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Membrana Plasmática
Conheça as funções da membrana plasmática e sua composição química
O que é e funções
De forma simples, podemos definir a membrana plasmática como
envoltório celular. Este envoltório será o responsável pela forma da
célula e pelas substâncias que entram e saem dela.
Composição e outras características
Sua composição química é lipoprotéica (gordura + proteína), porém,
esta não se dá de forma homogênea.
Há dois tipos de substância que atravessam a membrana plasmática: as
hidrossolúveis e as lipossolúveis.
As substâncias hidrossolúveis chegam ao interior das células somente
após atravessarem os poros contidos nas proteínas transportadoras.
Contudo, este transporte somente ocorrerá se estas substâncias forem
menor do que o tamanho do poro desta proteína.
No caso das substâncias lipossolúveis, estas atravessam a membrana
plasmática bem mais facilmente, pois a maior parte da membrana
plasmática é formada por lipídeo. Aqui, as substâncias não
necessitam ser pequenas, necessariamente, para chegarem ao interior
da célula.
Este processo de entrada e saída de substâncias através da membrana
plasmática são conhecidos como transporte passivo (difusão e osmose)
e transporte ativo (endocitose, fagocitose, exocitose).
Curiosidade: As substâncias hidrossolúveis que atravessam a membrana
plasmática são: água (H2O), oxigênio (O2), gás carbônico (CO2),
uréia, vitamina C, glicose, ácido salicílico, ácido láctico,
proteínas pequenas (menores que o tamanho dos poros das proteínas
transportadoras), aminoácidos e sais minerais.
Membrana Celular
Muitas das substâncias (gases, íons, açúcares, etc.) dissolvidas em nosso
compartimento intracelular ou extracelular podem atravessar a membrana
celular e passar de um compartimento a outro.
Existem várias formas através das quais as diversas substâncias podem
atravessar a membrana celular. As principais e mais bem conhecidas são:
Difusão Simples Neste tipo de transporte a substância passa de um meio a
outro (do intracelular para o extracelular ou do extracelular para o
intracelular) simplesmente devido ao movimento aleatório e contínuo da
substância nos líquidos corporais, devido a uma energia cinética da própria
matéria. Em tal meio de transporte não ocorre gasto de ATP intracelular nem
ajuda de carreadores.
Exemplo: Gases como oxigênio ou dióxido de carbono atravessam a membrana
celular com grande facilidade, simplesmente se dissolvendo na matriz
lipídica desta membrana (oxigênio e dióxido de carbono são lipossolúveis).
Difusão Facilitada
Neste tipo de transporte a substância se utiliza também de seus movimentos
aleatórios e contínuos nos líquidos corporais e passa também de um lado a
outro da membrana celular. Porém, por ser insolúvel na matriz lipídica (não
lipossolúvel) e de tamanho molecular grande demais para passar através dos
diminutos "poros" que se encontram na membrana celular, a substância apenas
se dissolve e passa através da membrana celular ligada a uma proteína
carreadora específica para tal substância, encontrada na membrana
celular. Em tal transporte também não há gasto de ATP intracelular.
Exemplo: A glicose, importante monossacarídeo, atravessa a membrana celular
de fora para dentro da célula (do meio de maior concentração para o meio de
menor concentração de glicose) ligada a uma proteína carreadora específica
para glicose.
Transporte Ativo
Neste tipo de transporte a substância é levada de um meio a outro através
da membrana celular por uma proteína carreadora que é capaz, inclusive, de
transportar esta substância contra um gradiente de concentração, de pressão
ou elétrico (a substância pode, por exemplo, ser transportada de um meio de
baixa concentração para um de alta concentração da mesma). Para tanto, O
carreador liga-se quimicamente à substância a ser transportada através da
utilização de enzima específica, que catalisaria tal reação. Além disso há
um consumo de ATP intracelular para transportar a substância contra um
gradiente de concentração.
Exemplo: Bomba de Sódio e Potássio - transporta constantemente, nas células
excitáveis, através da membrana, íon sódio de dentro para fora e íon
potássio de fora para dentro da célula. Ambos os íons são transportados
contra um gradiente de concentração, isto é, de um meio menos concentrado
para um mais concentrado do mesmo íon.
Potencial De Membrana Celular
O mais importante exemplo de transporte ativo presente na membrana das
células excitáveis é a Bomba de Sódio e Potássio.
Tal bomba transporta, ativamente e constantemente, íons sódio de dentro
para fora da célula e, ao mesmo tempo, íons potássio em sentido contrário,
isto é, de fora para dentro das células.
