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UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA REGIONAL DE CHAPECÓ
UNOCHAPECÓ
MEDIDAS E TRATAMENTO DE DADOS
Malcon Rodrgues
Odinei
Eng. Química
Chapecó – SC, fev. 2010
Universidade Comunitária Regional de Chapecó – Unochapecó
Centro: Centro de Ciências Agro-Ambientais e de Alimentos
Curso: Engenharia Química
Disciplina: Química Geral e Inorgânica Experimental
Professor: Gilmar Fidalski
MEDIDAS E TRATAMENTO DE DADOS
Malcon Rodrigues
Odinei
Chapecó – SC, fev. 2010
INTRODUÇÃO
Nesta experiência procura-se estudar as propriedades fundamentais
mais utilizadas como: massa, volume, temperatura e também outras
propriedades fundamentais como comprimento e densidade, que são produtos
das propriedades fundamentais, mas que estajam dentro do SI (sistema
internacional de unidades).
Existe um método que expressa a precisão de um número, onde o número
de algarismos significativos indica a precisão relativa do próprio número.
Algarismos significativos são todos os números diferentes de zero, contados
da esquerda para à direita, independente da pasição da vírgula, no entanto,
zeros à direita são significativos.
Toda medida possui um determinado erro, pois é limitado ao tipo de
equipamento utilizado na experiência.
Um instrumento pode ser mais preciso, pois a medida de seus desvios é
praticamente igual, mas não significa que alcançou o valor exato da medida.
A técnica de medição do volume de uma amostra depende do estado
fisico da amostra(sólido ou liquido) e da sua forma (regular ou irregular).
Os resultados obtidos podem ser expressos em unidades SI, metro cúbico
(m³), ou ou em unidades submúltiplas deste, que é o caso mais frequente.
Normalmente, as unidades submúltiplas mais usadas são o mililitro(ml) ou
centímetro cúbico(cm³), litro(L) e o decímetro cúbico(dm³).
Na medição de temperaturas usam-se termômetros, em geral de mercúrio,
graduados, normalmente, em graus celcius (ºC). Devem ser manuseados com
cuidado para não se partirem. Antes de fazer qualquer leitura, deve estudar
se a escala do termômetro que se vai utilizar, de modo a evitar erros, e
deve verificar se o seu alcance está adequado à temperaura a medir.
Medir a massa de uma amostra é uma operação de ''pessagem''. O
instrumento necessário para essa operação é a balança, que está geralmente
graduada em grama (g), unidade submúltipla do quilograma(Kg). Existem
vários tipos de balanças com alcance e sensibilidade diversas. O alcance é
o valor máximo que é possivel medir utilizando a balança. A sensibilidade é
o valor da menor divisão da sua escala. Após a seleção da balança, pesa-se
a amostra com os seguintes cuidados: (1) não colocar a amostra diretante
sobre o prato da balança, mas, sim dentro de um recipiente limpo e seco que
pode ser um vidro de relógio, um copo de precipitação ou até um simples
papel de filtro. Estes recipientes devem estar à temperatura ambiente. (2)
evitar vibrações da mesa ou da bancada em que se encontra a balança. (3)
evitar derrame de líquidos ou reagentes sólidos sobre o prato da balança.
OBJETIVOS
Após o término da experiência, o aluno deverá ser capaz de usar
corretamente e ler: termômetros, balanças, provetas e pipetas. Também como
utilizar algarismos significativos e distinguir o significado de ''precisão
e exatidão''.
MATERIAIS E MÉTODOS
MATERIAIS:
1 béquer de 100ml
1 béquer de 250ml
1 pipeta volumétrica de 20ml
1 cadinho de porcelana
1 proveta de 25ml
1 bastão de vidro
água
água destilada
gelo
sal de cozinha (cloreto de sódio)
conta-gotas
termômetro
rolha de borracha
rolha de vidro
balança
MÉTODOS:
A- MASSAS
Através do experimento de massas, feito primeiramente com as mãos,
observou-se que o objeto mais pesado foi a rolha de borracha, o segundo o
cadinho de porcelana, sendo a rolha de vidro o mais leve. Após fomos pesar
na balança e constatamos que a ordem foi a mesma que estimado pelas mãos.
Mas nem por isso se descarta a balança, pois ela é um objeto mais preciso,
sendo de maior confiança.
B- VOLUME
Em primeiro foi pesado o béquer, de massa total de 58,75g. Para a
proveta foi feita a primeira adição de 20ml de água, logo em seguida
pesado, obtendo o resultado de 78,63g; após a segunda adição de 20ml ,
totalizou-se o valor de 78,28g. Na terceira adição, também com 20ml de
água, totalizou-se 78,49g.
Após, pegou-se o valor das adições de 20ml de água diminuindo no
valor do peso do béquer dando assim a massa da primeira adição, de 19,88g;
da segunda adição 19,52g e da terceira adição 19,82g.
Para saber a média das três medidas foi somado as 3 massas e logo
após dividido por 3, que resultou em 19,74g.
O desvio de cada medida em relação a média, calculou-se o valor das
massas menos o valor da média, que assim ficou na primeira 0,14g, na
segunda 0,22g e na terceira 0,08g. A média dos desvios ficou em 0,15g.
Valor da medida da proveta ficou entre 19,74 +- 0,15ml.
