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Metafísica Da Qualidade: Abordagem Segundo Robert Pirsig

Neste obra o termo, cunhado pelo autor best seller Robert Pirsig, é discutido amplamente e contrastado com outros autores e filosofias do ocidente e oriente. Para o público interessado na obra de Pirsig vale apenas a leitura do livro. O livro destaca as principais idéias de Pirsig com destaque para a metafísica da qualidade dentre outros assuntos. Embora a obra de Pirsig tenha sido lançada a pouco mais de 30 anos, sua idéias continuam bastante atuais. Para adquirir o livro...

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A METAFÍSICA DA QUALIDADE UMA ABORDAGEM SEGUNDO ROBERT PIRSIG EDSON ALVES DE ARAÚJO A Metafísica da Qualidade: uma abordagem segundo Robert Pirsig Revisão de Texto: Maria Célia. Normatização Bibliográfica: Edson Alves de Araújo Ficha Catalográfica: Maria do Socorro de O. Cordeiro. – CRB-11/667. Capa: Régis Macuco – E-mail: [email protected] Editoração Eletrônica: Régis Macuco Impressão: 1ª edição: Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP) Araújo, Edson Alves de A metafísica da qualidade: uma abordagem segundo Robert Pirsig/ Edson Alves de Araújo. Rio Branco: Edição do Autor, 2011. 50 p. ISBN 1. Metafísica. 2. Qualidade. I. Araújo, Edson Alves de. I. Título. CDD 21.ed. 110 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 2. QUALIDADE 2.1. ETAPA NÃO-METAFÍSICA 2.2. ETAPA METAFÍSICA REFERÊNCIAS 1. INTRODUÇÃO Há pouco mais de 30 trinta anos foi lançada no mercado editorial norte- americano, a primeira edição do livro intitulado “Zen e a arte de manutenção de motocicletas: uma investigação sobre valores”, de autoria do americano Robert M. Pirsig. O livro, um best seller de caráter autobiográfico, narra a história de Pirsig em sua viagem de moto, juntamente com seu filho Chris, à época com 11 anos de idade, e um casal de amigos. Eles partem do Estado de Minnesota em direção à cidade de São Francisco, na Califórnia, costa Leste dos EUA. O casal de amigos, John e Sylvia, acompanham Pirsig e seu filho somente até a cidade de Bozeman, no Estado de Montana. Na realidade, a obra é apresentada na forma de duas narrativas. A primeira relata as belezas cênicas americanas encontradas nesse trajeto, as paradas em restaurantes e postos de combustíveis, em motéis e acampamentos para descansar e para as operações de manutenção de sua motocicleta. Alternadamente, Pirsig aborda temas filosóficos em uma série de palestras populares, semelhantes às Chautauquas, muito em voga nos EUA na década de 20. Essas palestras tinham como objetivo edificar, divertir, aprimorar o raciocínio e fornecer cultura e informação ao espectador. Pirsig ressalta que as Chautauquas foram se extinguindo com o advento do rádio, do cinema e da televisão, que são meios de comunicação mais rápidos. Entretanto, demonstra preocupação ao afirmar: “Talvez por causa desses progressos, a corrente da consciência nacional flui agora com maior velocidade e é mais caudalosa; entretanto, parece estar ficando cada vez menos profunda” (p.15). Pirsig demonstra também que não quer destruir esses novos canais, mas aprofundar os canais antigos, primando pela qualidade. [...] eu gostaria não de eliminar os novos canais de consciência, mas simplesmente de aprofundar os canais antigos, que ficaram entupidos do lodo formado pelos escombros das idéias rançosas e dos chavões. Quais são as novidades? É a eterna pergunta, interessante e abrangente; mas se só perguntarmos isso, obteremos uma série interminável de banalidades e modismos, o lodo do futuro. Eu prefiro me preocupar em perguntar: o que é melhor? (p.15)