Mas os íons (sódio e potássio) não são transportados com a mesma
velocidade: A Bomba de Sódio e Potássio transporta mais rapidamente íons
Sódio (de dentro para fora) do que íons Potássio (de fora para dentro).
Para cada cerca de 3 íons sódio transportados (para fora), 2 íons potássios
são transportados em sentido inverso (para dentro).
Isso acaba criando uma diferença de cargas positivas entre o exterior e o
interior da célula, pois ambos os íons transportados pela bomba (sódio e
potássio) são cátions (com 1 valência positiva), e a Bomba de Sódio e
Potássio transporta, portanto, mais carga positiva de dentro para fora do
que de fora para dentro da célula.
Cria-se assim um gradiente elétrico na membrana celular: No seu lado
externo acaba se formando um excesso de cargas positivas enquanto que no
seu lado interno ocorre o contrário, isto é, uma falta de cargas positivas
faz com que o líquido intracelular fique com mais cargas negativas do que
positivas.
O gradiente elétrico então formado é conhecido como Potencial de Membrana
Celular. Na maioria das células nervosas tal potencial equivale a algo em
torno de -90mv.
Copyright - 1999 - Milton Carlos Malaghini
Potencial de Ação
Quando a membrana de uma célula excitável realmente se excita, uma sucessão
de eventos fisiológicos ocorrem através da tal membrana. Tais fenômenos, em
conjunto, produzem aquilo que chamamos de Potencial de Ação.
Como pode uma membrana celular ser excitada?
Geralmente a excitação ocorre no momento em que a membrana recebe um
determinado estímulo.
Tipos de estímulos: calor, frio, solução salina hipertônica ou hipotônica,
ácidos, bases, corrente elétrica, pressão, etc.
Algumas células desencadeiam o Potencial de Ação sem a necessidade de
receberem estímulos, devido a uma alta excitabilidade que as mesmas
apresentam. Tais células são denominadas auto-excitáveis, e os potenciais
por elas gerados são denominados de potenciais espontâneos.
Um típico potencial de ação em uma típica célula excitável dura apenas
alguns poucos milésimos de segundo, e pode ser dividido nas seguintes
fases:
Despolarização:
É a primeira fase do potencial de ação.
Durante esta fase ocorre um significativo aumento na permeabilidade aos
íons sódio na membrana celular.
Isso propicia um grande fluxo de íons sódio de fora para dentro da célula
através de sua membrana, por um processo de difusão simples.
Como resultado do fenômeno citado acima, o líquido intracelular se torna
com grande quantidade de íons de carga positiva (cátions) e a membrana
celular passa a apresentar agora um potencial inverso daquele encontrado
nas condições de repouso da célula: Mais cargas positivas no interior da
célula e mais cargas negativas no seu exterior.
O potencial de membrana neste período passa a ser, portanto, positivo (algo
em torno de +45 mv).
Repolarização:
É a segunda fase do potencial de ação e ocorre logo em seguida à
despolarização.
Durante este curtíssimo período, a permeabilidade na membrana celular aos
íons sódio retorna ao normal e, simultaneamente, ocorre agora um
significativo aumento na permeabilidade aos íons potássio. Isso provoca um
grande fluxo de íons potássio de dentro para fora da célula (devido ao
excesso de cargas positivas encontradas neste período no interior da célula
e à maior concentração de potássio dentro do que fora da célula).
Enquanto isso ocorre, os íons sódio (cátions) que estavam em grande
quantidade no interior da célula, vão sendo transportados ativamente para o
exterior da mesma, pela bomba de sódio-potássio.
Tudo isso faz com que o potencial na membrana celular volte a ser negativo
(mais cargas negativas no interior da célula e mais cargas positivas no
exterior da mesma).
O potencial de membrana neste período passa a ser algo em torno de -95 mv.
(ligeiramente mais negativo do que o potencial membrana em estado de
repouso da célula.
Repouso:
É a terceira e última fase: É o retorno às condições normais de repouso
encontradas na membrana celular antes da mesma ser excitada e
despolarizada.
Nesta fase a permeabilidade aos íons potássio retorna ao normal e a célula
rapidamente retorna às suas condições normais. O potencial de membrana
celular retorna ao seu valor de repouso (cerca de -90 mv.).
Todo o processo descrito acima dura, aproximadamente, 2 a 3 milésimos de
segundo na grande maioria das células excitáveis encontradas em nosso
corpo.
