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O uso prejudicial de animais na educação ainda é obrigatório na maioria das universidades brasileiras e não possuímos dados para computar a quantidade de vidas de animais "desperdiçadas". É importante salientar que essa prática não vitima apenas os animais. Muitos alunos também são vítimas morais da imposição dessas práticas, quando são colocados no dilema "matar para salvar" (GREIF, 2003. p. 15 – 22). O dilema "matar para salvar" está presente no conhecimento oculto transmitido para os alunos.
Animal e o Homem
O ser humano tem o direito de sacrificar outros animais em nome da ciência?
A Sociedade
"Quem semeia a morte não pode colher o amor...Enquanto continuar a destruir os animais, o homem não terá nem saúde, nem alegria, nem tranqüilidade de espírito..."
Pitágoras
Hospitais Veterinários
Cadáveres quimicamente preservados com a técnica de Larssen modificada:
A atuação da sociedade
Década de 80 foi estabelecido os comitês devido a crescente pressão social;
Em 1985 nos EUA houve obrigatoriedade legal de comitês para o cuidado do animal usado em universidades e instituições de pesquisa e de produção comercial;
Brasil na década de 90 não possuía comissões de ética, até 2001 não havia nenhuma regulamentação vigente .
Os comitês tem como ponto de partida de que toda a pesquisa animal é justificada;
Organizações abolicionistas não entendem o papel desses comitês como forma de controle e sim como forma de legitimar o uso de animais;
Composição dos comitês: cientistas, veterinários, especialistas em bem estar animal e os membros comprometidos com as atitudes da sociedade que são obrigatórios por lei.
A iniciação, implantação e aperfeiçoamento de métodos alternativos ao uso de animais no ensino por parte das instituições é, antes de tudo, uma opção pela ética
Links interessantes sobre Defesa Animal
Visitem!
http://www.uniaolibertariaanimal.com/
http://prod.midiaindependente.org/pt/blue/2010/08/476240.shtml
http://www.institutoninarosa.org.br/
A vida animal tem pouco valor sentimental dentro do grupo de seres humanos, eles são tratados como coisas que tem como função cumprir um propósito seja em laboratório, universidade, etc. Somos carnívoros especistas e para sobrevivência aceitamos este tipo de crime sem nem ao menos gastar um minuto de nosso pensamento no sangue derramado.
Existe uma falta de questionamento acerca da pratica do uso de animais em salas de aula;
De acordo com a nossa atual legislação a utilização indiscriminada de animais no ensino é uma questão legal. A Lei Federal prevê penalidades para o uso de animais sempre que houver métodos alternativos;
A objeção do uso indiscriminado de animais indica o grau de consciência social de um estado.
A ética na utilização de animais nos cursos de graduação e pós graduação e instituições de pesquisa, vem sendo mundialmente divulgada na mídia e nas faculdades de medicina veterinária.
No Brasil, diante do tratamento "cruel" imposto aos animais vivos durante as aulas práticas, alunos de todo o país encaminham denúncias à entidades de proteção.
Desenvolvimento de novas tecnologias e métodos didáticos para substituição de vivissecção
Aceitação das entidades acadêmicas
Em 2008, o Diário de Maringá publicou: Eles são dóceis, têm o olhar triste e abanam o rabo, enquanto enfiam os focinhos pelos buracos da cerca, à espera de um afago dos visitantes. Vários cães da raça Beagle são criados na Universidade Estadual de Maringá (UEM) para servir como cobaias nos mais diversos tipos de pesquisas, como fabricação de medicamentos. O destino, na maioria dos casos, é o sacrifício dos cães ao final da pesquisa.
Cão utilizado em experimentos na UEM( Universidade Estadual de Maringá)
Uma outra questão abordada no uso de animais para experimentos/ensino em Universidades é a forma como esses animais são tratados antes, durante e depois das pesquisas, fatores como local adequado para instalação dos animais, alimentação, e bem-estar. Muitas instituições oferecem o mínimo aos animais utilizados em pesquisas, fazendo uso de gaiolas e alimentação precária.
Símbolo da Libertação Animal
A defesa dos direitos animais, da libertação animal ou simplesmente abolicionismo constitui um movimento que luta contra qualquer uso de animais não-humanos que os transforme em propriedades de seres humanos, ou seja, meios para fins humanos.
Substituição animal e Meios Didáticos
Muitos artigos publicados têm comprovado a eficiência de tais métodos alternativos, comprovando que muitas vezes eles podem ser mais eficiente do que as práticas tradicionais de vivissecção (LOPES, 2005).
Nos EUA, mais da metade das escolas de medicina já não utiliza animais na formação de médicos.
Simulação computadorizada;
Realidade virtual;
Experiências in vitro;
Vídeos interativos;
Utilização de softwares nas Faculdades Biomédicas
Os empecilhos que mais tem prejudicado a iniciação da substituição de animais nas faculdades brasileiras são, basicamente, decorrentes da falta de informação e de discussão sobre as alternativas, e sobre os aspectos que envolvem o uso de animais na educação.
