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Lab 03 - Cavacos Na Usinagem

fala sobre os tipos e formas de cavaco na usinagem (torneamento) de diferentes metais

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: GEM 25 – USINAGEM 1 PROFESSOR: Márcio Bacci da Silva 3º Laboratório – Tipos e Formas de Cavaco Nomes: Guilherme Augusto de Oliveira 85733 Lucas Teófilo Vieira Fernandes 94272 Uberlândia, 29 de Abril de 2010 1. Objetivos Identificar tipos e formas de cavacos produzidos na usinagem de metais por torneamento, verificar o efeito das condições de corte no tipo, forma e grau de recalque RC, e o ângulo de cisalhamento, Φ. 2. Equipamentos utilizados Barras de aço 1020, de alumínio e de ferro fundido; Ferramenta de metal duro 4025 com revestimento e quebra-cavaco, ângulo de 6º; Torno e suportes; Micrômetro de resolução 0,01 mm. 3. Procedimento Experimental Usinar as barras de metal com diferentes condições de corte, identificando os tipos e formas de cavacos e medir a espessura h’ dos cavacos formados. Calcular o grau de recalque RC e o ângulo de cisalhamento Φ. 4. Análise dos Dados A seguir, é apresentada uma tabela que mostra as condições de corte (rotação, avanço, profundidade de corte) e calculou-se com estes dados a velocidade de corte. Observaram-se durante a usinagem, os tipos e formas de cavacos gerados pelo processo de torneamento. Mediram-se as espessuras de cavaco para cada usinagem de cada material a diferentes condições de corte, isso possibilitou calcular o grau de recalque e o ângulo de cisalhamento em cada situação. Material Ferro Fundido Alumínio D [mm] Rot [rpm] Vc F [m/min] [mm/vlt] 98,8 560 173,729 ap [mm] Tipo 1 Forma h' [mm] Rc[h'/h] Φ [graus] 0,148 2 D Cônico 0,43 2,9054 19,5492 51 560 89,6784 0,148 2 C Fita 1,23 8,3108 6,91019 Aço 1020 55,5 28 4,87956 0,148 2 PC 1,44 9,75 5,88700 Aço 1020 55,5 56 9,75912 0,148 2 PC 2,29 15,506 3,69456 Aço 1020 55,5 112 19,5182 0,148 2 PC 2,05 13,851 4,13800 Aço 1020 55,5 450 78,4215 0,148 2 C 1,31 8,8513 6,48691 Aço 1020 55,5 710 123,731 0,148 2 C Fita Média Fita Média Fita Média Fita Média Emaranhado 0,57 3,8851 14,7386 Aço 1020 55,5 900 156,843 0,148 2 C Emaranhado 0,7 4,7297 12,1354 Aço 1020 55,5 1400 243,978 0,148 2 C Emaranhado 0,5 3,3783 16,8980 Aço 1020 55,5 560 97,5912 0,095 2 C 0,71 7,4736 7,68627 Aço 1020 55,5 560 97,5912 0,134 2 C 0,72 5,3731 10,6899 Aço 1020 55,5 560 97,5912 0,206 2 PC 0,93 4,5145 12,7087 Aço 1020 55,5 560 97,5912 0,297 2 PC Espiral Espiral Cortado Espiral Cortado Espiral arco 1,26 4,2424 13,5148 Aço 1020 55,5 560 97,5912 0,382 2 PC Espiral 1,45 3,8089 15,0284 Aço 1020 51 560 89,6784 0,134 4 C Espiral 1,40 10,485 5,47275 Aço 1020 51 560 89,6784 0,134 3 C Espiral 1,92 14,365 3,98926 Aço 1020 51 560 89,6784 0,134 2 C Emaranhado 0,76 5,7089 10,0628 Aço 1020 51 560 89,6784 0,134 1 C – Cavacos Contínuos D – Cavacos Descontínuos P.C – Cavacos Parcialmente Contínuos 1 PC Espiral 0,86 6,4179 8,95227 A seguir, constam algumas curvas, relacionando velocidade de avanço e grau de recalque, velocidade de corte e ângulo de cisalhamento: Figura 1 - Variação do grau de recalque Rc pela variação da velocidade de avanço Vf para o aço 1020 Analisando o gráfico 1, nota-se que o grau de recalque diminui com a velocidade de avanço. Analisando a equação do grau de recalque, Rc = h’/h, onde h’ é a espessura do cavaco, e h é a espessura de corte (avanço) temos que, como consta no gráfico 1, fixou-se o valor da rotação em 560 rpm, mas o avanço variou, o que aumentou a velocidade de avanço, dada pela equação Vf=f.n Portanto o crescimento do valor de h não implica em um aumento diretamente proporcional de h’, pois o cavaco sofre grandes deformações plásticas, e este fenômeno é um fenômeno plástico não linear. Figura 2 – Variação do ângulo de cisalhamento pela variação da velocidade de avanço para o aço 1020 No gráfico acima (figura 2), o ângulo de cisalhamento aumentou com o aumento da velocidade de avanço. A relação pela qual é obtido o ângulo de cisalhamento Φ é dada por: (cos γ n )   Rc − sen ( γ ) n    φ = tg −1  Para maiores velocidades de avanço, para rotação fixa, e com aumento neste caso do avanço, o valor de h, espessura de corte, será aumentado, o que tenderá a diminuir o grau de recalque, como se explicitou na análise do gráfico 1. A figura 3 a seguir traz a relação entre a velocidade de corte Vc e o ângulo de cisalhamento. Percebe-se que há uma tendência de aumento aproximadamente linear entre Vc e o ângulo. Pela equação do ângulo de cisalhamento Φ citada acima, nota-se com o aumento de Rc há uma diminuição do valor do ângulo. Desta forma, maiores velocidades de corte proporcionarão maiores valores de Rc, que diminuirão o valor do ângulo de cisalhamento e isso não condiz com o nosso experimento, isso se deve ao fato de termos feito medições erradas quanto aos valores experimentais. Figura 3 – Variação da velocidade de corte pelo ângulo de cisalhamento para o aço 1020. A figura 4 assim como a figura 3 representa um erro, pois pela literatura pois o grau de recalque(Rc) deveria decair de acordo com que se aumenta a velocidade de corte (Vc), e isso não é observado na figura 4, então se deve esse erro como foi mencionado na analise da figura 3 , tivemos erros experimentais graves para que isso acontecesse. Rc d=55,5[mm] f=0,148[mm/volta] 18 16 14 12 10 8 6 4 2 0 0 50 100 150 200 250 300 Vc[m/min] Figura 4 – Variação da velocidade de corte pelo grau de recalque (Rc) para o aço 1020.