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364
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Instalacoes Eletricas
Exemplo 3: Calculo eletrico de pequena rede aere»
11
Vamos continuar nosso exemplo do Item 6.2.1, onde vimos que parte da carga e alimentada por rede aerea (ver diagrama unifilar (Fig. 6.32) e detalhe do poste (Fig. 6.33». Nesta posteacao se desenvolvem tres circuitos separados: -
Normal (QL-8, QL-9, QF-2); Essencial (Blocos H3-H4 e QL-9); Essencial (Iluminacao Publica).
as postes sao numerados de I a 13 e distantes entre si de 30 m, e em todos eles ha uma luminaria de vapor de mercurio de 400 W. as tres circuitos partem de disjuntores instalados na subestacao (SE), de acordo com 0 diagra rna unifilar (Fig. 6.32). Na Fig. 10.22vemos a situacao dos postes e dos quadros no terreno. Na mesma flguravemcs.resumioo. 0 "cal culo da rede aerea", Para entendermoseste calculo, vamos examinar cada coluna. - na coluna 3 estao os postes onde estao ligadas as cargas; - na coluna 4 estao as distancias ate a SE; - na coluna 5 estao as correntes em amperes de cada ligacao; - na coluna 6 estao os produtos dos amperes pelos km; - na caluna 7, a somatoria dos amperes x km; - na coluna 8, 0 flo escolhido em mm'; - na coluna 9, a queda de tensao unitaria, tirada da Tabela 10.13, para 0 condutor escolhido e a maneira de instalar n." 13 (rede aerea); - na coluna 10, temos 0 produto das colunas 7 X 9, ou seja, as quedas de tensao parciais em volts; - na coluna I I, as quedas de tensao acumuladas; - na coluna 12, temos as quedas maximas adrnissiveis, para efeito de comparacao com os valoresda coluna I I.
Entrada de Energia Eletrica nos Predios em Baixa Tcnsao 11.1 DISPOSI(:OES GERAIS no FORNECIMENTO EM BT PARA ALGUMAS CONCESSIONARIAS * 11.1.1 Tensoes de Fornecimento
o fomecimento de energia eletrica em BT sera feito em corrente altemada, 11 tensao de distribuicao secun dana e frequencia de 60 Hz. As tensoes mais usuais no Brasil sao 2201127 v, 2301115 V e 380/220V.
RESUMO
11.1.2 Limite das Ligacoes em BT
-
A Concessionaria somente efetuara os fomecimentos sob ten sao de distribuicao secundaria quando a carga dasinstalacoes do consumidor for inferior a 75 kW. Entretanto, quando as condicoes tecnicas do seu sistema permitirem, esse limite sera elevado. 0 interessado devera consultar a Concessionaria, que indicara, em cada caso, 0 tipo de suprimento.
Instalacoes em eletrodutos rigidos: tabelas, condicoes de emprego, curvas. Caixas e conduletes: figuras de catalogos, Instalacoes aparentes: emprego, figuras de catalogos, tabelas. Instalacao de condutores em eletrodutos: prescricoes das normas, tecnicas para enfiacao, Instalacoes em eletrodutos flexiveis: emprego, prescricoes de normas. Instalacoes em linha aberta: prescricoes de normas, instalacoes dos condutores, emendas dos condutores.
Instalacoes em espacos de construcao e pecos: prescricoes de normas.
Instalacoes em calhas: prescricoes de normas e figuras de catalogos.
Instalacoes aereas: prescricoes de normas, figuras tipicas.
Instalacoes subterraneas: prescricoes de normas, exemplo de escolha dos condutores.
lnstalacoes em lajes pre-fabricadas: prescricoes, - Instalacoes sobre isoladores: prescricoes e desenhos. Conex5es nao-rosqueadas: prescricoes e figuras de fabricantes. Verificacao final e manutencao de uma instalacao: continuidade e ligacoes eqiiipotenciais, resistencia ~e
isolamento, resistencia dos solos e paredes (medicoes), corrente de fuga para terra, ensaios funcionaJs,
manutencao corretiva e preventiva.
Escolha de condutores segundo dado de fabricantes: exemplos de instalacoes embutidas e aereas.
Calculo de uma pequena rede aerea,
11.1.3 Condicoes Essenciais Somente serao ligadas 11 rede da Concessionaria instalacoes para im6veis indicados por placas numericas e autorizadas pelos orgaos competentes.
'~ 11.1.4 Tipos de Atendimento Sao tres os tipos de atendimento, conforme 0 mimero de fases, usualmente designados: - monofasico: uma fase e neutro (2 fios); - bifasico: duas fases e neutro (3 fios); - trifasico: tres fases e neutro (4 fios).
o
numero de fases depende do tipo de consumidor e da potencia instalada. A categoria do atendimento de !!ende da concessionaria local. Por exemplo, a Light - Rio de Janeiro prescreve 0 seguinte mimero de fases: - fase e neutro: ate 4,4 kW;
- duas fases e neutro: entre 4,4 e 8,8 kW;
- tres fases e neutro: acima de 8,8 kW.
---------,"sera imprescindlvel a consulta aos padr6es da concessionaria local.
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366
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Instalacoes Eletricas
Entrada de Energia Eletrica nos Predios em Baixa Tensao
11.1.5 Conservacao do Material
- 30 metros para ligacoes bifasicas e trifasicas; - 50 metros para Iigacoes monofasicas,
11.1.6 Padroes da Concessionaria
4.°) Travessia de terrenos de terceiros. Nenhum ramal podera atravessar a propriedade de terceiros sem a sua expressa autorizacao, Entretanto, somente sera concedido a titulo precario e desde que seja possf vel regularizar a situacao a qualquer tempo. Serao empregados postes de acordo com 0 paragrato 6.0 deste artigo, para desviar os fios do ramal do terreno de terceiros. 5.°) Suporte do ramal. 0 primeiro suporte devera ficar a uma altura minima de 3 m e que assegure aos condutores a altura minima de 3,5 m sobre 0 nfvel do passeio e 5 m do nfvel do eixo da rua.
direito de modificar, total ou parcialmente, a qualquer tempo, os padroes
por ela adotados.
11.1.7 Casos Nao Previstos Os casos nao previstos neste Regulamento deverao ser submetidos previamente a Concessionaria.
a) Arma.;:iio - Serao empregadas, de preferencia, armacoes verticais.
b) lsoladores - Serao de porcelana, de tipo apropriado, conforme a armacao empregada.
c) Pinos - Serao de ferro galvanizado, de acordo com os padroes da Concessionaria,
11.2 EXECUvAo DAS INSTALAvOES
6.°) Postes. Serao usados postes de acordo com a Tabela 11.6, no limite da propriedade particular com a via publica, para desviar os fios do ramal aereo do terreno vizinho ou atender ao dispositivo no para grafo 5.°. Ver Figs. ILl a 11.7.
11.2.1 Ramal
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suprimento de energia para todos os fins sera feito por meio de ramal unico ligado rede de distribuicao, que compreende duas partes: extema e intema. Tipos. 0 ramal de Iigacao sera feito atraves de urn dos seguintes tipos:
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a) Aereo - em zona de distribuicao aerea. b) Subterraneo - em zona de distribuicao subterranea. c) Misto - subterraneo em zona de distribuicao aerea.
Numero de ramais. Cada lote de terreno aprovado pelo orgao competente tera direito a urn unico ramal para suprimento a predio ou predios nele situados. Ficam excetuados da exigencia acima os seguintes casos: a) Predios com mais de urn consumidor, quando a ausencia de area comum tome 0 ramal iinico impratica vel. Para os efeitos desta alfnea, as entradas de loja nao sao consideradas independentes. b) Predios que pelo vulto da carga tomem 0 ramal unico tecnicamente inadequado para 0 consumidore . para a rede da Concessionaria,
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Previsiio de carga. Deverao ser computadas ao ramal de ligacao previs6es para forca motriz para todos os consumidores nao-residenciais, isto e: a) Lojas e galp6es - 3 HP (2,23 kW), no minima, para cada unidade. b) Escrit6rios - 1 HP (0,75 kW), no mfnimo, para cada 20,0 m' de area util.
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Subterranea em zona de distribuivao subterranea
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11.2.1.1 Ramal Aereo
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AL= ramal de
PE = ponte de
Subterranea em zona de distribuicao aerea ..:~
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a) Fase e neutro - para urn unico medidor monofasico. b) Duas fases e neutro - para dois medidores monofasicos ou urn iinico bifasico. c) Ires fases e neutro - para tres medidores monofasicos, ou urn monofasico e urn bifasico ou, ainda,para urn tinico trifasico, d) Sera sempre constitufdo de tres fases e neutro 0 ramal de Iigacao para mais de dois consumidores.
Aerea
iii :;;
Ntimero defases. 0 ramal de ligacao tera:
o ramal aereo de Iigacao sera instalado pela Concessionaria ate ticular.
367
1.0) Limites de carga para 0 ramal aereo. Sera concedido ramal aereo ate os limites maxirnos de demanda de 132,2 kVA (220/127 V) em entradas individuais e 136,8 kVA em entradas coletivas. 2.°) Previsiio parafutura ligaciio subterrdnea. A Concession ana indicara, em cad a caso, os predios locali zados em zonas de ramal aereo que tenham que fazer instalacao de manilhas para previsao de ligacao subterranea, 3.°) Comprimento maximo. 0 trecho do ramal de Iigacao aereo compreendido entre 0 poste da Concessio naria na via publica e 0 primeiro suporte na propriedade particular nao podera exceder:
Todo 0 material pertencente a Concessionaria, instalado na propriedade particular para service do consu. midor, ficara sob a guarda e responsabilidade deste ultimo. o consumidor sera responsavel pela conservacao dos selos oficiais colocados em canalizacoes, caixas de fusfveis, medidores etc., situados na propriedade particular, nao podendo neles tocar, nern opor-se a fiscaliza ~ao, sob pena de ser privado do fomecimento de energia eletrica.
AConcessionana e reservado 0
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primeiro suporte na propriedade par~ Fig. 11.1 Ramal de ligacao aereo ou subterraneo, (Extrafdo Com permissao do R.S.C. da Light.)
368
Instalacoes Eletricas
Entrada de Energia Elctrica nos Predios em Baixa Tensao
369
Grampo "U" ou arrnacao com urn isolador tipo roldana Condutores instalados pela Concessionaria
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Condutores instalados pela Concessionaria
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Desviardo terrene de terceiros (pass. veiculos) - 4,50 m
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Travessia do logradouro6,00 m
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Fig.n.4 Uso de postes particulares, quando a altura minima nao e atendida. (Extrafdo com permissao do RS.C. da Light.)
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~ Fig. 11.2 Bitola do ramal de ligacao .;; 120 mm". (Extraido com permissao do RS.C. da Light.)
Ponlalele Condutores instalados pela Concessionaria
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Fig. 11.3 Variacao do ramal de ligacao. (Extrafdo com permissao do RS.C. da Light.)
