboração de gráficos com a variabilidade anual das precipitações e os cálculos dos totais anuais de precipitação, precipitação histórica e desvio percentual. Foi efetuada uma análise de frequência das distribuições dos totais anuais das chuvas mediante a elaboração dos gráficos. RESULTADOS e DISCUSSÃO As flutuabilidade das chuvas se estabelecem como uma das características principais do regime pluviométrico no município de Caruaru-PE. Tratando-se de uma região de clima tropical quente e úmido, com chuvas no verão e seca no inverno, Caruaru possui pluviosidade irregular, com sua magnitude alterando-se ao longo dos anos. Na Figura 2, apresenta-se a distribuição temporal da precipitação anual, precipitações históricas e suas flutuabilidade de -25% e +25% da precipitação histórica no período de 1913 a outubro 2016, com precipitação média anual de 573,4 mm, com 104 anos de observações pluviométricas. Figura 2. Precipitação anual e histórica, flutuabilidade de -25% e +25% da precipitação histórica no município de Caruaru-PE no período de 1913 a 2016. Na figura 2, observa-se a variação dos totais anuais das chuvas históricas para o período de 1913 a outubro de 2016, onde se pode constatar que a média anual histórica é de 573,4 mm com 104 anos de observações. Durante o período analisado ocorreu grande variabilidade dos totais anuais de chuva podendo esta variabilidade ser observada nos anos de 1926(1.249,2 mm); 1927 (1.892,9 mm); 1928 (1.231,4 mm);1929 (1.477,2 mm);1966 (1.376,5 mm); 1972 (1.0805 mm); 1973 (1.103,5 mm); 1974 (853,3 mm); 1977 (1.003,2 mm); 1978 (899 mm); 1985 (939,7 mm); 1986 (932,1 mm); 1989 (869,2 mm), nos anos 1992 e 1994 choveu 826,6 e 840,2 mm, respectivamente e nos anos 2000 e 2004 seus índices pluviométrico registrados foram de 879,6 e 968,4 mm, estes índices acima da normal climatológica foram influenciados pelas ações do fenômeno de larga escala La Niña com intensidade moderada a forte. Com chuvas inferiores a 200 mm/ano registrou-se nos anos de 1949, 1950 e 1952 com chuvas registradas de 188,9; 146,8 e 165,3mm, respectivamente. De acordo com Oliveira (2001), as intensidades dos eventos variam bastante de caso a caso, sendo o El Niño mais intenso desde as observações de TSM, os de 1982/1983, 1993, 1997/1998 e de 2012/2015. O Diagnóstico da variabilidade dos índices pluviométricos em Caruaru-PE indica tendência de reduções desses totais pluviométricos anuais ao longo dos 104 anos, contudo, não é possível afirmar que se trata de alguma mudança climática, pois, como já se mencionou anteriormente, a variabilidade pluviométrica pode alterar essa tendência nos próximos anos. As linhas de -25% e +25% demostram as variabilidades dos anos com chuvas ocorridas entre a normalidade da área de estudo, confirmando deste modo as flutuações interanuais irregulares para os índices pluviométricos no município em estudo. A figura 3 mostra a anomalia da precipitação e o desvio percentual anual da precipitação em relação à média histórica no período de 1913 a 2016 para o município de Caruaru-PE. Figura 3. Anomalia e desvio percentual anual da precipitação em relação à média histórica