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Sumário
1- Objetivo 1
2- Resumo 1
3- Materiais Utilizados 1
4- Fundamentos Teóricos 2
5- Descrição da Prática 4
6- Medidas Efetuadas 6
7- Apresentação dos Resultados 7
8- Conclusão 8
9- Referências 9
Objetivo
Conhecer as normas de utilização do laboratório em relação à segurança e organização. Trabalhar com capacitores, resistores e divisores de tensão corrente.
Resumo
O experimento foi feito em duas etapas: na primeira foi medido a resistência de sete resistores e a capacitância de sete capacitores que estavam dispostos na bancada. Na segunda etapa montou-se os circuitos que estavam no roteiro, a fim de medir as tensões nos resistores e correntes nos ramos.
Materiais Utilizados
- Protoboard
- Multimetro Digital
- 7 resistores
- 7 capacitores
- Fios conectores
- Tabela de código de cores para valores de resistência
- Cabo banana-jacaré
- Fonte de tensão DC regulável
Fundamentos Teóricos
4.1 – Bipolo Elétrico
Por definição, bipolo elétrico é um dispositivo com dois terminais pelos quais circula corrente elétrica e se faz iteração com o exterior, em qualquer instante, a corrente que entra é a mesma que sai. Embaixo tem a representação de bipolos elétricos:
Figura 1 - Representação de bipolos eletricos - receptor e gerador
4.2- Elementos Básicos Ideais de Circuitos Elétricos
- Fonte de Tensão
É um bipolo que mantem a tensão nos terminais constante.
- Fonte de Corrente
É um bipolo que fornece a mesma corrente em seus terminais em todo tempo.
- Resistor
É um bipolo no qual as fontes de tensão e corrente são lineares:
vt=R*i(t) [1]
- Indutor
É um bipolo receptor, que obedece a equação:
it=C*dv(t)dt
onde C é a capacitância medida em farad (F)
No capacitor só há corrente se a tensão estiver variando no tempo, sua função é armazenar carga elétrica.
4.3 – Leis de Kirchhoff
- Primeira lei de Kirchhoff - Lei dos Nós
Essa lei define que em qualquer nó, a soma das correntes que o deixam é igual à soma das correntes que chegam a ele. Essa lei é consequência da conservação da carga total existente no circuito. Segundo essa lei, não há acumulação de cargas nos nós.
- Segunda lei de Kirchhoff - Lei das Malhas
Essa lei define que a soma algébrica das forças eletromotrizes (f.e.m) em qualquer malha é igual a soma algébrica das quedas de potencial ou dos produtos i*R da malha.
4.4 – Lei de Ohm Generalizada
A lei de ohm determina que a corrente passando por um bipolo é diretamente proporcional à diferença de potencial entre os polos. Essa lei é aplicada aos bipolos do sistema. Sua fórmula geral é:
vt=R*i(t)
Convenciona-se que v será positivo caso a corrente esteja passando do polo negativo para o polo positivo e v será negativo no caso contrário. A aplicação da lei de ohm fornece r equações linearmente independentes, onde r é o número de resistores.
Descrição da Prática
5.1 – Reconhecimentos de Componentes
Nessa parte foi realizado a leitura de cores dos resistores que estavam dispostos na bancada, eram sete resistores, sendo quatro de carbono, dois de metal filme e um de fio. Anotado os valores de resistência a partir da tabela de cores, medimos com o ohmímetro digital, para fazer a comparação dos resultados.
Figura 2 - Tabela de Cores de Resistores
Similarmente foi feito com os sete capacitores, sendo dois de cerâmica, um eletrolítico radial e um axial, dois de poliéster e um de tântalo. Onde lia-se o valor escrito no capacitor e depois medimos com o multímetro para comparar os resultados obtidos.
5.2 – Circuito divisor de tensão e circuito divisor de corrente
Para o divisor de tensão, foi montado um circuito com a fonte de tensão e três resistores, como na figura abaixo:
Figura 3 - Circuito Divisor de tensão
Foi medido a tensão do resistor R1, e a tensão v2 no terminal dos resistores R2 e R3.