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Arrnacao vertical com isoladoresliporoldana
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Em instalacoes aereas, os condutores serao de cobre ou aluminio e deverao ter isolamento para 600 volts. Oscondutores de aluminio serao cabos e os de cobre serao fios ate a bitola de 16 rnnf e cabos para as bitolas superiores. Serao instalados pelo interessado a partir do primeiro suporte na propriedade particular.
pela Concessioriaria
Bitolas. Para 0 dimensionamento dos condutores, combinar a soma das demandas de iluminacao e resistencia dos diversos tipos de utili dade com 0 total de motores. 2.°) Demanda. Calcular a demanda de acordo com a Tabela 3.6. 3.°) Afastamentos. A distancia entre os condutores, ou entre 0 primeiro condutor e a parede ou poste, em linhas aereas, sera no minimo de 20 ern, Quando instal ados ao longo dos ediffcios, deverao ser dispos los de modo a ficar fora do alcance das pessoas que chegam as janelas. 0 condutor mais proximo de vera ficar a 1,00 m, no mfnirno, do parapeito de janelas, terraces etc, ).0)
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Travessia do logradouro - 6,00 m
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371
a)Condutores
Condutoresinstalados
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Entrada de Energia Eletrica nos Predios em Baixa Tensao
Instalacoes Eletricas
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Oesviardo terreno de lerceiros (pass. pedeslres) - 3,50 m
b) Ramal em eletroduto
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Serao empregados condutores de cobre com isolamento para 600 volts, protegidos por eletrodutos rfgidos. Oscondutores serao fios ale a bitola de 10 mm' e cabos para bitolas superiores.
Oesviardo terreno de lerceiros (pass. vefculos) - 4,50 m
1.0) Bitolas. Para 0 dimensionamento dos condutores, combinar a soma das demandas de iluminacao e resistencia dos diversos tipos de utilidades com 0 lolal de rnotores. 2.°) Demanda. Calcular a demanda de acordo com a Tabela 3.6. 3.°) Eletrodutos. Serao empregados eletrodutos rfgidos, de acordo com a Tabela 11.7, embutidos em lajes, paredes e estruturas, adrnitindo-se, entretanto, 0 usa externo sempre que for irnpraticavel embutir e desde que previamente submetido a Concessioniiria.
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~ Fig. 11.6 Bitola do ramal de entrada es 120 mm", usando armacao vertical.(Extrafdocom permissao do R.S.c. da Light)
a) Tipos - Pesados, de aco, sem costura, fend as ou amalgaduras ou de PVC rfgido. b) Curvas - Nao serao empregadas curvas com deflexao maior do que 90°. Em cada trecho da canaliza crao entre extremidade e caixa poderao ser empregadas, no maximo, Ires curvas de 90°. c) Buchas e arruelas - As extremidades dos eletrodutos serao providas de bucha e arruela e a extremida de exterior devera sobressair na respectiva parede em curva para baixo. d) Ligaciio a terra - 0 eletroduto sera ligado a terra por meio de condutor de cobre, conforrne a label a a seguir, fixada uma ponta no eletroduto, entre a bucha e a arruela, e a outra ponta no condutor neutro do ramal, alem das ligacoes a terra estabelecidas na NBR -5410. e) Comprimento maximo - A distancia entre extremidade e caixa ou entre caixas, em trechos retilfneos, tera no maximo 0 comprimento de 15 m. Nos trechos dotados de CUIVas, este espacamento sera reduzido de 3 m para cada curva. Nos trechos em que 0 ramal em eletroduto for obrigado a espacamento superior ao aqui exposto, devera ser aumentada a sua bitola de urn ponto na escala da bitola dos eletrodutos, para cada 6 m de excesso ou fracao.
verlical com isoladores tiporoldana
Arrnacao
Condutoresinstalados pela cc Concesslonaria
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: c)Ramal externo e interno subterraneo
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ESletipo de ligacao somente sera concedido a predios construfdos em zonas exclusivamente residenciais,
~ onde a area non edificandi seja protegida por muros, muretas etc. Tal ligacao devera ser modificada caso a
~ area non edificandi seja assimi lad a pelo passeio, nao cabendo a Concessionaria !DOdificayoes.
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onus decorrente de tais
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-7 .Fig. 11.7 Rede do mesmo lado da rna. (Extrafdocom permissaodo R.S.C- da Light.)
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Tabela 11.1 Condutor de Terra Bitola dos Condutores do Ramal de Entrada (mm') Ate 16 inclusive De 16 a 35 Maiorque 35 S = bltola da fase
Bitola Minima do Condulor de Terra (mm') 16 16
0,5 S
372
Instalacoes Eletricas Entrada de Energia Eictrica nos Predios em Baixa Tensao
1.°) Suporte do ramal. 0 suporte para 0 ramal externo aereo e interno subterraneo devera ficar, no minimo a 4,80 m do piso. ' 2.°) Arma(;oes. Serao empregadas de preferencia armacoes verticais, de acordo com os padroes da Conces.
sionaria. 3.°) Isoladores. Serao de porcelana, de tipo apropriado, conforrne armacao empregada. 4.°) Pinos. Serao de ferro galvanizado. 5.°) Postes. Serao instalados na propriedade particular, no limite desta com a via publica, de acordo com a Tabela 11.6.
6.°) Condutores. 0 interessado instalara ate a caixa seccionadora, terminal ou de distribuicao, cabos apro priados a ten sao e a capacidade da carga de ligacao, desde que previamente aprovados pela Concess]. onaria e obedecidas suas instrucoes quanto a Iigacao, emendas e terminais. 7.°) Condutos. Sera empregado tuba de ferro galvanizado ate a altura de 3,00 mao longo do poste e mani Ihas ou dutos de barro vidrado de diametro nao Infeffor a 100 rnm, assentados em base de concreto, convenientemente vedados nas juntas, para as partes subterraneas, 8.°) Caixas de passdgem. Na base do poste enos pontos de mudanca de direcao das canalizacoes, serao usadas caixas de passagem de alvenaria ou concreto, com previsao para drenagem, com dimens6es minimas de 60 X 60 X 60 em para urn duto e 80 X 80 X 60 em para dois dutos, Estas caixas ficarao obrigatoriamente em locais de serventia comurn. Podera ser aceita uma curva em cada trecho de con dutos, desde que nao dificulte a enfiacao dos cabos,
373
11.2.1.3 Ramal Misto Somente sera concedido quando nao houver inconveniente por parte da Concessionfiria. 1.0) Elementos essenciais. Os elementos essenciais e norrnas para execu"ao sao os mesmos que para 0 ra mal subterraneo.
2.°) Condutores, Os condutores do ramal misto serao instalados pel a Concessionfiria ate
0 primeiro pon to de ligacao, isto e, ate a primeira caixa terminal, seccionadora, de distribui"ao, barra desligadora ou chave de faca, Para interliga"ao das demais caixas dentro do predio, cabera ao interessado a instalacgo dos condutores. Entretanto, a criterio da Concessionfiria-e sob a sua orientacao e fisca lizacao, 0 interessado podera executar tarnbem 0 trecho compreendido ate 0 primeiro ponto de li gacao,
11.2.2 Protecao Deverao ser colocados dispositivos de protecao contra sobrecarga em todos os condutores do ramal nao ligados a terra, os quais serao cornpatfveis com 0 nivel de curto-circuito disponfvel no ponto de instalacao (ver Tabela 11.18).
a) Fusfveis
11.2.1.2 Ramal Subterraneo
o ramal subterraneo de liga"ao sera instalado pel a Concessionaria ate 0
primeiro ponto de ligacao, isto e, ate a primeira caixa terminal, seccionadora, de distribuicao, barra desligadora ou chave de faca. Para interligacao das demais caixas dentro do predio, cabera ao interessado a instalacao dos condutores, a) Condutos
o primeiro trecho de condutos, a ser conectado as canalizacoes da Concessionaria, sera em dutos de barro vidrado de 115 mm (4 1/2") de diametro interno ou PVC de 127 mm (5"), assentados em base de concreto, convenientemente vedados nas juntas e dispostos em aclive a partir do limite da propriedade particular coma via publica, ate a primeira caixa terminal, seccionadora, de distribuicao, barra desligadora ou chave de faca, Na parte interna do predio, a partir do primeiro ponto de Iigacao, poderao ser usadas manilhas ou dutos de barro vidrado, de diarnetro nao inferior a 100 mm (4").
1.°) Trajeto. Os condutos deverao passar sob dependencias de serventia comurn, Quando isto nao for pos sivel, deverao ser previstos urn ou mais condutos de reserva.
2.°) Embuchamento, Os condutos, ao penetrarem no comprimento do subsolo de urn predio, deverao ser
interrompidos e embuchados do lado interno, de modo a evitar a penetracao de agua e de pequenos animais pelos mesmos. _ 3.°) Caixas de passagem. Nos pontos de mudanca de direcao das canalizacoes, serao usadas caixas de pas sagem de alvenaria ou concreto, com previsao para drenagem, com dimensoes mfnimas de 60 X 60 X 60 em, para urn duto, e de 80 X 80 X 60 em, para dois dutos, Estas caixas ficarao obrigatoriarnente e~ locais de serventia comum. Podera ser aceita uma curva em cada trecho de condutos, desde que nao dificulte a enfiacao dos cab os, 4.°) Canaletas e prateleiras. Serao permitidas somente em locais de serventia comum ou privativos ~e equipamentos de protecao e distribuicao de energia nao medida, quando nao for possivel a constrU~ao de linhas de dutos ou manilhas.
1.0) Na caixa terminal, para cargas acima de 100 A ou para qualquer carga, quando se tratar de medidor para suprir exclusivamente forca motriz. 2.°) Na caixa seccionadora, para qualquer carga,
3.°) Na caixa de distribuicao, quando nao existir caixa seccionadora e urn mesmo condutor-fase servir a mais de urn consumidor.
4.°) Na chave geral do medidor,
b)Disjuntores Quando 0 vulto da carga ultrapassar a capacidade de dois fusiveis de 600 A em paralelo, a protecao do ramal sera feita por disjuntor automatico, que devera atender aos seguintes requisitos: 1.0) Ter capacidade de ruptura de 38 MVA (100 leA) no minimo.
2.°) Possuir dispositivo para protecao e operacao instantaneas.
3.0) Possuir mecanismo adequado para desligamento e religa"ao manuais.
