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Minicurso De Fraturamento Hidráulico Pedroso

Minicurso de Fraturamento Hidráulico ministrado pelo engenheiro Carlos Alberto Pedroso no ENGEP 2010

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1 Fraturamento Introdução Definicões Agenda Estimulação Dano e produtividade Técnicas de estimulação Canhoneios especiais Acidificação Fraturamento Ácido Fraturamento Hidráulico 2 Agenda Fraturamento Hidráulico Definição (clássica) Processo de fraturamento Fases do Fraturamento Definição moderna Razões práticas para o fraturamento Um pouco de história Projeto do fraturamento Modelagem Matemática Sequência Operacional Fraturamento Hoje Fluidos de Fraturamento Agente de sustentação 3 ESTIMULAÇÃO $ Operação executada com o objetivo de aumentar a produtividade de poços produtores de óleo e/ou gás, ou aumentar a injetividade dos poços injetores de água ou gás para descarte ou recuperação secundária, alterando as características de fluxo na rochareservatório ou removendo ou by-passando a região de dano. 4 Algumas definições Dano (skin) Razão de dano Indice de produtividade FOI (Folds of increase) Aumento de produtividade 5 Dano à formação/poço: Qualquer restrição (mecânica, física, reológica) à produção/injeção de fluidos da/na formação. $ 6 Dano à formação/poço:. O dano introduz uma perda de carga, com um aumento no drawdown necessário à produção. 7 Tipos de Dano • Resíduos de fases anteriores (reboco de fluido de perfuração, filtrado da cimentação, debris de canhoneio) • Compactação • Migração de finos • Inchamento de argilas • Dep. inorgânicos (scales/incrustrações) • Depósitos orgânicos (asfaltenos, borras) AZ AZ 8 Tipos de Dano (cont) • Emulsões • Obstrução por injeção de partículas • Alteração de molhabilidade • Sub-produtos de reação dos ácidos • Bactérias • Bloqueio por água AZ AZ 9 Posição do dano 10 O dano é causado por: Perfuração – Reboco, invasão do filtrado, incompatibilidade, presença de finos Compactação – Tensões no poço Cimentação – Invasão do filtrado, incompatibilidade Canhoneio – Compactação, falha, vitrificação; Finos Perda de fluido para a formação – incompatibilidade, emulsão, bactérias; Combate à perda. AZ AZ 11 Reboco do fluido de perfuração Reboco integro Reboco parcialmente tratado Reboco removido 12 SISTEMA DE TENSÕES EM UM POÇO 13 Dano Permeabilidade dependente da tensão K = K0 e − ∆σ E σ E = σ − α PP 14 Exemplos de dano Debris de canhoneio 15 Exemplos de dano: O processo de canhoneio 16 Zonas de dano pós-canhoneio 17 Exemplos de dano - Argilominerais Esmectita Colméia de Clorita Livros de caulinita Cabelos de Ilita 18 Análise de lâminas: Finos Grão de mica compactado entre dois grãos de quartzo e expandido nos poros A esquerda: dissolução do grão de quartzo pela solução existente nos poros 100 microns 19 Análise de lâminas: Finos Grão de silicato laminado (provav. mica) migrando para o poro. (Altas velocidades de fluxo deverão arrastar o grão até tamponar um poro) 100 microns 20 Asfaltenos AZ AZ 21 Quantificação do Aumento de IP pela Remoção do Dano ou Alteração do Fluxo Deve-se quantificar qual será o ganho com a realização do fraturamento. Assim, é necessário quantificar-se as perdas ocasionadas pelo dano e os ganhos obtidos com a alterçâo de regime de fluxo 22 