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Nutrição De Equinos

Trabalho exigido pela disciplina Equideocultura

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NUTRIÇÃO DE EQUINOS Professor Me. Lourival Júnior Autores: Alinne D. Sippell Souza Diego Cordeiro de Paula Marribe Síria Cardena Ao contrario de outras espécies de interesse zootécnico, em que o criador busca um rápido crescimento e ganho de peso, os cavalos necessitam de uma dieta nutricional adequada a sua utilização. Os programas de alimentação para equinos variam conforme a idade, o sexo e a atividade a qual é destinado. Potros com crescimento, éguas em lactação e gestação, garanhões e cavalos adultos em trabalho não conseguem satisfazer suas necessidades nutricionais somente com volumosos. Pelo menos, 50% de suas exigências diárias devem ser fornecidas pelos concentrados. O balanceamento correto da dieta resulta em um animal mais saudável e pronto para desenvolver o trabalho a que esta destinado. Quando estão em seu ambiente natural à dieta dos cavalos é composta exclusivamente de vegetais e água. No pasto, os cavalos encontram basicamente, proteínas, carboidratos e sais minerais. Devido à domesticação da espécie e principalmente, as atividades esportivas desenvolvidas por esses animais, as exigências nutricionais, básicas para o bom desempenho, aumentam de maneira bastante significativa. Os alimentos comuns para cavalos geralmente são classificados em três categorias: volumosos, concentrados e suplementos. Os volumosos contêm alto teor de fibras e relativamente baixo teor em energia, incluem pastagens, palhas, culturas forrageiras e silagens. As pastagens e palhas são os volumosos mais comuns. Os concentrados são baixo teor de fibras e alto teor energético, incluem grãos e alguns subprodutos de grãos. Os suplementos são utilizados para balancear as rações e para ajustar as deficiências em proteína, minerais e vitaminas. Os suplementos protéicos podem ser de origem animal ou vegetal, enquanto muitos minerais estão presentes em substancias orgânicas e inorgânicas. Cada vitamina tem variadas fontes naturais e em determinadas instancias o cavalo pode sintetizá-la. 1 VOLUMOSOS Pastagens: são as mais utilizadas como fonte forrageira para animais estabulados ou em pastagem. Muitos cavalos são mantidos em pastagens de3 gramíneas, leguminosas e culturas. Nas pastagens anuais há grande variação no conteúdo nutritivo, dependendo do tipo de pastagem e da estação de crescimento. No começo da estação de crescimento o pasto verde é alto em umidade e baixo em conteúdo energético, mais avançada a estação o conteúdo de umidade é mais baixo e o valor nutritivo é maior, porém a medida q continua a amadurecer fica mais deficiente em proteína, energia e outros nutrientes. Um programa de suplementação deve ser considerado para as pastagens durante os períodos baixos em nutrientes. Também é aconselhável que a pastagem seja mista, composta de uma ou duas gramíneas com uma ou duas leguminosas. A quantidade de pasto requerido por cavalo pode ser estimada. Em medi, um cavalo adulto consome 2,5% do seu peso vivo em matéria seca (MS) por dia. Então um cavalo adulto consome 11.3 kg de MS/dia ou 340,2 kg por mês. O mínimo seria 1 ha por cavalo adulto e 0,5 ha por pônei. Fenos: é a forma mais comum de fornecimento de volumoso para equinos. É difícil para produzir ou ate comprar um feno de boa qualidade. Há muitas variedades na produção de feno, e a compreensão dos fatores que afetam a qualidade dos fenos ajudara a selecionar os melhores fenos. A espécie de planta afeta certas qualidade de um bom feno. As leguminosas são mais altas em proteínas, energia, cálcio e vitamina A que as gramíneas. A mistura leguminosa e gramínea será benéfica para certos tipos de cavalos ou área geográfica. Na seleção do feno confira o estádio de maturidade do feno, observando as folhas e as vagens das sementes. Sementes não maduras ou plantas em plena florescência devem estar presentes. As folhas são as partes da planta com maior qualidade, então procure por uma lata proporção de folhas em relação aos talos. Determine quais plantas estão no feno e a quantidade delas. Uma cor verde brilhante indica uma mínima quantidade de almejamento, branqueamento e perda de vitamina A, deve apresentar um bom cheiro, odores de mofo ou sujeira são indesejáveis, não deve haver material estranho devendo-se examinar com cuidado a presença de hastes, restolhos, ervas daninhas, sujeiras. A quantidade de feno requerida pelos animais estabulados vai de 1 a 1,5% de seu peso vivo. As menores quantidades são usadas para animais de trabalho pesado, que recebem maior proporção de concentrados, e as maiores para animais em de descanso. Para animais 2 estabulados como único alimento estes pode consumir de 12 a 15 kg em média