4.°) Possuir dispositivo para desligamento a distancia, 5.°) Ter capacidade para a carga de forca motriz instalada, inclusive previsoes, mais 0 total da carga de mandada de ilurninacao e resistencias, 6.°) Permitir regulagem ate 150% da sua capacidade nominal, para sobrecarga instantanea, " ' 7.°) Ser instalado em compartimento fechado, por meio de porta com dispositivo para selagem, no 1.0pa vimento ou 1.° subsolo,
8.°) Possuir, nos terminais de entrada, dispositivo para desenergiza-lo, de modo a facilitar as opera"oes de manutencgo e conservacao. Este dispositivo sera de chave de faca sem fusfveis, podendo, no entamo, ate 2 000 A, ser ernpregada barra desligadora.
b) Condutores
o interessado instalara, entre as caixas seccionadoras e de distribuicao, cabos apropriados a tensac ~ aca: pacidade da carga de ligacao, desde que previamente aprovados pela Concessionaria e obedecidas suas InstrU "oes quanto a instalacao, emendas e terminais,
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375
Entrada de Energia Eletrica nos Predios em Baixa Tensao
Instalacocs Eletricas
11.2.3 Dimensionamento das Entradas Individuais Monofasicas e Bifasicas (2 ou 3 Fios), Residenciais
Tabela 11.3 Dimensionamento das Entradas Individuais Trifasicas - 220/127 V ~"
Potencia do maior motor ev
Demanda da instalacao
kVA
Tabela 11.2 Dimensionamento das Entradas Individuais Monofisicas e Bifasicas I Ate 10 Ate 13,2 De 13,2 a 23,2 De23,2 a 33,0 De 33,0 a 41,0 De41 a 49,4 De49,4 a 57,8 De 57,8 a 66,1 De66,1 a 74,S De 74,5 a 82,5 De 82,S a 98,8 De 98,8 a us.s De 115,5 a 132,2 De 115,2 a 165,3 De 165,3 a 198,4 De 198,4 a 231,4 De231,4 a 264,5
Motores Carga (ev) Fomeeimento Instalada (kW)
Aparelhos Raios X (kVA-lN)
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1,5 (c/>N)
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2,0 (c/>N)
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600
400 500 500 600 2 X 400
I
2 X 400 2 X 600
2 X 500 2 X 600
Ref.: Manual R.S.C. daLight.
4Maquina de solda ~ reslstencia ou aparelho de raios X.
3,0 De 7,6 a 15,2
1
Condutor Disjun
Monof.1 Bifas. ITrifas.\ Monof.1Bifas.1Trifas.
Limite da Potencia Instalada em Maq. Solda a Areo ou Galvaniz. (kVA-l~,
.:1:
Caixa secciona dora
DPG
Caixa de distribuicao
DAG2
k
Idem 2
D4G ,J Idem 3 OR
385
=demandado ramalde entrada;
OS = demandade service: OPG = demandada protecao geral;
OAG = demandados grupamentos de medidores.
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0
= 50,62
+ 27,51
= 78,13
kV A.
ramal de entrada Sera:
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386
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Entrada de Energia Elcrrica nos Predios em Baixa Tensao
Instalacoes Eletricas
Tabela 11.5 Intensidade da Corrente em A, em Funcao da Potencia em kW 1000 X kW ParaCT -A = 1,733 V X cos lj>
Para CC _ A ~ 1 000 X kW V
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Corrente Trifasica
Corrente Continua
220 V
125 V
Potencia (kW)
110 V
0,1
0,909
220 V
0,455
MOV
0,2'P
cos 1,0 0,462
380 V
0,8
cos Ip = 1,0 _ . O,L
cos 1,0
0,578
0,263
0,152
Ip-
0,328
Ip
1 g
500 V
= 0,8
cos
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Transformador de torca
Fig. 12.3 Corte cc.
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Fig. 12.4 Diagrama unifilar.
12.7 CALCULO DA CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO PRESUMivEL DE SUBESTAc;OES ABRIGADAS 12.7.1 Generalidades Ao se especificar urn equipamento eletrico, ha necessidade de se conhecerem:
-
tensao nominal da rede;
corrente nominal;
corrente de curto-circuito; frequencia nominal;
-
regime de operacao (continuo, intennitente, curta duracao); tipo da instalacao (ar livre. abrigado, boa ou rna ventilacao);
presenca de agentes qufmicos agressivos no ar (gases acidos, proximidade do mar, poluicao agressiva etc.); eventuais esforcos mecanicos,
, Algumas destas informacoes devem ser conhecidas no infcio de qualquer projeto (tensao nominal, fator de ~ palencia, frequencia, regime de operacao etc.). Outras sao obtidas por intermedio de calculos como, por exemplo, aCorrente nominal, a corrente de curto-circuito e seus efeitos termico e dinamico,
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4031
Projeto de urna Subcstacao Abaixadora do Tipo Abrigada
Instalacocs Eletricas
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SecdonadOnl uipolu M·24S·9
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CanalcLB a ser CllnSlnlidlno ptse 200 X 150 Di.sjuntorde pequeno volume de 61eo - 3 AC
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Anteparorlgidoe incombustIvei de chapa metilica
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Janda de ilwninar;JoCQrn tela de aramc galvaniudo de ~ J3 mm nombimo
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Tela deprWflo de IUarTle galvarlizado de malha 13 mm00 mhimG
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lsoladclrde $UspensIopan. 13,2.tV Chaye Myel com cartuchoscm clo (opc:r.l.YcJ Loadbuslu) d~I5tV
cr
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Mulla plR ItIODtagem em cruutacl~ IS kV para cabo n.O2AWG
2Jl
ElcttodulGmeUlieo ~15 mm
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CabosilllcnaltcIasae IS kV n."2
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12.7.2 Efeitos Dinamicos das Correntes de Curto-Circuito
Fig. 12.5 Poste de entrada.
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Fig. 12.6 Corte BB.
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Dois condutores eletricos instalados paralelamente sofrern os efeitos dinamicos das correntes de curto-cir CUilo, seja por repulsao entre ambos (no caso de as correntes serern opostas), seja por atracao (correntes no mesrno sentido). Estes efeitos, em urn projeto bern-elaborado, precisarn ser conhecidos, para que se possa prever a resistencia mecanica suficiente dos componentes da instalacao, A seguinte formula fomece a forca atuante entre dois condutores paralelos (por exemplo, barramentos):
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F = 0,24 I, X 12 d
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nUde:
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forca em kgflrn; corrente dos dois condutores em leA; distftncia entre os dois eondutores em em.
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404
Projeto de uma Subestacao Abaixadora do Tipo Abrigada
Instalacoes Eletricas Cabo cobre nu n' 2 AWG
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Paste da concessionaria
N.' 369/29 - 1
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Aterramento Patio de Oescarga
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Legenda:
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1 - Protecao (disjunlor de entrada) 2 - Cubiculo de medil'ao 3 - Cubiculo do Iransformador 1 4 - Cubiculo do transtorrnador 2 5 - Quadro geral de distribui,ao (OGO)
Corte AA
Detalhe Fig. 12.7 Malha de alerramentoda subestacao,
Fig. 12.8 Plantade situacao.
12.7.3 Efeitos Termicos das Correntes de Curto-Circuito
E fato conhecido que as perdas por efeito Joule, ou seja, RP, traduzem 0 efeito termico da corrente eletrica e, no caso de urn curto-circuito, embora de curta duracao, trazem consequencias desastrosas, pois uma corren te nominal e multiplicada no minimo por 10, no caso de urn curto. - d o valor da corrente de curto-circuito, considerado nos calculos, e 0 valor medic 1m , que traduz 0 efelto os componentes continuo e alternado da corrente de curto-circuito I k- Assim, temos:
p
onde:
1m
m n
1m = I, ~(m
+ n)t
I
valor medio da corrente de CC; parcela devida ao componente continuo das correntes de CC; parcela devida ao componente alternado das correntes de CC; tempo total de desligamento.
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405
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406
Instalacocs Eletricas
Projeto de urna Subesracso Abaixadora do Tipo Abrigada
12.7.4 Nocoes de Prorecao de urn Sistema Eletrico
Vamos examinar alguns casos do comportamento da corrente de curto-circuito em relacao a tensao, Na Fig. 12.l0(a), temos 0 caso de uma instalacao em que, antes do curto-circuito, 0 fator de potencia er unitario e 0 curto ocorre no instante de pico da tensao. Desse modo a Corrente sera simetrica em relacao a eixo do tempo e corneca do zero. Na Fig. 12.l0(b), temos 0 caso de 0 curto ocorrer no ponto zero da tensao; ai a Corrente tera a maxim assirnetria.
Como vimos, os efeitos de urn curto-circuito em uma instalacao dependem da intensidade e duracao da corrente. Quando a potencia instalada e grande, por exemplo, varies transform adores em paralelo, deve-se tomar cuidado especial com os equipamentos do lado de baixa tensao, cujas capacidades de resistencia aos efeitos do curto devem ser conhecidas pelo projetista. o estudo de urn sistema eletrico deve prever 0 zoneamento dos efeitos de urn curto, por meio de intertravamentos, usando-se disjuntores de acoplamento ou pela formacao de redes parciais, distribuindo-se a carga por transformadores isolados. A coordenacao da protecao, ou seja, a atuacao dos elementos de protecao (fusfvel ou disjuntor) em funcao do tempo, deve pennitir 0 seccionamento dos locais provaveis de curto, antes que a protecao geral atue, para limitar os efeitos do curto. Isto poderia paralisar toda a instalacao.
Na Fig. 12.IO(c), temos urn caso real em que 0 curto se da num instante em que a tensao nao e nem zer nem urn maximo; ai a assimetria tambern sera media. Nos casos reais, em que a resistencia do circuito nao e desprezfvel em relacao it reatancia, a maxima assi metria e obtida quando 0 curto ocorre no momento em que 0 angulo 4>, medido a partir do ponto em que, tensao e nula, e igual a:
12.7.5 Corrente Simetrica e Assimetrica
4> = 90 +
A simetria de uma corrente pode ser avaliada pela equidistancia da envolvente dos picos em relacao ao eixo dos tempos. Na Fig. 12.9 temos os seguintes casos: corrente simetrica; b-e e d - correntes assimetricas,
a-
Normalmente uma corrente de curto-circuito inicia-se com maxima assimetria tomando-se, gradualmente, simetrica (Fig. 12.9(d». Em quase todos os sistemas eletricos, a tensao e senoidal, e a corrente resultante, que e funcao da irnpedan cia, e tambem senoidal. No caso de curto-circuito, a resistencia e desprezfvel em relacao it reatancia, por isso a corrente de curto fica atrasada de 90° em relacao a tensao (Fig. 12.9(e».
onde rp = tg- I
ip
!. (Fig. 12.l0(d». R
Na Fig. 12.11(a) vemos uma corrente de CC assimetrica, com seus componentes de CC e de CA, com c curto comecando em zero, e na Fig. 12.11(b) 0 curto comecando entre 0 zero e 0 pico da tensao gerada. a componente de CC decresce de valor proporcional it relacao X/R entre a reatancia e a resistencia do circuito. Nosgeradores, a relacao X/R pode chegar a 70 e, nos circuitos afastados do gerador, tera valores pequenos, 0 quesignifica que 0 decrescimo do componente contfnuo sera mais len to que nos geradores. Casos extremos:
R = 0, ou seja,
!. = coR
0
R = co, ou seja,
!. -;, 0 -
decrescimo instantaneo.
R
componente continuo e manti do indefinidamente.
(b) (a) I I
\ i ---1- _
jJ
...J
.. :
-
-- rr
,
1
r-:
--1-
\L.__ JJ
\
,
v. __
(a) (b)
(c) (d)
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1;[
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Ill'
(e)
Fig. 12.9 Simetriade correntes de curto-circuito.
