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Manual 802d

Apostila Comando Siemens 802D

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    December 2018
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    CNC

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Operação e Programação Edição 05/2005 sinumerik Torneamento SINUMERIK 802D sl SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento Válido para Comando Versão de software SINUMERIK 802D sl 1 Edição 05/2005 Introdução 1 Ligar e referenciar 2 Preparação 3 Modo manual 4 Modo automático 5 Programação de peças 6 Sistema 7 Programação 8 Ciclos 9 Instruções técnicas de segurança Este manual contém instruções que devem ser observadas para sua própria segurança e também para evitar danos materiais. As instruções são sinalizadas por um triângulo de advertência, e dependendo do nível de perigo, as advertências são apresentadas como segue, em ordem decrescente de gravidade: ! ! ! Perigo significa que haverá caso de morte ou lesões graves, caso as medidas de segurança correspondentes não forem cumpridas. Aviso significa que pode haver caso de morte ou lesões graves, caso as medidas de segurança correspondentes não forem cumpridas. Cuidado com triângulo de alerta, indica um perigo iminente que pode resultar em lesões leves, caso as medidas de segurança correspondentes não forem cumpridas. Cuidado sem triângulo de advertência significa que podem ocorrer danos materiais, caso as medidas de segurança correspondentes não forem cumpridas. Atenção significa que pode ocorrer um evento ou um estado não esperado, caso a instrução correspondente não for observada. Ao aparecerem vários níveis de perigo, sempre será utilizada a advertência de nível mais alto de gravidade. Quando é apresentada uma advertência acompanhada de um triângulo de advertência relativo a danos pessoais, esta mesma também pode vir adicionada de uma advertência relativa a danos materiais. Pessoal qualificado O aparelho/sistema em questão somente pode ser ajustado e operado com base nesta documentação. A colocação em funcionamento e a operação de um aparelho/sistema somente devem ser realizadas pelo pessoal qualificado. O pessoal qualificado, de acordo com as instruções técnicas de segurança desta documentação, são pessoas que detém a autorização de operar, aterrar e identificar aparelhos, sistemas e circuitos elétricos conforme os padrões da técnica de segurança. Uso correto Observe o seguinte: ! Aviso O aparelho somente pode ser utilizado para os casos previstos no catálogo e na descrição técnica, e em conjunto com os aparelhos e componentes externos recomendados e homologados pela Siemens. A operação sem falhas e segura do produto requer o transporte correto, estocagem correta, instalação e montagem correta, assim como a operação e manutenção cuidadosa. Marcas registradas Todas denominações marcadas pelo símbolo de propriedade autoral ® são marcas registradas da Siemens AG. As demais denominações nesta publicação podem ser marcas em que os direitos de proprietário podem ser violados, quando usadas em próprio benefício, por terceiros. Exceções de responsabilidade Nós checamos o conteúdo desta documentação quanto a sua correspondência com o hardware e o software descritos. Apesar de tudo, ainda podem existir diferenças e nós não podemos garantir a total conformidade. As informações contidas neste documento são revisadas regularmente e as correções necessárias estarão presentes nas edições seguintes. Siemens AG Automation and Drives Postfach 4848 90437 NÜRNBERG ALEMANHA Copyright (E) Siemens AG, 2005. 6FC5398-1CP10-1BA0 Siemens AG, 2005. Sujeito a modificações técnicas sem aviso prévio. Prefácio Documentação SINUMERIK A documentação SINUMERIK está organizada em 3 partes: S Documentação geral S Documentação do usuário S Documentação do fabricante e de assistência técnica Informações detalhadas sobre outras publicações sobre o SINUMERIK 802D assim como publicações de todos comandos SINUMERIK (p. ex. interface universal, ciclos de medição...), são obtidos diretamente com seu representante Siemens. Um resumo mensal das publicações atualizadas e em quais idiomas estas estão disponíveis encontra-se na Internet no seguinte endereço: http://www.siemens.com/motioncontrol Siga a seqüência dos itens de menu ”Suporte”/”Documentação técnica”/”Resumo das publicações”. A versão Internet do DOConCD, a DOConWEB, encontra--se sob o endereço: http://www.automation.siemens.com/doconweb Destinatário da documentação A presente documentação é destinada ao fabricante de máquinas--ferramenta. A publicação descreve detalhadamente os procedimentos necessários para o fabricante colocar o comando SINUMERIK 802D em funcionamento. Escopo padrão No presente manual de instruções está descrita a funcionalidade de todo escopo padrão. Os complementos e alterações realizadas pelo fabricante da máquina são documentadas pelo próprio fabricante da máquina. No comando podem ser executadas outras funções que não estão descritas nesta documentação. Porém não existe nenhuma obrigação de fornecimento destas funções quando é fornecido um novo comando ou em caso de assistência técnica. Hotline Para qualquer questão consulte a seguinte Hotline: A&D Technical Support Telefone: +49 (0) 180 / 5050 -- 222 Fax: +49 (0) 180 / 5050 -- 223 Internet: http://www.siemens.com/automation/support--request Em caso de dúvidas sobre documentação (reclamações, correções) pedimos para que as envie à nos por Fax ou E-Mail no seguinte endereço: Fax: +49 (0) 9131 / 98 -- 63315 E-Mail: [email protected] Formulário de fax: Veja a folha--resposta no fim da publicação. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 iii Prefácio Endereço de Internet http://www.siemens.com/motioncontrol iv SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Índice Índice Índice 1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-11 1.1 Estrutura das telas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-11 1.2 Áreas de operação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-14 1.3 1.3.1 1.3.2 1.3.3 1.3.4 Ajudas de entrada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Calculadora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Edição de caracteres chineses . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Hot Keys . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Copiar e colar arquivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-15 1-15 1-20 1-20 1-21 1.4 O sistema de ajuda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-21 1.5 1.5.1 1.5.2 1.5.3 1.5.4 1.5.5 1.5.6 Oparação via rede (opcional) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Configurar a conexão de rede . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Administração de usuários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Login de usuário -- Login RCS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Trabalhar com uma conexão de rede . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Diretórios compartilhados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Conectar e desconectar unidades de rede . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-23 1-23 1-24 1-25 1-26 1-26 1-27 1.6 1.6.1 1.6.2 1.6.3 1.6.4 1.6.5 Ferramenta RCS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Funções offline . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Conectar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Modo online . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Funções da caixa de ferramentas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Gerenciador de projetos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-30 1-30 1-32 1-33 1-33 1-34 1.7 Sistemas de coordenadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-36 2 Ligar e referenciar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-39 3 Preparação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-41 3.1 3.1.1 3.1.2 3.1.3 3.1.4 3.1.5 Especificar ferramentas e correções das ferramentas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Com esta softkey cria--se uma nova ferramenta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Determinação de correções de ferramenta (manual) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Determinação de correções de ferramenta com um apalpador de medição . . . . . . . . . . . . Determinação da correção de ferramenta através de instrumentos de medição . . . . . . . . Ajustes do apalpador de medição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-41 3-43 3-44 3-47 3-48 3-48 3.2 3.2.1 Especificar/modificar o deslocamento do ponto zero . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Determinar deslocamento do ponto zero . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-51 3-52 3.3 Programar dados de ajuste -- Área de operação ”Parâmetros” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-53 3.4 Parâmetro de cálculo R -- Área de operação ”Desloc./Parâmetros” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-56 Modo manual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-57 4.1 4.1.1 Modo de operação Jog -- Área de operação ”Posição” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Atribuição de volantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-58 4-61 4.2 4.2.1 Modo de operação MDA (entrada manual) -- Área de operação ”Máquina” . . . . . . . . . . . . Torneamento de facear . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-62 4-65 Modo AUTOMÁTICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-69 5.1 Selecionar, iniciar programa de peça -- Área de operação ”Máquina” . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-73 5.2 Localização de blocos -- Área de operação ”Máquina” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-75 5.3 Parar, cancelar programa de peça . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-76 5.4 Reaproximação após um cancelamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-77 4 5 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 v Índice 6 7 8 vi 5.5 Reaproximação após uma interrupção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-77 5.6 Execução externa de programas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-78 Programação de peças . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6-79 6.1 Especificar novo programa -- Área de operação ”Programa” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6-82 6.2 Editar programa de peça -- Modo de operação ”Programa” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6-83 6.3 Programação de elementos de contorno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6-85 6.4 Simulação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6-103 6.5 Transmissão de dados através da interface RS232 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6-104 Sistema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7-107 7.1 Criar, importar e exportar um arquivo de colocação em funcionamento . . . . . . . . . . . . . . . . 7-133 7.2 Importar e exportar projetos PLC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7-136 7.3 7.3.1 7.3.2 Diagnóstico de PLC em representação de esquema de contatos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7-138 Estrutura das telas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7-138 Opções de operação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7-139 7.4 Indicação de alarmes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7-149 Programação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-151 8.1 8.1.1 8.1.2 8.1.3 8.1.4 8.1.5 8.1.6 Noções básicas da programação NC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Nomes de programa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Estrutura do programa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Estrutura da palavra e endereço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Estrutura do bloco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Mapa de caracteres . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Vista geral das instruções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-151 8-151 8-151 8-152 8-153 8-154 8-156 8.2 8.2.1 8.2.2 8.2.3 8.2.4 8.2.5 8.2.6 8-169 8-169 8-170 8-171 8-172 8-173 8.2.7 Indicações de percursos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Indicação de medidas absolutas/incrementais: G90, G91, AC, IC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Indicações de dimensões métricas ou em polegadas: G71, G70, G710, G700 . . . . . . . . . Indicação de dimensões de raio/diâmetro: DIAMOF, DIAMON . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Deslocamento do ponto zero programável: TRANS, ATRANS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Fator de escala programável: SCALE, ASCALE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Fixação da peça -- deslocamento do ponto zero ajustável: G54 até G59, G500, G53, G153 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Limitação do campo de trabalho programável: G25, G26, WALIMON, WALIMOF . . . . . . . 8.3 8.3.1 8.3.2 8.3.3 8.3.4 8.3.5 8.3.6 8.3.7 8.3.8 8.3.9 8.3.10 8.3.11 8.3.12 8.3.13 8.3.14 8.3.15 8.3.16 8.3.17 8.3.18 8.3.19 Movimentações de eixos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Interpolação linear com avanço rápido: G0 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Interpolação linear com avanço: G1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Interpolação circular: G2,G3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Interpolação circular através de ponto intermediário: CIP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Círculo com transição tangencial: CT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Rosqueamento com passo constante: G33 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Curso de entrada e de saída programável com G33: DITS, DITE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Rosqueamento com passo variável: G34, G35 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Interpolação de rosca: G331, G332 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Aproximação do ponto fixo: G75 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Aproximação do ponto de referência: G74 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Medição com apalpador de contato: MEAS, MEAW . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Avanço F . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Parada exata / modo de controle da trajetória: G9, G60, G64 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Comportamento de aceleração: BRISK, SOFT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Correção porcentual de aceleração: ACC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Deslocamento com controle antecipado: FFWON, FFWOF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3º e 4º eixo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Tempo de espera: G4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-178 8-178 8-179 8-180 8-183 8-183 8-184 8-187 8-188 8-189 8-191 8-191 8-192 8-193 8-194 8-196 8-197 8-198 8-199 8-199 8-175 8-176 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Índice 9 Índice 8.3.20 Deslocamento até o encosto fixo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-200 8.4 8.4.1 8.4.2 8.4.3 8.4.4 8.4.5 Movimentos do fuso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Rotação do fuso S, sentidos de giro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Limitação da rotação do fuso: G25, G26 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Posicionamento do fuso: SPOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Marchas de transmissão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2º fuso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-204 8-204 8-204 8-205 8-206 8-206 8.5 8.5.1 8.5.2 8.5.3 Funções especiais de torneamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Velocidade de corte constante: G96, G97 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Arredondamento, chanfro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Programação de elementos de contorno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-208 8-208 8-210 8-213 8.6 8.6.1 8.6.2 8.6.3 8.6.4 8.6.5 8.6.6 8.6.7 8.6.8 8.6.9 8.6.10 Ferramenta e correção de ferramenta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Notas gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ferramenta T . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Número de correção de ferramenta D . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Seleção da correção do raio de ferramenta: G41, G42 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Comportamento em cantos: G450, G451 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Correção do raio de ferramenta DESL: G40 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Casos especiais da correção do raio de ferramenta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Exemplo para correção do raio de ferramenta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Emprego de fresas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Tratamento especial de correção da ferramenta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-215 8-215 8-215 8-216 8-220 8-222 8-223 8-224 8-225 8-226 8-228 8.7 Função adicional (M) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-229 8.8 Função H . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-230 8.9 8.9.1 8.9.2 8.9.3 Parâmetros de cálculo R, LUD e variável de PLC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Parâmetros de cálculo R . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Dados de usuário locais (LUD) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Leitura e gravação de variáveis de PLC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-231 8-231 8-233 8-234 8.10 8.10.1 8.10.2 8.10.3 8.10.4 Saltos de programa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Destino do salto para saltos de programa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Saltos de programa incondicionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Saltos de programa condicionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Exemplo de programa para saltos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-235 8-235 8-235 8-236 8-238 8.11 8.11.1 8.11.2 Uso de subrotinas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-239 Generalidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-239 Chamada de ciclos de usinagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-241 8.12 8.12.1 8.12.2 8.13 8.13.1 8.13.2 8.13.3 Relógio e contador de peças . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Relógio para tempo de funcionamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Contador de peças . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Comandos de linguagem para a monitoração de ferramenta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Vista geral da monitoração de ferramenta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Monitoração da vida útil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Monitoração do número de peças . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8.14 8.14.1 8.14.2 Fresamento em tornos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-250 Fresamento da face frontal -- TRANSMIT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-250 Fresamento da superfície envolvente -- TRACYL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-252 8-242 8-242 8-243 8-245 8-245 8-246 8-247 Ciclos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9-259 9.1 Vista geral dos ciclos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9-259 9.2 Programação dos ciclos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9-260 9.3 Suporte gráfico para ciclos no editor de programas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9-262 9.4 9.4.1 Ciclos de furação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9-264 Generalidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9-264 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 vii Índice viii 9.4.2 9.4.3 9.4.4 9.4.5 9.4.6 9.4.7 9.4.8 9.4.9 9.4.10 9.4.11 9.4.12 9.4.13 9.4.14 Condições prévias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Furação, centragem – CYCLE81 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Furação, escareamento plano – CYCLE82 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Furação profunda – CYCLE83 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Rosqueamento com macho sem mandril de compensação – CYCLE84 . . . . . . . . . . . . . . . Rosqueamento com macho com mandril de compensação – CYCLE840 . . . . . . . . . . . . . Alargamento 1 (mandrilamento 1) – CYCLE85 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Mandrilamento (mandrilamento 2) – CYCLE86 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Mandrilamento com parada 1 (mandrilamento 3) – CYCLE87 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Furação com parada 2 (mandrilamento 4) – CYCLE88 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Alargamento 2 (mandrilamento 5) – CYCLE89 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Fileira de furos – HOLES1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Círculo de furos – HOLES2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9-265 9-266 9-269 9-271 9-275 9-278 9-282 9-285 9-288 9-291 9-293 9-295 9-299 9.5 9.5.1 9.5.2 9.5.3 9.5.4 9.5.5 9.5.6 9.5.7 Ciclos de torneamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Condições prévias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Usinagem de canais – CYCLE93 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Alívio (formas E e F conf. DIN) – CYCLE94 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Desbaste com detalonado – CYCLE95 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Alívio para rosca – CYCLE96 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Rosqueamento – CYCLE97 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Seqüências de roscas – CYCLE98 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9-302 9-302 9-304 9-312 9-316 9-329 9-333 9-339 9.6 9.6.1 9.6.2 9.6.3 9.6.4 Mensagens de erros e tratamento de erros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Notas gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Tratamento de erros em ciclos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Vista geral dos alarmes de ciclos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Mensagens nos ciclos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9-346 9-346 9-346 9-346 9-348 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 SINUMERIK 802D Definição de teclas SINUMERIK 802D Definição de teclas SINUMERIK 802D Definição de teclas Tecla de apagar & Tecla Insert Tabulador ENTER / Tecla Input Tecla de área de operação Posição Tecla de área de operação Programa Tecla de área de operação Parâmetros Tecla de área de operação Gerenciador de programas Área de operação Alarme/Sistema Sem função Tecla Recall Teclas de paginação Tecla ETC Tecla Confirmar alarme Teclas de cursor Sem função Tecla de seleção/Tecla Toggle Tecla de informação Tecla Shift Teclas alfanuméricas Tecla Control Dupla função no nível Shift Tecla Alt Teclas numéricas Dupla função no nível Shift Espaço (SPACE) Backspace SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 ix Painel de comando de máquina externo Painel de comando de máquina externo Tecla com LED definida pelo usuário Tecla sem LED definida pelo usuário INCREMENT Dimensão incremental JOG 80 70 90 REFERENCE POINT 100 60 110 120 AUTOMATIC SINGLE BLOCK 20 10 6 40 2 60 70 80 90 100 MANUAL DATA Entrada manual 110 0 120 SPINDEL START LEFT Giro à esquerda SPINDLE STOP RESET SPINDEL START RIGHT Giro à direita NC STOP RAPID TRAVERSE OVERLAY Sobreposição de avanço rápido NC START Eixo X PARADA DE EMERGÊNCIA % x Controle do fuso (override) Eixo Z % Controle do avanço SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 1 Introdução 1.1 Estrutura das telas Campo de estado Função G Campo de aplicação Campo de notas e de softkeys Fig. 1-1 Estrutura das telas A tela se divide nos seguintes campos principais: S Campo de estado S Campo de aplicação S Campo de notas e de softkeys SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 1-11 Introdução 1.1 Estrutura das telas Campo de estado Fig. 1-2 Campo de estado Tabela 1-1 Elemento de tela Explicação dos elementos da tela no campo de estado Indicação Significado Campo de operação ativo, modo de operação ativo Posição 1 JOG; 1 INC, 10 INC, 100 INC, 1000 INC, VAR INC (avaliação incremental em modo JOG) MDA AUTOMATIC Offset (deslocamentos) Program (programa) Program Manager (gerenciador de programas) Sistema Alarme Identificação ”Idioma externo” por G291 Linha de alarmes e mensagens 2 Sã visualizados São i li d alternativamente: lt ti t 1. Número do alarme com o texto do alarme, ou 2. Texto da mensagem Estado do programa 3 1-12 RESET Programa cancelado / estado inicial RUN Programa em andamento STOP Programa parado 4 Controles do programa em modo automático 5 Reservado 6 Mensagens do NC 7 Programa de peça selecionado (programa principal) SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Introdução Introdução 1.1 Estrutura das telas Campos de notas e de softkeys Fig. 1-3 Campos de notas e de softkeys Tabela 1-2 Elemento de tela Explicação dos elementos da tela nos campos de notas e de softkeys Indicação 1 2 Significado Símbolo Recall Pressionando--se a tecla Recall voltamos ao nível superior do menu. Linha de indicações Exibição das indicações para o operador Informação de estado MMC ETC é possível (Ao ativar esta tecla, a régua de softkeys horizontal mostra mais funções.) 3 Forma de escrita mista (maiúsculas/minúsculas) ativa Transmissão de dados em andamento Comunicação com a ferramenta de programação de PLC ativa 4 Régua de softkeys vertical e horizontal Softkeys standard A tela é fechada. A entrada é cancelada, a janela é fechada. A entrada é concluída e se executa o cálculo. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 1-13 Introdução 1.2 Áreas de operação A entrada é concluída e os valores especificados são incorporados. Esta função é usada para alternar a tela do modo de programação de diâmetro para raio. 1.2 Áreas de operação A funções do comando podem ser executadas nas seguintes áreas de operação: Posição Operação da máquina Deslocamentos/Parâmetros Entrada de valores de correção e dados de ajuste Programa Criação de programas de peça Gerenciador de programas Diretório de programas de peça Sistema Diagnóstico, colocação em funcionamento Alarme Listas de alarmes e mensagens A mudança para outra área de operação é feita através da ativação da respectiva tecla (Hard--Key). Níveis de proteção A especificação ou modificação de dados sensíveis do comando está protegida em pontos sensíveis mediante uma senha. A especificação ou modificação de dados nos seguintes menus depende do nível de proteção ajustado: 1-14 S Correções de ferramentas S Deslocamentos do ponto zero S Dados de ajuste S Ajuste RS232 S Criação do programa/ correção do programa SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Introdução Introdução 1.3 1.3 1.3.1 Ajudas de entrada Ajudas de entrada Calculadora A função calculador pode ser ativada de qualquer área de operação através da ativação da tecla ”SHIFT” ”=”. Para o cálculo de expressões podem ser aplicadas as quatro operações básicas, assim como as funções seno, coseno, elevação ao quadrado e raiz quadrada. Uma função de parênteses permite o cálculo de expressões entrelaçadas. A profundidade dos parênteses é ilimitada. Se o campo de entrada já está ocupado por um valor, a função o adota na linha de entradas da calculadora. A tecla Input calcula o resultado e o exibe na calculadora. A softkey Accept introduz o resultado no campo de entrada ou na posição atual do cursor do programa de peça e encerra automaticamente a calculadora. Nota Se um campo de entrada estiver em modo de edição, a tecla de Toggle permite restabelecer o estado original. Fig. 1-4 Calculadora Caracteres admissíveis na entrada +, --, *, / Tipos de operações aritméticas básicas S Função Seno O valor (em graus) X antes do cursor de entrada é substituído pelo valor sen(X). O Função Coseno O valor (em graus) X antes do cursor de entrada é substituído pelo valor cos(X). SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 1-15 Introdução 1.3 Ajudas de entrada Q Função Elevado ao quadrado O valor X antes do cursor de entrada é substituído pelo valor X2. R Função Raiz quadrada O valor X antes do cursor de entrada é substituído pelo valor √X. ( ) Função de parênteses (X+Y)*Z Exemplos de cálculo Tarefa Entrada --> Resultado 100 + (67*3) 100+67*3 --> 301 sen(45_) 45 S --> 0.707107 cos(45_) 45 S --> 0.707107 42 4 Q --> 16 √4 4 R --> 2 (34+3*2)*10 (34+3*2)*10 --> 400 Para o cálculo de pontos auxiliares em um contorno, a calculadora oferece as seguintes funções: S Calcular a transição tangencial entre um setor de círculo e uma reta S Deslocar um ponto no plano S Conversão de coordenadas polares em coordenadas cartesianas S Complementação do segundo ponto final de uma secção de contorno reta--reta estabelecida através de uma relação angular Softkeys A função serve para calcular um ponto sobre um círculo. Este resulta do ângulo da tangente criada, do raio e do sentido de giro do círculo. Fig. 1-5 Especifique o centro do círculo, o ângulo da tangente e o raio do círculo. 1-16 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Introdução Introdução 1.3 G2/G3 Ajudas de entrada Com a softkey G2 / G3 define--se o sentido de giro do círculo. É executado o cálculo dos valores de abscissa e de ordenada. Aqui a abscissa corresponde ao primeiro eixo do plano e a ordenada o segundo eixo do plano. O valor da abscissa é copiado para dentro do campo de entrada com o qual foi chamada a função de calculadora, o valor da ordenada no campo de entrada seguinte. Se a função foi chamada a partir do editor de programas de peça, a memorização das coordenadas é feita sob o mesmo nome de eixo do plano básico. Exemplo: Cálculo do ponto de intersecção entre o setor circular Informados: e a reta no plano G18. Raio: 10 Centro do círculo: Z 147 X 103 Ângulo de conexão da reta: --45° X Z X Z Resultado: Z = 154.071 X = 110.071 A função calcula as coordenadas cartesianas de um ponto no plano, o qual deve ser conectado com um ponto (PP) em uma reta. Para o cálculo, deve--se conhecer a distância entre os pontos e o ângulo de elevação (A2) da nova reta criada com relação à subida (A1) da reta informada. Fig. 1-6 Especifique as coordenadas ou ângulos a seguir: S A coordenadas do ponto informado (PP) S O ângulo de elevação da reta (A1) S A distância do novo ponto zero relacionada ao PP S O ângulo de elevação da reta de conexão (A2) relacionado à A1 Com a softkey é executado o cálculo das coordenadas cartesianas, estas que em seguida são copiadas nos dois campos de entrada a seguir. O valor da abscissa é copiado para dentro do campo de entrada com o qual foi chamada a função de calculadora. O valor da ordenada é copiado no campo de entrada seguinte. Se a função foi chamada a partir do editor de programas de peça, a memorização das coordenadas é feita sob o mesmo nome de eixo do plano básico. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 1-17 Introdução 1.3 Ajudas de entrada Esta função converte as coordenadas polares indicadas em coordenadas cartesianas. Fig. 1-7 Especifique o ponto de referência, o comprimento de vetor e o ângulo de elevação. Com a softkey é executado o cálculo das coordenadas cartesianas, estas que em seguida são copiadas nos dois campos de entrada a seguir. O valor da abscissa é copiado para dentro do campo de entrada com o qual foi chamada a função de calculadora. O valor da ordenada é copiado no campo de entrada seguinte. Se a função foi chamada a partir do editor de programas de peça, a memorização das coordenadas é feita sob o mesmo nome de eixo do plano básico. A função calcula o ponto final inexistente da secção de contorno reta--reta, onde a segunda reta está posicionada verticalmente sobre a primeira reta. Os seguintes valores são conhecidos a partir das retas: Reta 1: Ponto de partida e ângulo de elevação Reta 2: Comprimento e um ponto final no sistema de coordenadas cartesiano Fig. 1-8 A função seleciona a coordenada dada para o ponto final. O valor de ordenada ou o valor de abscissa está definido. A segunda reta está girada em sentido horário ou em sentido anti--horário em 90 graus em relação à primeira reta. 1-18 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Introdução Introdução 1.3 Ajudas de entrada A função seleciona o ajuste correspondente. O valor da abscissa é copiado para dentro do campo de entrada com o qual foi chamada a função de calculadora. O valor da ordenada é copiado no campo de entrada seguinte. Se a função foi chamada a partir do editor de programas de peça, a memorização das coordenadas é feita sob o mesmo nome de eixo do plano básico. Exemplo Fig. 1-9 O presente desenho precisa ser complementado com os valores dos centros de círculo para, em seguida, poder calcular os pontos de intersecção entre os setores da reta. O cálculo das coordenadas inexistentes dos centros é executado com a função de calculadora tangencial está posicionado verticalmente sobre a reta. , dado que o raio na transição Fig. 1-10 Cálculo de M1 na secção 1: SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 1-19 Introdução 1.3 Ajudas de entrada O raio está girado 90° em sentido horário na reta definida pelo ângulo. selecione o sentido de rotação correspondente. Com a softkey Com a softkey se o ponto final indicado. define-- Especifique as coordenadas do ponto do pólo, o ângulo de ascensão da reta, o valor de ordenada e o raio do círculo como comprimento. Fig. 1-11 Resultado: 1.3.2 X = 60 Z = --44.601 Edição de caracteres chineses Esta função somente está disponível para a versão de idioma chinês. O comando oferece uma função para editar caracteres chineses no editor de programas e no editor de textos de alarme do PLC. Após sua ativação especifica--se a transcrição fonética (alfabeto fonético) do caractere procurado no campo de entrada. Para este fonema, o editor oferece diversos caracteres entre os quais pode--se selecionar um especificando--se o número 0 a 9. Fig. 1-12 Editor chinês Alt 1.3.3 S Ativação/desativação do editor Hot Keys O componente de operação oferece a opção de marcar, copiar, recortar e excluir textos com a ajuda de combinações de teclas especiais. Estas funções estão à disposição do editor de programas de peça assim como para os campos de entrada. CTRL CTRL CTRL CTRL Alt C B X V L Copiar Marcar Recortar Colar Comutação entre maiúsculas e minúsculas Alt H ou tecla de informação 1-20 Sistema de ajuda SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Introdução Introdução 1.4 1.3.4 O sistema de ajuda Copiar e colar arquivos Na área Program Manager (capítulo 6) e com a função Start-up files (capítulo 7.1), pode--se copiar arquivos ou diretórios para outro diretório ou para outra unidade usando-se as funções de softkey Copy e Paste. Neste caso, a função Copy insere as referências dos arquivos em uma lista que, em seguida, será processada pela função Paste. Esta função assume o processo de cópia propriamente dito. A lista é mantida até que um novo processo de cópia a sobrescreva. Particularidade: Se a interface RS232 foi selecionada como destino de dados, a função Paste é substituída pela função de softkey Send. Durante a importação de arquivos (softkey Receive) não é necessário indicar um destino, dado que o nome do diretório de destino está contido no fluxo de dados. 1.4 O sistema de ajuda O sistema de ajuda pode ser ativado com a tecla Info. Ele oferece para todas as funções de operação importantes uma breve descrição. Além disso, a ajuda contém os seguintes assuntos: S Vista geral dos comandos NC com breve descrição S Programação de ciclos S Explicação dos alarmes de acionamento Fig. 1-13 Show Índice do sistema de ajuda A função abre o assunto selecionado. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 1-21 Introdução 1.4 O sistema de ajuda Fig. 1-14 Descrição do assunto de ajuda Go to topic A função permite a seleção de referências cruzadas. Uma referência cruzada é identificada pelos caracteres ”>>....<<”. Esta softkey somente está visível quando uma referência cruzada é exibida no campo de aplicação. Back to topic Quando se seleciona uma referência cruzada, é exibida adicionalmente a softkey Back to topic. Com esta função retorna--se para a tela anterior. Find A função permite a localização de um termo no índice. Escreva o termo e inicie o processo de localização. Ajuda na área do editor de programas O sistema oferece uma explicação para cada instrução NC. Pode--se chegar diretamente ao texto de ajuda posicionando--se o cursor atrás da instrução e ativando a tecla Info. 1-22 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Introdução Introdução 1.5 1.5 Oparação via rede (opcional) Oparação via rede (opcional) Nota A função de rede somente está disponível para o SINUMERIK 802D sl. Graças ao adaptador de rede integrado, o comando torna--se apto para trabalhar em rede. São possíveis as seguintes conexões: S Peer-to-Peer: Conexão direta entre o comando e o PC usando um cabo cross-over. S Twisted Pair: Integração do comando em uma rede local existente através de um cabo de ligação. A operação via rede assistida com transferência de dados encriptados é possível usando--se um protocolo especial de transmissão do 802D. Este protocolo é usado, por exemplo, para a transmissão e execução de programas de peças em conjunto com a ferramenta RCS. 1.5.1 Configurar a conexão de rede Condição O comando está conectado ao PC ou à rede local através da interface X5. Especificar parâmetros de rede Na área de operação ”Sistema”, selecione o menu Service display > Service control . Service display Service network Service control Selecione a softkey Service network para acessar a tela interativa para a especificação dos parâmetros de rede. Fig. 1-15 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 1-23 Introdução 1.5 Oparação via rede (opcional) Tabela 1-3 Parâmetros de rede necessários Explicação Parâmetros DHCP Um protocolo de serviço TCP/IP oferece a configuração dinâmica dos endereços IP no computador de compartilhamento e distribui os respectivos parâmetros de configuração aos clientes da rede. Ao especificar No, os endereços de rede passam a ser fixos. Ao especificar Yes, os endereços de rede são atribuídos dinamicamente. Os campos de entrada desnecessários são ocultados. Nome do comp. Nome do comando na rede Endereço IP Endereço de rede do comando (p. ex. 192.168.1.1) Máscara de sub-rede Identificação de rede (p. ex. 255.255.252.0) Habilitar as portas de comunicação Service Firewall Com a softkey ”Service Firewall” habilitam--se ou desabilitam--se portas de comunicação. Para assegurar o maior nível de segurança possível, todas portas desnecessárias são fechadas. Fig. 1-16 A rede RCS requer as portas 80 e 1597 para a comunicação. Para mudar o estado da porta, selecione a porta correspondente com o cursor. O estado da porta é alterado pressionando--se a tecla INPUT. As portas abertas são verificadas na caixa de controle. 1.5.2 Administração de usuários Na área de operação ”Sistema”, selecione o menu Service display > Service control . Service display 1-24 Service control SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Introdução Introdução 1.5 Service network Authorization Oparação via rede (opcional) Selecione a softkey Service network > Authorization para obter o acesso à tela interativa para definir os parâmetros de rede. As contas de usuário servem para salvar as configurações pessoais dos usuários. Para criar uma conta, escreva o nome de usuário e a senha de login nos campos de entrada. Com a softkey Create incorpora--se um novo usuário na administração de usuários. Fig. 1-17 Com a softkey Delete deleta--se o usuário marcado da administração de usuários. 1.5.3 Login de usuário -- Login RCS Na área de operação ”Sistema”, selecione a softkey RCS log-in; a tela interativa para login de usuário é aberta. RCS log in Fig. 1-18 Login de usuário SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 1-25 Introdução 1.5 Oparação via rede (opcional) Logon Escreva um nome de usuário e a senha nos campos de entrada correspondentes e selecione a softkey Log in para confirmar. Após o login realizado com sucesso, o nome do usuário é indicado na linha Current user. Selecione a softkey Back para encerrar a caixa de diálogo. Nota Este login serve, ao mesmo tempo, para a identificação de usuários para conexões remotas. Logoff Selecione a softkey Log out. Esta efetua o logoff do atual usuário logado, todas configurações de usuário são salvas, e qualquer concessão autorizada será cancelada. 1.5.4 Trabalhar com uma conexão de rede Como padrão, o acesso remoto (acesso ao comando a partir de um PC ou de uma rede) ao comando está desativado. Após o login de um usuário local, a ferramenta RCS oferece as seguintes funções: S Funções de Start-up S Transferência de dados (transferência de programas de peça) S Controle remoto do comando Para conceder o acesso à uma parte do sistema de arquivos, compartilhe primeiro os diretórios relevantes para os outros usuários. Nota: Ao compartilhar diretórios com outros usuários, os pontos de rede autorizados possuem a concessão de acesso aos arquivos compartilhados no comando. Dependendo das propriedades de compartilhamento, o usuário pode modificar ou deletar arquivos. 1.5.5 Diretórios compartilhados Esta função define os direitos de acesso ao sistema de arquivos do comando que os usuários terão quando conectados de modo remoto. Com Program Manager seleciona--se o diretório que se deseja compartilhar. Shares 1-26 Com a softkey Shares abre--se a tela interativa para compartilhar o diretório marcado. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Introdução Introdução 1.5 Fig. 1-19 S Oparação via rede (opcional) Estado de compartilhamento do diretório Selecione o estado de compartilhamento do diretório marcado: -- Don’t share directory O diretório não é compartilhado com outros usuários. -- Share directory O diretório é compartilhado com outros usuários; escreva um nome de compartilhamento. S No campo Share name escreva um identificador com o qual os usuários autorizados podem acessar os arquivos contidos no diretório compartilhado. S Defina os direitos de acesso. S -- Full access Concede o acesso irrestrito ao usuário. -- Change Ao usuário é concedido o direito de modificar os arquivos. -- Read O usuário somente tem direito de leitura dos arquivos. -- Delete Ao usuário é concedido o direito de deletar arquivos. Em seguida, selecione um usuário da lista de usuários. Para passar para a lista, use a tecla TAB. Selecione a softkey OK para configurar as propriedades especificadas. Como no Windows, os diretórios compartilhados são identificados por uma ”mão”. 1.5.6 Conectar e desconectar unidades de rede Na área de operação ”Sistema”, selecione o menu Service display > Service control . Service display Service network Service control Selecione Service network > Connect Disconn para obter acesso à área de configuração da unidade de rede. Connect Disconn SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 1-27 Introdução 1.5 Oparação via rede (opcional) Fig. 1-20 Conectar unidades de rede Connect A função Connect atribui uma unidade de rede à uma letra de unidade local. Fig. 1-21 Configuração de unidade de rede Posicione o cursor em uma letra de rede disponível e com a tecla TAB passe para o campo de entrada Path. Neste campo especifique o endereço IP e o nome de compartilhamento. Exemplo: \\192.4.5.23\TEST\ A softkey Connect atribui a conexão ao servidor à letra da unidade. Desconectar unidades de rede Disconnect 1-28 Com a função Disconnect desconecta--se uma unidade ou diretório compartilhado da rede. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Introdução Introdução 1.5 Oparação via rede (opcional) Fig. 1-22 Posicione o cursor na letra de unidade correspondente e selecione a softkey Disconnect . A unidade correspondente é desconectada da rede. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 1-29 Introdução 1.6 1.6 Ferramenta RCS Ferramenta RCS Com a ferramenta RCS (Remove Control System) está disponível uma ferramenta Explorer para seu PC/PG para trabalhar com o SINUMERIK 802D sl. Após a ativação, uma janela de Explorer é aberta e os dados podem ser copiados entre um Sinumerik 802D sl e seu PC. Fig. 1-23 Janela Explorer da ferramenta RCS A conexão entre o comando e o PC/PG pode ser estabelecida ou através de um cabo RS232 ou um cabo de rede (opcional). Após a inicialização, passa--se para o modo offline. Isto lhe permite manipular arquivos apenas em seu PC. No modo online, o diretório Control 802D existe adicionalmente para a troca de dados com o comando. Além disso, uma função de controle remoto é providenciada para a monitoração do processo. 1.6.1 Funções offline Gerenciamento de dados Aqui pode--se copiar, colar, deletar e compartilhar diretórios para o acesso remoto. Configurações Com o menu Settings > Connection configura--se o tipo de conexão. 1-30 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Introdução Introdução 1.6 Fig. 1-24 Ferramenta RCS Selecionar o tipo de conexão no PC/PG S Selecione o tipo de conexão desejado e use ”Configure” para passar para o menu de configuração da conexão. S Selecione novamente ”Configure” na janela que é exibida agora, abre--se a janela de configuração da conexão. Configurações RS232 Adapte os parâmetros do PC/PG com os parâmetros do comando. No comando, estas configurações encontram--se na área ”Sistema”, no menu PLC/Step 7 connect. Fig. 1-25 Configurações feitas no PC ...no comando Configurações de rede Escreva um nome e o endereço IP de um novo comando na janela de diálogo interativa. Para saber os endereços IP, consulte seu administrador de rede, eles também podem ser lidos a partir do comando. A respectiva tela interativa encontra--se na área de operação ”Sistema”, sob o item de menu Service display/Service control/Service network. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 1-31 Introdução 1.6 Ferramenta RCS Fig. 1-26 1.6.2 Configurações feitas no PC ...no comando Conectar Conexão via RS232 Inicialize o servidor RCS a partir de seu comando; de modo que abra o PCL/Step 7 connect na área de operação ”Sistema” e selecione a softkey ”Connect” . Selecione ”ON”. O comando indica a condição ativa do servidor RCS com o Para passar para o modo online (PC/PG), use o ícone . ou o menu Tools/Connect. Conectar mediante uma rede (opcional) Para acessar o comando através de uma conexão de rede, logue--se primeiro no comando como um usuário. A caixa de diálogo correspondente encontra--se na área de operação ”Sistema”, no item de menu RSC login. Após o login realizado com sucesso, o nome do usuário é indicado na linha Current user. Em sua ferramenta RCS, selecione Network connection para o tipo de conexão e clique em OK para encerrar o diálogo. Em seguida, selecione o comando com o qual deseja estabelecer a conexão. Entre com seu nome e a senha na caixa de diálogo aberta. Com a função OK passa--se para o modo online; lhe é concedido o acesso aos dados do comando. 1-32 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Introdução Introdução 1.6 1.6.3 Ferramenta RCS Modo online No modo online, a unidade Control 802D é adicionada à janela ”Tool”. Dessa forma, pode--se trocar arquivos entre seu PC/PG e o comando ou editar arquivos diretamente no comando. As seguintes unidades são indicadas no caminho do comando: 1.6.4 S NC Drive(N): Contém ciclos de programas de peça S 802D Data(A): Função Start-up cuja estrutura se orienta com a da função de start-up do comando. Para maiores informações, consulte ”Sistema, colocação em funcionamento de máquinas em série”. S Customer CF card(D): Exibe o conteúdo do cartão CF inserido Funções da caixa de ferramentas O gerenciador da caixa de ferramentas oferece as seguintes funções de atualização: S Criação de um sistema de ajuda independente que pode ser carregado no comando S Carregamento de idiomas adicionais no comando S Criação de textos de ciclo do usuário e texto de alarmes de PLC e carregamento no comando Fig. 1-27 Nota de leitura /BA/ SINUMERIK 802D sl ”Manual de instruções” SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 1-33 Introdução 1.6 1.6.5 Ferramenta RCS Gerenciador de projetos Com o gerenciador de projetos administram--se dados específicos do projeto de uma série de máquinas equipadas com SINUMNERIK 802. Seqüência de operação Com Settings > Toolbox > Controller seleciona--se o tipo de comando. Dessa forma são selecionados a técnica de transferência e os de comando correspondentes. Fig. 1-28 Selecionar o tipo de comando Use Settings > Toolbox > Select Version and Project para selecionar a atual caixa de ferramentas e clique OK para confirmar. Fig. 1-29 1-34 Selecionar a versão de caixa de ferramentas SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Introdução Introdução 1.6 Ferramenta RCS Crie um novo projeto (New) ou selecione o projeto com o qual deseja trabalhar. Fig. 1-30 Selecionar o projeto Todos projetos Siemens são protegidos contra gravação e não podem ser modificados. Se desejar carregar os dados de um projeto Siemens de forma modificada no comando, use a função New para criar seu projeto. Neste projeto pode--se efetuar todas modificações desejadas. S Selecione o projeto base e use New para confirmar. S Especifique um nome para seu projeto e selecione os idiomas que deverão ser aceitos no projeto. Fig. 1-31 S Criar um novo projeto Com Create cria--se o novo projeto. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 1-35 Introdução 1.7 1.7 Sistemas de coordenadas Sistemas de coordenadas Para máquinas--ferramenta são utilizados sistemas de coordenadas ortogonais e com rotação à direita. Com estes, descreve--se os movimentos realizados na máquina como movimentos relativos entre a ferramenta e a peça. +Z +Y +X Fig. 1-32 +X +Z Determinação das direções dos eixos entre si, sistema de coordenadas durante o torneamento Sistema de coordenadas da máquina (MCS) Como o sistema de coordenadas está situado na máquina depende do tipo de máquina em questão. Ele pode estar girado em diversas posições. +Z +X Fig. 1-33 Coordenadas e eixos da máquina usados no exemplo de um torno A origem deste sistema de coordenadas é o ponto zero da máquina. Este ponto representa somente um ponto de referência, o qual é definido pelo fabricante da máquina. Ele não precisa ser aproximado. A área de deslocamento dos eixos de máquina pode estar na área negativa. 1-36 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Introdução Introdução 1.7 Sistemas de coordenadas Sistema de coordenadas da peça (WCS) O sistema de coordenadas ortogonal (veja a figura 1-32) também é utilizado para a descrição da geometria de uma peça no programa de peça. O ponto zero da peça pode ser selecionado livremente no eixo Z pelo programador. No eixo X, este está no centro do torneamento. X Peça Peça W Z Peça W --- Ponto zero da peça Fig. 1-34 Sistema de coordenadas da peça Sistema de coordenadas relativo Além do sistema de coordenadas da máquina e da peça, o comando também oferece um sistema de coordenadas relativo. Este sistema de coordenadas serve para estabelecer pontos de referência de livre seleção que não possuem nenhuma influência no sistema de coordenadas de peça ativo. Todos os movimentos dos eixos são exibidos de forma relativa à estes pontos de referência. Fixação da peça Para a usinagem, a peça é fixada na máquina. Neste caso, a peça deve ser alinhada de modo que os eixos do sistema de coordenadas da peça estejam paralelos com os da máquina. Um deslocamento resultante do ponto zero da máquina até o ponto zero da peça é determinado ao longo do eixo Z e inserido no campo de dados previsto para o deslocamento do ponto zero ajustável. Por exemplo, no programa NC este deslocamento é ativado com um G54 programado (veja o capítulo 8.2.6). X Máquina Peça X Peça W M Z Máquina Z Peça p. ex. Fig. 1-35 G54 Peça na máquina SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 1-37 Introdução 1.7 Sistemas de coordenadas Atual sistema de coordenadas da peça Mediante o deslocamento do ponto zero programável TRANS pode--se criar um deslocamento contra o sistema de coordenadas da peça. Neste caso, o atual sistema de coordenadas da peça (veja o capítulo ”Deslocamento do ponto zero programável: TRANS”). 1-38 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 2 Ligar e referenciar Nota Quando for ligar o SINUMERIK 802D e a máquina, observe também a documentação da máquina, pois ligar e referenciar são funções que mudam de máquina para máquina. Nesta documentação se parte de um painel de comando de máquina padrão MCP 802D. No caso de se utilizar outro MCP, a operação pode ser diferente desta descrição. Seqüência de operação Em primeiro lugar, ligue a tensão de alimentação do CNC e da máquina. Após a inicialização do comando, na área de operação Posição encontramos o modo de operação Jog . A janela referenciar está ativa. Fig. 2-1 Tela inicial ”Jog-Ref” Ative ”Referenciar” com a tecla Ref no painel de comando da máquina. Na janela de aproximação do ponto de referência (fig. 2-1) é indicado se os eixos possuem um ponto de referência ou não. O eixo deve ser referenciado O eixo alcançou o ponto de referência +X ... Pressione uma tecla de sentido. --Z SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 2-39 Ligar e referenciar Quando se seleciona o sentido de deslocamento incorreto, não é executado nenhum movimento. Aproxime o ponto de referência sucessivamente em cada eixo. A função é finalizada selecionando--se outro modo de operação (MDA, Automático ou JOG). Nota ”Referenciar” somente é possível no modo de operação JOG . 2-40 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 3 Preparação Notas prévias Antes de poder trabalhar com o CNC, ajuste a máquina, as ferramentas, etc. como segue: 3.1 S Especifique as ferramentas e correções das ferramentas. S Especifique/modifique o deslocamento do ponto zero. S Especifique os dados de ajuste. Especificar ferramentas e correções das ferramentas Funcionalidade As correções das ferramentas são compostos de uma série de dados que descrevem a geometria, o desgaste e o tipo de ferramenta. Cada ferramenta contém, dependendo do tipo de ferramenta, um número específico de parâmetros. A ferramentas são identificadas por um número (número T). Veja também o capítulo 8.6 ”Ferramenta e correção de ferramenta” Seqüências de operação Esta softkey abre a janela dos dados de correção das ferramentas que contém uma lista das ferramentas criadas. Dentro desta lista pode--se navegar com as teclas de cursor e as teclas Page Up e Page Down. Tool List Fig. 3-1 Lista de ferramentas SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 3-41 Preparação 3.1 Especificar ferramentas e correções das ferramentas As correções são especificadas posicionando a S barra do cursor no campo de entrada a ser modificado, S inserindo o(s) valore(s) e confirmando com Input ou um movimento de cursor. Para ferramentas especiais está disponível a função de softkey parâmetros completa para preencher. Extend que oferece uma lista de Softkeys Tool measure Com esta softkey determina--se os dados de correção de ferramenta. Measure manual Determinação manual dos dados de correção de ferramenta (veja o capítulo 3.1.2). Measure auto Determinação semi--automática dos dados de correção de ferramenta (veja o capítulo 3.1.3). Calibrate probe Com esta softkey calibra--se o apalpador de medição. Delete tool Extend Com esta softkey deleta--se a ferramenta. Esta função mostra todos parâmetros de uma ferramenta. O significado dos parâmetros está descrito no capítulo ”Programação”. Fig. 3-2 Edges Tela de especificação para ferramentas especiais Abre uma régua de menu subordinada que oferece todas funções para a criação e exibição dos demais cortes. D >> Com esta softkey seleciona--se o seguinte número de corte mais alto. << D Com esta softkey seleciona--se o seguinte número de corte mais baixo. New tool edge 3-42 Com esta softkey cria--se um novo corte. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Preparação Preparação 3.1 Especificar ferramentas e correções das ferramentas Reset edge Com esta softkey todos valores de correção do corte são zerados. Change type A função permite modificar o tipo de ferramenta. Selecione o tipo de ferramenta através da softkey. Find New tool 3.1.1 Com esta função localiza--se uma ferramenta pelo seu número. Com esta softkey cria--se os dados de correção de ferramenta para uma nova ferramenta. Com esta softkey cria--se uma nova ferramenta Seqüência de operação New tool A função oferece duas funções de softkey para a seleção do tipo de ferramenta. Depois da seleção, insira o número de ferramenta desejado (máx. 3 dígitos) no campo de entrada. Fig. 3-3 Janela ”Nova ferramenta” Especificação do número de ferramenta Para ferramentas de fresar e tornear, deve--se selecionar as direções de usinagem. Fig. 3-4 OK Seleção da direção de usinagem para uma fresa Com OK se confirma a entrada. Um bloco de dados atribuído com um zero é incorporado na lista de ferramentas. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 3-43 Preparação 3.1 Especificar ferramentas e correções das ferramentas 3.1.2 Determinação de correções de ferramenta (manual) Funcionalidade A função lhe permite determinar a geometria desconhecida de uma ferramenta T. Condição A ferramenta em questão é carregada. Com o corte da ferramenta posiciona--se, no modo de operação JOG, um ponto na máquina cujos valores de coordenadas da máquina são conhecidos. Este pode ser uma peça cuja posição é conhecida. Procedimento O ponto de referência deve ser introduzido no campo previsto Ø ou Z0. Observe: A atribuição do comprimento 1 ou 2 do eixo depende do tipo de ferramenta (ferramenta de tornear, broca). Para ferramentas de tornear, o ponto de referência do eixo X é um diâmetro. Mediante a posição real do ponto F (coordenada de máquina) e o ponto de referência, o comando pode calcular para o eixo pré--selecionado a correção correspondente do comprimento 1 ou comprimento 2. Nota: Também pode--se utilizar um deslocamento do ponto zero que já foi determinado (p. ex. valor G54). Neste caso, posicione o corte da ferramenta no ponto zero da peça. Se o corte está diretamente no ponto zero da peça, o ponto de referência é zero. M -- Ponto zero da máquina Atual pos. W -- Ponto zero da peça O valor de deslocamento no eixo X é um valor de diâmetro. Peça Diâmetro X Máquina M F Comprimento 1=? F -- Ponto de referência do porta--ferramenta Atual posição Z W Z Máquina Comprimento 2=? p. ex. G54 Fig. 3-5 3-44 Determinação das correções de comprimento no exemplo da ferramenta de tornear SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Preparação Preparação 3.1 Especificar ferramentas e correções das ferramentas F -- Ponto de referência do porta--ferramenta M -- Ponto zero da máquina W -- Ponto zero da peça X Máquina Atual posição Z Peça M W F Z Máquina p. ex. G55 Fig. 3-6 Comprim.1=? Determinação das correções de comprimento no exemplo da broca: Comprimento 1/Eixo Z Nota A figura 3-6 somente é aplicada quando os dados de máquina variáveis MD 42950 TOOL_LENGTH_TYPE e MD 42940 TOOL_LENGHT_CONST≠ forem ”0”; caso contrário, é aplicado o comprimento 2 para a fresa e a broca (veja também a documentação do fabricante ”Manual de instruções SINUMERIK 802D sl”). Seqüência de operação Tool Measur. Com esta softkey abre--se a caixa de lista para medição manual e medição semi--automática. Fig. 3-7 Measure manual Seleção de medição manual ou semi--automática Com esta softkey abre--se a janela Medir ferramenta. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 3-45 Preparação 3.1 Especificar ferramentas e correções das ferramentas Fig. 3-8 Save position Janela ”Medir ferramenta” S Especifique o diâmetro da peça no campo ”Ø” ou o comprimento da peça no campo ”Z0”. São aplicadas as coordenadas da máquina e os valores dos deslocamentos do ponto zero. Ao utilizar um espaçador, também pode--se especificar a espessura do mesmo para efeito de cálculo. S Depois de selecionar a softkey Set length 1 ou Set length 2, o comando determina o comprimento 1 ou comprimento 2 procurado conforme o eixo pré--selecionado. O valor de correção determinado é memorizado. Selecionando esta softkey, a posição X será memorizada. Em seguida, pode--se deslocar no sentido X. Com isso é possível determinar, por exemplo, o diâmetro da peça. O valor memorizado para a posição do eixo é usada no cálculo da correção de comprimento. A ativação da softkey é determinada pelo dado de máquina de exibição 373 MEAS_SAVE_POS_LENGTH2 (veja também a documentação do fabricante ”Manual de instruções SINUMERIK 802D sl”). 3-46 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Preparação Preparação 3.1 3.1.3 Especificar ferramentas e correções das ferramentas Determinação de correções de ferramenta com um apalpador de medição Seqüência de operação Tool Measur. Com Measure auto esta softkey abre--se a janela Medir ferramenta. Fig. 3-9 Janela ”Medir ferramenta” Esta tela permite a especificação do número de ferramenta e o número de cortes. Também é exibida a posição do corte após o símbolo . Depois de abrir a tela, os campos de entrada são ocupados com os dados da ferramenta empregada. A ferramenta pode ser S a ferramenta ativa do NC (carregada através de um programa de peça) ou S uma ferramenta carregada pelo PLC. Se a ferramenta foi carregada pelo PLC, o número de ferramenta indicado na tela de especificações pode ser diferente do apresentado na janela T,F,S. Quando se muda o número da ferramenta, não ocorre nenhuma troca automática de ferramentas a partir desta função. Porém, os resultados de medição são atribuídos à ferramenta indicada. Processo de medição O apalpador de medição é aproximado através das teclas de deslocamento ou através da manivela. Depois que o ”Apalpador ativado” abrir, libere a tecla de deslocamento e espere até o processo de medição ser finalizado. Durante a medição automática, aparece um relógio comparador boliza o processo de medição. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 , que sim- 3-47 Preparação 3.1 Especificar ferramentas e correções das ferramentas Nota Para criar o programa de medição, são utilizados os parâmetros da ”Distância de segurança” da tela Settings e a velocidade de avanço da tela Dados do apalpador (veja o capítulo 3.1.5). Se forem movimentados vários eixos simultaneamente, não pode ser executado nenhum cálculo de correção. 3.1.4 Determinação da correção de ferramenta através de instrumentos de medição Fig. 3-10 Medição com um instrumento óptico de medição (para os campos de entrada T e D, veja em ”Medição com apalpador de medição”) Processo de medição Para a medição, a ferramenta é deslocada até que sua ponta apareça dentro da linha de mira. No caso de uma fresa, deve--se usar o ponto mais alto do corte para definir o comprimento da ferramenta. Em seguida, com a softkey Set length é executado o cálculo dos valores de correção. 3.1.5 Settings Data probe 3-48 Ajustes do apalpador de medição A tela a seguir é usada para memorizar as coordenadas do apalpador de medição e definir a velocidade de avanço do eixo para o processo de medição automático. Todos valores de posição referem--se ao sistema de coordenadas da máquina. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Preparação Preparação 3.1 Fig. 3-11 Especificar ferramentas e correções das ferramentas Tela de especificação ”Dados do apalpador de medição” Tabela 3-1 Significado Parâmetros Posição absoluta P1 Posição absoluta do apalpador de medição no sentido Z-- Posição absoluta P2 Posição absoluta do apalpador de medição no sentido X+ Posição absoluta P3 Posição absoluta do apalpador de medição no sentido Z+ Posição absoluta P4 Posição absoluta do apalpador de medição no sentido X-- Velocidade de avanço Avanço com o qual a ferramenta é movimentada sobre o apalpador Calibração do apalpador de medição Calibrate probe A calibração do apalpador de medição pode ser feita ou pelo menu Settings ou pelo menu Measure tool. Devem ser aproximados todos os quatro pontos do apalpador de medição. Para a calibração deve--se utilizar uma ferramenta do tipo 500 com posição de corte 3 ou 4. Os parâmetros necessários para determinar as quatro posições do apalpador podem ser registrados nos blocos de dados de dois cortes da ferramenta. Fig. 3-12 Calibração do apalpador de medição SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 3-49 Preparação 3.1 Especificar ferramentas e correções das ferramentas Depois de abrir a tela, ao lado das atuais posições do apalpador aparece uma animação que sinaliza o passo a ser executado. Este ponto deve ser aproximado com o eixo correspondente. Depois que o ”Apalpador ativado” abrir, libere a tecla de deslocamento e espere até o processo de medição ser finalizado. Durante a medição automática, aparece um relógio comparador boliza o processo de medição. , que sim- A posição fornecida pelo programa de medição serve para o cálculo da posição real do apalpador. A função de medição pode ser cancelada sem precisar aproximar todas posições. Os pontos que foram coletados permanecem armazenados. Nota Para criar o programa de medição, são utilizados os parâmetros da ”Distância de segurança” da tela Settings e a velocidade de avanço da tela Dados do apalpador. Se forem movimentados vários eixos simultaneamente, não pode ser executado nenhum cálculo de correção. A função Next Step permite saltar um ponto quando este não for necessário para a medição. 3-50 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Preparação Preparação 3.2 3.2 Especificar/modificar o deslocamento do ponto zero Especificar/modificar o deslocamento do ponto zero Funcionalidade Após o posicionamento do ponto de referência, a memória de valores reais e, com ela, também a exibição dos valores reais, estão relacionados ao ponto zero da máquina. Um programa de peça, ao contrário, refere--se ao ponto zero da peça. Este deslocamento é especificado como deslocamento do ponto zero. Seqüências de operação Selecionar o deslocamento do ponto zero através de Offset Parameter e Work Offset . Work offset Na tela aparece uma vista geral dos deslocamentos do ponto zero que podem ser ajustados. Além disso, a tela contém os valores do deslocamento do ponto zero programado, os fatores de escala ativos, o indicador de estado ”Espelhamento ativo” e a soma dos deslocamentos do ponto zero ativos. Fig. 3-13 Janela ”Deslocamento do ponto zero” Posicionar a barra do cursor no campo de entrada a ser modificado, Especificar o(s) valor(es). Com um movimento de cursor ou com Input é feita a incorporação dos valores nos deslocamentos do ponto zero. Change activated Os valores de correção do corte tornam--se imediatamente ativos. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 3-51 Preparação 3.2 Especificar/modificar o deslocamento do ponto zero 3.2.1 Determinar deslocamento do ponto zero Condição Foi selecionada a janela com o deslocamento do ponto zero correspondente (p. ex. G54) e o eixo para o qual se deseja determinar o deslocamento. F -- Ponto de referência do porta--ferramenta M -- Ponto zero da máquina W -- Ponto zero da peça XMáquina F Atual posição Z Peça M W Compr. 2 Z Máquina Deslocamento do ponto zero Z=? Fig. 3-14 Determinação do deslocamento do ponto zero para o eixo Z Procedimento Measure workpiece Ative a softkey ”Measure workpiece”. Em seguida, o comando passa para a área de operação ”Posição” e abre a caixa de diálogo para medição dos deslocamentos do ponto zero. O eixo selecionado aparece como softkey sobre fundo preto. Em seguida, contate a peça com a ponta da ferramenta. No campo ”Set position to:” especifique a posição que deseja incorporar o canto da pela no sistema de coordenadas da peça. Fig. 3-15 The ”Determinar deslocamento do ponto zero em X” Tela ”Determinar deslocamento do ponto zero em Z” Set work offset 3-52 Esta softkey calcula o deslocamento e mostra o resultado no campo ”Deslocamentos”. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Preparação Preparação 3.3 3.3 Programar dados de ajuste -- Área de operação ”Parâmetros” Programar dados de ajuste -- Área de operação ”Parâmetros” Funcionalidade Com os dados de ajuste define--se as configurações para os estados de operação. Estes podem ser modificados em caso de necessidade Seqüências de operação Selecionar os dados de ajuste através das softkeys Offset parameters e Setting data. Setting data A softkey Setting data ramifica para outro nível de menu, onde se pode ajustar diversas opções de comando. Fig. 3-16 Tela inicial Dados de ajuste Avanço JOG Valor do avanço no modo Jog Se o valor de avanço for zero, o comando utiliza o valor memorizado nos dados de máquina. Fuso Rotação do fuso Mínima / Máxima Uma limitação para a rotação do fuso nos campos ”Máx.” (G26) /”Mín.” (G25) somente pode ser realizada dentro dos limites estabelecidos nos dados de máquina. Programada (Limitation) Limitação superior da rotação programada (LIMS) com velocidade de corte constante (G96). Avanço de teste para modo de teste (DRY) O avanço que se pode especificar neste caso é utilizado na execução do programa em lugar do avanço programado em caso de seleção da função ”Avanço de teste” no modo de operação AUTOMÁTICO. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 3-53 Preparação 3.3 Programar dados de ajuste -- Área de operação ”Parâmetros” Ângulo de partida para rosqueamento (SF) Para o rosqueamento indica--se uma posição de partida para o fuso como ângulo de partida. Modificando--se este ângulo pode--se usinar uma rosca de múltiplas entradas quando repetido o processo de usinagem da rosca. Posicionar a barra de cursor no campo de entrada a ser modificado e especificar o(s) valor(es). Confirme com Input ou um movimento de cursor. Softkeys Work area limit. A limitação do campo de trabalho tem efeito sobre a geometria e eixos adicionais. Especifique os valores para a limitação do campo de trabalho na caixa de diálogo. A softkey Set Active ativa / desativa os valores para o eixo marcado pelo cursor. Fig. 3-17 Time counter Contador de tempo Fig. 3-18 3-54 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Preparação Preparação 3.3 Programar dados de ajuste -- Área de operação ”Parâmetros” Significado: S Parts total: Quantidade total de peças produzidas (valor real total) S Parts required: Quantidade de peças requeridas (nominal de peças) S Part count: Neste contador se registra a quantidade de peças produzidas desde o momento de seu início. S Run time: Tempo de execução total de programas NC no modo de operação AUTOMÁTICO No modo de operação AUTOMÁTICO são somados os tempos de execução de todos os programas entre a partida do NC e o fim do programa / RESET. O relógio é zerado a cada inicialização do comando. S Cycle time: Tempo de intervenção de ferramenta No programa NC selecionado é medido o tempo de execução entre o NC START e o fim do programa / RESET. Com a partida de um novo programa NC o temporizador é apagado. S Cutting time Se mede o tempo de movimento dos eixos de percurso em todos programas NC entre o NC START e o fim do programa / RESET, sem avanço rápido ativo. A medição é interrompida adicionalmente quando o tempo de espera está ativo. O temporizador é automaticamente zerado durante a ”Inicialização do comando com valores padrão”. Misc A função lista todos os dados de ajuste existentes no comando, em forma de lista. Os dados dividem--se em S gerais, S específicos por eixo e S dados de ajuste do canal. Fig. 3-19 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 3-55 Preparação 3.4 3.4 Parâmetro de cálculo R -- Área de operação ”Desloc./Parâmetros” Parâmetro de cálculo R -- Área de operação ”Desloc./Parâmetros” Funcionalidade Na tela inicial Parâmetros R são listados todos os parâmetros R existentes no comando (veja também o capítulo 8.9 ”Parâmetros de cálculo R”). Estes podem ser modificados em caso de necessidade. Fig. 3-20 Janela ”Parâmetros R” Seqüência de operação Através da softkey Parameters e R parameters R variable Posicionar a barra do cursor no campo de entrada a ser modificado e especificar os dados. Confirmar com Input ou com um movimento do cursor. Find 3-56 Localizar parâmetros R. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 4 Modo manual A operação manual é possível nos modos de operação JOG e MDA . Set base Measure workpiece Settings Measure manual x=0 z=0 Tool measure Work offset Data probe Measure auto X Add axes Z Switch mm>inch. Set rel Delete base W0 All to zero Back << Calibrate probe Set work offset Back << Fig. 4-1 Set basis Back << Back << Árvore de menus no modo de operação ”Jog” Face Peripher. surface x=0 Settings Data probe z=0 Add axes Switch mm>inch. Set rel Delete base W0 All to zero Abort Back << OK Fig. 4-2 Back << Árvore de menus no modo de operação MDA SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 4-57 Modo manual 4.1 Modo de operação Jog -- Área de operação ”Posição” 4.1 Modo de operação Jog -- Área de operação ”Posição” Seqüências de operação Selecionar o modo de operação Jog com a tecla Jog no painel de comando da máquina . +X ... --Z Para deslocar os eixos, pressione a tecla correspondente do eixo X ou Z. Enquanto a tecla estiver pressionada, os eixos deslocam--se continuamente com a velocidade definida nos dados de ajuste. Se o valor dos dados de ajuste for zero, é utilizado o valor que estiver definido nos dados da máquina. Se necessário, ajuste a velocidade com o interruptor de controle do avanço. % Quando também se ativa a tecla Correção do avanço rápido , o eixo selecionado desloca--se com a velocidade de avanço rápido enquanto as duas teclas forem mantidas pressionadas. No modo de operação Jogpode--se deslocar em incrementos ajustáveis na mesma seqüência de operação. O valor de incremento ajustado é exibido na área de exibição. Para desselecionar pressiona--se novamente Jog. Na tela inicial Jog são indicados valores de posição, avanço e do fuso e a atual ferramenta. Fig. 4-3 4-58 Tela inicial ”Jog” SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Modo manual Modo manual 4.1 Modo de operação Jog -- Área de operação ”Posição” Parâmetros Tabela 4-1 Descrição dos parâmetros na tela inicial JOG Explicação Parâmetros MCS Indicação dos endereços dos eixos existentes no sistema de coordenadas da máquina (MCS) ou no sistema de coordenadas da peça (WCS) X Z +X Quando se desloca um eixo no sentido positivo (+) ou negativo (--), aparece um sinal de mais ou de menos no campo correspondente. --Z Se o eixo encontra--se em posição, não é indicado mais nenhum sinal. Posição mm Nestes campos é indicada a atual posição dos eixos em MCS ou WCS. Desloc. de re- Se os eixos forem deslocados no estado ”Programa interrompido” no modo de operação Jog, na coluna é pos. indicado o percurso percorrido de cada eixo relativo ao ponto de interrupção. Função G Indicação de funções G importantes Fuso S r.p.m. Indicação dos valores real e nominal da rotação do fuso Avanço F mm/min Indicação dos valores real e nominal do avanço de percurso Ferramenta Indicação da atual ferramenta empregada com seu atual número de corte Nota Se for incorporado um segundo fuso no sistema, a exibição do fuso de trabalho é feita com uma fonte menor. A janela sempre mostra os dados de um fuso por vez. O comando mostra os dados do fuso conforme os seguintes critérios: O fuso mestre é indicado (exibição maior): -- em estado de repouso, -- na partida do fuso, -- quando ambos fusos estiverem ativos. O fuso de trabalho é indicado (exibição menor): -- na partida do fuso de trabalho. A barra de rendimento vale somente para o fuso que está ativo. Softkeys Set base Definição do deslocamento do ponto zero básico ou de um ponto de referência temporário no sistema de coordenadas relativo. Após a abertura, a função permite a definição do deslocamento do ponto zero básico. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 4-59 Modo manual 4.1 Modo de operação Jog -- Área de operação ”Posição” Tool measure São oferecidas as seguintes subfunções: S Especificação direta da posição de eixo desejada Na janela de posição, o cursor de entrada deve ser colocado no eixo desejado, em seguida, especifica--se a nova posição. A entrada deve ser concluída com Input ou com um movimento de cursor. S Zerar todos os eixos A função de softkey All to zero sobrescreve a atual posição do eixo correspondente com um zero. S Zerar eixos individuais Ao ativar a softkey X=0 ou Z=0 a atual posição é sobrescrita com um zero. Ao ativar a softkey Set rel, a indicação é comutada para o sistema de coordenadas relativo. As entradas seguintes modificam o ponto de referência neste sistema de coordenadas. Nota Um deslocamento do ponto zero básico modificado atua independentemente de todos demais deslocamentos do ponto zero. Measure workpiece Tool measure Settings Com esta softkey determina--se o deslocamento do ponto zero (veja o capítulo 3) Com esta softkey são medidas as correções de ferramenta (veja o capítulo 3) A janela de especificação serve para definir o plano de retrocesso, a distância de segurança e o sentido de giro do fuso para programas de peça gerados de forma automática no modo de operação MDA. Além disso, pode--se definir os valores para o avanço JOG e a dimensão incremental variável. Fig. 4-4 Retract plane: Após a execução da função, a função Face retrocede a ferramenta até a posição especificada (posição Z). 4-60 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Modo manual Modo manual 4.1 Modo de operação Jog -- Área de operação ”Posição” Safety distance: Distância de segurança até a superfície da peça Este valor define a distância mínima entre a superfície da peça e a ferramenta. Ela é usada pelas funções ”Face” e ”Medição automática de ferramentas”. JOG Feedrate: Valor de avanço em modo Jog Dir. of rot.: Sentido de giro do fuso para programas gerados automaticamente nos modos JOG e MDA. Switch to mm > inch 4.1.1 Com esta softkey comuta--se entre a unidade de medida métrica e o dimensionamento em polegadas. Atribuição de manivelas Seqüência de operação Hand wheel Com esta softkey exibe--se a janela manivela no modo Jog . Depois de abrir a janela, na coluna ”Eixo” são indicados todos identificadores de eixo que também aparecem simultaneamente na régua de softkeys. Selecione a manivela desejado com o cursor. Em seguida, é realizada a atribuição ou desseleção ativando a softkey de menu do eixo desejado. Na janela aparece o seguinte símbolo: Fig. 4-5 MCS Tela de menu manivela Com a softkey MCS seleciona--se os eixos do sistema de coordenadas da máquina ou da peça para a atribuição de manivela. O atual ajuste é visível na janela. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 4-61 Modo manual 4.2 4.2 Modo de operação MDA (entrada manual) -- Área de operação ”Máquina” Modo de operação MDA (entrada manual) -- Área de operação ”Máquina” Funcionalidade No modo de operação MDA pode--se criar e executar um programa de peça. ! Cuidado Valem os mesmos bloqueios de segurança como no modo totalmente automático. Além disso, aqui são necessárias as mesmas condições como no modo totalmente automático. Seqüências de operação Selecionar o modo de operação MDA com a tecla MDA no painel de comando da máquina . Fig. 4-6 Tela inicial ”MDA” Especifique um ou mais blocos através do teclado. Pressionando--se NC--START inicia--se a usinagem. Durante a usinagem já não é mais possível editar os blocos. Após a usinagem, o conteúdo é mantido, de modo que a usinagem pode ser repetida pressionando--se NC--START. 4-62 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Modo manual Modo manual 4.2 Modo de operação MDA (entrada manual) -- Área de operação ”Máquina” Parâmetros Tabela 4-2 Descrição dos parâmetros na janela de trabalho MDA Explicação Parâmetros MCS Indicação dos eixos existentes no MCS ou WCS X Z +X --Z Quando se desloca um eixo no sentido positivo (+) ou negativo (--), aparece um sinal de mais ou de menos no campo correspondente. Se o eixo encontra--se em posição, não é indicado mais nenhum sinal. Posição mm Nestes campos é indicada a atual posição dos eixos em MCS ou WCS. Curso restante Neste campo é indicado o curso restante dos eixos em MCS ou WCS. Função G Indicação de funções G importantes Fuso S r.p.m. Indicação dos valores real e nominal da rotação do fuso Avanço F Indicação dos valores real e nominal do avanço de percurso em mm/min ou mm/rotação. Ferramenta Indicação da atual ferramenta empregada com seu atual número de corte (T..., D...). Janela de edição No estado de programa ”Reset”, uma janela de edição serve para a especificação do bloco do programa de peça. Nota Se for incorporado um segundo fuso no sistema, a exibição do fuso de trabalho é feita com uma fonte menor. A janela sempre mostra os dados de um fuso por vez. O comando mostra os dados do fuso conforme os seguintes critérios: O fuso mestre é indicado: -- em estado de repouso, -- na partida do fuso, -- quando ambos fusos estiverem ativos. O fuso de trabalho é indicado: -- na partida do fuso de trabalho. A barra de rendimento vale somente para o fuso que está ativo. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 4-63 Modo manual 4.2 Modo de operação MDA (entrada manual) -- Área de operação ”Máquina” Softkeys Set base Face Settings G function Com esta softkey define--se o deslocamento do ponto zero básico (veja o capítulo 4.1). Fresamento de facear (veja o capítulo 4.2.1) Veja o capítulo 4.1 A janela de funções G contém todas funções G, sendo que cada função G está atribuída a um grupo e ocupa um lugar fixo na janela. Através das teclas PageDown e PageUp pode--se visualizar as demais funções G. Ativando--se novamente a softkey, fecha--se a janela. Auxiliary function A janela mostra as funções auxiliares e as funções M que estão ativas. Ativando--se novamente a softkey, fecha--se a janela. Axis feedrate Com esta softkey exibe--se a janela Avanço de eixos. Ativando--se novamente a softkey, fecha--se a janela. Delete MDI prog. Com esta softkey deleta--se os blocos que estão na janela do programa. Save MDI prog. No campo de entrada, especifique um nome com o qual o programa MDA deverá ser salvo no diretório de programas. Como alternativa pode--se selecionar um programa da lista. A comutação entre o campo de entrada e a lista de programas é feita com a tecla TAB. Fig. 4-7 MCS/WCS REL 4-64 A indicação dos valores reais para o modo de operação MDA é realizada em função do sistema de coordenadas selecionado. Com esta softkey alterna--se entre dois sistemas de coordenadas. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Modo manual Modo manual 4.2 4.2.1 Modo de operação MDA (entrada manual) -- Área de operação ”Máquina” Torneamento de facear Funcionalidade Com esta função tem--se a possibilidade de preparar uma peça bruta para a usinagem posterior sem precisar criar um programa de peça especial. Seqüência de operação Face No modo de operação MDA, abrir com a softkey Face a tela de especificações. S Posicionamento dos eixos no ponto de partida. S Especificar os valores na tela. Depois de preencher totalmente a tela, a função cria um programa de peça que pode ser iniciado com NC START. A tela de especificação é fechada e passa--se para a tela inicial ”Máquina”. Aqui é possível observar o avanço do programa. Important O plano de retrocesso e a distância de segurança devem ser definidas primeiro no menu ”Settings”. Fig. 4-8 Tabela 4-3 Incorporar a atual posição da ponta da ferramenta Descrição dos parâmetros na janela de trabalho Torneamento de facear Explicação Parâmetros Ferramenta Especificação da ferramenta a ser utilizada. A ferramenta é carregada antes da usinagem. Para isso, a função chama um ciclo de usuário que executa todos passos necessários. Este ciclo é preparado pelo fabricante da máquina. Avanço F Especificação do avanço de percurso, em mm/min ou mm/rotação. Fuso S r.p.m. Especificação da rotação do fuso SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 4-65 Modo manual 4.2 Modo de operação MDA (entrada manual) -- Área de operação ”Máquina” Tabela 4-3 Descrição dos parâmetros na janela de trabalho Torneamento de facear , continued Parâmetros Peripher. surface Explicação Mach. Definição da qualidade superficial. Pode--se selecionar entre desbaste e acabamento. Diâmetro DN Especificação do diâmetro bruto da peça. Z0 Dimensão da peça bruta Especificação da posição Z Z1 Dimensão de usinagem Dimensão incremental de usinagem DZ Dimensão de usinagem Especificação do comprimento de usinagem no sentido Z. A indicação da dimensão sempre é especificada em incrementos e está relacionada ao canto da peça. UZ Penetração máx. Sobremetal no sentido Z UX Penetração máx. Sobremetal no sentido X Torneamento longitudinal Fig. 4-9 Tabela 4-4 Torneamento longitudinal Descrição dos parâmetros na janela de trabalho Torneamento longitudinal Explicação Parâmetros Ferramenta Especificação da ferramenta a ser utilizada. A ferramenta é carregada antes da usinagem. Para isso, a função chama um ciclo de usuário que executa todos passos necessários. Este ciclo é preparado pelo fabricante da máquina. 4-66 Avanço F Especificação do avanço de percurso, em mm/min ou mm/rotação. Fuso S r.p.m. Especificação da rotação do fuso Mach. Definição da qualidade superficial. Pode--se selecionar entre desbaste e acabamento. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Modo manual Modo manual 4.2 Tabela 4-4 Modo de operação MDA (entrada manual) -- Área de operação ”Máquina” Descrição dos parâmetros na janela de trabalho Torneamento longitudinal , continued Parâmetros Get curr. position Explicação X0 Diâmetro da peça bruta Especificação do diâmetro da peça bruta X1 Comprimento de usinagem Comprimento incremental de usinagem no sentido X Z0 Posição Especificação da posição do canto da peça no sentido Z Z1 Comprimento de usinagem Comprimento incremental de usinagem no sentido Z DZ Penetração máx. Especificação o valor de penetração no sentido X UZ Campo de entrada para o sobremetal durante o desbaste UX Sobremetal Esta softkey é usada para incorporar a atual posição da ponta da ferramenta no campo de entrada Z0 ou X0. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 4-67 Modo manual 4.2 Modo de operação MDA (entrada manual) -- Área de operação ”Máquina” Para suas anotações 4-68 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 5 Modo AUTOMÁTICO Condição A máquina está preparada conforme as especificações do fabricante da máquina para o modo de operação AUTOMÁTICO. Seqüência de operação Selecionar o modo de operação AUTOMÁTICO com a tecla AUTOMÁTICO no painel de comando da máquina. Aparece a tela inicial AUTOMÁTICO onde são indicados os valores de posição, avanço, fuso e ferramentas e o atual bloco. Fig. 5-1 Tela inicial AUTOMÁTICO SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 5-69 Modo AUTOMÁTICO Program control Block search Program test To contour Dry run feedrate To endpoint Condit. stop Without calculate Skip Interr. point SBL fine Find Correct progr. ROV active Back << Fig. 5-2 Back << Back << Árvore de menus AUTOMÁTICO Parâmetros Tabela 5-1 Descrição dos parâmetros na janela de trabalho Explicação Parâmetros MCS Indicação dos eixos existentes no MCS ou WCS X Z +X --Z Quando se desloca um eixo no sentido positivo (+) ou negativo (--), aparece um sinal de mais ou de menos no campo correspondente. Se o eixo encontra--se em posição, não é indicado mais nenhum sinal. Posição mm Nestes campos é indicada a atual posição dos eixos em MCS ou WCS. Curso restante Nestes campos é indicada a atual posição dos eixos em MCS ou WCS. Função G Fuso S r.p.m. 5-70 Indicação de funções G importantes Indicação dos valores real e nominal da rotação do fuso Avanço F mm/min ou mm/rotação Indicação dos valores real e nominal do avanço de percurso Ferramenta Indicação da atual ferramenta empregada com seu atual número de corte (T..., D...). Atual bloco A indicação do bloco contém sete blocos consecutivos do programa de peça. A visualização de um bloco está limitada à largura da janela. Se os blocos forem executados em uma seqüência rápida, deve--se passar para a janela ”Avanço do programa”. Com a softkey ”Program sequence” pode--se retornar para a indicação de sete blocos. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Modo AUTOMÁTICO Modo AUTOMÁTICO Nota Se for incorporado um segundo fuso no sistema, a exibição do fuso de trabalho é feita com uma fonte menor. A janela sempre mostra os dados de um fuso por vez. O comando mostra os dados do fuso conforme os seguintes critérios: O fuso mestre é indicado: -- em estado de repouso, -- na partida do fuso, -- quando ambos fusos estiverem ativos. O fuso de trabalho é indicado: -- na partida do fuso de trabalho. A barra de rendimento vale somente para o fuso que está ativo. Softkeys progr. control São exibidas as softkeys para a seleção do controle do programa (p. ex. ”bloco ocultado”, ”teste do programa”). Program test Com o teste do programa bloqueia--se a emissão de valores nominais para os eixos e fusos. A indicação dos valores nominais ”simula” o movimento de deslocamento. Dry run feedrate Selecionando--se esta softkey, todos os movimentos de deslocamento são executados com o valor de avanço nominal determinado no dado de ajuste ”Avanço de teste”. Em outras palavras: O avanço de teste atua no lugar dos comandos de movimento programados. Condit. stop Quando esta função está ativa, a execução do programa é parada nos blocos nos quais está programada a função adicional M01. Skip Os blocos de programa marcados com uma barra antes do nº de bloco não são considerados na inicialização do programa (p. ex. ”/N100”). SBL fine ROV active Back << Block Search To contour Se a função está ativa, os blocos do programa de peça são executados individualmente como segue: Cada bloco é decodificado individualmente, em cada bloco ocorre uma parada, a única exceção são os blocos de rosca sem avanço de teste. Neste caso, uma parada somente ocorre no fim do bloco de rosca em andamento. O ”Single Block fine” somente pode ser ativado em estado RESET. O interruptor de correção do avanço também atua no avanço rápido. A tela é fechada. Com a localização de blocos encontra--se o ponto desejado do programa. Localização de blocos abaixo com cálculo Durante a localização de blocos são executados os mesmos cálculos como no processamento normal do programa, mas os eixos não se movimentam. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 5-71 Modo AUTOMÁTICO To end point Localização de blocos abaixo com cálculo do ponto final do bloco Durante a localização de blocos são executados os mesmos cálculos como no processamento normal do programa, mas os eixos não se movimentam. Without calculate Localização de blocos sem cálculo Durante a localização de blocos não é executado nenhum cálculo. Interr. point O cursor é posicionado no ponto da interrupção do bloco do programa principal. Find Correct progr. G funct A softkey ”Find” oferece as funções ”Localizar linha”, ”Localizar texto”, etc. Existe a possibilidade de se corrigir uma parte errônea do programa. Todas modificações são memorizadas imediatamente. Abre a janela Funções G a exibição de todas funções G ativas. A janela Funções G contém todas funções G, sendo que cada função G está atribuída a um grupo e ocupa um lugar fixo na janela. Através das teclas Paginar para trás ou para frente pode--se visualizar as demais funções G. Fig. 5-3 Janela Função G ativa Auxiliary function A janela mostra as funções auxiliares e as funções M que estão ativas. Ativando--se novamente a softkey, fecha--se a janela. Axis feedrate Com esta softkey exibe--se a janela Avanço de eixos. Ativando--se novamente a softkey, fecha--se a janela. Program sequence Com esta softkey passa--se da indicação de sete blocos para a indicação de três blocos. MCS/WCS REL São selecionados os valores do sistema de coordenadas da máquina, peça ou relativa. 5-72 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Modo AUTOMÁTICO Modo AUTOMÁTICO 5.1 5.1 Selecionar, iniciar programa de peça -- Área de operação ”Máquina” Selecionar, iniciar programa de peça -- Área de operação ”Máquina” Funcionalidade Antes de inicializar o programa, o comando e a máquina deverão estar ajustados. Para isso devem ser observadas as instruções de segurança do fabricante da máquina. Seqüência de operação Selecionar o modo de operação AUTOMÁTICO com a tecla AUTOMÁTICO no painel de comando da máquina. O gerenciador de programas é aberto. Com a softkey NC directory (seleção padrão) ou Customer CF card acessa--se os diretórios correspondentes. Fig. 5-4 Tela inicial ”Gerenciador de programas” Posicione a barra do cursor sobre o programa desejado. Execute Progr. control Com a softkey Execute (diretório NC) ou Ext. execution (com cartão CF) seleciona--se o programa para execução. O nome de programa selecionado aparece na linha de tela ”Nome de programa”. Se necessário, agora ainda podem ser realizadas definições para a execução do programa. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 5-73 Modo AUTOMÁTICO 5.1 Selecionar, iniciar programa de peça -- Área de operação ”Máquina” Fig. 5-5 Controle do programa O programa de peça é executado com NC START. 5-74 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Modo AUTOMÁTICO Modo AUTOMÁTICO 5.2 5.2 Localização de blocos -- Área de operação ”Máquina” Localização de blocos -- Área de operação ”Máquina” Seqüência de operação Condição: O programa desejado já foi selecionado (veja o capítulo 5.1) e o comando encontra--se em estado RESET. Block Search A localização de blocos permite um avanço do programa até o ponto desejado do programa de peça. O destino da busca se ajusta através do posicionamento direto da barra do cursor sobre o bloco desejado do programa de peça. Fig. 5-6 Localização de blocos To contour Localização de blocos até o início do bloco To end point Localização de blocos até o fim do bloco Without calculate Localização de blocos sem cálculo Interr. point O ponto da interrupção é carregado Find Esta softkey executa a localização de blocos através da indicação de um termo de busca. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 5-75 Modo AUTOMÁTICO 5.3 Parar, cancelar programa de peça Fig. 5-7 Especificar termo de busca Com o campo de seleção pode--se definir a partir de qual posição o termo deverá ser procurado. Resultado da busca Indicação do bloco desejado na janela Bloco atual. 5.3 Parar, cancelar programa de peça Seqüência de operação Com NC STOP cancela--se um programa de peça. A usinagem interrompida pode ser continuada com NC--START. Com RESET pode--se cancelar o programa em andamento. Ativando--se novamente o NC--START reinicia--se o programa cancelado e executa--se este do começo. 5-76 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Modo AUTOMÁTICO Modo AUTOMÁTICO 5.4 5.4 Reaproximação após um cancelamento Reaproximação após um cancelamento Após um cancelamento do programa (RESET) pode--se afastar a ferramenta do contorno em modo manual (Jog). Seqüência de operação Selecionar o modo de operação AUTOMÁTICO. Block Search Abrir a janela Localização de blocos para carregar o ponto da interrupção. Interr. point O ponto da interrupção é carregado. To contour Com esta softkey inicia--se a localização no ponto da interrupção. É feito o ajuste na posição inicial do bloco interrompido. A usinagem interrompida pode ser continuada com NC--START. 5.5 Reaproximação após uma interrupção Após uma interrupção do programa (NC STOP) pode--se afastar a ferramenta do contorno em modo manual Jog; o comando armazena as coordenadas do ponto em que houve a interrupção. São mostradas as diferenças de percurso dos eixos percorridas. Seqüência de operação Selecionar o modo de operação AUTOMÁTICO. A usinagem interrompida pode ser continuada com NC--START. Cuidado Durante a reaproximação até o ponto de interrupção desloca--se todos eixos simultaneamente. Deve--se assegurar que a área de deslocamento está livre. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 5-77 Modo AUTOMÁTICO 5.6 5.6 Execução externa de programas Execução externa de programas Funcionalidade Com esta softkey um programa externo é transmitido através do cartão CF ao comando, para executá-lo pressione NC--START. Durante a execução do conteúdo da memória intermediária é realizada uma recarga automática. Seqüência de operação quando se executa um programa a partir do cartão CF Condição: O comando encontra--se em estado RESET. Selecionar o modo de operação AUTOMÁTICO e o gerenciador de programas através das teclas correspondentes do painel de comando da máquina. Customer CF card Ativar a softkey. Ext. execution Ativar a softkey. O programa a ser executado deve ser selecionado através do cursor. O programa é transmitido para a memória intermediária e a seleção do programa é feita e exibida automaticamente. Para iniciar a execução programa pressione NC--START. O programa é continuamente recarregado. Ao final do programa ou com RESET o programa é automaticamente removido do comando. 5-78 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 6 Programação de peças Seqüência de operação Com a tecla Gerenciador de programas abre--se o gerenciador de programas. RCS connect. Fig. 6-1 Tela inicial ”Gerenciador de programas” Com as teclas de cursor é possível navegar no diretório de programas. Para a localização rápida de programas escreve--se as primeiras letras do nome do programa. O comando posiciona o cursor automaticamente sobre um programa no qual encontrou--se a coincidência dos caracteres. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 6-79 Programação de peças Softkeys NC directory Execute New Open Mark all Esta softkey exibe os diretórios do NC. A função seleciona o programa marcado pelo cursor para ser executado. Então o comando comuta para a exibição de posição. Com o seguinte NC--START inicia--se este programa. Com a softkey New pode--se criar um novo programa. Com a softkey ”Open” o arquivo marcado pelo cursor é aberto para edição. Com esta softkey seleciona--se todos arquivos das operações seguintes. A seleção é cancelada quando se pressiona novamente a softkey. Nota Seleciona arquivos individualmente: Posicone o cursor no respectivo arquivo e pressione a tecla Select. A linha selecionada tem sua cor alterada. Pressionando--se novamente a tecla Select, cancela--se a seleção. Copy Paste Delete Esta função marca um ou mais arquivos em uma lista de arquivos (chamada de ”memória temporária”) para serem copiados. Esta softkey insere no atual diretório arquivos ou diretórios que estão armazenados na memória temporária. Pressionando--se a softkey ”Delete”, o arquivo marcado pelo cursor é deletado após confirmar o aviso de confirmação. Se forem selecionados vários arquivos, todos serão deletados após confirmar o aviso de confirmação. Com a softkey OK executa--se a tarefa de apagar, com Abort cancela--se. More Rename Com esta softkey acessa--se outras funções. Com a softkey Rename abre--se uma janela na qual pode--se renomear o programa marcado previamente pelo cursor. Depois de especificar o novo nome, confirme a tarefa com OK ou cancele com Abort. Preview window 6-80 Esta softkey abre uma janela que mostra as primeiras sete linhas de um arquivo quando o cursor estiver posicionado no nomer do programa por um determinado tempo. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Programação de peças Customer CF card Ext. execution RS232 Send Receive Programação de peças Selecionandos--se esta softkey, são apresentadas as funções necessárias para exportar e importar arquivos através da interface RS232 e a função ”Execução externa de programas”. Quando selecionada esta função, são exbidos os diretórios do cartão CF. A função seleciona o programa marcado pelo cursor para ser executado. Se estiver selecionado o cartão CF, o programa é executado pelo NC como um programa externo. Este programa não pode conter nenhuma chamada de programa de peça que não estiver armazenado no diretório do NC. Esta softkey é usada para exportar e importar arquivos através da interface RS232. Esta função transmite arquivos da memória temporária para um PC conectado pelo RS232. Com esta softkey carrega--se arquivos através da interface RS232. Para as configurações da interface, consulte a área de operação Sistema (capítulo 7). Os programas de peça devem ser transmitidos usando--se o formato texto. Error log Error log SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 6-81 Programação de peças 6.1 6.1 Especificar novo programa -- Área de operação ”Programa” Especificar novo programa -- Área de operação ”Programa” Seqüências de operação Foi selecionado o gerenciador de programas. NC directory Através da softkey NC directory ou da softkey Customer CF card seleciona--se o local para salvar o novo programa. New Depois de pressionar a softkey New abre--se uma janela de diálogo na qual se especifica o novo nome de programa principal ou de subrotinas. A extensão para programas principais ”.MPF” é adicionada automaticamente. A extensão para subrotinas ”.SPF” deve ser adicionada ao nome do programa. Fig. 6-2 Tela de especificações Novo programa Especifique o novo nome. Conclua a especificação com a softkey OK. O novo arquivo de programa de peça é criado e a janela de edição abre--se automaticamente. Com Abort pode--se cancelar a criação do programa, a janela é fechada. 6-82 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Programação de peças Programação de peças 6.2 6.2 Editar programa de peça -- Modo de operação ”Programa” Editar programa de peça -- Modo de operação ”Programa” Funcionalidade Um programa de peça somente pode ser editado quando não estiver sendo executado. Todas modificações são memorizadas imediatamente no programa de peça. Fig. 6-3 Tela inicial ”Editor de programas” Árvore de menus Edit Contour Drilling Milling Turning Simulation Execute Zoom Auto Mark block To origin Copy block Show ... Insert block Zoom + Delete block Zoom -- Find Delete window Recompile Cursor crs./fine Renumber Fig. 6-4 Árvore de menus ”Programa” (ocupação padrão) SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 6-83 Programação de peças 6.2 Editar programa de peça -- Modo de operação ”Programa” Seqüência de operação Use o ”Program manager” para selecionar o programa a ser editado e selecione Open para abrir o programa. Softkeys Edit Execute Mark block Copy block Insert block Delete block Find Softkey para edição de um arquivo. Com esta softkey executa--se o arquivo selecionado. Com esta softkey marca--se um bloco de texto a partir da atual posição do cursor (alternativa: B). Com esta softkey copia--se um texto marcado para a memória temporária (alternativa: B). Com esta softkey insere--se um texto a partir da memória intermediária na atual posição do cursor (alternativa: V). Com esta softkey deleta--se um texto marcado (alternativa: X). Com a softkey Find pode--se localizar uma seqüência de caracteres no arquivo de programa indicado. Escreva o termo de busca na linha de entrada e inicie o processo de localização com a softkey OK. Com ”Abort” fecha--se a janela de diálogo sem iniciar o processo de localização. Renumber Contour Drilling Milling Turning Recompile Com esta softkey substitui--se os números de blocos da atual posição do cursor até o fim do programa. Para a programação de elementos do contorno, veja o capítulo 6.3 veja o capítulo ”Ciclos” veja o capítulo ”Ciclos” (com os opcionais ”Transmit” e ”Tracyl”) veja o capítulo ”Ciclos” Para a recompilação, o cursor tem de estar posicionado sobre a linha de chamada do ciclo no programa. A função decodifica o nome do ciclo e prepara a tela com os parâmetros correspondentes. Se os parâmetros encontram--se fora da área de validade, a função emprega automaticamente os valores padrão. Ao fechar a tela, o bloco de parâmetros original é substituído pelo corrigido. Nota: Somente podem ser recompilados os blocos que foram gerados automaticamente. Simulation 6-84 A simulação está descrita no capítulo 6.4. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Programação de peças Programação de peças 6.3 6.3 Programação de elementos de contorno Programação de elementos de contorno Funcionalidade Para a criação rápida e segura de programas de peça, o comando oferece diversas telas de contorno. Preencha os parâmetros necessários nas telas de diálogo. Com a ajuda das telas de contorno pode--se programar os seguintes elementos de contorno ou segmentos de contorno: S Setor de reta com indicação de ponto final ou ângulo S Segmento de contorno reta -- reta com indicação de ângulo e ponto final S Setor circular com indicação de centro / ponto final / raio S Segmento de contorno reta -- círculo com transição tangencial; calculado a partir do ângulo, raio e ponto final S Segmento de contorno reta -- círculo com qualquer transição; calculado a partir do ângulo, centro e ponto final S Segmento de contorno círculo -- reta com transição tangencial; calculado a partir do ângulo, raio e ponto final S Segmento de contorno círculo -- reta com qualquer transição; calculado a partir do ângulo, centro e ponto final S Segmento de contorno círculo -- reta -- círculo com transições tangenciais S Segmento de contorno círculo -- círculo com transição tangencial; calculado a partir do centro, raio e ponto final S Segmento de contorno círculo -- círculo com qualquer transição; calculado a partir de centros e ponto final S Segmento de contorno círculo -- círculo -- reta com transições tangenciais S Segmento de contorno reta -- círculo -- reta com transições tangenciais Fig. 6-5 Funções de softkey A especificação das coordenadas pode ser feita como valor absoluto, incremental ou polar. A comutação é realizada com a tecla de alternativas. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 6-85 Programação de peças 6.3 Programação de elementos de contorno Softkeys As funções de softkey ramificam--se nos elementos de contorno. Ao abrir pela primeira vez a tela de contorno, deve--se informar o ponto de partida do segmento de contorno para o comando. Todos cálculos posteriores se referem à este ponto. Se a barra de entrada se move com o cursor, deve--se especificar novamente os valores. Fig. 6-6 Definir ponto de partida Na tela de especificações é definido se os segmentos de contorno seguintes devem ser programados pelo raio ou pelo diâmetro ou se os eixos de transformação devem ser usados para TRANSMIT ou TRACYL. A função de softkey Approach start point gera um bloco NC que produz uma aproximação das coordenadas especificadas. Ajuda de programação para a programação de setores de retas Fig. 6-7 Especifique o ponto final da reta em dimensão absoluta, em dimensão incremental (relacionada ao ponto de partida) ou em coordenadas polares. A tela de diálogo mostra as configurações atuais. O ponto final também pode ser determinado por uma coordenada e o ângulo entre um eixo e a reta. 6-86 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Programação de peças Programação de peças 6.3 Programação de elementos de contorno Se o ponto final for determinado através de coordenadas polares, será necessário o comprimento do vetor entre o pólo e o ponto final, assim como o ângulo do vetor relacionado ao pólo. O requisito para isso é que o pólo tenha sido definido previamente. Este será utilizado até que seja definido um novo pólo. Set Pole Abre--se uma caixa de diálogo na qual devem ser especificadas as coordenadas do ponto polar. O ponto polar refere--se ao plano selecionado. Fig. 6-8 G0/G1 Quando esta função é selecionada, o bloco é executado em avanço rápido ou com o avanço de trajetória programado. Addition. functions Caso seja necessário, podem ser especificados comandos adicionais nos campos. Os comandos são separados entre si por espaços, vírgula ou ponto--e--vírgula. Fig. 6-9 Esta tela de diálogo está disponível para todos elementos de contorno. OK Pressionando--se a softkey OK todos comandos são incorporados no programa de peça. Através de Abort sai--se da tela de diálogo sem salvar os valores. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 6-87 Programação de peças 6.3 Programação de elementos de contorno A função serve para calcular o ponto de intersecção entre duas retas. Deve--se especificar as coordenadas do ponto final da segunda reta e o ângulo da reta. Fig. 6-10 Tabela 6-1 Calcular o ponto de intersecção entre duas retas Especificação na tela de diálogo Ponto final da reta 2 E Deve--se especificar o ponto final da reta. Ângulo da reta 1 A1 A indicação do ângulo é realizada em sentido anti--horário de 0 até 360 graus. Ângulo da reta 2 A2 A indicação do ângulo é realizada em sentido anti--horário de 0 até 360 graus. Velocidade de avanço F Velocidade de avanço A tela de diálogo serve para ajustar um bloco circular com a ajuda das coordenadas do ponto final e o centro. Fig. 6-11 Especifique as coordenadas do ponto final e do centro nos campos de entrada. Os campos de entrada desnecessários são ocultados. G2/G3 6-88 A softkey comuta o sentido de giro de G2 para G3. Na exibição aparece G3. Ao ativar novamente comuta--se novamente para G2. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Programação de peças Programação de peças 6.3 OK Programação de elementos de contorno A softkey OK incorpora o bloco no programa de peça. A função calcula a transição tangencial entre uma reta e um setor circular. A reta deve ser descrita pelo ponto de partida e o ângulo. O círculo deve ser descrito pelo raio e o ponto final. Para o cálculo dos pontos de intersecção com qualquer ângulo de transição, a função de softkey POI exibe as coordenadas do centro. Fig. 6-12 Tabela 6-2 G2/G3 POI Reta -- círculo com transição tangencial Especificação na tela de diálogo Ponto final do círculo E Deve--se especificar o ponto final do círculo. Ângulo da reta O A indicação do ângulo é realizada em sentido anti--horário de 0 até 360 graus. Raio do círculo R Campo de entrada para o raio do círculo. Velocidade de avanço F Campo de entrada para o avanço de interpolação. Centro do círculo M Se não foi indicada uma transição tangencial entre a reta e o círculo, o centro do círculo deverá ser conhecido. A indicação é feita em função do tipo de cálculo selecionado no bloco anterior (coordenadas absolutas, incrementais ou polares). A softkey comuta o sentido de giro de G2 para G3. Na exibição aparece G3. Ao ativar novamente esta softkey comuta--se novamente para G2. A exibição passa para G2. Pode--se escolher entre transição tangencial ou qualquer transição. A tela gera um bloco de reta e um bloco de círculo a partir dos dados especificados. Se existirem vários pontos de intersecção, deve--se selecionar o ponto de intersecção desejado em um diálogo. Se uma coordenada não foi indicada, o programa tenta calculá--las a partir das informações existentes. Se existirem várias opções, deve--se voltar a selecionar a coordenada no diálogo. A função calcula a transição tangencial entre uma reta e um setor circular. O setor circular deve ser descrito através dos parâmetros ponto de partida e raio, e a reta através do ponto final e ângulo. