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Manejo De áreas Protegidas

Um pequeno resumo de manejos de áreas protegidas.

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ UFPI CAMPUS CINOBELINA ELVAS – BOM JESUS (PI) DISCIPLINA: ECOLOGIA E MANEJO AMBIENTAL DISCENTE: RICARDO HOLANDA ALVES MANEJO DE ÁREAS PROTEGIDAS ‘ ÁREAS PROTEGIDAS Uma vez que a área esteja sobre proteção devem ser tomadas decisões quanto ao grau de interferência humana que será permitida naquele local A IUNC (União internacional para conservação da natureza e dos recursos naturais) desenvolveu um sistema de classificação para áreas protegidas que vai de uso mínimo a uso intensivo do habitat. CLASSIFICAÇÃO DAS ÁREAS PROTEGIDAS DA IUCN: •Áreas Protegidas Reservas Naturais e áreas virgens Parques Nacionais Monumentos e áreas de referência nacionais Santuários e reservas naturais Áreas de proteção ambiental •Áreas Manejadas Reservas Áreas naturais bióticas e reservas antropológicas Áreas de manejo de uso múltiplo MANEJO DE ÁREAS PROTEGIDAS ‘’Não há modo algum de se manejar uma reserva natural que seja certo ou errado... o talento de qualquer método de manejo deve estar relacionado aos objetos de manejo para cada local determinado...’’ Duffey e Watt PARQUES NACIONAIS PARQUES ECOLÓGICOS AMEAÇAS ENFRENTADAS POR PARQUES: Retirada de Madeira Mineração Agricultura Incêndios Caça Espécies Exóticas •Gramíneas no cerrado MANEJO DE HABITAT Assegurar que os tipos de habitats e espécies originais sejam mantidos Minimizar a ação do homem Manutenção dos estágios da sucessão ecológica Controlar perturbações naturais MANEJO DE PARQUES E A POPULAÇÃO Visitantes População local •Relação positiva entre a população e as unidades de conservação O Homem e a Biosfera (MAB) O objetivo central do programa MAB é promover o conhecimento, a prática e os valores humanos para implementar as boas relações entre a população e o meio ambiente em todo planeta.  Conservação fora das áreas protegidas Animais migrante dos parques ambientais 10% do território mundial é protegido por lei A maioria das terras que não são protegidas mantém maior parte de sua biodiversidade Espécies em extinção fora das áreas protegidas A maior parte das espécies raras se encontram nas áreas não protegidas Proprietários de terras particulares conservando e protegendo espécies raras Espécies nativas vivendo bem fora das áreas protegidas Prejuízos causados pelo desenvolvimento do litoral e pela instalações portuárias Regiões onde a biodiversidade é alta, isso por causa da baixa densidade demográfica do homem Áreas de conservações particulares Extração sustentável Manejo de Ecossistemas As principais questões de manjo de um ecossistema • Buscar as conexões entre todos os níveis e escalas da hierarquia do ecossistema • Realizar manejo na escala apropriada • Monitorar os componentes significativo do ecossistema • Alterar as rígidas políticas e praticas dos órgãos responsáveis pelo manejo das áreas • O homem também faz parte do ecossistema A vida selvagem africana fora dos parques • Animais de grande porte vivendo fora dos parques Animais africanos que vivem nos parques • Os motivos para esses animais estarem em extinção Fatores que determinam a existência de grandes mamíferos em áreas não protegidas em território africano Soluções encontradas pelo governo ECOLOGIA DE RESTAURAÇÃO  Definição “o processo de alterar intencionalmente um local para restabelecer um ecossistema que ocupava aquele local originalmente. O objetivo deste processo é copiar a estrutura, o funcionamento, a diversidade e dinâmica de ecossistemas específicos.” ÁREAS QUE RECUPERAM AS FUNÇÕES DE UM ECOSSISSTEMA  Pântanos artificiais  Regeneração de áreas de mineração  Recuperação de solos DIVERSIDADE BIOLÓGIA E REGENERAÇÃO  Engenheiros civis e outras pessoas estão envolvidas em grandes projetos desenvolvimento que restauram habitats degradados.  Objetivos • Encontrar formas econômicas para estabilizar superfícies de solos. • Prevenir erosão • Produtividade da terra MÉTODOS VARIAVEIS DE RESTAURAÇÃO • Multidisciplinaridade        Ter prática Velocidade da restauração Custo Disponibilidade de sementes Quando irrigar as plantas Quanto de fertilizantes de ser aplicado Como preparar o solo AS PRINCIPAIS QUESTÕES DE ECOSSISTEMAS 1. Buscar as conexões entre todos os níveis e escalas da hierarquia do ecossistema; 2. Manejar na escala apropriada; RESTAURAR PARA QUÊ?  