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Limpeza De Vidrarias

relatório de limpeza de vidrarias

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INTRODUÇÃO Para maior precisão dos resultados desejados dentro de um laboratório depende de uma limpeza adequada da vidraria utilizada; uma balança analítica estabilizada em um local fixo; e ter uma mínima noção se os equipamentos utilizados estão gerando erros acima do permitido. Ou seja, é importante que saibamos fazer uma avaliação quantitativa dos instrumentos. OBJETIVOS Os objetivos das praticas realizadas são: – Descrever os procedimentos para lavagem das vidrarias e materiais utilizados em laboratório; – Fornecer instruções sobre procedimento de instalação, operação e manutenção de balança analítica; – Fornecer instruções sobre procedimento de operação, manutenção rotineira e verificação de pipetadores; PRINCIPIO DO MÉTODO 1 LIMPEZA DE VIDRARIAS 1 LAVAGEM Qualquer vidraria utilizada no laboratório deve estar livre de gordura, para isso o critério mais seguro de limpeza é a lavagem uniforme das superfícies com água destilada. A lavagem de vidrarias é muito importante para as práticas realizadas em laboratório, pois impurezas podem comprometer os resultados de todo ensaio. O principal método de lavagem usado é feito com água comercial da rede e detergente neutro, após esse processo é enxaguada com água reagente dependendo do tipo de vidraria. Deve-se lavar a vidraria imediatamente após o uso, caso uma lavagem completa não for possível,o procedimento é colocar a vidraria de molho em água. Caso isso não seja feito, a remoção dos resíduos poderá se tornar impossível. Ao lavar um recipiente pode-se usar sabão, detergente ou pó de limpeza, não permitindo que ácidos entrem em contato com recipientes recém- lavados antes de enxaguá-los muito bem e se certificar que o sabão (ou detergente) foi completamente removido, pois se isso acontecer, uma camada de graxa poderá se formar. 2 ENXÁGUE A remoção de todo e qualquer resíduo de sabão, detergente e outros materiais de limpeza faz-se absolutamente necessária antes da utilização dos materiais de vidro. Após a limpeza, os aparatos precisam ser completamente enxaguados com água de torneira a seguir enche-se os frascos com água e agita-se bem os esvaziando logo em seguida, repetindo este procedimento por cinco ou seis vezes para a remoção de qualquer resíduo de sabão ou outro material de limpeza e então enxaguar os aparatos com três ou quatro porções de água destilada. 2 PIPETADORES AUTOMÁTICOS O micropipetador é uma pipeta automática de grande precisão, quando calibrada, para ensaios em pequena escala, pois mede volumes da ordem de microlitros, para seu uso é necessária uma ponta plástica adequada descartável, que varia de tamanho dependendo da escala de volume que o pipetador automático mede. Figura 1 – Pipetadora Automática O uso incorreto da Micropipeta pode gerar erros que comprometem o instrumento, como virar a pipeta de cabeça para baixo; deitar a mesma quando houver líquido na ponteira; utilizar silicone ou graxa no pistão ou ajustar o volume acima da especificação. Alguns desses problemas podem ser solucionados com ações corretivas e com verificações que podem ser realizadas dentro dos laboratórios fazem uso desse instrumento. Para analisar se a medição volumétrica da pipeta esta dentro das normas faz se um teste no qual se pipeta uma amostra de água reagente dentro de um Becker que se encontra em cima de uma balança analítica. Esse teste mostra se a Pipeta Automática está apta para o uso. Esse e outros tipos de problemas podem ser originados pela utilização incorreta ou pelo excesso de uso. 3 BALANÇA ANÁLITICA A balança analítica é um aparelho muito sensível e devem ser tomados alguns cuidados para que não haja erros grosseiros durante o andamento de um experimento. Por ser tão sensível ela poderá sofrer influência direta de variações na temperatura, umidade e eletricidade estática. Para maior exatidão da balança analítica, alguns cuidados no manejo dos recipientes que vão ser pesados são necessários como não tocar o recipiente a ser pesado diretamente com a mão, manuseá-lo com uma pinça ou um pedaço de papel limpo, os objetos devem ser pesados à temperatura ambiente para evitar erros, pois algumas substâncias mudam com a mudança da temperatura. Também, manter as laterais da câmara de pesagem fechadas durante a pesagem para não haver interferências externas na medida é essencial para um bom resultado final. METODOLOGIA 1 LAVAGEM DE VIDRARIAS Os equipamentos utilizados são: – Béquer; – Proveta; – Erlenmeyer; – Indicadores ph; – Esponjas e Escovas. Inicialmente verificou-se o pH de cada vidraria (béquer, proveta e erlenmeyer) que se encontravam contaminadas com substâncias não identificadas. Em seguida iniciou-se o procedimento de lavagem das vidrarias onde primeiramente utilizando escovas e esponjas, lavou-se cada uma das vidrarias com água de torneira e detergente, até que espumasse o suficiente para remover as impurezas, logo após enxaguou-se 10 vezes com água de torneira e por fim enxaguou-se 3 vezes com água deionizada. 