Preview only show first 10 pages with watermark. For full document please download

Nanotecnoogia

Pequeno trabalho sobre nanotecnologia

   EMBED


Share

Transcript

NANOTECNOLOGIA – Nanotechnology Abner Lemuel Rosa de Oliveira1 Hugo Raphael Mendes da Silva2 Juliana Oliveira de Almeida3 Marco Antonio de Carvalho Rezende4 Sandy Emilly Lima Nascimento5 1- Graduando do curso de Engenharia Biotecnológica e Bioprocessos pela Universidade Federal do Tocantins – UFT 2- Graduando do curso de Engenharia Biotecnológica e Bioprocessos pela Universidade Federal do Tocantins – UFT 3- Graduando do curso de Engenharia Biotecnológica e Bioprocessos pela Universidade Federal do Tocantins – UFT 4- Graduando do curso de Engenharia Biotecnológica e Bioprocessos pela Universidade Federal do Tocantins – UFT 5- Graduando do curso de Engenharia Biotecnológica e Bioprocessos pela Universidade Federal do Tocantins – UFT Resumo A nanotecnologia está presente em muitos componentes eletrônicos, desde computadores até aparelhos de medicina e outros tantos itens que possuem alta tecnologia. Seu princípio básico está na construção de estruturas e novos materiais a partir dos átomos que são como tijolos básicos da natureza. Sendo uma área promissora, mas que dá apenas seus primeiros passos. Embora essa ciência tenha surgido há pouco tempo, você pode se surpreender ao descobrir quantos produtos no mercado atualmente é baseado em nanotecnologia; semicondutores, Biomateriais, Chips, cosméticos entre outros. São partículas tão minúsculas quanto um bilionésimo de metro. É algo como um grão de areia diante do litoral brasileiro inteiro. Onde escala tão reduzida oferece uma vantagem fundamental: viabiliza o rearranjo de átomos de modo a que formem materiais com novas e diferentes funções. Também propicia a criação de aparelhos mais leves e com maior capacidade de memória – uma vez que, em proporções nano, passam a caber mais recursos no mesmo lugar. Apesar de toda essa revolução que vem mudando a sociedade moderna, precisamos nos atentar ate que ponto ela facilita nossa vida sem esquecer- se dos impactos negativo que ela pode causar ao meio ambiente e as pessoas (nano poluição). Pode parecer mais uma evolução no excitante mundo da tecnologia. Mas é mais que isso! É uma revolução na maneira de ver as coisas e de construir novos materiais. Onde a indústria vê na nanotecnologia o futuro do desenvolvimento de muitos de seus novos produtos. Palavras chaves- Nanotecnologia; Nano poluição; Brasil; Inovações tecnológicas; Alta tecnologia. Abstract Nanotechnology is present in many electronic components, from computers to medical devices and many other items that post-Suem technology. Its basic principle is to build structures and new materials from atoms which are like building blocks of nature. Being a promising area, but that gives its infancy. Although the science has emerged recently, you may be sur-understand how to find products on the market today is based on nanotechnology, semiconductors, biomaterials, Chips, cosmetics and others. Particles are as tiny as one-billionth of a meter. It's like a grain of sand in front of the entire Brazilian coast. In such a small scale-ce offered a key benefit: enables the rearrangement of atoms so that they form materials with new and different functions. It also facilitates the creation of lighter equipment and greater memory capacity - once in nano proportions, they start to fit more features in one place. Despite this revolution, still walked with awe-es sa new science that is changing modern society, but we need to look up to what point it makes our life without forgetting the negative impacts it can cause to the environment and people (nano pollution). It may seem more exciting developments in the technology