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.. Tensao
ccrreme
d
40
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\
Tensao /
\.",
o curto-circuito deveocorrer (~
aqui para produzir0 deslocamenlomaximo
Fig. 12.10 Cornportamento das correntesde curto-circuito em relacao a tensao,
408
Instalacoes Eletricas
Projeto de urna Subestacao Abaixadora do Tipo Abrigada
409
Corrente Entrada
da concessionaria em atta tensao
Componente CC
/1' \, \' \
ante
::urto
"J
"
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I
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\,
'..'
Componente CA
Tempo (a) Chave
seccionadora com fusivel
(b) ~,O
1\
I,B
R- ResistEmcia 6hmica X- Heatancia indutiva
\
z-
lrnpedancla total
T,
= ~R2 + Xl
Tralos de 225 kVA
\
,6
b,.
-, ,4
'f-tI+ Fig. 12.11 Relacoes de assimetria das correntesde cur
-,
to-circuito.
"'r--..
,2
1'----1--.
1,0
o
0,2
0,4
0,6
O,B
1,0
1,2
!i X
(c)
Fig. 12.12 Diagramaunifilar da subestacao.
Como equase impossivel se saber 0 instante em que se dara 0 curto-circuito, foram desenvolvidos metodos
simplificados por onde se pode deterrninar a fator de assimetria, partindo-se da relacao X/R (ver Fig. 12.ll(c».
z,
= impedancia-base em ohms;
Z% = impedancia percentual do transforrnador;
Vn = tensao secundaria do transfonnador;
potencia aparente do transfonnador;
N I" corrente nominal do transfonnador;
corrente trifasica de curto-circuito (eficaz).
Ik,
12.7.6 Exemplo de C:ilculo das Correntes de Curto-Circuito Vamos nos fixar na subestacao apresentada como exemplo. Por simplificacao, vamos fazer novo diagrama unifilar, considerando os equipamentos que vao nos interessar para 0 calculo; calcularemos os curtos-circui tos nos pontos, A e B da Fig. 12.12. Dados: Potencia dos transfonnadores: 2 X 225 kV A Tensao primaria: 13,8 kV Tensao secundaria: 220/127 volts Impedancia percentual do trafo: 5 % Resistencia percentual do trafo: 1% Conexao dos trafos: MY Nfvel de curto-circuito da concessionaria: 250 MV A a) Metodo simplificado de calculo da corrente de curto-circuito Vamos considerar apenas as impedancias dos transfonnadores e desprezar a resistencia percentual do tranS formador, ou seja, Z = X. Chamemosde Z = impedancia do transfonnador em ohms;
Temos:
Vn
.•if
z, = ..J3 In N
=
e
Z%
=~
z,
X 100
N
-J3 u.t,
1=
..J3v
n
Z= Z% X Z. 100
OU
IZ
= Z%
V2
N XnlOO
Sabemos que a corrente de curto-circuito e:
lie,
Vn
..J3 X Z -. \", . r: ~'.,
;"hr;,.SJ~.'·,
';
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410
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.' ~ " .
Instalacoes Eletricas
Projeto de uma Subestacao Abaixadora do Tipo Abrigada
Substituindo Z pelo valor acima, temos:
No exemplo em foco:
~x
Ik,
Z%
2
= X = -1,1 X 13,8 = 0837 mil
Z
100
250XI0 3
'
R
Ou seja, para se conhecer a corrente de curto-circuito basta conhecer a corrente nominal e a impedancia percentual. No exemplo em foco, temos:
In
=
X = 0,25 .'. R = 0,209 mil
2) Transfonnadores:
Z
3
225 X 10 X 220
.J3
= 590,4 A
590,4 X 100
5
= 11,8 kA
Para se saber a corrente dinamica de curto-circuito no ponto A, precisariamos conhecer a relacao RlX. A titulo de exemplo, vamos considerar conhecida a relacao R/X = 0,1,0 que da 0 fator de assimetria de 1,75 (ver Fig. 12.ll(c)). Entao, a corrente maxima dinilmica no ponto A sera:
I SA
= 1,75
X
-J2
X 11,8
= 29,11
220 2 225 X 100
-- =5 X
U2 --
R
= R% .
X
= -JZ2 - R2 =
n A
= =
R
= E..:...!... 103· An
!..
R
=
X=
n = Ntimero de barramentos por fase: 2 d = Largura do barramento = 5 mm h = Altura do barramento = 50 mm
R=O
0
-JR2 + X2;
0,396 X 5
2
= 10,53
mil
ilmm 2 - - (tabela) m
x=x"·[
d
tensao de entrada em kV; capacidade de ruptura exigida pela Concessionaria em MY A.
R
=
0,017778 X 5 X 1()3 250 X 2
x
= 0,370 mil
= 0,990 mil
~,
p -l
R= - - 1()3 Aon
onde:
"Referencia: InformativoTecnico, Volume I, da Siemens.
2,152
= 0,017778
0,017778 X 5 X 1()3 120 X 2
1) Entrada:
U Nee
-
'
x' = 0,396 mil/m para rede aerea
4) Barramentos:
2
= 2 15 mil
x' = 0,096 mil/m para cabos
n
Formulas:
Z
-J1O,752
p
'
X=x'
Neste metodo precisamos conhecer as impedancias da linha de entrada, dos transforrnadores, cabos e barramentos, por isso os valores finais devem ser inferiores aos apresentados no metodo simplificado.
1,1 U Nee 10 3
2202 225 X 100
kA
b) Metodo detalhado de calculo da corrente de curto-circuito"
=X=
X
Numero de condutores por fase: 2 Secao transversal: 120 mm" tipo EPR Comprimento: 5 m
corrente nominal 630 A; rele termico "a" - faixa 350 - 630 A; rele magnetico "n" - faixa 1 800 -3 600 A; capacidade de ruptura - 40 kA.
Z
=I
N·100
= 10'75 mil
3) Cabos:
Entao, os disjuntores de baixa tensao deveriam ter esta capacidade de ruptura alern de atender a corrente nominal. Os disjuntores 3WE22, da Siemens, podem ser usados, pois tern as caracterfsticas: -
U2
N 100
0
0
A corrente de curto-circuito trifasico, simetrico, eficaz em A sera:
Ik, =
= z%
A
= d X h = 250 mm'
x" = 0,144 mft/m
= 0,177 mil
= 0,144 X 5 = 0,72 mil
411
412
Instalacoes Eletricas
Projeto de urna Subestacao Abaixadora do Tipo Abrigada
Cdlculo da corrente de curto-circuito trifdsica no ponto A: Z M-
Zb'dA
Zb,A
= 2,697
Corrente de curto-circuito trifasica, assimetrica, valor de crista:
+
Zb,A
+ j 12,24
= 2,52 + j
11,52
o fator de assimetria X e dado pela relacao entre a resistencia e a reatancia da impedancia total Z,.
= 12,5177,5°
=
= X' .J2 I kA
I SA
Zb'dA' Zb,A
ZocdA
413
R _ 1,529 = 0,22
X-
11,7/77,6°
6,68
Entrando com este valor na Fig. 12.11(c), temos:
ZbA
_ 12,5~'11,7~
-
145~ = 6,0 177,4° = 1,32 + j 5,85
5,217 + j 23,76
= 1,53
I SA
23,13177, 7°
X
.J2
X 18,54 1-77,1°
= 40,10
1-77,1° kA
Se quisermos saber a corrente de curto que passa em cada urn dos braces da Fig. 12.13, temos:
Impeddncia total (Fig. 12.13): Z, = 0,209 + j 0,837 + 1,32 + j 5,85 = 1,529 + j 6,68 = 6,85 177,1° mf]
Tensiio entre a e b
Vub =
Zab'
I kA = 0,86 175,9°. 18,54 1-77,1° = 15,94 /-1,2° = 15,93 - j 0,33
A corrente de curto trifasica e simetrica sera: Tensiio entre b e A
IkA
=
220~
-.J3. Z,
_ 127~ - 6,85/77,1°
= 18,54
\-77,1° kA
VM
= VaA
-
Vab
= 127 + jO
= 111,07 + jO,33 = 111,07
- 15,93 + jO,33
1-0,17°
Corrente I kA" trifdsica, simetrica:
I
_ VM kA, -
111,07 ~ 11,79177,60
ZM
=
ZM
= 2,52 + j
= 9,42
1-77,77° kA
."..
a
Entrada
v.. =~ lQ: I...
...
-~t ~'---
1 1 1 1 1
:,; I
I
I
I
?-~
----------~!-~~
R
+ 110,53
Cabos
I 1 I 1
Z", = 0,370 + J 0,99
I -t.
",.". AX
177,6°
',I
X
Transformadores
~'::: ~1~,~7_1=0.:.1~· _LC
I I I I I
= 11,79
Para se ter a corrente assimetrica, temos:
~I b
Z"" = 2,15
-,I
11,52
.2;, = 0,209 + /0,837 = 0,86 ~
2,52 = 0,21 11,52
=
Entrando na Fig. 12.11(c), achamos X = 1,55
I SA,
= 1,55
X
.J2
X 9,42 177,7° = 20,64 177,7° kA
Corrente I kA" trifdsica, simetrica:
---------------r-d Barramentos
= l-j,A
I kA,
ZbaA
z... = 0,177 + 10,72 ZOCA
= 2,697 + j
12,24
= 12,46
177,5°
B
1M, Fig. 12.13 Diagrama em bIDeD da Fig. 12.12.
111,07 ~ 12,46177,5°
= 8,91
.
1-77,6° kA
~ ·~n:,.p~,
O~:~,~'
-~:.::; ~ ~
--"'. ~"':·''''':~.:"o.,:,."
414
Instalacoes Eletricas
Projeto de urna Subesracao Abaixadota d~ _Tipo Abrigada
Para se ter a corrente assimetrica, temos: R
2,697 = 0,22 12,24
X
a
t
Entrando na Fig. 12.11(c), achamos X = 1,53 I sA, = 1,53 X
.fi
V.8
'D. F3~
1'8 -j L/'8~----------_!..
Analise dos resultados encontrados
Transfonnador
z"" = 2,15 + jl0,53
Pelo metoda simplificado, achamos a corrente de curto-circuito assimetrica no ponto A:
e
~
I SA = 29,11 leA
c
I
Cabos
J
J
Pelo metoda detalhado, achamos:
z"" = 0,37 + j 0,99
J
J
I
I SA, = 20,64 177,7° leA
J
I
A
-r:-- ----- - - --- __ d
J I
I SA, = 19,27 1-77,6° leA
do,
~
1")1 b
8,91 1-77,6° = 19,27 1-77,6° leA
X
z.o = 0,209 + jO,837 = 0,86
= 220
ZA8
= 0,035 + jO,l44
Barramentos
z"" =
0,142 + jO,576
I I I
I
Como era de se esperar, no metoda detalhado os valores encontrados sao inferiores aos do rnetodosimplifica 0 que poderia dar margem a especificar disjuntores com menor capacidade de ruptura; traria economia.
'"
B
Cdlculo da corrente de curto-circuito trifdsica no ponto B: Fig. 12.14 Diagrarna em bloeo da Fig. 12.12.