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 6-89 Programação de peças 6.3 Programação de elementos de contorno Fig. 6-13 Tabela 6-3 G2/G3 POI Transição tangencial Especificação na tela de diálogo Ponto final da reta E O ponto final da reta deve ser especificado em coordenadas absolutas, incrementais ou polares. Centro M O centro do círculo deve ser especificado em coordenadas absolutas, incrementais ou polares. Raio do círculo R Campo de entrada para o raio do círculo Ângulo da reta 1 O A indicação do ângulo é realizada em sentido anti--horário de 0 até 360 graus e relacionado ao ponto de intersecção. Velocidade de avanço F Campo de entrada para o avanço de interpolação. A softkey comuta o sentido de giro de G2 para G3. Na exibição aparece G3. Ao ativar novamente esta softkey comuta--se novamente para G2. A exibição passa para G2. Pode--se escolher entre transição tangencial ou qualquer transição. A tela gera um bloco de reta e um bloco de círculo a partir dos dados especificados. Se existirem vários pontos de intersecção, deve--se selecionar o ponto de intersecção desejado em um diálogo. A função insere uma reta entre dois setores circulares. Os setores são definidos através de seus centros e raios. Em função do sentido de giro selecionado resultam diferentes pontos de intersecção tangenciais. Na tela oferecida devem ser especificados os parâmetros centro, raio para o setor 1 e os parâmetros ponto final, centro e raio para o setor 2. Além disso, deve--se selecionar o sentido de giro dos círculos. Uma tela de ajuda mostra a atual configuração. A função OK calcula três blocos a partir dos valores especificados e os insere no programa de peça. 6-90 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Programação de peças Programação de peças 6.3 Programação de elementos de contorno Fig. 6-14 Tabela 6-4 Especificação na tela de diálogo Ponto final E 1º e 2º eixo geométrico do plano Se não for especificada nenhuma coordenada, a função fornece o ponto de intersecção entre a reta e o setor 2 inseridos. Centro do círculo 1 M1 1º e 2º eixo geométrico do plano (coordenadas absolutas) Raio do círculo 1 R1 Campo de entrada do raio 1 Centro do círculo 2 M2 1º e 2º eixo geométrico do plano (coordenadas absolutas) Raio do círculo 2 R2 Campo de entrada do raio 2 Velocidade de avanço F Campo de entrada para o avanço de interpolação. A tela gera um bloco de reta e dois blocos de círculo a partir dos dados especificados. G2/G3 A softkey define o sentido de giro dos dois setores circulares. As combinações são: Setor 1 Setor 2 G2 G3 G3 G2 G2 G2 G3 G3 O ponto final e as coordenadas do centro podem ser especificados em coordenadas de dimensão absoluta, incremental ou polar. A tela de diálogo mostra as configurações atuais. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 6-91 Programação de peças 6.3 Programação de elementos de contorno Exemplo DIAMON Fig. 6-15 Informados: R1 R2 R3 M1 M2 M3 50 mm 100 mm 40mm Z --159 X 138 Z --316 X84 Z --413 X 292 Ponto de partida: Como ponto de partida tomamos o ponto X = 138 e Z = --109 mm (--159 -- R50). Fig. 6-16 Definir ponto de partida Depois de confirmar o ponto de partida, use a tela -- para calcular o segmento de contorno -- . Com a softkey G2/G3 selecione o sentido de giro dos dois setores circulares (G2|G3) e preencha a lista de parâmetros. As coordenadas do centro devem ser especificadas como coordenadas absolutas, isto é, a coordenada X relativa ao ponto zero. 6-92 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Programação de peças Programação de peças 6.3 Programação de elementos de contorno O ponto final permanece aberto. Fig. 6-17 Depois de preenchida a tela de especificações, sai--se da tela com OK. É realizado o cálculo dos pontos de intersecção e a criação dos dois blocos. Fig. 6-18 Resultado do passo 1 Dado que o ponto final foi deixado aberto, o ponto de intersecção entre a reta e o setor circular é, ao mesmo tempo, o ponto de partida para o próximo elemento de contorno. A tela deve ser novamente chamada para o cálculo do segmento de contorno do segmento de contorno tem as coordenadas Z= --413.0 e X=212. Fig. 6-19 -- . O ponto final Chamada da tela SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 6-93 Programação de peças 6.3 Programação de elementos de contorno Fig. 6-20 Resultado do passo 2 A função calcula a transição tangencial entre dois setores de círculos. O setor circular 1 deve ser descrito através dos parâmetros ponto de partida e centro, e o setor circular 2 através do ponto final e raio. Fig. 6-21 Tabela 6-5 Transição tangencial Especificação na tela de diálogo Ponto final do círculo 2 E 1º e 2º eixo geométrico do plano Centro do círculo 1 M1 1º e 2º eixo geométrico do plano Raio do círculo 1 R1 Campo de entrada do raio Centro do círculo 2 M2 1º e 2º eixo geométrico do plano Raio do círculo 2 R2 Campo de entrada do raio Velocidade de avanço F Campo de entrada para o avanço de interpolação. A indicação dos pontos é feita em função do tipo de cálculo selecionado anteriormente (coordenadas absolutas, incrementais ou polares). Os campos de entrada desnecessários são ocultados. Quando se omite um valor nas coordenadas do centro, deve--se indicar o raio. 6-94 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Programação de peças Programação de peças 6.3 G2/G3 POI Programação de elementos de contorno A softkey comuta o sentido de giro de G2 para G3. Na exibição aparece G3. Ao ativar novamente esta softkey comuta--se novamente para G2. A exibição passa para G2. Pode--se escolher entre transição tangencial ou qualquer transição. A tela gera dois blocos circulares a partir dos dados especificados. Seleção do ponto de intersecção Se existirem vários pontos de intersecção, deve--se selecionar o ponto de intersecção desejado em um diálogo. Fig. 6-22 POI 1 Seleção do ponto de intersecção O contorno é desenhado usando--se o ponto de intersecção 1. Fig. 6-23 POI 2 O contorno é desenhado usando--se o ponto de intersecção 2. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 6-95 Programação de peças 6.3 Programação de elementos de contorno Fig. 6-24 OK Pressionando--se OK incorpora--se o ponto de intersecção do contorno representado é incorporado no programa de peça. A função insere um setor circular entre dois setores circulares vizinhos. Os setores circulares são descritos por seus centros e raios de círculo, o setor inserido, apenas por seu raio. Para o operador é oferecida uma tela onde ele especifica os parâmetros centro e raio para o setor circular 1 e os parâmetros ponto final, centro e raio para o setor circular 2. Além disso, deve--se especificar o raio para o setor circular 3 e definir o sentido de giro. Uma tela de ajuda mostra a configuração selecionada. A função OK calcula três blocos a partir dos valores especificados e os insere no programa de peça. Fig. 6-25 6-96 Tela para cálculo do segmento de contorno círculo--círculo--círculo SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Programação de peças Programação de peças 6.3 Tabela 6-6 Programação de elementos de contorno Especificação na tela de diálogo E Ponto final 1º e 2º eixo geométrico do plano Se não for especificada nenhuma coordenada, a função fornece o ponto de intersecção entre a reta e o setor 2 inseridos. Centro do círculo 1 M1 1º e 2º eixo geométrico do plano Raio do círculo 1 R1 Campo de entrada do raio 1 Centro do círculo 2 M2 1º e 2º eixo geométrico do plano Raio do círculo 2 R2 Campo de entrada do raio 2 Raio do círculo 3 R3 Campo de entrada do raio 3 Velocidade de avanço F Campo de entrada para o avanço de interpolação. Se o ponto de partida não pode ser determinado a partir dos blocos anteriores, deve--se especificar as coordenadas correspondentes na tela ”Ponto de partida”. G2/G3 A softkey define o sentido de giro dos dois círculos. As combinações são: Setor 1 Setor inserido Setor 2 G2 G 3, G2 G2 G2 G2 G2 G2 G3 G2 G3 G3 G3 G2 G2 G3 G3 G2 G3 G2 G3 G3 G3 G3 O centro e o ponto final podem ser incorporados em coordenadas de dimensão absoluta, incrementa ou polar. A tela de diálogo mostra as configurações atuais. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 6-97 Programação de peças 6.3 Programação de elementos de contorno Exemplo DIAMON -- G23 Fig. 6-26 Informados: (C2) (C3) (C4) (C5) M1 M2 M3 (C1) R1 R2 69 mm R3 39 mm R4 49 mm R5 39 mm Z --111 X 196 Z --233 X 260 Z --390 X 162 39 mm As coordenadas Z --72, X 196 são selecionadas como o ponto de partida. Depois de confirmar o ponto de partida, use a tela para calcular o segmento de contorno -- . O ponto final é deixado aberto, dado que as coordenadas não são conhecidas. Com a softkey 1 ajusta--se o sentido de giro dos dois círculos (G2 -- G2 -- G3) e preenche--se a lista de parâmetros. Fig. 6-27 6-98 Definir ponto de partida SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Programação de peças Programação de peças 6.3 Fig. 6-28 Especificação do passo 1 Fig. 6-29 Resultado do passo 1 Programação de elementos de contorno A função fornece o ponto da intersecção entre o setor de círculo 2 e o setor de círculo 3 como ponto final. Num segundo passo, calculamos o segmento de contorno com a tela -. Para calcular, selecione o sentido de giro G2 -- G3 -- G2. O ponto de partida é ponto final do primeiro cálculo. Fig. 6-30 Especificação do passo 2 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 6-99 Programação de peças 6.3 Programação de elementos de contorno Fig. 6-31 Resultado do passo 2 A função fornece o ponto da intersecção entre o setor de círculo 4 e o setor de círculo 5 como ponto final. Para calcular a transição tangencial entre 6-100 Fig. 6-32 Tela ”Círculo -- Reta” Fig. 6-33 Resultado do passo 3 e , utiliza--se a tela ”Círculo -- Reta”. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Programação de peças Programação de peças 6.3 Programação de elementos de contorno A função insere um setor circular (com transições tangenciais) entre duas retas. O setor circular é descrito através do centro e o raio. Deve--se especificar as coordenadas do ponto final da segunda reta e opcionalmente o ângulo A2. A primeira reta é descrita através do ponto de partida e o ângulo A1. A tela pode ser utilizada sob as seguintes condições: Ponto Ponto de partida Setor circular Ponto final Ponto Ponto de partida Setor circular Ponto final Coordenadas indicadas S Ambas coordenadas no sistema de coordenadas cartesiano S S S S S Ponto de partida como coordenada polar Ambas coordenadas no sistema de coordenadas cartesiano e raio Centro como coordenada polar Ambas coordenadas no sistema de coordenadas cartesiano Ponto final como coordenada polar Coordenadas indicadas S Ambas coordenadas no sistema de coordenadas cartesiano S S S S S Ponto de partida como coordenada polar Uma coordenada no sistema de coordenadas cartesiano e raio Ângulo A1 ou A2 Ambas coordenadas no sistema de coordenadas cartesiano Ponto final como coordenada polar Se o ponto de partida não pode ser determinado a partir dos blocos anteriores, o operador deve definir o ponto de partida. Fig. 6-34 Reta--círculo--reta Tabela 6-7 Especificação na tela de diálogo Ponto final da reta 2 E Deve--se especificar o ponto final da reta. Centro do círculo M 1º e 2º eixo geométrico do plano Ângulo da reta 1 A1 A especificação do ângulo é feita em sentido anti-horário. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 6-101 Programação de peças 6.3 Programação de elementos de contorno Ângulo da reta 2 A2 A especificação do ângulo é feita em sentido anti-horário. Velocidade de avanço F Campo de entrada para o avanço O ponto final e o centro podem ser especificados em coordenadas absolutas, incrementais ou polares. A tela gera um bloco circular e dois blocos de reta a partir dos dados especificados. G2/G3 6-102 A softkey comuta o sentido de giro de G2 para G3. Na exibição aparece G3. Ao ativar novamente esta softkey comuta--se novamente para G2. A exibição passa para G2. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Programação de peças Programação de peças 6.4 6.4 Simulação Simulação Funcionalidade Com a ajuda de um gráfico de linhas pode--se acompanhar a trajetória da ferramenta do programa selecionado. Seqüência de operação Encontra--se no modo de operação Automático e o programa de usinagem foi selecionado (veja o capítulo 5.1). Simulation A tela inicial é aberta. Fig. 6-35 Tela inicial ”Simulação” Com NC--START inicia--se a simulação do programa de peça selecionado. Softkeys Zoom Auto To origin Display All Zoom + Zoom -Delete window Selecionando--se esta softkey, realiza--se uma escala automática da trajetória da ferramenta registrada. Com esta softkey, utiliza--se o ajuste básico da escala. Com esta softkey exibe--se a peça inteira. Com esta softkey amplia--se a secção exibida. Com esta softkey reduz--se a secção exibida. Com esta softkey apaga--se a imagem apresentada. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 6-103 Programação de peças 6.5 Cursor crs./fine 6.5 Transmissão de dados através da interface RS232 Com esta softkey muda--se o incremento do cursor. Transmissão de dados através da interface RS232 Funcionalidade Através da interface RS232 do comando pode--se exportar dados (p. ex. programas de peça) para uma unidade de gravação de dados externa ou importá--los desta. A interface RS232 e seu equipamento de armazenamento de dados deverão estar adaptados entre si. Seqüência de operação Foi selecionada a área de operação Gerenciador de programas e encontra--se na vista geral dos programas que já foram criados no NC. Selecione os dados a serem transmitidos ou com o cursor ou com a softkey Mark all. Copy RS232 Em seguida, copie os dados para a memória temporária. Selecione a softkey RS232 e escolha o modo de transmissão desejado. Fig. 6-36 Send Enviar programa Com Send inicia--se a transmissão dos dados. São transmitidos todos arquivos copiados para a memória temporária. Outras softkeys Receive 6-104 Com esta softkey carrega--se arquivos através da interface RS232. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Programação de peças Programação de peças 6.5 Error log Transmissão de dados através da interface RS232 Protocolo de transmissão Este protocolo contém todos arquivos transmitidos com uma informação de estado: S Para os arquivos de saída: -- o nome do arquivo -- uma confirmação de erro S Para arquivos de entrada: -- os nomes dos arquivos e a indicação do atalho -- uma confirmação de erro Mensagens de transmissão: OK Transmissão realizada com sucesso ERR EOF Foi recebido o caractere de fim de texto, mas o arquivo não está completo Time Out A monitoração de tempo menciona uma interrupção na transmissão User Abort Transmissão finalizada com a softkey Stop Error Com Erro na porta COM 1 NC/PLC Error Mensagem de erro do NC Error Data Erro de dados 1. Arquivos lidos com/sem prefixo ou 2. Arquivos em formato de fita perfurada enviados sem nome. Error File Name O nome de arquivo não corresponde à convenção de nomes do NC. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 6-105 Programação de peças 6.5 Transmissão de dados através da interface RS232 Para suas anotações 6-106 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 7 Sistema Funcionalidade Na área de operação ”Sistema” encontram--se todas funções necessárias para a parametrização e análise do NCK e o PLC. Fig. 7-1 Tela inicial ”Sistema” SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 7-107 Sistema Dependendo da função selecionada modificam--se as réguas de softkeys horizontal e vertical. Na árvore de menus a seguir estão representadas apenas as funções horizontais. Start up Machine data Service display PLC Start up files NC General MD Service axes Step 7 connect 802 data PLC Axis MD Service drives PLC status Customer CF card Channel MD Service profibus Status list Drive MD Service control PLC program RS232 Program list Display MD Servo trace Servo trace Version Fig. 7-2 Edit PLC alarm txt Árvore de menus Sistema (somente a profundidade de níveis horizontal) Softkey Set password Definir senha No comando existem três níveis diferentes de senha, cada uma permite uma autorização de acesso diferente: S Senha de sistema S Senha de fabricante S Senha de usuário Dependendo do nível de acesso selecionado (veja também ”Manual técnico”) é possível realizar a modificação em determinados dados. Quando não se sabe a senha, não é concedido o direito de acesso. 7-108 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Sistema Sistema Fig. 7-3 Especificar senha Depois de pressionar a softkey OK é inserida a senha. Com ABORT retorna--se à tela inicial Sistema sem executar nenhuma ação. Change password Modificar senha Fig. 7-4 Modificar senha SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 7-109 Sistema Dependendo da autorização de acesso, na régua de softkeys são oferecidas diferentes opções de modificar a senha. Selecione o nível de senha com a ajuda da softkey. Especifique a nova senha e conclua a entrada com OK . A nova senha é novamente solicitada para controle. OK conclui a modificação da senha. Com ABORT retorna--se para a tela principal sem executar nenhuma ação. Delete password Resetar o direito de acesso Login de usuário à rede (veja o capítulo 1.5) RCS log in Change language Mudança de idioma Com a softkey Change language pode--se comutar entre o idioma de primeiro plano ou de segundo plano. Salvar dados Save data Esta função salva o conteúdo da memória volátil em uma área de memória não volátil. Condição: Não se encontra nenhum programa em execução. Durante o salvamento dos dados, não se deve executar nenhum tipo de operação! Start--up NC PLC Colocação em funcionamento Seleção do modo de inicialização do NC. Selecione o modo desejado com o cursor. S Normal power-up O sistema é reiniciado. S Power-up with default data Reinicialização com valores padrão (estabelece o estado original de fornecimento) S Power-up with saved data Reinicialização com os últimos dados salvos (veja Salvar dados) O PLC pode ser iniciado nos seguintes modos: S Restart Reinicialização S Overall reset Reset geral Adicionalmente é possível combinar a partida com o posterior modo Debug. OK Com OK produz--se um RESET do comando com posterior reinicialização no modo selecionado. Com RECALL retorna--se à tela inicial Sistema sem executar nenhuma ação. 7-110 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Sistema Machine data Sistema Dados de máquina As modificação dos dados de máquina tem uma grande influência na máquina. Número MD Nome Fig. 7-5 Ativação ! Valor Unidade Efeito Estrutura de uma linha de dados de máquina so imediatamente ativo cf com confirmação re Reset po Power on Cuidado Uma parametrização incorreta pode causar a danificação da máquina. Os dados de máquina são divididos nos grupos descritos a seguir. General MD Dados de máquina gerais Abra a janela Dados de máquina gerais. Com as teclas de paginação pode--se paginar para frente e para trás. Fig. 7-6 Axis MD Tela inicial ”Dados de máquina” Dados de máquina específicos de eixo Abra a janela Dados de máquina específicos de eixo. A régua de softkey é completada com as softkeys Eixo + e Eixo - . SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 7-111 Sistema Fig. 7-7 São exibidos os dados do eixo 1. Eixo + Com Eixo + ou Eixo -- comuta--se para a área de dados de máquina do eixo seguinte ou anterior. Eixo -- Find Find Especifique o número ou o nome (ou uma parte do nome) do dado de máquina desejado e pressione OK. O cursor salta para o dado desejado. Continue find É procurada a próxima coincidência do termo de busca. Select group A função oferece a opção de selecionar diversos filtros de exibição para o atual grupo de dados de máquina. Estão disponíveis as seguintes softkeys: Softkey Expert: A função seleciona todos grupos de dados em modo avançado para sua exibição. Softkey Filter active: A função ativa os grupos de dados selecionados. Depois de sair da janela, na tela de dados de máquina apenas estarão visíveis os dados selecionados. Softkey Select all: Esta softkey seleciona todos grupos de dados do modo Expert para sua exibição. Softkey Deselect all: Todos grupos de dados são desselecionados. 7-112 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Sistema Sistema Fig. 7-8 Filtro de exibição Channel MD Outros dados de máquina Drive MD Dados de máquina para acionamento SINAMICS Abra a janela Dados de máquina específicos de canal. Com as teclas de paginação pode--se paginar para frente e para trás. Abra a caixa de diálogo ”Dados de máquina de acionamento”. A primeira caixa de diálogo mostra a atual configuração, assim como o estado do comando, alimentação de energia e unidades de acionamento. Fig. 7-9 Vista geral da configuração Para exibir todos parâmetros, posicione o cursor na unidade desejada e selecione a softkey Parameter displays. Para uma descrição dos parâmetros, consulte a documentação dos acionamentos SINAMICS. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 7-113 Sistema Fig. 7-10 Display MD Lista de parâmetros Dados de máquina para exibição Abra a janela Exibição dos dados de máquina. Com as teclas de paginação pode--se paginar para frente e para trás. Nota de leitura Uma descrição dos dados de máquina encontra--se nas documentações do fabricante: ”Manual de instruções SINUMERIK 802D sl” ”Descrição das funções SINUMERIK 802D sl”. Change Colors Com a ajuda das funções Color Softkey e Color Window podem ser feitas configurações de cores definidas pelo usuário. A cor exibida consiste dos componentes vermelho, verde e azul. A janela Edit colors mostra os atuais valores ajustados nos campos de entrada. A core desejada pode ser produzida modificando--se estes valores. Além disso, também pode--se ajustar o brilho. Depois de especificar, a nova relação de mistura é exibida momentaneamente. Com as teclas de cursor pode--se alternar entre os campos de entrada. A softkey OK incorpora o ajuste feito e fecha o diálogo. A softkey Abort fecha o diálogo sem salvar as alterações feitas. Color Softkey 7-114 Esta função permite a mudança das cores das áreas de aviso e das softkeys. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Sistema Sistema Fig. 7-11 Color Window Esta softkey permite a mudança da cor das bordas das caixas de diálogo. A função de softkey Active window atribui o ajuste da janela de foco e a função Inactive window a janela que não está ativa. Fig. 7-12 Service display ”Softkey ”Cores” ”Janela ”Cores” A janela Service Eixos é aberta. Service Axes A janela contém informações sobre o eixo. Service drive A janela contém informações sobre o acionamento digital. Service profibus A janela contém informações sobre os ajustes de PROFIBUS. Service control Com esta softkey ativa--se o protocolo de ações. A softkey Eixo + ou Eixo - é exibida adicionalmente. Esta pode exibir os valores do eixo seguinte ou anterior. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 7-115 Sistema Fig. 7-13 Janela Service comando Service network Configuração de rede (veja o capítulo 1.5) Action log A função Action log está prevista para o caso de serviço e lista todos eventos registrados. Fig. 7-14 Setting Protocolo de ações O diálogo oferece a opção de se selecionar determinados eventos para exibição. Para alternar entre os campos ”Mostrar todos os dados” e ”Exibição de grupos de dados” é feita pela tecla TAB. Tabela 7-1 Grupos de dados Significado Grupo 7-116 Keys operated Entrada pelo teclado Time stamp Carimbo de horário Error messages Window manager Mensagens de erro do gerenciador - Windows (relevante apenas para o sistema) Error messages Operating system Mensagens de erro do sistema operacional - QW (relevante apenas para o sistema) Error messages TCS Mensagens de erro Object request broker (relevante apenas para o sistema) SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Sistema Sistema Tabela 7-1 Grupos de dados, continued Grupo Significado Mode change Modo selecionado Channel status Estado de canal IPO override switch Valor de override ajustado MCP Painel de comando da máquina Incoming alarm messages Alarmes NC / PLC Deleted alarm messages Alarmes NC / PLC cancelados Fig. 7-15 Find A função procura na lista de eventos o termo de busca especificado. A localização pode ser iniciada a partir da atual posição do cursor ou a partir do começo da lista. Fig. 7-16 Service Firewall Configuração do firewall (veja o capítulo 1.5) SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 7-117 Sistema Servo trace Para otimizar os acionamentos, foi implementada uma função de osciloscópio para representação gráfica S do valor nominal da velocidade O valor nominal da velocidade corresponde à interface +10V. S do desvio de contorno S do erro de seguimento S do valor de posição real S do valor de posição nominal S da parada exata aproximada / fina O tipo de representação pode ser vinculado à diversos critérios que permitem a representação sincronizada com os estados internos do comando. O ajuste deve ser realizado com a função ”Select signal”. Para a análise do resultado estão disponíveis as seguintes funções: S Modificação da escala da abscissa e ordenada, S Medir um valor com a ajuda do marcador horizontal ou vertical, S Medir valores de abscissas e ordenadas como diferença entre duas posições de marcadores. S Salvar como arquivo no diretório de programas de peça. Em seguida existe a opção de se exportar os arquivos com o RCS802 ou o cartão CF e editar os dados com o MS Excel. Fig. 7-17 Tela inicial Servo trace A linha de título do diagrama contém a atual divisão das abscissas e o valor de diferença do marcador horizontal. O diagrama exibido pode ser movimentado na área visível da tela através das teclas de cursor. 7-118 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Sistema Sistema tempo base tempo da pos. do marcador Diferença entre marcador 1 e posição do marcador Fig. 7-18 Select signal Significado dos campos Este menu serve para a parametrização do canal de medição. Fig. 7-19 S Seleção do eixo: A seleção do eixo é realizada com o campo de seleção ”Eixo”. S Tipo de sinal: Erro de seguimento Diferença do regulador Desvio do contorno Valor de posição real Valor real de velocidade Valor nominal de velocidade Valor de compensação Bloco de parâmetros Valor de posição nominal entrada do regulador Valor nominal de velocidade entrada do regulador Valor nominal de aceleração entrada do regulador Valor antecipado de velocidade Sinal de parada exata fina Sinal de parada exata aproximada S Estado: On Off a representação é realizada neste canal. o canal está inativo. Na metade inferior da tela podem ser ajustados os parâmetros tempo de medição e tipo de ativação para o canal 1. Todos demais canais incorporam este ajuste. S Determinação do tempo de medição: O tempo de medição é especificado em ms diretamente no campo de entrada ”Tempo de medição” (máx. 6,133 ms). S Seleção da condição de ativação: Posicione o cursor no campo ”Condição de ativação” e selecione a condição através da tecla de seleção. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 7-119 Sistema -- Sem ativação, isto é, a medição começa diretamente após ser ativada a softkey ”Start”, -- Flanco positivo, -- Flanco negativo, -- Parada exata fina alcançada, -- Parada exata aproximada alcançada Marker V--OFF Com as softkeys Marker on/Marker off se ativa ou desativa as linhas auxiliares. Marker T--OFF FIX T--Mark Com a ajuda do marcador pode--se determinar as diferenças no sentido horizontal ou vertical. Para isso, o marcador deve ser posicionado no ponto de partida e ativada a softkey V--Mark ”Fix V -- Mark.” ou ”Fix T-Mark.”. Agora, na linha de estado é exibida a diferença entre o ponto de partida e a atual posição do marcador. O texto inscrito na softkey muda para ”Free V -- Mark.” ou ”Free T -- Mark. Show trace Esta função abre um nível de menu que oferece as softkeys para exibir/ocultar os diagramas. Se uma softkey está com cor de fundo preta, exibe----se o diagrama para o canal trace selecionado. Time scale + Com a ajuda desta função pode--se ampliar ou reduzir a base de tempo. FIX V--Mark Time scale -Vertical scale + Com a ajuda desta função se aumenta ou diminui a precisão de resolução (amplitude). Vertical scale -Marker steps Com a ajuda desta função pode--se definir os valores de incremento do marcador. Fig. 7-20 O movimento do marcador é realizado com o valor de incremento de um incremento mediante as teclas de cursor. Valores de incremento maiores podem ser ajustados com a ajuda do campo de entrada. O valor indica em quantas unidades de quadriculado por + movimento do cursor que se deve movimentar o marcador. Quando um marcador alcança a borda do diagrama, exibe--se automaticamente o próximo quadriculado em sentido horizontal ou vertical. File service 7-120 A softkey serve para salvar ou carregar dados trace. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Sistema Sistema Fig. 7-21 No campo ”Nome de arquivo” especifica--se o nome desejado do arquivo sem extensão. A softkey Save salva os dados sob o nome indicado no diretório de programas de peça. Em seguida, o arquivo pode ser exportado e os dados editados com o MS--Excel. A softkey Load carrega o arquivo indicado e mostra os dados em formato gráfico. Version HMI details A janela contém os números de versão e o dado de ajuste dos diversos componentes do CNC. A área de menu HMI details está prevista para o caso de serviço e acessível com o nível de senha de usuário. São listados todos os programas do componente de operação com seus números de versão. Através do recarregamento de componentes de software, os números de versão podem divergir entre si. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 7-121 Sistema Fig. 7-22 Registry details Área de menu ”Versão HMI” A função lista a relação das hardkeys (teclas de função ”Máquina”, ”Offset”, ”Programa”, ...) com os programas a iniciar. O significado das diversas colunas é indicado na tabela a seguir. Fig. 7-23 Tabela 7-2 Significado das entradas em [DLL arrangement] Significado Descrição 7-122 Softkey SK1 a SK7 atribuição de hardkeys 1 a 7 DLL name Nome do programa a executar Class name A coluna define o identificador para recepção de mensagens Start method Número de função que se executa após a inicialização do programa Execute flag (kind of execution) 0 -- O gerenciamento do programa é realizado pelo sistema básico. Text file name No arquivo texto (sem extensão) Softkey text ID (SK ID) Reservado Password level A execução do programa depende do nível da senha. 1 -- O sistema básico inicia o programa e transfere para o comando o programa carregado. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Sistema Sistema Tabela 7-2 Significado das entradas em [DLL arrangement], continued Descrição Font details Significado Class SK Reservado SK file Reservado A função lista os dados dos blocos de caracteres carregados. Fig. 7-24 Change Start DLL Determinar programa de partida Após a inicialização do sistema, o comando inicia automaticamente a área de operação ”Máquina” (SK 1). Se for desejado outro comportamento de partida, esta função permite a definição de outro programa de partida. Deve--se especificar o número do programa (coluna ”SoftKey”) que se deve iniciar após a inicialização do sistema. Fig. 7-25 PLC Modificar Start--Up DLL A softkey oferece outras funções para diagnóstico e colocação em funcionamento do PLC. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 7-123 Sistema STEP 7 connect Esta softkey abre o diálogo de configuração para os parâmetros de interface da conexão STEP 7 (veja também a descrição do Programming Tool, item ”Communications”). Se a interface RS232 já está ocupada com a transmissão de dados, o comando somente pode ser acoplado com o pacote de programação depois que a transmissão estiver finalizada. Com a ativação da conexão executa--se uma inicialização da interface RS232. Fig. 7-26 Ajustar a velocidade de transmissão O ajuste da velocidade de transmissão (em bauds) é realizado através do campo de seleção. Estão disponíveis os seguintes valores: 9600/19200/38400/57600/115200. Fig. 7-27 Ajustes com o modem ativo Com o modem ativo (”ON”) pode--se selecionar entre os formados de dados de 10 ou 11 bits. 7-124 S Paridade: ”none” ”even” com 10-bits com 11-bits S Bits de parada: 1 (ajuste fixo -- com inicialização do comando) S Bits de dados: 8 (ajuste fixo -- com inicialização do comando) SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Sistema Connect on Connect off Sistema Com esta softkey ativa--se a conexão entre o comando e o PC/PG. Espera--se pela chamada do Programming Tool. Neste estado não se pode realizar nenhuma modificação nos ajustes. O texto inscrito na softkey muda para Connect off. Ativando--se Connect off a transmissão pode ser cancelada em qualquer parte do comando. Agora pode--se realizar novamente as modificações nos ajustes. O estado ativo ou inativo é mantido além do Power On (exceto durante a inicialização com dados default). Uma conexão ativa é indicada através de um símbolo na barra de estado (veja a tabela 1--2). Sai--se do menu com RECALL. Modem settings Nesta área são realizadas as configurações para o modem. Os possíveis tipos de modem são: ISDN box Mobile phone. Analog Modem (analógico) Os tipos das duas estações de comunicação precisam coincidir. Fig. 7-28 Ajustes com Analog Modem (analógico) No caso de indicação de vários strings AT apenas será necessário iniciar uma vez por AT, todos demais comandos pode ser simplesmente anexados, p. ex. AT&FS0=1E1X0&W. A aparência exata de determinados comandos e seus parâmetros está disponível nos manuais do fabricante. Por isso que os valores padrão no comando apenas apresentam um mínimo real e devem ser testados detalhadamente antes de seu primeiro uso. Em caso de dúvidas, deve--se conectar primeiro os aparelhos em um PC/PG, testando e otimizando o estabelecimento da conexão mediante um programa terminal. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 7-125 Sistema Fig. 7-29 PLC-status Ajustes com ISDN Box Com esta função pode--se exibir e modificar os atuais estados da área de memória mencionada na tabela 7-3. Existe a opção de exibir simultaneamente 16 operandos. Tabela 7-3 Áreas de memória Entradas I Byte de entrada (IBx), palavra de entrada (Iwx), palavra dupla de entrada (IDx) Saídas Q Byte de saída (Qbx), palavra de saída (Qwx), palavra dupla de saída (QDx) Marcadores M Byte de marcador (Mx), palavra de marcador (Mw), palavra dupla de marcador (MDx) Tempos T Tempo (Tx) Contador C Contador (Zx) Dados V Byte de dados (Vbx), palavra de dados (Vwx), palavra dupla de dados (VDx) Formato B binário H hexadecimal D decimal A representação binária não é possível em palavras duplas. Os contadores e os tempos são apresentados de forma decimal. Fig. 7-30 7-126 Exibição de estado do PLC SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Sistema Sistema Operand + O endereço de operando aumenta cada vez em 1. Operand -- O endereço de operando indica o valor reduzido em 1 por vez. Delete Change Status list Com esta softkey deleta--se todos operandos. A atualização cíclica dos valores é interrompida. Em seguida, eles podem modificar os valores dos operandos. Com a função Listas de estado do PLC pode--se exibir e modificar os sinais do PLC. São oferecidas 3 listas: S Entradas (ajuste básico) lista esquerda S Marcadores (ajuste básico) lista central S Saídas (ajuste básico) lista direita S Variável Fig. 7-31 Change Edit pad Tela inicial Lista de estado do PLC Esta softkey permite a modificação do valor da variável marcada. A modificação é incorporada ativando--se novamente a softkey de menu Accept. Com esta softkey a coluna ativa é atribuída para uma nova área. Para isso, a tela de diálogo oferece as quatro áreas para seleção. Para cada coluna pode ser atribuído um endereço de partida que deve ser especificado no campo de entrada correspondente. Ao sair da tela de especificação, o comando salva estes ajustes. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 7-127 Sistema Fig. 7-32 Tela de seleção Tipo de dados Para navegar nas e entre as colunas servem as teclas de cursor e o Page up / Page Down PLC program Diagnóstico de PLC em representação de esquema de contatos (veja o capítulo 7.3) Program list Pode--se selecionar e executar programas de peça através do PLC. Para isso, o programa de usuário do PLC escreve um número de programa na interface do PLC que, em seguida, será convertido em um nome de programa com a ajuda de uma lista de referência. Pode--se gerenciar no máximo 255 programas. Fig. 7-33 O diálogo lista todos os arquivos do diretório CUS e a atribuição feita na lista de referência (PLCPROG.LST). Com a tecla TAB pode--se alternar entre as duas colunas. As funções de softkey Copy, Insert e Delete são oferecidas conforme o contexto. Se o cursor se encontra no lado esquerdo, somente a função Copy estará disponível. No lado direito podemos, através das funções Insert e Delete , modificar a lista de referência. Copy 7-128 ... armazena o nome de arquivo marcado na memória temporária SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Sistema Insert Delete Sistema ... insere o nome de arquivo na atual posição do cursor. ... deleta o nome de arquivo marcado a partir da lista de atribuições. Estrutura da lista de referência (arquivo PLCPROG.LST) Ela se divide em 3 áreas: Número Área Nível de proteção 1 ... 100 Área do usuário Usuário 101 ... 200 Fabricante da máquina Fabricante da máquina 201 ... 255 Siemens Siemens A notação para cada programa é feita por linhas. Por linhas estão previstas duas colunas que estão separadas entre si por TAB, espaços ou o caractere ”|”. Na primeira coluna deve--se especificar o número de referência do PLC e na segunda o nome do arquivo. Exemplo: Edit PLC alarm txt 1 | eixo.mpf 2 | cone.mpf A função permite inserir ou modificar textos de alarme de usuário do PLC. Selecione o número de alarme desejado com o cursor. O atual texto válido é exibido simultaneamente na linha de entrada. Fig. 7-34 Edição do texto de alarme do PLC Especifique o novo texto na linha de entrada. A especificação deve ser concluída com Input e salva com Save. A notação dos textos deve ser consultada no manual de colocação em funcionamento. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 7-129 Sistema Start--up files Com esta função para criar, saída e entrada de arquivos de colocação em funcionamento e projetos de PLC (veja também o capítulo 7.1). A janela mostra o conteúdo da unidade selecionada em uma estrutura de árvore. As softkeys horizontais mostram as unidades disponíveis para seleção em forma de lista. As softkeys verticais fornecem as funções de controle possíveis para a respectiva unidade. As atribuições fixas definidas são: S 802D data Dados de colocação em funcionamento S Customer CF card Dados de usuário no cartão CF S RS232 Interface serial O manuseio de todos os dados é feito conforme o princípio ”Copy & Paste”. Fig. 7-35 802D data Os diversos grupos de dados na área ”802D data” têm o seguinte significado: S Data: Dados de máquina Dados de ajuste Dados de ferramenta Parâmetros R Deslocamento do ponto zero Compensação: Leadscrew error (SSFK) Dados globais de usuário Estes dados são dados especiais de inicialização e são transmitidos em um arquivo ASCII. S Start-up archive (NC/PLC): Dados NC Diretórios NC Dados de máquina para exibição Compensação: Leadscrew error Textos de alarme de PLC do usuário Projeto PLC Dados de máquina para acionamento Estes dados formam um arquivo de colocação em funcionamento para dados NC e PLC são transmitidos em formato binário através de um arquivo HMI. 7-130 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Sistema Sistema S Start-up archive (HMI) Ciclos de usuário Diretórios de usuário Arquivos de linguagem SP1 Arquivos de linguagem SP2 Tela inicial Ajuda online HMI bitmaps Estes dados formam um arquivo de colocação em funcionamento para dados HMI são transmitidos em formato binário através de um arquivo HMI. S Projeto PLC (PT802D *.PTE) Através do suporte do manuseio de um proj. PLC no formato de exportação do Programming Tool, efetua--se uma troca direta entre o comando e o Programming Tool sem precisar de conversões. Customer CF card Rename New directory Copy Paste Delete Mark all RS232 Settings Com esta função pode--se transferir dados através de um cartão CompactFlash. Neste caso estão disponíveis as seguintes funções: Com esta função pode--se renomear um arquivo previamente marcado com o cursor. Com esta softkey cria--se um novo diretório no cartão CF. Com esta softkey pode--se copiar um ou mais arquivos para a memória temporária. Esta softkey insere no atual diretório arquivos ou diretórios que estão armazenados na memória temporária. ... deleta o nome de arquivo marcado a partir da lista de atribuições. Com esta softkey seleciona--se todos arquivos das operações seguintes. Com esta softkey pode--se exportar e importar dados através da interface RS232. Esta função permite exibir e modificar os parâmetros de interface. Todas alterações feitas nos ajustes tornam-se imediatamente ativas. A função de softkey Save salva os ajustes selec. para serem usados mesmo depois do desligamento. A softkey Default Settings reseta todos ajustes para os ajustes básicos. Fig. 7-36 Parâmetros da interface RS232 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 7-131 Sistema Parâmetros de interface Tabela 7-4 Parâmetros de interface Parâmetros Descrição Protocolo RTS/CTS O sinal RTS (Request to Send) controla o modo de envio do transmissor de dados. Ativo: Os dados devem ser enviados. Passivo: Somente sai do modo de envio quando todos dados forem transmitidos. O sinal CTS mostra como sinal de confirmação para o RTS a disponibilidade de emissão do transmissor de dados Velocidade de transmissão Ajuste da velocidade de interface. 300 Baud 600 Baud 1.200 Baud 2.400 Baud 4.800 Baud 9.600 Baud 19.200 Baud 38.400 Baud 57.600 Baud 115.200 Baud Bits de parada Número de bits de parada na transmissão assíncrona Paridade Bits de paridade são utilizados para detecção de erros. Estes são acrescentados aos caracteres codificados para tornar o número de pontos ajustados em ”1” em um número ímpar ou para um número par. Especificação: 1 bit de parada (pré--definição) 2 bits de parada Especificação: nenhuma paridade (pré--definição) paridade par paridade ímpar Bits de dados Número de bits de dados na transmissão assíncrona. Especificação: 7 bits de dados 8 bits de dados (pré--definição) Sobrescre- Y: Na importação será verificado se o arquivo já existe no NC. ver com N: Os arquivos serão sobrescritos sem consulta prévia. confirmação 7-132 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Sistema Sistema 7.1 7.1 Criar, importar e exportar um arquivo de colocação em funcionamento Criar, importar e exportar um arquivo de colocação em funcionamento Nota de leitura /BA1/ SINUMERIK 802D sl ”Manual de instruções”, capítulo ”Salvamento de dados e colocação em funcionamento de máquinas em série” Seqüência de operação Start--up files Na área de operação ”Sistema”, selecione a softkey Start up files. Criar um arquivo de colocação em funcionamento Um arquivo de colocação em funcionamento pode ser criado completo com todos seus componentes ou apenas com alguns componentes. Deve--se realizar as seguintes ações de operação para este agrupamento de componentes seletivos: 802D data Com as teclas de sentido, selecione a linha Start-up archive (NC/PLC) do menu 802D data. Pressine ENTER para abrir o diretório e use as teclas de cursor para selecionar os arquivos desejados. Copy Com a softkey Copy copia--se os arquivos para a memória temporária. Fig. 7-37 Copiar um arquivo completo de colocação em funcionamento SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 7-133 Sistema 7.1 Criar, importar e exportar um arquivo de colocação em funcionamento Fig. 7-38 Agrupamento do arquivo de colocação em funcionamento Gravar o arquivo de colocação em funcionamento em um cartão CompactFlash Condição: O cartão CF foi inserido e o arquivo de colocação em funcionamento foi copiado para a memória temporária. Seqüência de operação: Customer CF card Paste Selecione Customer CF card e escolha o local de salvamento (diretório). Com a softkey Paste inicia--se a gravação do arquivo de colocação em funcionamento. Na caixa de diálogo a seguir, confirme o nome que aparecer ou especifique outro nome e clique OK para confirmar o diálogo. Fig. 7-39 7-134 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Sistema Sistema 7.1 Criar, importar e exportar um arquivo de colocação em funcionamento Exportar o arquivo de colocação em funcionamento através do RS232 Condição: O arquivo de colocação em funcionamento foi copiado para a memória temporária e a conexão RS232 está pronta. Seqüência de operação: RS232 Selecione o menu RS232 e pressione Send. Send No PC: S Inicie o WinPCIn. S Ative o modo de transmissão binário. S Selecione o menu Receive Data e defina os nomes de arquivo. Primeiramente são lidos todos os dados e armazenados na memória temporária. Quando todos dados estiverem armazenados na memória, o processo de transmissão é iniciado automaticamente e o PC (WinPCIn) recebe os dados. Se ocorrerem erros durante a criação do arquivo (por exemplo, a unidade está desativada), não é executada nenhuma transmissão de dados. É aberta uma janela de protocolo que mostra a seqüência de criação e o erro. Importar o arquivo de colocação em funcionamento através do RS232 Para importar um arquivo de colocação em funcionamento, execute as seguintes ações de operação: RS232 Selecione o menu RS232 e inicie a importação com Receive. Receive No PC: S Inicie o WinPCIn. S Ative o modo de transmissão binário. S Abra o arquivo e selecione Send Data para iniciar a transferência de dados. S Confirme o diálogo de inicialização no comando. Importar arquivos de colocação em funcionamento a partir do cartão CompactFlash Para importar um arquivo de colocação em funcionamento, execute as seguintes ações de operação: 1. Insira o cartão CF. 2. Ative a softkey Customer CF card e selecione a linha com o arquivo desejado. 3. Com Copy copia--se o arquivo para a memória temporária. 4. Selecione a softkey 802D data e posicione o cursor na linha Start-up archive (NC/PLC). 5. Com Paste inicia--se a colocação em funcionamento. 6. Confirme o diálogo de inicialização no comando. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 7-135 Sistema 7.2 7.2 Importar e exportar projetos PLC Importar e exportar projetos PLC Ao importar um projeto, este é transferido para o sistema de arquivos do PLC e depois ativado. Para finalizar a ativação, o comando será reiniciado (reinicializado). Importar um projeto através do RS232 Para importar um projeto, execute as seguintes ações de operação: 1. No menu RS232 selecione Receive para iniciar a importação. 2. Inicie o WinPCIn no PC. 3. Ative o modo de transmissão binário. 4. Abra o arquivo e selecione Send Data para iniciar a transferência de dados. 5. Confirme o diálogo de inicialização no comando. Exportar um projeto através do RS232 Execute as seguintes ações de operação: 1. Selecione a linha PLC project (PT802D *.PTE) do menu 802D data com as teclas de sentido. 2. Com a softkey Copy copia--se o arquivo para a memória temporária. 3. Passe para o menu RS232 e selecione a softkey Send. 4. Inicie o WinPCIn no PC. 5. Ative o modo de transmissão binário. 6. Selecione o menu Receive Data e defina os nomes de arquivo. Ao exportar a partir do comando através do RS232, resulta um arquivo em formato de arquivo. Nota Para trocar o projeto PLC entre o Programming Tool e o comando, também pode--se usar o cartão CF. Procedimento: S No Programming Tool selecione e exporte os arquivos (PT802D*.PTE); S Ou grave diretamente o projeto exportado no cartão CF ou use o Explorer para copiar o projeto para o cartão CF. S Insira o cartão CF no comando e carregue o projeto como descrito a seguir. 7-136 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Sistema Sistema 7.2 Importar e exportar projetos PLC Importar um projeto a partir do cartão CompactFlash Para importar um projeto PLC, execute as seguintes ações de operação: 1. Insira o cartão CF. 2. No menu Customer CF card selecione a linha com o arquivo de projeto em formato PTE desejado. 3. Com Copy copia--se o arquivo para a memória temporária. 4. Selecione o menu 802D data e posicione o cursor na linha PLC project (PT802D *.PTE) . 5. Com Paste inicie a importação e a ativação. Gravar o projeto no cartão CompactFlash Execute as seguintes ações de operação: 1. Insira o cartão CF. 2. Selecione a linha PLC project (PT802D *.PTE) do menu 802D data com as teclas de sentido. 3. Com a softkey Copy copia--se o arquivo para a memória temporária. 4. Selecione o menu Customer CF card. 5. Procure um local de armazenamento e ative a softkey Paste. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 7-137 Sistema 7.3 Diagnóstico de PLC em representação de esquema de contatos 7.3 Diagnóstico de PLC em representação de esquema de contatos Funcionalidade Um programa de usuário do PLC é constituído, em sua maior parte, de combinações lógicas para a realização de funções de segurança e suporte de processos. Aqui é combinado um grande número dos mais diversos contatos e relês. A falha de um contato ou relê individual normalmente causa uma avaria na instalação. Para localizar as causas das avarias ou de um erro de programa existem funções de diagnóstico disponíveis na área de operação ”Sistema”. Nota Uma edição do programa neste ponto não é possível. Seqüência de operação PLC Na área de operação ”Sistema” é selecionada a softkey PLC PLC program 7.3.1 Abre--se o projeto existente na memória permanente. Estrutura das telas A divisão da tela nas áreas principais corresponde àquela já descrita no capítulo 1.1. Os desvios e complementações para o diagnóstico do PLC estão descritos a seguir. 7-138 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Sistema Sistema 7.3 Fig. 7-40 Diagnóstico de PLC em representação de esquema de contatos Estrutura das telas Elemento de tela 1 2 3 Display Significado C Campo d aplicação de li ã Linguagem de programação PLC suportada Nome do módulo de programa ativo Representação: Nome simbólico (nome absoluto) Estado do programa 4 RUN Programa em andamento STOP Programa parado Estado da área de aplicação Sym Representação simbólica abs Representação absoluta Indicação das teclas ativas 5 6 7 7.3.2 Foco Assume as tarefas do cursor Linha de indicações Indicação de informações durante a localização Opções de operação Além das softkeys e das teclas de navegação, nesta área existem outras combinações de teclas disponíveis. Combinações de teclas As teclas de cursor movimentam o foco através do programa de usuário do PLC. Ao alcançar os limites da janela surge automaticamente a função de barra de rolagem. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 7-139 Sistema 7.3 Diagnóstico de PLC em representação de esquema de contatos Tabela 7-5 Combinação de teclas Ação Combinação de teclas Para a primeira coluna da linha ou Para a última coluna da linha ou Uma tela para cima Uma tela para baixo Um campo para a esquerda Um campo para a direita Um campo para cima Um campo para baixo ou ou Para o primeiro campo da primeira rede Para o último campo da primeira rede Abrir o próximo bloco de programa na mesma janela Abrir o bloco de programa anterior na mesma janela A função da tecla Select depende da posição do foco de entrada. S Linha de tabela: Exibição da linha de texto completa S Título de rede: Exibição do comentário de rede S Comando: Exibição completa dos operandos Se o foco de entrada estiver em um comando, são exibidos todos operandos inclusive os comentários. 7-140 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Sistema Sistema 7.3 Diagnóstico de PLC em representação de esquema de contatos Softkeys O menu ”PLC Info” informa sobre o modelo de PLC, a versão de sistema do PLC, o tempo de ciclo e o tempo de execução do programa de usuário do PLC. PLC info Fig. 7-41 Reset pro. time PLC status Com a softkey os dados da janela são atualizados. No estado do PLC é possível observar e modificar durante a execução do programa. Fig. 7-42 Status list PLC info Exibição de estado do PLC Com a função Listas de estado do PLC pode--se exibir e modificar os sinais do PLC. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 7-141 Sistema 7.3 Diagnóstico de PLC em representação de esquema de contatos Fig. 7-43 Window 1 xxxx Window 2 xxxx Lista de estado Na janela são representadas todas informações lógicas e gráficas do programa de PLC no módulo de programa correspondente. A lógica no LAD (esquema ladder) está dividida em claras partes de programa e rotas de corrente, denominadas redes. Basicamente, os programas LAD representam o fluxo de corrente elétrico através de uma série de ligações lógicas. Fig. 7-44 Window 1 Neste menu pode--se comutar entre a representação simbólica e a absoluta dos operandos. As secções de programa pode ser representadas em diversos níveis de ampliação, e uma função de localização permite a busca rápida dos operandos. Program block 7-142 Com esta softkey pode--se selecionar a lista dos módulos de programa do PLC. Com Cursor Up/Cursor Down ou Page Up/Page Down pode--se selecionar o módulo de programa do PLC a ser aberto. O atual módulo de programa está visível na linha de informação da janela de listas. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Sistema Sistema 7.3 Fig. 7-45 Proper-ties Seleção de módulos PLC Com esta softkey é exibida a descrição do módulo de programa selecionado que foi atribuído durante a criação do projeto de PLC. Fig. 7-46 Local variables Diagnóstico de PLC em representação de esquema de contatos Propriedades do módulo de programa do PLC selecionado Com a softkey é exibida a tabela de variáveis local do módulo de programa selecionado. Existem dois tipos de módulos de programa. S OB1 somente variável local temporária S SBRxx variável local temporária Para cada módulo de programa existe uma tabela de variáveis. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 7-143 Sistema 7.3 Diagnóstico de PLC em representação de esquema de contatos Fig. 7-47 Tabela de variáveis local do módulo de programa do PLC selecionado Em todas tabelas, os textos que forem maiores do que a largura da coluna, serão truncados no final com o caractere ”~”. Para este caso existe neste tipo de tabelas um campo de texto de nível superior no qual é exibido o texto da atual posição do cursor. Se o texto estiver truncado com ”~”, este é representado na mesma cor do cursor no campo de texto de nível superior. Em textos mais longos existe a opção de se exibir o texto completo com a tecla SELECT. Open Program stat. ON Program stat. OFF Abre--se o bloco de programa selecionado e seu nome (absoluto) é indicado na softkey ”Window 1/2”. Com esta softkey ativa--se ou desativa--se a exibição do estado do programa. Aqui pode--se observar os atuais estados das rede do fim do ciclo PLC. No esquema ladder ”Estado do programa” é indicado o estado de todos operandos. Este LAD compreende os valores para a indicação de estado em vários ciclos PLC e os atualiza em seguida na exibição do estado. Fig. 7-48 7-144 ”Estado do programa” ON – representação simbólica SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Sistema Sistema 7.3 Fig. 7-49 Symbolic address Absolute address Diagnóstico de PLC em representação de esquema de contatos ”Estado do programa” ON – representação absoluta Com esta softkey realiza--se a comutação entre as representações absoluta e simbólica dos operandos. Dependendo do tipo de representação selecionado, os operandos são exibidos com identificadores absolutos ou simbólicos. Se para uma variável não existir um símbolo, esta é exibida automaticamente de forma absoluta. Zoom + A representação na área de aplicação pode ser ampliada ou reduzida passo a passo. Estão disponíveis os seguintes níveis de ampliação: Zoom -- 20% (padrão), 60%, 100% e 300% Find Localização de operandos em representação simbólica ou absoluta. É exibida uma caixa de diálogo na qual pode--se selecionar diversos critérios de localização. Com a ajuda da softkey ”Absolute/Symbolic adress” pode--se procurar o determinado operando conforme este critério nas duas janelas de PLC. Na localização são ignoradas as maiúsculas e minúsculas. Seleção no campo superior de seleção: S Localização de operandos absolutos ou simbólicos S Ir para o número de rede S Localizar comando SBR Outros critérios de busca: S Direção de busca para cima (a partir da atual posição do cursor) S Módulo de programa inteiro (a partir do começo) S Em um módulo de programa S Em todos os módulos de programa Os operandos e constantes podem ser procurados como palavra inteira (identificador). Dependendo do ajuste da exibição, pode--se localizar operandos simbólicos ou absolutos. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 7-145 Sistema 7.3 Diagnóstico de PLC em representação de esquema de contatos A softkey OK inicia a localização. O elemento de busca encontrado é marcado pelo foco. Quando nada é encontrado, aparece a informação de erro correspondente na linha de informação. Com a softkey Abort sai--se da caixa de diálogo. Não ocorre nenhuma localização. Fig. 7-50 Localização de operandos simbólicos Localização de operandos absolutos Quando o objeto de busca é encontrado, a softkey Continue search permite continuar a localização. Symbol info Com esta softkey são exibidos todos identificadores simbólicos utilizados na rede marcada. Fig. 7-51 Cross refs. Simbologia de rede Com esta softkey é selecionada a lista de referências cruzadas. São exibidos todos os operandos utilizados no projeto de PLC. A partir desta lista podemos verificar em quais redes uma entrada, saída, marcador, etc. é utilizado. 7-146 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Sistema Sistema 7.3 Fig. 7-52 Diagnóstico de PLC em representação de esquema de contatos Menu principal ”Referência cruzada” (absoluto) (simbólico) O ponto de programa correspondente pode ser diretamente aberto com a função Open in Window 1/2 na janela 1/2. Symbolic address Absolute address Dependendo do tipo de representação ativo, os elementos são exibidos com identificadores absolutos ou simbólicos. Se não existe nenhum símbolo para um identificador, a descrição é automaticamente absoluta. A forma de representação dos identificadores é indicada na linha de estado. O ajuste básico é a representação absoluta de identificadores. Open in window 1 Open in window 2 O operando selecionado na lista de referências cruzadas é aberto na janela correspondente. Exemplo: Deve--se exibir a relação lógica do operando absoluto M251.0 na rede 1 no módulo de programa OB1. Depois de selecionar o operando e ativar a softkey Open in Window 1 , é exibida a secção de programa correspondente na janela 1. Fig. 7-53 Find Cursor ”M251.0 em OB1 rede 2) M251.0 em OB1 rede 2 na janela 1 ... é usado para localizar operandos na lista de referências cruzadas Os operandos podem ser procurados como palavra inteira (identificador). Na localização são ignoradas as maiúsculas e minúsculas. Opções de localização: S Localização de operandos absolutos ou simbólicos S Ir para a linha SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 7-147 Sistema 7.3 Diagnóstico de PLC em representação de esquema de contatos Critérios de localização: S Para baixo (a partir da atual posição do cursor) S Módulo de programa inteiro (a partir do começo) Fig. 7-54 Localização por operandos em referências cruzadas O texto a ser procurado é indicado na linha de informações. Se o texto não for encontrado, aparece uma mensagem de erro correspondente que deve ser confirmada com OK. Quando o objeto de busca é encontrado, a softkey ”Continue search” permite continuar a localização. 7-148 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Sistema Sistema 7.4 7.4 Indicação de alarmes Indicação de alarmes Seqüência de operação A janela de alarmes é aberta. Mediante softkeys pode--se classificar os alarmes de NC. Os alarmes de PLC não são classificados. Fig. 7-55 Janela de alarmes Softkeys Highest priority Com esta softkey os alarmes são exibidos classificados em ordem de prioridade. O alarme de maior prioridade está no começo da lista. Most rec. alarm Com esta softkey os alarmes são exibidos em sua ordem cronológica. O alarme mais recente está no começo da lista. Oldest alarm Com esta softkey os alarmes são exibidos em sua ordem cronológica. O alarme mais antigo está no começo da lista. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 7-149 Sistema 7.4 7-150 Indicação de alarmes SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 8 Programação 8.1 8.1.1 Noções básicas da programação NC Nomes de programa Cada programa tem seu nome próprio. O nome é selecionado quando se cria o programa, considerando as seguintes determinações: S Os primeiros dois caracteres devem ser letras. S Utilizar somente letras, números ou sublinhados. S Não utilizar nenhum caractere de separação (veja o cap. ”bloco de caracteres”). S O ponto decimal somente pode ser utilizado para a identificação de uma extensão de arquivo. S Utilizar no máximo 16 caracteres. Exemplo: EIXO527 8.1.2 Estrutura do programa Composição e conteúdo O programa NC é composto por uma sucessão de blocos (veja a tabela 8-1). Cada bloco representa um passo de usinagem. Em um bloco são escritas instruções na forma de palavras. O último bloco em ordem de execução contém uma palavra especial para o fim do programa: M2. Tabela 8-1 Bloco Estrutura do programa NC Pala-vra Pala-vra Pala-vra ... ;Comentário Bloco N10 G0 X20 ... ; 1º Bloco Bloco N20 G2 Z37 ... ; 2º Bloco Bloco N30 G91 ... ... ; ... Bloco N40 ... ... ... Bloco N50 M2 ;fim do programa SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 8-151 Programação 8.1 8.1.3 Noções básicas da programação NC Estrutura da palavra e endereço Funcionalidade/estrutura A palavra é um elemento de um bloco e representa uma instrução do comando no eixo principal. A palavra é composta por S caractere de endereço: normalmente uma letra S valor numérico: uma série de números que pode estar completada, em determinados endereços, com um sinal antecedente e um ponto decimal. Um sinal positivo (+) pode ser omitido. Palavr a Endereço Valor Exemplo: Explicação: Fig. 8-1 G1 Deslocam. com interpolação linear Palavra Palavra Endereço Valor Endereço Valor X -20.1 Percurso ou pos. final para o eixo X: --20.1mm F300 Vel. de avanço: 300 mm/min Exemplo da estrutura da palavra Vários caracteres de endereço Uma palavra também pode conter vários caracteres de endereço. Porém, aqui o valor numérico deve ser atribuído através do caractere intercalado ”=”. Exemplo: CR=5.23 Adicionalmente, também pode ser chamadas funções G através de um nome simbólico (veja também o capítulo ”Vista geral das instruções”). Exemplo: SCALE ; ativar o fator de escala Endereço ampliado Nos endereços R Parâmetro R H Função H I, J, K Parâmetro de interpolação/ponto intermediário M Função M geral, relevante somente para o fuso S Rotação do fuso (fuso 1 ou 2), o endereço é ampliado de 1 a 4 dígitos para obter um maior número de endereços. Neste caso, a atribuição dos valores deve ser realizada através de sinais de igualdade ”=” (veja também o capítulo ”Vista geral das instruções”). Exemplos: R10=6.234 H5=12.1 I1=32.67 M2=5 S2=400 8-152 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Programação Programação 8.1 8.1.4 Noções básicas da programação NC Estrutura do bloco Funcionalidade Um bloco deveria conter todos os dados para a execução de um passo de usinagem. O bloco normalmente é composto por várias palavras e sempre termina com o caractere de final de bloco ” LF ” (nova linha). Ao escrever, este é gerado automaticamente com a quebra de linha ou pressionando a tecla Input. /N... Pal.1 Espaço Pal.2 Espaço ... Espaço Pal.n ;Comentário Espaço Caractere de final de bloco (BLANK) Instruções do bloco Número do bloco – colocado antes das instruções, somente se necessário, no lugar do ”N” coloca--se ” : ” em blocos principais. Omissão de blocos, somente em caso de necessidade, se situa no começo Fig. 8-2 LF Somente em caso de necessidade, se situa no final, separado por ” ; ” do resto do bloco Total de caracteres em um bloco: 512 Esquema da estrutura do bloco Ordem das palavras Se existirem várias instruções em um bloco, recomenda--se a seguinte seqüência: N... G... X... Z... F... S... T... D... M... H... Nota sobre números de bloco Selecione primeiro os números de bloco em saltos de 5 ou 10. Isto lhe permite inserir mais adiante blocos e ainda assim manter a ordem crescente dos números de bloco. Omissão de blocos Os blocos de um programa que não devem ser executados a cada execução do programa podem ser marcado especialmente com o caractere ” / ” antes da palavra do número de bloco. A omissão de blocos propriamente dita ativa--se através da operação controle do programa: ”SKP”) ou através do controle de adaptação (sinal). Uma secção pode ser omitida mediante vários blocos consecutivos com ” / ”. Se durante a execução do programa uma omissão de blocos estiver ativa, todos blocos de programa marcados com ” / ” não serão executados. Todas instruções contidas nos blocos em questão não são consideradas. O programa é continuado com o próximo bloco sem marcação. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 8-153 Programação 8.1 Noções básicas da programação NC Comentário, observação As instruções nos blocos de um programa podem ser explicadas por comentários (observações). Um comentário começa com o caractere ” ; ” e termina com o final do bloco. Os comentários são exibidos com o conteúdo do resto do bloco na atual indicação de bloco. Mensagens As mensagens são programadas a parte no bloco. Uma mensagem é exibida em um campo especial e ela é mantida até o final do programa ou da execução de um bloco com uma nova mensagem. Pode-se exibir no máx. 65 caracteres no texto da mensagem. Uma mensagem sem texto de mensagem apaga a mensagem anterior. MSG(”ESTE É O TEXTO DA MENSAGEM”) Exemplo de programação N10 ; Empresa G&S nº de pedido 12A71 N20 ; Peça de bomba 17, nº de desenho: 123 677 N30 ; Programa criado por Sr. Adam, depto. TV 4 N40 MSG(”DESBASTAR PEÇA BRUTA”) :50 G54 F4.7 S220 D2 M3 ; bloco principal N60 G0 G90 X100 Z200 N70 G1 Z185.6 N80 X112 /N90 X118 Z180 ; o bloco pode ser omitido N100 X118 Z120 N110 G0 G90 X200 N120 M2 ; fim do programa 8.1.5 Mapa de caracteres Os seguintes caracteres podem ser utilizados para a programação e são interpretados conforme as definições. Letras, números A, B, C, D, E, F, G, H, I, J, K, L, M, N,O, P, Q, R, S, T, U, V, W X, Y, Z 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 Não é feita diferenciação entre letras minúsculas e maiúsculas. Caracteres especiais que podem ser impressos 8-154 ( ) [ abre parênteses fecha parênteses abre colchetes ” _ . aspas sublinhado (pertencente às letras) ponto decimal ] < fecha colchetes menor que , ; vírgula, caractere de separação início do comentário SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Programação Programação 8.1 > : = / * + -- maior que bloco principal, final de etiqueta atribuição, parte de igualdade divisão, omissão de blocos multiplicação adição, sinal positivo subtração, sinal negativo Noções básicas da programação NC % & ’ $ ? ! reservado, não utilizar reservado, não utilizar reservado, não utilizar identif. de variável própria do sistema reservado, não utilizar reservado, não utilizar Caracteres especiais que não podem ser impressos LF Blank tabulador Caractere de final de bloco Caractere de separação entre as palavras, espaço reservado, não utilizar SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 8-155 8-156 Função G (função preparatória) Interpolação linear com avanço rápido Interpolação linear com avanço Interpolação circular em sentido horário Interpolação circular em sentido anti--horário Interpolação circular pelo ponto intermediário Interpolação circular, transição tangencial G G0 G1 * G2 G3 CIP CT Somente valores inteiros pré--definidos 0.001 ... 99 999.999 Modificação do passo de rosca (bloco com G34, G35) F 0.001 ... 99 999.999 0.001 ... 99 999.999 Tempo de espera (bloco com G4) Velocidade de avanço F 0 ... 9, somente número inteiro, sem sinal Atribuição de valores F Número de corre-ção de ferramenta Significado Informação (Tipo de interpolação) 1: Comandos de movimento Grupo G: As funções G estão divididas em grupos G. Só pode ser escrita uma função G de um grupo em um bloco. Uma função G pode estar ativa modalmente (até ser canc. por outra função do mesmo grupo) ou ela está ativa apen. para o bloco onde ela está, ativa por bloco. em mm/rot.2 Tempo de espera em segundos Velocidade de trajetória da ferramenta/peça, unidade de medida: em mm/min ou mm/rotação em função de G94 ou G95 Contém dados de correção de uma determinada ferramenta... ; D0-->Valores de correção= 0, máx. 9 números D para uma ferramenta Funções disponíveis no SINUMERIK 802D sl plus e pro! Vista geral das instruções D Endereço 8.1.6 Programação ;bloco próprio N10 ... N20 CT Z... X... F... ;círculo, transição tangencial para segmento de trajetória anterior N10 ;I1, K1 é o ponto ;caso contrário como no G2 ;centro e ponto final ;raio e ponto final ;ângulo de abertura e centro ;âng. de abertura e ponto final CIP X... Z... I1=... K1=... F... intermediário G3 .... G2 X... Z... I... K... F... G2 X... Z... CR=... F... G2 AR=... I... K... F... G2 AR=... X... Z... F... G1 X...Z... F... G0 X... Z... G... ou nome simbólico, p. ex.: CIP veja em G34, G35 G4 F... F... D... Programação Programação SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Rosqueamento com passo constante Rosqueamento, passo crescente Rosqueamento, passo decrescente Interpolação de roscas Interpolação de roscas -- Retrocesso Tempo de espera Aproximação do ponto de referência Aproximação do ponto fixo Deslocamento programável Fator de escala programável Rotação programável (rotation) Espelhamento programável Deslocamento aditivo programável G33 G34 G35 G331 G332 G4 G74 G75 TRANS SCALE ROT MIRROR ATRANS 3: Escrever na memória ativo por bloco ativo por bloco 2: Movimentos especiais, tempo de espera ativo modalmente ; passo constante ; rosca cilíndrica ; rosca transversal ; rosca cônica (no eixo Z, percurso maior que no eixo X) ; rosca cônica (no eixo X, percurso maior que no eixo Z) ; rosca cilíndrica ; passo decrescente com ; 7.321 mm/rot.2 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 8-157 ATRANS X... Z... MIRROR X0 ROT RPL=... SCALE X... Z... TRANS X... Z... G75 X1=0 Z1=0 ;bloco próprio ; eixo de coordenada, cujo sentido é trocado, bloco próprio ; rotação no plano atual G17 ... G19, bloco próprio ; fator de escala no sentido do eixo especificado, bloco próprio ;bloco próprio ; bloco próprio, (identificador de eixo da máquina!) ; bloco próprio, (identificador de eixo da máquina!) ;bloco próprio, S: em rotações do fuso ; bloco próprio, F: tempo em segundos G74 X1=0 Z1=0 G4 F... ou G4 S.... ;rosqueamento com macho sem mandril de comp., p. ex. no eixo Z, Movimento de retrocesso ; sinal do passo como no G331 G332 Z... K... N10 SPOS=... ; fuso em controle de posição N20 G331 Z... K... S... ; rosqu. c/macho s/mandril de com. , p. ex. no eixo Z ; a rosca direita ou esquerda é definida através do sinal que acompanha o passo (p. ex. K+): + : como no M3 -- : como no M4 G33 Z... K... SF=... G35 Z... K... F17.321 G33 Z... K... SF=... ; rosca cilíndrica, passo constante G34 Z... K... F17.123 ; passo crescente com ; 17.123 mm/rot.2 G33 Z... X... I... SF=... G33 Z... K... SF=... G33 X... I... SF=... G33 Z... X... K... SF=... Programação Programação Fator de escala aditivo programável Rotação aditiva programável Espelhamento aditivo programável Limite inferior de rotação do fuso ou Limite inferior do campo de trabalho Limite superior de rotação do fuso ou Limite superior do campo de trabalho Plano X/Y (durante a centragem, é necessário o fresamento TRANSMIT) Plano Z/X (torneamento normal) Plano Y/Z (necessário para o fresamento TRACYL) Correção do raio da ferramenta DESL Correção do raio da ferramenta à esquerda do contorno Correção do raio da ferramenta à direita do contorno Deslocamento do ponto zero ajustável DESL 1º deslocamento do ponto zero ajustável 2º deslocamento do ponto zero ajustável 3º deslocamento do ponto zero ajustável 4º deslocamento do ponto zero ajustável 5º deslocamento do ponto zero ajustável 6º deslocamento do ponto zero ajustável Omissão por blocos do deslocamento do ponto zero ajustável Omissão do deslocamento do ponto zero ajustável inclusive o frame básico Parada exata Modo de controle da trajetória ASCALE AROT 8-158 AMIRROR G25 G26 G17 G18 * G19 G40 * G41 G42 G500 * G54 G55 G56 G57 G58 G59 G53 G153 G60 * G64 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 ativo modalmente 10: Comportamento de entrada 9: Omissão do deslocamento do ponto zero ajustável ativo por bloco ativo modalmente 8: Deslocamento do ponto zero ajustável ativo modalmente 7: Correção do raio da ferramenta 6: Seleção de plano ; bloco separado ; bloco separado G26 X... Z... ; bloco separado G25 X... Z... G26 S... ; bloco separado ; eixo de coordenada, cujo sentido é trocado, bloco próprio ; rotação aditiva no atual plano G17 ... G19, bloco próprio ; fator de escala no sentido do eixo especificado, bloco próprio G25 S... AMIRROR X0 AROT RPL=... ASCALE X... Z... Programação SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 8-159 Janela de parada exata fina com G60, G9 Janela de parada exata aproximada com G60, G9 Indicação das dimensões em polegadas Indicação das dimensões métrica Indic. das dim. em polegadas, também para avanço F Indic. das dimensões métrica, também para avanço F Indicação das dimensões absoluta Indicação das dimensões incremental Avanço F em mm/min Avanço F em mm/rotação do fuso Velocidade de corte constante LIG (F em mm/rotação, S em m/min) Velocidade de corte constante DESL Círculo de transição Intersecção Aceleração de trajetória de forma brusca Aceleração suave de trajetória Controle antecipado DESL Controle antecipado LIG Limitação do campo de trabalho LIG Limitação do campo de trabalho DESL Indição da dimensão de raio Indicação de dimensão de diâmetro Modo SIEMENS Modo externo (não para 802D-bl) G601 * G602 G70 G71 * G700 G710 G90 * G91 G94 G95 * G96 G97 G450 * G451 BRISK * SOFT FFWOF * FFWON WALIMON * WALIMOF DIAMOF DIAMON * G290 * G291 ativo modalmente ativo modalmente ativo modalmente raio/diâmetro ativo modalmente 47: Linguagens NC externas ativo modalmente 29: Indicação de dimensão ativo modalmente 28: Limitação do campo de trabalho 24: Controle antecipado 21: Perfil de aceleração ativo modalmente 18: Comportamento de canto na correção do raio da ferramenta 15: Avanço/fuso ativo modalmente 14: Indicação das dimensões absoluta/incremental ativo modalmente 13: Indicação das dimensões em polegadas/métrica ativo modalmente 12: Janela de parada exata 11: Parada exata por bloco ativo por bloco As funções marcadas com * estão ativas no início do programa (variante de comando para a tecnologia ”Torneamento”), se não foi programada outra coisa e o fabricante da máquina manteve conservado o ajuste padrão). Parada exata por bloco G9 ; vale para todos eixos que foram ativados através de dados de ajuste, valores definidos conforme G25, G26 G96 S... LIMS=... F... Programação Programação 8-160 Ponto intermediário para interpolação circular Ponto intermediário para interpolação circular Subrotina, nome e chamada Função adicional Parada programada Parada opcional Fim do programa -- -- Fuso com giro à direita (para fuso mestre) Fuso com giro à esquerda (para fuso mestre) Parada do fuso (para fuso mestre) Fuso com giro à direita (para fuso n) Fuso com giro à esquerda (para fuso n) I1= K1= L M M0 M1 M2 M30 M17 M3 M4 M5 Mn=3 Mn=4 0 ... 99 somente número inteiro, sem sinal 7 casas decimais; somente número inteiro, sem sinal ¦0.001 ... 99 999.999 ¦0.001 ... 99 999.999 ¦0.001 ... 99,999.999 Rosca: 0.001 ... 2,000.000 Parâmetro de interpolação K ¦0.001 ... 99,999.999 Rosca: 0.001 ... 2,000.000 ¦ 0.0000001 ... 9999 9999 (8 casas dec.) ou com indicação de expoente: ¦ (10--300 ... 10+300 ) Atribuição de valores Parâmetro de interpolação Função H Significado I H0= até H9999= H Endereço SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 n = 1 ou = 2 n = 1 ou = 2 Reservado, não utilizar Reservado, não utilizar Encontra--se no último bloco da ordem de execução Como o M0, mas a parada somente é executada quanto existe um sinal espec. (Contr. de progr.: ”M01”) No final do bloco, com M0 para--se a usinagem; o processo continua com um novo NC--START. P. ex. para ativar processos de comutação, como ”Líquido refrigerante LIG”, máximo 5 funções M em um bloco, No lugar de um nome qualquer também pode--se selecionar L1 ...L9999999, com isso a subrotina também é chamada em um bloco próprio, Observe: L0001 não é igual a L1. O nome ”LL6” está reservado para a subrotina de troca de ferramentas. Pertencente ao eixo Y, indicação na interpolação circular com CIP Pertencente ao eixo X, indicação na interpolação circular com CIP Pertencente ao eixo Y, caso contrário como no I Pertencente ao eixo X, significado em função de G2,G3 -->centro do círculo ou G33, G34, G35 G331, G332-->passo da rosca Transmissão de valores para o PLC, definição do significado através do fabricante da máquina Informação H9999=... M2=4 fuso 2 M2=3 fuso 2 M... L.... Veja CIP Veja CIP ;parada de giro à esquerda para ;parada de giro à direita para ; bloco separado Veja G2, G3 e G33, G34, G35 Veja G2, G3 e G33, G34, G35 p. ex.: H7=23.456 H0=... Programação Programação SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Mudança automática de marchas do redutor (para fuso n) Marcha de redutor 1 até marcha de redutor 5 (para fuso mestre) Marcha de redutor 1 até marcha de redutor 5 (para fuso n) -- Demais funções M Número de bloco -- bloco auxiliar Número de bloco -- Bloco principal Número de ciclos de subrotina Parâmetros aritméticos Mn=40 M41 até M45 Mn=41 até Mn=45 M70, M19 M... N : P R0 até R299 Seno Coseno Tangente Arco--seno Arco--coseno SIN( ) COS( ) TAN( ) ASIN( ) ACOS( ) Funções aritméticas Mudança automática de marchas do redutor (para fuso mestre) M40 Graus Graus Graus ¦ 0.0000001 ... 9999 9999 (8 casas dec.) ou com indicação de expoente: ¦ (10--300 ... 10+300 ) 1 ... 9999 somente número inteiro, sem sinal 0 ... 9999 9999 somente número inteiro, sem sinal 0 ... 9999 9999 somente número inteiro, sem sinal Troca de ferramentas M6 Atribuição de valores Parada do fuso (para fuso n) Significado Mn=5 Endereço Além das 4 operações básicas de cálculo com os operadores + -- * / existem as seguintes funções aritméticas: Encontra--se no mesmo bloco de chamada para o caso de múltiplos processamentos de subrotina Identificação especial de blocos -- no lugar de N... ; este bloco deveria conter todas instruções para um completo segmento de usinagem seguinte Pode ser utilizado para identificação de blocos com um número, está escrito no começo de um bloco A funcionalidade não é definida pelo lado do comando e com isso torna--se disponível p/o fabr. da máquina Reservado, não utilizar n = 1 ou = 2 n = 1 ou = 2 Somente se estiver ativado através do dado de máquina com M6; senão, troca direta com o comando T n = 1 ou = 2 Informação ;processamento triplo ; bloco separado ;1ª marcha de redutor para fuso ;marcha automática do redutor ;para fuso 1 ;parada de fuso para fuso 2 8-161 R20=ACOS(R2) R10=ASIN(0.35) R4=TAN(R5) R2=COS(R3) R1=SIN(17.35) ;R20: ... graus ;R10: 20,487 graus com indicação de expoente: R1=--1.9876EX9 ;R1=--1 987 600 000 R1=7.9431 R2=4 N10 L871 P3 L781 P... :20 N20 M2=41 2 M1=40 M2=5 Programação Programação Programação 8-162 Rotação do fuso para fuso 2 Velocidade de corte com G96 ativo Tempo de espera no bloco com G4 Número de ferramenta Eixo Eixo Eixo Coordenada absoluta Correção porcentual da aceleração Coordenada absoluta, aprox. pos. em sentido positivo (p/eixo rotativo, fuso) S2=... S S T X Y Z AC ACC[eixo] ACP Função exponencial EXP( ) Rotação do fuso para fuso 1 Logaritmo normal LN( ) S1=... Parte inteira TRUNC( ) Rotação do fuso (fuso mestre) Valor ABS( ) S... Quadrado POT( ) Fim de subrotina Raiz quadrada SQRT( ) RET Arco--tangente2 Significado ATAN2( , ) Endereço -- 1 ... 200, número inteiro -- ¦0.001 ... 99 999.999 ¦0.001 ... 99 999.999 ¦0.001 ... 99 999.999 1 ... 32 000 somente número inteiro, sem sinal 0.001 ... 99 999.999 0.001 ... 99 999.999 0.001 ... 99 999.999 0.001 ... 99 999.999 0.001 ... 99 999.999 Atribuição de valores Para um eixo rotativo pode--se indicar bloco a bloco a dimensão para o ponto final com ACP(...), diferente de G90/G91, também aplicado no posicionam. do fuso Correção da aceleração para um eixo ou fuso, especificada em porcentagem A dimensão pode ser especificada para o ponto final ou centro de um eixo, diferente de G91. Comando G Dados de posição, p. ex. com TRACYL, TRANSMIT Comando G A troca de ferramentas pode ser realizada diretamente com o comando T ou então somente com M6. Isto pode ser ajustado no dado de máquina. Tempo de espera em rotações do fuso Unidade de velocidade de corte em m/min com G96; somente para fuso mestre Rotação do fuso com unidade de medida em rpm Rotação do fuso com unidade de medida em rpm Rotação do fuso com unidade de medida em rpm Uso no lugar de M2 para manter a operação de um modo de controle de trajetória Calcula--se o ângulo o vector formado por compon. vetoriais orientados ortogonalmente entre si. A referência angular sempre será o 2º vetor indicado. Resultado na faixa de: --180 a +180 graus Informação SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 ;aprox. posição absoluta do eixo A em sentido positivo posicionamento do fuso para eixo X 80% para fuso 50% X -- dimensão incremental, Z -- dimensão absoluta ;bloco próprio ;rotação 730 rpm para fuso 2 N20 SPOS=ACP(33.1) N10 A=ACP(45.3) N10 ACC[X]=80 N20 ACC[S]=50 ;bloco próprio ;R40: 20,8455 graus ;rotação 725 rpm para fuso 1 N10 G91 X10 Z=AC(20) Z... Y... X... T... G4 F... G96 S... S2=730 S1=725 S... RET R13=EXP(R1) R12=LN(R9) R10=TRUNC(R2) R8=ABS(R9) R12=POT(R13) R6=SQRT(R7) R40=ATAN2(30.5,80.1) Programação Programação Ângulo de abertura para interpolação circular Chamada indireta do ciclo Chanfro, uso geral Chanfro, na sucessão de elementos de contorno Raio para interpolação circular Ciclo de usinagem Furação, escareamento plano Furação profunda Rosqueamento com macho sem mandril de compensação Rosqu. com macho com mandril de compensação Alargamento Mandrilamento Furação com parada AR CALL CHF CHR CR CYCLE... CYCLE82 CYCLE83 CYCLE84 CYCLE840 CYCLE85 CYCLE86 CYCLE88 Somente valores especificados 0.010 ... 99 999.999 sinal neg. -- para seleção de círculo: maior semicírculo 0.001 ... 99 999.999 0.001 ... 99 999.999 -- 0.00001 ... 359.99999 ¦0.00001 ... 359.99999 Ângulo para a indicação da reta na sucessão de elementos de contorno ANG -- Atribuição de valores Coordenada absoluta, aprox. pos. em sentido negativo (p/eixo rotativo, fuso) Significado ACN Endereço A chamada dos ciclos de usinagem requer um bloco próprio, os parâmetros de transferência devem estar ocupados com valores. Chamadas de ciclos especiais são possíveis com MCALL ou CALL adicional. Uma opção para a definição de círculos com G2/G3 Insere um chanfro entre dois blocos de contorno com comprimento de lado indicado insere um chanfro entre dois blocos de contorno com o comprimento de chanfro indicado forma especial de chamada do ciclo, nenhuma transf. de parâmetros, nome do ciclo definido em variável, previsto unicamente para o uso interno em ciclos Indicação em graus, uma opção para definição de círculos com G2/G3 Indicação em graus, uma opção para a indicação de retas com G0 ou G1, apenas uma coordenada do ponto final do plano é conhecida ou em contornos com vários blocos o ponto final é conhecido Para um eixo rotativo pode--se indicar bloco a bloco a dimensão para o ponto final com ACN(...), diferente de G90/G91, também aplicado no posicionam. do fuso Informação aprox. posição absoluta do eixo A em sentido negativo posicionamento do fuso SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 8-163 N10 CYCLE88(...) N10 CYCLE86(...) N10 CYCLE85(...) N10 CYCLE840(...) N10 CYCLE84(...) N10 CYCLE83(110, 100, ...) N5 RTP=110 RFP=100 .... N10 CYCLE82(RTP, RFP, ...) Veja G2, G3 N10 X... Z.... CHF=... N11 X... Z... N10 X... Z.... CHF=... N11 X... Z... N10 CALL VARNAME Veja G2, G3 ;bloco próprio ;bloco próprio ;bloco próprio ;bloco próprio ;bloco próprio ;ou transferir valores diretamente ;bloco próprio ;atribuir com valores ;bloco próprio ;nome da variável N10 G1 X... Z.... N11 X... ANG=... ou contorno através de vários blocos: N10 G1 X... Z... N11 ANG=... N12 X... Z... ANG=... N20 SPOS=ACN(33.1) N10 A=ACP(45.3) Programação Programação Programação 8-164 Curso de saída com rosca G33 Avanço por bloco para chanfro/arredondamento Avanço modal para chanfro/arredondamento Deslocamento até o encosto fixo Torque de fixação, deslocamento até o encosto fixo Janela de monitoração, deslocamento até o encosto fixo Instrução de salto para trás Instrução de salto para frente FRC FRCM FXS [eixo] FXST [eixo] FXSW [eixo] GOTOB GOTOF Instrução de definição DEF DITE Coordenada absoluta, aprox. diretamente até a pos. (p/eixo rotativo, fuso) DC Curso de entrada com rosca G33 Rosqueamento CYCLE97 DITS Desbaste com detalonamento CYCLE95 -- -- > 0.0 > 0.0 ... 100.0 =1: Seleção =0: Desseleção 0, >0 0, >0 --1 ... < 0, 0, >0 --1 ... < 0, 0, >0 -- Alívio DIN76 (formas E e F), acabamento CYCLE94 Atribuição de valores Usinagem de canais Significado CYCLE93 Endereço Em combinação com uma etiqueta salta--se para o bloco marcado, o destino do salto situa--se em sentido ao fim do programa. Em combinação com uma etiqueta salta--se para o bloco marcado, o destino do salto situa--se em sentido ao início do programa. Unidade de medida mm ou graus, específica por eixo, eixo: Utilizar identificador de eixo de máquina em %, máx. 100% do torque máx. do acionamento, eixo: Utilizar identificador de eixo de máquina Eixo: Utilizar identificador de eixo de máquina Com FRCM=0: Atua a velocidade de avanço F Com FRC=0: Atua a velocidade de avanço F Frear com aceleração de eixo configurada. Frear com aceleração abrupta, curso de saída indicado, com alisamento Iniciar com aceleração de eixo configurada, iniciar com aceleração abrupta, curso de entrada indicado, se necessário, com sobrecarga do eixo Definir variável de usuário local do tipo BOOL, CHAR, INT, REAL, diretamente no início do programa Para um eixo rotativo pode--se indicar bloco a bloco a dimensão para o ponto final com DC(...), diferente de G90/G91, também aplicado no posicionam. do fuso Informação posicionamento do fuso aproximar diretamente a ;bloco próprio ;bloco próprio ;bloco próprio ; bloco próprio N10 GOTOF LABEL2 ... N130 LABEL2: ... N10 LABEL1: ... ... N100 GOTOB LABEL1 N40 FXSW[Z1]=2.4 N30 FXST[Z1]=12.3 N20 G1 X10 Z25 FXS[Z1]=1 FXST[Z1]=12.3 FXSW[Z1]=2 F... Para a unidade de medida, veja F e G94, G95; para arredondamento/arredondamento modal, veja RND, RNDM Para a unidade de medida, veja F e G94, G95; para chanfro/arredondamento, veja CHF, CHR, RND N10 G33 Z50 K5 DITE=4 N10 G33 Z50 K5 DITS=4 DEF INT VARI1=24, VARI2 ;2 variáveis do tipo INT ;o nome é definido pelo usuário N10 A=DC(45.3) posição do eixo A N20 SPOS=DC(33.1) N10 CYCLE97(...) N10 CYCLE95(...) N10 CYCLE94(...) N10 CYCLE93(...) Programação Programação SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Condição de salto Rotação limite superior do fuso com G96, G97 Medição com cancelamento do curso restante Medição sem cancelamento do curso restante Byte de dados Palavra de dados Palavra dupla de dados Dados reais Fator para monitoração da vida útil Estado, deslocamento até o encosto fixo Resultado de medição de um eixo no sistema de coord. da máquina Resultado de medição de um eixo no sistema de coord. da peça IF LIMS MEAS MEAW $A_DBB[n] $A_DBW[n] $A_DBD[n] $A_DBR[n] $A_MONIF ACT $AA_FXS [eixo] $AA_MM[ eixo] $AA_MW [eixo] $AC_MEA[1 Estado da tarefa de ] medição Coordenada em dimensão incremental Significado IC Endereço -- -- -- -- > 0.0 +1 --1 +1 --1 0.001 ... 99 999.999 -- -- Atribuição de valores meior maior ou igual a menor ou igual a < <> diferente a menor Estado fornecido: 0: Estado inicial, apalpador não ativou 1: Apalpador ativou Eixo: Identificador de um eixo (X, Y, Z, ...) deslocado durante a medição Eixo: Identificador de um eixo (X, Y, Z, ...) deslocado durante a medição Valores: 0 ... 5 Eixo: Identificador de eixo de máquina Valor de inicialização: 1.0 Leitura e gravação de variáveis de PLC =+1: Entrada de medição1, flanco crescente =--1: Entrada de medição1, flanco decrescente =+1: Entrada de medição1, flanco crescente =--1: Entrada de medição1, flanco decrescente Limita o número de rotações do fuso com a função G96 ativada -- velocidade de corte constante e G97 > >= <= Operadores de comparação: == igual Com a condição de salto cumprida, ocorre o salto até com Label ; , caso contrário, para a próxima instrução/bloco, várias instruções IF em um bloco são possíveis. Para um determinado eixo pode--se indicar bloco a bloco a indicação de dimensão para o ponto final, diferente de G90. Informação ;Z -- dimensão incremental, X -- dimensão absoluta ;finalização 5 vezes mais rápida da vida útil N10 IF $AC_MEAS[1]==1 GOTOF .... ;quando o apalpador ativar, o programa continua ... N10 R2=$AA_MW[X] N10 R1=$AA_MM[X] N10 IF $AA_FXS[X1]==1 GOTOF .... N10 $A_MONIFACT=5.0 ;gravação das variáveis reais ;com posição de desloc. 5 ; (posição, tipo e significado estão acordados entre NC e PLC) N10 $A_DBR[5]=16.3 N10 MEAS=-- 1 G1 X... Z... F... N10 MEAS=-- 1 G1 X... Z... F... Veja G96 N10 IF R1>5 GOTOF LABEL3 ... N80 LABEL3: ... N10 G90 X10 Z=IC(20) Programação Programação Programação 8-165 8-166 Número do fuso mestre programado Número de fusos configurados Rotação real do fuso n Última rotação programada do fuso n Sentido real de rotação do fuso n Último sentido de rotação programado do fuso n Número da ferramenta T ativa Número D ativo da ferramenta ativa Limite de pré--aviso vida útil Vida útil restante Limite de pré--aviso número de peças Número de peças restantes $P_NUM_ SPINDLES $AA_S[n] $P_S[n] $AC_ SDIR[n] $P_ SDIR[n] $P_ TOOLNO $P_TOOL $TC_MOP 1[t,d] $TC_MOP 2[t,d] $TC_MOP 3[t,d] $TC_MOP 4[t,d] SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 0 ... 999 999 999, número inteiro 0 ... 999 999 999, número inteiro 0.0 ... 0.0 ... -- -- 0 ... 999 999 999, número inteiro Contador de peças: $AC_TOTAL_PARTS $AC_REQUIRED _PARTS $AC_ACTUAL_PARTS $AC_SPECIAL_PARTS Número do fuso mestra ativo 0.0 ... 10+300 min (valor só de leitura) min (valor só de leitura) s s s Relógio p/tempo de func.: $AN_SETUP_TIME $AN_POWERON_TIME $AC_OPERATING_TIME $AC_CYCLE_TIME $AC_CUTTING_TIME $P_ MSNUM $AC_ MSNUM $AC_..._ PARTS $A..._..._ TIME Gravar ou ler valores para ferramenta t, número D d Gravar ou ler valores para ferramenta t, número D d Em minutos, gravar ou ler valores para ferramenta t, número D d Em minutos, gravar ou ler valores para ferramenta t, número D d Somente leitura Somente leitura Número de fuso n =1 ou =2,, somente leitura Número de fuso n =1 ou =2,, somente leitura Número de fuso n =1 ou =2,, somente leitura Número de fuso n =1 ou =2,, somente leitura Somente leitura Somente leitura Somente leitura Atual real Número de peças -- especificado pelo usuário Variável de sistema: Total real Peças nominal Variável de sistema: Tempo desde a última inicialização do comando Tempo desde a última inicialização normal Tempo total de execução de todos programas NC Tempo de execução do progr. NC (apenas o selec.) Tempo de atuação da ferramenta N10 IF $TC_MOP1[13,1]<8 GOTOF .... N10 IF $TC_MOP1[13,1]<15 GOTOF .... N10 IF $TC_MOP1[13,1]<15.8 GOTOF .... N10 IF $TC_MOP1[13,1]<15.8 GOTOF .... N10 IF $P_TOOL==1 GOTOF .... N10 IF $P_TOOLNO==12 GOTOF .... N10 IF $AC_ACTUAL_PARTS==15 .... N10 IF $AC_CYCLE_TIME==50.5 .... Programação SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Mensagem Largura de ranhura com TRACYL, senão sobrem. Arredondamento Arredondamento modal Ângulo de rotação com ROT, AROT Fixar valores para campos de variáveis Definir fuso como fuso mestre Ponto de entrada de rosca com G33 Converte número de fuso n em identificador de eixo Posição do fuso MSG( ) OFFN RND RNDM RPL SET( , , , ) SETMS(n) SETMS SF SPI(n) SPOS Função especial; encher memória temporária até STARTFIFO detectar ”Memória temporária cheira” ou ”Fim do programa”. STOPFIFO Indicado em graus, o fuso pára na posição indicada (para isso, o fuso deverá estar projetado tecnicamente para isso: regulagem de posição) n =1 ou =2, Identificador de eixo: p. ex. ”SP1” ou ”C” Indicação em graus, o ponto de entrada de rosca com G33 é deslocado com o valor indicado n: Número do fuso, se é configurado apenas SETMS, entra em ação o fuso mestre default SET: Diversos valores, a partir do elemento indicado Até: conforme o número de valores REP: Valor idênt., do elem. indic. até o final do campo Indicação em graus, ângulo para uma rotação programada no atual plano G17 até G19 -- Insere arredondamentos tangenciais no canto de contorno seguinte com o raio especificado, avanço especial é possível: FRCM= ... -- Arredondamento modal DESL Insere um arredondamento tangencial entre dois blocos de contorno com o valor de raio indicado Ativo somente com a correção do raio de ferramenta G41, G42 ativado Texto da mensagem entre aspas Tipo de monitoração para ferramenta t, gravar ou ler 0: Nenhuma monitoração, 1: Vida útil, 2: nº de peças Número de fuso n: 1 ou 2 -- 0.0000 ... 359.9999 0.001 ... 359.999 n= 1 ou n= 2 ¦0.00001 ... 359.9999 0 0.010 ... 99 999.999 0.010 ... 99 999.999 -- Máx. 65 caracteres 0 ... 2 Estado fornecido -- codificação por bits para ferramenta t, (Bit 0 até Bit 4) Gravar ou ler valores para ferramenta t, número D d Em minutos, gravar ou ler valores para ferramenta t, número D d SPOS(n) Parada do processamento rápido Tipo de monitoração da ferramenta $TC_TP9[t] REP() Estado da ferramenta $TC_TP8[t] -- Número de peças nominal 0 ... 999 999 999, número inteiro $TC_MOP 13[t,d] 0.0 ... Vida útil nominal $TC_MOP 11[t,d] ;selecionar monitoração do ;arredondamento modal ;arredondamento modal LIG 8-167 STOPFIFO enchimento N10 X... N20 X... N10 SPOS=.... N10 SPOS=ACP(...) N10 SPOS=ACN(...) N10 SPOS=IC(...) N10 SPOS=DC(...) Veja G33 N10 SETMS(2) ;bloco próprio, início do ;bloco próprio, 2º fuso = mestre DEF REAL VAR2[12]=REP(4.5) ;todos elem. valor 4.5 N10 R10=SET(1.1,2.3,4.4) ;R10=1.1, R11=2.3, R4=4.4 Veja ROT, AROT N10 X... Y.... RNDM=.7.3 N11 X... Y... .... N100 RNDM=.0 DESL N10 X... Z.... RND=... N11 X... Z... N10 OFFN=12.4 MSG(”TEXTO DA MENSAGEM”); bloco próprio ... N150 MSG() ;apaga mensagem anterior N10 $TC_TP9[1]=2 número de peças; N10 IF $TC_TP8[1]==1 GOTOF .... N10 $TC_MOP13[13,1]=715 N10 $TC_MOP11[13,1]=247.5 Programação Programação 8-168 Desativar TRANSMIT, TRACYL -- d: 1.000 ... 99 999.999 TRAFOOF Fresamento da superfície envolvente TRACYL(d) -- -- Parada do pré--processamento STOPRE -- TRANSMIT Fresamento da superfície envolvente Início do processamento rápido STARTFIF O Desativa todas transformações cinemáticas Transformação cinemática (disponível somente com o opcional, configuração) Transformação cinemática (disponível somente com o opcional, configuração) Função especial, o próximo bloco somente é decodificado quando o bloco antes do STOPRE estiver finalizado. Função especial; paralelo a isso ocorre o enchimento da memória temporária. TRAFOOF TRANSMIT TRANSMIT(1) TRACYL(20.4,1) TRACYL(20.4) STOPRE N30 X... STARTFIFO ;bloco próprio ;bloco próprio ;também possível ;bloco próprio ;diâmetro do cilindro: 20,4 mm ;também possível ;bloco próprio ;bloco próprio, fim do enchimento Programação SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Programação Programação 8.2 Indicações de percursos Programação 8.2 8.2.1 Indicações de percursos Indicação de medidas absolutas/incrementais: G90, G91, AC, IC Funcionalidade Com as instruções G90/G91 as informações de percurso X, Z, ... são avaliadas como ponto de coordenadas (G90) ou como percurso de eixo a ser deslocado (G91). G90/G91 vale para todos eixos. Diferente do ajuste G90/G91, uma determinada informação de percurso pode ser indicada por bloco com AC/IC em dimensões absolutas ou incrementais. Estas informações não determinam a trajetória na qual os pontos finais são alcançados. Para isso existe um grupo G (G0,G1,G2,G3,... veja o capítulo 8.3 ”Movimentos de eixos”). Programação G90 G91 ;indicação de dimensão absoluta ;indicação de dimensão incremental Z=AC(...) Z=IC(...) ;indicação de dimensão absoluta para um determinado eixo (aqui: eixo Z), por bloco ;indicação de dimensão incremental para um determinado eixo (aqui: eixo Z), por bloco Dimensão absoluta G90 Dimensão incremental G 9 1 X W X W Z Fig. 8-3 Z Diversos tipos de indicação de dimensões no desenho Indicação de dimensão absoluta G90 Com a indicação de dimensões absolutas, a indicação refere--se ao ponto zero do sistema de coordenadas que está ativo momentaneamente (sistema de coordenadas da peça ou da atual peça, ou o sistema de coordenadas da máquina). Isto depende de quais deslocamentos atuam neste momento: programáveis, ajustáveis ou nenhum deslocamento. Com o início do programa o G90 está ativo para todos eixos e permanece ativo até este seja desselecionado por um bloco que contém o G91 (indicação de dimensão incremental) (ativo modalmente). Indicação de dimensão incremental G91 Com a indicação de dimensões incrementais, o valor numérico da informação de percurso corresponde ao percurso de eixo a ser deslocado. O sinal indica o sentido de deslocamento. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 8-169 Programação 8.2 Indicações de percursos O G91 vale para todos eixos e pode ser desselecionado por um bloco que contém o G90 (indicação de dimensões absolutas). Indicação com =AC(...), =IC(...) Após a coordenada do ponto final deve--se escrever um sinal de igualdade. O valor deve ser indicado em parênteses. Com =AC(...) a indicação de dimensões absolutas também é possível para centros de círculo. Caso contrário, o ponto de referência do centro do círculo será o ponto de partida do círculo. Exemplo de programação N10 G90 X20 Z90 N20 X75 Z=IC(--32) ... N180 G91 X40 Z20 N190 X-12 Z=AC(17) 8.2.2 ;indicação de dimensão absoluta ;indicação de dimensão X continua absoluta, dimensão Z incremental ;comutação para a indicação de dimensões incrementais ;X continua como indicação de dimensão incremental, Z absoluto Indicações de dimensões métricas ou em polegadas: G71, G70, G710, G700 Funcionalidade Se existem dimensões da peça que são diferentes dos ajustes básicos do comando (polegada ou mm), então as dimensões podem ser especificadas diretamente no programa. Para isso, o comando assume as conversões necessárias no sistema básico. Programação G70 G71 ;indicação de dimensão em polegadas ;indicação de dimensão métrica G700 G710 ;indicação de dimensão em polegada, também para avanço F ;indicação de dimensão métrica, também para avanço F Exemplo de programação N10 G70 X10 Z30 N20 X40 Z50 ... N80 G71 X19 Z17.3 ... 8-170 ;indicação de dimensão em polegadas ;G70 permanece ativo ;indicação de dimensões métricas a partir deste ponto... SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Programação Programação 8.2 Indicações de percursos Informação Dependendo do ajuste básico o comando interpreta todos valores geométricos ou como métricos ou como dados em polegadas. Como valores geométricos também entendemos as correções das ferramentas e os deslocamentos do ponto zero, inclusive a indicação; da mesma forma, isto aplica--se à velocidade de avanço F em mm/min ou inch/min. O ajuste básico pode ser ajustado através de um dado da máquina. Todos os exemplos mencionados neste manual estão baseados em um ajuste básico métrico. O G70 ou G71 avalia todas indicações geométricas relativas à peça, em unidades de polegada ou métricas, por exemplo: S Informações de percurso X, Z, ... com G0,G1,G2,G3,G33, CIP, CT S Parâmetros de interpolação I, K (também passo de rosca) S Raio de círculo CR S Deslocamento do ponto zero programável (TRANS, ATRANS) Todas demais indicações geométricas que não forem indicações diretas da peça, como avanços, correções de ferramenta e deslocamentos do ponto zero ajustáveis, não são influenciadas pelo G70/G71. Porém, o G700/G710 também influi na velocidade de avanço F (inch/min, inch/rotação ou mm/min, mm/ rotação). 8.2.3 Indicação de dimensões de raio/diâmetro: DIAMOF, DIAMON Funcionalidade Para a usinagem de peças em tornos é comum se programar as indicações de percurso para o eixo X (eixo transversal) como indicação de dimensões de diâmetro. Se necessário, no programa é possível passar para a indicação de dimensões de raio. O DIAMOF ou DIAMON interpreta a indicação do ponto final para o eixo X como um raio ou diâmetro. De forma correspondente, o valor real aparece com o sistema de coordenadas da peça. Programação ;indição da dimensão de raio ;indicação de dimensão de diâmetro Bild 8-4 X Eixo transversal Dimensão de raio DIAMOF W R10 D20 D30 D40 DIAMON R15 Dimensão de diâmetro R20 DIAMOF DIAMON Z Eixo longitudinal X Eixo transversal W Z Eixo longitudinal Indicação de dimensão de raio e de diâmetro para o eixo transversal SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 8-171 Programação 8.2 Indicações de percursos Exemplo de programação N10 DIAMON X44 Z30 N20 X48 Z25 N30 Z10 ... N110 DIAMOF X22 Z30 ponto N120 X24 Z25 N130 Z10 ... ;diâmetro para eixo X ;DIAMON permanece ativo ;comutação para a indicação de dimensão de raio para o eixo X a partir deste Nota Um deslocamento programável com TRANS X... ou ATRANS X... sempre é avaliado como indicação de dimensão de raio. Descrição desta função: veja o próximo capítulo. 8.2.4 Deslocamento do ponto zero programável: TRANS, ATRANS Funcionalidade O deslocamento do ponto zero programável pode ser usado nas formas e disposições que se repetem na peça ou simplesmente para a seleção de um novo ponto de referência para as indicações de di- mensões ou como sobremetal na operação de desbaste. Disso resulta o atual sistema de coordenadas da peça. As novas indicações de dimensões têm este como referência. O deslocamento é possível em todos os eixos. Nota: No eixo X, o ponto zero da peça deverá estar no centro do giro devido às funções ”programação de diâmetro” com DIAMON e ”velocidade de corte constante” com G96. Por isso que se deve usar nenhum ou um deslocamento muito pequeno (p. ex. como sobremetal) no eixo X. Peça original X Peça X atual Z atual Z W Peça Deslocamento X...Z... Peça ”deslocada” Fig. 8-5 8-172 Efeito do deslocamento programável SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Programação Programação 8.2 Indicações de percursos Programação TRANS Z... ;deslocamento programável, cancela instruções anteriores de deslocamento, rotação, fator de escala, espelhamento ATRANS Z... ;deslocamento programável, aditivo às instruções existentes TRANS ;sem valores: cancela instruções anteriores de deslocamento, rotação, fator de escala, espelhamento A instrução com TRANS/ATRANS sempre requer um bloco próprio. Exemplo de programação N10 ... N20 TRANS Z5 ;deslocamento programável, 5 mm em eixo Z N30 L10 ;chamada de subrotina, contém a geometria a ser deslocada ... N70 TRANS ;deslocamento cancelado ... Chamada de subrotina -- veja o capítulo 8.11 ”Uso de subrotinas” 8.2.5 Fator de escala programável: SCALE, ASCALE Funcionalidade Com SCALE, ASCALE pode--se programar um fator de escala para todos os eixos. Com este fator o percurso no respectivo eixo indicado é ampliado ou reduzido. Como referência para a alteração de escala vale o atual sistema de coordenadas ajustado. Programação SCALE X... Z... ;fator de escala programável, cancela instruções anteriores de deslocamento, rotação, fator de escala, espelhamento ASCALE X... Z... ;fator de escala programável; aditivo às instruções existentes SCALE ;sem valores: cancela instruções anteriores de deslocamento, rotação, fator de escala, espelhamento As instruções com SCALE, ASCALE sempre requerem um bloco próprio. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 8-173 Programação 8.2 Indicações de percursos Notas S Em círculos deve--se usar o mesmo fator nos dois eixos. S Se for programado um ATRANS com SCALE/ASCALE ativo, então estes valores também estarão sob efeito da escala. Peça original X Peça W Z Peça Peça -- ampliada em X e Z Fig. 8-6 Exemplo de um fator de escala programável Exemplo de programação N20 L10 N30 SCALE X2 Z2 N40 L10 ... ;contorno original programado ;contorno ampliado 2x em X e Z Chamada de subrotina -- veja o capítulo 8.11 ”Uso de subrotinas” Informação Além do deslocamento programável e o fator de escala ainda existem as seguintes funções: rotação programável ROT, AROT e espelhamento programável MIRROR, AMIRROR. A princípio, estas funções são mais usadas em operações de fresamento. Em tornos, isto é possível com TRANSMIT ou TRACYL (veja o capítulo 8.14 ”Fresamento em tornos”). Exemplos de rotação e espelhamento: veja o capítulo 8.1.6 ”Vista geral das instruções” Informação detalhada: Literatura: ”Operação e programação -- Fresamento ” SINUMERIK 802D sl 8-174 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Programação Programação 8.2 8.2.6 Indicações de percursos Fixação da peça - deslocamento do ponto zero ajustável: G54 até G59, G500, G53, G153 Funcionalidade O deslocamento do ponto zero ajustável especifica a posição do ponto zero da peça na máquina (deslocamento do ponto zero da peça relativo ao ponto zero da máquina). Este deslocamento é determinado com a fixação da peça na máquina e deve ser especificado pelo operador no respectivo campo de entrada. O valor é ativado pelo programa através da seleção de seis possíveis agrupamentos: G54 até G59. Para a operação, veja o capítulo ”Especificar/modificar deslocamento do ponto zero” Programação G54 G55 G56 G57 G58 G59 G500 ;1º deslocamento do ponto zero ajustável ;2º deslocamento do ponto zero ajustável ;3º deslocamento do ponto zero ajustável ;4º deslocamento do ponto zero ajustável ;5º deslocamento do ponto zero ajustável ;6º deslocamento do ponto zero ajustável ;deslocamento do ponto zero ajustável DESL -- modal G53 ;deslocamento do ponto zero ajustável DESL -- por bloco, também omite o deslocamento do ponto zero programável ;como G53, omite também o frame básico G153 X1 (máquina) Peça X Peça W M Z1 (máquina) Z Peça p. ex. G54 Especificar o deslocamento somente no eixo Z! Fig. 8-7 Deslocamento do ponto zero ajustável Exemplo de programação N10 G54 ... N20 X... Z... ... N90 G500 G0 X... ;chamada do 1º deslocamento do ponto zero ajustável ;usinagem da peça ;desativação do deslocamento ponto zero ajustável SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 8-175 Programação 8.2 8.2.7 Indicações de percursos Limitação do campo de trabalho programável: G25, G26, WALIMON, WALIMOF Funcionalidade Com G25, G26 pode--se definir uma área de trabalho para todos os eixos onde os eixos podem ser deslocados, mas fora desta área não é permitido nenhum deslocamento dos eixos. Com a correção do comprimento de ferramenta ativa, a ponta da ferramenta é determinante, senão o ponto de referência do porta--ferramenta. As indicações das coordenadas são relativas à máquina. Para poder utilizar a limitação do campo de trabalho, deve--se ativar os dados de ajuste (em Offset/Setting data/Work area limit) para o eixo correspondente. Neste diálogo também podem ser pré--definidos os valores para a limitação do campo de trabalho. Com isso eles estão ativos no modo de operação JOG. No programa de peça, os valores podem ser modificados para cada um dos eixos com G25/G26, sendo que os valores da limitação do campo de trabalho serão sobrescritos nos dados de ajuste. Com WALIMON/WALIMOF é ativada e desativada a limitação do campo de trabalho no programa. Programação G25 X... Z... G26 X... Z... ;limite inferior do campo de trabalho ;limite superior do campo de trabalho WALIMON WALIMOF ;limitação do campo de trabalho LIG ;limitação do campo de trabalho DESL F -- Porta--ferramenta X1 (máquina) X G26 Ponta da ferramenta ponto de referência M Z1 (máquina) Campo de trabalho X G25 Fig. 8-8 Z G25 Z G26 Limitação do campo de trabalho programável Notas 8-176 S Com G25, G26 deve--se utilizar o identificador de eixo de canal do dado de máquina 20080 AXCONF_CHANAX_NAME_TAB. Com o SINUMERIK 802D sl são possíveis transformações cinemáticas (TRANSMIT, TRACYL). Eventualmente, aqui são configurados diferentes dos identificadores de eixo no MD 20080 e os identificadores de eixo geométricos no MD 20060: AXCONF_GEOAX_NAME_TAB. S O G25/G26, combinado com o endereço S, também é utilizado para a limitação da rotação do fuso (veja também o capítulo ”Limitação da rotação do fuso”). S Uma limitação do campo de trabalho somente pode ser ativada se a aproximação do ponto de referência foi executada para os eixos previstos. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Programação Programação 8.2 Indicações de percursos Exemplo de programação N10 G25 X0 Z40 N20 G26 X80 Z160 N30 T1 N40 G0 X70 Z150 N50 WALIMON ... N90 WALIMOF ;valores da limitação inferior do campo de trabalho ;valores da limitação superior do campo de trabalho ;limitação do campo de trabalho LIG ;trabalhar somente dentro dos limites ;limitação do campo de trabalho DESL SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 8-177 Programação 8.3 8.3 Movimentações de eixos Movimentações de eixos 8.3.1 Interpolação linear com avanço rápido: G0 Funcionalidade O movimento com avanço rápido G0 é utilizado para o posicionamento rápido da ferramenta, mas não para a usinagem direta da peça. Todos eixos podem ser deslocados simultaneamente -- em uma trajetória linear. Para cada eixo a velocidade máxima (avanço rápido) está definida em dados de máquina. Se somente um eixo é deslocado, então ele desloca com seu avanço rápido. Se dois eixos são deslocados simultaneamente, então a velocidade de percurso (p. ex. a velocidade resultante) é selecionada de modo que se obtenha a máxima velocidade de percurso considerando os dois eixos. Um avanço programado (palavra F) não é importante para o G0. O G0 atua até ser cancelado por outra instrução deste grupo G (G0, G1, G2, G3, ...). X P2 M P1 W Z Fig. 8-9 Interpolação linear com avanço rápido do ponto P1 ao P2 Exemplo de programação N10 G0 X100 Z65 Nota: Outra possibilidade de programação da reta resulta da indicação do ângulo ANG= (veja o capítulo ”Programação de elementos do contorno”). Informação Para o posicionamento existe um grupo de funções G (veja o capítulo 8.3.14 ”Parada exata/Modo de controle da trajetória: G60, G64”). Com a parada exata G60 pode--se selecionar com outro grupo uma janela com diversas precisões. Para a parada exata existe uma instrução alternativa que atua por bloco: G9. Para a adaptação às suas tarefas de posicionamento, deve--se observar estas opções. 