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Manejo Conservacionista Do Solo

Conservação do Solo

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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA RURAL LER 432 MÁQUINAS AGRÍCOLAS MANEJO CONSERVACIONISTA DO SOLO Prof. Walter F. Molina Júnior. 2006 • INTRODUÇÃO • PRODUÇÃO AGRÍCOLA Sistema Solo-Água-Planta • PREPARO CONVENCIONAL Demanda de Tempo Baixo Desempenho Consumo de Energia PRÁTICAS DE PREPARO CONSERVACIONISTA MANEJO APROPRIADO DO SOLO • PROBLEMAS DO PREPARO CONVENCIONAL: - Excessiva desagregação por mobilização; - Mobilização freqüente na mesma profundidade (monocultura); - Trânsito de máquinas e implementos. • CONSEQÜÊNCIA: COMPACTAÇÃO SUBSUPERFICIAL • RESULTADOS: - Erosão (de diversas formas); - Diminuição da matéria orgânica; - Redução das atividades microbiológicas e macrobiológicas (fauna). • CAUSAS DA COMPACTAÇÃO (Coan, 1995): - Pressão exercida pelo trânsito de máquinas e implementos; - Mobilização excessiva do solo; - Falta de rotação de culturas; - Falta de matéria orgânica no solo; - Acúmulo de argila no horizonte B. • IDENTIFICAÇÃO DA COMPACTAÇÃO: Efeitos nas Plantas: - Emergência irregular; - Desenvolvimento (tamanho) irregular; - Folhas amareladas; - Sistema radicular pouco profundo; - Raízes mal formadas. Efeito no Solo: - Presença de crosta superficial; - Camadas adensadas na subsuperfície; - Água estagnada (empoçamento) - Erosão excessiva; - Preparo raso; - Superfície com grande quantidade de torrões. • AVALIAÇÃO DA COMPACTAÇÃO: - Trincheira: visual ou com auxílio de estilete; - Densidade: relação massa/volume (laboratório); - Resistência Mecânica: cisalhamento e deformação (laboratório); - Resistência à penetração: penetrômetros e penetrógrafos. • EFEITOS DA UMIDADE NO PREPARO DO SOLO • EXCESSO: - Aumento de plasticidade impedindo a mobilização e desagregação; - Aderência aos órgãos ativos das máquinas e implementos; - Redução da capacidade de tração; - Aumento da compactação. • FALTA: - Dificuldade de penetração dos órgãos ativos das máquinas e implementos; - Aumento da exigência tratória; - Aumento no desgaste de equipamentos; - Dificuldade de desagregação do solo. Torrões de Solo (%) de 1 a 10mm de Diâmetro Resistência Específica à Aração (N/cm2) 7 6 5 4 0 5 0 5 10 10 15 20 15 Umidade do Solo (%) 20 25 Umidade do solo (%) 40 30 20 10 0 25 • EFEITOS DA COBERTURA VEGETAL - Atividade microbiana - Atividade macrobiana - Efeitos alelopáticos - Dormência de sementes - Temperatura do Solo - Umidade do solo - Ferramentas de penetração 25 Cobertura Verde Pl. Direto Escarificação Aração 21 20 15 11 10 9 4 5 0 Produçaõ de CO2 (mg/100g de solo) em 24 horas 60 56 50 40 30 28 Cobertura Verde Pl. Direto Escarificação Aração 20 10 5 3 0 Minhocas no solo (no/m2) de 0 a 10cm de profundidade Conteúdo de Água no Solo (0-3 cm) 0 5 10 Dias 15 20 25 30 Um idae (% Peso) 35 30 25 20 15 10 Convencional Direto 35 Tem peratura do Solo (Profundidade 3 cm ) 46 Temperatura (C) 41 36 31 26 Cob. Verde 21 Plan. Direto Prep. Convencional 16 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 Horas EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NO MANEJO CONSERVACIONISTA • PREPARO VERTICAL ESCARIFICAÇÃO: operação que utiliza hastes rígidas para romper camadas do solo em profundidade, sem mobilização (inversão de camadas) a profundidades de até 200mm SUBSOLAGEM: operação que utiliza hastes rígidas para romper camadas do solo em profundidade, sem mobilização (inversão de camadas) a profundidades que freqüentemente ultrapassam 400mm. • FINALIDADES DA ESCARIFICAÇÃO: - Preparo do solo de campos com restos culturais; - Preparo profundo do solo em substituição à aração; - Soltar solos duros e secos, antes da aração; - Romper camadas de impedimento superficiais resultantes dos efeitos da aração (soleira de arado). • VANTAGENS: - Manutenção de cobertura vegetal; - Melhoria na drenagem, penetração de raízes e aeração; - Manutenção da umidade do solo; - Possibilidade de preparo de solos “pesados” onde há dificuldade de penetração de equipamentos convencionais (arados e grades); - Possibilidade de realização de operações conjugadas com destorroadores e niveladores; - Alta capacidade operacional; - Menor exigência tratória se comparado a arados; COMPORTAMENTO DO SOLO À AÇÃO DE HASTES RÍGIDAS NO PREPARO EM PROFUNDIDADE Forma de rompimento da camada trabalhada Haste Nivel do solo Ponteira Alada 45° 45° Vista Frontal Vista Lateral • Tipos de Hastes A: Reta Vertical, A1: Reta Inclinada, B1: Curva, C: Parabólica, D e D1: Diagonais Regulagens • Para equipamentos montados • Para equipamentos de arrasto • Arranjo das hastes