Mas algumas células (excitáveis) apresentam um potencial bem mais longo do
que o descrito acima: Células musculares cardíacas, por exemplo, apresentam
potenciais de ação que chegam a durar 0,15 a 0,3 segundos (e não alguns
milésimos de segundo, como nas outras células). Tais potenciais, mais
longos, apresentam um período durante o qual a membrana celular permanece
despolarizada, bastante prolongado. Estes potenciais são denominados
Potenciais em Platô.
As funções da membrana plasmática
As funções da membrana plasmática
A membrana plasmática possui mecanismos que permitem a entrada e a saída de
substâncias.
Dizemos que a membrana plasmática seleciona a passagem destas substâncias e
que ela possui desta forma uma permeabilidade seletiva, que é uma camada
fosfolipídica da membrana plasmática que funciona como uma barreira fluida
(maleável) e permite a passagem de substâncias diretamente através dela.
Outras funções estão atribuídas á membrana plasmática, como conservar a
forma das células, auxiliarem no deslocamento e transportação.
Membrana Plasmática
A Membrana plasmática é o envoltório que toda célula possui (. Sua
espessura está entre 6 a 9 nm, só visível ao microscópio eletrônico, são
flexíveis e fluidas. São estruturas altamente diferenciadas, destinadas a
uma compartimentação única, na natureza. Elas são capazes de selecionar,
por mecanismos de transporte ativo e passivo, os ingredientes que devem
passar, tanto para dentro como para fora das células.
Estrutura básica da Membrana Plasmática
Modelo Mosaico Fluido – Sugerido por Singer e Nicholson, onde as proteínas
da membrana estão engastadas na camada lipídica, do lado interno, do lado
externo, ou atravessando completamente a membrana. Existe uma grande
variedade proteínas membranais. A fluidez esta condicionada ao tipo de
ligações intermoleculares na membrana. O termo mosaico se deve ao aspecto
da membrana na microscopia eletrônica.
Atualmente, o modelo do mosaico fluido é o mais aceito, por encontrar apoio
em varias evidencias experimentais. Nenhum modelo está pronto, a evolução
das pesquisas irá melhorar o conhecimento atual.
Ligações na Membrana Plasmática
A membrana plasmática não é uma estrutura covalente.
As forças que mantém as biomoléculas na membrana , são coulombianas,
hidrofóbicas,pontes de H, etc.
Composição e propriedades da Membrana Celular
Todas as membrana biológicas são constituídas por uma dupla camada lipídica
aproximadamente (45%) e proteína (55%) é altamente higroscópica,
seletivamente permeável (controla e entrada e saída de substâncias), possui
poros, tem sistema para transporte ativo de íons, e diversas enzimas
encravadas na dupla camada lipídica, que exercem várias funções.
Enzimas: É um importante catalisador que une ou separa moléculas.
As membranas plasmáticas de um eucariócitos contém quantidades
particularmente grande de colesterol. As moléculas de colesterol aumentam
as propriedades da barreira da bicamada lipídica e devido a seus rígidos
anéis planos de esteróides diminuem a mobilidade e torna a bicamada
lipídica menos fluida.
A maioria dos lipídios que compõe a membrana são fosfolipídios dos quais
predominam: fosfatidilcolina, esfingomielina, fosfatidilserina e
fosfalipidiletanolamina.
Estruturas da Membrana Celular:
- Poros ou canais: são "falhas" na membrana constituídas por proteínas ou
por moléculas lipídicas. Permitem a passagem de moléculas pequenas cujo
diâmetro seja inferior ao diâmetro do poro. Os poros têm diâmetro variável
apresentando um valor médio de 0,8 nm. Esses canais podem ter carga
positiva, negativa ou serem destituídos de cargas. Os canais com carga
positiva facilitam a passagem de moléculas negativas e vice-versa.
Os canais podem apresentar portões.
- Zonas de difusão facilitada: são regiões que possuem moléculas de uma
determinada espécie química, em alta concentração. Moléculas afins se
difundem com facilidade através dessas zonas. Exemplos: lipídios e
proteínas.
- Receptores: são locais (sítios) específicos da membrana onde podem se
encaixar moléculas (mensageiras) que passam uma determinada informação à
célula.
Alguns receptores podem estar acoplados a canais regulando, dessa forma, os
processos de permeabilidade celular receptores, freqüentemente estão
associados aos operadores.
- Operadores: são estruturas protéicas capazes de realizar transporte
contra um gradiente de concentração do soluto transportado. Operam no
sentido unidirecional e são dependentes do fornecimento de energia (ATP).
Como já foi mencionado nosso corpo é constituído predominantemente por
água. E sabemos que as reações bioquímicas podem ocorrer somente nesta
solução. Dentro da células existem um complexo ambiente químico, denominado
meio intracelular, constituído principalmente por água, proteínas e saís
inorgânicos (LIC).
As células estão imersas em uma outra grande solução, que é denominada meio
extracelular (LEC). As soluções dentro e fora da células tem diferentes
composições, e este fato é muito importante para a função da célula, em
especial a célula do neurônio e células musculares, (células estas ditas
excitáveis) que podem reagir a estímulos vindos do ambiente externo.
Os processos de membrana, são fenômenos que ocorrem na membrana celular que
explicam como as células nervosas podem ser excitadas e transmitir esta
excitação para outra parte do sistema nervoso e sistema muscular.
Glicocálix
Reveste externamente as células animais - é formada por moléculas de
glicídios frouxamente entrelaçadas - protege a célula contra agressões,
retém nutrientes e enzimas. Mantém um microambiente adequado ao redor da
célula.
Parede
Celulósica
Reveste externamente a MP de plantas e algas - é um envoltório espesso,
relativamente rígido, constituído principalmente pela celulose
(polissacarídeo), encontrada sob forma de longas e resistentes fibras
(microfibrilas celulósicas). As microfibrilas são mantidas unidas pela
matriz formada por glicoproteínas e dois polissacarídeos ( himicelulose e
pectina). Seus componentes são sintetizados no citoplasma e expelidos da
célula, depositando-se sobre a superfície externa da MP - parede primária:
encontrada em células jovens de plantas, fina e elástica, permite o
crescimento celular - parede secundária: camada espessa e rígida, onde
novos componentes depositam-se internamente à parede primária, depois que a
célula atinge tamanho e formas definitivas
Modelo do Mosaico Fluido
-Criado em 1972 por Singer e Nicholson, explica a organização da membrana
plasmática As Membranas Celulares são formadas por duas camadas de
fosfolipíos. Nelas se incrustam moléculas de proteína: algumas aderidas
superficialmente, outras mergulham profundamente, podendo atravessar a
membrana. Os fosfolipídios movem-se continuamente, tem fluidez de
movimento, mas não perdem o contato uns com os outros, por isso as
membranas são flexíveis.
Pemeabilidade Celular
A membrana é permeável a algumas substâncias e impermeável a outras,
apresenta semipermeabilidade. Ocorre uma certa seleção do que entra e sai
da célula, há permeabilidade seletiva. A passagem de algumas subst. é
totalmente facilitada e outras tem sua passagem totalmente impedida.
Difusão
É um processo espontâneo onde as partículas tendem a se espalhar graças ao
movimento contínuo e casual de átomos e moléculas - diversas substâncias
(como água, gases e outras com moléculas peq.) entram e saem da célula por
simples difusão - se a substância estiver mais concentrada fora da célula,
ela entrará. Se a substância estiver mais concentrada dentro da célula ela
sairá.
Osmose
É um tipo de difusão que ocorre quando duas soluções aquosas de
concentração diferentes entram em contato através de uma membrana
semipermeável
Especializações da membrana plasmática
Camada glicoprotéicaque envolve as células epiteliais.
Funções: reconhecimento célula-acélula; adesão; proteção contra lesões
mecânicas, físicas e químicas.
1. Apicais:
Microvilosidades (MF); estereocílios; cílios e flagelos.
2. Laterais: desmossomos; zônulade oclusão (ZO); zônulade adesão (ZA);
interdigitações; junções GAP (nexos).
3. Basais: hemidesmossomos; pregas basais.
MICROVILOSIDADES:projeções em forma de dedos de luva aumentam a área
superficial da célula.
Função:aumento da superfície de absorção.
ESTEREOCÍLIOS: longas microvilosidades que podem ou não se
anastomosarencontrados na região apical do epidídimo e do canal
deferente.
Função:relacionados com a absorção.
locomoção celular (algas, protozoários, espermatozóides), captura de
alimentos (esponjas).
limpeza das vias respiratórias batimento ciliar desloca muco, bactérias e
partículas de poeira para o exterior do corpo ou para serem deglutidos.
Funções mesma estrutura interna dos cílios, porém mais compridos e menos
numerosos.
prolongamentos finíssimos, curtos e numerosos que crescem a partir da
superfície da célula.