Agora a impedancia equivalente paralela seria calculada de forma diferente (ver Fig. 12.14), ou seja: Corrente de curto-circuito assimetrica, valor de crista:
Z
ZbcdS • Zt>
x
H,
B
curto-circuito em B: 20,06 1-76,85° kA
~
X, Neutro
lc
As correntes que passam pelo transforrnador T2 sao: curto-circuito emA: 19,27 1-77,6° kA curto-circuito em B: 19,20 1-76,75° kA
X,
Assirn, pode-se escolher disjuntores ou fusiveis, com capacidade de ruptura de 21 kA que satisfazem. Pelo metoda simplificado, a capacidade de ruptura minima seria de 30 kA. As correntes de curto-circuito simetricas que passam pelo disjuntor de entrada sao:
A
~
fA
I
I I 8_1_
curto-circuito em A: 18,54 \-77,1° kA
C I fe
curto-circuito em B: 18,67 1-77,)" kA
I
Entao a capacidade de ruptura do disjuntor de entrada deve ser no minima de 19 kA e deste modo pode ser especificado 0 disjuntor 3AC - BRA/800 - 20/15 HN de 15 kV da Siemens.
Ie
00..
• X,
Ii
Xo
H,
--
X,
I
1
,
i
I = 1000A
_-_-_-_-_-.:.z:.z: __ .J
Fig. 12.15 Exemplos de como silo distribufdas as correntes de curto no primario do transforrnador,
....
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418
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Instalacoes EJetricas
Soluctio: A corrente de curto-circuito no secundario flui somente por urn enrolamento no secundario, saindo por X, e retomando ao ponto central, Xo, atraves da terra. Este enrolamento e suprido no prirnario pelo enrol amen to Hz- H" ou seja:
1= E, x~= p
s,
-J3
220 13 800
X
1 000 = 9 2 A
-J3
'
Como no primario s6 participam no curto as linhas A e C, temos:
Exemplo de umProjeto de Instalacao d urn Edificio Residencia
9,2A
IA 18
o
Ie
9,2A
RESUMO
I',
A fim de complementar 0 que se pretendeu apresentar no curso deste volume, anexaremos 0 extrato de urn projet completo de instalacoes eletricas, de uma das obras projetadas e conduzidas pelo autor. Trata-se de urn ediffcio residencia com os seguintes pavimentos:
- Projeto de uma subestacao abaixadora do tipo abrigada: calculo da demanda provavel para consumidores industriais e nao-industriais. - Dados para 0 projeto da SE: dados indispensaveis, - Exemplo de urn projeto de uma SE de uma obra aprovada pela Concessionaria local e ja realizada: calculo da demanda provavel usando as Tabelas 3.15,11.15 e 11.16. - Arranjo da subestacao: disposicao dos equipamentos na area disponfvel para a SE,lembrando as exigenci as da concessionaria e a posicao da rede de AT; desenhos em planta, cortes, vistas, diagrarnas etc. - Calculo das correntes de curto-circuito presumiveis: generalidades, efeitos dinamicos, efeitos terrnicos, nocoes de protecao de urn sistema eletrico, corrente simetrica e assimetrica. - Demonstracao de calculo das correntes de curto-circuito, para a mesma SE que serviu de exemplo, usando dois pontos (A e B) em locais mais provaveis de ocorrencia de curto. - Conclusoes finais sobre 0 emprego do metoda simplificado e 0 metodo detalhado no calculo das correntes de curto-circuito. - Determinacao das correntes no primario de urn transforrnador, ern face da ocorrencia de uma sobrecorrente ou urn curto-circuito entre duas fases ou entre fase-r terra no secundario do trafo. .
Subsolo-Fig. A-I Pilotis - Fig. A-2 1.0 e 2. 0 Pay. (Pav.-tipo) - Fig. A-3
Cobertura - Fig. A-4
Telhado - Fig. A-5
Esquema Vertical- Fig. A-6
Quadros de carga e Diagrama unifilar -
Fig. A-7
Como foi dito no Cap. I, urn projeto completo compreende:
- Memories - justificativa, descritiva e de calculo. Projeto propriarnente dito, com desenhos em planta baixa, esquema vertical e diagramas unifilares (plantas A-I ate A-7). Especificacoes dos materiais, onde descrito 0 material a ser empregado, as nonnas para a sua aplicacao e urn re sumo dos services a executar. Orcamento, que compreende a listagern dos materiais, 0 prer;o unitario e 0 preco global.
e
Atualrnente 0 projeto e desenhado em AUTOCAD e plotado em papel vegetal. Para a execucao do projeto, necessitamos das plantas baixas, cortes, fachadas etc. e da posicao das vigas e pilares (plantas de forma do predio), Sao imprescindfveis as informacoes sobre a tensao de distribuicao da Concessionaria de energia eletrica local (127 ou 220 volts) e 0 tipo do ramal predial (entrada subterranea ou aerea), Depois de desenhado 0 projeto com todos os detalhes necessaries a execucao da obra, devern ser tiradas copias em papel vegetal para aprovacao na Concessionaria local, obedecendo exigencias de cada uma. Quase sempre exigida urna planta desituar;ao do predio em relar;ao as mas proximas, a fim de que a Concessionaria possa estudar como sera feita a ligacao do prectio. Tambem exigida urna planta de detalhes dos medidores de energia que nonnalmente ficam instal ados em compar tirnentoindependente. Eimprescindivel se dispor dos padroes da Concessionaria para 0 fomecirnento de energia ao predio. Depois de aprovado 0 projeto, passaremos a fase de execucao da obra, que obedece, ern geral, as seguintes fases:
as
e
e
1.0 [ase: Colocacao das tubulacoes e caixas - acornpanham a execucao da estrutura e alvenaria do predio; 2.0 fase: Enfiacao e colocacao dos quadros - apos 0 emboco e reboco;
3."[ase: Colocacao dos aparelhos de luz, das tomadas e respectivos espelhos - apes a pintura do predio.
Observacoes sobre 0 projeto: a) Subsolo (Fig. A, I) .
e
Nesta planta, observa-se que todos os circuitos partem do QLF (quadro de luz e forca), que alimentado pelo QGS (quadro geral de service), localizado DO pavimento de pilotis (ver quadro de cargas e service). PeIo diagrama unifilar, v~-
420
Instalacoes Eletricas
Exemplo de um Projeto de Instalacao de um Edificio Residencial
se que M uma chave geral (disjuntor de 30 A) e moos4 circuitos, sendo urn de vigia (V), que deve permanecer ligado tOda a noite, para fins de seguranca, Observam-se tarnbem na figura os quadros de bombas-d'agua (QFB-3 HP) e de aguas servidas (QFAS-I HP). Nesta mesma planta, observa-se 0 diagrama de ligacao das bomb_as B-1 e B-2 e a subida da fia9ao para as chaves-boia, que vao comandar automaticamente os motores das bombas, por meio das chaves magnetic as.
....l
;;;;~g o
~E-<
b) Pavimento de Pilotis (terreo) (Fig. A-2)
~ ~
Nesta planta esta localizada a entrada de energia do predio, que pode ser direta da rede da rua ou de uma caixa seccionadora. No presente caso, a Concessionaria nao exigiu a caixa seccionadora porque a chave geral do predio esta em local de facil aces so em caso de incendio, No esquema vertical (Fig. A-6), estao representadas as caixas seccionadora e de distribuicao, de onde partem os alimentadores de diversos medidores de energia. Ha 10 medidores dos apartamentos, de onde saem os circuitos dos apartamentos e urn rnedidor de service, ponto de origem dos alimentadores dos quadros de Iuz e de forca das partes comuns do predio (condomfnio). Note-se 0 sombreamento com duas linhas extremas, partin do dos "medidores", indicando os 10 eletrodutos dos apar tamentos que sobem pela parede da escada, 0 que e conhecido na obra como "prumada".
::>
CF.J
<
~
Como 0 1.0e 0 2.° pavimentos sao exatamente iguais, 0 mesmo desenho serve para ambos. Em cada pavimento temos quatro apartamentos, cad a urn com 0 seu quadro de luz (QL), alimentado diretamente da prumada localizada na parede da escada. Os alimentadores sao eletrodutos que se desenvolvem pelo piso e contem 2 fases + I neutro em fio de 10 mm' e o eletroduto de 19 mm de diflmetro. 0 quadro de cargas de cadaquadro de luz esta desenhado na planta baixa do telhado (Fig. A-5), assim como 0 diagrama unifilar. Note-se que a carga de cada apartamento e de 6 300 watts (2 fases + N) + 2 HP (ar-condicionado). No projeto procura-se zonear os circuitos dos apartamentos de modo a separar as partes sociais (circuito I), fntima (circuito 2) e de service (circuitos 5 e 7). Nas salas ha interruptor three-way para facilidade de utiliza 9ao (S3W). Os aparelhos de ar-condicionado (circuitos 3 e 4), de acordo com a norma, sao ligados em circuitos indepen dentes e sua carga e de 1 500 VA ou watts (cos 'P = I), sendo 0 fio de 4 com disjuntor de 20 A. Para 0 calculo do disjuntor geral do apartamento de 30 A (bifasico), a carga total deve ser dividida pelas duas fasese multiplicada a corrente por 1,25, ou seja, 0 disjuntor com 25% de folga. Nestes apartamentos foram previstos I chuveiro eletrico no banheiro de service com 2 000 W com fiacao de 4 mm' e disjuntor de 20 A monofasico, Por se tratar de urn apartamento muito pequeno, nao foi deixado circuito so de tomadas na cozinha e area de service, como preve a norma. Percebe-se no corredor 0 circuito M I de minuteria que vern direto do QGS (ver Item 4.4.5).
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e) Telhado (Fig. A-5)
Neste desenho estao mostrados alguns quadros de carga e os diagramas unifilares do subsolo e do QGS. 0 diagrama unifilar e imprescindfvel para a montagem do quadro eletrico, uma vez que estao especificados 0 disjuntor geral e as disjuntores parciais. Nota-se neste desenho 0 quadro de carga geral, em que estao resumidas as cargas dOS apartarnentos e er de service e a carga total do predio, imprescindfvel para 0 "pedido de ligacao", dirigido a Concessionaria, A fimde pod ser calculada a demand a da instalacao em kV A, foram separadas as cargas de luz e tomada, chuveiros, AC etc. Depois de conclufdo 0 projeto, com todos os detalhes, sera necessario fazer as especificacoes dos materiais e 0 or>a mento. Como se trata de urn livro didatico, apresentaremos a seguir urn modelo de como seriam feitas as especifica~oes e 0 levantamento das quantidades. .. reO modele a seguir e 0 que usamos em nossa atividade como projetista de instalacoes, sendo somente oOlludos OS P 90 S.