2 PIPETADORES AUTOMÁTICOS Os equipamentos utilizados são: – Pipetadora Automática LABMATE, modelo de 20µL a 200µL, Nº de serie: 646051720; – Becker de 150ml; – Balança Analítica GEHAKA, modelo AG200, Nº do patrimônio: 53500012081; – Termômetro de vidro de mercúrio, Incoterm L 286/05. Primeiramente, foram anotadas as informações do pipetador automático, do termômetro e da balança analítica usadas, na folha de dados experimentais, logo foi medida a temperatura da água usada na prática e escolhidos dois pontos de verificação no micropipetador um de 100µL e outro de 200µL. Pegou-se a pipetadora automática, apertou-se até o 1º estágioe mergulhou- se a ponta na água destilada e sugou-se lentamente para ambientar a pipetadora, observando-se se aparecia bolas de ar. Em seguida, dez medidas foram realizadas do mesmo volume, sempre tarando a balança analítica a cada vez, transferidas a um béquer onde sua massa era também medida e esses dados anotados. RESULTADOS E DISCUSSÕES 1 LAVAGEM DE VIDRARIAS "PH medido "Béquer "Proveta "Erlenmeyer " "Antes "6 "4 "10 " "Depois "7 "7 "6 " "Tipo de Substância"Baixa acidez "Ácida "Alcalina " Tabela 1 – Resultados de PH medidos na lavagem Na Tabela 1, pode-se concluir que houve limpeza, pois o pH variou para 6 – 7, e também foi observado formação de fio continuo de água e ausência de gotas dentro, o que confirma que a lavagem foi bem sucedida. 2 PIPETADORES AUTOMÁTICOS Para a verificação do pipetador automático realizou-se dez medidas para o valor de 100µL, e dez medidas para o valor de 200µL. Para cada valor encontrou-se as médias de massa e a partir da equação (1) obtemos os respectivos volumes para cada valor, sabendo o volume obtido. Sendo a densidade da água destilada 17,4ºC = 0,99987. . Equação (1). Para 100 µL, o volume foi 0,0965 cm3, ou seja 96,50 µL. Para 200 µL, o volume foi 0,1960 cm3, ou seja 196,60 µL. Em seguida, foi calculado o erro comparando com o volume utilizado. 3 Para 100 µL (100 µL - 96,50 µL) = (-3.5 µL). No entanto, a tolêrancia LEA: 100 µL + 0,8 µL = 100,8 µL 100 µL - 0,8 µL = 99,2 µL Como o resultado 96,50 µL não está entre as tolerâncias, foi considerado não apto. 4 Para 200 µL (200 µL - 196,60 µL) = (-3.8 µL). No entanto, a tolêrancia LEA: 200 µL + 1,2 µL = 201,2 µL 200 µL – 1,2 µL = 198.8 µL Como o resultado 196,60 µL não está entre as tolerâncias, foi considerado não apto. CONCLUSÕES Os resultados obtidos na lavagem de vidrarias foram bem satisfatórios, como já discutido nos resultados e discussão, o pH variou para 6-7 nas amostras e não houve formação de gotas. No processo de verificação do pipetadores automáticos, o resultado das medidas coletadas nos dois pontos de verificação foram: Para 100 µL, o calculo mostrou que a diferença entre as tolerâncias e o resultado é significativa, ou seja 3,5 é 4 vezes maior que 0,8, tolerância (LEA). Para 200 µL, o calculo mostrou que a diferença entre as tolerâncias e o resultado é significativa, ou seja 3,8 é 3 vezes maior que 1,2, tolerância (LEA). Ou seja, muito descalibrado para a faixa volumétrica, no entanto podemos deixar de considerar quando estava sendo realizada a medição de 100 µL, havia pessoas apoiadas a bancada, o que gerou um diferença em três registros. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BACCAN, N.; ALEIXO, L.M.; STEIN, E. ; GODINHO, A.E.S. Introdução à semimicro análise qualitativa, 6 ed. Campinas: Ed. UNICAMP, 1995. HARRIS, DANIEL C., Análise Química Quantitativa, 6ª Edição, LTC-Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., Rio de Janeiro-RJ, 2005. SKOOG, WEST, HOLLER, CROUCH, Fundamentos de Química Analítica, 8ª Edição, EDITORA THOMSON. VOGEL, Análise Química Quantitativa, 6ª Edição, LTCEditora,Rio de Janeiro-RJ, 2002. WAISER CIENTÍFICA LTDA, VIDRO PARA LABORATÓRIO. Disponível em http://www.waiser.com.br/ ----------------------- OS2007-115-PM_CACHOEIRINHA-LAUDO_ESTABILIDADE_DIQUE-RT-MINUTA.doc