Transcript
FACULDADE SÃO BENTO DA BAHIA
Disciplina: História da Igreja II
Professor: Jonilton
Aluno: Aécio Alves do Amaral
A trama " O nome da Rosa" que passou das páginas fascinantes do livro
de Eco Babeno, está no filme que para todas as épocas foi, é e será motivo
de discussões nos seus aspectos; econômico, social, cultural e religioso.
A história discorre no século XIV dentro de uma abadia beneditina
italiana. Em meio a tantas paredes que reflete a paz e a taciturnidade dos
beneditinos exite ali um barulho misterioso que inquieta os ouvidos e os
corações dos monges. Neste sentido, a clausura perde seu sentido mais pleno
e mais nobre, o silencio. Contudo, por outro lado o sentido do "ora et
labora" é bem observado neste filme. Em cenas distintas pode-se observar,
hora os monges rezando e hora os monges trabalhando. O trabalho por sua
vez, aparece em locais diversos, seja numa biblioteca, no campo, cozinha,
celeiro e etc. Mas a trama se volta basicamente no trabalho da biblioteca.
Nesta os monges copista trabalhavam na transliteração dos livros gregos
para a língua vernácula. Contudo, um desses livros guarda um grande
mistério responsável pelas mortes que vem atormentando aquela abadia. O
livro como deixa claro o filme é o segundo livro da Poética de Aristóteles
que causava riso e uma nova forma de conhecer o mundo.
O tal misterioso livro tinha suas páginas um veneno mortal impedindo
de que muitos tivessem acesso a ele, quem procedesse lendo o livro com
hábito de passar as páginas e depois levar os dedos a língua morreria
envenenado. Esse mistério contudo, foi desvendado por dois grandes sábios
franciscanos: Guilherme de Baskeville e seu companheiro Adson, estes
tiveram a coragem de expulsar o suposto "demônio" que morava ali.
Descobriram que naquela abadia existia a maior biblioteca da cristandade,
dentro dela estavam livros sagrados e profanos que tratava de Filosofia,
Teologia, Ciências e de diversas áreas saber. Ao desvendar quem estava por
trás daquelas mortes apocalíptica um velho monge que tentava esconder seu
segredo acidentalmente põe fogo nos livros e coloca a vida dos franciscanos
em perigo. Contudo, Guilherme de Baskeville salvou o que podia e
principalmente sua vida.
Fora da abadia o aspecto da pobreza era visivelmente manifestado no
filme. Podia-se como surge da Idade Média, um aspecto do feudalismo que
era, os mosteiros no alto da colina e em baixo as casa representando um
classe inferior. Homens e mulheres que eram tratados como escravos, eram
explorados pela falta de conhecimento sobre as verdades divinas e terrenas.
No filme, pôde-se observar a troca de comida pela satisfação do prazer
carnal. Neste sentido, a pobreza, a necessidade não deixava enxergar a
moral. A heresia do Dolciano também marca no filme um lado politico por
parte do tribunal da Inquisição, esta acreditava na pobreza divina e
material de Jesus Cristo.
Em suma, o filme ainda mesmo que bem repercutido e com atores
brilhantes, não apaga a riqueza que o conteúdo do livro apresenta, e nem o
livro tira a riqueza do filme, o filme só complementa de forma visível
aquilo que outrora estava obscurecido para os que leram no livro a mesma
trama e drama do enredo " O nome da Rosa".