8-178 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Programação Programação 8.3 8.3.2 Movimentações de eixos Interpolação linear com avanço: G1 Funcionalidade A ferramenta move--se do ponto inicial ao ponto final em uma trajetória reta. Para a velocidade de percurso a palavra F é determinante. Todos eixos podem ser deslocados simultaneamente. O G1 atua até ser cancelado por outra instrução deste grupo G (G0, G2, G3, ...). X M W Z Fig. 8-10 Interpolação linear com G1 Exemplo de programação N05 G54 G0 G90 X40 Z200 S500 M3 ;ferramenta desloca--se em avanço rápido, Rotação do fuso = 500 rpm, giro à direita N10 G1 Z120 F0.15 ;interpolação linear com avanço de 0.15 mm/rotação N15 X45 Z105 N20 Z80 N25 G0 X100 ;recuar com avanço rápido N30 M2 ;fim do programa Nota:Outra possibilidade de programação da reta resulta da indicação do ângulo ANG= (veja o capítulo ”Programação de elementos do contorno”). SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 8-179 Programação 8.3 Movimentações de eixos 8.3.3 Interpolação circular: G2,G3 Funcionalidade A ferramenta move--se do ponto inicial ao ponto final em uma trajetória circular. O sentido é definido pela função G: X G2 G3 em sentido anti--horário em sentido horário Fig. 8-11 Z Definição do sentido de giro do círculo G2/G3 A descrição do círculo desejado pode ser indicado de diferentes formas: G2/G3 e indicação do centro (+ponto final): X G2/G3 e indicação do raio (+ponto final): X Ponto final X, Z Ponto final X, Z p. ex. G2 X... Z... CR=... p. ex. G2 X... Z... I... K... Raio do círculo CR Centro I, K Ponto inicial X, Z Ponto inicial X, Z Z G2/G3 e indicação do ângulo de abertura (+centro): X Z G2/G3 e indicação do ângulo de abertura (+ponto final): X Ponto final X, Z p. ex. G2 AR=... I... K... p. ex. G2 AR=... X... Z... Ângulo AR Ângulo AR Centro I, K Ponto inicial X, Z Ponto inicial X, Z Z Fig. 8-12 Z Opções de programação da trajetória circular com G2/G3 no exemplo do G2 O G2/G3 atua até ser cancelado por outra instrução deste grupo G (G0, G1, ...). Para a velocidade de percurso a palavra F é determinante. Nota Outras opções de programação da trajetória circular resultam com CT -- círculo com transição tangencial e CIP -- círculo com ponto intermediário (veja o capítulo seguinte). 8-180 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Programação Programação 8.3 Movimentações de eixos Tolerâncias de entrada para círculo Os círculos somente são aceitos pelo comando com uma certa tolerância dimensional. Neste caso é comparado o raio do círculo nos pontos inicial e final. Se a diferença estiver dentro da tolerância, o centro é ajustado exatamente a nível interno. Caso contrário, é dada uma mensagem de alarme. O valor de tolerância define--se através em dados de máquina (veja o ”Manual de instruções” 802Dsl). Exemplo de programação Indicação do centro e do ponto final X Ponto de partida I Ponto final 33 40 Centro K Z 30 40 Fig. 8-13 50 Exemplo para indicação do centro e ponto final N5 G90 Z30 X40 N10 G2 Z50 X40 K10 I--7 ;ponto inicial do círculo para N10 ;ponto final e centro Nota: Os valores dos centros referem--se ao ponto inicial do círculo! Exemplo de programação Indicação de ponto final e raio X Ponto de partida Ponto final 40 (Centro ?) Z 30 50 Fig. 8-14 Exemplo para indicação de ponto final e raio SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 8-181 Programação 8.3 Movimentações de eixos N5 G90 Z30 X40 ;ponto inicial do círculo para N10 N10 G2 Z50 X40 CR=12.207 ;ponto final e raio Nota: Com um sinal negativo do valor em CR=--... seleciona--se um segmento de círculo maior que um semicírculo. Exemplo de programação Ponto final e ângulo de abertura X Ponto de partida Ponto final 1050 40 (Centro ?) Z 30 50 Fig. 8-15 Exemplo para indicação de ponto final e ângulo de abertura N5 G90 Z30 X40 N10 G2 Z50 X40 CR=12.207 ;ponto inicial do círculo para N10 ;ponto final e raio Exemplo de programação Indicação do centro e ângulo de abertura X Ponto de partida (Ponto final ?) I 1050 40 33 Centro K 30 Z 40 Fig. 8-16 Exemplo de indicação de centro e ângulo de abertura N5 G90 Z30 X40 ;ponto inicial do círculo para N10 N10 G2 K10 I--7 AR=105 ;centro e ângulo de abertura Nota: Os valores dos centros referem--se ao ponto inicial do círculo! 8-182 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Programação Programação 8.3 8.3.4 Movimentações de eixos Interpolação circular através de ponto intermediário: CIP Funcionalidade Aqui o sentido do círculo resulta da posição do ponto intermediário (entre ponto inicial e ponto final). Especificação do ponto intermediário: I1=... para o eixo X, K1=... para o eixo Z. CIP atua até ser cancelado por outra instrução deste grupo G (G0, G1, ...). A indicação de dimensão ajustada, G90 ou G91, é válida para o ponto final e o ponto intermediário. X Ponto intermediário I1=..., K1=... Ponto final 40 45 Ponto de partida 30 40 Fig. 8-17 Z 50 Círculo com indicação de ponto final e ponto intermediário no exemplo do G90 Exemplo de programação N5 G90 Z30 X40 N10 CIP Z50 X40 K1=40 I1=45 8.3.5 ;ponto inicial do círculo para N10 ;ponto final e ponto intermediário Círculo com transição tangencial: CT Funcionalidade Com CT e o ponto final programado no atual plano (G18: plano X/Y) gera--se um círculo, o qual é conectado de forma tangencial com o segmento de trajetória anterior (círculo ou reta). Neste caso, o raio e o centro do círculo são determinados a partir das condições do segmento de trajetória anterior e do ponto final de círculo programado. N10 G1 ... N20 CT... X Z Fig. 8-18 Programação: N10 G1 Z20 F3 N20 CT X... Z... tangencial Ponto final do círculo (X... Z... ) ; reta ; círculo com transição . Círculo com transição tangencial até o segmento de trajetória anterior SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 8-183 Programação 8.3 8.3.6 Movimentações de eixos Rosqueamento com passo constante: G33 Funcionalidade Com a função G33 pode--se usinar roscas com passo constante das seguintes formas: S Roscas sobre corpos cilíndricos S Roscas sobre corpos cônicos S Rosca externa/interna S Rosca simples e rosca múltipla S Rosca de múltiplos blocos (seqüência de roscas) O requisito é um fuso com sistema de medição de curso. O G33 atua até ser cancelado por outra instrução deste grupo G (G0, G1, G2, G3, ...). externa interna Fig. 8-19 Rosca externa/interna no exemplo da rosca cilíndrica Rosca à direita ou à esquerda As roscas à direita ou à esquerda são determinadas com o sentido de giro do fuso (M3 à direita, M4 à esquerda -- veja o capítulo 8.4 ”Movimento do fuso”). Para isso deve--se programar o dado de rotação no endereço S ou ajustar uma rotação. 8-184 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Programação Programação 8.3 Movimentações de eixos Programação Observação: Para o comprimento da rosca deve--se considerar os cursos de entrada e saída da rosca. (para isso veja o capítulo a seguir) Vista lateral X Ponto final Vista superior Comprimento da rosca com entrada e saída Ponto de partida Marca de zero grau do encoder do fuso Deslocamento SF=... Z Passo Passo: I ou K (o valor permanece constante por todo o comprimento da rosca de um bloco G33) Rosca à direita ou à esquerda com M3 ou M4 Fig. 8-20 Valores programáveis para roscas com G33 X Passo: K Rosca cilíndrica G33 Z... K... Z Rosca cônica G33 Z... X... K... O ângulo do cone é menor que 45 graus X Passo: K (Passo K devido ao curso maior no eixo Z) Z G33 Z... X... I... O ângulo do cone é maior que 45 graus Passo: X I (Passo I devido ao curso maior no eixo X) Z Rosca transversal X Passo: G33 X... I... I Z Fig. 8-21 Atribuição de passo para roscas cilíndricas, cônicas e transversais SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 8-185 Programação 8.3 Movimentações de eixos Rosca cônica Para roscas cônicas (necessária a indicação de 2 eixos) deve--se utilizar o endereço de passo I ou K requisitado do eixo com o curso maior (comprimento de rosca maior). Um segundo passo não é indicado. Deslocamento do ponto de partida SF= Um deslocamento do ponto de partida é necessário para o fuso nos casos de usinagem de roscas de múltiplos blocos ou roscas com secções deslocadas. O deslocamento do ponto de partida é programado no bloco de rosca com G33 sob o endereço SF (posição absoluta). Se não for escrito nenhum deslocamento do ponto de partida SF, então será ativado o valor especificado no dado de máquina ”Ângulo de partida da rosca” (SD 4200: THREAD_START_ANGLE). Observe: Um valor programado para SF também sempre é registrado no dado de ajuste. Exemplo de programação Rosca cilíndrica, deslocamento de ponto de partida em 180 graus na rosca dupla, comprimento de rosca (inclusive entrada e saída) de 100 mm, passo de rosca de 4 mm/rot. Rosca à direita, cilindro pré--usinado: N10 G54 G0 G90 X50 Z0 S500 M3 N20 G33 Z-100 K4 SF=0 N30 G0 X54 N40 Z0 N50 X50 N60 G33 Z-100 K4 SF=180 N70 G0 X54 ... ;aproximar ponto de partida, fuso no sentido horário ;passo: 4 mm/rot. ;2ª rosca, deslocada 180 graus Rosca de múltiplos blocos Se forem programados vários blocos de rosca consecutivos (rosca de múltiplos blocos), então somente faz sentido indicar um deslocamento do ponto de partida para o 1º bloco de rosca. O valor somente é usado aqui. As roscas de múltiplos blocos são agrupadas automaticamente através do modo de controle da trajetória (veja o capítulo 8.3.14 ”Parada exata/Modo de controle da trajetória: G60, G64”). X 3º bloco com G33 (N30) 2º bloco com G33 (N20) N10 G33 Z... K... SF=... N20 Z.... X.... K... N30 Z.... X... K... 1º bloco com G33 (N10) Z Fig. 8-22 8-186 Exemplo de rosca de múltiplos blocos (seqüência de roscas) SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Programação Programação 8.3 Movimentações de eixos Velocidade dos eixos Com roscas G33 a velocidade dos eixos para os comprimentos de rosca resulta da rotação do fuso e do passo da rosca. O avanço F não é relevante. Mas ele permanece memorizado. Todavia, a velocidade máxima do eixo (avanço rápido) definida no dado de máquina não pode ser ultrapassada. Este caso resulta em um alarme. Informação Importante 8.3.7 S O interruptor de controle do fuso (override d efuso) deve ser mantido inalterado para a usinagem da rosca. S O interruptor de controle do avanço (override de avanço) não é relevante neste bloco. Curso de entrada e de saída programável com G33: DITS, DITE Funcionalidade O curso de entrada e de saída também deve ser percorrido para a rosca solicitada com G33. Nestas áreas é executada a partida e a frenagem do eixo (os dois eixos no caso de roscas cônicas). Este curso depende do passo da rosca, da rotação do fuso e da dinâmica do eixo (configuração). Se o curso de entrada ou de saída disponível é limitado, então deve--se reduzir a rotação do fuso de modo que este curso seja suficiente. Para, em tais casos, ainda se obter melhores valores de corte e menores tempos de usinagem ou ainda simplificar o caso, pode--se especificar os cursos de entrada e de saída separadamente no programa. Sem indicação nenhuma, atuam os valores dados no dado de ajuste (SD). As indicações feitas no programa são escritas no SD 42010: THREAD_RAMP_DISP[0] ... [1]. Se este curso não for suficiente para o deslocamento com a aceleração de eixo configurada, então o eixo é sobrecarregado em termos de aceleração. Para a entrada da rosca é dado então o alarme 22280 (”Curso de entrada programado muito curto”). O alarme somente é informativo e não tem nenhuma influência na execução do programa de peça. O curso de saída age como uma distância de arredondamento no fim da rosca. Com isso obtém--se uma mudança de movimentos de eixo isenta de trancos durante a suspensão. Programação DITS=... DITE=... ; curso de entrada da rosca com G33 ; curso de saída da rosca com G33 Valores para DITS e DITE ou SD 42010: THREAD_RAMP_DISP: --1 ... < 0: A partida/frenagem do eixo de avanço é executada com a aceleração configurada. O tranco atua conforme a atual programação BRISK/SOFT. 0: A partida/frenagem do eixo de avanço é executado de forma abrupta durante o rosqueamento. > 0: É pré--definido o curso de entrada / curso de saída da rosca com G33. Para evitar o alarme 22280 deve--se, no caso de cursos de entrada/ saída muito pequenos, considerar os limites de aceleração dos eixos. Nota: O valor do SD 42010 após o Reset / Início de programa é de --1. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 8-187 Programação 8.3 Movimentações de eixos X Curso de saída Curso de entrada Ponto de partida Z Fig. 8-23 Curso de entrada e curso de saída com arredondamento de canto da rosca G33 Exemplo de programação ... N40 G90 G0 Z100 X10 M3 S500 N50 G33 Z50 K5 SF=180 DITS=4 DITE=2 N60 G0 X30 ... 8.3.8 ; entrada de 4 mm, saída de 2 mm Rosqueamento com passo variável: G34, G35 Funcionalidade Com G34 ou G35 podem ser produzidas roscas com passo variável em um bloco: S G34 ; rosca com passo crescente (linearmente) S G35 ; rosca com passo decrescente (linearmente) As duas funções contém a mesma funcionalidade como o G33 e requerem as mesmas condições. O G34 ou G35 atua até ser cancelado por outra instrução deste grupo G (G0, G1, G2, G3, G33, ...). Passo da rosca: S I ou K ; passo de rosca inicial em mm/rot., associado com o eixo X ou Z Alteração do passo de rosca: No bloco com G34 ou G35, o endereço F contém o significado para a alteração do passo: O passo (mm por rotação) muda a cada rotação. S F alteração de passo em mm/rot. 2. Nota: O endereço, fora do G34, G35 ainda tem o significado do avanço ou do tempo de espera para G4. Os valores ali programados permanecem memorizados. 8-188 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Programação Programação 8.3 Movimentações de eixos Determinação do F Se for conhecido o passo inicial e final de uma rosca, então a alteração do passo de rosca F a ser programada poderá ser calculada como segue: | K 2 e -- K 2 a | F = ------------------------ [mm/rot. 2] 2*LG Significado: Ke Passo de rosca da coordenada do ponto de destino do eixo [mm/rot.] Passo inicial da rosca (program. em I, K) [mm/rot.] Ka LG Comprimento da rosca em [mm] Programação G34 Z... K... F... G35 X... I... F... G35 Z... X... K... F... ; rosca cilíndrica com passo crescente ; rosca transversal com passo decrescente ; rosca cônica com passo decrescente Exemplo de programação ; rosca cilíndrica, seguida de passo decrescente N10 M3 S40 ; ativar fuso N20 G0 G54 G90 G64 Z10 X60 ; aproximar ponto de partida N30 G33 Z--100 K5 SF=15 ; rosca; passo constante de 5mm/rot., ; ponto de partida a 15 graus N40 G35 Z-150 K5 F0.16 ; passo inicial de 5 mm/rot. ; redução de passo de 0,16 mm/rot. 2, ; comprimento de rosca 50 mm, ; passo desejado no fim do bloco de 3 mm/rot. N50 G0 X80 ; suspensão em X N60 Z120 N100 M2 8.3.9 Interpolação de rosca: G331, G332 Funcionalidade A aplicação desta função em tornos está prevista preferivelmente para um 2º fuso (ferramenta acionada) -- veja o capítulo ”2º fuso”. O requisito é um fuso com controle de posição e um sistema de medição de curso. Com G331/G332 pode--se furar roscas sem mandril de compensação, isto se a dinâmica do fuso e do eixo permitir isso. Se, apesar de tudo, é utilizado um mandril de compensação, então as diferenças de percurso são reduzidas pelo mandril de compensação. Com isso é possível um rosqueamento com macho com uma rotação mais elevada. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 8-189 Programação 8.3 Movimentações de eixos Com G331 executa--se a furação, com G332 o retrocesso da furação. A profundidade de furação é pré--definida através do eixo, p. ex. o Z, e o passo da rosca através do parâmetro de interpolação correspondente (neste caso: K). Com G332 é programado o mesmo passo como no G331. A reversão do sentido de giro do fuso é realizada automaticamente. A rotação do fuso é programada com S, e sem M3/M4. Antes do rosqueamento com macho com G331/G332, deve--se colocar o fuso em modo de posição controlada com SPOS=... (veja também o capítulo 8.4.3 ”Posicionamento do fuso”). Rosca à direita ou à esquerda O sinal do passo de rosca determina o sentido de giro do fuso: Positivo: Giro à direita (como no M3) Negativo: Giro à esquerda (como no M4) Observação: Um ciclo de rosqueamento com macho completo com interpolação de rosca é disponibilizado com o ciclo padronizado CYCLE84. Velocidade dos eixos Com G331/G332, a velocidade do eixo para o comprimento da rosca resulta da rotação do fuso e do passo de rosca. O avanço F não é relevante. Mas ele permanece memorizado. Todavia, a velocidade máxima do eixo (avanço rápido) definida no dado de máquina não pode ser ultrapassada. Este caso resulta em um alarme. Exemplo de programação Rosca métrica 5, passo conforme tabela: 0.8 mm/rot., furo previamente produzido: N5 G54 G0 G90 X10 Z5 N10 SPOS=0 N20 G331 Z-25 K0.8 S600 N40 G332 Z5 K0.8 N50 G0 X... Z... 8-190 ;aproximar ponto de partida ;fuso em controle de posição ;rosqueamento com macho, K positivo =à direita do fuso, ponto final --25 mm ;retrocesso SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Programação Programação 8.3 8.3.10 Movimentações de eixos Aproximação do ponto fixo: G75 Funcionalidade Com G75 pode--se aproximar um ponto fixo na máquina, p. ex. o ponto de troca de ferramentas. A posição para todos os eixos está definida em dados de máquina. Não é executado nenhum deslocamento. A velocidade de cada eixo é seu avanço rápido. O G75 requer um bloco próprio e atual por bloco. Deve--se programar um identificador de eixo da máquina. No bloco após G75 o comando G anterior do grupo ”Tipo de interpolação” (G0, G1,G2, ...) volta a estar ativo. Exemplo de programação N10 G75 X1=0 Z1=0 Observação: Os valores de posição programados para X1, Z1 (neste caso =0) são ignorados, mas devem ser escritos. 8.3.11 Aproximação do ponto de referência: G74 Funcionalidade Com G74 a aproximação do ponto de referência pode ser executada no programa NC. O sentido e a velocidade de cada eixo estão armazenados em dados de máquina. O G74 requer um bloco próprio e atual por bloco. Deve--se programar um identificador de eixo da máquina! No bloco após G74 o comando G anterior do grupo ”Tipo de interpolação” (G0, G1,G2, ...) volta a estar ativo. Exemplo de programação N10 G74 X1=0 Z1=0 Observação: Os valores de posição programados para X1, Z1 (neste caso =0) são ignorados, mas devem ser escritos. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 8-191 Programação 8.3 8.3.12 Movimentações de eixos Medição com apalpador de contato: MEAS, MEAW Funcionalidade Esta função está disponível para o SINUMERIK 802D sl plus e pro. Se, em um bloco com movimentos de deslocamento de eixos encontra--se a instrução MEAS=... ou MEAW=..., então as posições dos eixos a ser deslocados são registrados e memorizados no flanco de contato de um apalpador de medição conectado. O resultado de medição de cada eixo pode ser lido no programa. Com MEAS o movimento dos eixos é desacelerado com a chegada do flanco de contato selecionado do apalpador e o curso restante é apagado. Programação MEAS=1 MEAS=--1 MEAW=1 MEAW=--1 G1 X... Z... F... ;medição com flancos ascendentes do apalp. de medição, cancelar curso restante G1 X... Z... F... ;medição com flancos descendentes do apalp. de medição, cancelar curso restante G1 X... Z... F... ;medição com flancos ascendentes do apalp. de medição, sem cancelar curso restante G1 X... Z... F... ;medição com flancos descendentes do apalp. de medição, sem cancelar curso restante Cuidado Com MEAW: O apalpador de medição desloca--se também até a posição programada, depois que foi ativado. Perigo de danificação! Estado da tarefa de medição Quando o apalpador de medição for acionado, então a variável $AC_MEA[1] após o bloco de medição passa a ter o valor=1; senão o valor =0. Ao iniciar um bloco de medição, a variável passa a ter o valor=0. Resultado da medição O resultado de medição para os eixos deslocados no bloco de medição está disponível com as seguintes variáveis após o bloco de medição se o acionamento do apalpador de medição for executado corretamente: No sistema de coordenadas da máquina: $AA_MM[eixo] No sistema de coordenadas da peça: $AA_MW[eixo] Eixo significa X ou Z. 8-192 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Programação Programação 8.3 Movimentações de eixos Exemplo de programação N10 MEAS=1 G1 X300 Z-40 F4000 ;medição com cancelamento do curso restante, flancos ascendentes ;erro de medição ? ;processar valores de medição N20 IF $AC_MEA[1]==0 GOTOF MEASERR N30 R5=$AA_MW[X] R6=$AA_MW[Z] .. N100 MEASERR: M0 ;erro de medição Nota: Instrução IF -- veja o capítulo ”Saltos de programas condicionais” 8.3.13 Avanço F Funcionalidade O avanço F é a velocidade de percurso e representa o valor da soma geométrica dos componentes de velocidade de todos eixos envolvidos. As diversas velocidades de eixo, no entanto, resultam da proporção do curso dos eixos na trajetória. O avanço F atua nos tipos de interpolação G1, G2, G3, CIP, CT e permanece ativo até que seja escrito uma nova palavra F. Programação F... Observação: Com valores em números inteirospode--se omitir a indicação do ponto decimal, p. ex.: F300 Unidade de medida para F com G94, G95 A unidade de medida da palavra F é determinada por funções G: S G94 F como avanço em mm/min S G95 F como avanço em mm/rot. do fuso (somente faz sentido quando o fuso está girando!) Observação: Esta unidade de medida vale para indicações de dimensões métricas. Conforme o capítulo 8.2.2 ”Indicação de dimensões métricas e em polegadas” também é possível um ajuste com medidas em polegadas. Exemplo de programação N10 G94 F310 ;avanço em mm/min ... N110 S200 M3 ;giro do fuso N120 G95 F15.5;avanço em mm/rot. Observação: Escreva uma nova palavra F quando for alternar G94 -- G95! SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 8-193 Programação 8.3 Movimentações de eixos Informação O grupo G com G94, G95 também contém as funções G96, G97 para a velocidade de corte constante. Estas funções também tem influência sobre a palavra S (veja o capítulo 8.5.1 ”Velocidade de corte constante”). 8.3.14 Parada exata / modo de controle da trajetória: G9, G60, G64 Funcionalidade Para o ajuste do comportamento de deslocamento nos limites de bloco e para a transição de blocos existem funções G que permitem a adaptação otimizada à diversos requisitos. Exemplo: Deseja--se um posicionamento rápido dos eixos, ou deseja--se usinar contornos de trajetória ao longo de vários blocos. Programação G60 G64 ;parada exata --ativa modalmente ;modo de controle da trajetória G9 ;parada exata -- ativa por bloco G601 G602 ;janela de parada exata fina ;janela de parada exata aproximada Parada exata G60, G9 Se a função de parada exata (G60 ou G9) está ativa, a velocidade é desacelerada até zero para alcançar a posição destino no fim do bloco. Neste caso, pode--se ajustar outro grupo G ativo modalmente quando o movimento de deslocamento deste bloco é considerado como finalizado e se passa para o próximo. 8-194 S G601 Janela de parada exata fina A transição de blocos é realizada quando todos eixos tiverem alcançado a ”janela de parada exata fina” (valor no dado de máquina). S G602 Janela de parada exata aproximada A transição de blocos é realizada quando todos eixos tiverem alcançado a ”janela de parada exata fina” (valor no dado de máquina). SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Programação Programação 8.3 Movimentações de eixos A seleção da janela de parada exata influi consideravelmente o tempo total quando devem ser executados muitos posicionamentos. Os ajustes mais finos requerem mais tempo. Transição de blocos em ”aproxim.” / em ”fino” X G602 (aproximado) G601 S (fino) S Z Fig. 8-24 Janela de parada exata aproximada ou fina, ativa com G60/G9, representação ampliada da janela Exemplo de programação N5 G602 ;janela de parada exata aproximada N10 G0 G60 Z... ;parada exata modal N20 X... Z... ;G60 continua ativo ... N50 G1 G601 ... ;janela de parada exata fina N80 G64 Z... ;passar para modo de controle de trajetória ... N100 G0 G9 Z... ;a parada exata atua somente neste bloco N111 ... ;novamente com modo de controle de trajetória Observação: O comando G9 somente gera a parada exata para o bloco em que está presente; mas o G60 permanece até ser cancelado pelo G64. Modo de controle da trajetória G64 O objetivo do modo de controle de trajetória é de evitar uma frenagem nos limites dos blocos e passar com velocidade de percurso mais constante possível (nas transições tangenciais) até o próximo bloco. A função trabalha com controle antecipado da velocidade ao longo de vários blocos (Look Ahead). Em transições não tangenciais (cantos), eventualmente, a velocidade também é reduzida de forma tão rápida que os eixos sofrem uma mudança de velocidade relativamente grande em um espaço de tempo muito curto. Eventualmente isto tem como resultado um grande tranco (mudança de aceleração). Com a ativação da função SOFT pode--se limitare este tranco. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 8-195 Programação 8.3 Movimentações de eixos Exemplo de programação N10 G64 G1 Z... F... N20 X.. ... N180 G60 ... ;modo de controle da trajetória ;continua o modo de controle da trajetória ;passa para parada exata Controle antecipado da velocidade (Look Ahead) No modo de controle da trajetória com G64, o comando determina automaticamente o controle antecipado da velocidade ao longo de vários blocos NC. Dessa forma pode--se acelerar ou desacelerar ao passar de um bloco para o outro nas transições tangenciais. Nos percursos que são compostos por curtos trechos nos blocos NC, obtém--se velocidades mais altas do que o modo não antecipativo. Velocidade de avanço G64 -- Modo de controle da trajetória com Look Ahead Avanço F programado F1 G60 -- Parada exata N1 N2 Fig. 8-25 N3 N4 N5 N6 N7 N8 N9 N10 N11 N12 Curso do bloco Comparação do comportamento de velocidade G60 e G64 com curtos percursos nos blocos 8.3.15 Comportamento de aceleração: BRISK, SOFT BRISK Os eixos da máquina alteram sua velocidade pelo valor máximo permitido de aceleração até alcançar a velocidade final. O BRISK permite o trabalho com economia de tempo. A velocidade nominal é alcançada em pouco tempo. Porém, existem trancos durante a aceleração. SOFT 8-196 Os eixos da máquina aceleram com uma curva linear contínua até alcançar a velocidade final. Através desta aceleração sem trancos, o SOFT permite reduzir o esforço da máquina. O mesmo comportamento também ocorre nas desacelerações. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Programação Programação 8.3 Velocidade (percurso) BRISK (ideal para economia de tempo) Movimentações de eixos SOFT (protege a parte mecânica) Valor nominal t1 Fig. 8-26 t2 Tempo Desenvolvimento da velocidade de percurso com BRISK / SOFT Programação BRISK SOFT ;aceleração de percurso com trancos ;aceleração de percurso com limite de trancos Exemplo de programação N10 SOFT G1 X30 Z84 F6.5 ... N90 BRISK X87 Z104 ... 8.3.16 ;aceleração de percurso com limite de trancos ;continua com aceleração de percurso com trancos Correção porcentual de aceleração: ACC Funcionalidade Em partes do programa pode ser necessário modificar a aceleração de eixos e fuso para forma programável através dos dados de máquina. Esta aceleração programável é uma correção porcentual de aceleração. Para cada eixo (p. ex.: X) ou fuso (S) pode ser programado um valor porcentual > 0% e ≤ 200%. A interpolação de eixos é realizada então com esta aceleração porcentual. O valor de referência (100%) é o valor válido do dado de máquina para a aceleração (dependendo se é eixo ou fuso, se for fuso, ainda depende da marcha de transmissão, e depende se é modo de posicionamento ou modo de rotação). Programação ACC[nome de eixo]= porcentagem ACC[S]= porcentagem ;para eixo ;para fuso Exemplo de programação N10 ACC[X]=80 N20 ACC[S]=50 ... N100 ACC[X]=100 ;80% de aceleração para eixo X ;50% de aceleração para fuso ;desativação da correção para o eixo X SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 8-197 Programação 8.3 Movimentações de eixos Ativação A limitação atua em todos tipos de interpolação dos modos de operação AUTOMÁTICO e MDA. A limitação não é ativada em modo JOG e na aproximação do ponto de referência. Com a atribuição de valor ACC[...] = 100 a correção é desativada; também com RESET e o fim do programa. O valor de correção programado também está ativo no avanço de teste. Cuidado Um valor acima de 100% somente pode ser programado se este esforço for permitido para a cinemática da máquina e os acionamentos oferecem a reserva necessária. Não atendendo estas condições pode ocorrer a danificação da parte mecânica e/ou a indicação de mensagens de erro. 8.3.17 Deslocamento com controle antecipado: FFWON, FFWOF Funcionalidade Através do controle antecipado, o erro de seguimento é reduzido a zero. O deslocamento com controle antecipado permite uma maior precisão de trajetória e consequentemente melhores resultados de acabamento. Programação FFWON FFWOF ;controle antecipado LIG ;controle antecipado DESL Exemplo de programação N10 FFWON N20 G1 X... Z... F9 ... N80 FFWOF 8-198 ;controle antecipado LIG ;controle antecipado DESL SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Programação Programação 8.3 8.3.18 Movimentações de eixos 3º e 4º eixo Funcionalidade Condição: Comando projetado para 3 ou 4 eixos. Dependendo da versão de máquina pode ser necessário um 3º ou 4º eixo. Estes eixos podem ser executados como eixos lineares ou rotativos. Como conseqüência, pode--se projetar o identificador para estes eixos, p. ex.: U, C ou A, etc. Para os eixos rotativos, pode--se projetar a faixa de deslocamento entre 0 ...< 360 graus (comportamento modular). Um 3º ou 4º eixo pode ser deslocado em sentido linear com os demais eixos, em função do projeto da máquina. Se o eixo é deslocado em um bloco com G1 ou G2/G3 junto com os demais eixos (X, Z), então este não recebe nenhum componente do avanço F. Sua velocidade se baseia no tempo de trajetória dos eixos X e Z. Seu movimento começa e termina com os demais eixos de percurso. Portanto, a velocidade não pode ser maior que o valor limite definido. Se é programado somente no bloco, o eixo desloca--se com G1 com o avanço F ativo. Trata--se de um eixo rotativo, então a unidade de medida para F é graus/min com G94 ou graus/rotação do fuso com G95. Para estes eixos também pode--se ajustar (G54 ... G57) e programar deslocamentos (TRANS, ATRANS). Exemplo de programação Supondo que o 4º eixo seja um eixo rotativo e tem o identificador de eixo A: N5 G94 ;F em mm/min ou graus/min N10 G0 X10 Z30 A45 ;deslocar a trajetória X-Z com avanço rápido, A simultaneamente N20 G1 X12 Z33 A60 F400 ;deslocar a trajetória X-Z com 400 mm/min, A simultaneamente N30 G1 A90 F3000 ;o eixo A desloca sozinho até a posição de 90 graus ;com velocidade de 3000 graus/min Instruções especiais para eixos rotativos: DC, ACP, ACN P. ex. para eixo rotativo A: A=DC(...) ;indic. de dim. abs., aprox. diretam. a pos. (pelo trajeto mais curto) A=ACP(...) ;indicação de dim. absoluta, aprox. a posição em sentido positivo A=ACN(...) ;indicação de dim. absoluta, aprox. a posição em sentido negativo Exemplo: N10 A=ACP(55.7) ;aproximar a posição absoluta de 55,7 graus em sentido positivo ; 8.3.19 Tempo de espera: G4 Funcionalidade Entre dois blocos NC pode--se interromper a usinagem durante o tempo de espera definido, inserindo um bloco próprio com G4; p. ex. para retirada da ferramenta. As palavras com F... ou S... são utilizadas somente para este bloco para os dados de tempo. Um avanço F e uma rotação S previamente programados serão mantidos. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 8-199 Programação 8.3 Movimentações de eixos Programação G4 F... G4 S... ;tempo de espera em segundos ;tempo de espera em rotações do fuso Exemplo de programação N5 G1 F3.8 Z-50 S300 M3 N10 G4 F2.5 N20 Z70 N30 G4 S30 N40 X... ;avanço F, rotação do fuso S ;tempo de espera de 2,5 s ;esperar 30 rotações do fuso, corresponde com S=300 rpm e 100 % de correção de rotação: t=0,1 min ;o avanço e a rotação do fuso continuam ativos Observação O G4 S.. somente é possível com a presença de um fuso controlado (se os dados de rotação também foram programados com S... ). 8.3.20 Deslocamento até o encosto fixo Funcionalidade Esta função somente está disponível para o 802D sl plus e pro. Com a ajuda da função ”Deslocamento até o encosto fico” (FXS = Fixed Stop) é possível estabelecer a força necessária para a fixação de peças, como no caso de contra--pontas e garras. Além disso, com a função pode--se aproximar pontos de referência mecânicos. Com torques muito reduzidos também pode--se realizar simples processos de medição, evitando a necessidade de se conectar um apalpador. Programação FXS[eixo]=1 FXS[eixo]=0 FXST[eixo]=... FXSW[eixo]=... ;selecionar o deslocamento até o encosto fixo ;desselecionar o deslocamento até o encosto fixo ;torque de fixação, indicação em % do torque máx. do acionamento ;largura da janela para monitoração do encosto fixo em mm/graus Observação: Como identificador de eixo escreve--se de preferência o identificador de eixo de máquina, p. ex.: X1. O identificador de eixo de canal (p. ex.: X) somente é permitido se, p. ex., nenhuma rotação de coordenadas estiver ativa e se este eixo estiver atribuído diretamente a um eixo de máquina. Os comandos estão modalmente ativos. O percurso e a seleção da função FXS[eixo]=1 devem ser programados em um bloco próprio. Exemplo de programação: Seleção N10 G1 G94 ... N100 X250 Z100 F100 FXS[Z1]=1 FXST[Z1]=12.3 FXSW[Z1]=2 ;para eixo de máquina Z1 função FXS selecionada, ;torque de fixação 12,3%, ;largura de janela de 2 mm 8-200 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Programação Programação 8.3 Movimentações de eixos Notas S Na seleção, o encosto fixo deve estar entre o ponto de partida e o ponto de destino. S As indicações para torque (FXST[ ]= ) e largura de janela (FXSW[ ]= ) são opcionais. Se estas não forem escritas, atuam os valores dos dados de ajuste (SD) existentes. Os valores programados são incorporados nos dados de ajuste. Para começar são carregados os dados de ajuste com os valores dos dados de máquina. FXST[ ]=... ou FXSW[ ]=... podem ser modificados no programa em qualquer momento. As modificações tornam--se ativas no bloco antes dos movimentos de deslocamento. Posição real (encosto fixo alcançado) Z / Z1 Posição de destino (posição final programada) Fig. 8-27 Posição inicial Janela de monitoração do encosto fixo ( FXSW[Z1] ) Exemplo p/desloc. até o encosto fixo: O contra--ponta é desloc. contra a peça SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 8-201 Programação 8.3 Movimentações de eixos Outros exemplos de programação N10 G1 G94 ... N20 X250 Z100 F100 FXS[X1]=1 ; selecionado para eixo de máquina X1 FXS, torque de fixação e largura de janela dos SDs N20 X250 Z100 F100 FXS[X1]=1 FXST[X1]=12.3 ; selec. para eixo de máq. X1 FXS, torque de fixação 12,3%, largura de janela do SD N20 X250 Z100 F100 FXS[X1]=1 FXST[X1]=12.3 FXSW[X1]=2 ; selec. para eixo de máq. X1 FXS, torque de fixação 12,3%, largura de janela de 2 mm N20 X250 Z100 F100 FXS[X1]=1 FXSW[X1]=2 ; selec. para eixo de máq. X1 FXS, torque de fix. do SD, largura de janela de 2 mm Encosto fixo alcançado Quando se alcança o encosto fixo: S O curso restante é apagado e o valor nominal de posição é modificado. S Aumenta o torque de acionamento até o limite programado FXST[ ]=... ou valor a partir do SD e permanece constante. S a monitoração do encosto fixo é ativada dentro da largura de janela indicada (FXSW[ ]=... ou valor do SD ). Desselecionar função A desseleção da função aciona uma parada do pré--processamento. No bloco com FXS[X1]=0 deverão estar movimentos de deslocamento. Exemplo: N200 G1 G94 X200 Y400 F200 FXS[X1] = 0 ;o eixo X1 é retirado do encosto fixo até a posição X= 200 mm. Importante O movimento de deslocamento até a posição de retrocesso deve ser feita saindo--se do encosto fixo, senão podem ocorrer danos no encosto ou na máquina. A troca de blocos é realizada depois que a posição de retrocesso for alcançada. Se nenhuma posição de retrocesso for indicada, a troca de blocos é executada imediatamente após a desativação da limitação de torque. 8-202 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Programação Programação 8.3 Movimentações de eixos Notas adicionais S A ”Medição com cancelamento do curso restante” (comando MEAS) e ”Deslocamento até o encosto fixo” não podem ser programadas ao mesmo tempo em um bloco. S Enquanto o ”Deslocamento até o encosto fixo” estiver ativo, não é realizada nenhuma monitoração de contorno. S Se o limite de torque for reduzido excessivamente, o eixo não pode mais acompanhar o valor nominal, o regulador de posição entra no limite e o desvio de contorno aumenta. Neste estado operacional podem ser produzidos movimentos bruscos com o aumento do limite de torque. Para assegurar que o eixo ainda pode acompanhar, deve--se controlar para que o desvio do contorno não seja maior que com o torque sem limitação. S Através de um dado de máq. pode--se definir a rampa ascendente para um novo limite de torque, p/evitar um ajuste brusco do limite de torque (p. ex. pressão de um contra--ponta). Variável de sistema para estado: $AA_FXS[eixo] Esta variável de sistema fornece o estado do ”Desl. até o encosto fixo” para o eixo indicado: Valor = 0: Eixo não está no encosto 1. Eixo foi aproximado com sucesso (O eixo encontra--se na janela de monitoração do encosto fixo) 2: Aproximação do encosto não falhou (O eixo não está no encosto) 3: Deslocamento até o encosto fixo está ativado 4: Encosto foi reconhecido 5: O desloc. até o encosto fixo é desselecionado. A desseleção não foi toda concluída. A consulta da variável de sistema no programa de peça ativa uma parada de pré--processamento. Com o SINUMERIK 802D somente podem ser registrados os estados estáticos antes e depois da seleção/desseleção. Omissão de alarmes Com um dado de máquina pode--se omitir a emissão dos seguintes alarmes: S 20091 ”Encosto fixo não foi alcançado” S 20094 ”Encosto fixo cancelado” Literatura: ”Descrição de funções”, capítulo ”Deslocamento até o encosto fixo” SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 8-203 Programação 8.4 8.4 Movimentos do fuso Movimentos do fuso 8.4.1 Rotação do fuso S, sentidos de giro Funcionalidade A rotação do fuso é programada no endereço S em rotações por minuto se a máquina dispor de um fuso com controle. O sentido de giro e o início ou o fim do movimento são definidos através de comandos M (veja também o capítulo 8.7 ”Função adicional M”). M3 ;Fuso com giro à direita M4 ;Fuso com giro à esquerda M5 ;Parada do fuso Observação: No caso de valores S em números inteiros pode--se omitir a indicação do ponto decimal, p. ex. S270 Informação Ao escrever M3 ou M4 em um bloco com movimentos de eixos então são ativados os comandos M antes dos movimentos de eixo. Ajuste padrão: Os movimentos de eixos somente começam quando o fuso já estiver acelerado (M3, M4). M5 é igualmente emitido antes do movimento de eixo. Porém, não se espera a parada do fuso. Os movimentos de eixos já começam antes da parada do fuso. O fuso é parado com o fim do programa ou RESET. No início do programa está ativa a rotação de fuso zero (S0). Observação: Através de dados de máquina pode--se projetar outros ajustes. Exemplo de programação N10 G1 X70 Z20 F3 S270 M3 ... N80 S450 ... ... N170 G0 Z180 M5 8.4.2 ;o fuso acelera para 270 rpm com giro à direita antes ;do deslocamento dos eixos X e Z ;mudança de velocidade ;movimento Z no bloco, parada do fuso Limitação da rotação do fuso: G25, G26 Funcionalidade Através do programa pode--se limitar os valores limite normalmente válidos para um fuso controlado, escrevendo--se G25 ou G26 e o endereço de fuso S com o valor limite da rotação. Dessa forma sobrescreve--se os valores inseridos nos dados de ajuste. O G25 ou G26 sempre requer um bloco próprio. Uma rotação S anteriormente programada é mantida. Programação G25 S.... G26 S... 8-204 ;limite inferior de rotação do fuso ;limite superior de rotação do fuso SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Programação Programação 8.4 Movimentos do fuso Informação Os limites externos da rotação do fuso são definidos no dado de máquina. Com a especificação através do painel de comando, pode--se ativar dados de ajuste para a limitação adicional. Com a função G96 ”velocidade de corte constante”, pode--se programar/especificar um limite superior adicional (LIMS). Exemplo de programação N10 G25 S12 N20 G26 S700 8.4.3 ;limite inferior de rotação do fuso: 12 rpm ;limite superior de rotação do fuso: 700 rpm. Posicionamento do fuso: SPOS Funcionalidade Condição: O fuso deve estar tecnicamente projetado para trabalhar em modo de controle de posição. Com a função SPOS= pode--se posicionar o fuso em uma determinada posição angular. O fuso é parado na posição através do controle de posição. A velocidade posicionamento está definida no dado de máquina. Com SPOS=valor do movimento M3/M4 conserva--se o respectivo sentido de giro até o fim do posicionamento. Ao posicionar a partida do estado parado, a posição é alcançada pelo trajeto mais curto. Neste caso, o sentido resulta a partir da respectiva posição inicial e posição final. Exceção: O primeiro movimento do fuso, isto é, quando o sistema de medição ainda não está sincronizado. Para este caso o sentido é especificado no dado de máquina. Outras especificações de movimento para o fuso com SPOS=ACP(...), SPOS=ACN(...), ... podem ser realizadas como para eixos rotativos (veja o capítulo ”3º e 4º eixo”). O movimento do fuso é realizado paralelamente aos eventuais movimentos d eixo no mesmo bloco. Este bloco estará concluída quando ambos movimentos forem concluídos. Programação SPOS=... SPOS=ACP(...) SPOS=ACN(...) SPOS=IC(...) SPOS=DC(...) curto) ; posição absoluta: 0 ... <360 graus ;indicação de dimensão absoluta, aproximar posição em sentido positivo ;indicação de dimensão absoluta, aproximar posição em sentido negativo ; indicação de dimensão incremental, o sinal define o sentido do deslocamento ;indicação de dimensão absoluta, aproximar diretamente a posição (pelo trajeto mais Exemplo de programação N10 SPOS=14.3 ;posição do fuso 14,3 graus ... N80 G0 X89 Z300 SPOS=25.6 ;posicionamento do fuso com movimentos de eixo. O bloco é concluído quando todos movimentos forem concluídos. N81 X200 Z300 ;o bloco N81 somente quando também se alcança a posição do do fuso N80. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 8-205 Programação 8.4 8.4.4 Movimentos do fuso Marchas de transmissão Funcionamento Para um fuso pode--se projetar até 5 marchas de transmissão para adaptação de rotação e torque. A seleção de uma marcha de transmissão é realizada no programa mediante comandos M (veja o capítulo 8.7 ”Função adicional M”): 8.4.5 S M40 ;seleção automática de marcha de transmissão S M41 até M45 ;marcha de transmissão 1 a 5 2º fuso Funcionamento Com SINUMERIK 802D sl plus e 802D sl pro está disponível um 2º fuso. Com estes comandos são possíveis as funções de transformação cinemática TRANSMIT e TRACYL para executar fresamentos em tornos. Estas funções requerem um segundo fuso para a fresa acionada. Ao usar estas funções, o fuso principal é operado como eixo rotativo (veja o capítulo 8.14). Fuso mestre Com o fuso mestre está associada uma série de funções que somente são possíveis neste fuso: 8-206 S G95 ;avanço de rotação S G96, G97 ;velocidade de corte constante S LIMS ;limite superior de rotação com G96, G97 S G33, G34, G35, G331, G332 ;rosqueamento, interpolação de rosca S M3, M4, M5, S... ;simples indicações de sentido de giro, parada e rotação SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Programação Programação 8.4 Movimentos do fuso O fuso mestre é determinado através de configuração (dados de máquina). Normalmente ele é o fuso principal (fuso 1). No programa pode--se definir outro fuso como sendo fuso mestre: S SETMS(n) ;fuso n (= 1 ou 2) é o fuso mestre a partir deste ponto. Um Reset também é feito através de: S SETMS ;agora o mestre fuso configurado passa a ser novamente fuso mestre ou S SETMS(1) ;o fuso 1 é novamente o fuso mestre. A definição de fuso mestre modificada no programa somente vale até o fim do programa ou o cancelamento do programa. Em seguida o fuso mestre configurado é novamente ativado. Programação através de número de fuso Algumas funções de fuso também podem ser selecionadas através do número do fuso: S S1=..., S2=... ;rotação de fuso para fuso 1 ou 2 S M1=3, M1=4, M1=5 ;indicações para sentido de giro, parada para fuso 1 S M2=3, M2=4, M2=5 ;indicações para sentido de giro, parada do fuso 2 S M1=40, ..., M1=45 ;marchas de transmissão para fuso 1 (se disponível) S M2=40, ..., M2=45 ;marchas de transmissão para fuso 2 (se disponível) S SPOS[ n ] ;posicionar fuso n S SPI (n) ;converte número de fuso n para identificador de eixo, p. ex. ”SP1” ou ”CC” ;n deve ser um número de fuso válido (1 ou 2) ;os identificadores de fuso SPI(n) e Sn são idênticos funcionalmente. S $P_S[ n ] ;última rotação programada para fuso n S $AA_S[ n ] ;atual rotação para fuso n S $P_SDIR[ n ] ;último sentido de giro programado para fuso n S $AC_SDIR[ n ] ;atual sentido de giro para fuso n 2 fusos disponíveis Através de variáveis de sistema pode--se consultar no programa: S $P_NUM_SPINDLES ;número de fusos configurados (no canal) S $P_MSNUM ;número do fuso mestre programado S $AC_MSNUM ;número do fuso mestre ativo SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 8-207 Programação 8.5 8.5 8.5.1 Funções especiais de torneamento Funções especiais de torneamento Velocidade de corte constante: G96, G97 Funcionalidade Condição: Um fuso controlado deve estar disponível. Com a função G96 ativada, a rotação do fuso é adaptada ao diâmetro de peça (eixo transversal) que está sendo usinado para que a velocidade de corte S programada seja mantida constante no corte da ferramenta: Rotação do fuso vezes o diâmetro = constante. A partir do bloco com G96, a palavra S é avaliada como velocidade de corte. O G96 é ativo modalmente até ser cancelado por outra função G do grupo (G94, G95, G97). Programação G96 S... LIMS=... F... G97 ;velocidade de corte constante LIG ;velocidade de corte DESL S ;velocidade de corte, unidade de medida m/min LIMS= ;limite superior de rotação do fuso, ativo com G96, G97 F ;avanço em unidade de medida mm/rotação -- como no G95 Observação: Se G94 estava ativo ao invés de G95, deve ser escrito novamente um valor F correspondente! X (eixo transversal) M D2 D1 W SD = rotação do fuso D1, D2 = Diâmetro D1 x SD1=D2 x SD2=Dn x SDn= constante Fig. 8-28 Velocidade de corte constante G96 Deslocamento em avanço rápido Ao deslocar com avanço rápido G0, não é executada nenhuma mudança de rotação. Exceção: Se o contorno é aproximado em avanço rápido e o bloco seguinte contém um tipo de interpolação G1 ou G2, G3, CIP, CT (bloco de contorno), então a rotação do bloco de aproximação com G0 se adapta conforme o bloco de contorno. 8-208 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Programação Programação 8.5 Funções especiais de torneamento Limite superior de rotação LIMS= Durante a usinagem de diâmetros grandes e pequenos, a rotação do fuso pode aumentar significativamente. Aqui recomenda--se a indicação do limite superior de rotação do fuso LIMS=... . O LIMS atua somente com G96 e G97. Com a programação do LIMS=... , o valor especificado no dado de ajuste (SD 43230: SPIND_MAX_VELO_LIMS) é sobrescrito. Este SD atua se o LIMS não for programado. O limite superior de rotação programado com G26 ou definido através de dado de máquina não pode ser excedido com LIMS=. Desativar a velocidade de corte constante: G97 A função ”velocidade de corte constante” é desativada com G97. Se G97 está ativo, uma palavra S escrita é novamente avaliada como rotação de fuso em rotações por minuto. Se não for escrito nenhuma palavra S, o fuso continua girando com a rotação que foi determinada por último com a função G96. Exemplo de programação N10 ... M3 N20 G96 S120 LIMS=2500 N30 G0 X150 N31 X50 Z... N32 X40 N40 G1 F0.2 X32 Z... ... N180 G97 X... Z... N190 S... ;sentido de giro do fuso ;ativar a velocidade de corte constante, 120 m/min, rotação limite 2500 rpm ;sem mudança de rotação, devido ao bloco N31 com G0 ;sem mudança de rotação, devido ao bloco N32 com G0 ;aproximação do contorno, a nova rotação é ajustada automaticamente da forma requerida para o início do bloco N40 ;avanço 0.2 mm/rot. ;desativação da velocidade de corte constante ;nova velocidade de fuso, rpm Informação A função G96 também pode ser desativada com G94 ou G95 (mesmo grupo G). Neste caso atua a última rotação de fuso S programada para a usinagem restante, enquanto não for escrito nenhuma palavra S nova. O deslocamento programável TRANS ou ATRANS (veja o capítulo de mesmo nome) não deve ser aplicado no eixo transversal X ou somente com valores pequenos. O ponto zero da peça deve ficar no centro do torneamento. Somente assim que é assegurada a função exata do G96. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 8-209 Programação 8.5 Funções especiais de torneamento 8.5.2 Arredondamento, chanfro Funcionalidade Em um canto de contorno pode--se inserir os elementos chanfro (CHF ou CHR) ou arredondamento. Se desejar arredondar vários cantos de contorno seqüencialmente da mesma forma, então isto se obtém com o ”Arredondamento modal” (RNDM). O avanço para o chanfro/arredondamento pode ser programado com FRC (por bloco) ou FRCM (modal). Se FRC/FRCM não forem programados, é aplicado o avanço F normal. Programação CHF=... CHR=... RND=... RNDM=... ;inserir chanfro, valor: comprimento do chanfro ;inserir chanfro, valor: comprimento do lado do chanfro ;inserir arredondamento, valor: raio do arredondamento ;arredondamento modal: Valor >0: Raio do arredondamento, arredondamento modal LIG Este arredondamento é inserido em todos cantos de contorno subsequen- tes. Valor = 0: Arredondamento modal DESL FRC=... ;avanço por bloco para chanfro/arredondamento, Valor > 0, avanço em mm/min para G94 ou mm/rot. para G95 FRCM=... ;avanço modal para chanfro/arredondamento, Valor >0: avanço em mm/min (G94) ou mm/rot. (G95), Avanço modal para chanfro/arredondamento LIG Valor = 0: Avanço modal para chanfro/arredondamento DESL O avanço F é aplicado para o chanfro/arredondamento. Informação A respectiva instrução CHF= ... ou CHR=... ou RND=... ou RNDM=... é escrita no bloco com os movimentos dos eixos que conduz ao canto. Uma redução do valor programado para chanfro e arredondamento é realizada automaticamente se o comprimento do contorno de um bloco qualquer não for suficiente. O chanfro ou arredondamento não são inseridos quando S São programados mais do que três blocos seguidos que não contém nenhuma informação de deslocamento no plano S Ou se muda o plano F, FRC,FRCM não tem efeito se um chanfro é percorrido com G0. Se para o chanfro/arredondamento está ativo o avanço F, então, como padrão, é adotado o valor do bloco que sai do canto. Através de dados de máquina pode--se projetar outros ajustes. 8-210 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Programação Programação 8.5 Funções especiais de torneamento Chanfro CHF ou CHR Entre contornos lineares e circulares em qualquer combinação incorpora--se um elemento de contorno linear. O canto é quebrado. N10 G1 ... CHF=... Chanfro N20 G1 ... X Bissetriz Z Fig. 8-29 Inserção de um chanfro CHF no exemplo entre duas retas N10 G1 ... CHR=... CHR= Chanfro N20 G1 ... X Bissetriz Z Fig. 8-30 Inserção de um chanfro CHR no exemplo entre duas retas Exemplos de programação de chanfro N5 F... N10 G1 X... CHF=5 N20 X... Z... ... N100 G1 X... CHR=2 N110 X... Z... ... N200 G1 FRC=200 X... CHR=4 N210 X... Z... ;inserir um chanfro de 5 mm de comprimento ;inserir um chanfro de 2 mm de comprimento de lado ;inserir um chanfro com avanço FRC SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 8-211 Programação 8.5 Funções especiais de torneamento Arredondamento RND ou RNDM Entre contornos lineares e circulares em qualquer combinação é incorporado um elemento de contorno circular com transição tangencial. Reta/reta: Reta/círculo: N10 G1 ...RND=... RND=... Arredondamento N50 G1 ...RND=... RND=... N20 G1 ... Arredondamento N60 G3 ... X X Z Fig. 8-31 Z Inserção de arredondamentos nos exemplos Exemplo de programação: Arredondamento N5 F... N10 G1 X... RND=4 N20 X... Z... ... N50 G1 X... FRCM= ... RNDM=2.5 ;inserir 1 arredondamento com raio de 4 mm, avanço F ;arredondamento modal, raio de 2,5 mm com ;avanço especial FRCM (modal) N60 G3 X... Z... ;continua inserindo este arredondamento -- até N70 N70 G1 X... Z... RNDM=0 ;arredondamento modal DESL ... 