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Irrigação Em Hortaliças Cultivadas Em Ambiente Protegido

Hortaliças em Ambiente Protegido

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IRRIGAÇÃO EM HORTALIÇAS CULTIVADAS EM AMBIENTE PROTEGIDO Irrigação • Sulco • Aspersão • Gotejamento Irrigação por sulco Irrigação por aspersão Irrigação por gotejamento Irrigação localizada TOMATE PIMENTÃO Sistema de irrigação Absorção dos fertilizantes N, P e K em % influenciados pelo sistema de irriga ção. Sistema * Nitrogênio Fósforo Potássio ------------------ % -------------------Sulco 40-60 10-20 60-70 Aspersão 60-70 15-25 70-80 Microirrig. 75-85 25-35 80-90 Papadopoulos (1999) Características Uso da água Frequência de aplicação Aplicação localizada Aspersão > Eficiência < Eficiência < Eficiência Maior Menor Distribuição de água Homogênea Homogênea Distribuição do adubo Próximo ao sist. Radicul. Qualidade da agua/sais Sulco Área toda (parte aérea) Efeito Eficiência no uso de fertilizantes Menor Concentração da solução aplicada Não homogênea Qualidade da adubação Varia ao longo do sulco Reação do fertilizante com o solo e com a planta > Limitação < Limitação < Limitação Obstrução nos emissores Irrigação (única fonte de água) Ambiente favorável ao acúmulo de sais no solo Menor radiação solar incidente em relação ao meio externo Temperatura mais elevada Umidade relativa do ar mais baixa Menor velocidade do vento Reflexão Qg Absorção pelo plástico Radiação solar incidente tQg Radiação solar transmitida pelo plástico Déficit hídrico A absorção de nutrientes é afetada Menor taxa fotossintética Redução na produção Fixação do CO2 Radiação solar absorvida pela folha Perda de calor sensível Radiação de onda longa Transpiração Irrigação localizada Salinização Acúmulo de sais Acúmulo de sais na zona radicular: Redução do potencial hídrico no solo Irrigação localizada • Maior eficiência no uso da água • Adaptação a diferentes tipos de solos e topografia • Economia de mão-de-obra • Aumento da frequência de irrigação (pode ser diária ou até fracionada durante o dia) • Acúmulo de sais na superfície Desvantagens • Entupimento • Distribuição do sistema radicular na zona do bulbo molhado • Necessidade de água de boa qualidade Fertirrigação água + fertilizantes Sistemas de Irrigação Adubos Minerais + Água de Irrigação Água de Irrigação Enriquecida = Caldo Porcentagem da área molhada AW = 3,14 W2 4 AW = área molhada por emissor, m2 W = diâmetro do bulbo molhado, por emissor, m; Disponibilidade de água no solo Saturação DRA CC PM DRA = Disponibilidade real de água DTA = Disponibilidade total de água DTA Água no solo • Umidade: • U = mH2O m solo seco θ = VH2O V solo θ = U dg Água disponível no solo Água total no solo Água total disponível Água real disponível Seco PMP = 0% Li = ?% CC = 100% Saturação Li depende da cultura Água Disponível em Solo Água total no solo Água total disponível Água real disponível Seco PMP = 0% 1500 kPa Li = ?% <100 kPa CC = 100% Saturação 10 a 30 kPa Li depende da cultura Água Disponível em Substrato Li=5 kPa Água total Água total disponível Água real disponível Seco PMP = 0% 10 a 30 kPa Saturação CC = 1 KPa Propriedades físicas Curva de retenção de água Nos solos agrícolas → 0 - 1500 kPa Em substratos → 0 - 9,8 kPa ou 0 -100 cm H2O 1 bar = 0,987 atm = 100 kPa = 105 N/m2 = 0,1 J/cm3 = 1,02 kg/cm2 = 76 cm de Hg = 1 019 cm de água. Propriedades físicas • Densidade • Porosidade (70 a 85%) • Pt(%)= (1- Da/Dr) x 100 • Capacidade de retenção de água • Capacidade de recipiente:água retida pelo substrato num determinado recipiente, após a saturação e cessada a drenagem. • Água facilmente disponível: 20 a 30 % do volume Recipientes 50 cm 10 cm 0 cm Altura do recipiente Potencial hídrico no solo • ΨH2O = Ψm + Ψg + Ψos + Ψp • Ψp: camada de impedimento • Ψos: desprezível no solo Potencial hídrico no substrato • ΨH2O = Ψm + Ψg + Ψp • Ψp = a base do recipiente atua como uma barreira física Potencial hídrico no substrato Manejo da irrigação Irrigação localizada Qualidade da água • • • • • Concentração total de sais solúveis Proporção relativa de sódio Concentração de elementos tóxicos Concentração de bicarbonatos Aspecto sanitário Proporção relativa de sódio RAS = Na Ca + Mg 1/2 2 Na, Ca e Mg em meq L-1 Qualidade da água em relação ao potencial de entupimento Fator Risco