world. But more than that! It is a revolution in the way of seeing things and build new materials. Where the industry sees the future of nanotechnology in the develop-ment of many of its new products. Keywords - Nanotechnology, Nano pollution, Brazil, Technological Innovations, High technology. Surgimento da nanotecnologia A primeira que vez que o conceito nanotecnologia foi usada data de 1959, quando Richard Feynman físico do Caltech, deu uma palestra chamada "Há muito espaço lá embaixo." E apesar de nunca ter mencionado explicitamente a palavra "nanotecnologia" casou uma nova revolução na sociedade. Segundo Feynman com a nanotecnologia era possível precisamente manipular átomos e moléculas, na qual a sua famosa frase "há muito espaço lá em baixo" marcou a primeira menção sobre nanotecnologia, surpreendendo toda a academia cientifica da época. Onde também antecipou um espectro de campos científicos e técnicos hoje bem estabelecido (scientific Ameican). E embora os primeiros conceitos tenham partido de Feynman, a nanotecnologia começou a ser conhecida somente na década de 80 por meio de Eric Drexler cientista e nanotecnólogo dos Estados Unidos. Seu primeiro trabalho a respeito dessa nova ciência surgiu em 1981 na qual se discutia a possibilidade de reproduzir mecanicamente a atividade celular, assim a partir daí o termo começou a ficar mais abrangente e compreensível. (Kelty, Christopher 2007) Figura 1: Richard Feynman, Figura 2: Eric Drexler, Em 1981, Drexler publicou seu primeiro artigo sobre o tema na revista científica de prestígio, Anais da Academia Nacional das Ciências. Intitulado "A engenharia molecular: Uma abordagem para o desenvolvimento das capacidades gerais de manipulação molecular", essa publicação, essencialmente, expandiu a idéia de biologia molecular pela fabricação de integração científica moderna com as idéias de Feynman (Kelty, Christopher 2007). Segundo a scientific Ameican a primeira evidencia sobre o mundo nano e a confirmação da teoria de Feynman surgiu no outono de 1987 quando o estudante graduado Bart Van j. Wes da Universidade de Tecnologia de Delft Henk Van Houten, do Philips Reseach (ambos da Holanda), e seus colaboradores estudavam o fluxo de corrente elétrica através do que agora chamamos de constrição quântica¹ ¹são estreitas trilhas condutoras de corrente em um pequeno semicondutor, dos quais os elétrons são forçados a fluir (ver figura 3) Figura 3: Constrição Quântica Realizando trabalhos com esse tipo de controle de elétrons Bart e Henk esperava ver apenas sutis efeitos da condutância controlada de elétrons. Em vez disso o que perceberam foi um padrão pronunciado, e característico de escadaria, analise posteriores revelaram que ocorriam platôs a intervalos regulares e precisos. David Wharam e Michael Pepper, da University de Cambridge obtiveram resultados similares ao trabalhar com constrição quântica. As duas descobertas representaram à primeira evidencia robusta da quantização da condutância elétrica na qual hoje é uma propriedade básica de pequenos condutores que ocorrem quando as propriedades de ondas dos elétrons são mantidas coerentemente da fonte para o desguardouro (entrada e saída) em um dispositivo nano-eletrônico. Porém Feyman já tinha antecipado esse tipo de comportamento entre os elétrons em sua primeira palestra "tenho pensado em alguns dos problemas de construir circuitos elétricos em pequena escala, e o desafio da resistência é serio" Richard Feynman na sua palestra (há muito espaço lá em baixo). Um segundo exemplo significativo das leis recém descobertas da nano escala que levaram a nascente nanotecnologia foi postulado pela primeira vez em 1985 por Konstantin Likiharev, um jovem profesor de física da Universidade Estadual de Moscou, ele e seus colegas de