fornece-se 1,2% do peso vivo ou 4 a 6 kg por dia por cabeça. Dois terços desse feno devem ser substituídos por forragem verde. Quando se dá feno de leguminosas a vontade os animais podem comer demais e sofrer indigestão. Silagens: são alimentos suculentos, conservados em meio adequado na ausência de ar, após terem sido submetidos a fermentação. Geralmente são usados para o gado leiteiro e são pouco fornecidos para equinos, no entanto em alguns países elas são oferecidas para estes animais. A silagem de milho de boa qualidade é um alimento de valor alimentar proveitoso e pode ser consumida na base de 30 a 35 kg por cabeça dia para animal pesado e para animal mais leve 15 a 20 kg. A silagem não deve estar estragada ou mofada, pois pode ser toxica aos equinos. Como são alimentos fermentados alguns cavalos podem não querer come-los, deve-se fazer uma adaptação fornecendo pequenas quantidades aos poucos até se acostumarem. Usadas de preferência aos potros, éguas criadeiras, evitando para animais de trabalho pesado. Palhas: possuem baixo valor nutritivo apesar disso apresentam interesse na alimentação de equinos. Levando em conta o temperamento deste animal à palha propicia uma ocupação que tem por conseqüência acalmar o animal, além disso, contribui para regularizar o transito digestivo e favorece uma atividade microbiana desejável no intestino grosso. Em países de clima frio na Europa o uso de palhas de cereais é comum, quando os cavalos permanecem estabulados e inativos no inverno. No Brasil, o uso de palhas é raro, a não ser quando os animais a apanham espontaneamente no tempo seco. Não havendo outra forragem volumosa, o cavalo pode ingerir até 25 kg de palha por dia, conforme seu tamanho. Forragens desidratadas: em geral tem um valor alimentar elevado e são muito apreciadas pelos equinos, porém o entrave no maior uso é do elevado custo. São mais utilizadas nos EUA e França. Os cavalos de hípicas podem ser alimentados com alimentos completos aglomerados em complemento de palha ou feno, na maioria das vezes são fabricados com grandes quantidades de forragem desidratadas, em particular, de alfafa. CONCENTRADOS Como o nome diz concentrados são alimentos que fornecem alta quantidade de energia alimentar e por essa razão, tem uma baixa fibra bruta (menos 18%). Como regra geral os 3 concentrados nunca deveriam ultrapassar mais da metade do peso total do alimento ingerido pelo cavalo. Os concentrados não devem ser fornecidos menos de 2 vezes por dia. Se a quantidade fornecida de 1 vez for maior que 3.5 kg aumente a freqüência de alimentação para 2 vezes ao dia em intervalos de 8 h, mas mantenha a ingestão total diariamente. Grãos de cereais e subprodutos: são muito utilizados na alimentação de equinos, ricos em energia pela elevada taxa de amido que contém e muito digestíveis devido ao seu baixo teor de celulose (2% no milho a 10% na aveia). Aveia- é o cereal mais comum a ser dado aos equinos. Baseado na energia, a aveia é o grão mais caro, pois, esta contém menos energia que os outros grãos de cereais, devendo ser ingerida em maior quantidade, podendo levar a problemas de laminite ou problemas digestivos. Cavalos de raça fina, como o puro sangue, recebem de 2 a 8 kg por animal por dia. Cavalos em trabalho pesado ou em treinamento intensivo podem receber maiores quantidades. Cevada- é comparável a aveia como alimento para equinos. Pode ser substituta da aveia se seu custo por unidade de energia for menor. A cevada é mais pobre em fibras que a aveia e é classificada como alimento pesado, seu grão é mais duro que da aveia por isso deve ser amassado antes de ser fornecido. Geralmente usa-se de 2 a 3 kg por dia por cabeça e para garanhões pode chegar a 4 e 5 kg. Pode ser dada como único grão na ração. Centeio- é outro substituto parcial da aveia, podendo ser usado até 3 kg por dia em grãos inteiros, moídos, amassados, macerados ou cozidos; porém é menos apreciável que outros grãos. A planta pode ter fungo parasita que provoca distúrbios sérios como aborto nas éguas, intoxicações, etc. Milho- pode ser dado em espiga, grão inteiro, quebrado, amassado, cozido, de molho, etc. A espiga pode também ser moída som sabugo e mesmo com palha, que contribui para evitar cólicas nos animais. O milho sob forma de quirera grossa é melhor aproveitado que sob forma de grãos inteiros e a pior maneira de se fornecer é em forma de fubá fino, que pode formar uma massa indigesta no estômago do animal. A quantidade usada varia de 0 a 6 kg/dia/animal. Zero para animais de descanso, dispondo de pasto ou feno e 6 para animais grandes em trabalho pesado. Em média usa-se 2 a 3 kg para os que fazem trabalho médio e éguas com cria. Os potros em crescimento podem receber de 3 a 4,5 kg/dia e garanhões até 6 kg. O milho associado a um bom feno de leguminosas pode constituir uma ração equilibrada para diversas classes de equinos. 