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Métodos Analíticos

Conceituação e descrição de vários métodos analítico comumente empregados.

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO – UEMA CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE CAXIAS – CESC DEPARTAMENTO DE QUÍMICA E BIOLOGIA DIREÇÃO DO CURSO DE QUIMICA LICENCIATURA – DCQL DISCIPLINA: Química Analítica Quantitativa MINISTRANTE: Profº. M.Sc. Francisco Alberto Alencar Miranda MÉTODO ANALÍTICO, ANÁLISE QUÍMICA, AMOSTRAGEM E ESTATÍSTICA. Roberto Pereira da Silva CAXIAS/2010 QUÍMICA ANALÍTICA QUANTITATIVA MÉTODO ANALÍTICO E ANÁLISE QUÍMICA. MÉTODO ANALÍTICO – em que se isola um elemento ou composto de uma amostra na forma de uma fase pura ou composição química bem definida, que é então pesado. MÉTODOS CLÁSSICOS – as bases de tais métodos são a efetivações quantitativas de reações químicas, alem de serem os métodos mais antigos: GRAVIMÉTRICA – o constituinte a ser determinado é separado dos demais por precipitação Química e pesado. A preciptação é feita por adição de um reagente adequado a solução que contem o constituinte. Nem sempre o constituinte é pesado sob a mesma forma que foi precipitada. A substância resultante deve ter tão pouco solúvel nas condições de precipitado que esta pode considerada completa. Analise gravimétrica compreende 3 etapas: Conversão de analito numa substancia insolúvel; Separação do precipitado Pesagem do precipitado VOLUMETRIA – Em uma analise volumétrica, a quantidade de um constituinte de interesse (amostra) é determinada através da reação desta espécie química como outra subtancia em solução, cuja concentração é exatamente conhecida, chamada de solução padrão. Na determinação mede se o volume da solução padrão que reage quantitativamente com o constituinte da amostra que deseja determinar. Os métodos volumétricos podem ser classificados em 4 grupos principais de acordo com o tipo de reação: - Volumetria de neutralização – abrange as determinações volumétricas baseadas em reações acida-base. - Volumetria de precipitação – são determinações volumétricas baseadas em reações acida-base. - volumetria de oxi-reduçao – utiliza reações de oxi-redução MÉTODOS ÓPTICOS – são métodos espectroscópicos baseados na radiação ultravioleta, visível e infravermelho. Espectroscopia de emissão – envolve geralmente métodos nos quais os estimulo é o calor ou energia elétrica. Onde a amostra é sujeita a um arco elétrico, ou a uma centelha num plasma, e examina-se a luz emitida. ESPECTROSCOPIA DE ABSORÇÃO – envolve a atomizaçao da amostra, muitas vezes pela pulverização de uma solução da amostra numa chama, seguida pela investigação da absorção da radiação emitida por uma lâmpada elétrica que irradia o espetro do elemento a ser determinado. TURBIDIMETRIA – Refere-se aos métodos de análise quantitativa de soluções coloidais ou de suspensões, baseado na medição da absorção de luz. As medidas podem ser realizadas em qualquer espectrofotômetro padrão ou fotômetro de filtro, entretanto, as medidas são restritas a um determinado ângulo, geralmente em 90°. Para isso utiliza-se cubetas padronizadas com a mesma configuração das utilizadas para fluorímetro convencional. NEFELOMETRIA – Nefelometria é um método analítico de laboratório que se baseia na diminuição da intensidade pela difração da luz. É utilizada na medicina para o controle dos níveis de proteína C- reativa no organismo, responsável pelo aumento no acúmulo de placas de gordura na parede das artérias e pelo desencadeamento de processos inflamatórios nos vasos sangüíneos. Método nefelométrico é um método que se baseia na comparação da intensidade da luz dispersada pela amostra sob condições definidas, com a intensidade de luz dispersada por uma suspensão de referência padrão sob as mesmas condições. Quanto maior a quantidade de luz dispersada, maior a turbidez. POLARIMETRIA – A polarimetria é uma técnica que se baseia na medição da rotação óptica produzida sobre um feixe de