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Método Abnt De Iluminação Natural Pt. I

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Iluminação Natural: Método de Cálculo ABNT Norberto Moura Disciplina AUT 262 Profs. Anésia Barros Frota; Paulo Sergio Scarazzato Aula 1/2 ABNT: Iluminação Natural Iluminação natural - Parte 1: Conceitos Em 30/03/2005 básicos e definições vigor Iluminação natural - Parte 2 - Procedimentos Em NBR15215-2 de cálculo para a estimativa da 30/03/2005 vigor disponibilidade de luz natural Iluminação natural - Parte 3 - Procedimento Em NBR15215-3 de cálculo para a determinação da 30/03/2005 vigor iluminação natural em ambientes internos Iluminação natural - Parte 4 - Verificação Em NBR15215-4 experimental das condições de iluminação 30/03/2005 vigor interna de edificações - Método de medição NBR15215-1 R$23,00 R$62,40 R$84,00 R$50,40 Total: R$ 219,80 • • • • • Fotometria Distribuição da Luz: especular e difusa Superfícies Equivalentes Princípio do Ângulo Sólido Projetado ABNT: NBR 15215-3 (Parte 3) Universidade Federal de Santa Catarina com o financiamento da Financiadora de estudos e Projetos - FINEP. http://www.labeee.ufsc.br/conforto/index.html =>iluminação Introdução A Fotometria é a parte da Física Aplicada que (fundada por Lambert em 1760) trata da intensidade das luzes emitidas pelas fontes e considera os efeitos de iluminação que elas produzem sobre os corpos. (PRADO, 1961. p. 27A). Fotometria Grandezas, Unidades e Relações Fotométricas – – – – – – – – – Intensidade Luminosa Fluxo Luminoso Iluminância Luminância Contraste Potência Eficiência Energética Índice de Reprodução de Cor Temperatura de Cor Fotometria Ângulo Plano X Ângulo Sólido • Ângulo Plano: radiano – Comprimento do Arco / Raio • Ângulo Sólido: esferorradiano – Área da Superfície Esférica / Raio ao Quadrado – Símbolo: ω Fotometria Intensidade Luminosa Vetor de Luz irradiado em uma direção • Símbolo: I • Unidade: candela (cd) Fotometria Fluxo Luminoso e Iluminância Fluxo Luminoso: • Diversos Vetores de Luz (I) formando um Ângulo Sólido (ω) – Símbolo: Φ – Unidade: lúmen (lm) Iluminância: • Fluxo Luminoso incidente em um plano (Luz que chega no plano) – Símbolo: E – Unidade: lux (lx) Fotometria Intensidade Luminosa, Fluxo Luminoso e Iluminância: Relações Intensidade Luminosa (cd): I = Fluxo Luminoso (lm): Iluminância (lx): Φ ω Φ =Ι ω E= Φ ( lm ) S( m 2 ) E 2 = E 1 cos θ E= Lei do Inverso do Quadrado da Distância Lei do Co-seno ou Lei de Lambert I d2 Fotometria Luminância A Luminância de uma superfície numa determinada direção é a relação entre a Intensidade Luminosa naquela direção e sua Superfície Aparente. (Luz que sai do plano) – Símbolo: L – Unidade: candela / metro quadrado (cd/m²) Iθ Iθ L= = Sap S cos θ Fotometria Intensidade Luminosa, Fluxo Luminoso, Iluminância e Luminância: Modelo Esférico Intensidade Luminosa (cd): I = Fluxo Luminoso (lm): Iluminância (lx): Luminância (cd/m²) Moura, N.C.S. (2005) L= 1 π Φ ω Φ =Ι ω E= Φ ( lm ) S( m 2 ) L= Iθ Sap cd / m² Fotometria Distribuição Especular e Difusa Difusor Perfeito Lconstante = I θ = I 0 cosθ Sθ = S 0 cosθ Distribuição da Luz Difusor Perfeito Distribuição da Luz Superfícies Luminosas no mesmo Ângulo Sólido Difusor Perfeito (todas as superfícies) Luminância = L S1 S2 = = ω ( esferorradiano ) 2 2 X Y ∴ E1 = E 2 I D2 S L E1 = 1 2 X E= E2 = E3 = S2 L Y2 S 3 cos α L Z2 S 3 cos α S1 S2 = 2 = 2 =ω 2 Z X Y Superfícies Equivalentes Princípio do Ângulo Sólido Projetado Qualquer superfície luminosa (Difusor Perfeito) dentro do mesmo ângulo sólido produz a mesma Iluminância (E) no vértice deste ângulo se as superfícies tiverem a mesma Luminância (L) Hemisfério de Raio Unitário A iluminância no centro do hemisfério é igual à área projetada na base do hemisfério (da parcela de céu visível pelo ponto) multiplicada pela Luminância do céu A divisão da área projetada na base do hemisfério (da parcela de céu visível pelo ponto) por π é a Componente Celeste (Fator de Configuração) Superfícies Equivalentes Fatores que interferem na Iluminação do ponto Superfície Fonte de Luz Construção dos Diagramas Diagrama para Luminância Uniforme no Hemisfério Método ABNT Tipos de Céu % nuvens – – – – Céu Uniforme Céu Encoberto Céu Parcialmente Encoberto Céu Claro Céu Encoberto 0,8 a 1,0 0,4 a 0,7 0,0 a 0,3 Céu Parcialmente Encoberto Céu Claro Método ABNT Construção dos Diagramas DCRL C. Encoberto DCRL C. Claro (h 15°) DCRL C. Claro (h 30°) Método ABNT Procedimento de Cálculo • CIN: Contribuição de Iluminação Natural – – – – – – CC: CRE: CRI: KT: KM: KC: Componente do Céu Componente de Reflexão Externa Componente de Reflexão Interna Transmissão do Vidro Fator de Manutenção Fator de Caixilho EP CIN = 100 (%) E Hext CIN = ( CC + CRE + CRI ) K T K M K C CC OBS: CIN = FLD (Fator de Luz Diurna) CRE CRI Método ABNT Cálculo da Componente Celeste para Céu Claro a. b. c. d. e. f. g. Determinar os pontos no ambiente; Máscara de obstrução em cada ponto; Marcar orientação da abertura; Escolher data e horário; Determinar a posição solar (azimute e altura); Selecionar o Diagrama adequado (altura solar); Posicionar Máscara e Diagrama de acordo com a posição solar; h. Somar os valores na região delimitada pela abertura; Método ABNT Cálculo da Componente Celeste para Céu Claro a. Determinar os pontos no ambiente; Orientação sala: SUL Latitude: 27o 32’S Método ABNT Cálculo da Componente Celeste para Céu Claro b. Máscara de obstrução em cada ponto; P3 P2 P1 Método ABNT Cálculo da Componente Celeste para Céu Claro c. d. e. f. g. Marcar orientação da abertura; Escolher data e horário; Determinar a posição solar (azimute e altura); Selecionar o Diagrama adequado (altura solar); Posicionar Máscara e Diagrama de acordo com a posição solar; N O 7 7 15 15 17 O L 15 7 15 7 16 17 16 15 17 16 15 17 17 16 15 16 17 17 7 18 18 17 20 19 89 59 75 120 95 139 139 186 119 95 75 126 79 21 23 27 32 59 38 23 27 21 24 182 232 166 182 63 118 68 22 62 53 66 41 21 84 18 44 51 27 16 35 29 15 22 112 33 19 68 148 83 49 18 15 118 104 39 32 104 120 52 21 62 232 67 22 24 28 33 41 84 148 89 47 53 112 166 119 186 18 66 83 67 66 40 50 21 17 15 7 79 19 18 15 66 79 43 53 55 17 47 126 44 63 52 43 53 16 17 41 N 16 51 49 38 31 