Descrição
DESMOSSOMOS:discos de adesão entre as células em cada célula formam-se
discos de material protéico denso (placa citoplasmática), para onde
convergem filamentos de queratina que podem se estender atéa placa
citoplasmática de outro desmossomoda mesma célula. No espaço intercelular
surgem filamentos que atuam como estruturas adesivas entre as placas
citoplasmáticas de células adjacentes.
Função:adesão entre as células.
ZÔNULA DE OCLUSÃO:junção entre as camadas mais externas das membranas de
células adjacentes.
Função:funciona como barreira à entrada de macromoléculas entre células
vizinhas.
ZÔNULA DE ADESÃO:células vizinhas estão firmemente unidas por uma
substância intercelular adesiva, mas suas membranas não chegam a se tocar
face citoplasmática com acúmulo de material eletrodenso no qual se
inserem microfilamentos de actina.
Função:adesão entre as células.
INTERDIGITAÇÕES: formadas por reentrâncias e saliências provenientes da
invaginaçãode membranas de duas células adjacentes.
Função:adesão entre as células.
JUNÇÕES GAP (NEXOS):grupos de proteínas das membranas plasmáticas de
células adjacentes que se dispõem formando canais que atravessam as
bicamada de lipídios proteínas tocam-se no espaço intercelular.
Funções:estabelecimento de canais de comunicação entre as células e adesão.
HEMIDESMOSSOMOS: morfologia semelhante àde meiodesmossomo.
Função:adesão das células epiteliais à lâmina basal.
PREGAS BASAIS:reentrâncias e saliências provenientes dainvaginaçãoda
membrana em contato com a lâmina basal.
Função:adesão das células epiteliais à lâmina basal.
Transporte Passivo
Ocorre sempre a favor do gradiente, no sentido de igualar as concentrações
nas duas faces da membrana. Não envolve gasto de energia.
Osmose
A água se movimenta livremente através da membrana, sempre do local de
menor concentração de soluto para o de maior concentração. A pressão com a
qual a água é forçada a atravessar a membrana é conhecida por pressão
osmótica.
" "
"A osmose não é influenciada pela natureza do soluto, mas pelo número "
"de partículas. Quando duas soluções contêm a mesma quantidade de "
"partículas por unidade de volume, mesmo que não sejam do mesmo tipo, "
"exercem a mesma pressão osmótica e são isotônicas. Caso sejam "
"separadas por uma membrana, haverá fluxo de água nos dois sentidos de "
"modo proporcional. "
"Quando se comparam soluções de concentrações diferentes, a que possui "
"mais soluto e, portanto, maior pressão osmótica é chamada hipertônica,"
"e a de menor concentração de soluto e menor pressão osmótica "
"é hipotônica. Separadas por uma membrana, há maior fluxo de água da "
"solução hipotônica para a hipertônica, até que as duas soluções se "
"tornem isotônicas. "
"A osmose pode provocar alterações de volume celular. Uma hemácia "
"humana é isotônica em relação a uma solução de cloreto de sódio a 0,9%"
"("solução fisiológica"). Caso seja colocada em um meio com maior "
"concentração, perde água e murcha. Se estiver em um meio mais diluído "
"(hipotônico), absorve água por osmose e aumenta de volume, podendo "
"romper (hemólise). "
Se um paramécio é colocado em um meio hipotônico, absorve água por osmose.
O excesso de água é eliminado pelo aumento de freqüência dos batimentos do
vacúolo pulsátil (ou contrátil).
Protozoários marinhos não possuem vacúolo pulsátil, já que o meio externo
é hipertônico.
A pressão osmótica de uma solução pode ser medida em um osmômetro. A
solução avaliada é colocada em um tubo de vidro fechado com uma membrana
semipermeável, introduzido em um recipiente contendo água destilada, como
mostra a figura.
Por osmose, a água entra na solução fazendo subir o nível líquido no tubo
de vidro. Como no recipiente há água destilada, a concentração de
partículas na solução será sempre maior que fora do tubo de vidro. Todavia,
quando o peso da coluna líquida dentro do tubo de vidro for igual à força
osmótica, o fluxo de água cessa. Conclui-se, então, que a pressão osmótica
da solução é igual à pressão hidrostática exercida pela coluna líquida.
