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Não Existe Diferença Salarial Entre Homens E Mulheres

Levantamento que quebra o paradigma de diferença salarial entre homens e mulheres.

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O MITO DOS 30% DA DIFERENÇA SALARIAL ENTRE HOMENS E MULHERES EM TODOS OS NÍVEIS PROFISSIONAIS BARROS, Joel S1 RESUMO Este artigo trata de uma questão muito falada, pouco provada e quase nunca contestada ao longo dos anos, que é a questão da diferença salarial entre homens e mulheres no mercado de trabalho. O que será levado em consideração nesse contexto, não é a negação da existência de tais práticas em situações específicas, mas o exagero do movimento feminista em generalizar este fato aplicando a todos os níveis profissionais sem exceção, não levando em consideração diversos fatores que devem ser analisados e que justificam os casos em que realmente há diferenças salariais. Onde em muitos casos, isso ocorre até mesmo porque a mídia influenciada por partidos políticos utiliza-se de provismo (proofiness)2, afim de repetir isso exaustivamente nas reportagens para que o povo aceite facilmente como verdade e assim não possa oferecer resistência às implantações de novos ministérios, como o Ministério da Igualdade de Gênero, influenciado pela Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres (Onu Mulheres)3. Palavras-chave: Homens; Mulheres; Salário; Diferença; Trabalho. ______________________________ 1 Especialista em Telecomunicações pela Universidade Luterana do Brasil (ULBRA / SIEMENS); Bacharel em Engenharia de Computação pela Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológica (FUCAPI); Graduando em ciências teológicas pela Faculdade Boas Novas (FBN); Professor titular e orientador da olimpíada do conhecimento por seis anos no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI); Autor de dois inventos na área de educação e identificação registrados no Instituo Nacional da Propriedade Industrial (INPI); Detentor de direitos autorais de exclusividade na criação de documentos registrado no Cartório de Registro de Títulos e Documentos (RTD). 2 Proofiness – Expressão criada pelo jornalista Charles Seife que refere-se a números e argumentos estatísticos que parecem ser convincentes, no entanto, não passa do uso incorreto de estatísticas como modo de confirmar o que já se acredita popularmente. 3 Onu Mulheres é o movimento feminista mundial que apóia os organismos intergovernamentais para formulação de políticas, padrões e normas globais, e ajudar os Estados-membros a implementar estas normas, fornecendo apoio técnico e financeiro. - http://www.onumulheres.org.br/ ABSTRACT This article deals with a question very said, little proven e almost never contested throughout the years, that are the question of the wage difference between men and women in the work market. What it will be led in consideration in this context, is not the negation of the existence of such practical in specific situations, but I exaggerate it of the movement feminist in generalizing this fact applying at every level professionals without exception, not taking in consideration diverse factors that must be analyzed and that they justify the cases where really has wage differences. Where in many cases, this occurs even though because the media influenced for political parties is used of provismo (proofiness) 2, similar to repeat this exhaustingly in the news articles so that the people has accepted as truth easily and thus cannot offer resistance to the implantations of new ministries, as the Ministry of the Equality of Sort, influenced for the Entity of United Nations for the Equality of Sort and the Empoderamento of Women (ONU Women) 3. Keywords: Men; Women; Salary; Difference; Work. 1 INTRODUÇÃO Neste artigo, serão apresentados alguns argumentos que vão contra a corrente de pensamento popular, quanto a diferença salarial entre homens e mulheres em todos os setores e níveis profissionais. Existe uma máxima de 30% de diferença dita por todos que defendem essa causa que parece nunca mudar independente de legislação, das lutas, dos avanços sociais e das grandes conquistas que as mulheres já conseguiram ao longo dos anos. Alguns jornalistas, sindicalistas e especialistas já se debruçaram também sobre esse assunto e hoje apresentam uns dados bem diferentes desse extremo, e que serão apresentados no decorrer do texto. De antemão, vale ressaltar que essa diferença já não existe na esfera pública e somente pode ser observada no setor privado, mas em um nível