@
U
'0
d) Cobertura (Fig. A-4)
g) Quadros de carga e diagrama unifilar (Fig. A-7)
"'C"'C"'C"'C"'C
~
f2
Existem dois apartamentos na cobertura do predio, cujo quadro de cargas esta na planta A-7. Sao apartamentos maio res que os demais, por isso a carga e maior. Tambem os circuitos foram divididos de modo a atender as partes social, fntima e de service. As demais observacoes sao semelhantes as dos apartamentos do pavimento-tipo.
f) Esquema vertical (Fig. A-6)
~
-e
U
...:l
rom"
Este e urn desenho, sem esc ala, localizando todos os quadros do ediffcio, dando uma visao global da instalacao- S~ mostrados todos os alimentadores, a prumada de subida dos eletrodutos dos apartamentos, bern como a entrada de energ1a eletrica. Tarnbem vemos a antena coletiva de TV (Fig. A-8); os eletrodutos e caixas ficam embutidos do mesmo modoque os das instalacoes eletricas.
S
U
c) Pavimento-tipo (Fig. A-3)
No telhado estao localizadas a casa de maquinas do elevador e a da bomba de incendio, cujos alimentadores vern dire tamente do QGS, no pavimento de pilotis. Ha urn quadro de forca do elevador (QFE) e urn ponto para a bomba de incen dio, onde esta tambem instalado urn quadro de coman do, operado por pressostato Iigado a tubulacao de agua para 0 jnren dio. Note-se a tubulacao e a fiacao do automatico-boia, que controla 0 nfvel de agua do reservatorio superior e mandaa informacao para a chave magnetica da bomba-dagua localizada no subsolo.
421
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~
O~8S~~b~8S~~~~~~~~~~N~~
. :'. ,-\.' :. ';-..;•.
;·~._;:·~·~ ... i·Sb_:' < : .:. ";;;
CLIENTE: EDIFfcIO RESIDENCIAL (cont.)
LISTADE MATERIAlS DE INSTALAc;OES - PROJETO: INSTALAc;OES ELETRICAS
24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
II
UNI DADE
ES PECIFI CAl;: DES
ITEM
Cordoalha de cobre nu bitola 35 rrun' ........................................................................
Haste de aterramento 5/8" x 3 m ...............................................................................
Botlio de campainha ...................................................................................................
Campainha tipo carrilhao ...........................................................................................
Luminaria tipo Drops - R12 ....................................................................................
Luminaria tipo Drops - RI5 ....................................................................................
Minuteria de IDA - 220 V .......................................................................................
Chave magnetica tipo IBT - 1 003 - rele 9-15 A ..................................................
Chave rnagnetica tipo IBT - 1 003 - rele 3,5 a 5,5 A ............................................
Chave IBS para compactador - blindada 32 A - DZ 30 A ....................................
Chave IBS para bomba-d'agua - blindada 32 A - DZ 25 A .................................
Chave IBS para elevador - blindada 100 A - DZ 70 A .........................................
Chave IBS para bomba de aguas servidas - blindada 16 A - DZ 16 A .................
Quadro de luz com disjuntor geral tipo C 2P - 30 A, 4 x 15 A e 3 X 20 A ...........
Quadro de luz e forca com disjuntor geral tipo C 3P - 160 A, 9 X 15 A e 1 X 20A Quadro de luz e forca com disjuntor geral tipo C 2P - 30 A, 3 X 15 A e 1 X 20 A Quadro de luz e forca (entrada) - chave geral Q SA 125 - 3 X FZ NH 125 A .....
I
I
m py py py py py py py py py py py py py py py py
QUANTI DADE 10 3 10 IO
26 33 I 2 I 1 1 1 1 IO 1 1 1
CUSTO (R$) FABRICANTE
UNIT.
TOTAL
Pirelli Copperwe1d Pial-Legrand Pial-Legrand Nadir Figueiredo Nadir Figueiredo Pial-Legrand Eletromar Eletromar Siemens Siemens Siemens Siemens Eletromar Eletromar Eletromar Siemens
I
I
,
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- - - - - - , <>
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Exernplo de urn Projero de Instalacao de urn Edificio Residencial
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lJ.NPAOA f.lk) COTAOo\ TOMAllA
NJ.o COlADA
100VA
Fig. A.5
PlAHTA BAIXA TELHAOO
427
Exernplo de urn Projcto de Insralacao de urn Edificio Residencial
428
Instalacocs Eletricas
429
QGS = QUADRO DE CARGAS-SERVICO CIRC.
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III
I
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ci d
8 6 6 3
N,
---
CIRC
lil i~ ::;\\l
~
<
'g
2 16
2 45
23
4 27
8 24
5 3 10 4 22
FASE
880
15
1,5
B
360 360 480 900 600 1200 600 560 540 6468 3730 2238 7460 4304 24212
15 15 15 15 15 20 15 15 15
2,5 2,5 1,5 2,5 1,5 6 2,5 2,5 2,5
B C B A C A C B C
30 20 60 30 160
2,5 2,5 10 4 25
ABC ABC ABC ABC ABC
QUADRO DE LUZ E FORCA DO SUBSOLO
- -
----
LAMPADAS TOMADA 60W 100W 100W
CARGA DISJ. CONDo FASE A HP WATTS mm'
1
I
746
15
2,5
ABC
2 3
-----3
2238 920
20 15
2,5 1,5
ABC A
400
15
1,5
4
4304
30
4
TOTAL
li:
I
12 3
2
5 3
1
2
8
4
V
ob
~ II
3
5 6 9 43
QLF-SS -
s
l\l
z
CARGA DISJ. COND HP WATTS A mm'
4
8 6
B. INC ELEV. QLF-SS TOTAL
u,
II
II
~
£c;
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's
N
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'E"
E '"
'"
n,
n,
0
0
-e
I ~I
LOCAL
LUZ E TOMADAS
APTOS. TIPO (8)
(W) 33920
0
-0
J3:>
(f)
APTOS. COB. (2)
9040
SERVI90
10772
TOTAL
53732
CHUVEIROS (W)
AC
MOTORES
(ev)
(cv)
16000
16
4000
4
20000
20
22" 22
• Bombade incendioligada antesda caixeseccioeadora.
...;"e-:••; .
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·":!:",<~:;:l~;;~ ',,,1.)
. .
430
QLF-SS
------
t
3x(4mm2)+N4mm'Z
-----------: )
x (25 mm2) + N 25 rnm2
---------t -------------------------------- t
:
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--- --
~
30A
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aGS
t
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1
Instalacoes Eletricas Diagramasunlfllares
.. ..:..:" ~-:..:~. -
3
B
160A
Ael~' 100/125A
11111111111111
--1~~:1:~~-l:~s: l~~lt~.r;lt·:r~:!~~-1~~A-!~O_A-11··f)~A_I~_:O~__ 1
2
3
I.
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I,
7
t
V
MI
Oomp.
B.•
rc. ".,.
Roteiro para Execucao de Projetos de Instalacoes Eletricas para Prcdios Residenciais
OLF·SS
Fig.A.7
I. Colocacao em planta dos pontos de luz e tomadas, escolha da posicao do quadro de luz, dos interruptores, dos botoes e posicoes de campainhas (social e de service). Tabelas a consultar: Tomadas de corrente (ver Cap. 3). Para cargas de ilumina,ao, consultar a recomendacao da NBR-S410/98. 2. Colocacao dos eletrodutos (maximo 4 por caixa). 3. Divisao em circuitos separando: areas sociais (livings, ante-salas, varandas) areas Intimas (quartos e suites) areas de service (separar urn circuito, s6 de tomadas, dos circuitos de luz). Observacao: - Todos OS para-raiosficarao no minimo a 1.5 m acima dos mastros. - Todas as tubula,5es levarao arame-guia. I. Poste para montagem das antenas, de I" de diametro, galvanizado, 2. Antena de radio. 3. Antena de TV. 4. Tubo galvanizado para entrada dos cabos (2" de difunetro). S. Quadro de madeira com chave mono fasica, fusfveis e duas tomadas. 6. Caixade4" X 4" ouS" X 5". 7. Armario de a90 com os amplificado res ou caixa de madeira com portae fe chadura; de 90 X 60 X 30 em. 8. Prumada (eletroduto de 3/4"). 9. Caixa de 4" X 2" ou 4" X 4" com 4 orelhas, com as tomadas de TV e r~dio.
Tabela a consultar: Item 3.4 - Divisao das instalacoes.
Carregar em cada circuito no maximo de 2200 W-220 V ou 1200 W-IIO V (disjuntor de 10 A
e fiacao de 1,5 mm-).
Se a amperagem do circuito for maior que 10 A, usar os seguintes disjuntores:
Ate 17,5 A - disjuntor 15 A - fio de 1,5 mm',
Ate 24 A - disjuntor de 20 A - fio de 2,5 mm",
4. Organizar 0 quadro de cargas e diagrama unifilar dos apartamentos de acordo com 0 modelo da Fig. A-5. 5. Organizar 0 quadro de cargas e diagrama unifilar dos quadros de luz e forca de service (luz dos corredores, gara gem, jardins e todas as areas do condomfnio). 6. Colocar a fiacao (fase, neutro e retorno) nos eletrodutos e dirnensionalos (Tabelas 3.2 e 3.3). 7. Locar a prumada de eletrodutos desde 0 quadro dos medidores (no terreo ou subsolo), ate a parede ou P090 de subida aos apartamentos. Verificar em cada andar onde se localiza esta prumada. A alirnentacao dos quadros dos apartamentos e feita pelo piso do andar. 8. Verificar a queda de tensao de 2% para os circuitos mais distantes doquadro (Tabelas 10.13 e 10.14) e escolheros fios dos circnitos parciais dos quadros dos apartamentos. Fiacao minima de 1,5 mm'. 9. Desenhar 0 esquema vertical, conforme Fig. A-6. 10. Dimensionar os alimentadores de cada quadro de luz e forca, considerando as distancias ao quadro geral; conside rar queda de I % (I ,2 volt) e usar a Tabela 10.13. Dividir a potencia instalada em cada quadro de luz por I, por 2 ou por 3 (ver Item 3.7.1), calcular a corrente (em amperes) e multiplicar por 125. De acordo com as concessionarias: ate 4,4 kW - I fase + N de 4,4 kW ate 8,8 kW - 2 fases + N maior que 8,8 kW - 3 fases + N. OBSERVAl;AO:
Fig. A.8 Instalacao de antena coletiva de radio e televisao. Exernplo:
I
11700 watts 3 X 120 volts
32,6 X 1,25
40,8 A (para circuitos trifasicos)
32
Instalacoes Eletricas
1
Para tres condutores carregados, temos 0 cabo de 6 mm' (Tabela 3.13). Verificacao da queda de tensao para I = 45 m (Tabela 10.13)
5,87 X 32,6 X 0,045 = 8,6 V (nao satisfaz, pois a queda maxima e de 1,2 volt).
Experimenta-se
0
cabo de 35 mm':
c
I l
1,12 X 32,6 X 0,045 = 1,64 volt.
Escolhido: cabo de 35 mm' e disjuntor de 35 A.
II. De posse das cargas dos quadros de luz dos apartamentos e dos services, organizar um quadro geral de cargas, separando:
cargas de luz e tomadas;
cargas de chuveiros e aquecedores de agua:
cargas do ar condicionado individual;
cargas do ar condicionado central;
cargas de motores.
12. Calculo da demanda do predio:
- usar a expressao D(kVA) = d, + d, + 1,5 d, + d, + ds' 13. De posse da demanda totaI em kVA, podem ser usadas as tabelas da concessionaria para se dimensionar 0 ramalde entrada (cabeacao e protecao) ou a subestacao a ser instaIada.