Fórmula de Hawkins - Skin k  rs s =  − 1 ln  k s  rw k ks rw Distância de penetração do dano rs MR MR MR 23 Exemplo 1 – Determinação do Skin Raio do poço Razão de permeabilidades Penetração do dano  k  rs s =  − 1  ln rw  ks  rs = 0,828 ft 0,328 ft k / k s = 5 folds rs 0,5 ft 0 ,828 s = (5 − 1 ) × ln[ ] = 3,7 0 , 328 S = 3,7 Note que independe do sistema de unidades. (?) MR MR 24 q J= ∆p Índice de Produtividade q = J∆ p A vazão é proporcional ao drawdown, definido como a pressão média no reservatório menos a pressão de fluxo no poço  2πkh   J D ∆p q =   Bµ  Drawdown Circular: 1 JD =  re  3 ln  − + s  rw  4 Índice de Produtividade Adimensional rw =raio do poço re =raio de drenagem MR MR 25 Outras Formas de Quantificar os Ganhos MR MR 26 Exemplo 2 re = 2980 ft s = 3,7 Qual a razão de dano (RD)? Qual a eficiência de fluxo? Que porcentagem do drawdown é perdido na zona danificada? s 3,7 RD = 1+ = 1+ = 1,442 re 2980  ln[ ] − 3 / 4 ln − 0 , 75  rw 0 , 328   A razão de dano é DR = 1,442 A eficiência de fluxo é FE = 1/RD = 1/1,442 = 0,693 Portanto 31 % (1- FE = 1 – 0,69) da pressão de drawdown é usada para superar o dano nas proximidades do poço. 27 MR MR Exemplo 3 O poço do Exemplo 2 foi acidificado, restaurando a permeabilidade original na zona danificada. De quanto será aumentado o Índice de Produtividade? (Qual será o FOI - folds of increase do ) Assumimos que o skin após o tratamento se tornou zero. re 3 ln[ ] − + santes rw 4 FOI= re 3 ln[ ] − + sdepois rw 4  2980  − 0.75 + ln  + 3.7  Jdepois  0.328 FOI : = = 1.44 Jantes  2980  +0 − 0.75 + ln    0.328 O Índice de Produtividade aumentará 44 % , portanto a produção aumentará 44 % com o mesmo drawdown. MR MR 28 Exemplo 4 Qual a eficiência de fluxo quando o todo o skin foi removido, isto é, o skin é 0? re ln[ ] − 0.75 rw EF = re ln[ ] − 0.75 + s rw  2980  − 0.75 + ln   0 . 328   = 1.00 = 100% EF =  2980  − 0.75 + ln  +0   0.328  Portanto todo o drawdown está sendo aproveitado para a produção do poço... MR MR 29 Exemplo 5 Assumir que o poço do Exemplo 2 foi fraturado, gerando um fator de pseudo-skin negativo: sf = -5. Qual será o FOI do Índice de Produtividade em relação ao poço danificado? A razão de Índices de Produtividade antes e depois do fraturamento é: 2980 ln[ ] − 0.75 + 3.7 FOI = 0.328 = 3.6 2980 ln[ ] − 0.75 − 5 0.328 O Índice de Produtividade aumentará 260 % . MR MR 30 Este equacionamento muito simples, justifica uma das razões básicas para a estimulação de formações: a remoção do skin ou do dano. Deve-se notar que mesmo um poço não danificado (s = 0) pode se beneficiar da estimulação Portanto: estimulemos !! Mas... como ??? LFN LFN 31 Técnicas de Estimulação Canhoneios especiais Acidificação de matriz Fraturamento ácido Fraturamento hidráulico Skin frac 32 Técnicas de Estimulação Canhoneios especiais Acidificação de matriz Fraturamento ácido Fraturamento hidráulico Skin frac 33 Canhoneio Convencional 34 35 Canhoneio EOB (Extreme Over Balanced) 36 37 Técnicas de Estimulação Canhoneios especiais Acidificação de matriz Fraturamento ácido Fraturamento hidráulico Skin frac 38 Acidificação Definições: Acidificação: Bombeio de soluções ácidas, como fluido principal, para tratamento de uma formação. Este tipo de tratamento pode ser precedido e/ou sucedido por uma série de outras substâncias, com