bem menor do que esses famosos 30%. E de certa forma, essa diferença sempre vai existir entre profissionais, independente do gênero, tendo em vista que o mercado privado é baseado na produtividade e o salário é proporcional ao desempenho individual: se produzir pouco ganhará pouco, se produzir muito ganhará muito. Este fato é simples e até auto-evidente para alguém que analisa o mercado com olhar crítico e imparcial sem se deixar levar por emoção, histeria ou desonestidade intelectual. A explanação dos fatos começa com dados históricos que enfatizam o início da luta feminista; demonstrando logo em seguida alguns fatores que influenciam na diferença salarial enfatizando principalmente o mito dos 30%; apresenta também algumas soluções para diminuir tal diferença; chegando até a conclusão do artigo onde será exposto o desejo do autor quanto a interpretação desse ponto de vista e falando também do principal motivo que faz com que isso não possa ocorrer em uma proporção demasiadamente exagerada como é pregada. 2 UM POUCO DE HISTÍORIA Há 158 anos em uma fábrica de tecido, na cidade de Nova Iorque, houve um grande conflito iniciado apenas por mulheres, que apesar de já estarem fazendo parte do mercado de trabalho, ainda não tinham boas condições de trabalhos, tinham uma carga muito elevada em média de 16 horas, e ganhavam muito menos que os homens executando os mesmo tipos de trabalhos. Queriam, portanto, melhorias nestas áreas além de um tratamento digno no ambiente profissional. E como já é de conhecimento geral, essa primeira manifestação foi duramente reprimida, até mesmo com muita violência, chegando ao cúmulo de trancarem todas as mulheres dentro da fábrica e tacarem fogo, matando aproximadamente 130 mulheres incendiadas. No entanto, nem tudo foi perdido, porque foi aí que as mulheres passaram a marcar a sua posição no mundo moderno implantando com visibilidade mundial o Dia Internacional das Mulheres. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de Manaus, as mulheres representam entre 45% e 50% da mão de obra do Pólo Industrial de Manaus (PIM), que ultrapassa o número de 122 mil trabalhadores, conforme os Indicadores de Desempenho Industrial da Suframa. E vale ressaltar, que hoje, apesar de as mulheres ainda não terem conseguido absoluto sucesso em todas as suas reivindicações profissionais, mas já contam com relativas melhorias no âmbito trabalhista a nível mundial, e pelo menos nas indústrias de Manaus, nos postos operacionais onde há uma maior concentração de mulheres, em que a faixa salarial vai até R$ 2.000,00 (dois mil reais), a diferença salarial deixou de ser um problema e os salários estão totalmente equiparados, a questão agora fica mais restrita aos postos de maior hierarquia da empresa, onde o número de chefias femininas ainda é muito baixo, menor que 5% em cargos de diretoria e gerências do PIM (CÂMARA,2015). 3 FATORES QUE INFLUENCIAM NA DIFERENÇA SALARIAL Ao longo dos anos, essa questão da diferença salarial entre homens e mulheres tem permeado o imaginário popular da mesma maneira como há 158 anos, como se nada tivesse mudado, muitas vezes por conta de matérias sensacionalistas dirigidas por jornais, revistas e pesquisas de opinião, para falar aquilo que dá mídia e que o povo gosta de ouvir. Mas será que isso continua assim de forma desmedida apesar de tanta modernidade e com a força da mulher agindo em todos os setores da sociedade? Hoje no Brasil existe a Lei 6393/094, aprovada em 2012, que prevê multas para empresas que pagarem salários diferentes para funcionários de gêneros diferentes que realizam o mesmo trabalho (SILVA, 2015). Segundo o superintendente regional do Trabalho e Emprego do Amazonas, a disparidade nos rendimentos de homens e mulheres acontece por conta do tipo de atividade exercida por cada gênero. Pois as mulheres estão muito mais inseridas em atividades de meio, que possuem remunerações menores. Os homens, por outro lado, são a maioria em atividades técnicas e em setores da área de exatas, como engenharia, por exemplo. Essa diferença faz com que na média geral os salários dos homens sejam mais alto que os das mulheres (VALENTIN, 2015). Um outro detalhe que também favorece a lei da oferta e da procura que pode influenciar nas negociações salariais e causar diferença no fim das contas, é que enquanto as mulheres tem mais facilidade para se inserir no mercado de trabalho, independente do salário, os homens são mais seletivos, principalmente na industria que precisa de Mão de obra mais técnica e especializada, por se caracterizar um trabalho mais específico, mais árduo e pesado. E essa tendência pode ser constatado com simples pesquisas em cursos técnicos, na engenharia e nos cursos de exatas em geral, onde por falta de afinidade ou por questão de opção profissional o número de mulheres ainda é muito pouco nesses cursos de formação. O que faz com que na hora da contratação ou seleção para cargo de chefia na área técnica a gerência opte por homens ao invés de mulheres que apesar de atuarem muito bem em áreas humanas e em setores que exijam maior precisão, ainda não têm um histórico de muita afinidade na área técnica, que é a área de maior necessidade da indústria. 