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O Futuro Da Matriz Energética Brasileira - Como O Poder Público Pode Contribuir

Alisio J. M. Vaz Vice-Presidente Executivo São Paulo 3 de junho de 2009

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O Futuro da Matriz Energética Brasileira Como o Poder Público pode contribuir Alisio J. M. Vaz Vice-Presidente Executivo São Paulo 3 de junho de 2009 1 SINDICOM  Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes  Fundado em 1941  Sede no Rio de Janeiro, atuação nacional  Objetivos  Concentrar interlocuções com o Governo  Incentivar a competição livre e equilibrada  Estimular a eficiência e a qualidade em produtos e serviços  Assegurar isonomia na aplicação de regras 2 Matriz Energética Combustíveis Líquidos e GNV Matriz Energética EPE - 2008 56% da matriz energética nacional Fonte: EPE / Sindicom 3 Matriz Energética – Automotivos 2009 25,7% Etanol 4 Futuro dos Biocombustíveis  Evidente substituição parcial dos combustíveis fósseis pelos renováveis  Demanda da Sociedade  Benefícios ambientais  Benefícios sociais  Biocombustíveis: substitutos naturais para a gasolina e diesel, ex: infraestruturas operacionais e logísticas  Brasil: Posição privilegiada  Competitividade assegurada com petróleo  Domínio da tecnologia do etanol  Privilegiadas condições climáticas e territoriais 5 Futuro dos Biocombustíveis  Sindicom apoia programas de ampliação dos biocombustíveis na matriz energética  Somos distribuidoras de “combustíveis”!  Alguns fatores merecem cuidadosa consideração  Logística & Infraestrutura  Substituição do transporte dutoviário pelo rodoviário  Adequação de bases e terminais de armazenamento  Legislação, Regulação e Tributação  Ágeis e Flexíveis  “Robustas” – minimizando fraudes e questionamentos 6 Matriz Energética - Políticas  Matriz Energética definida através de discussão ampla, considerando aspectos:  De sustentabilidade, de competitividade, de eficiência, de confiabilidade, ambientais, estratégicos, sociais, etc.  Principais responsáveis  CNPE  Formulação de políticas e diretrizes de energia  Envolvimento direto de MME, MMA, MF etc., equalizando e coordenando prioridades e interesses  Congresso  Promover discussões e definir as políticas públicas  Deliberar a legislação necessária  Exercer função de fiscalização e acompanhamento  Agências Reguladoras  Implementar as políticas em permanente interação com os agentes econômicos 7 Matriz Energética - Políticas Políticas – condições necessárias:  Segurança para o investidor e agentes do setor  Legislação que não leve a “engessamentos”  Regulamentação clara e estável, porém permitindo ajustes conforme as mudanças de cenário  Implementação respeitando cronologia adequada à adaptação dos agentes (investimentos)  Tributação:  Compatível com as diretrizes do planejamento energético e benefícios sócio-ambientais  Eficaz – evitando distorções competitivas • Carga Tributária estadual uniforme • CIDE como único tributo federal sobre os combustíveis • Concentrada no elo mais seguro da cadeia – o que possui maiores ativos 8 Matriz Energética - Controles Mecanismos de Controle É importante que os diversos controles, aí incluídos o Poder Judiciário, o Ministério Público etc. possam atuar de forma que:  Não sejam conflitantes e funcionem sem inviabilizar o papel fundamental das Agências  Não impeçam que as Agências atinjam seu papel principal que é o de garantir serviços públicos de qualidade aos consumidores. 9 Resumo  Planejamento energético deve ser técnico e precedido de uma discussão abrangente  Governo  Sociedade Civil Organizada  Legislação clara e estável  Segurança para o investidor  Segurança para o consumidor  Tributação compatível e eficaz  Agência implementadora da Política Energética  Técnica e Independente  Com poder regulatório  Capacidade de fiscalizar e penalizar 10 Obrigado! www.sindicom.com.br 11