de entupimento Baixo Moderado Severo Sólidos supsensos (mg L-1) < 50 50-100 >100 pH <7,0 7,0-8,0 >8,0 Sólidos dissolvidos(mg L-1) <500 500-2000 >2000 Manganês(mg L-1) <0,1 0,1-1,0 >1,0 Ferro total(mg L-1) <0,20 0,2-1,5 >1,5 Sulfeto de hidrogênio(mg L-1) <0,2 0,2-2,0 >2,0 Biológico (№ bactérias L-1) <10000 10000 a 50000 > 50000 Qualidade da água Fatores Unidades Graus de restrição ao uso Nenhuma Moderada Severa CE dS/m <0,7 0,7-3,0 >3,0 Sólidos solúveis mg/L <450 450 a 2000 >2000 RAS = 0 a 3 e Cei dS/m >0,7 0,7 a 0,2 <0,2 RAS = 3 a 6 e Cei dS/m >1,2 1,2 a 0,3 <0,3 RAS = 6 a 12 e Cei dS/m >1,9 1,9 a 0,5 <0,5 RAS = 12 a 20 e Cei dS/m >2,9 2,9 a 1,3 <1,3 RAS = 20 a 40 e Cei dS/m >5,0 5,0 a 2,9 <2,9 Na RAS <3,0 3a9 >9 B meq/L <0,7 0,7 a 3,0 >3 N-NO3 meq/L <5,0 5 a 30 >3 Toxicidade pH 6,5 a 8,4 Disponibilidade de água no solo Água no solo prontamente disponível para as culturas LRD = (θCC –θ i) Z LRD = lâmina real de água disponível, em mm θ CC = Umidade do solo na capacidade de campo, em volume θ i = Umidade do solo crítica, em volume Z = Profundidade do sistema radicular em mm LTN = LRD Ei LTN = lâmina total de água necessária, em mm LRD = lâmina real de água disponível, em mm Ei = eficiência de irrigação, decimal Curva de retenção de água no solo Manejo com o uso do tanque Classe A Determinação da evapotranspiração • Evapotranspiração potencial da cultura • ETc = Kc ETo Determinação da ETo • Tanque classe A: 121 cm de diâmetro interno e 25,5 cm de profundidade. • Instalação: estrado de madeira de 15 cm de altura, cheio de água até 5 cm da borda superior • Mini tanque: • Leitura: micrômetro de gancho Evapotranspiração da cultura ETc = Kc.ET0 ETc = evapotranspiração da cultura Kc = coeficiente da cultura ET0 = evapotranspiração de referência ET0 = Kp.EVA ET0 = evapotranspiração de referência Kp = coeficiente do tanque EVA = evaporação medida no tanque no intervalo entre duas irrigações consecutivas Tanque Classe A Mini tanque Coeficiente do tanque (Kp) para o tanque classe A para estimativa da ET0. Tanque circundado por grama UR (%) Baixa < 40% Média 40-70% Tanque circundado por solo nú Alta > 70% Baixa < 40% Média 40-70% Alta > 70% Vento (m/s) R (m) Leve <2 0 0,55 0,65 0,75 0 0,70 0,80 0,85 10 0,65 0,75 0,85 10 0,60 0,70 0,80 100 0,70 0,80 0,85 100 0,55 0,65 0,75 1000 0,75 0,85 0,85 1000 0,50 0,60 0,70 0 0,50 0,60 0,65 0 0,65 0,75 0,80 10 0,60 0,70 0,75 10 0,55 0,65 0,70 100 0,65 0,75 0,80 100 0,50 0,60 0,65 1000 0,70 0,80 0,80 1000 0,45 0,55 0,60 0 0,45 0,50 0,60 0 0,60 0,60 0,65 10 0,55 0,60 0,65 10 0,50 0,55 0,75 100 0,60 0,65 0,75 100 0,45 0,50 0,60 1000 0,65 0,70 0,75 1000 0,40 0,45 0,55 0 0,40 0,45 0,50 0 0,50 0,60 0,65 10 0,45 0,55 0,60 10 0,45 0,50 0,55 100 0,50 0,60 0,65 100 0,40 0,45 0,50 1000 0,55 0,60 0,65 1000 0,35 0,40 0,45 Moderado 2-5 Forte 5-8 Muito forte >8 R (m) Cálculo da ETo ETo = Kp EV Kp = coeficiente do tanque EV = evaporação do tanque, em mm/dia Coeficiente da cultura (Kc) em diferentes estádios de desenvolvimento, em função da umidade relativa e velocidade do vento para o tomateiro. Hortaliça Tomate Fases de desenvolvimento da cultura I II III IV 0,400,50 0,700,80 1,051,25 0,600,65 Primeiro número: UR > 70% e vento fraco (V < 5 m/s) Segundo número UR < 50% e vento forte (V > 5 m/s) Manejo com o uso do tensiômetro Monitoramento da irrigação Instalação dos tensiômetros 15-20 cm 40-50 cm Profundidade efetiva do sistema radicular (Z) de algumas hortaliças, no estádio de máximo desenvolvimento vegetativo. Hortaliça Z (cm) Tomate 25-70 Adaptado de Rapouso (1980) e citado por Marouelli et al. (1994). Curva de retenção da água no solo Mesa de tensão • Para determinação da umidade do solo a baixas tensões • As amostras são colocadas na mesa já saturadas. Panela de pressão • Para pressões entre 0 e 200 KPa; Placa ou membrana de Richards • Para pressões entre 100 e 2000 KPa Tensiômetro h h1 h2 Ψm = - (13,6h – h – h1 – h2) cm H2O Ψm = - (12,6h – h1 – h2) cm H2O Uso do tensímetro Leitura em KPa, Bar, atm Procedimentos para instalação do tensiômetro • Trado específico para realizar o orifício • Após a abertura do orifício na profundidade efetiva do sistema radicular • Umedecer o solo • Inserir o tensiômetro sem provocar movimentos laterais • Completar o corpo do tensiômetro com água deionizada • Vedar a corpo do tensiômetro com uma tampa de borracha