o objetivo de eliminar ou minimizar sub produtos da reação do ácido com a rocha, ou com os fluidos da formação. AZ AZ 39 Objetivo da operação: Acidificação Arenitos: o objetivo principal da operação é a eliminação do dano à formação observado, seja pela solubilização deste, seja pela criação de caminhos alternativos, que permitam o desvio do fluxo de produção/injeção da região danificada. Carbonatos: Estimulação da formação pela criação de canais alternativos AZ AZ 40 Técnicas de Estimulação Canhoneios especiais Acidificação de matriz Fraturamento ácido Fraturamento hidráulico Skin frac 41 Fraturamento Ácido A condutividade é o resultado de canais residuais devido ao ataque ácido não homogêneo às paredes da fratura criada por um colchão não ácido. 42 43 Técnicas de Estimulação Canhoneios especiais Acidificação de matriz Fraturamento ácido Fraturamento hidráulico Skin frac 44 Fraturamento Hidráulico Definição (clássica) Processo de fraturamento Fases do Fraturamento Definição moderna Razões práticas para o fraturamento Um pouco de história Projeto do fraturamento Modelagem Matemática Sequência Operacional Fraturamento Hoje Fluidos de Fraturamento Agente de sustentação 45 Fraturamento Hidráulico Definição (clássica) Processo de fraturamento Fases do Fraturamento Definição moderna Razões práticas para o fraturamento Um pouco de história Projeto do fraturamento Modelagem Matemática Sequência Operacional Fraturamento Hoje Fluidos de Fraturamento Agente de sustentação 46 Fraturamento Hidráulico 47 FRATURAMENTO HIDRÁULICO Definição clássica Operação de estimulação em que, por meio da pressurização de um fluido, é iniciada e propagada uma fratura na rocha-reservatório. Incorporado a este fluido, é bombeado um material granular (agente de sustentação) que é alojado no interior da fratura. Ao final do bombeio, quando é atingido o comprimento final, a fratura se fecha sobre o agente de sustentação, sendo estabelecido um canal de alta permeabilidade para o fluxo de fluidos da formação para o poço. 48 PD PD O processo do Fraturamento Hidráulico + Areia 20x40# Gel (GG) 40# 49 O processo do Fraturamento Hidráulico + 50 O PROCESSO DE FRATURAMENTO HIDRÁULICO 51 VFR O PROCESSO DE FRATURAMENTO HIDRÁULICO 52 Fraturamento Convencional 53 Fraturamento Hidráulico - Fases 54 Fraturamento Hidráulico - Fases 55 Fraturamento Hidráulico Definição (clássica) Processo de fraturamento Fases do Fraturamento Definição moderna Razões práticas para o fraturamento Um pouco de história Projeto do fraturamento Modelagem Matemática Sequência Operacional Fraturamento Hoje Fluidos de Fraturamento Agente de sustentação 56 FRATURAMENTO HIDRÁULICO Definição moderna: Ferramenta de gerenciamento de reservatórios: - Alteração de malha de drenagem - Gerenciamento da qualidade da água de injeção - Disposição de resíduos (sólidos e líquidos) - Aumento de reservas (! ? ) - Estimulação de baixas permeabilidades - Contenção de Areia 57 Alteração de malha de drenagem 58 Alteração de malha de drenagem 59 Alteração de malha de drenagem 60 FRATURAMENTO HIDRÁULICO Definição moderna Ferramenta de gerenciamento de reservatórios: - Alteração de malha de drenagem - Gerenciamento da qualidade da água de injeção - Disposição de resíduos (sólidos e líquidos) - Aumento de reservas (! ? ) - Estimulação - Contenção de areia 61 Aumento de reservas tab Np = ∫ Q(t ) dt o 62 Aumento de reservas tab Np = ∫ Q(t ) dt o 63 Aumento de reservas 64 Aumento de reservas 65 Fraturamento Hidráulico Definição (clássica) Processo de fraturamento Fases do Fraturamento Definição moderna Razões práticas para o fraturamento Um pouco de história Projeto do fraturamento Modelagem Matemática Sequência Operacional Fraturamento Hoje Fluidos de Fraturamento Agente de sustentação 66 Razões para o FRATURAMENTO HIDRÁULICO •Modificar o modelo de fluxo no reservatório •Ultrapassar regiões danificadas próximas ao poço •Conectar regiões de melhor permo-porosidade •Otimizar produção de reservatórios lenticulados •Conectar fraturas naturais •Aumentar a área de exposição (P & I) 67 PADRÕES DE FLUXO Radial Bilinear Pseudo-Radial 68 Fraturamento Hidráulico Definição (clássica) Processo de fraturamento Fases do Fraturamento Definição moderna Razões práticas para o fraturamento Um pouco de história Projeto do fraturamento Modelagem Matemática Sequência Operacional Fraturamento Hoje Fluidos de Fraturamento Agente de sustentação 69 Um pouco de História… Evolução da Tecnologia de Fraturamento Hidráulico • Início : 1947 - técnica rudimentar de estimulação • 1950’s : primeiros modelos matemáticos • 1960’s: Evolução : fluidos, agentes de sustentação, equipamentos, monitoração • 1970’s: Tigth gas e massive fracs • 1990’s: Ampliação do campo de aplicação : cenários de alta permeabilidade e introdução do “fracpacking” •Maior quantidade de informações requeridas para elaboração de projeto PD PD 70 Um pouco de História… Três Gerações de Fraturamento I - Ultrapassagem de dano II - Fraturamentos Massivos III – Formações de alta permeabilidade (IV – Gerenciamento de resrervatórios) 71 Um pouco de História… Primeiro Fraturamento Chemicals & fluid 72 Fonte: Economides and Nolte: Reservoir Stimulation 3rd Ed (RS 3). 73 1 to 2 to 7MM-lb to Offshore LFN 74 Cabine de controle de um barco de estimulação 75 Fraturamento Hidráulico Definição (clássica) Processo de fraturamento Fases do Fraturamento Definição moderna Razões práticas para o fraturamento Um pouco de história Projeto do fraturamento Modelagem Matemática Sequência Operacional Fraturamento Hoje Fluidos de Fraturamento Agente de sustentação 76 Exemplos de Fraturas 77 ASPECTOS DE PROJETO DO FRATURAMENTO Qual fratura? Produção Beneficio L1 L2 L3 Lucro Comprimento Tempo Volume Custo Comprimento Comprimento Comprimento 78 Parâmetro Básico FCD= wf k f kL k kf ⋅ wf xf JLP JLP 79 CONDUTIVIDADE ADIMENSIONAL DE FRATURA (FCD) FCD = wf k f kL  Para reservatórios de baixa permeabilidade é indicada uma fratura de pequena abertura e grande comprimento;  Para reservatórios de alta permeabilidade é indicada uma fratura de grande abertura e pequeno comprimento. 