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Taylor e Ford
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NB013 – Administração e Empreendedorismo Cap. 2 – Taylor e Ford Prof. Guilherme Augusto Barucke Marcondes
Baseado no livro: Teoria Geral da Administração: Da Revolução Urbana à Revolução Digital – A. C. A. Maximiano – Sexta Edição
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Frederick Winslow Taylor • Criador e maior destaque da administração científica. • Formou-se em direito em Harvard. • Foi torneiro mecânico em uma fábrica de bombas hidráulicas. • Observou o que considerava má administração: – “corpo-mole” dos funcionários. – Relações de má qualidade entre funcionários e gerentes.
• Trabalhou em uma usina siderúrgica – de operário a gerente. • Retomou seus estudos e formou-se mestre em engenharia. • Engenheiro brilhante com várias invenções e patentes.
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Frederick Winslow Taylor (cont.)
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• Em seu trabalho na siderúrgica, observou: – A administração não tinha noção clara da divisão de suas responsabilidades com o trabalhador. – Não havia incentivo para melhorar desempenho. – Muitos trabalhadores não cumpriam suas responsabilidades. – Decisões baseadas na intuição e no palpite. – Sem integração entre departamentos. – Trabalhadores em tarefas para as quais não tinham aptidão. – Gerência não via o benefício da excelência no desempenho (tanto para si própria quanto para os trabalhadores). – Havia conflito entre capatazes e operários sobre a quantidade da produção.
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Administração Científica • Sociedade Americana dos Engenheiros Mecânicos.
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Primeira Fase
- Ataque ao “problema dos salários”. - Estudo sistemático dos tempos. - Definição de tempos-padrão. - Sistema de administração de tarefas.
Segunda Fase
- Ampliação do escopo, da tarefa para a administração.
- Definição de princípios de administração do trabalho.
Terceira Fase
- Consolidação dos princípios. - Proposição de divisão de autoridade e responsabilidades dentro da empresa. - Distinção entre técnicas e princípios.
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Administração Científica – Primeira Fase
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• Problema do salário. • Duas formas de pagamento: – Por dia trabalhado: não valorizava a produtividade. – Pagamento por peça: quando a produção aumentava muito, administradores diminuíam valor pago por peça. Desestímulo à produtividade.
• Proposta de Taylor: A piece-rate system. – Raiz da administração científica. – Definir, de forma científica e exata, qual a velocidade máxima em que o trabalho poderia ser feito. – Estudo sistemático e científico do tempo. – Dividir cada tarefa em subtarefas básicas. Definir tempo-padrão para cada uma.
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Administração Científica – Primeira Fase
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Motivação
Definir valor dos salários com maior precisão.
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Motivação
Definir valor dos salários com maior precisão.
Estudo de Tempos Estudo de Tempos e Movimentos
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Administração Científica – Segunda Fase • • • • •
Salário era um aspecto de um contexto muito maior. A questão era mais ampla e mais complexa. A ênfase passou a ser a produtividade. Aprimoramento dos métodos de trabalho. Apresenta os princípios da administração: – Seleção e treinamento de pessoal. – Salários altos e custos baixos de produção. – Identificação da melhor maneira de executar tarefas. – Cooperação entre administração e trabalhadores.
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Administração Científica – Terceira Fase • Reafirma as ideias já apresentadas. • Amplia e propõe mudanças. • Criação de um departamento de planejamento. – Trabalho intelectual. – Estudar e propor aprimoramentos no chão-de-fábrica. Departamento de Planejamento
Operários e Supervisores
Estuda, pensa, planeja e aprimora atividade na fábrica.
Executam a produção.
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Administração Científica – Terceira Fase • Mecanismos da administração. – Estudos de tempos e movimentos. – Padronização de ferramentas e instrumentos. – Padronização de movimentos. – Conveniência de uma área de planejamento. – Cartões de instruções. – Sistema de pagamento de acordo com desempenho. – Cálculo de custos.
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Administração Científica
Produtividade é resultado da eficiência e não da maximização do esforço. Não é trabalhar duro, nem depressa, nem bastante, mas trabalhar de forma inteligente.
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Frank e Lilian Gilbreth
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• Estudo dos movimentos. • Foco inicial na construção civil. • Experiência do assentamento de tijolos. – Colocação dos tijolos na altura em que o pedreiro podia pegar sem agachar. – Aumento da produtividade pela redução de movimentos desnecessários.
• Estudo da fadiga. – Necessária: resultante das atividades exigidas para conclusão de uma tarefa. – Desnecessária: resultante das atividades que não precisariam ser feitas – desperdício de energia.
• Redesenhar ambientes de trabalho para reduzir fadiga desnecessária.
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Henry Gantt • Foi assistente de Taylor. • Especialista em eficiência. • Comportamento humano: resistência à mudança e normas grupais interferiam na produtividade. • Desenvolveu vários trabalhos de treinamento em hábitos industriais e de como treinar trabalhadores. • Desenvolveu um método gráfico para controle diário da produção. • Seu método foi difundido e é conhecido como Gráfico de Gantt.