4 Trigo, grãos e farelo- o grão de trigo não deve ser dado de maneira exclusiva, mas junto a um volumoso. O trigo pelo fato de ter um teor elevado de proteína digestível (9,5%) constitui uma boa complementação para alimentos fibrosos como palha ou feno de má qualidade. O farelo de trigo é adicionado a ração de grãos ou dado como um ensopado de farelo quente. Em contraste com a crença popular o farelo não possui efeito laxativo, todavia aumenta a quantidade de fezes excretadas, é grosseiro, pobremente digerido e um alimento de baixa energia. A quantidade usual vai de 0,1 a 1 kg /dia/cabeça. Arroz e subprodutos- os grãos de arroz em casca, quando disponível a baixo custo, poderão substituir os de outros cereais, contudo, serem previamente moídos e misturados na farelada ou macerados em água para amolecer sua casca. O subproduto mais utilizado é o farelo de arroz, porém de difícil conservação, dado ao seu alto teor de óleo. Esses farelos podem ser usados em substituição ao milho (10 a 30%), ou mais nas misturas em proporção de 0,5 a 1 kg/dia/cabeça, para animais de trabalho. SUPLEMENTOS PROTEICOS Diversos alimentos não contêm proteína suficiente para suprir as necessidades de uma égua em lactação ou um cavalo em crescimento, a proteína adicional necessária é geralmente suprida pela adição de um alimento que tenha alta quantidade de proteína em uma mistura de concentrados. Suplementos protéicos podem ser de origem animal ou vegetal, que são os mais usados. Suplementos protéicos de origem animal Leite e subprodutos – geralmente utiliza-se o leite desnatado ou mesmo o integral corrigido para ajudar o crescimento dos animais novos ou fazer aleitamento artificial. Produtos de leite são excelentes suplementos protéicos para cavalos em crescimento, por causa de seu alto conteúdo de lisina. As quantidades usuais são as seguintes: até 6 meses 1 a 2 litros por dia; dos 6 a 12 meses 4 litros por dia e dos 12 aos 24 meses 4 a 6 litros por dia. Farinha de carne- é um alimento pouco apreciado pelos equinos e por isso raramente usada, apenas para éguas de cria e animais desnutridos. Deve-se escolher um produto de boa qualidade, podendo-se empregar 300g/dia/animal. 5 Farinha de ossos – Há diversos tipos de farinha de ossos, devendo-se dar preferência á degelatinada e desengordurada ou calcinada, sem cheiro. É constituída de fosfato tricálcio (28 a 30% de Ca e 13 a 14% de P). Ela é necessária para cobrir as necessidades de fósforo e cálcio das misturas, geralmente deficientes nesses dois minerais. Geralmente, é misturada com o sal. Os equinos requerem 40 a 80g diários de farinha de ossos misturada ao sal. Ovos- são habitualmente fornecidos aos garanhões de monta, como um estimulante e corretivo da ração. A quantidade usada varia de ½ a duas dúzias. O ovo é o alimento mais completo que existe, e sem duvida substituiria com vantagem os subprodutos de leite para reforçar a alimentação dos potros enfraquecidos. Farinha de sangue- é um alimento muito rico em proteínas e ferro. É pouco apetitosa e usada em pequenas quantidades para animais fracos ou os que exerçam trabalho pesado, sempre com outros farelos. A quantidade usada varia de 250 a 500 g para adultos e 100 a 200g para os jovens por dia por cabeça, ou até 50% da mistura alimentícia, possui um agravante é constipante. Suplemento protéico de origem vegetal Farelo de soja- considerado a melhor fonte de proteína para os eqüídeos, podendo entrar em todas as misturas em quantidade adequada para equilibrar a dieta. É apetitoso. Geralmente 1 a 2 kg por dia por animal ou 5 a 10% da mistura alimentícia, completa as necessidades protéicas do animal, porém quantidades maiores não são danosas. Os fenos de soja forrageira e de soja perene podem substituir o de alfafa. Farelos úmidos não devem ser dados aos cavalos, pois contêm um fator antitripsina que inibe a digestão de proteína, é destruído quando tostado. Contém muita lisina ao redor de 2,9%. Farelo de linhaça- é produzido de maneira semelhante ai farelo de soja, mas é originário de sementes fibrosas. Proporções elevadas podem ser tóxicas, o limite de 200 a 500g/dia/animal. Em Kansas, usou-se uma mistura de 60% de milho, 30% de farelo de trigo, 10% de farelo de linhaça numa ração para trabalho pesado com bons resultados, o feno deve ser sempre adicionado. Farelo de algodão- Desde o estado do Paraná até o Nordeste o farelo de algodão é a fonte de proteína mais barata e mais fácil de ser encontrada para equilibrar a ração. O produto, resíduo da extração do óleo das sementes do algodão, encerra quantidades variáveis de cascas, segundo o método de fabricação. As tortas ou farelos podem conter desde 28 até 43% de PB e seu preço comercial estará de acordo com este teor. 6 O farelo de algodão