Propiciar para que volte o mesmo serviço de antes de serem degradados;  Voltar a ter qualidade de água, solo, alimentos para a fauna e refúgio de biodiversidade. RECUPERAÇÃO DO ECOSSISTEMA 1. Nenhuma ação = quando o ecossistema se recupera por si mesmo 2. Substituição = é um sistema degrado por outro tipo de ecossistema produtivo, substituição de pastagem por eucaliptos. 3. Reabilitação = para recuperar pelo menos algumas funções do ecossistema e algumas espécies originais. CRIAÇÃO DE ÁREAS PROTEGIDAS  A Floresta da Tijuca foi restaurada a partir de 1845, como objetivo de restabelecer o abastecimento de água no Rio de Janeiro. A FALTA DE ATENÇAÕ DO NOSSO PAÍS POR PESSOAS QUE MORA EM ÁREAS ALAGADAS!  Áreas alagadas é impropria para o uso de humanos;  Submete o potencial biológico  Funcionam como filtro do material em suspenção no rio;  Reserva de nutrientes. RESTAURAÇÃO  Devolver a composição original;  Programa ativo de reintrodução ;  Semeaduras  Espécie de plantas nativas RESTAURAÇÃO IMPROVÁVEL  Ambiente físico totalmente destruído;  Áreas de mineração; RECUPERAÇÃO IMPROVÁVEL QUANDO O AGENTE QUÍMICO É RESPOSÁVEL A restauração da mata atlântica próxima a Cubatão – SP, onde estão localizadas várias indústrias com potencial poluidor, combater a poluição RECUPERAÇÃO IMPROVÁVEL QUANDO O AGENTE BIOLÓGICO É RESPOSÁVEL  Espécies originais têm sido eliminadas em uma grande área;  Áreas de espécies do cerrado foram eliminadas por conta da conversão em agricultura. MÉTODOS AQUISIÇÃO DO MATERIAL DE TRABALHO aerofotografias, imagens de satélite CHECAGEM DE CAMPO Através do mapeamento das Áreas de Preservação Permanentes LEVANTAMENTO FLORÍSTICO E MARCAÇÃO DE MATRIZES MAPA DE RESTAURAÇÃO PLANTE UMA ÁRVORE Restauração na prática Implantação florestal Recomentadas para áreas totalmente desprovidas de florestas e sem potencial de regeneração natural. Tem por objetivos recriar características e funções similares às florestas original. O plantio deve ser feito com espécies de ocorrência regional em uma combinação de grande número de espécies. Estratégia de restauração de florestas Métodos:  Mistura de espécies ;  Plantio em módulos; Plantio em módulos- Indicado para pequenas áreas, são definidos módulos com árvores não pioneiras no centro ladeada por quatro ou mais árvores pioneiras. Esses módulos são repetidos várias vezes no campo com o uso de diferentes espécies. O módulo era composto de algumas espécies de hábitos diferentes. Desta forma, combinava-se o crescimento rápido das pioneiras com a longevidade das secundárias e climáxicas. Havia também a vantagem das pioneiras sombrearem as climáxicas, estimulando uma arquitetura mais apical de árvore. Mistura de espécies Plantio aleatório O plantio aleatório pode até fazer uso dos diferentes hábitos de crescimentos das árvores, mas sua capacidade é certamente atraente. É um tipo de plantio que possui vários indivíduos de espécies exóticas em seu interior. A distribuição aleatória pode ocorrer em critérios baseados nos estudos florísticos e fitos sociológicos ou se basear na combinação de grupos de espécies características de diferentes estágios da sucessão secundária. Participação do profissional Muitas vezes o profissional responsável por uma restauração utiliza muitas espécies arbóreas, para evitar que a fauna tenha uma baixa diversidade. Esta temor na maioria parte das vezes é infundado. O fator limitante na grande maioria dos casos não é a diversidade, mas sim o fraco crescimento das plantas. Áreas degradadas Com o aumento ou diminuição da densidade de plantio, do tamanho de mudas, uso de espécies climáxicas ou pioneiras, nativas ou exóticas, existem estratégias específicas para áreas degradadas. As matas ciliares foram os primeiros ambientes a sofrer degradação pelo estabelecimento do homem e continuam sob pressão do mesmo. Para o cultivo de alimentos, essas áreas se apresentam como mais produtivas em função da maior fertilidade natural quando comparada a áreas de campo e cerrado. Desta maneira, teve início as perturbações antrópicas nesses ecossistemas, perdurando até hoje, mesmo com a evolução tecnológica que proporciona o cultivo em área com fertilidade natural menor, como o caso das áreas de campo e de cerrado. A distribuição pode ser aleatória, seguir critérios baseados nos estudos florísticos e fitos sociológicos ou se basear na combinação de grupos de espécies características de diferentes estágios da sucessão secundária OBRIGAGO