Para o divisor de corrente, foi montado um circuito da seguinte maneira:
Figura 4 - Circuito Divisor de Corrente
Foi medida as correntes i1,i2, i3 e i4 com o amperímetro.
Medidas Efetuadas
Para conferir os valores medidos em laboratório aos valores teóricos, é utilizado a teoria das leis de Kirchhoff e de Ohm.
Para verificar o erro e comparar com os valores medidos, foi aplicada a seguinte fórmula:
E=Vteorico-VexperimentalVteórico×100
Para o circuito divisor de tensão:
Descobrindo o valor de is:
10-1000is-600is=0
is=0,0625 A
Aplicando a equação [1] para descobrir V1 e V2:
V1=0,0625×1K
V1=6,25 V
Req=1K×1K51K+1K5=600 ohm
V2=0,0625×600=3,75 V
Para o circuito divisor de corrente, usamos lei das malhas e dos nós.
Apresentação dos Resultados
Aqui estão apresentadas as tabelas referentes as medições e cálculos feitos no laboratório.
Tabela 1 – Leitura de codigo dos resistores
Resistor
Leitura das cores
Valor Nominal(Ω)
Valor com ohmimetro(Ω)
Erro Percentual
1- Carbono
Marrom/Verde/Marrom/Dourado
15X102± 5%
1,497 kΩ
0,2%
2-Carbono
Marrom/Preto/Vermelho/Dourado
10x102 ± 5%
0,9828 kΩ
1,75%
3-Carbono
Marrom/Verde/Marrom/Dourado
15x10 ± 5%
0,149kΩ
0,67%
4-Carbono
Vermelho/Vermelho/Vermelho/Dourado
22x102± 5%
2,176kΩ
1,1%
5-Metal filme
Amarelo/Branco/Branco/Preto/Marrom
499x1± 5%
0,501kΩ
0,39%
6-Metal filme
Vermelho/Preto/Preto/Marrom/Marrom
200x10± 5%
1,995kΩ
0,25%
7-Fio
Verde
10x1000± 5%
9,97kΩ
0,3%
Tabela 2 – Leitura de capacitores
Capacitor
Leitura-Codigo
Leitura-ponte RLC
Erro Percentual
1-Cerâmica
562 k-56x102 pF
5,79 nF
3,28%
2-Cerâmica
.0065 k-6,5 nF
6,66 nF
2,4%
3-Eletrolítico axial
22 µF
26,40µF
22%
4-Eletrolítico Radial
100 µF
95,9 µF
4,1%
5-Poliéster
152 G
1,46 nF
6-Poliéster
100 µF
103,1 nF
7-Tântalo
10µF
11,1 µF
9,9%
Tabela 3 – Circuito Divisor de Tensão
Tensões
Valor Teórico
Valor Prático
Erro Percentual
V1
6,25 V
6,26 V
0,15%
V2
3,75 V
3,74 V
0,26%
Tabela 4 – Circuito Divisor de Corrente
Correntes
Valor Teórico
Valor Prático
Erro Percentual
is
8,8451 mA
8,88 mA
0,39%
I1
7,6993 mA
7,65 mA
0,64%
I2
1,1458 mA
1,14 mA
0,5%
I3
0,6935 mA
0,69 mA
0,5%
I4
0,4523 mA
0,45 mA
0,5%
Conclusão
O experimento foi importante para a familiarização com os instrumentos do laboratório, bem como as normas de utilização e segurança, além de trabalharmos com resistores e capacitores, e montagem de circuitos. Pode-se notar que os valores de resistência e capacitância visto na tabela de código de cores e os valores medidos nominalmente com o multímetro foram bem parecidos (pequeno erro percentual), assim como os valores das tensões teóricos e práticos no divisor de tensões e das correntes teóricas práticas no divisor de correntes também tiveram um erro percentual bem pequeno, daí conclui-se que o experimento foi bem coerente.
Referências
[1] NILSON, J.W.; RIEDEL, S.A. Circuitos Elétricos. 8ª ed. São Paulo: Pearson-Prentice Hall, 2009, 576p.
[2] OLIVEIRA, S.A., Apostila Corrente Contínua.