contém alguns princípios tóxicos como o gossipol, ácidos ciclopropenóides, etc. cuja proporção depende dos métodos de conservação das sementes na industrialização. A quantidade média recomendada é de 100 a 200g por 100 kg de PV ou 10 a 20% das misturas. Raramente, há necessidade de se usarem níveis superiores a 10 % ou 500g diárias. MELAÇO É usado na alimentação de equinos tanto na forma liquida quanto desidratado. O melaço liquido contém 22 a 32% de umidade e é utilizado em misturas concentradas para abrir o apetite, reduzir a poeira e como liga nas peletizações ou para manter os minerais, suplementos protéicos e outros ingredientes numa mistura de concentrados solta, durante o ato de peneirar. Já o melaço desidratado pode ser usado nas misturas concentradas ou nos alimentos peletizados como flavorizantes, mas não como elemento de liga para fazer um bom pellet. Mais do que 10 a 15% de melaço liquido na mistura provoca a formação de um bolo ou massa ou torna-se pegajosa. No calor, em áreas úmidas o melaço seria limitado a 5%em uma mistura. Melaço de cana contém entre 3 a 5% de PB, melaço de beterraba 6 a 10%; melaço de madeira cerca de 1% e melaço de milho menos que 0,5% de PB. OUTROS ALIMENTOS Cana de açúcar- é uma das forrageiras mais comuns e mais produtivas nas fazendas brasileiras. É rica em sacarose e celulose, porém pobre em proteína e sais minerais. A cana madura pode ser dada aos animais de trabalho depois de picada ou desfibrada, de mistura com outros farelos, evitando-se deixar sobras que azedem. Usa-se freqüentemente 5-10 kg/dia/cabeça, principalmente para muares. Existe também o farelo de cana seco que também deve ser usado com moderação 20% na mistura farelada. Resíduo de cervejaria- Ao contrário dos farelos de moedura, os resíduos de cervejaria devem ser utilizados com precaução na alimentação dos cavalos. Os grãos secos na estufa, relativamente ricos em proteínas e lipídios não devem constituir mais de 10% na ração de cavalos de trabalho. É prudente não introduzi-los na alimentação de potros e éguas gestantes. Só as borras de cevada, úmidas e não fermentadas podem fazer parte sem perigo na alimentação dos cavalos. A riqueza em aminoácidos essenciais, assim como em vitaminas do grupo B, torna os levedos de cervejaria alimento muito bom para o cavalo. Os reprodutores (garanhões e éguas) podem consumi-los como proveito em até 5% da ração. Nos cavalos de esporte é possível remediar as insuficiências da digestão microbiana no intestino grosso, pela distribuição de 200 7 a 250mg de levedura por dia/cabeça. Esse alimento parece melhorar os resultados obtidos pelos cavalos de corrida. O bagaço de cervejaria, feito com cevada malteada, úmido ou seco também pode ser usado na proporção de 2 kg/cabeça, não sendo mofado. É um alimento laxativo e refrescante. Mandioca- A raiz da mandioca é um dos alimentos mais baratos que podem ser produzidos na fazenda. Depois de arrancada, deve ser deixada ao sol para enxugar, por um ou dois dias. Deve ser passada num picador para reduzir a pedaços menores e evitar engasgos. Apenas deve ser usada mandioca mansa. Para potros pode ser usada na proporção de 2 a 3 Kg e para éguas de cria de 3 a 4 kg. Cenoura- É um alimento refrescante. As variedades forrageiras são muito produtivas e podem ser colhidas praticamente durante o ano todo. Foi muito utilizada para cavalos de corridas e reprodutores, mais como tradição do tempo que ainda não se conheciam as vitaminas sintéticas. A quantidade usada vai de 2 a 10 kg/dia/cabeça. ÓLEOS A adição de óleos e gordura é uma boa maneira de aumentar a energia da dieta sem aumentar o volume de alimento consumido. Se as exigências energéticas de equinos atletas fossem supridas somente com carboidratos, a quantidade oferecida deste nutriente seria muito elevada, provocando laminite e cólica. Como os óleos e as gorduras não estão sujeitos à fermentação microbiana, este risco é mínimo. O uso de óleos na dieta visa:  Aumentar o consumo de energia de animais com elevados requerimentos energéticos;  Aumentar a densidade energética da dieta;  Fornecer ácidos graxos essenciais;  Aumentar a absorção de vitaminas lipossolúveis;  Reduzir a poeira das rações. A inclusão de óleos é importante também no treinamento de cavalos de regiões de clima quente, pois sua metabolização resulta em menor incremento calórico, ou seja, se gasta menos energia para sua degradação e absorção. Diversos estudos demonstraram que entre os benefícios da adição de óleo na dieta podese citar a maior mobilização e utilização da gordura, além da finalidade poupadora de glicogênio, fator muito importante para evitar a hipoglicemia que pode se estabelecer em cavalos que cumprem exercícios pesados de longa duração. 