80 OTIMIZAÇÃO DE GEOMETRIA DE FRATURA K FCD = K k f ⋅ wf k ⋅ xf JLP JLP 81 FCD Otimizado Alto FCD Baixo FCD L’ r ’w r ’w L’ FCD Otimizado ≈ 1,6 LFN LFN 82 FRATURAMENTO TÍPICO – BAIXA PERMEABILIDADE 83 FRATURAMENTO TÍPICO – ALTA PERMEABILIDADE 84 Fraturamento Hidráulico Definição (clássica) Processo de fraturamento Fases do Fraturamento Definição moderna Razões práticas para o fraturamento Um pouco de história Projeto do fraturamento Modelagem Matemática - Testes de Calibração Sequência Operacional Fraturamento Hoje Fluidos de Fraturamento Agente de sustentação 85 Modelagem Matemática 1/ 5  Gq 3η 4  4 / 5 L(t ) = 0,6 t 4  (1 −ν )µ hf  1/ 4  (1 −ν )µq L   G   w (0,t ) = 3 3 ∆Pw = hf 1/ 4  Gq µL   3 ( 1 − ν )   3 86 Modelagem Matemática Porque? - Conhecer o comportamento da fratura - Otimização dos materiais - Redução de custos - Evitar produçaõ de fluidos indesejáveis - Sobrevivência da técnica 87 Comportamento da Fratura 0.04 min Shale TVD ft 15300 0.000 0.050 0.100 15400 0.200 15500 0.250 WIDTH in 0.150 0.300 15600 0.350 0.400 15700 0.450 Montoya 0.500 15800 9000 10000 11000 Stress (psi) 100 200 300 400 500 Fracture Penetration (ft) 600 700 88 Comportamento da Fratura 1.59 min Shale TVD ft 15300 0.000 0.050 0.100 15400 0.200 15500 0.250 WIDTH in 0.150 0.300 15600 0.350 0.400 15700 0.450 Montoya 0.500 15800 9000 10000 11000 Stress (psi) 100 200 300 400 500 Fracture Penetration (ft) 600 700 89 Comportamento da Fratura 5.91 min Shale TVD ft 15300 0.000 0.050 0.100 15400 0.200 15500 0.250 WIDTH in 0.150 0.300 15600 0.350 0.400 15700 0.450 Montoya 0.500 15800 9000 10000 11000 Stress (psi) 100 200 300 400 500 Fracture Penetration (ft) 600 700 90 Comportamento da Fratura 16.44 min Shale TVD ft 15300 0.000 0.050 0.100 15400 0.200 15500 0.250 WIDTH in 0.150 0.300 15600 0.350 0.400 15700 0.450 Montoya 0.500 15800 9000 10000 11000 Stress (psi) 100 200 300 400 500 Fracture Penetration (ft) 600 700 91 Comportamento da Fratura 34.09 min Shale TVD ft 15300 0.000 0.050 0.100 15400 0.200 15500 0.250 WIDTH in 0.150 0.300 15600 0.350 0.400 15700 0.450 Montoya 0.500 15800 9000 10000 11000 Stress (psi) 100 200 300 400 500 Fracture Penetration (ft) 600 700 92 Comportamento da Fratura 62.04 min Shale TVD ft 15300 0.000 0.050 0.100 15400 0.200 15500 0.250 WIDTH in 0.150 0.300 15600 0.350 0.400 15700 0.450 Montoya 0.500 15800 9000 10000 11000 Stress (psi) 100 200 300 400 500 Fracture Penetration (ft) 600 700 93 Comportamento da Fratura 85.84 min Shale TVD ft 15300 0.000 0.050 0.100 15400 0.200 15500 0.250 WIDTH in 0.150 0.300 15600 0.350 0.400 15700 0.450 Montoya 0.500 15800 9000 10000 11000 Stress (psi) 100 200 300 400 500 Fracture Penetration (ft) 600 700 94 Sobrevivência da Técnica 95 Modelagem Matemática 1/ 5  Gq3η4  4/ 5 L(t ) = 0,6 t 4  (1−ν )µ hf  Dados de:  Rocha  Fluido 1/ 4  (1−ν )µq L  w (0,t ) = 3  G    Poço  Reservatório ∆Pw = 3 hf 1/ 4  Gq µL   3 ( 1 − ν )   3  Bombeio Característica da Fratura (H, L, w, Pf) 96 Modelagem Matemática  Dados de Rocha Tensão horizontal mínima Poisson Young Direção da Fratura  Fluido Eficiência do Fluido 97 Parâmetros Fundamentais 98 Módulos de Young e Poisson Teste uniaxial σ xx F = A σ xx E= ε xx F A ∆l l D ∆D/2 ∆l ε xx = l ε yy ∆D = D ε yy ν =− ε xx 99 MÓDULO DE ELASTICIDADE LINEAR (E) σx σx Também chamado de σ E= ε módulo de Young, é a constante de proporcionalidade entre a tensão aplicada (σ) e o alongamento longitudinal relativo (ε) na mesma σx direção, permanecendo E constante as tensões nas 1 εX outras direções 100 (Overburden) TENSÕES PRINCIPAIS σ vert Z σ Hor . σ hor . Y X 101 Tensões Principais σv = [(1−φ) ρR + φρF ] H σh = ν 1 −ν (σ v Onde: − Pp ) + Pp σv φ ρR ρF Tensão de Sobrecarga Porosidade Massa Específica da Rocha Massa Específica do Fluido 102 Direção da Fratura Princípio da menor