3.1 O mito de que as mulheres ganham 30% menos que os homens As estatísticas nem sempre correspondem a uma realidade quando podem estar viciadas com interesses diversos. Alguns fatos podem ser observados a partir do ponto de vista comercial, constatando que algo está errado com algumas afirmações populares com relação à discriminação de gênero, quanto à grande diferença salarial. Se as mulheres de fato ganhassem menos que os homens para realizar as mesmas tarefas, empresas que buscam o lucro só contratariam mulheres. ______________________________ 4 PL 6393/2009 – Projeto de Lei Acrescenta § 3º ao art. 401 da Consolidação das Leis do Trabalho, a fim de estabelecer multa para combater a diferença de remuneração verificada entre homens e mulheres no Brasil. Diante de dois candidatos com o mesmo potencial, o patrão, é claro, contrataria o mais barato. Mas o que ocorre é o contrário: os homens ainda são maioria dos empregados no Brasil. Duas conclusões iniciais podem ser tiradas desse fato: ou os empresários são ingênuos o suficiente para colocar o machismo acima do lucro, ou a estatística está exagerando. Um novo estudo da Fundação de Economia e Estatística, do governo do Rio Grande do Sul, confirmou essa suspeita. Os economistas Guilherme Stein e Vanessa Sulzbach5 analisaram 100 mil salários e concluíram que as mulheres brasileiras ganham 20% menos que os homens – mas só 7% não podem ser explicados pela diferença de produtividade. A conclusão do estudo converge com os dados da economista Claudia Goldin6, de Harvard, a grande especialista em diferença salarial. Para os Estados Unidos, Goldin encontrou uma porcentagem um pouco menor (5%) que não é explicada pela produtividade (NARLOCH, 2015). De acordo com os pesquisadores, principalmente dois fatores puxam o salário das mulheres para cima, mas outros três o empurram para baixo. As mulheres têm em média mais anos de estudo e começam a trabalhar mais tarde. No entanto, interrompem a carreira com mais frequência, têm uma jornada um pouco menor que a dos homens e tendem a se concentrar em ocupações que remuneram menos. Dos 20% de diferença salarial e não mais 30%, 13% são explicados por essas razões. Ou seja: se homens e mulheres trabalhassem as mesmas horas e tivessem o mesmo perfil, ainda assim as mulheres ganhariam 7% menos. Como explicar essa diferença? Pode ser preconceito e discriminação por parte dos patrões, ou algum outro fator ainda não revelado. Então, o que se pode dizer é que o machismo dos empregadores do Brasil diminui o salário das mulheres em no máximo 7%. Com isso a pesquisa não contraria bandeiras feministas, pelo contrário, os dados sugerem que a diferença salarial diminuiria se os homens dividissem os afazeres domésticos com as mulheres. 3.2 Soluções para diminuir a desigualdade salarial de gênero O direito que as mulheres têm de exigirem um salário igual ao dos homens é incontestável e já é adquirido por lei conforme comentado a cima, desde que elas trabalhem _______________________________ 5 Guilherme Stein e Vanessa Sulzbach – Pesquisadores da Fundação de Economia e Estatística do Rio Grande do Sul, responsáveis pela elaboração do relatório sobre o mercado de trabalho do Rio Grande do Sul. 6 Claudia Goldin – Professora de economia da Universidade de Harwad e chefe do departamento americano de economia, autora de mais de seis livros relacionado a economia e assuntos correlatos. no mesmo cargo, com a mesma carga horária e com a mesma experiência. Mas, como muitas pesquisas já mostraram, pelo menos três quartos da diferença de salários têm a ver com diferenças de perfil e de escolhas profissionais, não por meramente discriminação social. Para melhorar a estatística, seria preciso tornar as mulheres menos livres em suas escolhas e até mesmo fazê-las tomar decisões contrárias a sua vontade e isso sim seria uma arbitrariedade inaceitável com elas, pois isso exigiria mudanças