8 Estudos apontaram que a adição de 250 e 500g de óleo de soja na dieta de equinos submetidos a exercício de média intensidade proporcionou melhoria no desempenho atlético desses animais. Além disso, animais que consumiram 500g de óleo por dia ofereceram melhora na recuperação após a prática do exercício. SUPLEMENTAÇÃO MINERAL Além do sal mineral que deve ser oferecido sob qualquer situação ao animal, o cavalo pode ter necessidade de alguns elementos minerais conforme as circunstâncias. Temos que tomar alguns cuidados aos oferecermos uma suplementação mineral ao animal, pois temos que oferecê-la em equilíbrio, nunca um único elemento mineral (somente em casos específicos). Cálcio (Ca) e Fósforo (P)- a suplementação correta de cálcio e fósforo é importante para se obter uma perfeita integridade do esqueleto, um bom desenvolvimento ósseo, sólido e persistente às trações musculares. Estando em equilíbrio o cálcio e fósforo é muito importante para se prevenir o aparecimento de afecções ósseas, como a osteofibrose ou hiperparatireoidismo nutricional secundária "cara inchada". Relação Ca/P: Entre 1,5 a 2,5 partes de cálcio para 1,0 parte de fósforo (1,5:1,0 a 2,5 :1,0). Cloreto de Sódio (NaCl) - as necessidades diárias em manutenção são facilmente cobertas pelas rações comuns do mercado, mas em situações especiais, onde há diferentes exigências, principalmente em clima quente, uma suplementação extra se torna indispensável para prevenir o aparição de sinais de fadiga e queda de resistência. Uma carência crônica se manifesta por uma alteração do apetite e pelo aparecimento da "pica" (propensão a ingerir qualquer coisa: urina, terra, madeira, etc.), por rugosidade da pele e, eventualmente por redução da velocidade de crescimento ou da secreção Láctea e por uma predisposição a acidentes musculares agudos. Magnésio (Mg) – o Magnésio é chamado de sedativo do sistema nervoso, tanto central (como o cálcio), como periférico (oposto ao cálcio). Suas necessidades são aumentadas com dietas hiperprotéicas e hiperenergéticas. Em animais nervosos ou irritados, ou submetidos a estresse sucessivo, um tratamento, por período definido, com um suplemento rico em magnésio, tem um efeito benéfico para o animal. Não deve ser oferecido sempre, mas por período breves. 9 Potássio (K) - assim como o sódio, está ligado à excitabilidade muscular. O excesso de potássio é muito perigoso; ele leva a uma fadiga muscular e pode levar a problemas cardíacos. Devemos tomar muito cuidado com uma alimentação muito rica em melaço, pois este é rico em potássio. Ferro (Fe) - Fator Antianêmico. É comum proprietários de cavalos de esporte aplicarem ferro injetável aos animais, almejando aumentar a capacidade esportiva do animal. Esta prática, além de não aumentar a desempenho do animal, prejudica a absorção de zinco e cobre, em detrimento da solidez óssea, prejudica a produção de hemoglobina e a elasticidade dos tendões. O aumento da taxa sangüínea de ferro acelera a utilização da vitamina E e predispõe a lesões musculares. Carência Rara. Cobre (Cu) - é um fator antianêmico, participa do desenvolvimento ósseo, prevenção de osteocondrose, elaboração de camadas córneas. Risco de Carência Elevado. Zinco (Zn) - ligado à ossificação, integridade dos tegumentos (pele e camadas córneas, juntamente com o cobre, Vitamina A e Biotina) e imunidade. Risco de Carência Elevado. Manganês (Mn) - É indispensável à fertilidade e ao desenvolvimento ósseo. Carência: Rara. Cobalto (Co) - Está ligado na composição da vitamina B12 (cianocobalamina). Ele permite sua síntese pela microflora no aparelho digestivo. Carência: Rara. Selênio (Se) - Antioxidante do Organismo (com Vit.E). Juntamente com a Vitamina E, o selênio protege as células, mais particularmente: glóbulos vermelhos: reduzindo o risco de hemólise; capilares: prevenindo as microhemorragias e edemas; músculos: contribuindo para evitar a degeneração muscular. Carência: mediana. Iodo (I) - ligado à síntese de T3 e T4 (hormônios tireoideanos), à reprodução e ossificação. Sua carência leva ao bócio (hipertrofia da tireóide) e ao hipotireoidismo. Carência: mediana. Minerais quelatos Também chamados de minerais orgânicos, minerais quelatados ou mineral aminoácido quelato. São minerais ligados a um aminoácido e que possuem maior capacidade de serem absorvidos pelo organismo. Podem ser de três tipos: Mineral Aminoácido Quelato: quando uma molécula de mineral está ligada a um aminoácido específico. É assimilado fácil pelo organismo. Mineral Aminoácido Complexo: (específico e inespecífico) quando uma molécula de mineral está ligada a um aminoácido complexo. É menos absorvida que o anterior. 