para o município de Caruaru-PE no período de 1913 a 2016. Na Tabela 1 estão os valores da precipitação total anual, as médias históricas do período de 1913 a outubro de 2016 acoplado com o desvio percentual e sua respectiva classificação. A variabilidade também foi expressa na caracterização do ano normal, seco, chuvoso, muito seco, muito chuvoso, extremamente seco e extremamente chuvoso de acordo com os quantis de Xavier e Xavier (1999). No total dos 104 anos observados, todos foram classificados como muito seco conforme exposto da tabela. A técnica dos quantis de acordo com Xavier e Xavier (1999) não resultou em boa metodologia para a área em estudo. Tabela 1. Índices pluviométricos anuais do período (1913-2016). Classificação anual, segundo método proposto por Xavier e Xavier (1999). Muito Chuvoso (> 1.219 mm), Chuvoso (1.048 a 1.218,9 mm), Normal (885,5 a 1.047,9 mm), Seco (769,9 a 885,6 mm) e Muito Seco (< 770 mm). Ano Precipitação Anual(mm) Precipitação Histórica(mm) Desvio Percentual(mm) Classificação Ano Precipitação Anual(mm) Precipitação Histórica(mm) Desvio Percentual(mm) Classificação 1913 1914 1915 1916 1917 1918 1919 1920 1921 1922 1923 1924 1925 1926 1927 1928 1929 1930 1931 1932 1933 1934 1935 1936 1937 1938 1939 1940 1941 1942 1943 1944 1945 1946 1947 1948 1949 1950 1951 1952 1953 1954 1955 1956 1957 1958 1959 1960 1961 1962 1963 1964 580,7 860,6 269,6 623,3 510 461,2 532,1 610,3 655,6 654,1 297,8 596,7 452,2 1249,2 1892,9 1231,4 1477,2 439,7 632,9 395,4 223,9 397,5 652,1 544,1 538 411,1 214,3 303,9 219 270,6 468,1 731 363,4 227,3 223,8 241,5 188,9 146,8 418,3 165,3 268,8 283,4 374,1 414,5 254,1 573,6 265,6 503,8 518,2 312,4 355,3 512,8 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 1,3 50,1 -53,0 8,7 -11,1 -19,6 -7,2 6,4 14,3 14,1 -48,1 4,1 -21,1 117,9 230,1 114,8 157,6 -23,3 10,4 -31,0 -61,0 -30,7 13,7 -5,1 -6,2 -28,3 -62,6 -47,0 -61,8 -52,8 -18,4 27,5 -36,6 -60,4 -61,0 -57,9 -67,1 -74,4 -27,0 -71,2 -53,1 -50,6 -34,8 -27,7 -55,7 0,0 -53,7 -12,1 -9,6 -45,5 -38,0 -10,6 Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco 1965 1966 1967 1968 1969 1970 1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 709,1 1376,5 672,7 507,1 710,8 344,5 539,1 1080,2 1103,5 853,3 520,8 628,1 1003,2 899,0 466,0 636,5 651,2 632,0 524,0 685,3 939,7 932,1 547,6 703,6 869,2 592,7 501,3 826,6 329,2 840,2 502,2 557,8 671,5 342,2 263,2 879,6 524,8 677,2 360,3 968,4 649,0 510,0 569,3 530,1 717,3 714,5 781,4 200,2 499,3 338,1 379,4 366,6 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 Tabela 2. Critérios de classificação. Fonte: Medeiros, (2013). Desvio Percentual ±0,0 A 25,0% ±25,1 A 45,0% ±45,1 A 70,0% ±70,1 A 100,0% CLASSIFICAÇÃO Normal Seco/chuvoso Muito seco/Muito chuvoso Extremamente seco/Extremamente chuvoso 23,7 140,1 17,3 -11,6 24,0 -39,9 -6,0 88,4 92,4 48,8 -9,2 9,5 75,0 56,8 -18,7 11,0 13,6 10,2 -8,6 19,5 63,9 62,6 -4,5 22,7 51,6 3,4 -12,6 44,2 -42,6 46,5 -12,4 -2,7 17,1 -40,3 -54,1 53,4 -8,5 18,1 -37,2 68,9 13,2 -11,1 -0,7 -7,6 25,1 24,6 36,3 -65,1 -12,9 -41,0 -33,8 -36,1 Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Muito seco Tabela 2. Demonstrativo dos