de atitude que poucas mulheres (com uma boa dose de razão) estão dispostas a tomar. Para o salário médio das brasileiras ser o mesmo dos homens, seria preciso, entre outras coisas: 3.2.1 Impedir que tantas mulheres trabalhem com educação, recursos humanos ou pediatria A economista Claudia Goldin, de Harvard, explicou anos atrás que um dos motivos para o menor salário das mulheres é justamente a emancipação feminina. Quando as mulheres saíram de casa e entraram no mercado de trabalho, aumentaram a oferta de candidatos nas áreas que elas preferem, como educação e RH. Por oferta e procura, os salários nessas áreas caíram. Também é assim na medicina. Dermatologistas e pediatras (maioria mulheres) ganham menos que cirurgiões do aparelho digestivo (90% homens). Uma igualdade de gênero exigiria intervir na livre escolha profissional, na tentativa de convencer as mulheres a ingressar em áreas que muitas delas não gostam. 3.2.2 Convencer ou obrigar as mulheres a optar por trabalhos desagradáveis Os homens ocupam a maior parte das vagas de trabalhos perigosos e que exigem mais esforço físico. São a imensa maioria dos coveiros, desentupidores de esgoto, soldadores, motoboys, pedreiros, carregadores, mineiros e estivadores do Brasil. E são 75% das vítimas de acidentes de trabalho. Como profissões mais difíceis e perigosas costumam remunerar mais que outros cargos de mesma qualificação, a igualdade de gêneros exigiria convencer as mulheres a ingressar nesses trabalhos. Segundo especialistas, só quando houver igualdade na taxa de acidentes de trabalho será possível haver igualdade de salários. 3.2.3 Convencê-las permanecer na carreira até a aposentadoria Considere o caso de uma mulher de 50 anos que comunica ao marido a decisão de parar de trabalhar. Como o casal já conquistou um patrimônio e uma boa poupança, ela decidiu pedir demissão e dedicar mais tempo ao neto e a viagens com as amigas. Deveria o marido dizer que, em nome da estatística de igualdade de gênero, a mulher tem de continuar no trabalho? Pois parte da desigualdade se explica muitas vezes pela menor vontade das mulheres em continuar trabalhando, vencer e subir na carreira. Uma pesquisa da Whirlpool7, dona das fábricas de geladeiras Brastemp e Consul, constatou que apenas 19% das funcionárias da empresa sonham ser diretoras, enquanto 32% dos homens têm esse objetivo como parte de suas metas (CHANCEY, 2011). 3.3 Outros motivos que causam diferença salarial Tabela geral de motivos que causam a diferença salarial Ítem Motivo 01 Homens têm mais interesse por tecnologia e ciências naturais do que as mulheres. 02 Muitas mulheres preferem a satisfação pessoal no emprego (profissões voltadas para a assistência a crianças e idosos, por exemplo) a salários mais altos. 03 Homens são mais dispostos a se expor a climas inclementes em seu trabalho, e são compensados por isso ("diferenças compensatórias" no linguajar econômico). 04 Homens são mais propensos a aceitar trabalhos perigosos, e tais empregos pagam mais do que empregos mais confortáveis e seguros. 05 Homens tendem a aceitar empregos mais estressantes que não sigam a típica rotina de oito horas de trabalho em horários convencionais. 06 Homens, em geral, gostam de correr mais riscos que mulheres. Maiores riscos levam a recompensas mais altas. 07 Horários de trabalho mais atípicos pagam mais, e homens são mais propensos que as mulheres a aceitar trabalhar em tais horários. 08 Empregos perigosos pagam mais e são dominados por homens. 09 Homens tendem a "atualizar" suas qualificações de trabalho mais frequentemente do que mulheres. 10 Homens são mais propensos a trabalhar em jornadas mais longas, o que aumenta a divergência salarial. 11 Mulheres tendem a ter mais "interrupções" em suas carreiras, principalmente por causa da gravidez (até 6 meses remunerado sem produção), da criação e da educação de seus filhos. E menos experiência significa salários menores. 12 Mulheres apresentam uma probabilidade nove vezes maior do que os homens de sair do trabalho por "razões familiares". Menos tempo de serviço leva a menores salários. 13 Homens trabalham mais semanas por ano do que mulheres. 14 Homens são mais dispostos a aturar longas viagens diárias para o local de trabalho. 15 Homens são mais propensos a se transferir para locais indesejáveis em troca de empregos que pagam mais. 16 Homens são mais propensos a aceitar empregos que exigem viagens constantes. 17 No mundo corporativo, homens são mais propensos a escolher áreas de salários mais altos, como finanças e vendas, ao passo que as mulheres são mais predominantes em áreas que pagam menos, como recursos humanos e relações públicas. 