trabalho Alexander Zorin e Dmitri Averin na qual anteciparam que cientistas poderiam controlar o movimento de átomos individuais e isso criaria um novo tipo de dispositivo chamado ³transistor de elétron único e isso se confirmou em Zurique, na Suíça, quando a IBM anunciou a criação do microscópio de varredura por tunelamento eletrônico, uma evolução das pesquisas com microscópios eletrônicos que vinham sendo feitas desde a primeira metade do século passado. Aonde o acesso a essa dimensão vem sendo facilitado após o desenvolvimento dessa tecnologia que permite ao homem visualizar as dimensões muito pequenas, próximas do tamanho dos átomos. Uma das imagens célebres - que também foi um produto que acabou por ganhar o prêmio Nobel - foi feita pelos pesquisadores da IBM, que primeiro produziram esse tipo de microscópio e foram capazes, logo a seguir, de produzir a imagem da sigla IBM construída com átomos colocada uns atrás dos outros. "Este foi um marco na história do desenvolvimento da nanociência", lembra Martins. (Brazil, 2004) Essas novas tecnologias- microscópios de tunelamento eletrônico - permitiram uma nova apropriação da nanociência, isto é, a geração de produtos que podem vir a ser explorada comercialmente, fonte da nanotecnologia. "Obviamente a nanotecnologia é o segmento, a conseqüência da nanociência. Tanto os materiais nanoestruturados (montados a partir de estruturas nanométricas) quanto essa instrumentação capaz de visualizar e manipular estes materiais pode dar origem a vários produtos. É a transição entre a nanociência e a comercialização de produtos, essa tradução é onde se assenta o que nós chamamos de nanotecnologia", diz Morais. "Então, todo esse conhecimento científico básico pode ser comercializado como um novo sucessor da economia mundial. E há uma grande expectativa em relação a isso", acrescenta (Brazil, 2004). ³transistor: O transistor é um componente eletrônico que é utilizados principalmente como amplificadores e interruptores de sinais elétricos Mas, como em toda a revolução, há sempre as oportunidades e as ameaças. Por esta razão, as discussões sobre o desenvolvimento da nanotecnologia têm sido aquecidas na mesma proporção que as novas descobertas possibilitam a implementação de avanços tecnológicos e científicos. Para se ter uma idéia de como essa dimensão tão pequena tem capacidade de gerar um movimento tão grande na nossa sociedade que pode alterar os rumos do setor produtivo, a Fundação Nacional de Ciências dos Estados Unidos - agência independente do governo norte-americano dedicada a promover o progresso da ciência - prevê que o segmento da nanociência e da nanotecnologia irá atingir uma movimentação de algo em torno de US$ 1 trilhão em dez ou quinze anos. "Trata-se de uma tecnologia em escala atômica e que se por um lado encerra promessas de grandes avanços - embora até agora não se saiba muito bem onde e como seriam realizados - por outro lado cria possibilidades de realizar investimentos que possam render mais ou menos o que foi o boom da Internet em meados dos anos 90", afirma o professor Henrique Rattner, consultor econômico do IPT. "Mas parece que a preocupação com a parte econômica e financeira é maior do que o interesse pela parte científica e tecnológica, embora ainda haja em diversos países centros de estudos e laboratórios que procuram explorar essas áreas de forma não comercial", avalia Rattner (Brazil, 2004). Uma das principais características da nanotecnologia é a velocidade com a qual os avanços se dão nesta área. Para se ter uma idéia, cientistas da Faculdade de Engenharia Elétrica e Computação da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) estimam que em cinco ou dez anos seja possível construir um protótipo de nano robôs com um sexto do tamanho de um