resistência Mínima Tensão Principal Fratura Horizontal Fratura Vertical 103 Parâmetros Fundamentais 104 Conceito de Eficiência Vf Lwh η= = Vi Qt 105 FILTRAÇÃO 3 regiões de filtração – – – Cw: reboco Cv: zona invadida Cc: reservatório ∆pt = ∆pw + ∆pv + ∆pc Ct = 2 C c Cv C w Cv C w + C w2 Cv2 + 4 Cc2 ( Cv2 + C w2 ) m kFφ∆p kφcR ; Cc = 0,00118 Cw = 0,0164 ; Cv = 0,00148 µF µR A 106 DETERMINAÇÃO DOS PARÂMETROS FUNDAMENTAIS Testes de Calibração • • • TI SRT Minifrac 107 Teste de Injetividade  Teste final dos equipamentos  Verificar conectividade do poço  Estimativa inicial da Pc  Estimativa da permeabilidade  Em poços de alta temperatura, resfriar a formação 108 Step Rate Test (SRT)  Pp  Qp  Estimativa inicial da Pc  Perda de Carga 109 SRT 110 SRT 111 SRT - Interpretação 112 Teste de Calibração: Minifrac 113 Minifrac 114 Interpretação do minifrac 115 Interpretação do minifrac 116 Fraturamento Hidráulico Definição (clássica) Processo de fraturamento Fases do Fraturamento Definição moderna Razões práticas para o fraturamento Um pouco de história Projeto do fraturamento Modelagem Matemática Sequência Operacional Fraturamento Hoje Fluidos de Fraturamento Agente de sustentação 117 SEQUÊNCIA DE UM FRATURAMENTO TÍPICO  Condicionamento do poço  Canhoneio  Instalação da coluna de trabalho  Condicionamento da Coluna  Acidificação para limpeza dos canhoneados  Testes de Calibração  TI  SRT  SDT  Minifrac  Coleta dos dados (anular ou fundo)  Redenho do tratamento  Bombeio do Tratamento  Reversa  Retirada da Coluna de Trabalho 118 Coluna De Fraturamento 119 BOMBEIO DE UM FRATURAMENTO TÍPICO  Um colchão de gel reticulado, sem propante  Um colchão de gel e propante a 1 lb/gal  Um colchão de gel e propante em rampa, de 1 até 6-12 lb/gal  Um colchão de gel e propante a 6-12 lb/gal  Deslocamento 120 FRACPACK – EXEMPLO DE UM TSO 121 Fraturamento Hidráulico Definição (clássica) Processo de fraturamento Fases do Fraturamento Definição moderna Razões práticas para o fraturamento Um pouco de história Projeto do fraturamento Modelagem Matemática Sequência Operacional Fraturamento Hoje Fluidos de Fraturamento Agente de sustentação 122 FRATURAMENTO HIDRÁULICO HOJE Baixas Permeabilidades - Estimulação Altas Permeabilidades - Contenção de areia 123 Fracpack – Definição Fraturamento de alta permeabilidade bombeado com as telas de contenção de areia instaladas 124 TIP SCREEN OUT (TSO) 125 Tip screen out: animação POÇO 126 FRATURAMENTO HIDRÁULICO HOJE Baixas Permeabilidades - Estimulação (não convencionais) Altas Permeabilidades - Contenção de areia 127 FRATURAMENTO EM UM POÇO HORIZONTAL Perfurado na Direção da Maior Tensão Horizontal KOP σ H min σ H min Fonte: USA, Halliburton Energy Services. Services. Simulation Technology Review. Vol.1. Houston : Halliburton Energy Services. Services. Pg.06, 1994. Lf σ H max 128 FRATURAMENTO EM UM POÇO HORIZONTAL Perfurado na Direção da Menor Tensão Horizontal KOP Fratura Hidráulica σ H max σ H max Fonte: USA, Halliburton Energy Services. Services. Simulation Technology Review. Vol.1. Houston : Halliburton Energy Services. Services. Pg. 05, 1994. D Pay σ H min 129 Horizontal aberto e multifraturado Fraturamento por Hidrojateamento SurgiFrac™ 130 Horizontais abertos multifraturados SurgiFrac™ 131 Fraturamento por Hidrojateamento 1ª