44 39 79 40 50 35 41 32 31 33 17 17 7 40 15 16 17 15 40 15 16 17 7 44 33 17 17 55 16 15 27 21 23 27 32 19 17 17 16 15 S 18 17 17 17 13 29 27 24 28 33 22 20 18 23 21 19 17 24 33 18 17 15 21 19 17 17 15 15 11 21 24 18 7 18 15 7 7 9 10 17 16 7 7 8 7 13 24 16 7 17 18 21 11 10 7 7 7 8 9 L S Método ABNT Cálculo da Componente Celeste (Céu Claro) h. Somar os valores na região delimitada pela abertura; 7 7 7 7 7 7 7 15 15 15 7 15 15 15 15 17 17 17 15 17 17 17 18 18 19 18 17 17 17 17 17 17 LATERAL Ponto: P2 DCRL % 7 7 7 7 7 7 7 7 15 15 15 15 15 15 15 15 18 17 17 17 17 17 17 17 19 18 18 17 17 17 17 17 0,1 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,1 0,1 1 1 1 1 1 1 0,1 0,1 1 1 1 1 1 1 0,1 0,05 0,6 0,7 0,8 0,8 0,7 0,6 0,05 Total (%) 0,7 5,6 5,6 5,6 5,6 5,6 5,6 0,7 1,5 15 15 15 15 15 15 1,5 1,8 17 17 17 17 17 17 1,7 0,95 10,8 12,6 13,6 13,6 11,9 10,2 0,85 3,08 Método ABNT Exercício – – – – Traçar a máscara de obstrução pelos três pontos (Lateral e Zenital). Determinar a posição do Sol às 8:00h no solstício de inverno (8:00h SI) e às 11:00h no solstício de verão (11:00 SV) para a Latitude 24° Sul. Calcular a Componente Celeste para Céu Encoberto e Céu Claro pelo Método ABNT (8:00h SI e 11:00 SV)) separando Lateral e Zenital. (ver obs.) Analisar os Resultados. OBS: Escolher apenas um tipo de céu Método ABNT Exercício 1 8:00h Solstício Inverno a. Traçado de Máscaras e Orientação da Abertura Método ABNT Exercício 1 8:00h Solstício Inverno b. Posição Solar (Azimute e Altura) Método ABNT Exercício 1 8:00h Solstício Inverno b. Posição Solar (Azimute e Altura) Método ABNT Exercício 1 8:00h Solstício Inverno b. Posição Solar (Azimute e Altura) Método ABNT Exercício 1 c. Sobrepor Máscara 8:00h Solstício Inverno Método ABNT Exercício 1 d. Sobrepor Diagrama 8:00h Solstício Inverno Método ABNT Exercício 1 Céu Claro (8hSI) LATERAL 8:00h Solstício Inverno Ponto: P1 Ponto: P1 DCRL DCRL 20 22 26 31 40 24 77 115 176 276 276 176 24 26 30 37 47 63 87 124 178 236 236 178 26 30 36 45 58 77 101 130 152 152 130 32 39 47 58 71 83 CC1 e. Somatório dos Valores dentro da Abertura Componente Celeste (CC) Zenital % 0,7 0,9 0,8 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,6 0,7 0,8 0,5 0,7 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0,6 0,5 0,95 1 1 1 1 1 1 0,9 0,6 0,2 0,2 0,3 0,5 0,5 0,3 0,2 Total (%) 14 19,8 20,8 15,5 20 12 38,5 57,5 105,6 193,2 220,8 88 16,8 26 30 37 47 63 87 124 178 236 236 106,8 13 28,5 36 45 58 77 101 130 136,8 91,2 26 6,4 11,7 23,5 29 21,3 16,6 0 28,44 % 16 16 17 17 17 18 37 38 42 24 24 25 27 31 35 28 28 31 31 25 27 31 35 39 39 35 51 66 81 23 26 30 34 40 45 0,4 1 1 1 1 0,5 0,5 1 1 0,8 1 1 1 0,9 0,8 1 1 1 1 0,6 0,9 1 1 1 0,8 0,7 0,9 1 0,5 0,4 1 1 1 1 0,2 Total (%) 6,4 16 17 17 17 9 18,5 38 42 19,2 24 25 27 27,9 28 28 28 31 31 15 24,3 31 35 39 31,2 24,5 45,9 66 40,5 9,2 26 30 34 40 9 0 0 0 0 0 0 0 9,51 Método ABNT • C.I.E., Comission Internationale de Éclairage. Daylight. Publication nº 16 (E3.2). Paris., CIE. 1970. 79 p. • HOPKINSON, R.G.; PETHERBRIDGE,P.; LONGMORE,J. Iluminação Natural. 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