10 Mineral Proteinato: quando uma molécula mineral está ligada a um complexo polipeptídico. É a menos absorvida dos três tipos. Os minerais quelatados possuem as vantagens de serem melhor biodisponíveis (até 90% de absorção, contra 10 a 20% dos minerais inorgânicos), sem interferirem na absorção de outros nutrientes, sem possuírem efeitos colaterais, nem causarem dopping. O simples fato de um mineral ser quelatado não diz que ele é superior aos outros. Como exemplo tem o cálcio quelado por oxalato (presente em alguns tipos de capim). Este complexo quelatado não é absorvido pelo organismo. Quando vamos utilizar um mineral quelatado, devemos avaliar sua procedência, para saber se pode ser ou não absorvido pelo organismo. PROBIÓTICOS São micro-organismos vivos que, inseridos na dieta alimentar, melhoram o desempenho dos animais. Através destas substâncias, é possível provocar a absorção de nutrientes pelo animal e promover um manejo adequado. O cavalo é um animal monogástrico, com estômago pouco volumoso e intestino bem desenvolvido. O intestino delgado possui a função de digestão enzimática Os alimentos permanecem lá por 1 a 2 horas e as enzimas produzidas pelo pâncreas iniciam sua ação. No intestino grosso, onde os alimentos permanecem por 2448 horas, a digestão dos alimentos acontece devido à ação da população microbiana. A atividade da flora intestinal admite uma boa utilização digestiva dos alimentos, pois a flora tem um efeito de barreira ecológica à instalação de germes (particularmente patogênicos). A boa higiene digestiva do animal dependerá também do equilíbrio da flora intestinal. As causas que induzem a uma perturbação da flora intestinal são de diversas origens. Stress por: transporte, competição, em um período pós-operatório, distribuição irregular de refeições, erros alimentares na escolha de produtos com excessos protéicos e/ou desequilibrados em celulose, em períodos normais da vida das éguas como gestação e lactação. Todos estes fatores inclinam o cavalo aos desequilíbrios de sua flora intestinal. Estes desequilíbrios, chamados dismicrobismo, poderão causar patologias digestivas que podem levar o animal à morte. O mais conhecido destes problemas é a síndrome cólica, uma das maiores causas de mortalidade dos cavalos. 11 Além da síndrome cólica, este dismicrobismo predispõe o cavalo a quadros de Laminite (aguamento), patologia extremamente grave e que pode ser prevenida com um manejo adequado. O probiótico atua contra os desequilíbrios da flora intestinal. Graças à sua ação biorreguladora, ele permite encobrir os desequilíbrios, preservando assim suas funções essenciais de maneira geral e a saúde do cavalo. Porém para que um probiótico possa ter uma ação efetiva, e ser chamado de probiótico, ele deve possuir características particulares: - ser cultura viva (pode ser bactéria ou levedura); - estar em alta concentração; - ser oferecido em aporte contínuo (ininterruptamente); - ser resistente às enzimas digestivas e ao pH do estômago; - ser competitivo em relação aos germes digestivos. O objetivo de administrar um probiótico ao animal é melhorar a eficácia alimentar através do aumento da atividade enzimática e aumentando a digestibilidade das fibras, além disso, espera-se uma melhora no estado de saúde do animal, pois há uma elevação das defesas imunitárias com uma diminuição da ação dos germes patogênicos. Suas vantagens estão no Efeito Sanitário onde os cavalos apresentam uma melhora do estado geral (aspecto do pêlo, qualidade dos cascos, etc.) e, especialmente uma queda significativa dos problemas digestivos, no Efeito Nutricional: prevenindo e estabilizando os desequilíbrios da flora microbiana do organismo, o probiótico avigora as defesas imunitárias natural, aperfeiçoa o aproveitamento da alimentação e reduz os problemas da digestão. De fato, obteve-se uma melhor cobertura das necessidades e uma segurança muito grande por limitar os efeitos das transições alimentares ou do stress. Estudos em éguas a administração regular de suplementado com probiótico acarretou uma melhor lactação. As éguas não perderam peso excessivo após o parto e apresentam uma melhor qualidade leiteira com aumento dos níveis dos elementos nutritivos e minerais do leite. Devemos nos lembrar que uma égua, com um potro de 45-50 kg de peso ao nascer, deverá produzir diariamente de 16 a 18 litros de leite. A produção leiteira melhora qualitativamente e quantitativamente, o que permite ao criador obter potros mais vigorosos e resistentes. 