Utilização no Brasil - 2004 132 HRMF Poços horizontais revestidos multifraturados (2005) 133 HRMF: Corte transversal 134 Poço Vertical - Water-Frac Plan View of Microseismic Map 1500 Stimulated Reservoir Volume (SRV) controls production 1000 South-North (ft) 500 0 Observation Well -500 -1000 -1500 -2000 -2500 -3000 -1000 -500 0 500 1000 1500 West-East (ft) 2000 2500 3000 135 Waterfrac x Fraturamento com gel FRATURAMENTO COMPLEXO 136 Fraturamento Hidráulico Definição (clássica) Processo de fraturamento Fases do Fraturamento Definição moderna Razões práticas para o fraturamento Um pouco de história Projeto do fraturamento Modelagem Matemática Sequência Operacional Fraturamento Hoje Fluidos de Fraturamento Agente de sustentação 137 FLUIDOS DO FRATURAMENTO Funções: • Abrir e propagar a fratura; • Transportar o A. S. Características: • Apresentar baixa perda por fricção; • Prover o controle da perda de fluido; • Não danificar a formação ou os fluidos nela contidos; • Econômico. JLP JLP 138 QUAL É O FLUIDO IDEAL?  Deve formar reboco para reduzir as perdas de fluidos, porém deve minimizar o dano no agente de sustentação e nas faces da fratura;  Deve ter: - Baixa viscosidade na coluna para reduzir as perdas de carga por fricção; - Alta viscosidade durante a propagação e fechamento da fratura para evitar a decantação do agente sustentação; - Baixa viscosidade após fechamento para facilitar a limpeza do poço. JLP JLP 139 FLUIDOS BASE ÁGUA Principais Aditivos:  Gelificante;  Reticulador;  Ativador;  Quebrador;  Controladores de Filtrado;  Surfactante;  Estabilizador de Argila;  Estabilizadores Térmicos. JLP JLP 140 ADITIVOS USADOS NOS FLUIDOS DE FRATURAMENTO Gelificantes “São polímeros usados para dar viscosidade ao fluido.” - Goma Guar; Hidroxipropil Guar (HPG); Hidroxietil Celulose (HEC); Carboximetil Celulose (CMC); Goma Xantana (GX); Poliacrilamida. Desemulsificantes “São surfactantes tensoativos que devem ser adicionados ao fluido de fraturamento com o objetivo de evitar a formação de emulsão entre o fluido de fraturamento e o fluido da formação” JLP JLP 141 OBTENÇÃO DO GOMA GUAR JLP JLP 142 ESTRUTURA QUÍMICA DO GOMA GUAR JLP JLP 143 RETICULADORES Definição: “São produtos químicos capazes de doar ao fluido de fraturamento propriedades reológicas adequadas ao carreamento do A.S., através da formação de ligações cruzadas.” Fluidos Base Água Ácido Bórico; Titanato de Trietanolamina; Piroantimoniato de Potássio; Lactato de Zircônio. Fluidos Base Óleo Sal básico de alumínio JLP JLP 144 RETICULADORES (crosslinkers) JLP JLP 145 CARACTERÍSTICAS DOS FLUIDOS À BASE DE HPG RETICULADOS Borato Complexos de Ti e Zr Reticulação rápida Taxa de Reticulação Controlada Reticulação Reversível Reticulação Permanente Não degrada com o Cisalhamento Sensível ao Cisalhamento Limite Temperatura: 325 – 400º Limite Temperatura: 325º F F Perda de Carga Reduzida devido Elevada perda de Carga ao Retardamento da Reticulação PH requerido para Reticulação ( 8 – 12) PH para Reticulação Variável (3 –11) JLP JLP 146 ADITIVOS DO FLUIDO DE FRATURAMENTO ATIVADORES QUEBRADORES São produtos químicos encarregados de iniciar e controlar a reticulação, normalmente através do controle do PH São utilizados na fluido de Fraturamento com a finalidade de reduzir sua viscosidade após o término do