8-212 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Programação Programação 8.5 8.5.3 Funções especiais de torneamento Programação de elementos de contorno Funcionalidade Se em um desenho de usinagem não existem indicações diretas do ponto final do contorno, então para a determinação da reta pode--se utilizar indicações angulares. Em um canto de contorno pode--se inserir os elementos chanfro ou arredondamento. A respectiva instrução CHR= ... ou RND=... é escrita no bloco com movimentos de eixo que conduz até o canto. A programação de elementos do contorno é aplicável em blocos com G0 ou G1. Teoricamente pode--se interligar um número indeterminado de blocos de retas e, entre eles, inserir um arredondamento ou um chanfro. Neste caso, cada reta deve--se ser claramente definida por indicações de pontos e / ou de ângulos. Programação ANG=... RND=... CHR=... ;indicação de ângulo para definição de uma reta ;inserir arredondamento, valor: raio do arredondamento ;inserir chanfro, valor: comprimento do lado do chanfro Informação Se forem programados raio e chanfro em um bloco, independente da seqüência de programação, somente será inserido o raio. Ângulo ANG= Se para uma reta apenas se conhece uma coordenada de ponto final, ou em contornos ao longo de vários blocos, também não se conhece o ponto final global, pode--se utilizar uma indicação de ângulo para a determinação do trecho de trajetória em linha reta. O ângulo sempre refere--se ao eixo Z (caso normal: G18 ativo). Os ângulos positivos estão alinhados no sentido anti--horário. Contorno X ou Programação Ponto final em N20 não é totalmente conhecido N10 G1 X1 Z1 N20 X2 ANG=... (X2,?) (?, Z2) ANG=... N20 + N10 ou: (X1,Z1) Z Fig. 8-32 N10 G1 X1 Z1 N20 Z2 ANG=... Os valores apenas são um exemplo. Indicação de ângulo para determinação de uma reta SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 8-213 Programação 8.5 Funções especiais de torneamento Contorno X Programação Ponto final em N20 é desconhecido (X3,Z3) ANG=...2 N30 N10 G1 X1 Z1 N20 ANG=...1 N30 X3 Z3 ANG=...2 ANG=...1 (?, ?) N10 N20 (X1,Z1) Os valores apenas são um exemplo. Z X (X3,Z3) ANG=...2 N30 ANG=...1 N10 (?, ?) N20 (X1,Z1) Z X (X3,Z3) N30 N10 (X2,Z2) N20 (X1,Z1) Z (X3,Z3) X (X4,Z4) ANG=...1 N30 N10 (?, ?) N20 Ponto final em N20 é desconhecido, inserir arredondamento: N10 G1 X1 Z1 N20 ANG=...1 RND=... N30 X3 Z3 ANG=...2 de modo similar inserir chanfro: N10 G1 X1 Z1 N20 ANG=...1 CHR=... N30 X3 Z3 ANG=...2 Ponto final em N20 é desconhecido, inserir arredondamento: N10 G1 X1 Z1 N20 ANG=...1 RND=... N30 X3 Z3 ANG=...2 de modo similar inserir chanfro: N10 G1 X1 Z1 N20 ANG=...1 CHR=... N30 X3 Z3 ANG=...2 ANG=...2 N40 Ponto final em N20 é desconhecido, inserir arredondamento: N10 G1 X1 Z1 N20 ANG=...1 RND=... N30 X3 Z3 ANG=...2 de modo similar inserir chanfro: N10 G1 X1 Z1 N20 ANG=...1 CHR=... N30 X3 Z3 ANG=...2 (X1,Z1) Z Fig. 8-33 8-214 Exemplos para contornos de múltiplos blocos SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Programação Programação 8.6 8.6 8.6.1 Ferramenta e correção de ferramenta Ferramenta e correção de ferramenta Notas gerais Funcionalidade Na criação do programa para usinagem da peça não é necessário considerar o comprimento ou o raio da ferramenta. Programa--se diretamente as dimensões da peça, p. ex. de acordo com o desenho. Os dados de ferramenta são especificados separadamente em uma área especial de dados. No programa chama--se somente a ferramenta necessária com seus dados de correção. Com base nestes dados, o comando executa as correções de percurso necessárias para produzir a peça descrita. F -- Ponto de refer. do porta--ferramenta M -- Ponto zero da máquina T2 W -- Ponto zero da peça F F T1 M Fig. 8-34 8.6.2 W Usinagem de uma peça com diversas dimensões de ferramenta Ferramenta T Funcionalidade A seleção da ferramenta é feita com a programação da palavra T. Se aqui se trata de uma troca de ferramenta apenas de uma pré--seleção, isto está definido no dado de máquina: S A troca de ferramentas (chamada de ferramenta) é realizada diretamente com palavra T (comum para revolveres de ferramentas em tornos) ou S a troca é realizada após a pré--seleção com a palavra T através da instrução adicional M6 (veja também o capítulo 8.7 ”Funções adicionais M”). Observe: Se foi ativada uma determinada ferramenta, então esta permanece memorizada como ferramenta ativa mesmo depois do fim do programa e depois de desligar e ligar o comando. Se uma ferramenta for trocada manualmente, então especifique também a troca no comando, para que o comando possa reconhecer a ferramenta correta. Por exemplo, pode--se iniciar um bloco com a nova palavra T no modo de operação MDA. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 8-215 Programação 8.6 Ferramenta e correção de ferramenta Programação T... ;número de ferramenta: 1 ... 32 000 Nota A seguir o valor máximo de memorizações simultâneas por comando: S SINUMERIK 802D sl value: 32 ferramentas S SINUMERIK 802D sl plus: 64 ferramentas S SINUMERIK 802D sl pro: 128 ferramentas. Exemplo de programação Troca de ferramentas sem M6: N10 T1 ;ferramenta 1 ... N70 T588 ;ferramenta 588 8.6.3 Número de correção de ferramenta D Funcionalidade A uma determinada ferramenta podem ser atribuídos de 1 a 9 (12) campos de dados com diversos blocos de correção de ferramentas (para vários cortes). Quando um corte especial é necessário, pode--se programar com D e o número correspondente. Se for escrita uma palavra D, o D1 está automaticamente ativo. Ao se programar D0, as correções para a ferramentas tornam--se inativas. Programação D... ;número de correção de ferramenta: 1 ... 9, D0: nenhuma correção ativa! Nota A seguir os valores máximos de memorizações simultâneas de blocos de correção de ferramentas por comando: S SINUMERIK 802D sl value: 32 campos de entrada (números D) S SINUMERIK 802D sl plus: 64 campos de entrada (números D) S SINUMERIK 802D sl pro: 128 campos de entrada (números D). T1 D1 T2 D1 D2 D3 T6 D1 D2 D3 T8 D1 D2 D9 T3 D1 Cada ferramenta tem seus próprios blocos de correção -- máximo 9. Fig. 8-35 8-216 Exemplos para a atribuição de número de correção de ferramenta/ferramenta SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Programação Programação 8.6 Ferramenta e correção de ferramenta Informação As correções de comprimento de ferramenta são ativadas imediatamente quando a ferramenta estiver ativa; isto se não foi programado nenhum número D, com os valores de D1. A correção é executada com o primeiro deslocamento programado para o respectivo eixo de correção de comprimento. Uma correção do raio de ferramenta deve ser ativada adicionalmente com G41/G42. Exemplo de programação Troca de ferramentas : N10 T1 N11 G0 X... Z... N50 T4 D2 ... N70 G0 Z... D1 ;a ferramenta 1 é ativada com o respectivo D1 ;a compensação da correção de comprimento é sobreposta neste caso ;carregar ferramenta 4, D2 de T4 ativo ;D1 para ferramenta 4 ativo, somente o corte foi trocado Conteúdo de uma memória de correções S Dimensões geométricas: Comprimento, raio Estas são compostas de vários componentes (geometria, desgaste). Os componentes são calculados pelo comando para uma dimensão resultante (p. ex. comprimento total 1, raio total). A respectiva dimensão total passa a ser ativada quando se ativa a memória de correções. A forma com que estes valores são calculados nos eixos é definida pelo tipo de ferramenta e os comandos G17, G18, G19 (veja as figuras a seguir). S Tipo de ferramenta O tipo de ferramenta (broca, fresa) determina quais indicações geométricas e como estas são calculadas. S Posição do corte Para o tipo de ferramenta ”de tornear” especifique também a posição do corte. As ilustrações a seguir informam os parâmetros de ferramenta necessários para o respectivo tipo de ferramenta. X Ferramenta de tornear Z F--Porta--ferramenta ponto de referência Comprim ento(X) 1 Ativação G18: Com. 1 em X Com. 2 em Z Fig. 8-36 Ponta da ferramenta P (corte) Comprime nto(Z) 2 Valores de correção de comprimento para ferramentas de tornear SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 8-217 Programação 8.6 Ferramenta e correção de ferramenta X Dois blocos de correção necessários, p. ex.: D1 -- Corte 1 D2 -- Corte 2 F -- Porta--ferramenta ponto de referência Bedame Z D1: Compr. 1 (X) D2: Compr. 1 (X) Ativação G18: D2 : Compr. 2 Com. 1 em X Com. 2 em Z Ponta da ferramenta P (corte 1 = D1) Fig. 8-37 8-218 (Z) D1 : Compr. 2 Ponta da ferramenta P (corte 2 = D2) Ferramenta de tornear com dois cortes D1 e D2 -- correção do comprimento SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Programação Programação 8.6 X Ferramenta de tornear Ferramenta e correção de ferramenta F Z S Compr. 1 (X) P Ponta da ferramenta P (corte) Compr. 2 (Z) Ativação R -- Raio do corte (raio da ferramenta) S -- Posição do centro do corte G18: Com. 1 em X Com. 2 em Z F -- Ponto de referência do porta--ferramenta Posição do corte, são possíveis os valores de posição de 1 a 9: X 1 2 3 4 5 S S S 6 S S S Z Nota: X 7 8 9 P=S S S Fig. 8-38 Z Correções para ferramenta de tornear com correção do raio de ferramenta Ativação G17: As indicações Compr.1 e Compr.2 referem--se ao ponto P do corte para as posições de corte 1..8; para posição é o S (S=P). Broca Compr. 2 em Z F -- Ponto de referência do porta--ferramenta G18: Ferr. de tornear F Compr. 1 Fig. 8-39 Efeito da correção na broca SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 8-219 Programação 8.6 Ferramenta e correção de ferramenta Furo de centragem Ao executar um furo de centragem passe para G17. Com isso, a correção de comprimento tem efeito sobre a broca no eixo Z. Depois da furação, deve--se passar novamente para a correção normal de ferramentas de tornear com G18. Exemplo: N10 T... ; broca N20 G17 G1 F... Z... ; a correção de comprimento atua no eixo Z N30 Z... N40 G18 .... ; furação concluída X M F Z Fig. 8-40 8.6.4 Execução de um furo de centragem Seleção da correção do raio de ferramenta: G41, G42 Funcionalidade Uma ferramenta com o número D correspondente deverá estar ativa. A correção do raio de ferramenta (correção do raio de corte) é ativada com G41/G42. Dessa forma o comando calcula automaticamente para o respectivo atual raio de ferramenta as trajetórias de ferramenta eqüidistantes necessárias para o contorno programado. O G18 deverá estar ativo. Raio de corte M Fig. 8-41 8-220 Correção do raio da ferramenta (correção do raio de corte) SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Programação Programação 8.6 Ferramenta e correção de ferramenta Programação G41 X... Z... G42 X... Z... ;correção do raio da ferramenta à esquerda do contorno ;correção do raio de ferramenta à direita do contorno Observação: A seleção somente pode ser realizada com a interpolação linear (G0, G1). Sempre programe os dois eixos. Quando se indica apenas um eixo, o segundo eixo é automaticamente complementado com o último valor programado. G42 G41 Fig. 8-42 Correção à direita / esquerda do contorno Iniciar a correção A ferramenta aproxima--se do contorno em uma reta e posiciona--se no ponto inicial do contorno, verticalmente à tangente da trajetória. Selecione o ponto de partida de modo que seja assegurado o deslocamento sem colisões. Iniciar contorno: Reta corrigido o percurso de ferramenta Iniciar contorno: Círculo P0 -- ponto de partida G42 S R R S S S P0 -- ponto de partida MP P1 R -- Raio do corte Fig. 8-43 G42 Raio do círculo P1 -- Ponto inicial do contorno P1 corrigido o percurso de ferramenta Tangente Início da correção do raio de ferramenta no exemplo G42, posição do corte =3 Informação Normalmente o bloco com G41/G42 segue o primeiro bloco com o contorno da peça. Porém, a descrição do contorno somente pode ser interrompida por 5 blocos intermediários que não possuem dados para o percurso do contorno, p. ex. somente comando M. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 8-221 Programação 8.6 Ferramenta e correção de ferramenta Exemplo de programação N10 T... F... N15 X... Z... N20 G1 G42 X... Z... N30 X... Z... 8.6.5 ;ponto de partida P0 ;seleção à direita do contorno, P1 ;contorno inicial; círculo ou reta Comportamento em cantos: G450, G451 Funcionalidade Com as funções G450 e G451 pode--se ajustar o comportamento na transição descontinuada de um elemento de contorno para outro elemento de contorno (comportamento de canto) com G41/G42 ativo. Os cantos internos e externos são reconhecidos automaticamente pelo comando. Nos cantos internos sempre é aproximada a intersecção das trajetórias eqüidistantes. Programação G450 G451 Canto externo ;círculo de transição ;ponto de intersecção G450 Círculo de transição (raio= raio da ferramenta) Canto externo G451 S S Fig. 8-44 Comportamento no canto externo Canto interno Intersecção S Fig. 8-45 Intersecção S Comportamento no canto interno Círculo de transição G450 O centro da ferramenta percorre o canto externo da peça em um arco com o raio de ferramenta. Em termos de dados, o círculo de transição pertence ao próximo bloco com movimentos de deslocamento; p. ex. relativo ao valor de avanço. 8-222 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Programação Programação 8.6 Ferramenta e correção de ferramenta Intersecção G451 Com G451 a intersecção das eqüidistantes aproxima--se no ponto (intersecção) que resulta das trajetórias do centro da ferramenta (círculo ou reta). 8.6.6 Correção do raio de ferramenta DESL: G40 Funcionalidade A desseleção do modo de correção (G41/G42) é feita com G40. O G40 também é a posição de ativação no início do programa. A ferramenta termina o bloco antes do G40 em posição normal (vetor de correção vertical à tangente no ponto final); independente do ângulo de afastamento. Se G40 está ativo, o ponto de referência é o centro da ferramenta. Dessa forma, na desseleção, o centro da ferramenta aproxima o ponto final programado. Sempre selecione o ponto final do bloco G40 de modo que seja assegurado o deslocamento sem colisão! Programação G40 X... Z... ;correção do raio de ferramenta DESL Observação: A desseleção do modo de correção somente pode ser realizado com interpolação linear (G0, G1). Programe os dois eixos. Quando se indica apenas um eixo, o segundo eixo é automaticamente complementado com o último valor programado. Contorno final: Reta Contorno final: Círculo S G40 G40 R S P2 P2 Tangente P1 MP P1 Raio do círculo R -- Raio do corte Fig. 8-46 P1 -- Ponto final, p. ex. último bloco com G42 P2 -- Ponto final, bloco com G40 R Finalizar a correção do raio de ferramenta com G40 no exemplo do G42, posição do corte =3 Exemplo de programação ... N100 X... Z... N110 G40 G1 X... Z... ;último bloco no contorno, círculo ou reta, P1 ;desativar correção do raio de ferramenta, P2 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 8-223 Programação 8.6 8.6.7 Ferramenta e correção de ferramenta Casos especiais da correção do raio de ferramenta Modificação do sentido de correção O sentido de correção G41 <--> G42 pode ser mudado sem escrever G40. O último bloco com o antigo sentido de correção termina com a posição normal do vetor de correção no ponto final. O novo sentido de correção é executado como início de correção (posição normal no ponto inicial). Repetição do G41, G41 ou G42, G42 A mesma correção pode ser reprogramada sem precisar escrever G40 no meio. O último bloco antes da nova chamada de correção termina com a posição normal do vetor de correção no ponto final. A nova correção é executada como início de correção (comportamento como descrito na troca do sentido de correção). Mudança do número de correção D O número de correção D pode ser mudado no modo de correção. Neste caso, um raio de ferramenta modificado começa a atuar no início do bloco onde está o novo número D. Sua modificação completa somente é alcançada no fim do bloco. Em outras palavras: A modificação é executada continuamente ao longo do bloco inteiro. Cancelamento da correção com M2 Se o modo de correção é cancelado com M2 (fim do programa) sem escrever o comando G40, então o último bloco com coordenadas em posição normal do vetor de correção. Nenhum movimento de correção é executado. O programa termina com esta posição de ferramenta. Casos críticos de usinagem Na programação, preste muita atenção nos casos em que o percurso do contorno em cantos internos for menor que o raio da ferramenta; no caso de dois cantos internos sucessivos, menor que o diâmetro. Tais casos devem ser evitados. Controle também ao longo de vários blocos se não ficou nenhum ”gargalo de garrafa” no contorno. Ao executar um teste, selecione, neste caso, o maior raio de ferramenta disponível. Ângulo de contorno agudo Se aparecem cantos externos muito agudos (± 10°) no contorno com a intersecção G451 ativa, comuta--se automaticamente para círculo de transição. Isto evita longos percursos desnecessários. 8-224 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Programação Programação 8.6 8.6.8 Ferramenta e correção de ferramenta Exemplo para correção do raio de ferramenta S S S S R55 S S R30 S o R20 30 X W 20 Fig. 8-47 40 8 30 20 5 Z Exemplo de correção do raio de ferramenta, raio de corte representado de forma ampliada Exemplo de programação N1 ;corte do contorno N2 T1 N10 DIAMON F... S... M... N15 G54 G0 G90 X100 Z15 N20 X0 Z6 N30 G1 G42 G451 X0 Z0 N40 G91 X20 CHF=(5* 1.1223 ) N50 Z-25 N60 X10 Z-30 N70 Z-8 N80 G3 X20 Z-20 CR=20 N90 G1 Z-20 N95 X5 N100 Z-25 N110 G40 G0 G90 X100 N120 M2 ;ferramenta 1 com correção D1 ;indicação da dimensão do raio, valores tecnológicos ;iniciar o modo de correção ;inserir chanfro, 30 graus ;finalizar o modo de correção SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 8-225 Programação 8.6 8.6.9 Ferramenta e correção de ferramenta Emprego de fresas Funcionamento Com as funções de transformação cinemática TRANSMIT e TRACYL pode--se combinar o uso de fresas em tornos (veja o capítulo 8.14). As correções de ferramenta em fresas atuam de modo diferente do que em ferramentas de tornear. F -- Ponto de referência do porta--ferramenta Ativação G17: Compr. 2 em Z Raio em X/Y G18: Compr. 1 em Y Raio em Z/X G19: Compr. 1 em X Raio em Y/Z F Raio Compr. 1 Fig. 8-48 Efeito das correções no tipo de ferramenta fresa Ativação G17: G18: G19: Compr. 2 em Z Compr. 2 em Y Compr. 3 em X Raio em X/Y Compr. 1 em Y Compr. 2 em X Compr. 3 em Z Raio em Z/X Compr. 1 em X Compr. 2 em Z Compr. 3 em Y Raio em Y/Z Compr. 3 Z Compr. 2 X Y F Y Z X X Y Z No tipo broca não se considera o raio. F -- Ponto de referência do porta--ferramenta Fig. 8-49 8-226 Compr. 1 Efeito da correção de comprimento de ferramenta, tridimensional (caso especial) SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Programação Programação 8.6 Ferramenta e correção de ferramenta Correção do raio da fresa G41, G42 G42 G41 Contorno da peça Fig. 8-50 Correção do raio da fresa à direita / esquerda do contorno Iniciar a correção A ferramenta aproxima--se do contorno em uma reta e posiciona--se no ponto inicial do contorno, verticalmente à tangente da trajetória. Selecione o ponto de partida de modo que seja assegurado o deslocamento sem colisões. Contorno: Reta P1 -- Ponto inicial do contorno Contorno: Círculo MP Tangente P1 Raio do círculo P1 Raio da ferramenta não corrigido não corrigido G42 G42 corrigido o percurso de ferramenta corrigido o percurso de ferramenta P0 -- ponto de partida Fig. 8-51 P0 -- ponto de partida Início da correção do raio da fresa no exemplo do G42 Informação Caso contrário, a correção do raio da fresa age como correção do raio para ferramenta de tornear (veja o capítulo 8.6.5 até 8.6.7). Para obter mais informações consulte Literatura: ”Operação e programação -- Fresamento ” SINUMERIK 802D SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 8-227 Programação 8.6 Ferramenta e correção de ferramenta 8.6.10 Tratamento especial de correção da ferramenta Com o SINUMERIK 802Dsl plus e 802Dsl pro estão disponíveis os seguintes de tratamentos especiais para a correção da ferramenta. Influência dos dados de ajuste Com o uso dos seguintes dados de ajuste, o operador / programador pode influenciar o cálculo das correções de comprimento da ferramenta empregada: S SD 42940: TOOL_LENGTH_CONST (atribuição dos componentes de comprimento da ferramenta aos eixos geométricos) S SD 42950: TOOL_LENGTH_TYPE (atribuição dos componentes de comprimento da ferramenta independentemente do tipo de ferramenta) Nota: Os dados de ajuste modificados tornam--se ativos na próxima seleção de corte. Exemplos Com SD 42950: TOOL_LENGTH_TYPE =2 uma fresa empregada é calculada para a correção de comprimento como se fosse uma ferramenta de tornear: S G17: Comprimento 1 no eixo Y, comprimento 2 no eixo X S G18: Comprimento 1 no eixo X, comprimento 2 no eixo Z S G19: Comprimento 1 no eixo Z, comprimento 2 no eixo Y Com SD 42940: TOOL_LENGTH_CONST =18 ocorre a atribuição de comprimentos em todos os planos G17 a G19 como para o G18: S Comprimento 1 no eixo X, comprimento 2 no eixo Z Dados de ajuste no programa Além da definição dos dados de ajuste através da operação, estes também podem ser escritos no programa. Exemplo: N10 $MC_TOOL_LENGTH_TYPE=2 N20 $MC_TOOL_LENGTH_CONST=18 Informação Informações detalhadas sobre tratamentos especiais da correção de ferramenta encontram--se em Literatura: Descrição de funcionamento, capítulo ”Tratamento especial de correção de ferramenta” 8-228 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Programação Programação 8.7 8.7 Função adicional (M) Função adicional (M) Funcionalidade Por exemplo, com a função adicional M pode--se ativar acionamentos, tais como ”Líquido refrigerante LIG / DESL”, e outras funcionalidades. Uma pequena parte das funções M é definida pelo fabricante do comando com esta funcionalidade. A parte restante está livre e disponível para o fabricante da máquina. Nota: Uma vista geral sobre as funções adicionais M usadas no comando encontra--se no capítulo 8.1.6 ”Vista geral das instruções”. Programação M... ;máximo 5 funções M em um bloco Efeito Efeito em blocos com movimentos de eixos: Se as funções M0, M1, M2 estão em um bloco com movimentos de deslocamento dos eixos, então estas funções M tornam--se ativas após os movimentos de deslocamento. As funções M3, M4, M5 são enviadas para o comando interno de adaptação (PLC) antes dos movimentos de deslocamento.. Os movimentos dos eixos somente são iniciados quando o fuso controlado tiver acelerado completamente com M3, M4. Porém, com M5 a parada do fuso não é aguardada. Os movimentos de eixos já começam antes da parada do fuso (ajuste padrão). Nas demais funções M ocorre uma emissão ao PLC com os movimentos de deslocamento. Quando se deseja programar de modo controlado uma função M antes ou após um movimento de eixo, então insira um bloco com esta função M. Leve em consideração que: Este bloco interrompe um modo de controle da trajetória G64 e gera uma parada exata! Exemplo de programação N10 S... N20 X... M3 N180 M78 M67 M10 M12 M37 ;função M no bloco com movimento de eixo O fuso acelera antes do movimento de eixo X ;máx. 5 funções M no bloco Nota Além das funções M e H, também podem ser transmitidas funções T, D e S ao PLC (controle lógico programável). Ao todo são possíveis, no máximo, 10 emissões de função em um bloco. Informação Com o SINUMERIK 802D sl plus e 802Dsl pro é possível trabalhar com dois fusos. Isto resulta em uma opção de programação ampliada com os comandos M -- somente para o fuso: M1=3, M1=4, M1=5, M1=40, ... M2=3, M2=4, M2=5, M2=40, ... ; M3, M4, M5, M40, ... para fuso 1 ; M3, M4, M5, M40, ... para fuso 2 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 8-229 Programação 8.8 8.8 Função H Função H Funcionalidade Com as funções H pode--se transmitir dados com vírgula flutuante do programa ao PLC (tipo de dado REAL -- como nos parâmetros de cálculo, veja o capítulo ”Parâmetros de cálculo R”). O significado dos valores para uma determinada função H é definido pelo fabricante da máquina. Programação H0=... to H9999=... ;máximo 3 funções H por bloco Exemplo de programação N10 H1=1.987 H2=978.123 H3=4 N20 G0 X71.3 H99=--8978.234 N30 H5 ;3 funções H no bloco ;com movimentos de eixos no bloco ;corresponde: H0=5.0 Nota Além das funções M e H, também podem ser transmitidas funções T, D e S ao PLC (controle lógico programável). Ao todo são possíveis, no máximo, 10 emissões de função em um bloco. 8-230 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Programação Programação 8.9 8.9 8.9.1 Parâmetros de cálculo R, LUD e variável de PLC Parâmetros de cálculo R, LUD e variável de PLC Parâmetros de cálculo R Funcionalidade Se um programa NC não deve valer para valores definidos uma única vez, ou então deve--se calcular os valores, então neste caso, use os parâmetros de cálculo. Os valores necessários podem ser calculados ou definidos pelo comando durante a execução do programa. Outra opção existe ao se definir os valores dos parâmetros de cálculo através da operação. Se os parâmetros de cálculo estão ocupados com valores, pode--se atribuir outros endereços NC no programa que deverão ter seus valores flexíveis. Programação R0=... até R299=... R[R0]=... X=R0 ;atribuir valores para parâmetros de cálculo ;programação indireta: Atribuir um valor para o parâmetro R cujo número está, por exemplo, em R0 ;atribuir os parâmetros de cálculo ao endereço NC, p. ex. para o eixo X Atribuição de valores Pode--se atribuir valores aos parâmetros de cálculo na seguinte faixa: ¦(0.000 0001 ... 9999 9999) (8 casas decimais e sinal e ponto decimal). O caso de valores inteiros pode--se omitir o ponto decimal. Um sinal positivo (+) sempre pode ser omitido. Exemplo: R0=3.5678 R1=--37.3 R2=2 R3=--7 R4=--45678.123 Com a escrita exponencial pode--se atribuir uma faixa numérica ampliada: ¦ ( 10 --300 ... 10+300 ). O valor do expoente é escrito após os caracteres EX número máximo de caracteres: 10 (inclusive o sinal e o ponto decimal) Faixa de valores de EX: --300 até +300 Exemplo: R0=--0.1EX-5 R1=1.874EX8 ;significado: R0 = --0,000 001 ;significado: R1 = 187 400 000 Observação: Em um bloco podem aparecer várias atribuições; também a atribuição de expressões matemáticas. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 8-231 Programação 8.9 Parâmetros de cálculo R, LUD e variável de PLC Atribuição de outros endereços A flexibilidade de um programa NC é obtida quando se atribui outros endereços NC destes parâmetros de cálculo ou expressões matemáticas com parâmetros de cálculo. Pode--se atribuir valores, expressões matemáticas ou parâmetros de cálculo a estes endereços; Exceção: endereço N, G, e L. Para a atribuição escreve--se o caractere ”=” após o caractere de endereço. Também é possível fazer uma atribuição com sinal negativo. É necessário um bloco próprio para atribuir à endereços de eixos (instruções de deslocamento). Exemplo: N10 G0 X=R2 ;atribuição ao eixo X Operações e funções de cálculo Com o uso das operações e funções de cálculo deve--se manter a forma usual de escrita matemática. As prioridades de execução são definidas por parênteses. Caso contrário, as operações de multiplicação e divisão são precedentes sobre as de adição e subtração. Para as funções trigonométricas aplica--se a indicação em ângulos. Funções aritméticas admissíveis: veja o capítulo ”Vista geral das instruções” Exemplo de programação Exemplo de programação: Parâmetros R N10 R1= R1+1 ;o novo R1 resulta do antigo R1 mais 1 N20 R1=R2+R3 R4=R5--R6 R7=R8* R9 R10=R11/R12 N30 R13=SIN(25.3) ;R13 produz o seno de 25,3 graus N40 R14=R1*R2+R3 ;multiplicação antes da adição R14=(R1*R2)+R3 N50 R14=R3+R2*R1 ;resultado como bloco N40 N60 R15=SQRT(R1*R1+R2*R2) ; Significado: R15 =R12 + R22 N70 R1= --R1 ;o novo R1 é o R1 negativo anterior Exemplo de programação: Atribuição de parâmetros R aos eixos N10 G1 G91 X=R1 Z=R2 F300 N20 Z=R3 N30 X= --R4 N40 Z= SIN(25.3)--R5 ... ;blocos próprios (blocos de deslocamento) ;com operações aritméticas Exemplo de programação: Indireta N10 R1=5 ... N100 R[R1]=27.123 8-232 ;atribuir o valor 5 (inteiro) diretamente ao R1 ;atribuir o valor 27.123 indiretamente ao R5 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Programação Programação 8.9 8.9.2 Parâmetros de cálculo R, LUD e variável de PLC Dados de usuário locais (LUD) Funcionalidade O usuário/programador pode definir em um programa suas próprias variáveis de diferentes tipos de dados (LUD = Local User Data). Estas variáveis somente estão disponíveis no programa em que foram definidas. A definição é realizadas logo no início do programa e pode estar ligada simultaneamente com uma atribuição de valor. Senão o valor inicial é zero. O nome de uma variável pode ser definido pelo próprio programador. A formação do nome segue as seguintes regras: S Usar no máximo 32 caracteres S Os dois primeiros caracteres devem ser letras. Utilizar somente letras, números ou sublinhados. S Não utilizar nenhum nome que já foi utilizado no comando (endereços NC, palavras--chave, nomes de programas, nomes de subrotinas, etc.) Programação/tipos de dados DEF BOOL varname1 DEF CHAR varname2 ;tipo Bool, valores: TRUE (=1), FALSE (=0) ;tipo Char, 1 caractere em código ASCII: ”a”, ”b”, ... ;valor numérico de código: 0 ... 255 DEF INT varname3 ;tipo Integer, valores inteiros, faixa de valores de 32 bits: ;--2 147 483 648 até +2 147 483 648 (decimal) DEF REAL varname4 ;tipo Real, número natural (como parâmetro de cálculo R), ;faixa de valores: (0.000 0001 ... 9999 9999) ;(8 casas decimais e sinal e ponto decimal) ou ;forma escrita exponencial: ¦ ( 10 --300 ... 10+300 ) DEF STRING[tamanho da string] varname41 ; tipo STRING, [tamanho da string]: Número máximo de caracteres Cada tipo requer uma linha de programa própria. Todavia, pode--se definir várias variáveis de mesmo tipo em uma linha. Exemplo: DEF INT PVAR1, PVAR2, PVAR3=12, PVAR4 ; 4 variáveis do tipo INT Exemplo para tipo STRING com atribuição: DEF STRING[12] PVAR=”Hallo” ; definir variável PVAR com tamanho máximo de 112 caracteres e string hello Campos Além das diversas variáveis também podem ser definidos campos monodimensionais ou bidimensionais das variáveis destes tipos de dados: DEF INT PVAR5[n] ;campo monodimensional do tipo INT, n: número inteiro DEF INT PVAR6[n,m] ;campo bidimensional do tipo INT, n, m: número inteiro Exemplo: DEF INT PVAR7[3] ;campo com 3 elementos do tipo INT No programa pode--se alcançar os diversos elementos de campo através do índice de campo e podem ser tratados como variáveis individuais. O índice de campo parte do 0 até um número menor de elementos. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 8-233 Programação 8.9 Parâmetros de cálculo R, LUD e variável de PLC Exemplo: N10 PVAR7[2]=24 ;o terceiro elemento de campo (com o índice 2) contém o valor 24 Atribuição de valores para campo com instrução SET: N20 PVAR5[2]=SET(1,2,3) ;a partir do 3º elemento de campo são atribuídos diversos valores. Atribuição de valores para campo com instrução REP: N20 PVAR7[4]=REP(2) ;a partir do elemento de campo [4] -- todos recebem o mesmo valor, neste caso 2. 8.9.3 Leitura e gravação de variáveis de PLC Funcionalidade Para permitir uma rápida transferência de dados entre NC e PLC, existe uma área especial de dados na interface de usuário do PLC com o tamanho de 512 Bytes. Nesta área estão acordados dados de PLC em tipo de dados e deslocamento de posição. No programa NC pode--se ler e escrever estas variáveis de PLC acordadas. Para isso existem variáveis de sistema especiais: $A_DBB[n] ;byte de dados (valor de 8 bits) $A_DBW[n] ;palavra de dados (valor de 16 bits) $A_DBD[n] ;palavra dupla de dados (valor de 32 bits) $A_DBR[n] ;dados REAL (valor de 32 bits) n representa aqui o deslocamento de posição (início da área de dados ao início das variáveis) em bytes Exemplo: R1=$A_DBR[5] ;leitura de um valor REAL, deslocamento 5 (começa no byte 5 da área) Notas 8-234 S A leitura de variáveis gera uma parada de pré--processamento (STOPRE interno). S Pode--se escrever no máximo 3 variáveis de uma vez (no mesmo bloco). SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Programação Programação 8.10 8.10 8.10.1 Saltos de programa Saltos de programa Destino do salto para saltos de programa Funcionalidade Um label ou um número de bloco servem para a identificação de blocos como destino de salto para os saltos de programa. Com saltos de programa é possível ramificar a execução do programa. Os Labels (etiquetas) são de livre escolha, mas contém no mínimo 2 ou no máximo 8 letras ou números, sendo que os dois primeiros caracteres devem letras ou sublinhados. No bloco que serve de destino de salto, os Labels são terminados por dois pontos. Eles sempre estão no começo do bloco. Se também existe um número de bloco, o Label está situado após o número de bloco. Os Labels devem ser únicos dentro de um programa. Exemplo de programação N10 LABEL1: G1 X20 ... TR789: G0 X10 Z20 N100 ... ... 8.10.2 ;LABEL1 é o Label, destino do salto ;TR789 é o Label, destino do salto -- nenhum número de bloco presente ;o número de bloco pode ser o destino do salto Saltos de programa incondicionais Funcionalidade Os programas NC processam seus blocos na seqüência em foram ordenados quando foram escritos. A seqüência do processamento pode ser modificado inserindo--se saltos de programa. O destino do salto pode ser um bloco com label ou com um número de bloco. Este bloco deve estar dentro do programa. A instrução de salto incondicional requer um bloco próprio. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 8-235 Programação 8.10 Saltos de programa Programação GOTOF Label GOTOB Label Label bloco ;salto para frente (em direção ao último bloco do programa) ;salto para trás (em direção ao primeiro bloco do programa) ;seqüência de caracteres selecionada para Label (marcador de salto) ou número de Execução do N10 G0 X... Z... programa ... ... N20 GOTOF LABEL0 ; salto para o label LABEL0 ... ... ... ... ... N50 LABEL0: R1 = R2+R3 N51 GOTOF LABEL0 ; salto para o label LABEL1 ... ... LABEL2: X... Z... N100 M2 ;fim do programa LABEL1: X... Z... ... N150 GOTOF LABEL0 ; salto para o label LABEL2 Fig. 8-52 8.10.3 Saltos incondicionais no exemplo Saltos de programa condicionais Funcionalidade Depois da instrução IF são formuladas condições de salto. Quando a condição de salto é cumprida (valor diferente de zero) então é feito o salto. O destino de salto pode ser um bloco com label ou com um número de bloco. Este bloco deve estar dentro do programa. As instruções de salto condicionais requerem um bloco próprio. Em um bloco podem haver várias instruções de salto condicionais. Usando--se saltos condicionais de programa pode--se conseguir, eventualmente, encurtar consideravelmente o programa. Programação IF condição GOTOF label IF condição GOTOB label GOTOF GOTOB Label bloco 8-236 ;salto para frente ;salto para trás ;direção do salto para frente (em direção ao último bloco do programa) ;direção do salto para trás (em direção ao primeiro bloco do programa) ;seqüência de caracteres selecionada para Label (marcador de salto) ou número de SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Programação Programação 8.10 IF Condição Saltos de programa ;início da condição de salto ;parâmetro de cálculo, expressão matemática para a formulação da condição Operações de comparação Operadore s Significado == igual <> diferente > maior que < menor que >= <= maior ou igual menor ou igual As operações de comparação dão suporte para a formulação de uma condição de salto. Também pode--se comparar expressões matemáticas. O resultado das operações comparadas é ”cumprido” ou ”não cumprido”. ”Não cumprido” equivale ao valor zero. Exemplo de programação para operações de comparação R1>1 1 < R1 R1=SIN( R7*R7) ;R1 maior que 1 ;1 menor que R1 ;R1 menor que R2 mais R3 ;R6 maior ou igual a SIN (R7)2 Exemplo de programação N10 IF R1 GOTOF LABEL1 ;se R1 não for cumprido, salte para o bloco com LABEL1 ... N90 LABEL1: ... N100 IF R1>1 GOTOF LABEL2 ; se R1 for maior que 1, salte para o bloco com LABEL2 ... N150 LABEL2: ... ... N800 LABEL3: ... ... N1000 IF R45==R7+1 GOTOB LABEL3;se R45 for igual a R7 mais 1, salte para o bloco com LABEL3 ... Vários saltos condicionais no bloco: N10 MA1: ... ... N20 IF R1==1 GOTOB MA1 IF R1==2 GOTOF MA2 ... ... N50 MA2: ... Observação: Na primeira condição cumprida executa--se o salto. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 8-237 Programação 8.10 Saltos de programa 8.10.4 Exemplo de programa para saltos Tarefa Aproximação de pontos em um segmento de círculo: Dado: Ângulo inicial: Raio do círculo: Distância das posições: Número de pontos: Posição do centro do círculo em Z: Posição do centro do círculo em X: 30° 32 mm 10° 11 50 mm 20 mm em R1 em R2 em R3 em R4 em R5 em R6 R4 = 11 (número de pontos) X Pto. 10 . . . Pto. 3 Pto. 2 Pto. 11 R3 R3 R3 Pto. 1 R1 R6 20 R5 50 Fig. 8-53 Z Aproximação de pontos em um segmento de círculo Exemplo de programação N10 R1=30 R2=32 R3=10 R4=11 R5=50 R6=20 ;atribuição dos valores iniciais N20 MA1: G0 Z=R2 *COS (R1)+R5 X=R2*SIN(R1)+R6 ;cálculo e atribuição aos endereços de eixos N30 R1=R1+R3 R4= R4--1 N40 IF R4 > 0 GOTOB MA1 N50 M2 Explicação No bloco N10 são atribuídas as condições iniciais aos parâmetros de cálculo. No N20 é efetuado o cálculo das coordenadas em X e Y e a execução. No bloco N30 o R1 é aumentado com o ângulo de distância; R4 é reduzido em 1. Se R4 > 0, executa--se novamente N20, senão N50 com fim de programa. 8-238 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Programação Programação 8.11 8.11 8.11.1 Uso de subrotinas Uso de subrotinas Generalidades Aplicação Basicamente não há nenhuma diferença entre um programa principal e uma subrotina. Nas subrotinas, muitas vezes, são armazenadas seqüências de usinagem que se repetem, p. ex. determinadas formas de contorno. Esta subrotina é chamada nos pontos necessários do programa principal e, dessa forma, executada. Uma forma da subrotina é o ciclo de usinagem. Geralmente os ciclos contém casos de usinagem comuns (p. ex.: rosqueamento, desbaste, etc.). Através da definição de valores mediante os parâmetros de transferência previstos, pode--se criar uma adaptação em seu caso de aplicação concreto. Estrutura A estrutura de uma subrotina é idêntica a de um programa principal (veja o capítulo 8.1.2 ”Estrutura do programa”). Como no caso dos programas principais, as subrotinas recebem um Fim de programa M2 no último bloco da execução do programa. Aqui isto significa o retorno ao plano de programa onde a subrotina foi chamada. Fim do programa Como alternativa ao fim de programa M2 também pode--se usar a instrução de fim RET na subrotina. RET requer um bloco próprio. A instrução RET deve ser empregada quando um modo de controle da trajetória G64 não deve ser interrompido pelo retorno. Com M2 interrompe--se o G64 e é gerada a parada exata. Progr. principal Seqüência de operação MAIN123 ... Subrotina ... N20 L10 ;chamada N21 ... ... Chamada Retorno Chamada ... ... L10 N10 R1=34 ... N20 X...Z... ... ... ... N80 L10 ;chamada ... Retorno ... ... M2 M2 Fig. 8-54 Exemplo para execução de seqüência com o caso de chamar duas vezes uma subrotina SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 8-239 Programação 8.11 Uso de subrotinas Nome da subrotina Para poder selecionar uma determinada subrotina dentre várias, o programa recebe seu próprio nome. O nome é selecionado livremente quando se cria o programa, cumprindo--se certas regras: São aplicadas as mesmas regras usadas para os nomes de programas principais. Exemplo: BUCHSE7 Para as subrotinas também existe a opção de se utilizar a palavra de endereço L... . Para o valor são possíveis 7 casas decimais (somente números inteiros). Observe: No caso do endereço L, os zeros à esquerda tem significado para a diferenciação. Exemplo: L128 não é L0128 ou L00128 ! Estas são três diferentes subrotinas. Nota: O nome da subrotina LL6 é reservada para a troca de ferramentas. Chamada da subrotina As subrotinas são chamadas em um programa (principal ou outra subrotina) através de seu nome. Isto requer um bloco próprio. Exemplo: N10 L785 N20 SHAFT7 ;chamada da subrotina L785 ;chamada da subrotina SHAFT7 Repetição de programas, P... Se uma subrotina deve ser executada sucessivamente, então no bloco da chamada, após o nome da subrotina, escreve--se o número de ciclos no endereço P. No máximo são permitidos 9,999 ciclos (P1 ... P9999). Exemplo: N10 L785 P3 ;chamada da subrotina L785, 3 ciclos Profundidade de imbricação As subrotinas não somente são chamadas a partir do programa principal, mas também a partir de uma subrotina. Para um tipo de chamada imbricada (em níveis) estão disponíveis ao todo 8 níveis de programa; inclusive o nível do programa principal. 1º nível 2º nível 3º nível ... 8º nível Programa principal Subrotina Subrotina ... Subrotina Fig. 8-55 8-240 Seqüência em 8 níveis de programa SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Programação Programação 8.11 Uso de subrotinas Informação Na subrotina pode--se modificar funções G modalmente ativas, p. ex. G90 --> G91. Ao retornar ao programa chamado, preste atenção para que as funções ativadas de forma modal estejam ajustadas da forma que forem necessárias. Preste atenção para que seus programas de cálculo usados em níveis de programa superior não sejam modificados acidentalmente em seus valores nos níveis de programa inferiores. Ao trabalhar com ciclos da SIEMENS, para estes são necessários até 4 níveis de programa. 8.11.2 Chamada de ciclos de usinagem Funcionalidade Os ciclos são subrotinas de tecnologia que realizam um determinado processo de usinagem; por exemplo, furação ou rosqueamento. A adaptação ao problema concreto é feita através de parâmetros de definição/valores diretamente na chamada do respectivo ciclo. Exemplo de programação N10 CYCLE83(110, 90, ...) ... N40 RTP=100 RFP= 95.5 ... N50 CYCLE82(RTP, RFP, ...) ;chamada do ciclo 83, valores transferidos diretamente, bloco próprio ;definir parâmetro de transferência para ciclo 82 ;chamada do ciclo 82, bloco próprio SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 8-241 Programação 8.12 8.12 8.12.1 Relógio e contador de peças Relógio e contador de peças Relógio para tempo de funcionamento Funcionalidade São oferecidos relógios (temporizadores) como variável de sistema ($A...) que podem ser usados na monitoração de processos tecnológicos no programa ou somente para fins de exibição. Para estes relógios existem apenas acessos de leitura. Existem relógios que sempre estão ativos. Outros podem ser desativados através de dados de máquina. Relógio -- sempre ativo -- Tempo desde a última ”Inicialização do comando com valores default” (em minutos) Ele é automaticamente zerado na ”Inicialização do comando com valores default”. S $AN_SETUP_TIME S $AN_POWERON_TIME -- Tempo desde a última inicialização do comando (em minutos) Ele é automaticamente zerado a cada inicialização do comando. Relógio que pode ser desativado Os seguintes relógios são ativados através de dados de máquina (ajuste padrão). A partida é específica do relógio. Cada medição de tempo de execução ativa é interrompida automaticamente quando o programa está parado ou com correção de avanço em zero. O comportamento das medições de tempo ativadas com o teste de avanço ou teste de programa ativos pode ser definidas mediante dados de máquina. 8-242 -- Tempo total de processamento de programas NC em modo AUTOMÁTICO (em segundos): No modo de operação AUTOMÁTICO são somados os tempos de execução de todos os programas entre a partida do NC e o fim do programa / Reset. O relógio é zerado a cada inicialização do comando. S $AC_OPERATING_TIME S $AC_CYCLE_TIME S $AC_CUTTING_TIME -- Tempo de atuação da ferramenta (em segundos) Se mede o tempo de movimento dos eixos de percurso (sem avanço rápido ativo) em todos programas NC entre a partida do NC e o fim do programa / Reset. A medição é interrompida adicionalmente quando o tempo de espera está ativo. O temporizador é automaticamente zerado na ”Inicialização do comando com valores default”. -- Tempo de processamento do programa NC selecionado (em segundos) No programa NC selecionado é medido o tempo de execução entre a partida do NC e o fim do programa / Reset. Com a partida de um novo programa NC o temporizador é apagado. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Programação Programação 8.12 Relógio e contador de peças Exemplo de programação N10 IF $AC_CUTTING_TIME>=R10 GOTOF WZZEIT ;tempo de uso da ferram., valor limite? ... N80 WZZEIT: N90 MSG(”Tempo de atuação da ferramenta: valor limite alcançado”) N100 M0 Indicação O conteúdo das variáveis de sistema ativas é indicado na tela na na área de operação ”OFFSET/PARAM” --> Softkey ”Dados de ajuste” (2ª página): Run time = $AC_OPERATING_TIME Cycle time = $AC_CYCLE_TIME Cutting time = $AC_CUTTING_TIME Setup time = $AN_SETUP_TIME Power on time = $AN_POWERON_TIME O ”Cycle time” também é visível na linha de avisos da área de operação ”Posição” no modo de operação AUTOMÁTICO. 8.12.2 Contador de peças Funcionalidade Com a função ”contador de peças” são disponibilizados contadores utilizados para a contagem de peças. Estes contadores existem como variáveis de sistema com acesso de gravação e de leitura a partir do programa ou através da operação (Observe o nível de proteção para gravação!). Através de dados de máquina pode--se influir sobre a ativação de contadores, o momento da colocação em zero e o algoritmo de contagem. Contador S $AC_REQUIRED_PARTS -- Número de peças necessárias (número nominal de peças) Neste contador pode--se definir o número de peças que ao serem alcançadas, número atual de peças $AC_ACTUAL_PARTS. Através de dado de máquina pode--se ativar a geração do alarme de exibição 21800 ”Número nominal de peças alcançado”. S $AC_TOTAL_PARTS S $AC_ACTUAL_PARTS -- Número atual de peças (número real atual): Nestes contadores é registrado o número de todas peças produzidas a partir do momento da partida. Ao alcançar o número nominal de peças ( $AC_REQUIRED_PARTS, valor maior que zero), o contador é zerado automaticamente. -- Número total de peças produzidas (número real total) O contador indica o número de todas peças produzidas desde o momento da partida. O contador é zerado automaticamente com a inicialização do comando. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 8-243 Programação 8.12 Relógio e contador de peças S $AC_SPECIAL_PARTS -- Número de peças especificadas pelo usuário Este contador permite ao usuário uma contagem de peças conforme sua própria definição. Pode--se definir uma emissão de alarme em caso de identidade com $AC_REQUIRED_PARTS (número nominal de peças). O resetamento (zero) do contador deverá ser efetuado pelo próprio usuário. Exemplo de programação N10 IF $AC_TOTAL_PARTS==R15 GOTOF SIST ... N80 SIST: N90 MSG(”Número nominal de peças alcançado” N100 M0 ;número de peças alcançada? Indicação O conteúdo das variáveis de sistema ativas é indicado na tela na na área de operação ”OFFSET/PARAM” --> Softkey ”Dados de ajuste” (2ª página): Part total = $AC_TOTAL_PARTS Part required = $AC_REQUIRED_PARTS Part count = $AC_ACTUAL_PARTS $AC_SPECIAL_PARTS (não indicado O ”Part count” também é visível na linha de avisos da área de operação ”posição” no modo de operação AUTOMÁTICO. 8-244 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Programação Programação 8.12 Relógio e contador de peças 8.13 Comandos de linguagem para a monitoração de ferramenta 8.13.1 Vista geral da monitoração de ferramenta Esta função está disponível para o SINUMERIK 802D sl plus e pro. Funcionalidade A monitoração de ferramentas é ativada através de dados de máquina. São possíveis os seguintes tipos de monitoração do corte ativo da ferramenta ativa: S Monitoração da vida útil S Monitoração do número de peças Para uma ferramenta (WZ) pode--se ativar simultaneamente as monitorações citadas. O comando / entrada de dados da monitoração da ferramenta é realizada preferencialmente através da operação. Além disso, as funções também são programáveis. Contador de monitoração Para cada tipo de monitoração existem contadores de monitoração. Os contadores de monitoração contam a partir de um valor > 0 até atingir zero. Quando um contador de monitoração alcança o valor <= 0, então considera--se o valor limite como alcançado. Emite--se uma mensagem de alarme correspondente. Variável de sistema para tipo e estado da monitoração S $TC_TP8[t] S $TC_TP9[t] estado da ferramenta com o número t: Bit 0 =1: Ferramenta ativa =0: Ferramenta inativa Bit 1 =1: Ferramenta liberada =0: Não liberada Bit 2 =1: Ferramenta bloqueada =0: Não bloqueada Bit 3 : Reservado Bit 4 =1: Limite de pré-- aviso alcançado =0: Não alcançado ; Tipo de função de monitoração para a ferramenta com o número t: = 0: Sem monitoração = 1: Vida útil da ferramenta monitorada = 2: Número de peças da ferramenta monitorada Estas variáveis de sistema podem ser lidas e escritas no programa NC. Variáveis de sistema para dados de monitoração de ferramenta Tabela 8-2 Dados de monitoração de ferramenta Identificador Descrição Tipo de dados Ajuste padrão $TC_MOP1[t,d] Limite de pré ---aviso da vida útil em min. REAL 0.0 $TC_MOP2[t,d] Vida útil restante em minutos REAL 0.0 $TC_MOP3[t,d] Limite de pré ---aviso número de peças INT 0 $TC_MOP4[t,d] Número de peças restantes INT 0 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 8-245 Programação 8.12 Relógio e contador de peças ... ... $TC_MOP11[t,d] Vida útil nominal REAL 0.0 $TC_MOP13[t,d] Número de peças nominal INT 0 t para número de ferramenta T, d para número D Variável de sistema para ferramenta ativa No programa NC pode--se ler através de variáveis de sistema: 8.13.2 S $P_TOOLNO ;número da ferramenta T ativa S $P_TOOL ;número D ativo da ferramenta ativa Monitoração da vida útil A monitoração da vida útil é realizada para o corte da ferramenta que se encontra em uso (atual corte ativo D da ferramenta ativa T). Assim que os eixos de percurso são deslocados (G1, G2. G3, ... mas não com G0), a vida útil restante ($TC_MOP2[t,d] ) deste corte de ferramenta é atualizada. Se, durante uma usinagem, a vida útil restante de um corte de uma ferramenta fica abaixo do valor do ”Limite de pré--aviso da vida útil” ($TC_MOP2[t,d] ), então isto é mencionado ao PLC através do sinal de interface”. Se a vida útil restante <=0, então é emitido um alarme e colocado outro sinal de interface. A ferramenta passa para o estado ”bloqueada” e não poderá ser programada enquanto permanecer o estado ”bloqueada”. O operador deve intervir: Substituir a ferramenta ou providenciar para que ele tenha novamente uma ferramenta adequada para a usinagem. Variável de sistema $A_MONIFACT A variável de sistema $A_MONIFACT (tipo de dados REAL) permite que o relógio da monitoração funcione mais lento ou mais rápido. Este fator pode ser definido antes do emprego da ferramenta, para, p. ex, considerar o desgaste diferente em função do material da peça. Após a inicialização do comando, Reset/fim do programa, o fator $A_MONIFACT passa a ter valor 1.0. Ele atua em tempo real. Exemplos para o cálculo: $A_MONIFACT=1 1 minuto em tempo real = 1 minuto em tempo real que se reduz $A_MONIFACT=0.1 1 minuto em tempo real = 0.1 minuto em tempo real que se reduz $A_MONIFACT=5 1 minuto em tempo real = 5 minutos em tempo real que se reduz Atualização do valor nominal com RESETMON( ) A função RESETMON(state, t, d, mon) define o valor real sobre o valor nominal: 8-246 S Para todos ou um determinado corte de uma determinada ferramenta S Para todos ou apenas para um determinado tipo de monitoração. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Programação Programação 8.12 Relógio e contador de peças Parâmetro de transferência: INT state Estado da execução do comando: = 0 Execução realizada com sucesso = --1 O corte com o número D mencionado d não existe. = --2 A ferramenta com o número T mencionado t não existe. = --3 A ferramenta t mencionada não possui função de monitoração definida. = --4 A função de monitoração não está ativada, isto é, o comando não é executado. INT t Número T interno: = 0 Para todas ferramentas <> 0 Para esta ferramenta ( t < 0: Formação absoluta do valor |t|) INT d >0 sem d / = 0 opcional: Número D da ferramenta de número t: para este número D todos cortes da ferramenta t INT mon opcional: Parâmetro codificado por bits para o tipo de monitoração (valores similares $TC_TP9): = 1: Vida útil = 2: Número de peças sem mon ou = 0: Todos valores reais das monitorações ativas para a ferram. t são definidos sobre os valores nominais. Notas: -- RESETMON( ) não atua com o ”Teste de programa” ativo. -- A variável para a resposta de estado state deve ser definida no início do programa e diante a instrução DEF. DEF INT state Também pode ser definido outro nome para a variável (ao invés de state, mas no máx. 15 caracteres, começando com 2 letras). A variável somente está disponível no programa em que foi definida. O mesmo aplica--se para a variável de tipo de monitoração mon.. Tão logo aqui não for necessária nenhuma indicação, esta também pode ser transferida diretamente como número (1 ou 2). 8.13.3 Monitoração do número de peças Monitora--se em número de peças o corte ativo da ferramenta ativa. A monitoração do número de peças compreende todos cortes de ferramenta que são utilizados para a produção de uma peça. Se o número de peças muda através de novos dados, então são adaptados os dados de monitoração de todos cortes de ferramenta ativos desde a última contagem de peças. Atualização do número de peças através da operação ou SETPIECE( ) A atualização do número de peças pode ser realizada através da operação (HMI) ou no programa NC através do comando de linguagem SETPIECE( ). SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 8-247 Programação 8.12 Relógio e contador de peças Através da função SETPIECE o programador pode atualizar os dados de monitoração do número de peças na ferramenta utilizada no processo de usinagem. Se for programado o SETPIECE(n), é feita uma localização na memória interna do setpiece (temporária). Se esta memória é definida para um corte , o número de peças (número restante de peças -$TC_MOP4) é reduzido para o corte correspondente, pelo valor especificado, e a respectiva memória (setpiece) é deletada. SETPIECE(n, s) ; n : = 0... 32000 Número de peças que foram produzidas desde a última execução da função SETPIECE. O estado do contador para o núm. de peças restantes ($TC_MOP4[t,d] ) é reduzido por este valor. s : = 1 ou 2 Fuso 1 ou 2 (porta--ferramenta), somente necessário, se 2 estiverem disponíveis Exemplo de programação N10 G0 X100 N20 ... N30 T1 N50 D1 ... N90 SETPIECE(2) N100 T2 N110 D2 ... N200 SETPIECE(1) ... N300 M2 ;troca de ferramentas com comando T ;usinagem com T1, D1 ;$TC_MOP4[1,1 ] (T1,D1) é reduzido em 2 ;usinagem com T1, D1 ;$TC_MOP4[2,2 ] (T2,D2) é reduzido em 1 Notas: -- O comando SETPIECE( ) não atua na localização de blocos. -- A definição direta do $TC_MOP4[t,d] somente é recomendada em um caso mais simples. Para isso ela requer um bloco seguinte com o comando STOPRE. Atualização de valores nominais A atualização de valores nominais, a definição do contador de peças restantes ($TC_MOP4[t,d]) para o número nominal de peças ($TC_MOP13[t,d]), realiza--se normalmente através da operação (HMI). Mas também pode ser realizado através da função RESETMON ( state, t, d, mon), como descrito no caso da monitoração da vida útil. Exemplo: DEF INT state ;definir variável para ;resposta de estado no começo do programa ... N100 RESETMON(state,12,1,2) ;atualização de valor nominal do contador de peças para T12, D1, valor nominal 2 ... 