anos com seus cálculos dos desvios percentuais e sua respectiva classificação em relação à série de 1913-2016. Fonte: Medeiros, (2016). no 1913 1914 1915 1916 1917 1918 1919 1920 1921 1922 1923 1924 1925 1926 1927 1928 1929 1930 1931 1932 1933 1934 1935 1936 1937 1938 1939 1940 1941 1942 1943 1944 1945 1946 1947 1948 1949 1950 1951 1952 1953 1954 1955 1956 1957 1958 1959 1960 1961 1962 1963 1964 Precipitação Anual(mm) 580,7 860,6 269,6 623,3 510 461,2 532,1 610,3 655,6 654,1 297,8 596,7 452,2 1249,2 1892,9 1231,4 1477,2 439,7 632,9 395,4 223,9 397,5 652,1 544,1 538 411,1 214,3 303,9 219 270,6 468,1 731 363,4 227,3 223,8 241,5 188,9 146,8 418,3 165,3 268,8 283,4 374,1 414,5 254,1 573,6 265,6 503,8 518,2 312,4 355,3 512,8 Precipitação Histórica(mm) Desvio Percentual(mm) Classificação Ano Precipitação Anual(mm) Precipitação Histórica(mm) Desvio Percentual(mm) Classificação 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 1,3 50,1 -53,0 8,7 -11,1 -19,6 -7,2 6,4 14,3 14,1 -48,1 4,1 -21,1 117,9 230,1 114,8 157,6 -23,3 10,4 -31,0 -61,0 -30,7 13,7 -5,1 -6,2 -28,3 -62,6 -47,0 -61,8 -52,8 -18,4 27,5 -36,6 -60,4 -61,0 -57,9 -67,1 -74,4 -27,0 -71,2 -53,1 -50,6 -34,8 -27,7 -55,7 0,0 -53,7 -12,1 -9,6 -45,5 -38,0 -10,6 Normal Muito chuvoso Muito Seco Normal Normal Normal Normal Normal Normal Normal Muito Seco Normal Normal Ext. Chuvoso Ext. Chuvoso Ext. Chuvoso Ext. Chuvoso Normal Normal Seco Muito Seco Seco Normal Normal Normal Seco Muito Seco Muito Seco Muito Seco Muito Seco Normal Chuvoso Seco Muito Seco Muito Seco Muito Seco Muito Seco Ext. Seco Seco Ext. Seco Muito Seco Muito Seco Seco Seco Muito Seco Normal Muito Seco Normal Normal Muito Seco Seco Normal 1965 1966 1967 1968 1969 1970 1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 709,1 1376,5 672,7 507,1 710,8 344,5 539,1 1080,2 1103,5 853,3 520,8 628,1 1003,2 899,0 466,0 636,5 651,2 632,0 524,0 685,3 939,7 932,1 547,6 703,6 869,2 592,7 501,3 826,6 329,2 840,2 502,2 557,8 671,5 342,2 263,2 879,6 524,8 677,2 360,3 968,4 649,0 510,0 569,3 530,1 717,3 714,5 781,4 200,2 499,3 338,1 379,4 366,6 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 573,4 23,7 140,1 17,3 -11,6 24,0 -39,9 -6,0 88,4 92,4 48,8 -9,2 9,5 75,0 56,8 -18,7 11,0 13,6 10,2 -8,6 19,5 63,9 62,6 -4,5 22,7 51,6 3,4 -12,6 44,2 -42,6 46,5 -12,4 -2,7 17,1 -40,3 -54,1 53,4 -8,5 18,1 -37,2 68,9 13,2 -11,1 -0,7 -7,6 25,1 24,6 36,3 -65,1 -12,9 -41,0 -33,8 -36,1 Normal Ext. Chuvoso Normal Normal Normal Seco Normal Ext. Chuvoso Ext. Chuvoso Muito chuvoso Normal Normal Ext. Chuvoso Muito chuvoso Normal Normal Normal Normal Normal Normal Muito chuvoso Muito chuvoso Normal Normal Muito chuvoso Normal Normal Chuvoso Seco Muito chuvoso Normal Normal Normal Seco Muito Seco Muito chuvoso Normal Normal Seco Muito chuvoso Normal Normal Normal Normal Chuvoso Normal Chuvoso Muito Seco Normal Seco Seco Seco Na figura 4, observa-se o comportamento da precipitação média mensal histórica e dos máximos e mínimos valores absolutos observados e registrados no município de Caruaru-PE no período 1913 a outubro de 2016. As médias mensais variam entre 8,9 mm em outubro a 92 mm no mês de junho. O