12 ÁGUA O cavalo deve ter sempre a disposição uma fonte de água fresca e limpa. Ele bebe aproximadamente 38 a 46 L por dia em condições alimentares normais. Éguas gestantes requerem 10% a mais do que éguas não prenhes. Éguas em lactação requerem 50 a 70% adicional para repor a água secretada no leite. Para prevenir um pasmo do cavalo, não se deve permitir que estando quente, depois de exercício pesado, beba muita água fria logo após atividade. O animal deve se refrescar e tomar poucos goles durante alguns minutos, enquanto caminha. Também não é recomendável os cavalos beberem logo após a refeição, pois isso favorece o esvaziamento do estomago e a diminuição da eficiência da digestão intestinal. A temperatura ótima para consumo de água é de 7 a 18° C. EXIGÊNCIA NUTRICIONAL DO CAVALO Vale ressaltar que as exigências nutricionais, tanto para macronutrientes (energia, proteína, lipídios, água e fração fibrosa) quanto para micronutrientes (vitaminas e minerais), dos animais são influenciados por vários fatores relacionados ao animal (como a espécie, a idade, o estado fisiológico, o peso vivo, a intensidade de exercícios), relacionados ao ambiente (temperatura ambiente e sistema de criação), e relacionados às dietas como taxa de consumo e digestibilidade das dietas que podem ainda sofrer influência dos seguintes fatores como: ingredientes da dieta, o tamanho da partícula do alimento, a freqüência de alimentação e teor de fibra da ração. 13 14 PRÁTICAS GERAIS DE ALIMENTAÇÃO E MANEJO Alimentação: a água e sal (preferencialmente sal mineralizado com macro e micro elementos) de boa qualidade devem estar sempre disponíveis para todos os cavalos. Embora cavalos adultos, ociosos e éguas não lactantes posam ser alimentados uma vez ao dia é geralmente melhor alimentar os equinos pelo menos 2 vezes ao dia. Quando e como alimentar O ideal seria alimentar os cavalos com o cocho ao nível da escapula e em horários regulares. Quando o suporte para feno estiver muito alto, a inalação de pó de feno e os problemas respiratórios aumentam, enquanto que o ao se depositar o alimento no chão pode haver contaminação fecal e aumento do parasitismo. Muitos cavalos são alimentados em grupos, nesta circunstância os cavalos menores por ordem de domínio do grupo podem ser freqüentemente “espantados” da ração e logo podem não receber a quantidade de alimento adequada. É providencial se colocar os alimentos em um grande circulo ou diversas áreas no piquete e se colocar repartições entre os cavalos. No entanto, após os cavalos dominantes terem terminado seu alimento, eles com freqüência “espantam” os cavalos subordinados de qualquer alimento remanescente, sendo às vezes necessário separar os cavalos subordinados dos agressivos para alimentação. Sempre que for modificar os alimentos (tipo de feno, pastagem, concentrado ou a quantidade de cada) deve se fazê-lo aos poucos ao longo de vários dias. Em qualquer ocasião em que a ingestão de concentrado for aumentada, o aumento deve ser feito em taxas graduais usualmente, o melhor procedimento é se aumentar os concentrados a taxa de ¼ de kg diariamente até que o nível desejado seja atingido. Aumentando-se a quantidade de grãos muito rapidamente pode ser determinar laminite e cólica. Se o cavalo estiver recebendo feno, forneça toda quantidade que ele costuma ingerir imediatamente antes do cavalo ser solto na pastagem, particularmente se a forrageira da pastagem estiver verde e viçosa. Aumente as horas na pastagem ao longo de vários dias se possível. A maioria dos cavalos prefere o alimento que está acostumado a comer, então quando o tipo de alimento é modificado, a ingestão do alimento é realizada a menos que o novo alimento seja mais palatável que o anterior. Observe os cavalos de perto à medida que eles comem. Súbitas mudanças no apetite indicam que alguma coisa esta errada no alimento ou com o cavalo. Não forneça alimentos mofados ou com muito pó; eles podem causar tosse crônica, enfisema pulmonar, hemorragias e podem conter micotoxinas que podem determinar aborto e morte. Alimentos mofados também podem ser desagradáveis ao paladar. Se alimentos de 15 qualidades precárias tiverem que se fornecidos, forneça-o em grandes quantidades, de forma que o cavalo tenha a chance de selecionar e aprender as melhores porções. Muitos criadores alimentam pelo volume, ou seja, vasilhas, latas, ou galões de grãos e flocos de feno. Os cereais em grãos, outros concentrados, e o feno podem variar bastante a densidade. Conseqüentemente, o peso do alimento varia quando ele é fornecido por volume. A quantidade de alimento necessária pelo cavalo pode ser estimada com maior sensibilidade pelo peso, ao invés do volume. Para se determinar o volume correto do alimento você deve pesar diversos fardos de feno para encontrar uma média e pesar a quantidade de concentrado que seus recipientes de alimento suportam. PROBLEMAS ASSOCIADOS COM A ALIMENTAÇÃO Aguamento é outra denominação para laminite, que é uma inflamação das lâminas do casco do cavalo. As lâminas estão localizadas entres os ossos e o estojo córneos, e contem vasos sanguíneos que nutrem os cascos. Quando inflamadas as lâminas entre estas duas estruturas rígidas se dilatam causando pressão, dor e injúria tissular. Mesmo que o aporte sanguíneo total para o casco esteja incrementando a maior parte deste sangue é desviada