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Hugo Munstenberg • Aplicação da psicologia ao ambiente industrial. • Ajudar a encontrar os homens mais capacitados para o trabalho. • Definir as condições psicológicas mais favoráveis ao aumento da produção. • Produzir influências desejadas nos trabalhadores de acordo com os interesses da administração. • Elaboração dos primeiros testes de seleção de pessoal.
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Críticas à Administração Científica • Trabalhadores, imprensa e políticos criticavam a administração científica. – Aumentar eficiência provocaria desemprego. – Técnica para fazer o operário trabalhar mais e ganhar menos. • Taylor foi convocado pelo congresso americano para dar um depoimento. • Ao final, uso de cronômetro e pagamento de incentivos foram proibidos. • Pessoas como meras “peças” do processo produtivo.
Produção em Massa
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Princípio da Produção em Massa
Peças Padronizadas - Máquinas especializadas - Sistema universal de fabricação e calibragem - Controle da qualidade. - Simplificação das peças. - Simplificação do processo produtivo.
Fonte: Teoria Geral da Administração– A. C. A. Maximiano – Sexta Edição
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Trabalhador Especializado - Uma única tarefa ou pequeno número de tarefas. - Posição fixa dentro de uma sequência. - O trabalho vem até o trabalhador. - As peças e máquinas ficam no posto de trabalho.
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Produção em Massa
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Princípio da Produção em Massa
Peças Padronizadas - Máquinas especializadas - Sistema universal de fabricação e calibragem - Controle da qualidade. - Simplificação das peças. - Simplificação do processo produtivo.
Trabalhador Especializado - Uma única tarefa ou pequeno número de tarefas. - Posição fixa dentro de uma sequência. - O trabalho vem até o trabalhador. - As peças e máquinas ficam no posto de trabalho.
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Produção em Massa • Produto dividido em partes. • Fabricação de cada parte é uma etapa. • Operários se dedicam a uma única tarefa ou a um pequeno grupo delas. – Mais fácil treinamento: só precisa conhecer uma tarefa. – Aumento de produtividade: realiza muitas vezes a mesma tarefa. – Sem visão do todo.
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Linha de Montagem de Henry Ford • No início, linha era mais artesanal. – Tempo médio de ciclo de 514 minutos (tempo trabalhado antes de serem repetidas as tarefas). – Cada trabalhador ficava em uma mesma área. O Carro vinha até ele. – Cada trabalhador fazia uma parte importante do carro e não uma única tarefa. – Fazia todas as atividades em um dado carro antes de passar para o próximo. – Trabalhador tinha que buscar as peças no estoque.
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Linha de Montagem de Henry Ford • Primeiras providências: – Peças eram entregues no posto de trabalho. Trabalhador não precisava mais sair. – Cada trabalhador executar uma única tarefa. – Os trabalhadores andavam de carro em carro. – Tempo médio de ciclo caiu para 3 minutos. • Problemas: – Movimentação consumia tempo. – Trabalhadores tinham velocidades diferentes: os mais rápidos perdiam eficiência quando encontravam os mais lentos pela frente.
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Linha de Montagem de Henry Ford • Separação das plantas produtivas. – Algumas partes do carro eram feitas em plantas separadas. – Havia uma planta para a montagem final, que recebia partes prontas. • Linha de montagem móvel. – Produto em processo desloca-se, enquanto operários ficam parados. – Mecanização da linha. – Redução do tempo de montagem do chassis: de 12h28min para 1h33min.
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Linha de Montagem de Henry Ford • Consequências. – Tempo médio de ciclo caiu para 1,19min. – Menor necessidade de investimento. – Maior velocidade de produção. – Menor necessidade de estoque. Menor custo. – Quanto maior carros eram fabricados, mais baratos ficavam.
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Inovações de Ford • Além das inovações na linha de montagem, outros aspectos foram aplicados. – Dia de trabalho de 8h. – Duplicou valor do salário dos operários. Para ele, os trabalhadores deveriam ser capazes de comprar o produto que fabricavam. – Manual em formato de perguntas e respostas, com explicações simples de como resolver 140 prováveis problemas.
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Modelo Ford – Novas Ocupações • Com a implantação e popularização do modelo desenvolvido por Ford, novas ocupações surgiram. – Engenheiro industrial, para planejamento e controle da montagem. – Engenheiro de produção, para o planejamento do processo de fabricação. – Faxineiros, para limpar a área de trabalho. – Controlador da qualidade. – Supervisores, para identificar e comunicar problemas na fábrica. – Reparadores, para manutenção dos postos de trabalho.
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Expansão do Modelo Ford • A Ford passou a ser a primeira dentre as indústrias automobilísticas do mundo. • Muitos industriais visitavam as fábricas da Ford para aprender o modelo. • Os princípios da administração científica e a linha de montagem foram responsáveis pela grande expansão da atividade industrial. • As fábricas atualmente empregam muito mais tecnologia, mas muitos dos conceitos de Taylor e Ford ainda podem ser observados.
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NB013 – Administração e Empreendedorismo Cap. 2 – Taylor e Ford Prof. Guilherme Augusto Barucke Marcondes
Baseado no livro: Teoria Geral da Administração: Da Revolução Urbana à Revolução Digital – A. C. A. Maximiano – Sexta Edição