glóbulo vermelho que atue dentro do organismo humano podendo ministrar drogas diretamente em áreas pré-determinadas do corpo. "A tendência é que a redução nos tamanhos e instrumentos continue. O processo de miniaturização é uma coisa galopante. Nós ainda não temos, obviamente, robôs em escala milimétrica na prateleira, mas a gente vai ter nos próximos anos", prevê Morais. É na área de saúde, principalmente, que as expectativas quanto à utilidade da nanotecnologia são maiores, já que a manipulação de pequenas estruturas ou de substâncias em dimensões reduzidas podem otimizar de forma decisiva a atuação da medicina. Uma das vertentes de estudos interessantes é a que prevê o uso de materiais nanoestruturados como carreadores de drogas. Um exemplo disso são as chamadas formulações lipossomais, isto é, utilizar-se uma droga em estruturas nanométricas chamadas lipossomas. Esses lipossomas são vesículas em escala nanométrica que são produzidas artificialmente e que têm uma biocompatibilidade muito grande, como explica o professor Morais. (Brazil, 2004). "Você pode, por exemplo, colocar insulina dentro de uma nanocápsula dessas e injetar isso no paciente, tendo-se que a membrana desse lipossoma é construída de tal forma que é sensível ao nível de açúcar no sangue. Essa estrutura é capaz de circular pelo organismo sem ser eliminada ou reconhecida pelo sistema imunológico. Ou seja, ela pode ter um tempo de circulação no organismo muito longo. Quando o nível de açúcar do paciente subir, esta nanocápsula pode abrir e liberar a insulina", afirma o professor da UnB (Brazil, 2004). É nessa dimensão pequeniníssima que trabalha a nanotecnologia e sua originadora, a nanociência, já que tudo começa na ciência para que sejam desenvolvidas tecnologias que se transformam em produtos manipulados pelo homem. As pesquisas estão sendo trabalhadas, feitas nessa dimensão. Ou seja, basicamente é você trabalhar átomo por átomo. A nanotecnologia, ou a tecnologia atômica, refere-se a uma gama de novas tecnologias que buscam manipular (Brazil, 2004). Nanotecnologia no Brasil O Brasil é o país com a maior estrutura para desenvolver nanotecnologia na América Latina, graças ao número de instituições e especialistas de diversas áreas envolvidos em estudos de manipulação de nanopartículas. E apesar do destaque, a notícia não deve ser considerada com tanto entusiasmo. Isso porque em âmbito mundial o Brasil ainda se encontra muito atrás no desenvolvimento da nanotecnologia. Atualmente existem mais de 30 países no mundo com projetos significativos relacionados a Nano. (Milena, 2009) No trabalho "Sistema brasileiro de inovação em nanotecnologia" (UFRJ), o economista Leonardo de Assis Santos destaca que Japão, Estados Unidos e a União Européia estão entre os maiores investidores. Já países emergentes como China e Coréia do Sul estabeleceram antes do Brasil programas para o desenvolvimento de produtos nanotecnológicos – hoje os dois países chegam a investir em média US$ 200 milhões por ano. Estima-se que em 2015 esse setor movimentará um trilhão de dólares. O Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT) estabeleceu como objetivo fazer o Brasil responsável por 1% do mercado mundial até 2010. Para alguns especialistas, para o Brasil atingir esta meta, serão necessários investimentos na ordem de 3 a 5 bilhões de dólares, o que está bem acima da realidade atual do nosso país", acrescenta Santos. No triênio 2004-2007 o MCT alocou algo em torno de R$ 77 milhões para pesquisas nesse âmbito. (Milena, 2009) Desde 2001, o Brasil estimula oficial e diretamente as pesquisas na área, a partir da criação de quatro redes brasileiras de atuação no segmento da nanociência e nanotecnologia. Após a posse do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi criado o Programa de Desenvolvimento da Nanociência e Nanotecnologia, incluído no PPA 2004-2007 (Plano Plurianual, que determina o planejamento estratégico dos investimentos do país durante quatro anos). Agora em 2004, o orçamento para o desenvolvimento da área de nanociência e nanotecnologia prevê investimentos oficiais de R$ 8,7 milhões. Até 2007, segundo o PPA, esses investimentos devem totalizar quase R$ 80 milhões. É pouco, quando comparamos os investimentos realizados por países desenvolvidos neste segmento. Os Estados Unidos, por exemplo, investiram algo em torno de US$ 1,5 bilhão no ano passado nesta área, sendo US$ 900 milhões do governo e US$ 600 milhões da iniciativa privada (Brazil, 2004). Segundo Morais "A comunidade científica brasileira está hoje bem organizada em relação à nanociência. O Brasil faz hoje nanociência de excelente qualidade... o país tem uma potencialidade muito grande nessa área. Agora, para você saltar de nanociência para nanotecnologia - e aí você poder ter produtos brasileiros no mercado internacional baseados em nanociência -, para você agregar valor a esses produtos, colocando-os em condições viáveis no mercado, para você ter retorno e vencer essa barreira, tem de ter mais investimento" Ele ainda defende que esse investimento e a organização dessa tarefa fiquem nas mãos do Estado. "É preciso que o governo federal faça um plano para a nanotecnologia. Este é o momento. O Brasil ainda tem espaço para construir um plano para a nanociência e a nanotecnologia. A nanociência brasileira já está razoavelmente organizada. Mas a nanotecnologia brasileira não existe. Não há instrumentos, não há uma política de médio e longo prazo para a nanotecnologia. É preciso criar essa política séria e é preciso fazer investimento sério. Mas é preciso também que o governo traga para esta tarefa a iniciativa privada. Porém, de qualquer forma, quem tem que organizar isso e estimular a sociedade dentro desta iniciativa é o governo." (Brazil, 2004). Com base em pesquisas realizadas nos anos 2002 e 2003, o MCT identificou as principais necessidades do Brasil para o desenvolvimento da nanotecnologia que são: treinar recursos humanos; conceber, desenvolver e implementar currículos inovadores e material didático; fomentar pesquisa, desenvolvimento e engenharia; transferir tecnologia; criar novas empresas; criar novos centros de pesquisa; e trazer ao mercado novos materiais, produtos e processos baseados em nanotecnologia. O país tem grande potencial no desenvolvimento da indústria farmacêutica, médica e cosmética, no desenvolvimento de materiais para benefício do meio ambiente (como monitoramento, recuperação e tratamento de água, esgoto e afluentes). As pesquisas feitas no Brasil também apontam para o descobrimento mais efetivo de produtos para o setor energético com células combustíveis e produção, armazenamento e conversão de hidrogênio (Milena, 2009) Mesmo com a restrição de recursos, Morais (2004) considera que o Brasil vem se destacando no cenário científico quando o assunto é nanociência. Ele lembra que alguns países já perceberam que "o Brasil está fazendo nanociência com um rendimento fantástico". "Quer dizer, o país não investe muitos recursos e tem um resultado fantástico. Portanto, a questão custo-benefício aí é extremamente favorável. A comunidade brasileira, com poucos recursos, consegue dar uma resposta fantástica em nanociência. Então, para eles é uma excelente oportunidade de fazer cooperação com o Brasil. Eles sabem que têm instrumentos para, a partir da nanociência, construir nanotecnologia. Nós não temos esses instrumentos", conclui. (Milena, 2009) Nano poluição Não há dúvida de que a nanotecnologia oferece a perspectiva de grandes avanços que permitam melhorar a qualidade de vida e ajudar