para os talões. A circulação para a pinça do casco é diminuída resultando em necrose isquêmica das lâminas na porção cranial do casco. O aguamento pode ser causado pela ingestão de excessivas quantidades de grãos, forragem verdes e viçosas, ou em um cavalo superaquecido ingerindo grandes quantidades de água fria podem resultar de condições infecciosas, tais como infecção uterina no período pósparto, ou pneumonia grave. Pode também ocorrer como resultado do choque imprimido nos pés em trabalhos forte ou em corridas sobre superfícies duras. Tosse, enfisema e sangramentos A tosse crônica é conseqüência da bronquite, que pode levar o animal ao enfisema pulmonar. O enfisema pulmonar demanda um esforço adicional para os cavalos respirar, porque os alvéolos do pulmão se romperam e estão fibrosados. Em um cavalo com enfisema, os músculos abdominais são obrigatoriamente utilizados para auxiliar a expiração o que provoca aumentos do seu tamanho, resultando no que é referido como “linha de enfisema”. Os esporos de fungos, presentes em alguns fenos ou palhas podem causar uma alergia crônica resultando em bronquite e em enfisema pulmonar. Esses esporos microscópicos podem estar presentes mesmo nos volumosos de melhor qualidade. O feno ou palha não parecem ser visivelmente mofados. Esses esporos são mais comuns em leguminosas tais como a alfafa, mais podem estar presentes em outros volumosos. 16 Intoxicação por nitrato O crescimento rápido do pasto após muita chuva e uso excessivo de fertilizantes à base de nitrogênio pode causar a elevada concentração de nitratos nas pastagens e contaminação dos suprimentos de água pela lixiviação dos solos, além disso, temperaturas baixas repentinas durante a fase de crescimento e a utilização de herbicidas favorecem o acúmulo de nitrato. A forragem verde contém mais de 10g de nitrato/kg de matéria seca, quando esta representa 50% da dieta. A ingestão de quantidades excessivas de nitratos pode resultar em intoxicação aguda. Os nitratos ingeridos são convertidos em nitritos. Os nitritos são absorvidos, e convertem a hemoglobina sanguínea em meta-hemoglobina. Esta substância impede que o sangue trabalhe com eficiência na captação de oxigênio nos pulmões, o que cominam com uma cor marromchocolate ao sangue. Os sinais clínicos ocorrem em meia hora a quatro hora após a ingestão de nitrato em excesso. Esses sinais incluem dor abdominal (cólica), diarréia (micção) freqüente, e sinais de hipoxia (oxigênio inadequado). A hipoxia determina o pulso rápido e fraco (filiforme), aumento na freqüência e amplitude de respiração, dispnéia (dificuldade respiratória), incordenação, tremores musculares, fraqueza, e uma coloração azulada escura aos tecidos do corpo do animal (cianoses), observadas nas membranas mucosas da boca. A intoxicação por nitrato como causa de morte ou aborto pode ser confirmada congelando-se o fluido do globo ocular (humor aquoso) do animal morto ou feto abortado, e enviando a um laboratório de diagnóstico veterinário para analise de nitrato. Os volumosos contendo menos de 1% (10000 ppm) de teor de nitrato na matéria seca são tolerados se o animal estiver recebendo uma boa ração e estiver em boas condições nutricional. Ainda que a intoxicação por nitrato seja improvável quando se usa água contendo menos que 400ppm de nitrato a água não deve ser usada se contiver mais que 200 ppm de nitrato. A planta que mais contém altas concentrações de nitrato é a Tanner grass ou Braquiária do Brejo (Brachiaria radicans). Problemas ortopédicos Em geral, os fatores nutricionais em doenças de desenvolvimento ortopédico estão relacionados com problemas metabólicos nos ossos, englobando-se numerosas anormalidades ortopédicas que acontecem entre o nascimento até os 18 meses de idade. As que mais se 17 destacam são osteocondrose, osteocondrite dissecans, lesões císticas subeondrais, fisites (epifisites), contratura de tendão adquirida, malformação dos ossos cubóides do carpo e tarso (deformidade angular) e artrite juvenil. Existem, basicamente, três fatores envolvendo essas anormalidades: a Genética (conformação), o Meio Ambiente (trauma, exercício forçado) e a Nutrição. "A deficiência nutricional, excesso ou desequilíbrio de nutrientes vai afetar adversamente os ossos e as cartilagens por causa das alterações na disponibilidade dos componentes da estrutura do esqueleto ou de enzimas e hormônios que controlam a síntese desses tecidos" 18 LITERATURA PESQUISADA ALMEIDA, M.I.V.; FERREIRA, W.M.; ALMEIDA, F.Q. et al. Valor nutritivo do capimelefante (Penninsetum purpureun, Schum), do feno de alfafa (Medicago sativa, L.) e do feno de capim Coast-Cross (Cynodon dactylon (L.) Pers.) para eqüinos. Revista Brasileira de Zootecnia, v.28, n.4, p.743-752, 1999. BRANDI1, R. 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