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Medidas E Tratamento De Dados

relatorio de qui. geral e inorganica experimental

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    December 2018
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UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA REGIONAL DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ MEDIDAS E TRATAMENTO DE DADOS Malcon Rodrgues Odinei Eng. Química Chapecó – SC, fev. 2010 Universidade Comunitária Regional de Chapecó – Unochapecó Centro: Centro de Ciências Agro-Ambientais e de Alimentos Curso: Engenharia Química Disciplina: Química Geral e Inorgânica Experimental Professor: Gilmar Fidalski MEDIDAS E TRATAMENTO DE DADOS Malcon Rodrigues Odinei Chapecó – SC, fev. 2010 INTRODUÇÃO Nesta experiência procura-se estudar as propriedades fundamentais mais utilizadas como: massa, volume, temperatura e também outras propriedades fundamentais como comprimento e densidade, que são produtos das propriedades fundamentais, mas que estajam dentro do SI (sistema internacional de unidades). Existe um método que expressa a precisão de um número, onde o número de algarismos significativos indica a precisão relativa do próprio número. Algarismos significativos são todos os números diferentes de zero, contados da esquerda para à direita, independente da pasição da vírgula, no entanto, zeros à direita são significativos. Toda medida possui um determinado erro, pois é limitado ao tipo de equipamento utilizado na experiência. Um instrumento pode ser mais preciso, pois a medida de seus desvios é praticamente igual, mas não significa que alcançou o valor exato da medida. A técnica de medição do volume de uma amostra depende do estado fisico da amostra(sólido ou liquido) e da sua forma (regular ou irregular). Os resultados obtidos podem ser expressos em unidades SI, metro cúbico (m³), ou ou em unidades submúltiplas deste, que é o caso mais frequente. Normalmente, as unidades submúltiplas mais usadas são o mililitro(ml) ou centímetro cúbico(cm³), litro(L) e o decímetro cúbico(dm³). Na medição de temperaturas usam-se termômetros, em geral de mercúrio, graduados, normalmente, em graus celcius (ºC). Devem ser manuseados com cuidado para não se partirem. Antes de fazer qualquer leitura, deve estudar se a escala do termômetro que se vai utilizar, de modo a evitar erros, e deve verificar se o seu alcance está adequado à temperaura a medir. Medir a massa de uma amostra é uma operação de ''pessagem''. O instrumento necessário para essa operação é a balança, que está geralmente graduada em grama (g), unidade submúltipla do quilograma(Kg). Existem vários tipos de balanças com alcance e sensibilidade diversas. O alcance é o valor máximo que é possivel medir utilizando a balança. A sensibilidade é o valor da menor divisão da sua escala. Após a seleção da balança, pesa-se a amostra com os seguintes cuidados: (1) não colocar a amostra diretante sobre o prato da balança, mas, sim dentro de um recipiente limpo e seco que pode ser um vidro de relógio, um copo de precipitação ou até um simples papel de filtro. Estes recipientes devem estar à temperatura ambiente. (2) evitar vibrações da mesa ou da bancada em que se encontra a balança. (3) evitar derrame de líquidos ou reagentes sólidos sobre o prato da balança. OBJETIVOS Após o término da experiência, o aluno deverá ser capaz de usar corretamente e ler: termômetros, balanças, provetas e pipetas. Também como utilizar algarismos significativos e distinguir o significado de ''precisão e exatidão''. MATERIAIS E MÉTODOS MATERIAIS: 1 béquer de 100ml 1 béquer de 250ml 1 pipeta volumétrica de 20ml 1 cadinho de porcelana 1 proveta de 25ml 1 bastão de vidro água água destilada gelo sal de cozinha (cloreto de sódio) conta-gotas termômetro rolha de borracha rolha de vidro balança MÉTODOS: A- MASSAS Através do experimento de massas, feito primeiramente com as mãos, observou-se que o objeto mais pesado foi a rolha de borracha, o segundo o cadinho de porcelana, sendo a rolha de vidro o mais leve. Após fomos pesar na balança e constatamos que a ordem foi a mesma que estimado pelas mãos. Mas nem por isso se descarta a balança, pois ela é um objeto mais preciso, sendo de maior confiança. B- VOLUME Em primeiro foi pesado o béquer, de massa total de 58,75g. Para a proveta foi feita a primeira adição de 20ml de água, logo em seguida pesado, obtendo o resultado de 78,63g; após a segunda adição de 20ml , totalizou-se o valor de 78,28g. Na terceira adição, também com 20ml de água, totalizou-se 78,49g. Após, pegou-se o valor das adições de 20ml de água diminuindo no valor do peso do béquer dando assim a massa da primeira adição, de 19,88g; da segunda adição 19,52g e da terceira adição 19,82g. Para saber a média das três medidas foi somado as 3 massas e logo após dividido por 3, que resultou em 19,74g. O desvio de cada medida em relação a média, calculou-se o valor das massas menos o valor da média, que assim ficou na primeira 0,14g, na segunda 0,22g e na terceira 0,08g. A média dos desvios ficou em 0,15g. Valor