luz polarizada ao passar por uma substância opticamente ativa. A polarimetria é realizada através do uso do polarímetro. O polarímetro é um instrumento constituído basicamente por uma fonte de radiação monocromática, um prisma que atua como polarizador da radiação utilizada (prisma de Nicol), um tubo para acondicionamento da solução com a amostra, um prisma analisador (prisma de Nicol) e um detector que pode ser o olho do analista ou então um detector fotoelétrico. O polarímetro possui ainda escalas que medem o desvio da luz polarizada para o lado esquerdo (substâncias levógiras) ou para a direita (substâncias dextrógiras). A rotação óptica varia em função da temperatura e do comprimento de onda empregado (quanto mais curto, maior o ângulo), da natureza química da substância e da sua concentração. REFRATOMETRIA – O fundamento da refratometria é bem simples. Quando uma luz penetra num liquido ela muda de direção; isto é chamado de refração. O ângulo de refração, medido em graus, indica à mudança de direção do feixe de luz. Um refratômetro obtém e transforma os ângulos de refração em valores de índices de refração (nD). O refratômetro é um instrumento simples que pode ser usado para medir concentrações de soluções aquosas, consumindo apenas umas poucas gotas da solução. Sua aplicação estendesse pelas áreas de alimentos, agricultura, química e em indústrias de manufaturados. O índice de refração é uma propriedade física importante de sólidos, líquidos e gases. A medida de índice de refração pode ser usada para determinar a concentração de uma solução, pois o índice de refração dela varia com a concentração. POTENCIOMETRIA – Potenciometria ou método potenciométrico de análise química são métodos que baseiam-se na medida da diferença de potencial de uma célula eletroquímica na ausência de corrente. É um método utilizado para detectar o ponto final de titulações específicas (chamada, pelo uso do método, de titulação potenciométrica), ou para a determinação direta de um determinado constituinte em uma amostra, através da medida do potencial de um eletrodo íon-seletivo, aquele que é sensível exatamente ao íon em análise. Por se tratar de um equipamento simples e relativamente barato, sendo constituído de um eletrodo de referência, um eletrodo indicador e um dispositivo para leitura do potencial (potencímetro) a estes ligados, e dispensar o uso de indicadores que podem muitas vezes não serem possíveis de ter sua alteração de cor detectável, tornou-se um método difundido e confiável a ser aplicado nas volumetrias, em química analítica quantitativa. CONDUTIMETRIA – É um método de análise de iões que se baseia na medida da condutividade elétrica de uma solução, condutividade é o inverso da resistência, depende da concentração e natureza de varias espécie química presente na solução, que define a capacidade de transporte de cargas que essa mesma solução apresenta. A medição direta da condutividade é potencialmente, um procedimento muito sensível para medição de concentração iônica, mais deve ser usada com cautela, pois qualquer espécie com cargas elétricas, presente numa solução, contribuirá para condutância total, pode ser usada também para determinar o ponto final de muitas titulações, mais o uso está limitado a sistema relativamente simples, nos quais não há quantidades excessivas de reagentes presentes. POLAROGRAFIA – A polarografia consiste numa técnica analítica electroquímica para a determinação qualitativa e quantitativa de numerosas substâncias, especialmente vestígios de metais. Nesta técnica usa-se um eléctrodo de mercúrio como cátodo juntamente com um ânodo não polarizável e uma solução diluída da amostra em estudo. O eléctrodo de mercúrio é formado por um tubo estreito através do qual se processa a passagem de mercúrio muito lentamente para a solução de maneira a que se formem pequenas gotas no extremo do tubo que se dissolvem. Aplica-se uma diferença de potencial que vai aumentando lentamente. Com cada gota que cai