8-248 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Programação Programação 8.12 Relógio e contador de peças Exemplo de programação DEF INT state ;definir variável para resposta de estado do RESETMON() ; G0 X... ;retirar T7 ;nova ferramenta, carregar eventualmente com M6 $TC_MOP3[$P_TOOLNO,$P_TOOL]=100 ;limite de pré--aviso de 100 peças $TC_MOP4[$P_TOOLNO,$P_TOOL]=700 ;número de peças restantes $TC_MOP13[$P_TOOLNO,$P_TOOL]=700 ;número nominal de peças ;ativação após a definição: $TC_TP9[$P_TOOLNO,$P_TOOL]=2 ;ativação da monitoração do número de peças, ferramenta ativa STOPRE ANF: BEARBEIT ;subrotina para usinagem da peça SETPIECE(1) ;atualizar contador M0 ;próxima peça, continua com NC--Start IF ($TC_MOP4[$P_TOOLNO,$P_TOOL]]>1) GOTOB ANF MSG(”Ferramenta T7 desgastada -- Favor trocar”) M0 ;pressionar NC--Start para continuar após a ;troca de ferramentas RESETMON(state,7,1,2) ;atualização do valor nominal do contador de peças IF (state<>0) GOTOF ALARM GOTOB ANF ALARM: ; exibir erros: MSG(”Erro RESETMON: ” <G42 pode--se especificar a largura da ranhura no OFFN com sinal negativo. S Dado que OFFN também é processado sem TRACYL com a correção ativa do raio da ferramenta, então o OFFN deveria ser passado novamente para zero após TRAFOOF. O OFFN junto com o TRACYL tem atuação diferente quando sem TRACYL. S É possível uma alteração do OFFN dentro do programa de peças. Desta forma pode--se deslocar a linha central efetiva da ranhura do centro. Literatura:Descrição de funcionamento, capítulo ”Tratamento especial de correção de ferramenta” Exemplo de programação Produção de uma ranhura em forma de gancho X Y Z Fig. 8-62 Exemplo de usinagem de ranhura SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 8-255 Programação 8.14 Fresamento em tornos Z D x Pi = 35,0 x 3,1415 mm 70 10 20 0 40 N90 60 N150 80 110 100 Y N140 N110 --30 N100 OFFN N120 N130 Fig. 8-63 Programação da ranhura, valores na base da ranhura ; diâmetro de usinagem do cilindro na base da ranhura: 35,0 mm ; largura total desejada da ranhura: 24,8 mm, a ferramenta usada tem um raio de: 10,123 mm N10 T1 F400 G94 G54 ;fresa, avanço, tipo de avanço, deslocamento do ponto zero N30 G0 X25 Z50 SPOS=200 ;aproximação da posição inicial N35 SETMS(2) ;agora o fuso mestre é novamente o fuso de fresamento N40 TRACYL (35.0) ;ativar TRACYL, diâmetro de usinagem de 35,0 mm N50 G55 G19 ;deslocamento do ponto zero, seleção de plano: Plano Y/Z N60 S800 M3 ;ativar o fuso de fresamento N70 G0 Y70 Z10 ;posição inicial Y/Z N80 G1 X17.5 ;penetrar a fresa até a base da ranhura N70 OFFN=12.4 ;distância da parede da ranhura até a linha central da ranhura de 12,4 mm N90 G1 Y70 Z1 G42 ;ativar TRC, aproximação da parede da ranhura N100 Z-30 ;segmento de ranhura paralelo ao eixo do cilindro N110 Y20 ;segmento da ranhura paralelo à circunferência N120 G42 G1 Y20 Z-30 ;reiniciar TRC, aproximação da outra parede da ranhura, ;a distância entre a parede e a linha central da ranhura ;continua com 12,4 mm N130 Y70 F600 ;segmento de ranhura paralelo à circunferência N140 Z1 ;segmento de ranhura paralela ao eixo do cilindro N150 Y70 Z10 G40 ;desativar TRC N160 G0 X25 ;suspender fresa N170 M5 OFFN=0 ;desligar fuso, cancelar distância da parede da ranhura N180 TRAFOOF ;desativar TRACYL N190 SETMS ;agora o fuso mestre é novamente o fuso principal N200 G54 G18 G0 X25 Z50 SPOS=200 ;aproximação da posição inicial N210 M2 8-256 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Programação Programação 8.14 Fresamento em tornos Para suas anotações SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 8-257 Programação 8.14 Fresamento em tornos Para suas anotações 8-258 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 9 Ciclos 9.1 Vista geral dos ciclos Os ciclos são subrotinas tecnológicas com as quais geralmente se pode realizar determinados processos de usinagem, como por exemplo, o rosqueamento com macho. A adaptação dos ciclos em uma situação crítica concreta é realizada pelo parâmetro de definição. Os ciclos aqui descritos são os mesmos que são fornecidos para o SINUMERIK 840D/810D. Ciclos de furação e ciclos de torneamento Com o comando SINUMERIK 802D pode--se executar os seguintes ciclos padronizados: S Ciclos de furação CYCLE81 Furação, centragem CYCLE82 Furação, escareamento plano CYCLE83 Furação profunda CYCLE84 Rosqueamento com macho sem mandril de compensação CYCLE840 Rosqueamento com macho com mandril de compensação CYCLE85 Alargamento 1 (mandrilamento 1) CYCLE86 Mandrilamento (mandrilamento 2) CYCLE87 Furação com parada 1 (mandrilamento 3) CYCLE87 Furação com parada 2 (mandrilamento 4) CYCLE89 Alargamento 2 (mandrilamento 5) HOLES1 Fileira de furos HOLES2 Círculo de furos Os ciclos de mandrilamento CYCLE85 ... CYCLE89 no SINUMERIK 840D são chamados de Mandrilamento 1 ... Mandrilamento 5, mas em sua função são idênticos. S Ciclos de torneamento CYCLE93 Usinagem de canais CYCLE94 Alívio (formas E e F conforme DIN) CYCLE95 Desbaste com detalonado CYCLE96 Alívio de rosca CYCLE97 Rosqueamento CYCLE98 Seqüência de roscas SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 9-259 Ciclos 9.2 Programação dos ciclos Os ciclos são fornecidos junto com o Toolbox. Eles são carregados na memória de programas de peça durante a colocação em funcionamento do comando através da interface RS232. Subrotinas de ajuda para ciclos Ao pacote de ciclos pertencem as subrotinas auxiliares: S cyclest.spf S steigung.spf e S meldung.spf. Estes sempre precisam estar carregados no comando. 9.2 Programação dos ciclos Os ciclos padrão estão definidos como subrotinas, com nomes e listas de parâmetros. Condições para a chamada e o retorno As funções G efetivas antes da chamada do ciclo e o deslocamento programável também são mantidas após o ciclo. O plano de usinagem G17 para ciclos de furação e G18 para ciclos de torneamento define--se antes da chamada do ciclo. Nos ciclos de furação, os furos são executados no eixo que está posicionado verticalmente ao plano atual. Mensagens durante a execução de um ciclo Em determinados ciclos, durante sua execução, são mostradas mensagens na tela do comando que fornecem informações sobre o estado da usinagem. Estas mensagens não interrompem a execução do programa e são exibidas até que a próxima mensagem seja exibida. Os textos das mensagens e seus significados estão descritos nos respectivos ciclos. Um resumo de todas mensagens relevantes encontra--se no capítulo 9.4. Exibição de blocos durante a execução de um ciclo A chamada do ciclo é exibida na atual exibição de blocos pelo período de execução do ciclo. Chamada de ciclo e lista de parâmetros Os parâmetros de definição para os ciclos podem ser transferidos através da lista de parâmetros durante a chamada do ciclo. 9-260 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Ciclos Ciclos 9.2 Programação dos ciclos Nota Chamadas de ciclo sempre precisam de um bloco próprio. Instruções básicas para a definição de parâmetros dos ciclos padronizados O guia de programação descreve a lista de parâmetros para cada ciclo com S a ordem de sucessão e S o tipo. A seqüência dos parâmetros de definição sempre deve ser obedecida. Cada parâmetro de definição para um ciclo possui um determinado tipo de dado. Na chamada do ciclo, estes tipos devem ser observados para os parâmetros empregados atualmente. Na lista de parâmetros pode--se transferir S Parâmetros R (somente para valores numéricos) S Constantes . Se na lista de parâmetros são utilizados parâmetros R, estes deve ser ocupados primeiro com valores no programa. Ciclos podem ser chamados S com uma lista de parâmetros incompleta ou S com omissão de parâmetros. Para omitir os últimos parâmetros de transferência que deveriam ser escritos na chamada, pode--se encerrar a lista de parâmetros antecipadamente com ”)”. Para omitir parâmetros no meio do texto, pode--se escrever uma vírgula ”..., ,...” como curinga. Os testes de plausibilidade de valores de parâmetros com uma faixa de valores limitada não são efetuadas, a não ser que fora escrito expressamente a reação de erro em um ciclo. Se na chamada do ciclo a lista de parâmetros possui mais registros que parâmetros definidos no ciclo, aparece o alarme NC geral 12340 ”Número de parâmetros muito grande” e o ciclo não será executado. Chamada de ciclo As diversas opções para escrever uma chamada de ciclo são representadas nos exemplos de programação para cada ciclo. Simulação de ciclos Programas com chamadas de ciclos podem ser testados primeiro com uma simulação. Na simulação visualiza--se os movimentos de deslocamento do ciclo na tela. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 9-261 Ciclos 9.3 9.3 Suporte gráfico para ciclos no editor de programas Suporte gráfico para ciclos no editor de programas O editor de programas do comando oferece um suporte de programação para a inserção de chamadas de ciclos no programa e para a especificação de parâmetros. Funcionamento O suporte para ciclos é composto por três componentes: 1. Seleção de ciclo 2. Telas de especificação para definição de parâmetros 3. Tela de ajuda por ciclo. Vista geral dos arquivos necessários Os seguintes arquivos formam a base para o suporte para ciclos: S sc.com S cov.com Nota Estes arquivos sempre devem estar carregados no comando. Eles são carregados no comando durante a colocação em funcionamento. Operação do suporte para ciclos Para inserir uma chamada de ciclo em um programa, deve--se realizar sucessivamente os seguintes passos: 9-262 S Na régua de softkeys horizontal, pode--se ramificar, através das softkeys ”Drilling” e ”Turning”. S A seleção dos ciclos é feita através da régua de softkeys vertical até aparecer a tela de especificação com a exibição da ajuda. S Os valores podem ser introduzidos diretamente (valores numéricos) ou indiretamente (parâmetros R, p. ex. R27, ou expressões de parâmetros R, p. ex. R27+10). Para o caso das entradas de valores numéricos, é feito um controle se o valor está dentro da faixa admissível. S Alguns parâmetros que podem aceitar apenas poucos valores são selecionados com a ajuda da tecla de seleção. S Nos ciclos de furação também existe a possibilidade de chamar um ciclo de forma modal com a softkey vertical ”Modal Call”. A desseleção da chamada modal é realizada através de ”Deselect modal” na lista de seleção dos ciclos de furação. S Concluir com ”OK” (ou, no caso de entrada incorreta, com ”Abort”). SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Ciclos Ciclos 9.3 Suporte gráfico para ciclos no editor de programas Recompilação A recompilação de códigos de programa serve para efetuar modificações em um programa existente, baseando--se no suporte para ciclos. O cursor é posicionado na linha a ser modificada e se ativa a softkey ”Recompile”. Desta forma, torna--se a abrir a tela de especificação correspondente com a qual foi gerada a parte do programa e pode--se modificar e incorporar os valores. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 9-263 Ciclos 9.4 9.4 9.4.1 Ciclos de furação Ciclos de furação Generalidades Os ciclos de furação são sucessões de movimentos definidos conforme a DIN 66025 para operações de furação, mandrilamento, rosqueamento com macho, etc. Sua chamada é feita em forma de subrotina, com um nome definido e uma lista de parâmetros. Estes se diferenciam pelo processo tecnológico e, com isso, por sua parametrização. Os ciclos de furação podem ser modais, isto é, eles são executados no final de cada bloco que contém comandos de movimento (veja o capítulo 8.1.6 ou 9.3). Outros ciclos criados pelo usuário também podem ser chamados de forma modal. Existem dois tipos de parâmetros: S Parâmetro geométrico e S Parâmetros de usinagem Os parâmetros geométricos são idênticos para todos ciclos de furação. Eles definem os planos de referência e de retrocesso, a distância de segurança assim como as profundidades finais de furação absoluta e relativa. O parâmetros geométricos são descritos uma única vez no primeiro ciclo de furação CYCLE82. Os parâmetros de usinagem possuem significado e efeito diferentes para cada ciclo. Por isso que eles são descritos separadamente em cada ciclo. Plano de referência Distância de segurança Plano de retrocesso Prof. de furação final Parâmetros geométricos Fig. 9-1 9-264 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Ciclos Ciclos 9.4 9.4.2 Ciclos de furação Condições prévias Condições para a chamada e o retorno Os ciclos de furação são programados independentemente dos reais nomes de eixo. A posição de furação deverá ser aproximada antes da chamada do ciclo no programa de nível superior. Os valores adequados para avanço, rotação do fuso e sentido de rotação do fuso são programados no programa de peça, caso aqui não exista nenhum parâmetro de definição no ciclo de furação. As funções G ativas antes da chamada do ciclo e o atual bloco de dados são mantidas após o ciclo. Definição de planos Nos ciclos de furação normalmente parte--se do pressuposto que o atual sistema de coordenadas da peça, no qual deve--se usinar, está definido pela seleção de um plano G17, G18 ou G19 e a ativação de um deslocamento programável. O eixo de furação sempre é o eixo deste sistema de coordenadas que está situado verticalmente ao plano atual. Antes da chamada deverá ser selecionada uma correção de comprimento. Esta sempre atua verticalmente com o plano selecionado e também permanece ativa após o fim do ciclo. Portanto, no torneamento, o eixo de furação é o eixo Z. A furação é executada na face frontal da peça. X Eixo de furação Z Correção do comprimento da ferramenta Fig. 9-2 Programação do tempo de espera Os parâmetros para tempos de espera nos ciclos de furação sempre são atribuídos à palavra F e deverão ser definidos correspondentemente com valores em segundos. Toda exceção deste procedimento será descrita expressamente. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 9-265 Ciclos 9.4 9.4.3 Ciclos de furação Furação, centragem – CYCLE81 Programação CYCLE81 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR) Tabela 9-1 Parâmetros para CYCLE81 RTP real Plano de retrocesso (absoluto) RFP real Plano de referência (absoluto) SDIS real Distância de segurança (especificar sem sinal) DP real Profundidade final de furação (absoluto) DPR real Profundidade final de furação relativa ao plano de referência (especificar sem sinal) Funcionamento A ferramenta fura com a rotação de fuso e velocidade de avanço programadas até a profundidade final de furação especificada. Seqüência de operação Posição alcançada antes do início do ciclo: A posição de furação é a posição nos dois eixos do plano selecionado. O ciclo gera a seguinte sucessão de movimentos: Aproximação com G0 até a distância de segurança do plano de referência pré--definido S Deslocar até a profundidade final de furação com o avanço programado (G1) no programa chamado S Retrocesso até o plano de retrocesso com G0 Explicação dos parâmetros RFP e RTP (plano de referência e plano de retrocesso) Geralmente os planos de referência (RFP) e de retrocesso (RTP) possuem valores diferentes. No ciclo parte--se do princípio que o plano de retrocesso esteja antes do plano de referência. A distância do plano de retrocesso até a profundidade final de furação é maior do que a distância do plano de referência para a profundidade final de furação. SDIS (distância de segurança) A distância de segurança (SDIS) atua em função do plano de referência. Este é deslocado pela distância de segurança. O sentido em que a distância de segurança atua é automaticamente determinado pelo ciclo. 9-266 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Ciclos Ciclos 9.4 Ciclos de furação DP e DPR (profundidade final de furação) A profundidade final de furação pode ser especificada de modo absoluto (DP) ou relativo (DPR) para o plano de referência. Na especificação relativa o ciclo calcula automaticamente a profundidade resultante com base na posição dos planos de referência e de retrocesso. Z G1 G0 RTP X RFP+SDIS RFP DP=RFP--DPR Fig. 9-3 Nota Se for especificado tanto um valor para DP como para DPR, então a profundidade final de furação derivará do DPR. Se esta diferença da profundidade absoluta programada através do DP, é emitida a mensagem ”Profundidade: Conforme valor de profundidade relativa” na linha de diálogo. No caso de valores idênticos para os planos de referência e de retrocesso, não se pode especificar nenhum valor de profundidade relativa. É dada a mensagem de erro 61101 ”Plano de referência definido incorretamente” e o ciclo não é executado. Esta mensagem de erro também aparece quando o plano de retrocesso estiver após o plano de referência, isto é, quando sua distância até a profundidade final de furação for menor. Exemplo de programação Furação_centragem Com este programa pode--se executar 3 furos utilizando o ciclo de furação CYCLE81, sendo que estes são chamados com diferentes definições de parâmetros. O eixo do furo sempre será o eixo Z. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 9-267 Ciclos 9.4 Ciclos de furação Y Y A -- B O 120 30 0 X B 40 90 Z 35 100 108 Fig. 9-4 9-268 N10 G0 G17 G90 F200 S300 M3 Definição dos valores tecnológicos N20 D3 T3 Z110 Aproximação do plano de retrocesso N30 X40 Y120 Aproximação da primeira posição de furação N40 CYCLE81(110, 100, 2, 35) Chamada de ciclo com profundidade final de furação absoluta, distância de segurança e lista de parâmetros incompleta N50 Y30 Aproximar próxima posição de furação N60 CYCLE81(110, 102, , 35) Chamada de ciclo sem dist. de segurança N70 G0 G90 F180 S300 M03 Definição dos valores tecnológicos N80 X90 Aproximar a próxima posição N90 CYCLE81(110, 100, 2, , 65) Chamada de ciclo com profundidade final de furação relativa e distância de segurança N100 M2 Fim do programa SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Ciclos Ciclos 9.4 9.4.4 Ciclos de furação Furação, escareamento plano – CYCLE82 Programação CYCLE82(RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, DTB) Parâmetros Tabela 9-2 Parâmetros para CYCLE82 RTP real Plano de retrocesso (absoluto) RFP real Plano de referência (absoluto) SDIS real Distância de segurança (especificar sem sinal) DP real Profundidade final de furação (absoluto) DPR real Profundidade final de furação relativa ao plano de referência (especificar sem sinal) DTB real Tempo de espera na profundidade de furação final (quebra de cavacos) Funcionamento A ferramenta fura com a rotação de fuso e velocidade de avanço programadas até a profundidade final de furação especificada. Quando alcançada a profundidade de furação final, pode ser ativado um tempo de espera. Seqüência de operação Posição alcançada antes do início do ciclo: A posição de furação é a posição nos dois eixos do plano selecionado. O ciclo gera a seguinte sucessão de movimentos: S Aproximação com G0 até a distância de segurança do plano de referência pré--definido S Deslocamento até a profundidade final de furação com o avanço programado (G1) antes da chamada do ciclo S Tempo de espera na profundidade de furação final S Retrocesso até o plano de retrocesso com G0 Explicação dos parâmetros Para os parâmetros RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, veja CYCLE81 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 9-269 Ciclos 9.4 Ciclos de furação X G1 G0 G4 RTP RFP RFP+SDIS DP=RFP--DPR Z Fig. 9-5 DTB (tempo de espera) O parâmetro DTB é o tempo de espera programado em segundos para a profundidade final de furação (quebra de cavacos). Nota Se for especificado tanto um valor para DP como para DPR, então a profundidade final de furação derivará do DPR. Se esta diferença da profundidade absoluta programada através do DP, é emitida a mensagem ”Profundidade: Conforme valor de profundidade relativa” na linha de diálogo. No caso de valores idênticos para os planos de referência e de retrocesso, não se pode especificar nenhum valor de profundidade relativa. É dada a mensagem de erro 61101 ”Plano de referência definido incorretamente” e o ciclo não é executado. Esta mensagem de erro também aparece quando o plano de retrocesso estiver após o plano de referência, isto é, quando sua distância até a profundidade final de furação for menor. Exemplo de programação Furação_escareamento plano O programa executa um simples furo de 20 mm de profundidade na posição X0 com o uso do CYCLE82. O tempo de espera é de 3 s, a distância de segurança no eixo de furação Z é de 2,4 mm. 9-270 N10 G0 G90 G54 F2 S300 M3 Definição dos valores tecnológicos N20 D1 T6 Z50 Aproximação do plano de retrocesso N30 G17 X0 Aproximação da posição de furação N40 CYCLE82 (3, 1.1, 2.4, --20, , 3) Chamada de ciclo com profundidade final de furação absoluta e distância de segurança N50 M2 Fim do programa SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Ciclos Ciclos 9.4 9.4.5 Ciclos de furação Furação profunda – CYCLE83 Programação CYCLE83(RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, FDEP, FDPR, DAM, DTB, DTS, FRF, VARI) Parâmetros Tabela 9-3 Parâmetros para CYCLE83 RTP real Plano de retrocesso (absoluto) RFP real Plano de referência (absoluto) SDIS real Distância de segurança (especificar sem sinal) DP real Profundidade final de furação (absoluto) DPR real Profundidade final de furação relativa ao plano de referência (especificar sem sinal) FDEP real Primeira profundidade de furação (absoluto) FDPR real Primeira profundidade de furação relativa ao plano de referência (especificar sem sinal) DAM real Valor de redução (especificar sem sinal) DTB real Tempo de espera na profundidade de furação final (quebra de cavacos) DTS real Tempo de espera no ponto inicial e na remoção de cavacos FRF real Fator de avanço para a primeira profundidade de furação (especificar sem sinal) Faixa de valores: 0.001 ... 1 VARI int Tipo de usinagem: Quebra de cavacos=0 Remoção de cavacos=1 Funcionamento A ferramenta fura com a rotação de fuso e velocidade de avanço programadas até a profundidade final de furação especificada. O furo profundo é usinado até sua profundidade final com várias penetrações gradativas em profundidade, cujo valor máximo pode ser especificado. Opcionalmente, após cada profundidade de penetração, a broca pode retroceder até o plano de referência + distância de segurança para a remoção dos cavacos, ou sempre retroceder 1 mm para a quebra de cavacos. Seqüência de operação Posição alcançada antes do início do ciclo: A posição de furação é a posição nos dois eixos do plano selecionado. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 9-271 Ciclos 9.4 Ciclos de furação O ciclo gera a seguinte sucessão de movimentos: Furação profunda com remoção de cavacos (VARI=1): S Aproximação com G0 até a distância de segurança do plano de referência pré--definido S Deslocamento até a primeira profundidade de furação com G1, onde o avanço resulta do avanço programado na chamada do ciclo, o qual foi calculado com o parâmetro FRF (fator de avanço) S Executar tempo de espera na profundidade final de furação (parâmetro DTB) S Retrocesso com G0 até a distância de segurança do plano de referência pré--definido para a remoção de cavacos S Executar tempo de espera no ponto inicial (parâmetro DTS) S Aproximação da última profundidade de furação alcançada, subtraída da distância de antecipação calculada internamente no ciclo, com G0 S Deslocar até a próxima profundidade de furação com G1 (é continuada a sucessão de movimentos até ser alcançada a profundidade final de furação) S Retrocesso até o plano de retrocesso com G0 X G0 G1 G4 RTP FDEP RFP RFP+SDIS FDEP DP = RFP--DPR Z Fig. 9-6 Furação profunda com remoção de cavacos Furação profunda com quebra de cavacos (VARI=1): 9-272 S Aproximação com G0 até a distância de segurança do plano de referência pré--definido S Deslocamento até a primeira profundidade de furação com G1, onde o avanço resulta do avanço programado na chamada do ciclo, o qual foi calculado com o parâmetro FRF (fator de avanço) S Executar tempo de espera na profundidade final de furação (parâmetro DTB) S Retrocesso de 1 mm da atual profundidade de furação com G1 e o avanço programado no programa chamado (para quebra de cavacos) S Deslocar até a próxima profundidade de furação com G1 e o avanço programado (é continuada a sucessão de movimentos até ser alcançada a profundidade final de furação) S Retrocesso até o plano de retrocesso com G0 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Ciclos Ciclos 9.4 Ciclos de furação X G4 G0 G1 RFP RFP+SDIS RTP DP = RFP--DPR FDEP Z Fig. 9-7 Furação profunda com quebra de cavacos Explicação dos parâmetros Para os parâmetros RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, veja CYCLE81 Relação entre os parâmetros DP (ou DPR), FDEP (ou FDPR) e DAM As profundidades de furação intermediárias são calculadas no ciclo com base na profundidade final de furação, primeira profund. de furação e o valor de redução, da seguinte forma: S No primeiro passo, é percorrida a profundidade parametrizada pela primeira profundidade de furação, se esta não ultrapassar a profundidade total da furação. S A partir da segunda profundidade, o curso de furação resulta do curso da última profundidade menos o valor de redução, a não ser que o curso de furação for maior do que o valor de redução programado. S Os cursos de furação seguintes correspondem ao valor de redução, enquanto a profundidade restante for maior do que o valor de redução dobrado. S Os últimos dois cursos de furação são percorridos e divididos por igual, e com isso, sempre são maior do que a metade do valor de redução S Se o valor da primeira profundidade de furação for oposto à profundidade total, é dada a mensagem de erro 61107 ”Primeira profundidade de furação definida incorretamente” e o ciclo não será executado. O parâmetro FDPR atua no ciclo como o parâmetro DPR. Se os valores são idênticos para os planos de referência e de retrocesso, a primeira profundidade de furação pode ser especificada de forma relativa. Se a primeira profundidade de furação for programada maior do que a profundidade final de furação, a profundidade final de furação nunca será ultrapassada. O ciclo reduz automaticamente a primeira profundidade de furação até que a profundidade final de furação seja alcançada durante a furação, e se fura apenas uma vez. DTB (tempo de espera) O parâmetro DTB é o tempo de espera programado em segundos para a profundidade final de furação (quebra de cavacos). SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 9-273 Ciclos 9.4 Ciclos de furação DTS (tempo de espera) O tempo de espera no ponto inicial somente é executado com VARI=1 (remoção de cavacos). FRF (fator de avanço) Através deste parâmetro pode--se especificar um fator de redução para o avanço ativo, este somente será considerado pelo ciclo no deslocamento até a primeira profund. de furação. VARI (tipo de usinagem) Se for definido o parâmetro VARI=0, a broca retrocede 1 mm ao alcançar cada profundidade de furação para quebrar os cavacos. Com VARI=1 (para remoção de cavacos) a broca desloca--se em cada caso até o plano de referência deslocado pela distância de segurança. Nota A distância de antecipação é calculada internamente pelo ciclo como segue: S Com uma profundidade de furação de até 30 mm, o valor da distância de antecipação sempre será igual a 0,6 mm. S Com profundidades de furação maiores, aplica--se a fórmula de cálculo Profundidade de furação/50 (aqui o valor está limitado em até 7 mm). Exemplo de programação: Furação profunda Este programa executa o ciclo CYCLE83 na posição X0. A primeira furação é executada com o tempo de espera zero e o tipo de usinagem quebra de cavacos. A profundidade final, assim como a primeira profundidade de furação, deve ser especificada de forma absoluta. O eixo de furação é o eixo Z. 9-274 N10 G0 G54 G90 F5 S500 M4 Definição dos valores tecnológicos N20 D1 T6 Z50 Aproximação do plano de retrocesso N30 G17 X0 Aproximação da posição de furação N40 CYCLE83(3.3, 0, 0, --80, 0, --10, 0, 0, 0, 0, 1, 0) Chamada do ciclo Parâmetros de profundidade com valores absolutos N50 M2 Fim do programa SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Ciclos Ciclos 9.4 9.4.6 Ciclos de furação Rosqueamento com macho sem mandril de compensação – CYCLE84 Programação CYCLE84(RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, DTB, SDAC, MPIT, PIT, POSS, SST, SST1) Parâmetros Tabela 9-4 Parâmetros para CYCLE84 RTP real Plano de retrocesso (absoluto) RFP real Plano de referência (absoluto) SDIS real Distância de segurança (especificar sem sinal) DP real Profundidade final de furação (absoluto) DPR real Profundidade final de furação relativa ao plano de referência (especificar sem sinal) DTB real Tempo de espera na profund. da rosca (quebra de cavacos) SDAC int Sentido de rotação após fim do ciclo Valores: 3, 4 ou 5 (para M3, M4 ou M5) MPIT real Passo da rosca como tamanho da rosca (com sinal) Faixa de valores 3 (para M3) ... 48 (para M48), o sinal determina do sentido de rotação na rosca PIT real Passo da rosca como valor (com sinal) Faixa de valores: 0.001 ... 2000.000 mm), o sinal define o sentido de giro na rosca POSS real Posição do fuso para parada controlada de fuso no ciclo (em graus) SST real Rotação para rosqueamento SST1 real Rotação para retrocesso Funcionamento A ferramenta fura com a rotação de fuso e velocidade de avanço programadas até a profundidade de rosca especificada. Com o ciclo CYCLE84 pode--se executar furos roscados sem mandril de compensação. Nota O ciclo CYCLE84 pode ser aplicado quando o fuso previsto para a furação é tecnicamente viável para a operação com controle de posição. Para o rosqueamento com macho com mandril de comp. existe um ciclo próprio, o CYCLE840. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 9-275 Ciclos 9.4 Ciclos de furação Seqüência de operação Posição alcançada antes do início do ciclo: A posição de furação é a posição nos dois eixos do plano selecionado. O ciclo gera a seguinte sucessão de movimentos: S Aproximação com G0 até a distância de segurança do plano de referência pré--definido S Parada de fuso controlada (valor no parâmetro POSS) e passo do fuso no modo de eixo S Rosqueamento com macho até a profundidade final de furação com rotação SST S Tempo de espera na profundidade da rosca (parâmetro DTB) S Retrocesso até o plano de referência deslocado pela distância de segurança, rotação SST1 e inversão do sentido de giro S Retrocesso até o plano de retrocesso com G0 sobrescrevendo a última rotação de fuso programada antes da chamada do ciclo e o sentido de giro programado em SDAC é reiniciado no modo de fuso Explicação dos parâmetros Para os parâmetros RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, veja CYCLE81 X G0 G331 G4 G332 RTP RFP RFP+SDIS DP=RFP--DPR SDAC Z Fig. 9-8 DTB (tempo de espera) O tempo de espera é programado em segundos. Para a furação de furos cegos recomenda--se descartar o tempo de espera. SDAC (sentido de rotação após fim de ciclo) O sentido de rotação após a finalização do ciclo é programado em SDAC. A inversão de sentido no rosqueamento com macho é realizada automaticamente no ciclo. 9-276 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Ciclos Ciclos 9.4 Ciclos de furação MPIT e PIT (passo de rosca como tamanho de rosca e como valor) Opcionalmente, pode--se especificar o valor do passo da rosca como tamanho da rosca (apenas para roscas métricas entre M3 e M48) ou como valor (distância de um passo de rosca até o próximo como valor numérico). O parâmetro desnecessário é descartado na chamada ou tem um zero como valor. As roscas à direita ou à esquerda são definidas pelo sinal indicado no parâmetro do passo: S Valor positivo → à direita (como M3) S Valor negativo → à esquerda (como M4) Se ambos parâmetros de passo possuem valores contraditórios entre si, então o ciclo emite o alarme 61001 ”Passo de rosca incorreto” e a execução do ciclo é cancelada. POSS (posição do fuso) No ciclo, antes do rosqueamento, o fuso é parado de forma controlada e colocado em modo de controle de posição. Em POSS programa--se a posição do fuso para esta parada de fuso. SST (rotação) O parâmetro SST contém a rotação de fuso para o bloco de rosqueamento com macho com G331. SST1 (rotação de retrocesso) Em SST1 programa--se a rotação para o retrocesso do furo roscado no bloco com G332. Se este parâmetro tiver o valor zero, então o retrocesso é executado com a rotação programada em SST. Nota Para o rosqueamento com macho, o sentido de rotação sempre é automaticamente invertido no ciclo. Exemplo de programação Rosqueamento com macho sem mandril de compensação Na posição X0 é furada uma rosca sem mandril de compensação, o eixo de furação é o eixo Z. Nenhum tempo de espera foi programado, a profundidade é relativa. Os parâmetros para o sentido de rotação e o passo deverão ser atribuídos com valores. É furada uma rosca métrica M5. N10 G0 G90 G54 T6 D1 Definição dos valores tecnológicos N20 G17 X0 Z40 Aproximação da posição de furação SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 9-277 Ciclos 9.4 Ciclos de furação 9.4.7 N30 CYCLE84(4, 0, 2, , 30, , 3, 5, , 90, 200, 500) Chamada de ciclo, o parâmetro PIT foi omitido, sem indicação da profundidade absoluta, sem tempo de espera, parada de fuso a 90 graus, a rotação do rosqueamento com macho é 200, a rotação para retrocesso é 500 N40 M2 Fim do programa Rosqueamento com macho com mandril de compensação – CYCLE840 Programação CYCLE840(RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, DTB, SDR, SDAC, ENC, MPIT, PIT) Parâmetros Tabela 9-5 Parâmetros para CYCLE840 RTP real Plano de retrocesso (absoluto) RFP real Plano de referência (absoluto) SDIS real Distância de segurança (especificar sem sinal) DP real Profundidade final de furação (absoluto) DPR real Profundidade final de furação relativa ao plano de referência (especificar sem sinal) DTB real Tempo de espera na profund. da rosca (quebra de cavacos) SDR int Sentido de rotação para retrocesso Valores: 0 (inversão automática do sentido de giro) 3 ou 4 (para M3 ou M4) SDAC int Sentido de rotação após fim do ciclo Valores: 3, 4 ou 5 (para M3, M4 ou M5) ENC int Rosqueamento com macho com/sem encoder Valores: 0 = com encoder 1 = sem encoder MPIT real Passo da rosca como tamanho da rosca (com sinal) Faixa de valores 3 (para M3) ... 48 (para M48) PIT real Passo da rosca como valor (com sinal) Faixa de valores: 0.001 ... 78.740 in Funcionamento A ferramenta fura com a rotação de fuso e velocidade de avanço programadas até a profundidade de rosca especificada. 9-278 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Ciclos Ciclos 9.4 Ciclos de furação Com este ciclo pode--se produzir rosqueamento com mandril de compensação S sem encoder e S com encoder. Execução do rosqueamento com macho com mandril de compensação sem encoder Posição alcançada antes do início do ciclo: A posição de furação é a posição nos dois eixos do plano selecionado. O ciclo gera a seguinte sucessão de movimentos: S Aproximação com G0 até a distância de segurança do plano de referência pré--definido S Rosqueamento com macho até a profundidade final de furação S Executar tempo de espera na profundidade de rosqueamento (parâmetro DTB) S Retrocesso até a distância de segurança do plano de referência pré--definido S Retrocesso até o plano de retrocesso com G0 X G63 G0 G4 RTP RFP RFP+SDIS DP=RFP--DPR SDR SDAC Z Fig. 9-9 Execução do rosqueamento com macho com mandril de compensação com encoder Posição alcançada antes do início do ciclo: A posição de furação é a posição nos dois eixos do plano selecionado. O ciclo gera a seguinte sucessão de movimentos: S Aproximação com G0 até a distância de segurança do plano de referência pré--definido S Rosqueamento com macho até a profundidade final de furação S Tempo de espera na profundidade da rosca (parâmetro DTB) S Retrocesso até a distância de segurança do plano de referência pré--definido S Retrocesso até o plano de retrocesso com G0 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 9-279 Ciclos 9.4 Ciclos de furação SDAC X G4 G33 G0 RTP RFP RFP+SDIS DP=RFP--DPR SDR Z Fig. 9-10 Explicação dos parâmetros Para os parâmetros RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, veja CYCLE81 DTB (tempo de espera) O tempo de espera é programado em segundos. Ele somente tem efeito no rosqueamento com macho sem encoder. SDR (sentido de rotação para retrocesso) Se a inversão do sentido de giro do fuso deve ser automática, então deve--se definir SDR=0. Se está determinado pelo dado de máquina que não é empregado nenhum encoder (então o dado de máquina MD30200 NUM_ENCS tem o valor 0), o parâmetro deve ser ajustado com o valor 3 ou 4 para o sentido de giro, caso contrário, aparece o alarme 61202 ”Nenhum sentido de giro programado” e o ciclo é cancelado. SDAC (sentido de rotação) Dado que o ciclo também pode ser chamado de forma modal (veja o capítulo 9.3), ele precisa de um sentido de giro para a execução dos demais furos roscados. Este é programado no parâmetro SDAC e corresponde ao sentido de rotação programado no programa de nível superior antes da primeira chamada. Se SDR=0, então o valor escrito em SDAC não tem importância no ciclo e, por isso, poderá ser omitido na parametrização. ENC (rosqueamento com macho) Se o rosqueamento for executado sem encoder, mesmo que exista um, o parâmetro ENC deverá ser atribuído com 1. Se não existir nenhum encoder e o parâmetro possui o valor 0, ele não será considerado no ciclo. 9-280 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Ciclos Ciclos 9.4 Ciclos de furação MPIT e PIT (passo de rosca como tamanho de rosca e como valor) O parâmetro do passo apenas tem importância quando relacionado ao rosqueamento com encoder. O ciclo calcula o valor do avanço a partir da rotação do fuso e do passo. Opcionalmente, pode--se especificar o valor do passo da rosca como tamanho da rosca (apenas para roscas métricas entre M3 e M48) ou como valor (distância de um passo de rosca até o próximo como valor numérico). O parâmetro desnecessário é descartado na chamada ou tem um zero como valor. Se ambos parâmetros de passo possuem valores contraditórios entre si, então o ciclo emite o alarme 61001 ”Passo de rosca incorreto” e a execução do ciclo é cancelada. Notas adicionais Dependendo do dado de máquina MD30200 NUM_ENCS, o ciclo seleciona se a rosca deve ser furada com ou sem uso de encoder. Antes da chamada do ciclo deve ser programado o sentido de rotação do fuso com M3 ou M4. Durante os blocos de roscas com G63, os valores dos interruptores de controle de avanço e de fuso são congelados em 100%. Normalmente o rosqueamento sem encoder requer um mandril de compensação mais comprido. Exemplo de programação: Rosqueamento sem encoder Com este programa é furada uma rosca sem encoder na posição X0, o eixo de furação é o eixo Z. Os parâmetros de sentido de rotação SDR e SDAC precisam ser especificados, o parâmetro ENC é especificado com 1, a profundidade é especificada como absoluta. O parâmetro do passo PIT pode ser omitido. É empregado um mandril de compensação para a usinagem. N10 G90 G0 G54 D1 T6 S500 M3 Definição dos valores tecnológicos N20 G17 X0 Z60 Aproximação da posição de furação N30 G1 F200 Determinação do avanço de trajetórias N40 CYCLE840(3, 0, , --15, 0, 1, 4, 3, 1, , ) Chamada de ciclo, tempo de espera 1 s, sentido de giro para retrocesso M4, sentido de giro após o ciclo M3, sem distância de segurança Os parâmetros MPIT e PIT foram omitidos N50 M2 Fim do programa SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 9-281 Ciclos 9.4 Ciclos de furação Exemplo: Rosqueamento com encoder Com este programa é usinada uma rosca com encoder na posição X0. O eixo de furação é o eixo Z. O parâmetro do passo deve ser especificado, uma reversão automática do sentido de rotação está programada. É empregado um mandril de compensação para a usinagem. 9.4.8 N10 G90 G0 G54 D1 T6 S500 M3 Definição dos valores tecnológicos N20 G17 X0 Z60 Aproximação da posição de furação N30 G1 F200 Determinação do avanço de trajetória N40 CYCLE840(3, 0, , --15, 0, 0, , ,0, 3.5, ) Chamada de ciclo sem dist. de segurança N50 M2 Fim do programa Alargamento 1 (mandrilamento 1) – CYCLE85 Programação CYCLE85(RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, DTB, FFR, RFF) Parâmetros Tabela 9-6 Parâmetros para CYCLE85 RTP real Plano de retrocesso (absoluto) RFP real Plano de referência (absoluto) SDIS real Distância de segurança (especificar sem sinal) DP real Profundidade final de furação (absoluto) DPR real Profundidade final de furação relativa ao plano de referência (especificar sem sinal) DTB real Tempo de espera na profundidade de furação final (quebra de cavacos) FFR real Avanço RFF real Avanço de retrocesso Funcionamento A ferramenta fura com a rotação de fuso e velocidade de avanço programadas até a profundidade final de furação especificada. O movimento para frente e para trás é realizado com o avanço que está especificado nos respectivos parâmetros FFR e RFF. Seqüência de operação Posição alcançada antes do início do ciclo: 9-282 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Ciclos Ciclos 9.4 Ciclos de furação A posição de furação é a posição nos dois eixos do plano selecionado. X Z Fig. 9-11 O ciclo gera a seguinte sucessão de movimentos: S Aproximação com G0 até a distância de segurança do plano de referência pré--definido S Deslocar até a profundidade final de furação com G1 e com o avanço programado no parâmetro FFR S Tempo de espera na profundidade final de furação S Retrocesso com G1 até o plano de referência deslocado pela distância de segurança e com o avanço de retrocesso programado no parâmetro RFF S Retrocesso até o plano de retrocesso com G0 Explicação dos parâmetros G0 G4 G1 RTP RFP+SDIS RFP DP=RFP--DPR Para os parâmetros RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, veja CYCLE81 X Z Fig. 9-12 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 9-283 Ciclos 9.4 Ciclos de furação DTB (tempo de espera) Em DTB programa--se o tempo de espera na profundidade final de furação em segundos. FFR (avanço) O valor de avanço especificado em FFR atua na furação. RFF (avanço de retrocesso) O valor de avanço programado em RFF atua no retrocesso do furo até o plano de referência + distância de segurança. Exemplo de programação: Primeiro passe de mandrilamento É chamado o ciclo CYCLE85 em Z70 X0. O eixo de furação é o eixo Z. A profundidade final de furação está especificada como relativa, nenhum tempo de espera programado. O canto superior da peça está em Z0. N10 G90 G0 S300 M3 9-284 N20 T3 G17 G54 Z70 X0 Aproximação da posição de furação N30 CYCLE85(10, 2, 2, , 25, , 300, 450) Chamada de ciclo, sem tempo de espera programado N40 M2 Fim do programa SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Ciclos Ciclos 9.4 9.4.9 Ciclos de furação Mandrilamento (mandrilamento 2) – CYCLE86 Programação CYCLE86 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, DTB, SDIR, RPA, RPO, RPAP, POSS) Parâmetros Tabela 9-7 Parâmetros para CYCLE86 RTP real Plano de retrocesso (absoluto) RFP real Plano de referência (absoluto) SDIS real Distância de segurança (especificar sem sinal) DP real Profundidade final de furação (absoluto) DPR real Profundidade final de furação relativa ao plano de referência (especificar sem sinal) DTB real Tempo de espera na profundidade de furação final (quebra de cavacos) SDIR int Sentido de rotação Valores: 3 (para M3) 4 (para M4) RPA real Curso de retrocesso no 1º eixo do plano (incremental, especificar com sinal) RPO real Curso de retrocesso no 2º eixo do plano (incremental, especificar com sinal) RPAP real Curso de retrocesso no eixo de furação (incremental, especificar com sinal) POSS real Posição do fuso para parada controlada de fuso no ciclo (em graus) Funcionamento O ciclo suporta o mandrilamento de furos com uma barra de mandrilar. A ferramenta fura com a rotação de fuso e velocidade de avanço programadas até a profundidade final de furação especificada. No mandrilamento 2 é executada uma parada controlada do fuso ao alcançar a profundidade de furação. Em seguida, é feito o deslocamento até as posições de retrocesso programadas em avanço rápido e destas até o plano de retrocesso. Seqüência de operação Posição alcançada antes do início do ciclo: A posição de furação é a posição nos dois eixos do plano selecionado. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 9-285 Ciclos 9.4 Ciclos de furação O ciclo gera a seguinte sucessão de movimentos: S Aproximação com G0 até a distância de segurança do plano de referência pré--definido S Deslocar até a profundidade final de furação com G1 e o avanço programado antes da chamada do programa S Tempo de espera na profundidade final de furação S Parada de fuso controlada na posição programada em POSS S Curso de retrocesso com G0 em até 3 eixos S Retrocesso no eixo de furação com G0 até o plano de refer. desloc. pela dist. de segurança S Retrocesso até o plano de retrocesso com G0 (pos. de furação inicial nos dois eixos do plano) Explicação dos parâmetros Para os parâmetros RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, veja CYCLE81 Z G0 G1 G4 SPOS RTP RFP+SDIS RFP X DP= RFP--DPR Fig. 9-13 DTB (tempo de espera) Em DTB programa--se o tempo de espera até a profundidade final de furação (quebra de cavacos) em segundos. SDIR (sentido de rotação) Com este parâmetro define--se o sentido de rotação com o qual o ciclo deve executar a furação. No caso de outros valores além de 3 ou 4 (M3/M4) é dado o alarme 61102 ”Nenhum sentido de rotação programado” e o ciclo não será executado. RPA (curso de retrocesso, no 1º eixo) Neste parâmetro define--se um movimento de retrocesso no 1º eixo (abscissa), o qual é executado após alcançar a profundidade final de furação e a parada controlada do fuso. 9-286 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Ciclos Ciclos 9.4 Ciclos de furação RPO (curso de retrocesso, no 2º eixo) Com este parâmetro define----se um movimento de retrocesso no 2º eixo (ordenada), o qual é executado após alcançar a profundidade final de furação e a parada controlada do fuso. RPAP (curso de retrocesso, no eixo de furação) Neste parâmetro define--se um movimento de retrocesso no eixo de furação, o qual é executado após alcançar a profundidade final de furação e a parada controlada do fuso. POSS (posição do fuso) Em POSS programa--se a posição do fuso em graus para a parada controlada após ser alcançada a profundidade final de furação. Nota É possível parar o fuso ativo de forma controlada. A programação do respectivo valor angular é feita pelo parâmetro de transferência. O ciclo CYCLE86 pode ser empregado se o fuso previsto para a furação está tecnicamente apto para executar o comando SPOS. Exemplo de programação: Segundo passe de mandrilamento O ciclo CYCLE86 é chamado na posição X70 Y50 do plano XY. O eixo de furação é o eixo Z. A profundidade final de furação é programada com valor absoluto, não é especificada uma distância de segurança. O tempo de espera na profundidade final de furação é de 2 s. O canto superior da peça está em Z110. No ciclo, o fuso deverá girar com M3 e parar em 45 graus. Y Y A -- B O 50 B 70 X 77 110 Z Fig. 9-14 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 9-287 Ciclos 9.4 Ciclos de furação 9.4.10 N10 G0 G17 G90 F200 S300 M3 Definição dos valores tecnológicos N20 T11 D1 Z112 Aproximação do plano de retrocesso N30 X70 Y50 Aproximação da posição de furação N40 CYCLE86(112, 110, , 77, 0, 2, 3, –1, –1, 1, 45) Chamada de ciclo com profundidade de furação absoluta N50 M2 Fim do programa Mandrilamento com parada 1 (mandrilamento 3) – CYCLE87 Programação CYCLE87 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, SDIR) Parâmetros Tabela 9-8 Parâmetros para CYCLE87 RTP real Plano de retrocesso (absoluto) RFP real Plano de referência (absoluto) SDIS real Distância de segurança (especificar sem sinal) DP real Profundidade final de furação (absoluto) DPR real Profundidade final de furação relativa ao plano de referência (especificar sem sinal) SDIR int Sentido de giro Valores: 3 (para M3) 4 (para M4) Funcionamento A ferramenta fura com a rotação de fuso e velocidade de avanço programadas até a profundidade final de furação especificada. No mandrilamento 3, após ser alcançada a profundidade final de furação, é realizada uma parada de fuso sem controle M5 e, em seguida, uma parada programada M0. Através da tecla NC--START o movimento de retrocesso é continuado em avanço rápido até o plano de retrocesso. Seqüência de operação Posição alcançada antes do início do ciclo: A posição de furação é a posição nos dois eixos do plano selecionado. 9-288 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Ciclos Ciclos 9.4 Ciclos de furação O ciclo gera a seguinte sucessão de movimentos: S Aproximação com G0 até a distância de segurança do plano de referência pré--definido S Deslocar até a profundidade final de furação com G1 e o avanço programado antes da chamada do programa S Parada de fuso com M5 S Pressione NC START S Retrocesso até o plano de retrocesso com G0 Explicação dos parâmetros Para os parâmetros RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, veja CYCLE81 Z G0 G1 M5/M0 RTP X RFP+SDIS RFP DP=RFP--DPR Fig. 9-15 SDIR (sentido de rotação) O parâmetro define o sentido de giro com o qual é executada a furação no ciclo. No caso de outros valores além de 3 ou 4 (M3/M4) é dado o alarme 61102 ”Nenhum sentido de rotação programado” e o ciclo é cancelado. Exemplo de programação: Terceiro passe de mandrilamento O ciclo CYCLE87 é chamado na posição X70 Y50 do plano XY. O eixo de furação é o eixo Z. A profundidade final de furação é especificada com valor absoluto. A distância de segurança é de 2 mm. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 9-289 Ciclos 9.4 Ciclos de furação Y Y A -- B O 50 B 70 X 77 110 Z Fig. 9-16 9-290 DEF REAL DP, SDIS Definição de parâmetros N10 DP=77 SDIS=2 Atribuições de valores N20 G0 G17 G90 F200 S300 Definição dos valores tecnológicos N30 D3 T3 Z113 Aproximação do plano de retrocesso N40 X70 Y50 Aproximação da posição de furação N50 CYCLE87 (113, 110, SDIS, DP, , 3) Chamada de ciclo com sentido de giro do fuso M3 programado N60 M2 Fim do programa SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Ciclos Ciclos 9.4 9.4.11 Ciclos de furação Furação com parada 2 (mandrilamento 4) – CYCLE88 Programação CYCLE88 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, DTB, SDIR) Parâmetros Tabela 9-9 Parâmetros para CYCLE88 RTP real Plano de retrocesso (absoluto) RFP real Plano de referência (absoluto) SDIS real Distância de segurança (especificar sem sinal) DP real Profundidade final de furação (absoluto) DPR real Profundidade final de furação relativa ao plano de referência (especificar sem sinal) DTB real Tempo de espera na profundidade final de furação (quebra de cavacos) SDIR int Sentido de giro Valores: 3 (para M3) 4 (para M4) Funcionamento A ferramenta fura com a rotação de fuso e velocidade de avanço programadas até a profundidade final de furação especificada. No 4º passe de mandrilamento, após ser alcançada a profundidade final de furação, são realizados um tempo de espera, uma parada de fuso sem controle M5 e, em seguida, uma parada programada M0. Através da tecla NC--START o movimento de retrocesso é continuado em avanço rápido até o plano de retrocesso. Seqüência de operação Posição alcançada antes do início do ciclo: A posição de furação é a posição nos dois eixos do plano selecionado. O ciclo gera a seguinte sucessão de movimentos: S Aproximação com G0 até a distância de segurança do plano de referência pré--definido S Deslocar até a profundidade final de furação com G1 e o avanço programado antes da chamada do programa S Tempo de espera na profundidade final de furação S Parada de fuso e parada de programa com M5 M0. Pressione a tecla NC START após a parada do programa. S Retrocesso até o plano de retrocesso com G0 Explicação dos parâmetros Para os parâmetros RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, veja CYCLE81 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 9-291 Ciclos 9.4 Ciclos de furação Z G0 G1 G4 M5/M0 RTP RFP+SDIS RFP X DP=RFP--DPR Fig. 9-17 DTB (tempo de espera) Em DTB programa--se o tempo de espera até a profundidade final de furação (quebra de cavacos) em segundos. SDIR (sentido de rotação) O sentido de rotação programada atua no percurso até a profundidade final de furação. No caso de outros valores além de 3 ou 4 (M3/M4) é dado o alarme 61102 ”Nenhum sentido de rotação programado” e o ciclo é cancelado. Exemplo de programação: Quarto passe de mandrilamento É chamado o ciclo CYCLE88 em X0. O eixo de furação é o eixo Z. A distância de segurança está programada em 3 mm, a profundidade final de furação é especificada relativa para o plano de referência. No ciclo atua o M4. N10 T1 S300 M3 9-292 N20 G17 G54 G90 F1 S450 Definição dos valores tecnológicos N30 G0 X0 Z10 Aproximação da posição de furação N40 CYCLE88 (5, 2, 3, , 72, 3, 4) Chamada de ciclo com o sentido de giro do fuso M4 programado N50 M2 Fim do programa SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Ciclos Ciclos 9.4 9.4.12 Ciclos de furação Alargamento 2 (mandrilamento 5) – CYCLE89 Programação CYCLE89 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, DTB) Parâmetros Tabela 9-10 Parâmetros para CYCLE89 RTP real Plano de retrocesso (absoluto) RFP real Plano de referência (absoluto) SDIS real Distância de segurança (especificar sem sinal) DP real Profundidade final de furação (absoluto) DPR real Profundidade final de furação relativa ao plano de referência (especificar sem sinal) DTB real Tempo de espera na profundidade final de furação (quebra de cavacos) Funcionamento A ferramenta fura com a rotação de fuso e velocidade de avanço programadas até a profundidade final de furação especificada. Quando a profundidade final de furação o tempo de espera entra em ação. Seqüência de operação Posição alcançada antes do início do ciclo: A posição de furação é a posição nos dois eixos do plano selecionado. O ciclo gera a seguinte sucessão de movimentos: S Aproximação com G0 até a distância de segurança do plano de referência pré--definido S Deslocar até a profundidade final de furação com G1 e o avanço programado antes da chamada do programa S Tempo de espera na profundidade final de furação S Retrocesso comG1 e o mesmo valor de avanço até o plano de referência deslocado pela distância de segurança S Retrocesso até o plano de retrocesso com G0 Explicação dos parâmetros Para os parâmetros RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, veja CYCLE81 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 9-293 Ciclos 9.4 Ciclos de furação Z G0 G1 G4 RTP RFP+SDIS RFP X DP=RFP--DPR Fig. 9-18 DTB (tempo de espera) O parâmetro DTB é o tempo de espera programado em segundos para a profundidade final de furação (quebra de cavacos). Exemplo de programação: Quinto passe de mandrilamento O ciclo de furação CYCLE89 é chamado em X80 Y90 do plano XY com uma distância de segurança de 5 mm e especificação da profundidade final de furação como valor absoluto. O eixo de furação é o eixo Z. Y Y A -- B O B 90 80 X 72 102 Z Fig. 9-19 9-294 DEF REAL RFP, RTP, DP, DTB Definição de parâmetros RFP=102 RTP=107 DP=72 DTB=3 Atribuições de valores N10 G90 G17 F100 S450 M4 Definição dos valores tecnológicos N20 G0 X80 Y90 Z107 Aproximação da posição de furação SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Ciclos Ciclos 9.4 9.4.13 Ciclos de furação N30 CYCLE89 (RTP, RFP, 5, DP, , DTB) Chamada de ciclo N40 M2 Fim do programa Fileira de furos – HOLES1 Programação HOLES1 (SPCA, SPCO, STA1, FDIS, DBH, NUM) Parâmetros Tabela 9-11 Parâmetros para HOLES1 SPCA real 1º eixo do plano (abscissa) de um ponto de referência na reta (absoluto) SPCO real 2º eixo do plano (ordenada) de um ponto de referência (absoluto) STA1 real Ângulo para o 1º eixo do plano (abscissa) Faixa de valores: –18010 chanfros com programação CHR (para CHF / CHR, veja o capítulo 8.1.6) FAL1 e FAL2 (sobremetal de acabamento) Pode--se programar diferentes sobremetais de acabamento para a base do canal e para os flancos. Durante o desbaste, o material é removido até alcançar estes sobremetais de acabamento. Em seguida, com a mesma ferramenta, é executado um corte paralelo ao contorno por todo o contorno. 