A aquisição de somente produtos de software é mais barata que os custos associados à compra e manutenção regular de animais em biotérios.
animais sofrem quando restringidos em seu comportamento normal;
submetidos a qualquer intervenção que cause dor;
processo de captura e transporte;
enjaulados e criados em cativeiro;
sujeitados a experimentos;
Nos EUA 70% não utilizam
Inglaterra e Alemanha 100%
Europa e América do Norte grande parte
A Faculdade de Medicina Veterinária da USP nas aulas práticas de técnicas cirúrgicas usa cadáveres quimicamente tratados que tiveram morte natural em clínicas;
Praticam cirurgias de castração em cães e gatos levados pelos proprietários;
O uso de animais no ensino está a cada dia sendo mais questionado em todo o mundo, tanto pela sociedade civil, quanto por cientistas, profissionais, educadores e estudantes. Um exemplo desse questionamento é que em 2003, 84% dos alunos do curso de Medicina Veterinária da FMVZ da USP, responderam que deveria constar como obrigatória a cadeira de "Ética e Bem-Estar Animal", enquanto que, em 2001, apenas 65% dos alunos eram favoráveis (SILVA, 2003, p. 74).
Libertação Animal, Peter Singer, 1975.
www.ula.com.br
A utilização de animais na pesquisa científica, envolvendo questões éticas e normativas. Cristina de Fátima Taborda Aymoré. Faculdade de Direito Positivo.
Declaração Universal dos direitos dos animais, 1978.
Bibliografia
Segundo Art.2 da Declaração Universal dos Direitos dos Animais, todo animal tem direito a ser respeitado.
Todo animal tem direito à atenção, aos cuidados e à proteção do homem.
Muitos avanços nos conhecimentos, especialmente da área da saúde, foram obtidos com modelos animais. Todos os anos, centenas de milhares de animais são usados em testes, mortos e dissecados em escolas e universidades em todo o mundo. Os defensores do uso de animais para a educação alegam que é interessante oferecer aulas práticas com animais para os alunos. Os que são contrários – ou "opositores conscienciosos" – questionam a (falta de) justificativa ética e a utilidade educacional do uso de animais.
O cão
O erro da ética até o momento tem sido a crença de que só se deva aplicá-la em relação aos homens
Dr. Albert Schweitzer
O que é vivissecção?
Na primeira metade do século III AC, na Escola de Alexandria, Herófilo, ao que tudo indica, foi o primeiro a dissecar animais em público e Erasístrato, o primeiro a realizar experimentos com animais vivos.
Devido a isso, Erasístrato é considerado o fundador da fisiologia experimental e o primeiro vivisseccionista.
Peter Singer, um autor polêmico, desenvolve um artigo no qual questiona se é moralmente correto tirar a vida de animais para fins de nutrição ou experimentação.
Segundo Singer, não se deve negligenciar as formas não-verbais de comunicação.
Charles Darwin, no livro A expressão das emoções nos homens e nos animais, afirma: " muitas das formas não-verbais usadas para transmitir emoções são usadas identicamente por outras espécies"
Primeiro experimento com animais
O Cão, o Ensino e a Sociedade.
Amanda Machado
Fábio de Castro
Fernando Barboza
Inácio Viana
Isabel Linck
Louise Souza
Tainara Ribeiro
Tamara de Lima
Thais Soares
Verônica Terrabuio
Trabalho de introdução a medicina veterinaria
Independente de fatores sentimentais, religiosos ou humanitários, na
maioria das vezes o uso de animais na educação é prejudicial, isto é, causa algum tipo de prejuízo físico ou psicológico ao animal envolvido, e pode envolver de forma negativa o estudante em situações de conflito ético.
.
Trata-se de uma técnica bastante antiga.
Os primeiros relatos de observações anatômicas reais surgiram por volta de 500 anos a.c, em anotações de Alcmeon, um nativo da colônia grega de Cróton, que adquiriu prática através da dissecação de cadáveres de animais.
Animais têm sensibilidade e é nossa responsabilidade não infringir dor e sofrimento a eles e dessa maneira formar médicos veterinários mais conscientes, responsáveis e qualificados.
Declaração Universal dos Direitos dos Animais : no preâmbulo considera-se que o respeito pelos animais está ligado ao respeito do homem pelo seu semelhante.
Considera também que a educação deve ensinar desde a infância a observar, compreender, a respeitar e amar os animais.
" Os animais não existem em função do homem, eles possuem uma existência e um valor próprios. Uma moral que não incorpore esta verdade é vazia. Um sistema jurídico que a exclua é cego."
Thomas Regan
A maioria dos procedimentos causa medo ou estresse de alguma forma.
Anestesia e analgesia (alívio da dor) geralmente devem ser administradas nos animais nos procedimentos dolorosos. No entanto, nem sempre são utilizadas, por serem consideradas desnecessárias ou alguns pesquisadores podem achar que afetam os resultados.
Os cadáveres de animais que morrem naturalmente nos hospitais
universitários, abrigos ou clínicas veterinárias e são utilizados em aulas de anatomia, patologia, parasitologia, técnica cirúrgica entre outras, são exemplos de recursos didáticos substitutivos.
A carência de alteração sobre a ética do uso de animais e as alternativas
existentes no ensino e transmissão do conhecimento científico gera, no final e paradoxalmente, uma lição ética: a de que a preocupação ética não importa, pois a vivissecção ensina que a vida é barata e que os animais podem ser considerados como instrumentos descartáveis.
O uso de animais vivos como ferramenta didática nas ciências da vida envolve diversos custos. Estes incluem a despesa de compra e/ou de manter os animais, o tempo requerido para preparar e conduzir laboratórios animais, custos éticos aos animais, e custos sociais/éticos aos estudantes, pois a maioria não deseja causar danos aos animais.
Inicialmente, animais sofrem quando restringidos em seu comportamento normal, ou quando são submetidos a qualquer intervenção que cause dor. Eles sofrem no processo de captura e transporte, quando enjaulados e criados em cativeiro, quando mortos pela dissecação e quando sujeitados a experimentos.
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