Lixo Urbano E Hospitalar-parente

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ARAGUAÍNA ESCOLA DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA CURSO: ZOOTECNIA DISCIPLINA: ECOLOGIA PROFESSORA: SUSANA QUEIROZ SEMINÁRIO: LIXO URBANO E HOSPITALAR ACADÊMICOS: DIEGO FIGONE FELIPE SESANA JEFFERSON RODRIGUES LUÍS PAULO MIGUEL RANNIERE RODRIGUES YURI FONSECA ARAGUAÍNA-TO 03-MAI-2010 INTRODUÇÃO • Atualmente, a geração de resíduos sólidos apresenta-se como um problema de graves proporções por causa da grande quantidade produzida diariamente e da potencialidade do lixo em se transformar em foco de doenças, de contaminação do solo, do ar e das águas. INTRODUÇÃO • O problema se agrava frente ao contínuo crescimento da população humana e sua respectiva concentração em centros urbanos que, aliado a um modo de vida baseado na produção e no consumo (e consumismo) cada vez mais rápidos de bens são fatores que contribuem e, talvez, sejam os principais responsáveis pela grande quantidade dos resíduos sólidos gerados diariamente neste planeta. INTRODUÇÃO • O presente trabalho vem apresentar de forma sucinta, algumas temáticas relacionadas à problemática do lixo, tais como as classificações e definições, os tipos de disposição final para cada modalidade de lixo, as responsabilidades dos órgãos públicos, os danos causados à saúde, bem como alguns dados e informações relacionados ao lixo. AS CLASSIFICAÇÕES E DEFINIÇÕES • DIFICULDADES PARA DEFINIR... • Para Oliveira (1983, p. 49) “lixo urbano é um conceito genérico, um termo abrangente e são vários os vocábulos usados para designá-lo”. • O pesquisador Sabetai Calderoni ”(2003, p.49) também destaca as dificuldades para a conceituação do que seja lixo ou resíduo: “o conceito de lixo e de resíduo pode variar conforme a época e o lugar. Depende de fatores jurídicos, econômicos, ambientais, sociais e tecnológicos”. • Mas, afinal o que é o lixo? • Na busca de uma definição mais abrangente e, partindo-se de uma visão de âmbito mundial, a Organização das Nações Unidas (ONU), por meio do documento Agenda 21 (SÃO PAULO, 2003a), define o lixo ou resíduo(s) da seguinte forma: • “ Os resíduos sólidos compreendem todos os restos domésticos e resíduos não perigosos, tais como os resíduos comerciais e institucionais, o lixo da rua e os entulhos de construção. Em alguns países, o sistema de gestão dos resíduos sólidos também se ocupa dos resíduos humanos, tais como excrementos, cinzas de incineradores, sedimentos de fossas sépticas e de instalações de tratamento de esgoto. Se manifestarem características perigosas, esses resíduos devem ser tratados como resíduos perigosos.” • No Brasil, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), por meio da Norma Brasileira Registrada (NBR) nº. 10.004, apresenta a seguinte definição para resíduos sólidos: • “ Resíduos nos estados sólidos e semi-sólido que resultam de atividades da comunidade de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnica e economicamente inviáveis, em face à melhor tecnologia disponível. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1987, p. 2).” • Classificação quanto às categorias de lixo: • LIXO COMUM ou RESÍDUO COMUM – é o lixo doméstico produzido com características que não apresentem nem possam apresentar riscos potenciais à saúde pública ou ao meio ambiente. • RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE – são os resíduos resultantes de atividades exercidas em Estabelecimentos Assistenciais de Saúde • LIXO INFECTANTE ou RESÍDUO INFECTANTE – é o lixo resultante de atividades médico-assistenciais e de pesquisa produzido nos estabelecimentos assistenciais de saúde humana ou animal, composto por materiais biológicos ou pérfuro-cortantes contaminados por agentes patogênicos, que apresentem ou possam apresentar riscos potenciais à saúde pública ou ao meio ambiente. • LIXO QUÍMICO – é o lixo resultante de atividades médicoassistenciais e de pesquisa produzido nos estabelecimentos assistenciais de saúde humana ou animal, notadamente medicamentos vencidos ou contaminados ou interditados ou não utilizados, e materiais químicos com características tóxicas ou corrosivas ou cancerígenas ou inflamáveis ou explosivas ou mutagênicas, que apresentem ou possam apresentar riscos potenciais à saúde pública ou ao meio ambiente. MANUSEIO DO LIXO • Compostagem: • Aterros sanitários • Incineração Reciclagem: A reciclagem do lixo apresenta uma série de vantagens técnicas, econômicas e sociais para o Município. Entre as principais, listamos: a) reduz o volume de lixo transportado para os lixões e aterros; b) conseqüentemente, aumenta a vida útil dos aterros sanitários; c) economiza (muita) energia na produção de materiais novos; d) é uma fonte de renda para catadores, produtores artesanais e vendedores; e) transforma materiais que levariam séculos para se decompor; f) age como efeito demonstração na Educação Ambiental; e g) propicia materiais mais baratos à população de baixa renda. • Alguns destinos do lixo reciclado: Cooperativas. Material de construção. Artesanato. • A importância da coleta seletiva: A coleta seletiva é um método de acondicionamento do lixo que consiste em separar o lixo em determinadas classificações de acordo à natureza do material que o compõe. Contribui significativamente para a correta disposição final dos diversos tipos de lixo. O PAPEL DOS ÓRGÃOS PÚBLICOS E DEMAIS ENTIDADES NA PROBLEMÁTICA DO LIXO • • • • Coleta regular do lixo Dar destino adequado ao lixo coletado Educação ambiental dos cidadãos Desenvolvimento de ações estratégicas (ex.: coleta seletiva) • Estabelecer metas em leis, portarias, proibições, etc. • Fiscalização do setor produtivo do lixo • Aplicação de sanções quando necessário OS DANOS CAUSADOS À SAÚDE PELO LIXO • O manuseio inadequado do lixo pode causar e transmitir várias doenças. • Deve-se atentar principalmente para o lixo hospitalar, por conter agentes patogênicos. • Quando não causa alguma doença, o lixo mal destinado pode provocar o crescimento de populações de agentes transmissores, ex: ratos, insetos em geral. • Alguns exemplos de doenças que podem ser disseminadas pela presença de lixo: • Dengue: causada por um vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti que se multiplica em água acumulada em garrafas, tambores, etc • Febre tifóide: causada pela bactéria Salmonella typhi, que se desenvolve no lixo. • Tétano: causada pelo clostridium tetani, um bacilo que contamina pessoas feridas por objetos cortantes. • Leptospirose: causada pela bactéria Leptospira presente na urina de ratos, geralmente contamina nos períodos de enchentes. DADOS REFERENTES AO LIXO •No Brasil CONCLUSÃO REFERÊNCIAS • FADINI, P. S.. Lixo: desafios e compromissos.Disponível em: Acesso em: 20 de abril de 2010. • SANTOS, L. C.. A questão do lixo urbano e a geografia. Disponível em: . Acesso em: 20 de abril de 2010.