Dimensionamento de Circuitos em Anel
Circuitos ligados em anel sao aqueles em que as correntes seguem urn circuito fechado, ou seja, se ramifi cam em urn n6, a partir do ponto de alimentacao.
Circuitos Monofasicos com Fator de Potencia Unitario
e
Na Fig. C.I vemos uma linha monofasica ligada em anel, na qual, no ponto a, recebida a alimentacao da fonte, enos pontos b, c, dee sao feitas ligacoes as cargas, cujos valores das correntes constam da figura. Estao registradas tambem as distancias em metros de cada braco.
20A
e ~II'
10A
~
d
12
0
1=60A
11;/,,"~ 5A
15m
I
a
b "
25A
Fig. C.l Circuito ligado em anel.
Supondo 0 fator de potencia unitario, ou seja, somente cargas resistivas, temos as seguintes f6rmulas:
1= I, 12 =
+ 12
I, II I
onde:
I, e 12 =
III = I=
correntes aparentes nos braces, em amperes;
somat6rio dos produtos das correntes pelas distancias, em cada braco;
distancia total.
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l
434
Instaiacoes Eletricas
= 25
=
100 A
5 X 19 = 10 X 39 = 20 X 47 =
A A A A
X
4
95 390 940 lIZ = 1525
X m
X X X X
m
m
m
m
12 =
1525 = 2675 A 57 '
I - 12 = 60 - 26,75 = 33,25 A
< cs:.. ·!t~~·~ ·~L~.!t _',".:"".-.' < _
.• .4·..l~,,,~;
435
No sentido a-e-d, temos: III =
200 121,5 321,5
20 X 10 6,75 X 18
III
4 + 15 + 20 + 8 + 10 = 57 m
=
_--_ ..
Dimensionarnento de Circuitos em Anel
1
Z= I,
I l
_...
1
Nos exemplos em foco, temos
lIZ
_.-
.. :....._~:,.~
,.:.;.~;,~,~~...,;:
.'.--
AXm AXm AXm
resultado aproximadamente igual ao anterior. Para simplificar, tomaremos ambos como III = 322 A X m. Vamos supor a tensao monofasica de alimentacao igual a 220 volts e a queda de tensao percentual admissfvel de 2%. Assim, temos:
u = 2% de 220 = 4,4 volts Substituindo estes valores na formula da secao, temos: 2 X 322 S = 56 X 4,4
-= 2,6 mrrf
20A
Para a Iinha aberta, poderemos utilizar sera escolhido 0 fio de 4 mm' para 0 aneI.
e
~ \j,
~~ "'~~
I = BOA
"'-r
8,25A
<>;'
fio de 2,5 mm', porem, pelo criterio da capacidade de corrente,
Circuitos Monofasicos com Fator de Potencia Diferente da Unidade"
Emuito comum, em instalacoes prediais ou industriais, a mesma rede alimentar cargas resistivas (fator de potencia unitario) e cargas reativas (fator de potencia diferente da unidade). Vamos supor 0 mesmo exemplo da Fig. C.l, porern com cargas resistivas e reativas, resultando na Fig. C.3. Vamos fazer os calculos de forma semelhante ao exemplo anterior, porern s6 com as correntes ativas:
"e:;v ~~~a
15m
0
""~
b
I. = / cos
25A
5A
Ip
Assim, temos as correntes ativas: Fig. C.2 Circuito em anel: distribuicao das correntes.
Conhecendo-se I, e 12, as demais correntes sao obtidas por subtracao em cada no, resultando a Fig. C.2. Nota-se que no ponto d a corrente de 10 A da carga foi suprida por dois caminhos diferentes. Este ponto e chamado de "ponto de corte", pois imagina-se que a linha ai tenha sido cortada. Para 0 calculo da secao do condutor, toma-se como base 0 ponto de corte d, percorrendo 0 circuito em qualquer senti do e utilizando a formula:
no no no no
ponto 17: ponto c: ponto d: ponto e:
I. = 25 X I. = 5 x. I. = 10 X I. = 20 X
0,8 0,7 1 0,8
20 3,5 10
A
A
A
~ 49,5 A
A formula para 0 calculo de 12 ativa sera:
I
I coe sp L
/20 = - Z
S.> 2pIll
u 20A
e . cos e ~ 0,8
onde:
s=
II~'
secao do condutor de cobre ou aluminio em mm';
. . id d d b 1 ohm-rnm? d al ,. 1 ohm- mm? ou 0 unumo = p= resistivi a e 0 co re = 56 m 32 m
lll= sornatorio dos produtos das correntes em amperes pelas distancias em metros;
u= queda ohmica absoluta.
QBSERVAr;A.O: A resistividade do cobre podera ser
lOA
•
COSip -:=1
56
c
25X 4 5 X 19 3,25 X 39
III
AXm AXm 95 126,75 AXm 321,75 AXm
15m
1=49,5A
J1t""~
25A
58
cos\,
No exemplo em estudo temos, no sentido a-b-e-d:
lll=
d
~
-2.- ou l.- dependendo do padrao utilizado.
~
~
~0,8
Fig. C.3 Circuitos em anel com fator de potencia diferente da unidade.
100
--
'Ver Item 9.3 - Signiflcacao do Fator de Poteneia,
~
1 j
~6
Instalacoes Eletricas
Dimensionamento de Circuitos em And
Substitufda pelos valores j:i obtidos:
; I cos sp I = 20 3,5 10 16 ; I cos sp I
4 = 19 39 47 -
x x x X
A formula para 0 calculo da corrente reati va I 2 sera:
80 66,5 390 752 I 288,5
=
AXm AXm AXm AXm AXm
57 '
- I 2D = 49,5 - 22,6
= 26,9
= L
I 2,
I sen rp . I I
Substitufda pelos valores das correntes reativas, temos:
L I sen sp • I
= I 288,5 = 22 6 A
=I
437
L I sen
A
tp :
=
15 3,5 12
X X X
4
60 66,5 564 690,5
19 47
I
= 690,5 = 12 I A 57 ' Ilr = I, - I2r = 30,5 -
AXm
AXm
AXm
AXm
I
2,
16A
~~~ \5"
-1 O;~
C
b
1=49.5A
~~ ~J?
~
! cos
20 3,5 3,4
X X
tp : [
) sentido a-e-d, temos: ~ I cos tp : 1= 16 X 6,6 X ~ I cos sp . I
4 = 19 = 39 =
= IO 18 -
=
I2 I
= ..JIia + Ii, = -J22,62 + 12,F = 25,6 A
= I] + I2 = 32,5 + 25,6 = 58,1 A.
80 66,5 132,6 279,1
I
= ..J j2 + j2r = "V' 149 52 + 30 , 52 = 58 , I A Q
Conclui-se entao que devera ser escolhido 0 condutor de IO mrrf em linha aberta para
0
anel.
Circuitos Trifasicos
S = 2p L I cos rp .[
u
somat6rio no sentido a-b-c-d:
X
+ n = -}26,92 + 18,4 2 = 32,5 A
=
Fig. C.4 Circuitosem anel: correntes ativas.
2QA
As demais correntes aparecem na Fig. CA. Vemos que, pela figura, 0 ponto de corte perrnanece em d. Para calcular a secao do condutor, temos uma expressao semelhante a anterior, porem com correntes ativas:
~Icosrp'l=
..JI,~
II
Verifi cacao:
3.5A
Vamos calcular 0
12,l = 18,4 A
-As correntes I, e I 2 totais sao:
Para os circuitos com cargas trifasicas equilibradas, a sequencia de calculo e semelhante ados circuitos monofasicos, porern a f6rmula para 0 calculo da secao dos condutores e a seguinte:
AXm A X m A X m A Xm
S
=
-J3P L
Icos rp'[ u
":
:"
;,',
. .! ~
ExemPIO
160 A Xm 1I8,8 AX m 278,8 A X m
~
Queremossaber quais os condutores11 prova de tempo (WP) para abasteceruma pequena industriacom cargas
i
trifasicas equilibradas, dispostas no terreno conforme o diagrama unifilar da Fig. C.5. sendo a tensao de entrada de
m 0 resultado aproximadamente igual ao anterior. Tomaremos ambos como 279 A X m. Assim, a se<;:ao dos ndutores sera: '
220 volts e a queda adrnissfvel, 1,5%.
2.1 kW
s = 2 X 279 = 2 26 mm 56 X 4,4
cosIp =1
'
Poderfamos utilizar 0 condutor de 2,5 mnf pelo criterio dacapacidade de corrente. Para a escolha final, temosque lcular as correntes reativas e depois somar vetorialmente (apenas os modules) para terrnos a corrente aparente. As correntes reativas sao calculadas pela expressao: I, = I sen rp
>i
Entradade energia
3SERVA«;:AO: Na Tabela 9.2 temos os valores do seno, conhecendo-se 0 do co-seno. Assim, temos as corren
U=22QV
; reativas: no pontob: 25 no ponto c: 5 no ponto d: IO no ponto e: 20
X X X X
0,6 = 0,7 0 = 0,6 =
LI, =
15 3,5 0 12 30,5
--
1,5kW
A A
cosI,? = 1
2QA
A A
cos cp=0,6
Fig. C.5 Exemplode circuito trifasicoem anel
II: [~
'I
r 1, ,i
: 1
!
,U
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,i
;"I:-~>~~:;._
..;.
'"" ''l"
438
c
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"..;.(l,:-i~ ·C~_,:,·.-.·"
.;.:, ::~ ..._.
Dimensionamento de Circuitos em And
Instalacoes Eletricas
Vejamos
SolUfiio
0
ponto de corte para as correntes ativas:
I. Calculo das correntes ativas 5.5A
33.7 A
Como se trata de circuito trifasico equilibrado, ternos a formula da potencia:
p =
.J3 U I cos f(I
l1,e A
onde: -c
P
Icoscp= p
=
I
= =
U
.J3u
"'.
;;;
64,2 A I.
potencia trifasica em watts;
corrente de Iinha em amperes;
tensao entre fases em volts.