a preservar o meio ambiente. Entretanto, como qualquer área da tecnologia que faz uso intensivo de novos materiais e substâncias químicas, ela traz consigo alguns riscos ao meio ambiente e à saúde humana. A nanotecnologia poderá originar produtos poluentes tão pequenos que serão impossíveis de detectar. "Se algumas nanopartículas entrarem na corrente sanguínea ou nas reservas subterrâneas de água, ainda que não sejam perigosas de forma isolada, podem reagir com outros elementos e tornarem-se nocivas", adverte Kathy Jo Wetter, uma investigadora do grupo canadense. (folha online, 2002) "É claro que poderão existir reações inesperadas, algumas delas tóxicas, mas isso também acontece com partículas maiores na indústria tradicional", afirmou Mihail Roco, conselheiro da Fundação Nacional para a Ciência dos Estados Unidos para a área da nanotecnologia. (folha online, 2002) A pesquisa na área da nanotecnologia está entre as prioridades científicas do governo norteamericano, que lhe reservou este ano US$ 604 milhões em fundos federais. Segundo o ETC, o financiamento mundial nesta área deverá atingir os US$ 4 bilhões. (folha online, 2002) Wetter, cujo grupo participou na cúpula de Johannesburgo sobre Desenvolvimento Sustentável no início do mês, acredita que a produção industrial de nanopartículas ainda não foi devidamente analisada no que diz respeito aos riscos para o ambiente e para a saúde. "E se estas nanopartículas se acumularem no fígado ou pulmões?", questiona Wetter. (folha online, 2002) Numa ação considerada dramática pelos pesquisadores, o ETC pede aos governos que interrompam a investigação em nanotecnologia enquanto os riscos ambientais e para a saúde não forem explicados. Nos EUA, a agência para a proteção ambiental, a EPA, espera lançar alguns estudos neste campo até ao final do ano. O ETC avança ainda com outros cenários potenciais um tanto assustadores: algumas nanopartículas que em testes como forma de transportar medicamentos para atacar o câncer e outras doenças também poderiam, por exemplo, espalhar toxinas. (folha online, 2002) Segundo os ambientalistas, esta seria uma situação muito perigosa, já que não existem atualmente sensores para detectar nanopartículas fora do ambiente laboratorial. (folha online, 2002) A nanopoluição é gerada por nanomateriais ou durante a confecção destes. Este tipo de poluição, formada por nanopartículas pode ser muito perigosa uma vez que pode flutuar facilmente pelo ar viajando por grandes distâncias. Devido ao seu pequeno tamanho, os nanopoluentes podem entrar nas células de animais e plantas. Como a maioria destes nanopoluentes não existe na natureza, as células provavelmente não terão os meios apropriados de lidar com eles, causando danos ainda não conhecidos. Lidar com os nanopoluentes deverá ser um dos problemas a ser enfrentados no campo da nanotecnologia. Ela vem mostrando atualmente todo seu potencial, revolucionando a indústria e a ciência medica. Mas devemos analisa também seus impactos causados no meio ambiente e sociedade. Uma vez que nanoparticulas de difícil visualização a olho nu pode sofrer varias reações com o meio, causando vários tipos de toxidades e poluição ao meio ambiente. Referencias 1. Duran, N., De Azevedo ET AL , M.M.M. Rede de Nanobiotecnologia. UNICAMP, disponível in: , novembro (2002). 1. Da agencia lusa. Ativistas alertam para riscos de poluição da nanotecnologia. Folha online, Estado de São Paulo, 17 de novembro de 2002. Disponivel in: Acessado in: 14 de Setembro de 2010 2. Encontro nacional de engenharia de produção, XXV, 2005, Porto Alegre. Nanotecnologia e nanobiotecnologia: estado da arte, perspectiva de inovação e investimentos. Porto Alegre, 2005. 8p. 3. Prof. Frank Aquina. Nanotecnologia e o meio ambiente: Perspectivas e risco. QUIMICA NOVA, vol 27, n 6, p 1028-1029, 2004. 