período chuvoso ocorre entre os meses de abril a julho. Nos meses de fevereiro a julho ocorrem 76% do total precipitado do ano. Os meses de maio, junho e julho tem seus percentuais mensais de 14%, 16% e 14% representado o seu trimestre chuvoso. O trimestre seco que corresponde aos meses de outubro, novembro e dezembro tem contribuição de 2%; 2% e 3% do valor anual do índice pluviométricos por isto considerou-se como o trimestre mais seco. O mês considerado de baixos índices pluviométricos é outubro e tem 2% de seu valor anual esperado. O mês de junho considerado o mês de altas incidências pluviométricas com 16% de ocorrências da cota anual. O mês de janeiro representa 6% do valor esperado anual, os meses de agosto e setembro têm 4% e 7% do valor pluviométrico anual e são considerados meses atípicos. Os valores máximos absolutos de precipitação registrada foram 77,1 mm no mês de outubro de 1976 o valor de 146,8 mm foi o menor ocorrido no ano de 1950. 505 mm no mês de julho de 1927 sendo o máximo registrado em 104 anos de observação, o máximo anual com registro foi de 1.892,9 mm no ano de 1927. Os menores valores absolutos registrados foram 4,3 e 4,7 mm nos meses de julho (1950) e agosto de 1920 respectivamente. Figura 4. Precipitação climatológica mensal e os valores máximos e mínimos absolutos ocorridos em cada mês na cidade de Caruaru-PE no período 1913-2016. CONCLUSÕES Os resultados obtidos mostraram alta variabilidade pluviométrica ao longo da série amostral nestes 104 anos estudados (1913 a outubro de 2016). A técnica dos quantis de acordo com Xavier e Xavier (1999) não resultou em boa metodologia para a área em estudo. A influencia do Fenômeno de larga escala El Niño e La Niña teve papel fundamental para as variabilidades irregulares dos índices pluviométricos registrados, assim como as altas ocorrências de queimadas, o desmatamento intensivo no seu entorno também contribuíram para esta variabilidade intreanual, tendo como causa principal a falta de planejamento hídrico e sua distribuição urbana para sobrevivência humana. AGRADECIMENTO A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) pela concessão de bolsa de Pós-doc pela pesquisa em desenvolvimento e ao departamento de Engenharia Ambiental. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANDRADE JÚNIOR, A.S.; FRIZZONE, J.A.; SENTELHAS, P.C. Simulação da precipitação diária para Parnaíba e Teresina, PI, em planilha eletrônica. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, v. 5, n. 2, p. 271-278, 2001. ANJOS, B.L. Os episódios do El Niño de 1997/98 e La Niña de 1998/99 e as configurações da precipitação e insolação na cidade de Teresina. In: XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Anais: Foz de Iguaçu – PR, 2002. ANJOS, R.J.; MOREIRA, A.A. Eventos do fenômeno El Nino em casos de atuação do Dipolo negativo e positivo no Oceano Atlântico Tropical e a precipitação no litoral oriental da Região Nordeste do Brasil. In: XI Congresso Brasileiro de Meteorologia, Rio de Janeiro, 2000. APAC – Agencia de Pernambucana da água e clima. 2016. DINIZ, F.A. 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