da medida da proveta ficou entre 19,74 +- 0,15ml. Já na pipeta foi realizado o mesmo procedimento, porém os resultados foram diferentes. Na primeira adição de 20ml ficou com 78,13g, na segunda adição foi de 78,62g e na terceira adição 78,57g. O valor das adições de 20ml de água diminuindo no valor do peso do béquer foi de 19,38g na primeira, 19,87g na segunda e 19,70g na terceira. A média das três medidas foi de 19,70g. O desvio em cada medida em relação a média foi no primeiro de 0,32g, no segundo 0,17g e no terceiro de 0,17g. O valor da medida da pipeta ficou entre 19,70+ - 0,22ml. C – TEMPERATURA Em um béquer de 100ml foi adicionado 50ml de água e com o termômetro medimos a temperatura e anotou-se o valor com o maior número de algarismos significativos. Posteriormente pesamos 5 g de sal de cozinha e deixamos na bancada. Num béquer de 100ml colocamos 4 pedras de gelo e 20ml de água, mexemos com um bastão de vidro e anotamos a temperatura. Depois adicionamos o sal e esperamos por 2 minutos e fizemos anotações de temperatura. Notando que, mesmo com temperatura abaixo de zero, a água continua líquida. RESULTADOS E DISCUSSÕES RESULTADOS DISCUSSÕES: A – MASSAS Em relação as medidas feitas com a rolha de borracha, a rolha de vidro e o cadinho de porcelana, a balança é um objeto mais preciso, sendo de maior confiança. Nesta experiência o objetivo era achar qual o valor do volume de uma gota de água, pela diferença entre a massa do béquer e a massa de 50 gotas de água. B – VOLUME Através das massas adicionadas pela proveta e pela pipeta, foi constatado nesta experiência que a proveta é mais exata que a pipeta, o que contradiz a teoria, então convem a nós dizer que cometemos erros possiveis de paralaxe em relação a pipeta, pois a média das 3 medidas se aproximou mais de 20ml em relação a proveta e não a da pipeta como esperado. C – TEMPERATURA foi concluído que quanto mais salobra a água, mais baixa é sua temperatura de fusão em relação a água pura, mesmo com o acréscimo de gelo. CONCLUSÃO Com base nos resultados apresentados na aula prática de química geral e inorgânica experimental, através do experimento para obtenção de medidas e tratamento de dados, verificou-se que no experimento de massa utilizando-se duas maneiras diferentes de pesagem através do tato e da balança, na qual a segunda nos mostrou uma maior precisão no resultados. Provou-se neste experimento que as teorias podem ser abatidas se não houver total cuidado e o correto manuseio dos equipamentos, pois chegamos a resultados que contradizem a teoria, e então, isso nos leva a crer que houve erro humano (paralaxe), ou que, possivelmente também existem excessões se tratando de pipetas e buretas não calibradas. Precisão é o grau de variação das medidas feitas. Ou seja, se tirar 10 medidas com cada um de dois equipamentos diferente, o que apresentar menos medidas diferentes é o que terá maior precisão. Exatidão é quanto a medida se aproxima da realidade, ou seja, a parte que é constante no erro. Por exemplo, se temos uma diferença de 2 milimetros em uma régua, com relção ao valor exato, teremos um erro sistemático de 2 milimetros em todas as medidas. Esse valor fornece a exatidão da régua. REFERÊNCIAS BRADY, James E; HUMISTON, Gerard. Química Geral. 2.Ed. Rio de Janeiro: LTC. 1996. vol.2. RUSSELL, John Blair. Química Geral. 2.Ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 1994. vol.1. SZPOGANICZ, B; DEBACHER, N. A; STADLER, E; Experiências de Química Geral. Florianópolis – SC: Editora da UFSC, 2003. NUNES, Fátima. Nota Positiva. 2008. Disponível em : http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/fisico_quimica/ fisico_quimica_trabalhos/medicaovolumes.htm#vermais ANEXO: QUESTIONÁRIO: 1 gota = 0,04ml 6 gotas= 0,24ml 0,24/0,04= 6 gotas 2) a proveta volumétrica, porque a média de seus desvios é menor. 3) segundo a teoria a pipeta volumétrica é mais exata, mas se tratando de equipamento não calibrado ficamos com expectativas de haver ''excessões'', pois no caso aqui, a bureta ficou como mais exata com a média das 3 medidas mais próxima a da massa. 4) O sal aumenta a densidade da água, isso faz com que o calor da mistura seja liberado de uma forma mais rápida para o meio, fazendo com que diminua o ponto de fusão do gelo, consequentemente a temperatura da água diminui. 5) um dos métodos de recuperação do sal é a evaporação sob vácuo múltiplo- efeito nesse processo, o sal é primeiramente concentrado através da evaporação natural da água do mar. A salmoura resultante é saturada com sal grosso e purificada antes de ser levada aos evaporadores, onde será aquecida e submetida a uma depressão a vácuo. Esta evaporação forçada dá inicio ao processo de cristalização. Os cristais de sal obtidos são selecionados, removidos do evaporador e estão prontos para a purificação, etapa que controla a purificação do produto final. Os cristais purificados são então secados a uma temperatura de aproximadamente 400º C. Em seguida, o sal é aditivado com iodo e envasado em embalagens plásticas que mantém suas propriedades até o consumidor final.