reduzem-se as diferentes classes de iões consoante se alcança o correspondente potencial de dissociação (por ordem dos seus potenciais eléctrodos). A pequena intensidade de corrente assim gerada é registada. A representação gráfica da variação da intensidade da corrente em função do potencial regista-se por intermédio de um polarógrafo, obtendo-se uma curva denominada polarograma, que possibilita obter o resultado da análise.Esta técnica é muito útil na detecção de pequenas quantidades de metais e na investigação de complexos solvatados. AMPEROMETRIA – Refere-se á medição da corrente em condições de voltagem aplicada a constante, nestas circunstâncias a grandeza da corrente elétrica é determinada pela concentração da substancia analisada. Esta substância pode ser usada para acompanhamento da variação da concentração de um dado íon durante a titulação e para fixação do ponto final. COULOMETRIA – A análise coulométrica é uma aplicação da primeira lei de Faraday, da eletrolise, que pode ser expressa na forma: o avanço de uma reação no eletrodo é diretamente proporcional á quantidade de eletricidade (carga elétrica) que passa pelo eletrodo. Para cada mol de alteração química num eletrodo são necessários 96487 x n coulomb, isto é, a constante de Faraday multiplicada pelo o número de elétrons envolvido nesta reação eletródica. ESPCTROMETRIA DE MASSA – A espectrometria de massa é um método para identificar os diferentes átomos que compõe uma substância. Um espectrômetro de massa bombardeia uma substância com elétrons para produzir íons, ou átomos eletricamente carregados. Os íons atravessam um campo magnético que curva suas trajetórias de modos diferentes, dependendo de suas massas. O campo separa os íons em um padrão chamado espectro de massa. A massa e a carga dos íons podem ser medidas por sua posição no espectro, os cientistas identificam assim os elementos e isótopos presentes na amostra, a espectrometria de massas ("Mass Spectrometry") é uma poderosa ferramenta que foi usada, no princípio, na determinação de massas atômicas e, vem sendo empregada, na atualidade, na busca de informações sobre a estrutura de compostos orgânicos, na análise de misturas orgânicas complexas, na análise elementar e na determinação da composição isotópica dos elementos. CONDUTIVIDADE TÉRMICA – É uma propriedade física dos materiais que é descrita como a habilidade dos mesmos de conduzir calor. Condutividade térmica equivale a quantidade de calor Q transmitida através de uma espessura L, numa direção normal à superfície de área A, devido a uma variação de temperatura ΔT, sob condições de estado fixo e quando a transferência de calor é dependente apenas da variação de temperatura. A quantidade de calor que atravessa, por exemplo, uma parede, por segundo, depende dos seguintes fatores: (é diretamente proporcional à) condutividade térmica (k); (é diretamente proporcional à) área da parede (A); (é diretamente proporcional à) diferença de temperaturas entre o interior da habitação (T2) e o exterior (T1); (é inversamente proporcional à) espessura (L) da parede. Q= taxa de energia transferida Watt (W) = (J/s) k= condutividade térmica [W/(m·K)] A= área (m²) ΔT= diferença de temperaturas (K) L= espessura (m) As unidades acima estão no Sistema Internacional de unidades onde o k é expresso em W/(m·K). No sistema Inglês usa-se Btu/(hr·ft·°F). Note que o sistema Inglês possui o tempo em sua unidade, já o Sistema Internacional concatena a unidade de tempo junto a unidade de energia, ou seja, usa a unidade de potência W (Watt) = J (Joule) / s (segundo). RADIOQUIMICA – A Radioquímica é o ramo da Química que estuda reações químicas usando técnicas radioativas. São utilizados isótopos radioativos para determinar o mecanismo e extensão de reações químicas, seguindo-se o decaimento radioativo de reagentes, produtos e intermediários reacionais. As técnicas usadas em Radioquímica são aplicadas em áreas tão diversas como a Bioquímica, a Geologia e a Arqueologia.