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Instrumentação

termopar

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    December 2018
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TRANSDUTORES DE TEMPERATURA - TERMOPAR Índice 1. Objectivos 3 2. Material utilizado 3 3. Introdução 3 4. Procedimento experimental 5 5. Questões 7 6. CONCLUSÕES 14 Objectivos Estudo das características de um Termopar tipo K Material utilizado Módulo controlador de temperatura e condicionador de sinal G10A Estufa com duas termorresistências do tipo PT-100 e um termopar do tipo K Fonte de alimentação simétrica estabilizada Três multímetros digitais com, pelo menos, 3½ dígitos Introdução O Termopar é um sensor de temperatura que opera por base no efeito termoeléctrico. Este sensor é também designado por par termoeléctrico. A f.e.m. gerada devido ao gradiente de temperatura ao longo dos condutores do termopar, e devido às junções de medição ("quente") e de referência ("fria"), corresponde à f.e.m. de Thomson, e de Peltier. Num circuito fechado o valor total de tensão designa-se por f.e.m. de Seebeck. ET - f.e.m. de Thomson EP - f.e.m. de Peltier ES - f.e.m. de Seebeck Tc e Tr - Temperaturas das junções de medição e de referência. M1 e M2 - Metais presentes no termopar. No presente caso tem-se uma termopar do tipo K, sendo constituído pela união de duas ligas, Cn-An1, o qual possui uma sensibilidade S39 µV ºC-1 (-150..1370 ºC). Na figura 1 apresenta-se o circuito controlador de temperatura da estufa na qual estão colocados dois RTDs (Resistance Temperature Detector, 'detector de temperatura por variação de resistência'), - módulo G10A. Neste circuito encontra-se também o circuito adaptador (ou condicionador) de um RTD. Procedimento experimental No procedimento experimental executado na aula de laboratório foi utilizado um circuito controlador de temperatura da estufa, módulo G10A, na qual estão colocados dois RTDs (Detector de temperatura por variação de resistência), neste circuito encontra-se também o circuito condicionador (ou Adaptador) de sinal de um RTD. O termopar foi ligado em ensaio aos terminais de um Voltímetro e o RTD auxiliar aos terminais 3, 2 e 1 do controlador de temperatura, módulo G10A. O RTD padrão foi ligado aos terminais de um ohmímetro. O módulo G10A foi alimentado com tensões simétricas de ±12 V. Foi colocado um voltímetro digital no terminal 9 (saída de IC4), no qual se obteve a temperatura da estufa através do RTD auxiliar. Colocamos outro voltímetro digital no terminal 13 (saída de IC7) de modo a medir a temperatura de referência. Em ambos os terminais, o ganho de tensão é de 20 mV ºC-1. Realizamos as medições de tensão com incrementos de temperatura de 50ºC, de acordo com a tabela 1. De modo a controlar a temperatura ajustamos o valor de referência através do potenciómetro P1 (tem set-point), tendo o cuidado de retirar as medidas somente quando se atingiu um aquecimento uniforme na estufa. Notamos que o tempo necessário para a estabilização do valor de temperatura da estufa foi relativamente elevado. Para fazer o controlo de temperatura fizemos uma ligação entre os terminais 14 e 15. Seleccionamos um controlador do tipo proporcional integral (PI) posicionando o interruptor S1A (Function Mode) na posição B e ajustando o ganho proporcional a 25 com o potenciómetro P2 (Gain). Resultados Experimentais: "Módulo G10A "RTD Padrão "Termopar em ensaio " "T (ºC) "U (V) "U' (V) "URTD " " " " "aux' " " " " "(V) " "0,010 "0,010 "0,062 "-0,189 " "0,900 "0,027 "0,953 "0,701 " "2,410 "0,027 "2,462 "2,211 " "4,399 "-0,014 "4,451 "4,200 " "6,184 "-0,199 "6,236 "5,985 " "8,367 "0,044 "8,419 "8,168 " "10,335 "0,052 "10,388 "10,136 " "12,340 "0,037 "12,392 "12,141 " "14,322 "-0,001 "14,374 "14,123 " "16,313 "-0,070 "16,366 "16,114 " Tabela 2 – y2, y1 e ymax Y' - E' – f.e.m. gerada pelo termopar em ensaio na equação da melhor recta (mV); Y (E') – f.e.m. gerada pelo termopar em ensaio (mV); Dmax - Desvio Máximo Positivo = 0,052 (mV); Dmin – Desvio Máximo Negativo = -0,199 (mV); y2 = 16,366 (mV); y1 = 16,114 (mV); ymax = 16,313 (mV) A linearidade é então: 5.5) Sensibilidade do termopar para o intervalo de medição de temperatura considerado segundo a equação, (µV ºC-1), "Termopar em "Compensação"S (Tc) " "ensaio " " " "E'compensada "T'(ºC) " " "(mV) " " " "0,87 "21,82 "0,0400 " "2,38 "58,82 "0,0408 " "4,41 "107,57 "0,0416 " "6,38 "151,32 "0,0450 " "8,32 "204,82 "0,0363 " "10,28 "253,07 "0,0406 " "12,30 "302,21 "0,0411 " "14,32 "350,78 "0,0416 " "16,38 "399,59 "0,0422 " Tabela 3 – Sensibilidade, S (Tc) [μV/ºC] Podemos assim constatar que a Sensibilidade varia entre [36,3 e 45] (μV/ºC), significando portanto que a sensibilidade obtida pelo declive da recta da regressão linear, está enquadrada nesta gama de valores calculados. De notar que existe portanto uma diferença devido ao facto de calcularmos a partir dos valores reais e a partir do declive da regressão linear. Assim sendo, para determinar um valor de temperatura expedido o valor mais adequado será S= 40,8 μV/ºC, pois é muito mais prático de calcular e a diferença para o valor real é mínima. Gráfico 4 – Sensibilidade 5.6) Refez-se os pontos 5.3) e 5.4) considerando a evolução da temperatura do Termopar em função da temperatura RTD padrão. Para isso utilizou-se os dados das Tabelas 1 e 2, TRTD e T', respectivamente. A melhor recta que traduz os valores obtidos é a seguinte: Gráfico 5 – Temperatura do Termopar em função da Temperatura RTD padrão Do gráfico tiramos que o declive m corresponde à Sensibilidade, então: Para a linearidade foi calculada uma nova tabela para determinar os valores de y2, y1 e ymax : "Y' "Y'- Y "Y' + "Y' + " " "(T') "Dmax "Dmin " "0,78 "0,78 "3,33 "-1,76 " "23,02 "1,20 "25,57 "20,48 " "58,38 "-0,45 "60,92 "55,84 " "105,67 "-1,90 "108,22 "103,13 " "153,87 "2,55 "156,42 "151,33 " "202,28 "-2,54 "204,83 "199,74 " "251,96 "-1,11 "254,51 "249,42 " "301,85 "-0,36 "304,40 "299,32 " "351,41 "0,63 "353,96 "348,87 " "400,85 "1,26 "403,40 "398,31 " Tabela 4 – y2, y1 e ymax Y' - Temperatura gerada pelo termopar em ensaio na equação da melhor recta (ºC); Y (T') – Temperatura Compensada do termopar em ensaio (ºC); Dmax - Desvio Máximo Positivo = 2,55 (ºC); Dmin – Desvio Máximo Negativo = -2,54 (ºC); y2 = 403,40 (ºC); y1 = 398,31 (ºC); ymax = 400,85 (ºC) A linearidade é então: "TRTD' "T' " T (ºC) "εT " "(ºC) "(ºC) " " " "21,82 "21,82"0,00 "0% " "56,51 "58,82"2,31 "4% " "102,92 "107,5"4,65 "5% " " "7 " " " "150,22 "151,3"1,10 "1% " " "2 " " " "197,72 "204,8"7,10 "4% " " "2 " " " "246,47 "253,0"6,60 "3% " " "7 " " " "295,43 "302,2"6,78 "2% " " "1 " " " "344,06 "350,7"6,73 "2% " " "8 " " " "392,57 "399,5"7,02 "2% " " "9 " " " Tabela 5 – Erros Absolutos e Relativos Com base na tabela anterior podemos concluir que existe uma exactidão de (5%), pois é o maior intervalo de erro obtido. CONCLUSÕES Verificamos que com os resultados obtidos e calculados pela aproximação dos valores reais através das rectas de regressão linear obtidas, as características do termopar tipo K, mostram-se capazes de traduzir a grandeza temperatura com uma exactidão e sensibilidades quase constantes para o intervalo de temperaturas considerados nesta experiência. Concluímos que no sentido prático, podemos obter a sensibilidade pelo declive da recta de regressão linear, pois a diferença não é significativa face aos valores reais, e o erro inerente não é muito significativo. Os Alunos: Rui Neves _________________________________ Rui Dias _________________________________ Elmano Santos _________________________________