9-308 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Ciclos Ciclos 9.5 Ciclos de torneamento Sobremetal de acabamento nos flancos, FAL2 Sobremetal de acabamento na base, FAL1 Fig. 9-37 IDEP (profundidade de penetração) Através da programação de uma profundidade de penetração a usinagem de canais paralela ao eixo pode ser dividida em várias penetrações em profundidade. Após cada penetração, a ferramenta é recuada 1 mm para a quebra de cavacos. O parâmetro IDEP deve ser programado em todos os casos. DTB (tempo de espera) O tempo de espera na base do canal deve ser selecionado de modo que seja executada pelo menos uma rotação do fuso. Ele é programado em segundos. VARI (tipo de usinagem) Com a posição de dezena do parâmetro VARI pode--se definir o tipo de usinagem do canal. Ela pode assumir os valores indicados na ilustração. Com a posição de dezena do parâmetro define--se o tipo de cálculo dos chanfros. VARI 1...8: VARI 11...18: Chanfros calculados como CHF Chanfros calculados como CHR SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 9-309 Ciclos 9.5 Ciclos de torneamento X X VARI=2/12 Z VARI=1/11 Z X X VARI=4/14 Z VARI=3/13 Z X X VARI=5/15 Z X VARI=6/16 Z X VARI=7/17 Z VARI=8/18 Z Fig. 9-38 Se o parâmetro tiver outro valor, então o ciclo é cancelado com o alarme 61002 ”Tipo de usinagem definido incorretamente”. O ciclo executa uma monitoração de contorno, cujo objetivo é obter um contorno adequado de canal Este não é o caso quando os raios/chanfros entram em contato ou se cruzam na base do canal ou quando em um segmento de contorno paralelo ao eixo longitudinal é feita uma tentativa de usinar o canal na transversal. Nestes casos, o ciclo é cancelado com o alarme 61603 ”Forma de canal definida incorretamente”. Notas adicionais Antes da chamada do ciclo de canais, é necessário ativar uma ferramenta de dois cortes primeiro. As correções para os dois cortes devem ser especificadas em dois números D sucessivos da ferramenta, o primeiro dos quais deve ser ativado antes da chamada de ciclo. O próprio ciclo determina para qual passo de usinagem que ele deve determinar qual das duas correções de ferramenta, e ele mesmo também ativa esta correção. Depois de finalizar o ciclo, o número de correção de ferramenta programado antes da chamada do ciclo é novamente ativado. Se não for programado nenhum número D para a correção da ferramenta na chamada do ciclo, então a execução do ciclo é cancelada com o alarme 61000 ”Nenhuma correção de ferramenta ativa”. Exemplo de programação: Usinagem de canais Com este programa produz--se um canal externamente em uma superfície inclinada, em sentido longitudinal. O ponto de partida está situado à direita em X35 Z60. O ciclo utiliza as correções de ferramenta D1 e D2 da ferramenta T5. A ferramenta para canais deve ser definida de acordo. 9-310 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Ciclos Ciclos 9.5 Ciclos de torneamento X 5° 30 10 Chanfros 2mm 25 10° 20° 60 Z Fig. 9-39 N10 G0 G90 Z65 X50 T5 D1 S400 M3 Ponto de partida antes do início do ciclo N20 G95 F0.2 Definição dos valores tecnológicos N30 CYCLE93(35, 60, 30, 25, 5, 10, 20, 0, 0, --2, --2, 1, 1, 10, 1, 5) Chamada de ciclo N40 G0 G90 X50 Z65 Próxima posição N50 M02 Fim do programa SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 9-311 Ciclos 9.5 Ciclos de torneamento 9.5.3 Alívio (formas E e F conf. DIN) – CYCLE94 Programação CYCLE94(SPD, SPL, FORM) Parâmetros Tabela 9-14 Parâmetros para o CYCLE94 SPD real Ponto inicial no eixo transversal (especificar sem sinal) SPL real Ponto inicial da correção no eixo longitudinal (especificar sem sinal) FORM char Definição da forma Valores: E (para forma E) F (para forma F) Funcionamento Com este ciclo pode--se produzir alívios (saídas) DIN509 de formas E e F com os requisitos normais em um diâmetro de peça acabada >3 mm. Forma F Forma E Fig. 9-40 Seqüência de operação Posição alcançada antes do início do ciclo: A posição de partida é uma posição qualquer de onde o alívio pode ser aproximado sem ocorrer colisões. 9-312 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Ciclos Ciclos 9.5 Ciclos de torneamento O ciclo gera a seguinte sucessão de movimentos: S Aproximação do ponto de partida determinado no ciclo com G0 S Seleção da correção do raio de ferramenta de acordo com a posição do corte e afastamento do contorno do alívio com o avanço programado antes da chamada de ciclo. S Retrocesso até o ponto de partida com G0 e desseleção da correção do raio da ferramenta com G40 Explicação dos parâmetros SPD e SPL (ponto inicial) Sob o parâmetro SPD especifica--se o diâmetro da peça acabada para o canal. O parâmetro SPL define a dimensão acabada no eixo longitudinal. Se um diâmetro final de <3 mm resulta do valor programado no SPD, então o ciclo é cancelado com o alarme 61601 ”Diâmetro de peça acabada muito pequeno”. X SPL SPD Z Fig. 9-41 FORM (definição) As formas E e F estão definidas na DIN509 e devem ser determinadas neste parâmetro. Se o parâmetro conter um valor diferente de E ou F, então o ciclo é cancelado e é dado o alarme 61609 ”Forma definida incorretamente”. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 9-313 Ciclos 9.5 Ciclos de torneamento +X FORM E SL3 Para peças com uma superfície usinada +Z FORM F Para peças com duas superfícies usinadas posicion. uma com a outra de forma perpendicular SL3 Fig. 9-42 A posição do corte (SL) da ferramenta é determinada automaticamente pelo ciclo a partir da correção da ferramenta ativa. O ciclo pode trabalhar com as posições de corte 1 ... 4. Quando ciclo detecta uma posição de corte 5 ... 9, então aparece o alarme 61608 ”Posição de corte programada incorretamente” e o ciclo é cancelado. O ciclo define automaticamente seu ponto de partida. Este está 2 mm do diâmetro final e 10 mm da dimensão final no eixo longitudinal. A posição deste ponto de partida em relação aos valores de coordenadas é definida através da posição de corte da ferramenta ativa. No ciclo é realizada uma monitoração do ângulo de incidência da ferramenta ativa, se para isto foi especificado um valor no respectivo parâmetro de correção da ferramenta. Se for identificado que a forma do alívio não pode ser usinada com a ferramenta selecionada, pois seu ângulo de incidência é muito pequeno, então aparece a mensagem ”Forma alterada do alívio” no comando. Mas a usinagem é continuada. +X SL 4 SL 3 +Z SL 1 SL 2 Fig. 9-43 9-314 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Ciclos Ciclos 9.5 Ciclos de torneamento Notas adicionais Antes da chamada dos ciclos deve ser ativada uma correção de ferramenta. Caso contrário aparece o alarme 61000 ”Nenhuma correção de ferramenta ativa” e o ciclo será cancelado. Exemplo de programação: Alívio_forma_E Com este programa pode ser usinado um alívio de forma E. X FORM E 20 60 Z Fig. 9-44 N10 T1 D1 S300 M3 G95 F0.3 Definição dos valores tecnológicos N20 G0 G90 Z100 X50 Seleção da posição de partida N30 CYCLE94 (20, 60, ”E”) Chamada de ciclo N40 G90 G0 Z100 X50 Aproximar a próxima posição N50 M02 Fim do programa SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 9-315 Ciclos 9.5 Ciclos de torneamento 9.5.4 Desbaste com detalonado – CYCLE95 Programação CYCLE95 (NPP, MID, FALZ, FALX, FAL, FF1, FF2, FF3, VARI, DT, DAM, _VRT) Parâmetros Tabela 9-15 Parâmetros para o CYCLE95 NPP string Nome da subrotina do contorno MID real Penetração (sem especificar o sinal) FALZ real Sobremetal de acabamento no eixo longitudinal (especificar sem sinal) FALX real Sobremetal de acabamento no eixo transversal (especificar sem sinal) FAL real Sobremetal de acabamento ao longo do contorno (especificar sem sinal) FF1 real Avanço para desbaste sem detalonado FF2 real Avanço para imersão em elementos de detalonados FF3 real Avanço para acabamento VARI real Tipo de usinagem Faixa de valores: 1 ... 12 DT real Tempo de espera para quebra de cavacos no desbaste DAM real Comprimento de percurso, onde após cada corte de desbaste é interrompido para quebra de cavacos _VRT real Curso de suspensão do contorno no desbaste, incremental (especificar sem sinal) Funcionamento Com o ciclo de desbaste pode ser executado um contorno programado em uma subrotina através do desbaste paralelo ao eixo a partir de uma peça bruta. No contorno podem ser incluídos detalonados. Com o ciclo podem ser usinados contornos externos e internos com a usinagem longitudinal e transversal. A tecnologia é selecionada livremente (desbaste, acabamento, usinagem completa). Durante o desbaste do contorno são criados cortes paralelos ao eixo a partir da profundidade de penetração máxima programada e depois de ser alcançado um ponto de intersecção, os cantos remanescentes no contorno podem ser imediatamente removidos paralelamente ao contorno. No desbaste é executada a usinagem até o sobremetal de acabamento programado. O acabamento é realizado no mesmo sentido do desbaste. A correção do raio da ferramenta é ativada e desativada automaticamente pelo ciclo. 9-316 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Ciclos Ciclos 9.5 Ciclos de torneamento Fig. 9-45 Seqüência de operação Posição alcançada antes do início do ciclo: A posição inicial é uma posição qualquer de onde o ponto de partida do contorno pode ser aproximado sem ocorrer colisões. O ciclo gera a seguinte sucessão de movimentos: Ponto de partida do ciclo é calculado e depois aproximado com G0 simultaneamente nos dois eixos Desbaste sem elementos de detalonados: S A penetração paralela ao eixo até a profundidade atual é internamente calculada e aproximada com G0. S Ponto de desbaste paralelo ao eixo é aproximado com G1 e avanço FF1. S Arredondamento paralelo ao contorno ao longo do contorno + sobremetal de acabamento com G1/G2/G3 e FF2. S Suspensão em cada eixo com o valor programado em _VRT e o retrocesso com G0. S Este processo é repetido até ser alcançada a profundidade total da secção usinada. S No desbaste sem elementos de detalonado o retrocesso até o ponto de partida do ciclo é feito eixo a eixo. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 9-317 Ciclos 9.5 Ciclos de torneamento X Z Fig. 9-46 Desbaste dos elementos de detalonado: S Ponto de partida para o próximo detalonado é aproximado eixo a eixo com G0. Neste caso é considerada uma distância de segurança adicional internamente pelo ciclo. S Penetração paralela ao contorno ao longo do contorno + sobremetal de acabamento com G1/G2/G3 e FF2. S Ponto de desbaste paralelo ao eixo é aproximado com G1 e avanço FF1. S O arredondamento ao longo do contorno, a suspensão e o retrocesso são realizados como na primeira secção de usinagem. S Se existirem mais elementos de detalonado, este processo se repetirá para os demais detalonados. X Desbaste sem detalonado Desbaste do primeiro detalonado Desbaste do segundo detalonado Z Fig. 9-47 9-318 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Ciclos Ciclos 9.5 Ciclos de torneamento Acabamento: S O ponto de partida do ciclo é aproximado eixo a eixo com G0. S O ponto inicial do contorno é aproximadamente simultaneamente em dois eixos com G0. S Acabamento ao longo do contorno com G1/G2/G3 e FF3. S Retrocesso até o ponto de partida com ambos eixos e G0 Explicação dos parâmetros NPP (nome) Este parâmetro é usado para especificar o nome do contorno. 1. O contorno pode ser definido como subrotina: NPP=nome da subrotina Para o nome da subrotina do contorno aplicam--se todas convenções de nomes descritas no Guia de programação. Especificação: -- A subrotina já existe ----> Especifique o nome, continue -- A subrotina não existe ----> Especifique o nome e pressione a softkey ”New file”. É criado um programa (programa principal) com o nome indicado e passa--se para o editor de contornos. A especificação é concluída com a softkey ”Technol. mask” e retorna--se para a tela de suporte para ciclos. 2. O contorno também pode ser uma parte do programa chamado: NPP=nome do label inicial: Nome do label final Especificação: -- Contorno já descrito ----> Nome do label inicial: Nome do label final -- O contorno ainda não foi descrito ----> Especifique o nome do label inicial e pressione a softkey ”Contour append”. Os labels inicial e final são criados automaticamente com base nos nomes indicados e passa-se para o editor de contornos. A especificação é concluída com a softkey ”Technol. mask” e retorna--se para a tela de suporte para ciclos. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 9-319 Ciclos 9.5 Ciclos de torneamento X FALX NPP FALZ Z Fig. 9-48 Exemplos: NPP=KONTUR_1 O contorno de desbaste é o programa completo Kontur_1. NPP=INICIO:FIM O contorno de desbaste é definido como uma parte do programa chamado, do bloco com marcador INICIO até o bloco com marcador FIM. MID (profundidade de penetração) No parâmetro MID é definida a profundidade de penetração máxima possível para a operação de desbaste. O ciclo calcula automaticamente a atual profundidade de penetração utilizada no desbaste. No caso dos contornos com elementos de detalonado, a operação de desbaste é dividida em secções individuais de desbaste pelo ciclo. O ciclo calcula novamente a atual profundidade de penetração para cada secção de desbaste. Esta sempre está entre a profundidade de penetração programada e a metade de seu valor. Com base na profundidade total de uma secção de desbaste e a profundidade máxima de penetração é obtida a quantidade necessária de secções de desbaste e feita a divisão uniforme destas na profundidade total. Com isso são obtidas as melhores condições de usinagem. Para o desbaste deste contorno resultam os passos de usinagem representados na figura. 9-320 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Ciclos Ciclos 9.5 Ciclos de torneamento 8x4.5mm 36 2x3.5mm 7 . 39 8x4.875mm X Z Fig. 9-49 Exemplo de cálculo das atuais profundidades de penetração: A secção de usinagem 1 possui uma profundidade total de 39 mm. Em uma profundidade máxima de penetração de 5 mm serão necessários 8 cortes de desbaste. Estes são executados com uma penetração de 4,875 mm. Na secção de usinagem 2 também são executados 8 cortes de desbaste com uma penetração de 4,5 mm cada (diferença total 36 mm). Na secção de usinagem 3 são executados dois desbastes com a penetração atual de 3,5 (diferença total 7 mm). FAL, FALZ e FALX (sobremetal de acabamento) A especificação de um sobremetal de acabamento para a operação de desbaste é realizada ou pelo parâmetro FALZ e FALX, se forem sobremetais de acabamento diferentes e específicos de eixo, ou através do parâmetro FAL para um sobremetal de acabamento que acompanha o contorno. Então este valor é considerado nos dois eixos como sobremetal de acabamento. Não é executada uma verificação de plausibilidade dos valores programados. Em outras palavras: Se os três parâmetros são especificados com valores, então todos estes sobremetais serão processados pelo ciclo. Porém recomenda--se utilizar um ou outro tipo e forma de definição de um sobremetal de acabamento. O desbaste sempre é executado até estes sobremetais de acabamento. Neste caso, após cada operação de desbaste paralela ao eixo, o canto remanescente no contorno é imediatamente removido, de modo que depois de finalizar o desbaste não há mais necessidade de uma usinagem adicional para a remoção de cantos. Se não forem programados sobremetais de acabamento, então no desbaste a usinagem será executada até o contorno final. FF1, FF2 e FF3 (avanço) Para os diferentes passos de usinagem podem ser especificados diferentes avanços, como indicado na figura 9-50. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 9-321 Ciclos 9.5 Ciclos de torneamento G1/G2/G3 G0 X Desbaste FF1 FF2 FF1 Z X Acabamento FF3 Z Fig. 9-50 VARI (tipo de usinagem) Tabela 9-16 Valor Tipo de usinagem Longitudinal/ transversal Externo/interno Desbaste/acabamento/usin. completa 1 L O Desbaste 2 P O Desbaste 3 L I Desbaste 4 P I Desbaste 5 L O Acabamento 6 P O Acabamento 7 L I Acabamento 8 P I Acabamento 9 L O Usinagem completa 10 P O Usinagem completa 11 L I Usinagem completa 12 P I Usinagem completa Para a usinagem longitudinal a profundidade de penetração sempre ocorre no eixo transversal, na usinagem transversal no eixo longitudinal. Usinagem externa significa que a profundidade de penetração é executada no sentido negativo do eixo. Na usinagem interna a profundidade de penetração é executada no sentido positivo do eixo. 9-322 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Ciclos Ciclos 9.5 Ciclos de torneamento Para o parâmetro VARI é realizada uma verificação de plausibilidade. Se seu valor não estiver na faixa de 1 ... 12 quando o ciclo for chamado, o ciclo é cancelado com o alarme 61002 ”Tipo de usinagem definido incorretamente”. X Longitudinal, ext. VARI=1/5/9 Longitudinal, int. VARI=3/7/11 Z X ou após refixar Longitudinal, int. VARI=3/7/11 Transv., int. VARI=4/8/12 Z X Transv., ext. VARI=2/6/10 Z X ou após refixar Transv., int. VARI=4/8/12 Z Fig. 9-51 DT e DAM (tempo de espera e comprimento do percurso) Com o auxílio dos dois parâmetros pode--se obter em cada corte de desbaste uma interrupção em determinados percursos para realizar a quebra de cavacos. Estes parâmetros somente tem importância para operações de desbaste. No parâmetro DAM é definido o percurso máximo em que deve ser executada uma quebra de cavacos. No DT pode ser programado um tempo de espera (em segundos) que é executado em cada ponto de interrupção do corte. Se não for especificado nenhum percurso para interrupção do corte (DAM=0), serão executados cortes de desbaste ininterruptos e sem tempo de espera. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 9-323 Ciclos 9.5 Ciclos de torneamento Corte paraxial interrompido X DAM G4 G4 G4 G1 Movimento de penet G4 Z Fig. 9-52 _VRT (curso de suspensão) No parâmetro _VRT pode ser programado o valor com o qual é realizada uma suspensão de ambos eixos durante o desbaste. Com _VRT=0 (parâmetro não programado) é realizada a suspensão de 1 mm. Outras notas: Definição de contorno O contorno deve conter pelo menos 3 blocos com movimentos em ambos eixos do plano de usinagem. Se o contorno for mais curto, então o ciclo é cancelado após a indicação do alarme 10933 ”A subrotina do contorno não contém blocos de contorno suficientes” e 61606 ”Erro na preparação do contorno”. Elementos de detalonados podem ser programados consecutivamente. Blocos sem movimentos no plano podem ser escritos sem limitações. Dentro do ciclo todos blocos de deslocamento são preparados para os primeiros dois eixos do atual plano, pois só estes estão envolvidos com a usinagem. Os movimentos dos outros eixos podem estar contidos na subrotina, mas seus percursos não tem nenhum efeito durante a execução do ciclo. Como geometria no contorno só é permitida a programação de retas e círculos com G0, G1, G2 e G3. Além disso também podem ser programados comandos para arredondar cantos e chanfros. Se forem programados outros comandos no contorno, então o ciclo é cancelado com o alarme 10930 ”Tipo de interpolação não permitida no contorno de desbaste”. No primeiro bloco com movimento no atual plano de usinagem deve estar contido um comando de movimento G0, G1, G2 ou G3, caso contrário o ciclo será cancelado com o alarme 15800 ”Condições de partida incorretas para CONTPRON”. Este alarme também aparece se G41/G42 está ativo. O ponto inicial do contorno é a primeira posição programada do plano de usinagem. Para a execução do contorno programado, é preparado uma memória interna do ciclo que pode absorver um número máximo de elementos de contorno. Quantos são depende do contorno. Se um contorno contém muitos elementos de contorno, o ciclo é cancelado com o alarme 10934 ”Tabela de contornos excedida”. Neste caso, o contorno deve ser dividido em várias secções de contorno e o ciclo chamado para cada secção. 9-324 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Ciclos Ciclos 9.5 Ciclos de torneamento Se o diâmetro máximo não está no ponto final ou inicial programado do contorno, então o ciclo automaticamente adiciona uma reta paralela ao eixo no ponto máximo do contorno no final da usinagem, depois esta parte do contorno é usinada como um detalonado. X Reta adicionada Ponto final Ponto inicial Z Fig. 9-53 A programação da correção do raio da ferramenta com G41/G42 na subrotina do contorno conduzem a um cancelamento do ciclo com o alarme 10931 ”Contorno de desbaste incorreto”. Sentido do contorno O sentido em que o contorno de desbaste será programado é selecionado livremente. No ciclo é definido automaticamente o sentido de usinagem. Para a usinagem completa o contorno é acabado no mesmo sentido da usinagem de desbaste. Como critério para o sentido de usinagem são considerados o primeiro e o último ponto de contorno programados. Mas por isso é necessário que no primeiro bloco da subrotina do contorno sempre sejam programadas duas coordenadas. Monitoração do contorno O ciclo oferece uma monitoração do contorno com relação aos seguintes itens: S Ângulo de incidência da ferramenta ativa S Programação de arcos com um ângulo de abertura > 180 graus No caso de elementos de detalonado o ciclo verifica se a usinagem será possível com a ferramenta ativa. Se o ciclo identificar que esta usinagem conduz a uma danificação do contorno, ele será cancelado após ser dado o alarme 61604 ”Ferramenta ativa danifica o contorno programado”. Esta monitoração não ocorre se o ângulo de incidência for especificado com zero na correção da ferramenta. Se forem encontrados arcos muito grandes na correção, então aparece o alarme 10931 ”Contorno de desbaste incorreto”. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 9-325 Ciclos 9.5 Ciclos de torneamento Ponto de partida O ciclo obtém automaticamente o ponto de partida da usinagem. O ponto de partida está no eixo, neste onde é executado o avanço em profundidade, na distância do contorno formada pelo sobremetal de acabamento + curso de suspensão (parâmetro _VRT). No outro eixo ele está na distância que corresponde ao sobremetal de acabamento + _VRT antes do ponto inicial do contorno. A correção do raio de corte é selecionada dentro do ciclo quando é feita a aproximação do ponto de partida. Por isso que o último ponto antes da chamada do ciclo deve ser selecionado de forma que não ocorra nenhuma colisão e exista espaço suficiente para o movimento de compensação. X Soma de sobremetal PONTO DE PARTIDA de acab. em X+ _VRT do ciclo Soma de sobremetal de acab. em Z+ _VRT Z Fig. 9-54 Estratégia de aproximação do ciclo O ponto de partida obtido pelo ciclo sempre é aproximado com os dois eixos simultaneamente para o desbaste, e para o acabamento a aproximação sempre é feita eixo a eixo. No caso do acabamento, o eixo de penetração é deslocado primeiro. Exemplo de programação 1: Ciclo de desbaste O contorno representado nas figuras de explicação da atribuição dos parâmetros deve ser usinado completamente, usinagem longitudinal e externa. Estão definidos sobremetais de acabamento específicos de eixo. Não é realizada nenhuma interrupção de corte durante o desbaste. A penetração máxima é de 5 mm. O contorno está armazenado em um programa separado. 9-326 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Ciclos Ciclos 9.5 Ciclos de torneamento X P6 (35,76) P2 (87,65) P4 (52,44) P5 (41,37) R5 P1 (120,37) P3 (77,29) Z Fig. 9-55 N10 T1 D1 G0 G95 S500 M3 Z125 X81 Posição de aproximação antes da chamada N20 CYCLE95(”KONTUR_1”, 5, 1.2, 0.6, , 0.2, 0.1, 0.2, 9, , , 0.5) Chamada de ciclo N30 G0 G90 X81 Reaproximação da posição de partida N40 Z125 Deslocar eixo a eixo N50 M2 Fim do programa %_N_KONTUR_1_SPF Início da subrotina do contorno N100 Z120 X37 N110 Z117 X40 Deslocar eixo a eixo N120 Z112 RND=5 Arredondamento com raio 5 N130 Z95 X65 N140 Z87 N150 Z77 X29 N160 Z62 N170 Z58 X44 N180 Z52 N190 Z41 X37 N200 Z35 N210 X76 Deslocar eixo a eixo N220 M17 Fim de subrotina Exemplo de programação 2: Ciclo de desbaste O contorno de desbaste está definido no programa chamado e é percorrido diretamente após a chamada do ciclo para a operação de acabamento. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 9-327 Ciclos 9.5 Ciclos de torneamento X P5 (50,50) P4 (50,41.547) P3 (70,21.547) P2 (90,10) P1 (100,10) Z Fig. 9-56 N110 G18 DIAMOF G90 G96 F0.8 N120 S500 M3 N130 T1 D1 N140 G0 X70 N150 Z160 N160 CYCLE95(”INICIO:FIM”,2.5,0.8, 0.8,0,0.8,0.75,0.6,1, , , ) Chamada de ciclo N170 G0 X70 Z160 N175 M02 INICIO: N180 G1 X10 Z100 F0.6 N190 Z90 N200 Z70 ANG=150 N210 Z50 ANG=135 N220 Z50 X50 FIM: N230 M02 9-328 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Ciclos Ciclos 9.5 9.5.5 Ciclos de torneamento Alívio para rosca – CYCLE96 Programação CYCLE96 (DIATH, SPL, FORM) Parâmetros Tabela 9-17 Parâmetros para o CYCLE96 DIATH real Diâmetro nominal da rosca SPL real Ponto inicial da correção no eixo longitudinal FORM char Definição da forma Valores: A (para forma A) B (para forma B) C (para forma C) D (para forma D) Funcionamento Com este ciclo podem ser usinados alívios para roscas conforme DIN76 em peças com rosca métrica ISO. Fig. 9-57 Seqüência de operação Posição alcançada antes do início do ciclo: A posição de partida é uma posição qualquer de onde qualquer alívio para rosca pode ser aproximado sem ocorrer colisões. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 9-329 Ciclos 9.5 Ciclos de torneamento O ciclo gera a seguinte sucessão de movimentos: S Aproximação do ponto de partida determinado no ciclo com G0 S Seleção da correção do raio da ferramenta conforme a posição de corte ativa. Afastamento do contorno do alívio com o avanço programado antes da chamada do ciclo S Retrocesso para o ponto de partida com G0 e desseleção da correção do raio da ferramenta com G40 Explicação dos parâmetros DIATH (diâmetro nominal) Com este ciclo podem ser usinados alívios para roscas métricas ISO de M3 até M68. Se para o valor programado em DIATH o resultado for um diâmetro final <3 mm, então o ciclo é cancelado com o alarme 61601 ”Diâmetro da peça acabada é muito pequeno”. Se o parâmetro tiver outro valor do que os especificados pela DIN76 Parte 1, então também será cancelado o ciclo e dado o alarme 61001 ”Passo de rosca definido incorretamente”. SPL (ponto inicial) Com o parâmetro SPL é definida a medida de acabamento no eixo longitudinal. X DIATH SPL Z Fig. 9-58 FORM (definição) Os alívios para rosca de formas A e B são definidos para roscas externas, a forma A para saídas normais de roscas, a forma B para terminais curtos de rosca. Os alívios para rosca de formas C e D são definidos para roscas internas, a forma C para uma saída normal de rosca, forma D para um terminal curto de rosca. Se o parâmetro conter um valor diferente de A ... D, então o ciclo é cancelado e é dado o alarme 61609 ”Forma definida incorretamente”. 9-330 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Ciclos Ciclos 9.5 Ciclos de torneamento Neste caso a correção do raio da ferramenta é ativada automaticamente pelo ciclo. O ciclo somente trabalha com as posições de corte 1 ... 4. Se o ciclo identifica uma posição de corte 5 ... 9, ou uma forma de alívio não pode ser usinada com a posição de corte selecionada, então aparece o alarme 61608 ”Posição de corte programada incorretamente” e o ciclo será cancelado. O ciclo determina automaticamente o ponto de partida, este que é definido pela posição do corte da ferramenta ativa e pelo diâmetro da rosca. A posição deste ponto de partida em relação aos valores de coordenadas é definida através da posição de corte da ferramenta ativa. No ciclo é realizada uma monitoração do ângulo de incidência da ferramenta ativa para as formas A e B. Se for detectado que a forma do alívio não pode ser usinada com a ferramenta selecionada, aparece a mensagem ”Forma alterada do alívio” no comando, mas a usinagem é continuada. SPL R FORM A e B R 30° DIATH Fig. 9-59 FORM C e D SPL DIATH R R 30° Fig. 9-60 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 9-331 Ciclos 9.5 Ciclos de torneamento Notas adicionais Antes da chamada dos ciclos deve ser ativada uma correção de ferramenta. Caso contrário aparece o alarme 61000 ”Nenhuma correção de ferramenta ativa” e o ciclo será cancelado. Exemplo de programação: Alívio para rosca_forma_A Com este programa pode ser usinado um alívio para rosca de forma A. X 40 60 Z Fig. 9-61 9-332 N10 D3 T1 S300 M3 G95 F0.3 Definição dos valores tecnológicos N20 G0 G90 Z100 X50 Seleção da posição de partida N30 CYCLE96 (40, 60, ”A”) Chamada de ciclo N40 G90 G0 X30 Z100 Aproximar a próxima posição N50 M2 Fim do programa SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Ciclos Ciclos 9.5 9.5.6 Ciclos de torneamento Rosqueamento – CYCLE97 Programação CYCLE97(PIT, MPIT, SPL, FPL, DM1, DM2, APP, ROP, TDEP, FAL, IANG, NSP, NRC, NID, VARI, NUMT) Parâmetros Tabela 9-18 Parâmetros para o CYCLE97 PIT real Passo de rosca como valor (especificar sem sinal) MPIT real Passo de rosca como tamanho de rosca Faixa de valores: 3 (para M3) ... 60 (para M60) SPL real Ponto inicial da rosca no eixo longitudinal FPL real Ponto final da rosca no eixo longitudinal DM1 real Diâmetro da rosca no ponto inicial DM2 real Diâmetro da rosca no ponto final APP real Curso de entrada (especificar sem sinal) ROP real Curso de saída (especificar sem sinal) TDEP real Profundidade da rosca (sem especificar sinal) FAL real Sobremetal de acabamento (especificar sem sinal) IANG real Ângulo de penetração Faixa de valores: ”+” (para penetração de flancos no flanco) ”–” (para penetração de flancos alternado) NSP real Deslocamento do ponto de partida para o primeiro passo da rosca (especificar sem sinal) NRC int Quantidade de cortes de desbaste (especificar sem sinal) NID int Quantidade de cortes em vazio (especificar sem sinal) VARI int Definição do tipo de usinagem da rosca Faixa de valores: 1 ... 4 NUMT int Quantidade de passos de rosca (especificar sem sinal) Funcionamento Com o ciclo de abertura de roscas podem ser usinadas roscas retas e cônicas, externas e internas, com passo constante na usinagem longitudinal e transversal. As roscas podem ser de passos simples e múltiplos. Para as roscas de passos múltiplos, os passos de rosca são usinados um após o outro. O avanço em profundidade é automático, pode--se selecionar entre as variantes de avanço constante por corte ou secção constante de corte. Uma rosca à direita ou uma rosca à esquerda é definida pelo sentido de rotação do fuso programado antes da chamada do ciclo. Os controles de avanço e de fuso estão desativados durante os blocos de deslocamento com rosca. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 9-333 Ciclos 9.5 Ciclos de torneamento Fig. 9-62 Importante A condição para a utilização deste ciclo é um fuso com controle de rotação e com sistema de medição de curso. Seqüência de operação Posição alcançada antes do início do ciclo: A posição de partida é uma posição qualquer com a qual se pode aproximar o ponto inicial da rosca + curso de entrada sem ocorrer colisões. O ciclo gera a seguinte sucessão de movimentos: 9-334 S Aproximação com G0 do ponto de partida (calculado no ciclo) no início do curso de entrada para o primeiro passo de rosca S Penetração para desbaste conforme o tipo de penetração definido em VARI. S O rosqueamento é repetido conforme a quantidade de passadas de desbaste programada. S No próximo corte com G33 é usinado o sobremetal de acabamento. S Este corte é repetido em função da quantidade de cortes em vazio. S Toda seqüência de movimentos é repetida para cada passo de rosca adicional. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Ciclos Ciclos 9.5 Ciclos de torneamento Explicação dos parâmetros X PIT SPL ROP APP DM1=DM2 FAL TDEP FPL Z Fig. 9-63 PIT e MPIT (valor e tamanho da rosca) O passo da rosca é um valor paralelo ao eixo e é especificado sem sinal. Para a execução da rosca métrica reta também é possível especificar o passo da rosca como tamanho da rosca (M3 até M60) através do parâmetro MPIT. Ambos parâmetros devem ser utilizados como alternativas. Se forem obtidos valores contraditórios, então o ciclo gera o alarme 61001 ”Passo de rosca incorreto” e depois é cancelado. DM1 e DM2 (diâmetro) Com este parâmetro é definido o diâmetro da rosca do ponto inicial e ponto final da rosca. No caso da rosca interna este corresponde ao diâmetro útil do furo. Relação entre SPL, FPL, APP e ROP (ponto inicial, ponto final, curso de entrada e curso de saída) O ponto inicial (SPL) e o ponto final (FPL) programados constituem o ponto de saída original da rosca. Mas o ponto de partida utilizado no ciclo é o ponto inicial adiantado pelo curso de entrada APP e o ponto final postergado pelo curso de saída ROP programados. No eixo transversal o ponto de partida definido pelo ciclo está sempre 1 mm acima do diâmetro de rosca programado. Este plano de suspensão é formado automaticamente dentro do ciclo. Relação entre TDEP, FAL, NRC e NID (profundidade da rosca, sobremetal de acabamento, quantidade de cortes) O sobremetal de acabamento programado atua paralelo ao eixo e é subtraído pela profundidade de rosca TDEP especificada e o resto é dividido em cortes de desbaste. O ciclo calcula automaticamente as atuais individuais profundidades de penetração em função do parâmetro VARI. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 9-335 Ciclos 9.5 Ciclos de torneamento Na divisão da profundidade da rosca em penetrações com secção de corte constante a pressão de corte permanece constante em todos cortes de desbaste. Neste caso, a penetração é executada com diferentes valores de profundidade de penetração. Uma segunda variante é a distribuição da profundidade total em profundidades de penetração constantes. Neste caso, a secção de corte é maior corte a corte, mas para pequenos valores da profundidade total esta tecnologia pode proporcionar melhores condições de usinagem. O sobremetal de acabamento FAL é removido em um corte após o desbaste Em seguida são executados os cortes em vazio que estão programados no parâmetro NID. IANG (ângulo de penetração) Com o parâmetro IANG é definido o ângulo com que a rosca é penetrada. Se a penetração deve ser executada perpendicular ao sentido de corte na rosca, então o valor deste parâmetro deve ser zero. Se a penetração deve ser executada ao longo dos flancos, o valor absoluto deste parâmetro não poderá ser maior do que a metade do ângulo de flanco da ferramenta. ε IANG Penetração ao longo de um flanco ε IANG<= Pentração com flancos alternados ε 2 Fig. 9-64 O sinal deste parâmetro define a execução desta penetração. Se o valor for positivo sempre é penetrado no mesmo flanco, se for negativo o avanço alterna de lado em ambos flancos. O tipo de penetração com flancos alternados só é possível em roscas retas. Contudo se para uma rosca cônica o valor de IANG for especificado negativo, o ciclo executa uma penetração de flanco ao longo de um flanco. NSP (deslocamento do ponto de partida) e NUMT (número) Neste parâmetro pode ser programado o ângulo que define o ponto do primeiro corte do primeiro passo na superfície da peça torneada. Aqui trata--se de um deslocamento do ponto de partida. O parâmetro permite valores entre 0 e +359.9999 graus. Se nenhum deslocamento do ponto de partida for especificado e o parâmetro está omitido na lista de parâmetros, o primeiro passo de rosca começa automaticamente na marca de zero grau. 9-336 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Ciclos Ciclos 9.5 Ciclos de torneamento marca de 0 grau início 1º passo de rosca NSP início 2º passo de rosca início 4º passo de rosca início 3º passo de rosca NUMT = 4 Fig. 9-65 Com o parâmetro NUMT é definida a quantidade de passos de rosca em uma rosca de passos múltiplos. Para uma rosca de passo simples deve ser especificado um zero no parâmetro ou este pode ser omitido na lista de parâmetros. Os passos da roca são distribuídos uniformemente pela superfície circular da peça torneada, o primeiro passo de rosca é definido pelo parâmetro NSP. Se uma rosca de passos múltiplos deve ser executada com uma disposição não uniforme dos passos na superfície circular, então na programação do respectivo deslocamento do ponto de partida o ciclo deve ser chamado para cada passo de rosca. VARI (tipo de usinagem) Com o parâmetro VARI é definido se a usinagem deve ser externa ou interna e com qual tecnologia a penetração deve ser executada durante o desbaste. O parâmetro VARI permite os valores entre 1 e 4 com o seguinte significado: Pentração com penetração constante Penetração com secção constante de corte Fig. 9-66 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 9-337 Ciclos 9.5 Ciclos de torneamento Tabela 9-19 Tipo de usinagem Valor Externo/interno Penetração constante/secção constante de corte 1 O Penetração constante 2 I Penetração constante 3 O Secção constante de corte 4 I Secção constante de corte Se for programado outro valor para o parâmetro VARI, então o ciclo é cancelado com o alarme 61002 ”Tipo de usinagem definido incorretamente”. Notas adicionais Diferença entre rosca longitudinal e rosca transversal O ciclo calcula automaticamente se deve ser executada a usinagem de rosca longitudinal ou rosca transversal. Isto depende do ângulo do cone com que a rosca é usinada. Se o ângulo no cone ≤45 graus, então a rosca é usinada no eixo longitudinal, o caso contrário será a rosca transversal. X X Ângulo > 45° Ângulo ≤ 45° Z Rosca longitudinal Z Rosca transversal Fig. 9-67 Exemplo de programação: Rosqueamento Com este programa pode ser usinada uma rosca métrica externa M42x2 com penetração nos flancos. A penetração é executada com secção constante de corte. São executados 5 cortes de desbaste com uma profundidade de rosca de 1,23 mm sem sobremetal de acabamento. Após a finalização estão previstos 2 cortes em vazio. 9-338 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Ciclos Ciclos 9.5 Ciclos de torneamento X M42x2 Z 35 Fig. 9-68 9.5.7 N10 G0 G90 Z100 X60 Seleção da posição de partida N20 G95 D1 T1 S1000 M4 Definição dos valores tecnológicos N30 CYCLE97( , 42, 0, --35, 42, 42, 10, 3, 1.23, 0, 30, 0, 5, 2, 3, 1) Chamada de ciclo N40 G90 G0 X100 Z100 Aproximar a próxima posição N50 M2 Fim do programa Seqüências de roscas – CYCLE98 Programação CYCLE98 (PO1, DM1, PO2, DM2, PO3, DM3, PO4, DM4, APP, ROP, TDEP, FAL, IANG, NSP, NRC, NID, PP1, PP2, PP3, VARI, NUMT) Parâmetros Tabela 9-20 Parâmetros para o CYCLE98 PO1 real Ponto inicial da rosca no eixo longitudinal DM1 real Diâmetro da rosca no ponto inicial PO2 real Primeiro ponto intermediário no eixo longitudinal DM2 real Diâmetro no primeiro ponto intermediário PO3 real Segundo ponto intermediário DM3 real Diâmetro no segundo ponto intermediário PO4 real Ponto final da rosca no eixo longitudinal DM4 real Diâmetro no ponto final SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 9-339 Ciclos 9.5 Ciclos de torneamento Tabela 9-20 Parâmetros para o CYCLE98, continued APP real Curso de entrada (especificar sem sinal) ROP real Curso de saída (especificar sem sinal) TDEP real Profundidade da rosca (sem especificar sinal) FAL real Sobremetal de acabamento (especificar sem sinal) IANG real Ângulo de penetração Faixa de valores: ”+” (para penetração de flancos no flanco) ”–” (para penetração de flancos alternado) NSP real Deslocamento do ponto de partida para o primeiro passo da rosca (especificar sem sinal) NRC int Quantidade de cortes de desbaste (especificar sem sinal) NID int Quantidade de cortes em vazio (especificar sem sinal) PP1 real Passo de rosca 1 como valor (especificar sem sinal) PP2 real Passo de rosca 2 como valor (especificar sem sinal) PP3 real Passo de rosca 3 como valor (especificar sem sinal) VARI int Definição do tipo de usinagem da rosca Faixa de valores: 1 ... 4 NUMT int Quantidade de passos de rosca (especificar sem sinal) Funcionamento O ciclo permite a produção de várias roscas retas e cônicas sucessivas com passo constante na usinagem longitudinal e transversal, cujos passos de rosca podem ser diferentes. Fig. 9-69 9-340 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Ciclos Ciclos 9.5 Ciclos de torneamento Seqüência de operação Posição alcançada antes do início do ciclo: A posição de partida é uma posição qualquer com a qual se pode aproximar o ponto inicial da rosca + curso de entrada sem ocorrer colisões. O ciclo gera a seguinte sucessão de movimentos: S Aproximação com G0 do ponto de partida (calculado no ciclo) no início do curso de entrada para o primeiro passo de rosca S Penetração para desbaste conforme o tipo de penetração definido em VARI. S O rosqueamento é repetido conforme a quantidade de passadas de desbaste programada. S No próximo corte com G33 é usinado o sobremetal de acabamento. S Este corte é repetido em função da quantidade de cortes em vazio. S Toda seqüência de movimentos é repetida para cada passo de rosca adicional. Explicação dos parâmetros X P04 ROP P03 PP3 P02 PP2 P01 PP1 DM3=DM4 DM2 DM1 APP Z Fig. 9-70 PO1 e DM1 (ponto inicial e diâmetro) Com estes parâmetros define--se o ponto de partida original da seqüência de roscas. O ponto de partida obtido automaticamente pelo ciclo, que primeiramente será aproximado com G0, está situado antes do ponto de partida (ponto de partida A na figura da página anterior) deslocado pelo curso de entrada. PO2, DM2 e PO3, DM3 (ponto intermediário e diâmetro) Com estes parâmetros são definidos dois pontos intermediários na rosca. PO4 e DM4 (ponto final e diâmetro) O ponto final original da rosca é programado com os parâmetros PO4 e DM4. No caso da rosca interna o DM1...DM4 é o diâmetro útil do furo. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 9-341 Ciclos 9.5 Ciclos de torneamento Relação entre APP e ROP (curso de entrada, curso de saída) Mas o ponto de partida utilizado no ciclo é o ponto inicial adiantado pelo curso de entrada APP e o ponto final postergado pelo curso de saída ROP programados. No eixo transversal o ponto de partida definido pelo ciclo está sempre 1 mm acima do diâmetro de rosca programado. Este plano de suspensão é formado automaticamente dentro do ciclo. Relação entre TDEP, FAL, NRC e NID (profundidade da rosca, sobremetal de acabamento, quantidade de cortes) O sobremetal de acabamento programado atua paralelo ao eixo e é subtraído pela profundidade de rosca TDEP especificada e o resto é dividido em cortes de desbaste. O ciclo calcula automaticamente as atuais individuais profundidades de penetração em função do parâmetro VARI. Na divisão da profundidade da rosca em penetrações com secção de corte constante a pressão de corte permanece constante em todos cortes de desbaste. Neste caso, a penetração é executada com diferentes valores de profundidade de penetração. Uma segunda variante é a distribuição da profundidade total em profundidades de penetração constantes. Neste caso, a secção de corte é maior corte a corte, mas para pequenos valores da profundidade total esta tecnologia pode proporcionar melhores condições de usinagem. O sobremetal de acabamento FAL é removido em um corte após o desbaste Em seguida são executados os cortes em vazio que estão programados no parâmetro NID. IANG (ângulo de penetração) ε Penetração ao longo de um flanco Penetração com flancos alternados IANG ε IANG<= ε 2 Fig. 9-71 Com o parâmetro IANG é definido o ângulo com que a rosca é penetrada. Se a penetração deve ser executada perpendicular ao sentido de corte na rosca, então o valor deste parâmetro deve ser zero. Isto significa que o parâmetro também pode ser omitido na lista de parâmetros, pois neste caso a atribuição é automaticamente preenchida com um zero. Se a penetração deve ser executada ao longo dos flancos, o valor absoluto deste parâmetro não poderá ser maior do que a metade do ângulo de flanco da ferramenta. 9-342 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Ciclos Ciclos 9.5 Ciclos de torneamento O sinal deste parâmetro define a execução desta penetração. Se o valor for positivo sempre é penetrado no mesmo flanco, se for negativo o avanço alterna de lado em ambos flancos. O tipo de penetração com flancos alternados só é possível em roscas retas. Contudo, se para uma rosca cônica o valor de IANG for especificado negativo, o ciclo executa uma penetração de flanco ao longo de um flanco. NSP (deslocamento do ponto de partida) Neste parâmetro pode ser programado o ângulo que define o ponto do primeiro corte do primeiro passo na superfície da peça torneada. Aqui trata--se de um deslocamento do ponto de partida. O parâmetro permite valores entre 0.0001 e +359.9999 graus. Se nenhum deslocamento do ponto de partida for especificado e o parâmetro está omitido na lista de parâmetros, o primeiro passo de rosca começa automaticamente na marca de zero grau. PP1, PP2 e PP3 (passo da rosca) Com estes parâmetros é definido o passo da rosca a partir de três secções da seqüência de roscas. Neste caso o valor do passo deve ser especificado como valor paralelo ao eixo e sem sinal. VARI (tipo de usinagem) Com o parâmetro VARI é definido se a usinagem deve ser externa ou interna e com qual tecnologia a penetração deve ser executada durante o desbaste. O parâmetro VARI permite os valores entre 1 e 4 com o seguinte significado: Pentração com penetração constante Penetração com secção constante de corte Fig. 9-72 Valor Externo/interno Penetração constante/secção constante de corte 1 externo Penetração constante 2 interno Penetração constante 3 externo Secção constante de corte 4 interno Secção constante de corte SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 9-343 Ciclos 9.5 Ciclos de torneamento Se for programado outro valor para o parâmetro VARI, então o ciclo é cancelado com o alarme 61002 ”Tipo de usinagem definido incorretamente”. NUMT (quantidade de passos) Com o parâmetro NUMT é definida a quantidade de passos de rosca em uma rosca de passos múltiplos. Para uma rosca de passo simples deve ser especificado um zero no parâmetro ou este pode ser omitido na lista de parâmetros. Os passos da roca são distribuídos uniformemente pela superfície circular da peça torneada, o primeiro passo de rosca é definido pelo parâmetro NSP. Se uma rosca de passos múltiplos deve ser executada com uma disposição não uniforme dos passos na superfície circular, então na programação do respectivo deslocamento do ponto de partida o ciclo deve ser chamado para cada passo de rosca. marca de 0 grau início 1º passo de rosca início 4º passo de rosca NSP início 2º passo de rosca início 3º passo de rosca NUMTH = 4 Fig. 9-73 Exemplo de programação: Seqüência de roscas Com este programa pode ser produzida uma seqüência de roscas começada por uma rosca cilíndrica. A penetração é executada perpendicularmente à rosca, nem sobremetal de acabamento nem deslocamento do ponto de partida estão programados. São executados 5 cortes de desbaste e um corte em vazio. Como tipo de usinagem está especificado como longitudinal, externo e com secção constante de corte. 9-344 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Ciclos Ciclos 9.5 Ciclos de torneamento X 0/ 50 36 30 Z --80 --60 --30 Fig. 9-74 N10 G95 T5 D1 S1000 M4 Definição dos valores tecnológicos N20 G0 X40 Z10 Aproximação da posição de partida N30 CYCLE98 (0, 30, --30, 30, --60, 36, --80, 50, 10, 10, 0.92, , , , 5, 1, 1.5, 2, 2, 3, 1) Chamada de ciclo N40 G0 X55 N50 Z10 N60 X40 Deslocar eixo a eixo N70 M2 Fim do programa SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 9-345 Ciclos 9.6 9.6 9.6.1 Mensagens de erros e tratamento de erros Mensagens de erros e tratamento de erros Notas gerais Quando forem detectadas condições de erro nos ciclos, então é gerado um alarme e a execução do ciclo é cancelada. Além disso, os ciclos também exibem mensagens na linha de mensagens do comando. Estas mensagens não interrompem a usinagem. Os erros com as reações necessárias, assim como as mensagens na linha de mensagens do comando, estão descritos nos respectivos ciclos. 9.6.2 Tratamento de erros em ciclos Nos ciclos são gerados alarmes numerados entre 61000 e 62999. Esta faixa de números também está subdividida conforme as reações de alarmes e critérios de cancelamento. O texto do erro, exibido simultaneamente com o número do alarme, fornece informações mais detalhadas sobre a causa do erro. Tabela 9-21 9.6.3 Número de alarme Critério de cancelamento 61000 ... 61999 NC_RESET O processamento dos blocos no NC é cancelado 62000 ... 62999 Tecla de apagar A preparação de blocos é cancelada, o ciclo pode ser continuado com NC START depois que o alarme for apagado. Reação do alarme Vista geral dos alarmes de ciclos Os números dos erros são classificados da seguinte forma: 6 _ X _ _ S X=0 alarmes gerais de ciclos S X=1 alarmes dos ciclos de furação, modelos de furações e de fresamento S X=6 alarmes gerados pelos ciclos de furação Na tabela a seguir estão indicados os erros que ocorrem nos ciclos, o local de ocorrência, assim como instruções sobre a eliminação dos erros. 9-346 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Ciclos Ciclos 9.6 Mensagens de erros e tratamento de erros Tabela 9-22 Alarme nº Texto do alarme Origem CYCLE93 até CYCLE96 Explanação, ajuda 61000 ”Nenhuma correção de ferramenta ativa” A correção D deve ser programada antes da chamada do ciclo 61001 ”Passo de rosca incorreto” CYCLE84 CYCLE840 CYCLE96 CYCLE97 Verificar os parâmetros para tamanho de rosca ou indicação do passo (eles contradizem entre si) 61002 ”Tipo de usinagem definido incorretamente” CYCLE93 CYCLE95 CYCLE97 O valor do parâmetro VARI para o tipo de usinagem foi especificado incorretamente e deverá ser modificado 61101 ”Plano de referência definido incorretamente” CYCLE81 até CYCLE89 CYCLE840 Ou devem ser selecionados valores diferentes para a indicação relativa da profundidade ou para o valor de profundidade deve ser especificado um valor absoluto. 61102 ”Nenhum sentido de fuso programado” CYCLE88 CYCLE840 O parâmetro SDIR (ou SDR no CYCLE840) deve ser programado 61107 ”Primeira profundidade de furação definida incorretamente” CYCLE83 A primeira profundidade de furação está oposta à profundidade total de furação 61601 ”Diâmetro de peça acabada é muito pequeno” CYCLE94 CYCLE96 Foi programado um diâmetro de peça acabada muito pequeno. 61602 ”Diâmetro de peça acabada é muito pequeno” CYCLE93 Ferramenta para usinar canais é maior do que a largura do canal programada 61603 ”Forma do canal definida incorretamente” CYCLE93 S Os raios/chanfros na base do canal não se ajustam à largura do canal S Um canal transversal em um elemento de contorno paralelo ao eixo longitudinal não é possível 61604 ”Ferramenta ativa danifica o contorno programado” CYCLE95 Danificação de contorno em elementos de detalonado resultante do ângulo de incidência da ferramenta empregada, isto é, utilizar outra ferramenta ou verificar a subrotina do contorno 61605 ”Contorno programado incorretamente” CYCLE95 Detectado elemento de detalonado não permitido 61606 ”Erro na preparação do contorno” CYCLE95 Na preparação do contorno foi encontrado um erro, este alarme sempre está relacionado com um alarme NCK 10930...10934, 15800 ou 15810 61607 ”Ponto de partida programado incorretamente” CYCLE95 O ponto de partida alcançado antes da chamada do ciclo não está fora do retângulo descrito pela subrotina do contorno 61608 ”Posição de corte programada incorretamente” CYCLE94 CYCLE96 Deve ser programada uma posição de corte 1...4 que combine com a forma do alívio 61609 ”Forma definida incorretamente” CYCLE94 CYCLE96 Verificar o parâmetro da forma do alívio 61611 ”Nenhuma intersecção encontrada” CYCLE95 Não foi possível calcular nenhuma intersecção com o contorno. Verificar a programação do contorno ou alterar a profundidade de penetração. SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 9-347 Ciclos 9.6 9.6.4 Mensagens de erros e tratamento de erros Mensagens nos ciclos Os ciclos exibem as mensagens na linha de mensagens do comando. Estas mensagens não interrompem a usinagem. As mensagens fornecem instruções sobre determinados procedimentos dos ciclos e sobre a continuação da usinagem, normalmente elas são mantidas durante uma secção de usinagem ou até o fim do ciclo. São possíveis as seguintes mensagens: Tabela 9-23 Texto da mensagem Origem ”Profundidade: Valor correspondente à profundidade relativa” CYCLE82...CYCLE88, CYCLE840 ”1ª profundidade de furação: Valor correspondente à profundidade relativa” CYCLE83 ”Passo de rosca -- Usinagem como rosca longitudinal” CYCLE97 ”Passo de rosca -- Usinagem como rosca transversal” CYCLE97 significa o respectivo número da atual forma usinada. 9-348 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Índice alfabético Índice alfabético Índice alfabético A D Administração de usuário, 1--24 Ajudas de entrada, 1--15 Alarmes de ciclos, 9--346 Alívio para rosca -- CYCLE96, 9--329 Ângulo de incidência, 9--302 Área de operação Máquina, 4--58 Área de operação para parâmetros, 3--41 Áreas de operação, 1--14 Arquivos Colar, 1--21 Copiar, 1--21 Dados de ajuste, 3--53 Definição de contorno, 9--324 Definição de plano, 9--260 Desconectar unidades de rede, 1--27 Deslocamento do ponto zero, 3--51 Determinação de correções de ferramenta, 3--44 Diretórios compartilhados, 1--26 Distância de segurança, 9--266 E Endereço, 8--152 Entrada manual, 4--62 C Especificar ferramentas e correções das ferramentas, Calculadora, 1--15 3--41 Caracteres especiais que não podem ser impressos, Estrutura da palavra, 8--152 8--155 Estrutura das telas, 1--11 Caracteres especiais que podem ser impressos, 8--154 Estrutura do bloco, 8--153 Centragem, 9--266 Chamada, 9--265 F Chamada de ciclo, 9--260 Ciclo de alívio -- CYCLE94, 9--312 Ferramenta RCS, 1--30 Ciclo de canais -- CYCLE93, 9--304 Conectar, 1--32 Ciclo de desbaste -- CYCLE95, 9--316 Conectar mediante uma rede (opcional), 1--32 Ciclos de furação, 9--259 Conexão via RS232, 1--32 Ciclos de torneamento, 9--259 Configurações, 1--30 Círculo de furos, 9--299 Funções da caixa de ferramentas, 1--33 Condições de chamada, 9--260 Funções offline, 1--30 Condições de retorno, 9--260 Gerenciador de projetos, 1--34 Conectar unidades de rede, 1--27 Gerenciamento de dados, 1--30 Conexão de rede, 1--23 Modo online, 1--33 Configuração de telas de especificação, 9--263 Fileira de furos, 9--295 CYCLE81, 9-266 Furação, 9--266 CYCLE82, 9-269 Furação profunda, 9--271 CYCLE83, 9-271 Furação profunda com quebra de cavacos, 9--272 CYCLE84, 9-275 Furação profunda com remoção de cavacos, 9--272 CYCLE840, 9-278 Furação, escareamento plano, 9--269 CYCLE85, 9-282 CYCLE86, 9-285 H CYCLE87, 9-288 CYCLE88, 9-291 Habilitar as portas de comunicação, 1--24 CYCLE89, 9-293 HOLES1, 9--295 CYCLE93, 9-304 HOLES2, 9--299 CYCLE94, 9-312 Hot Keys, 1--20 CYCLE95, 9-316 CYCLE96, 9-329 CYCLE97, 9-333 I CYCLE98, 9-339 Interface RS232 (V.24), 6--104 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 Index-349 Índice alfabético J Operação via rede, 1--23 Jog, 4-58 P L Localização de blocos, 5--75 Login de usuário, 1--25 Login RCS, 1--25 M Mandrilamento, 9--264 Mandrilamento 1, 9--282 Mandrilamento 2, 9--285 Mandrilamento 3, 9--288 Mandrilamento 4, 9--291 Mandrilamento 5, 9--293 Mapa de caracteres, 8--154 Mensagens, 9--348 Modo JOG, 4--58 Modo MDA, 4--62 Monitoração do contorno, 9--302, 9--325 N Noções básicas da programação NC, 8--151 O Parâmetros aritméticos, 3--56 Parâmetros de interface, 7--132 Parâmetros de rede, 1--23 Parâmetros de usinagem, 9--264 Parâmetros geométricos, 9--264 Plano de referência, 9--266 Plano de retrocesso, 9--266 Plano de usinagem, 9--260 Ponto de partida, 9--326 Ponto zero da ferramenta, 3--51 Ponto zero da máquina, 3--51 Profundidade de furação absoluta, 9--267 Profundidade de furação relativa, 9--267 Programa de peça, Parada, cancelamento, 5--76 Programa de peças, Selecionar, Iniciar, 5--73 R Reaproximação após um cancelamento, 5--77 Reaproximação após uma interrupção, 5--77 Rosca longitudinal, 9--338 Rosca transversal, 9--338 Rosqueamento -- CYCLE97, 9--333 Rosqueamento com macho com mandril de compensação, 9--278 Operação do suporte para ciclos, 9--262 Index-350 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6FC5 398--1CP10--1KA0 À SIEMENS AG A&D MC BMS Postfach 3180 Sugestões Correções Para publicação / manual: 91050 ERLANGEN, ALEMANHA (Tel. +49 (0) 180 5050 -- 222 [Hotline] Fax +49 (0) 9131 98 -- 63315 [Documentação] E--Mail: [email protected]) Remetente Nome Empresa / Departamento Endereço Código postal: Local: Telefone: / Telefax: / Sugestões e/ou correções SINUMERIK 802D sl Documentação do usuário Operação e programação Torneamento Nº de pedido: 6FC5398-1CP10-1BA0 Edição 05/2005 Caso você tenha constatado erros de impressão neste documento, por favor nos avise através deste formulário. 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