4. Silva, C. G.; Em Estudos estratégicos Nanotecnologia; Núcleo de Assuntos Estratégicos da Presidência da República: Brasília, 2004/2005, parte IV; Disponivel in: , acesso em 6 de Outubro 2010. 5. Jordão, F. Memristor, 2009. Baixaki.com.br disponível in: Acesso in 23 de Outubro de 2010. 6. Dieese, Nanotecnologia: conhecer para enfrentar os desafios. São Paulo, 2008. 10 p. 7. Wikipédia. A enciclopédia Livre. K. Eric Drexler, 2010. Disponivel in: Acesso in 20 de Novembro de 2010. 8. Instituto Inovação. Nanotecnologia, 2005. Revista KNOWLEDG CENTER. 2008. 10 p. 9. Euro residentes. Introdução a Nanotecnologia. 2010. Disponivel in: Acesso em 4 de Setembro de 2010. Milena, L. Brasil apresenta maior potencial em nanotecnologia, entre Latinos americanos, 2009. Disponível in: Acesso em 5 de Novembro de 2010. Brazil, C. Universia; Rede de universidades. Nanotecnologia, 2004. Disponível in: . Acesso in: 4 de outubro de 2010. How stuff works. Como funcionan as coisas. Nanotecnologia, 2010. Disponivel in: < http://ciencia.hsw.uol.com.br/nanotecnologia6.htmf> Acessado em 08 de Outubro de 2010. 10. "Energy Producing Roads Made From Solar Cells and Glass May Be The Solution To Carbon Emissions and Climate Change." Azonano.com. Acesso em 5 de Outubro de 2010. 11. "Nanotechnology: Past, Present and Future." Sage Crossroads video podcast. 2004. Acesso em 4 de Setembro de 2010 12. "Nanowires form atomic switch." Nanotechweb.org. 2005. Disponivel in Acesso em 2 de Novembro de 2010. 13. "What Are The Biologic Properties Of Silver Related To Wound Infection Control And Healing." Burnsurgery.org Disponivel in: acesso em23 de Novembro de 2010> 14. Chang, Kenneth. "Nanowires May Lead to Superfast Computer Chips." The New York Times, 2001 Disponivel in Acesso em 12 de Setembro de2010. 15. Stormer, Horst. "Small Wonders - The World of Nanoscience." Lecture. 2006. Disponivel in: Acesso em 12 de Setembro de 2010. 16. Figueiredo, J. As inimagináveis potencialidades da nanotecnologia. Revista Mundus, Algarve, pg 12-15, agosto de 2006. 17. Reuters. Físicos criam material mais escuro do planeta. Folha online, Estado de São Paulo, 17 de Janeiro de 2008. Disponivel in: Acessado in: 14 de Setembro de 2010 18. Percilia, E. Nanotecnologia. 2010. Revista Brasil Escola. Disponivel in:< http://www.brasilescola.com/informatica/nanotecnologia.htm > Acesso in 01de Dezembro de 2010. 19. U. S. Environmental Protection Agency (EPA), STAR Progress Review Workshop, "Nanotechnology and the Environment: Applications and Implications", 2002. Disponivel in: , Acesso in: 8 Setembro de 2010. 20. SILVA, M.. Nanotecnologia: questões éticas para o Brasil, dimensões legais e sociais numa abordagem interdisciplinar. Cadernos de Pesquisa Interdisciplinar em Ciências Humanas, América do Norte, 4, abr. 2008. Disponível em: . Acesso em: 02 Dez. 2010. 21. Fernandes, M; Filgueiras, C. Um panorama da nanotecnologia. QUIMICA NOVA. Rio de Janeiro, n 08, vol 38, pg 2205-2213, 2008 22. http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=47604, acesso em 09 Stembro de 2010. 23. Arouca, M. C.; II Feira e Congresso Internacional de Nanotecnologia, São Paulo, Brasil, 2006; Disponivel in: , acessada em 02 de Novembro de 2010. 24. , acesso in 16 de Novembro de 2010. 25. Nanoscience and nanotechnologies: opportunities and uncertainties, The Royal Society & The Royal Academy of Engineering, London, 2004; Disponivel in: , Acesso em 22 de Outubro de 2010. 26. Feynman, R. P.; Há mais espaços lá embaixo; Disponvponivel in: ,Acesso em 02 de Dezembro de 2010. 27. ----------------------- 2010 Fundação Universidade Federal do Tocantins Imagem disponível in: http://www.rodrigostoledo.com/2008/02/nokia-morph-o- celular-do-futuro/ Nanotecnologia