tratamento e fechamento da fratura. Soda Cáustica; Enzimas; Oxidantes : Persulfato de Ácido Acético; Bicarbonato de Sódio; Ácido Fumárico, Cítrico, Amônia e Sódio; Ácidos Fórmico. JLP JLP 147 QUEBRADORES Definição: “Um gel é considerado quebrado quando sua viscosidade aparente é menor que 16 cp a uma taxa de deformação de 170 s-1 (100 RPM).” Ruptura da Cadeia Polímerica em Cadeia Menores Redução da Viscosidade T > 225º F T < 225º F Quebra Térmica Uso de Quebradores Químicos Quebradores Químicos:  Enzimas (pH entre 5 e 8; T < 225º F);  Oxidantes (Persulfatos; 150º F < T < 225º F);  Ácidos (Fluidos Base Óleo; T > 100 ºF). JLP JLP 148 CONTROLADORES DE FILTRADO Definição: “São usados para reduzir a perda de fluido para a formação do bloqueio dos poros da rocha pela formação do reboco.” • Inertes : Pó de Sílica; • Solúveis em Óleo/Gás : Resinas; • Solúveis em Água : Ácido Benzóico, Sal. Estabilizadores de Argila: “São usados para inibir o inchamento e migração das argilas.” Outros: “Antiespumante, Bactericida, Agente Divergentes, Álcool e Estabilizadores Térmicos.” JLP JLP 149 Fluido de Fraturamentos: Surfactante Viscoelástico (VES) CAP 150 Surfactante Viscoelástico Obtido a partir de saponificação interrompida Surfactante aniônico A viscosidade do fluido depende do grau de saponificação – (Concentração saponificante) CAP 151 Fraturamento Hidráulico Definição (clássica) Processo de fraturamento Fases do Fraturamento Definição moderna Razões práticas para o fraturamento Um pouco de história Projeto do fraturamento Modelagem Matemática Fluidos de Fraturamento Agente de sustentação 152 AGENTE DE SUSTENTAÇÃO Propriedade Físicas que Influenciam a Condutividade  Tamanho dos Grãos;  Distribuição Granulométrica;  Arredondamento e Esfericidade;  Resistência ao Esmagamento;  Qualidade do Agente;  Densidade dos Grãos. Fotos PD PD 153 Brady 12/20 Ottawa 20/40 Oglebay 30/50 154 Ceramic 1 20/40 Ceramic 2 20/40 Ceramic 3 20/40 155 Resin –Coated Proppants 16/20 20/40 156 AREIA • Primeiras operações : EUA, 1940’s – areia bruta (Arkansas River) • 1950’s – maior rigor nos requisitos – areias mais bem selecionadas • a partir de 1958 : utilização de areias retiradas de afloramentos consolidados – primeiros processos de lavagem, esmagamento e peneiramento • Areias de fraturamento na atulidade : norma API RP 56 • Utilização para baixas tensões confinantes • No Brasil : atualmente pouco utilizada PD PD 157 BAUXITA SINTERIZADA : • Agente de sustentação de alta densidade : alta resistência ao esmagamento • Grande resistência a altas temperaturas e tensões confinantes • Boa esfericidade e arredondamento • Alto custo comparado à areia PD PD 158 CERÂMICA SINTERIZADA : • Agente de sustentação de densidade intermediária • Resistência ao esmagamento um pouco menor do que a bauxita sinterizada • Excelente esfericidade e arredondamento • Custo ligeiramente superior à bauxita • Boa condutividade, mesmo após o esmagamento PD PD 159 AREIA RESINADA : • Para formações inconsolidadas • Resistência ao esmagamento um pouco acima da areia comum • Auxilia a retenção do propante na fratura durante a vida produtiva do poço PD PD 160 Obrigado aos colegas: AZ – Alexandre Zacarias JLP – Jose de Paula LFN – Luiz Neumann MR – Marcos Rosolen PD – Paulo Dore 161 is Dúvidas a M 162 163 164 165