Já na pipeta foi realizado o mesmo procedimento, porém os resultados foram
diferentes. Na primeira adição de 20ml ficou com 78,13g, na segunda adição
foi de 78,62g e na terceira adição 78,57g.
O valor das adições de 20ml de água diminuindo no valor do peso do
béquer foi de 19,38g na primeira, 19,87g na segunda e 19,70g na terceira.
A média das três medidas foi de 19,70g. O desvio em cada medida em
relação a média foi no primeiro de 0,32g, no segundo 0,17g e no terceiro de
0,17g.
O valor da medida da pipeta ficou entre 19,70+ - 0,22ml.
C – TEMPERATURA
Em um béquer de 100ml foi adicionado 50ml de água e com o termômetro
medimos a temperatura e anotou-se o valor com o maior número de algarismos
significativos.
Posteriormente pesamos 5 g de sal de cozinha e deixamos na bancada.
Num béquer de 100ml colocamos 4 pedras de gelo e 20ml de água,
mexemos com um bastão de vidro e anotamos a temperatura. Depois
adicionamos o sal e esperamos por 2 minutos e fizemos anotações de
temperatura. Notando que, mesmo com temperatura abaixo de zero, a água
continua líquida.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
RESULTADOS
DISCUSSÕES:
A – MASSAS
Em relação as medidas feitas com a rolha de borracha, a rolha de
vidro e o cadinho de porcelana, a balança é um objeto mais preciso, sendo
de maior confiança.
Nesta experiência o objetivo era achar qual o valor do volume de uma gota
de água, pela diferença entre a massa do béquer e a massa de 50 gotas de
água.
B – VOLUME
Através das massas adicionadas pela proveta e pela pipeta, foi
constatado nesta experiência que a proveta é mais exata que a pipeta, o que
contradiz a teoria, então convem a nós dizer que cometemos erros possiveis
de paralaxe em relação a pipeta, pois a média das 3 medidas se aproximou
mais de 20ml em relação a proveta e não a da pipeta como esperado.
C – TEMPERATURA
foi concluído que quanto mais salobra a água, mais baixa é sua
temperatura de fusão em relação a água pura, mesmo com o acréscimo de gelo.
CONCLUSÃO
Com base nos resultados apresentados na aula prática de química geral e
inorgânica experimental, através do experimento para obtenção de medidas e
tratamento de dados, verificou-se que no experimento de massa utilizando-se
duas maneiras diferentes de pesagem através do tato e da balança, na qual a
segunda nos mostrou uma maior precisão no resultados.
Provou-se neste experimento que as teorias podem ser abatidas se não
houver total cuidado e o correto manuseio dos equipamentos, pois chegamos a
resultados que contradizem a teoria, e então, isso nos leva a crer que
houve erro humano (paralaxe), ou que, possivelmente também existem
excessões se tratando de pipetas e buretas não calibradas.
Precisão é o grau de variação das medidas feitas. Ou seja, se tirar
10 medidas com cada um de dois equipamentos diferente, o que apresentar
menos medidas diferentes é o que terá maior precisão. Exatidão é quanto a
medida se aproxima da realidade, ou seja, a parte que é constante no erro.
Por exemplo, se temos uma diferença de 2 milimetros em uma régua, com
relção ao valor exato, teremos um erro sistemático de 2 milimetros em todas
as medidas. Esse valor fornece a exatidão da régua.
REFERÊNCIAS
BRADY, James E; HUMISTON, Gerard. Química Geral. 2.Ed. Rio de Janeiro: LTC.
1996. vol.2.
RUSSELL, John Blair. Química Geral. 2.Ed. São Paulo: Pearson Education do
Brasil, 1994. vol.1.
SZPOGANICZ, B; DEBACHER, N. A; STADLER, E; Experiências de Química Geral.
Florianópolis – SC: Editora da UFSC, 2003.
NUNES, Fátima. Nota Positiva. 2008. Disponível em :
http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/fisico_quimica/
fisico_quimica_trabalhos/medicaovolumes.htm#vermais
ANEXO:
QUESTIONÁRIO:
1 gota = 0,04ml
6 gotas= 0,24ml
0,24/0,04= 6 gotas
2) a proveta volumétrica, porque a média de seus desvios é menor.
3) segundo a teoria a pipeta volumétrica é mais exata, mas se tratando de
equipamento não calibrado ficamos com expectativas de haver ''excessões'',
pois no caso aqui, a bureta ficou como mais exata com a média das 3 medidas
mais próxima a da massa.
4) O sal aumenta a densidade da água, isso faz com que o calor da mistura
seja liberado de uma forma mais rápida para o meio, fazendo com que diminua
o ponto de fusão do gelo, consequentemente a temperatura da água diminui.
5) um dos métodos de recuperação do sal é a evaporação sob vácuo múltiplo-
efeito nesse processo, o sal é primeiramente concentrado através da
evaporação natural da água do mar.
A salmoura resultante é saturada com sal grosso e purificada antes de ser
levada aos evaporadores, onde será aquecida e submetida a uma depressão a
vácuo. Esta evaporação forçada dá inicio ao processo de cristalização. Os
cristais de sal obtidos são selecionados, removidos do evaporador e estão
prontos para a purificação, etapa que controla a purificação do produto
final. Os cristais purificados são então secados a uma temperatura de
aproximadamente 400º C. Em seguida, o sal é aditivado com iodo e envasado
em embalagens plásticas que mantém suas propriedades até o consumidor
final.