" "
"A osmose não é influenciada pela natureza do soluto, mas pelo número "
"de partículas. Quando duas soluções contêm a mesma quantidade de "
"partículas por unidade de volume, mesmo que não sejam do mesmo tipo, "
"exercem a mesma pressão osmótica e são isotônicas. Caso sejam "
"separadas por uma membrana, haverá fluxo de água nos dois sentidos de "
"modo proporcional. "
"Quando se comparam soluções de concentrações diferentes, a que possui "
"mais soluto e, portanto, maior pressão osmótica é chamada hipertônica,"
"e a de menor concentração de soluto e menor pressão osmótica "
"é hipotônica. Separadas por uma membrana, há maior fluxo de água da "
"solução hipotônica para a hipertônica, até que as duas soluções se "
"tornem isotônicas. "
"A osmose pode provocar alterações de volume celular. Uma hemácia "
"humana é isotônica em relação a uma solução de cloreto de sódio a 0,9%"
"("solução fisiológica"). Caso seja colocada em um meio com maior "
"concentração, perde água e murcha. Se estiver em um meio mais diluído "
"(hipotônico), absorve água por osmose e aumenta de volume, podendo "
"romper (hemólise). "
Se um paramécio é colocado em um meio hipotônico, absorve água por osmose.
O excesso de água é eliminado pelo aumento de freqüência dos batimentos do
vacúolo pulsátil (ou contrátil).
Protozoários marinhos não possuem vacúolo pulsátil, já que o meio externo
é hipertônico.
A pressão osmótica de uma solução pode ser medida em um osmômetro. A
solução avaliada é colocada em um tubo de vidro fechado com uma membrana
semipermeável, introduzido em um recipiente contendo água destilada, como
mostra a figura.
Por osmose, a água entra na solução fazendo subir o nível líquido no tubo
de vidro. Como no recipiente há água destilada, a concentração de
partículas na solução será sempre maior que fora do tubo de vidro. Todavia,
quando o peso da coluna líquida dentro do tubo de vidro for igual à força
osmótica, o fluxo de água cessa. Conclui-se, então, que a pressão osmótica
da solução é igual à pressão hidrostática exercida pela coluna líquida.
Transporte Passivo
Difusão
Consiste na passagem das moléculas do soluto, do local de maior para o
local de menor concentração, até estabelecer um equilíbrio. É um processo
lento, exceto quando o gradiente de concentração for muito elevado ou as
distâncias percorridas forem curtas. A passagem de substâncias, através da
membrana, se dá em resposta ao gradiente de concentração.
Difusão Facilitada
"Certas substâncias entram na célula a " "
"favor do gradiente de concentração e " "
"sem gasto energético, mas com uma " "
"velocidade maior do que a permitida " "
"pela difusão simples. Isto ocorre, por " "
"exemplo, com a glicose, com alguns " "
"aminoácidos e certas vitaminas. A " "
"velocidade da difusão facilitada não é " "
"proporcional à concentração da " "
"substância. Aumentando-se a " "
"concentração, atinge-se um ponto de " "
"saturação, a partir do qual a entrada " "
"obedece à difusão simples. Isto sugere " "
"a existência de uma molécula " "
"transportadora chamada permease na " "
"membrana. Quando todas as permeases " "
"estão sendo utilizadas, a velocidade " "
"não pode aumentar. Como alguns solutos " "
"diferentes podem competir pela mesma " "
"permease, a presença de um dificulta a " "
"passagem do outro. " "
EUCARIONTES E PROCARIONTES
As células são as menores porções vivas de um ser vivo. Elas podem ser
comparadas a tijolos de uma casa. Cada tijolo de uma casa, seria uma célula
de um ser vivo pluricelular.
Porém, o que são células Eucariontes e Procariontes ? Quais são as
diferenças ? Você quer saber ? Então , continue lendo…
As células procariontes ou procariotas ( a figura a sua esquerda) são
diferentes das eucariontes . Sua maior diferença é que as células
procariontes não possuem carioteca. A carioteca é uma membrana que separa o
material genético do citoplasma. As células eucariontes ou eucariotas (a
figura logo abaixo) possuem a carioteca, individualizando o material
nuclear da célula.
Veja bem: emambas células existe o material genético, mas nas procariontes
este está "boiando" no citoplasma. E na célula eucarionte, o material
genético está no núcleo – separado pela carioteca do restante da célula.
As células procariontes não possuem certas organelas , como: a mitocôndria,
o complexo de Golgi e o retículo endoplasmático. As bactérias e as algas
azuis possuem este tipo de células. Já os fungos, as plantas e os animais
possuem células eucariontes.