18 Quando homens e mulheres possuem o mesmo cargo, as responsabilidades masculinas tendem a ser maiores. Fonte: http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2093 Diante de muitos estudos sobre o tema, especialistas em recursos humanos, garantem que a discrepância salarial não é resultado do preconceito dos empregadores. A desigualdade salarial está ligada à diferença regional e à diferença de papéis que homens e mulheres exercem na sociedade, afirma Adriano Meirinho, diretor de marketing da Catho Online. Meirinho enumera uma série de fatores que contribuem para que as mulheres fiquem atrás na corrida salarial, mas não serão mais enumerados aqui pelo fato da lisa acima já cobrir basicamente os mesmos argumentos. Ele afirma também uma constatação já citada no inicio desse artigo, em que as maiores porcentagens de ocupação feminina estão em níveis hierárquicos mais baixos que os homens. Além disso, a maioria das mulheres está empregada em segmentos com média salarial mais baixa e em empresas de pequeno porte, com menores rendimentos (MONTERISI, 2015). Apesar de não chamar de preconceito, Fernando Mantovani, diretor da empresa de recrutamento Robert Half, reconhece que a disponibilidade também pesa contra na hora da escolha de um candidato. As empresas têm mais receio em contratar uma mulher com filhos pequenos do que um homem. __________________________________ 7 Whirlpool - A Whirlpool Latin America é o negócio de eletrodomésticos da Whirlpool S.A., uma subsidiária da Whirlpool Corporation, empresa centenária e maior fabricante de eletrodomésticos do mundo, presente em praticamente todos os países. 4 CONCLUSÃO Gostaria muito que esse artigo não deixasse a impressão nos leitores de que o principal objetivo é uma disputa entre homens e mulheres na tentativa de fazer prevalecer uma opinião masculina, nem que alguém está tentando impor alguma ideia, mas apenas de expor um ponto de vista fora do convencional para que haja um reflexão diferente do que sempre é dito, muitas vezes sem levar em consideração o avanço da sociedade que vem ocorrendo ao longo dos anos, graças a incansável luta das mulheres pelos seus direitos. Dizer que nada mudou nessas décadas de batalha, na minha opinião, é tentar reduzir essa luta a nada e passar a impressão de que a mulher está sempre necessitando do favor de alguém por ser uma "coitada" na sociedade. Durante muitos anos e até hoje em dia, ainda ouço em salas de aula e vejo em artigos os mesmos dados como se a sociedade nada tivesse fazendo em prol dessa mudança, e isso não deve ser visto mais dessa forma. Até porque, em qualquer ocasião que houver qualquer tipo de discriminação salarial — e isto vale não apenas para gêneros, mas também para cor de pele, religiões, etnias etc. —, o capitalismo irá abolir tal situação, e não aprofundá-la. E o motivo essencial é que um empregador que permite que seus preconceitos turvem seu juízo de valor, estará assim criando uma oportunidade de lucro para seus concorrentes e isso é inaceitável dentro desse sistema capitalista. 5 REFERÊNCIAS CÂMARA, Lucas. Mulheres sofrem desvantagem no Pólo Industrial de Manaus: Disponível em: . Acesso 29 out 2015. SILVA, Rodrigo. As mulheres realmente ganham menos que os homens?: Disponível em: < http://spotniks.com/mulheres-realmente-ganham-menos-que-os-homens/ >. Acesso 02 nov 2015. VALENTIN, Raimundo. Mulheres ganham 33% menos que homem no Amazonas: Disponível em: < http://new.d24am.com/noticias/amazonas/mulheres-ganham-33-menos-homem-amazonas-revela-ibge/41648>. Acesso 02 nov 2015. NARLOCH, Leandro. Como diminuir a diferença entre o salário de homens e mulheres: Disponível em: < http://veja.abril.com.br/blog/cacador-de-mitos/desigualdade/como-diminuir-a-diferenca-entre-o-salario-de-homens-e-mulheres/ >. Acesso 15 nov 2015. CHANCEY, Jennie. Mentiras feministas em torno das diferenças salariais entre homens e mulheres: Disponível em: < http://omarxismocultural.blogspot.com.br/2011/08/os-homens-recebem-mais-do-que-as.html >. Acesso 13 nov 2015. MONTERISI, Carolina. Papéis sociais causam diferença salarial entre homens e mulheres: Disponível em: < http://delas.ig.com.br/mulher/papeis-sociais-causam-diferenca-salarial-entre-homens-e-mulheres/n1237492854063.html >. Acesso 13 nov 2015. INSTITUTO LUDWIG. http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2093: Acesso 15 nov 2015. ONU MULHERES. http://www.onumulheres.org.br/: Acesso 13 nov 2015. Acesse: WWW.ldauni.com