No ponto b; temos as correntes ativas:
12A
I cos cP =
~=5,5A .J3 X 220
3,9A
Fig. C.7 Exemplo de urn circuito trifasico em anel.
e
I cos cp= 13 X 0,7 = 9,1 A No ponto c, temos urn motor eletrico, cuja corrente ativa
I cos
2. Calculo da
e:
15 X 736
= .J3 X 220 X 0,86
tp
se~ao
Sentido a-d-e:
= 33,7 A
"1,lcoscp·1
(Ver Secao 6.1- Instalacac de Motores.) No ponto d, temos: tp
=
1500 = 3,9 A 380
};,I cos
124
X 80
"1, I cos cp·1
tp :
I =
=
120
AXm A-X m AXm
14,6 11,8
X X
40 70
= 584 = 826 = 1410
A Xm AXm A Xm
318 1685 1168 3 171
0
sornatorio e u = 1,5% de 220 V = 3,3 volts, ternos:
~/cosf(lXI
S=
I AXm
AXm
AXm
AXm
.J3 X 1410
= 13,2 mm'
56X3,3
3. Calculo das correntes ativas
No ponto b, ternos:
1=3171=264A '"
318 1095 1413
Tomando 0 valor 1 410 A X m para
Conhecendo as correntes ativas, podemos juntar os resultados na Fig. C.6:
X 20
20 50
"1, I cos cp . I
I cos cp = 20 X 0,6 = 12 A
X 50
X X
Sentido a-b-c:
e
15,9 33,7 14,6
15,9 21,9
};,/coscp'l I cos
"1,lcoscp'l
dos condutores
I sen cp = 13 X 0,71 = 9,2 A
(Tabela 9.2)
9.2A
'
I. = 15,9 + 33,7 + 14,6 = 64,2 A
lID = 64,2 - 26,4 = 37,8 A
25.2 A
b 5.5A
I,
I. U=220V
Fig. C.6 Circuito trifasico em anel: correntes ativas.
30m
33.7 A
a~ =--
~,
E
g
E
g
I,.
~
16A
3.9A 12A
Fig. C.S Circuito trifasico em anel.
439
40
I
1
Instalacoes Eletricas
I
No ponto c, temos: 33,7 X 0,6 = 25 2 A I sen cp = - O,S '
D
;
No ponto d, temos: I sen cp = 20 X O,S = 16 A Conhecendo as correntes reativas, temos a Fig. e.S. "LIsenrp'/
I" 'kIsencp'/
16 25,2 9,2
= X
X X
I"
/
20 50 SO
'kIsencp'/
320 1260 736 2316
2316 =19,3A 120
=
I, = 16
AXm AXm AXm AXm
+ 25,~ + 9,2 = 50,4 A
Instalacoes Telefonicas em Edificios
I" = 50,4 - 19,3 = 31,1 A
As correntes I, e I, totais sao: II
=
I 2
= =
I
~I' = "V' 137 S' + 31 •I' = 492 , A
"i
VIla T ll-r
V~I' I ia T 12r = -J26 , 4'
l.OBJETIVO
+ 19, 3' = 327 , A
I, + I, = SI,9 A
Estas instrucoes tern por objetivo estabelecer os padroes e procedimentos que devem ser seguidos pelos projetistas e cons lrutores para elaborar e obter aprovacao de projetos, executar services e solicitar vistoria de tubulacoes para cabos e fios telef6nicos destin ados a services de telecomunicacoes em ediffcios.
Yerificaciio: 1= ~I;
+
r:
!
= -J64,2'
I
+ 50,4' = SI,6 A
,.
'·1'
2. DEFlNIl;OES
1~I,
't
Constata-se que a capacidade de corrente para condutor escolhido.
0
cabo de 25 mrrf -linha aerea e de lOlA, sendo portanto,
2.1 BLOCO TERMINAL: Bloco de material isolante, destinado a permitir a conexao de cabos e fios telef6nicos. 2.2 CAIXA: Designacao generica para as partes da tubulacao destinadas a possibilitar a passagem, emenda ou terminacao de cabos e fios telef6nicos. 2.3 CAIXA DE DISTRIBUI<;:Ao: Caixa pertencente a tubulacao primaria, destinada a dar passagem aos cabos e fios telef6nicos e abrigar os blocos terminais. 2.4 PONTO TERMINAL DA REDE (PTR): Caixa na qual sao terminados e interligados os cabos da rede externa da Concessionaria e os cabos intensos do edi ffcio. 2.5 CAIXA DE ENTRADA DO EDIFfcIO: Caixa subterranea, situada em frente ao ediffcio, junto ao alinhamento predial, destinada a permitir a entrada do cabo subterraneo da rede externa da Concessionaria. 2.6 CAIXA DE PASSAGEM: Caixa destinada a limitar 0 comprimento da tubulacao, eliminar curvas e facilitar 0 puxamento de cabos e fios tele f6nicos. 2.7 CAIXA SUBTERRANEA: Caixa de alvenaria ou concreto, instalada sob 0 solo, com dimens6es suficientes para permitir a instalacao e ernenda de cabos e fios telef6nicos subterraneos, 2.S CAIXA DE SAfDA: Caixa destinada a dar passagem ou permitir a safda de fios de distribuicao, conectados aos aparelbos telef6nicos. 2.9 CANALETA: Conduto metalico, rigido, de secao retangular, que substitui a tubulacao convencional em sistemas de distribuicao no piso. 2.10 CUBICULO: Tipo especial de caixa de grande porte que pode servir como caixa de distribuicao geral, caixa de distribuicao ou caixa de passagem. 2.11MALHA DE PISO: Sistema de distribuicao em que os pontos telef6nicos sao atendidos por urn conjunto de tubulacoes ou canaletas interligadas a uma caixa de distribuicao, 2.12 PO<;:O DE ELEVA<;:Ao: Tipo especial de prumada, de secao retangular, que possibilita a instalacao de cabos de grande capacidade. 2.13 PONTO TELEFONICO: Previsao de demanda de urn telefone principal ou qualquer service que utilize pares ffsicos de Urn ediffcio.
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Instalacoes TeJef6nicas ernEdiflcios
2.14 PRUMADA:
Tubulacao vertical que se constitui na espinha dorsal da tubulacao telefOnica do ediffcio e que corresponde, usual
mente, a tubulacao primaria do mesmo.
2.15 SALA DO DISTRIBUIDOR GERAL:
Compartimento apropriado, reservado para uso exclusivo da Concessionaria, que substitui a caixa de distribuicao
geral em alguns casos.
2.16 TUBULAc;:Ao DE ENTRADA: Parte da tubulacao que perrnite a entrada do cabo da rede extern a da Concessionaria e que termina na caixa de dis tribuicao geral, Quando subterranea, abrange tarnbem a caixa de entrada do ediffcio. 2.17 TUBULAC;:Ao PRIMARIA:
Parte da tubulacao que abrange a caixa de distribuicao geral, as caixas de distribuicao e as tubulacoes que as inter ligam.
2.18 TUBULAc;:Ao SECUNDARIA:
Parte da tubulacao que abrange as caixas de saida e as tubulacoes que as interligam as caixas de distribuicao,
2.19 TUBULAc;:Ao TELEFONICA:
Termo generico utilizado para designar 0 conjunto de tubulacoes destinadas aos services de telecomunicacao de urn
ediffcio.
15.'ANDAR
I
L~CA'XA DESAiDA
I
PRINCIPAL
I
14.0 ANDAR
13-°ANDAR
3. DISPOSI<;:OESGERAIS 3.1 As tubulacoes telefonicas as quais se referem estas instrucoes devem ser destinadas exclusivamente ao uso da Con
cessionaria que, a seu criterio, nelas podera instalar os services de telecomunicacoes conectados a rede publica, como telefonia, telex, centrais privadas de comutacao telefonica de propriedade da Concessionaria, musica ambien te, transmissao de dados ou OUtrOS services correlatos. 3.2 Os services de comunicacao interna do ediffcio nao pertencentes a Concessionaria, como interfones, sinalizacoes
intemas, antenas coleti vas ou OUtrOS sistemas de telecomunicacoes particulares nao conectados a rede publica, re
quererao uma tubulacao independente e exclusiva, que podera ser dimensionada de acordo com os criterios estabe lecidos por esta Norma, mas que nao necessitara ter seu projeto e instalacao aprovados pela Concessionaria, 3.2. I As tubulacoes telefonicas para as redes das centrais privadas de comutacao telefonica dos tipos P(A)BX e Key System, que nao pertencam a Concessionaria, deverao ser separadas e independentes da tubulacao tele fonica do edificio. Seus projetos, no entanto, deverao ser submetidos a aprovacao da Concessionaria. 3.2.2 A Concessionaria, a seu criterio, podera exigir que as tubulacoes telefonicas para as redes das centrais priva
das de comutacao telefOnica de sua propriedade sejam separadas e independentes da rubulacao telefOnieado
ediffcio.
3.2.3 As tubulacoes telefonicas para as redes das centrais privadas de comutacao telefonica deverao ser interliga das as tubulacoes de uso exclusivo da Concessionaria atraves da caixa de distribuicao da prumada mais pro xima, para faciJitar a instalacao das linhas-tronco ao equipamento do assinante. 3.3 o construtor do ediffcio sera responsavel pelo projeto e pela execucao das tubulacoes telefOnicas do ediffcio. Todos os projetos de tubulacoes teleffmicas, referentes a edificacoes com lIes ou mais pavimentos elou seis ou mais pontos telefonicos deverao ser submetidos a aprovacao da Concessionaria. Em tais casos, nenhuma tubulacao telefOnica devera ser executada sem que seu projeto tenha sido aprovado. 3.4 Todas as tubulacoes executadas em ediffeios com tres ou mais pavimentos e/ou seis ou mais pontos telefonicos deverao
ser vistoriadas pela Concessionaria. Em tais casos, nenhum cabo ou fio telefOnieo devera ser instalado, se essas
tubulacoes Dao tiverem side vistoriadas e aprovadas.
3.5 Todas as modificacoes que 0 construtor precisar introduzir num projeto de tubulacao ja aprovado necessitarao ser analisadas e aprovadas previamente pela Concessionaria, As modificacoes a serem efetuadas nao poderao eontrari ar os criterios estabelecidos pela presente instrucao, 3.6 Todos os entendimentos feitos entre 0 construtor e a Concessionaria deverao ser confirmados por escrito. 3.7 A Concessionaria deve orientar 0 construtor no sentido de que este deve solicitar a vistoria das tubulacoes tao logo estas estejam em condicoes de usc, e nao apenas quando 0 ediffcio estiver totalmente concluido, para permitir que os cabos e fios telefonicos estejam ja instalados quando 0 ediffcio vier a ser ocupado.
"12.0ANOAR
11.°ANDAR
2.I>ANOAR
1'ANDAR
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N.04
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SUBSOLO
' - - - ruaULACAO DE ENTRADA
Fig. 1
Para fins desta Norma, as tubulacoes telefonicas em ediffcios sao divididas em Ires partes:
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Instalacoes Eletricas
4. ESQUEMA GERAL DAS TUBULA<;:OES TELEFONICAS EM EDIFtaos
1\
..'
a) Tubulacao de Entrada: . .
Parte da tubulacao que da entrada ao cabo da rede extema da Concessionaria, compreendida entre a caixa de dlStn
buicao geral e 0 ponto terminal de rede.
b) Tubulacao Primaria:
Parte da tubulacao que compreende a caixa de distribuicao geral, as caixas de distribuicao e as tubula,5es que as
interligam. • _~~J-
44
44
1
1
Instalacoes Eletricas
Instalacoes Telefonicas em Edificios
I
445
I
1 1 1
c) Tubulacao Secundaria: Parte da tubulacao que abrange as caixas de saida e as tubulacoes que as interligam as caixas de distribuicao, A Fig. 1 ilustra as diversas partes da tubulacao telefonica de urn ediffcio, em corte esquematico, Em ediffcios de grande porte, com elevado mirnero de pontos telefonicos, a tubulacao da prumada deve ser substitufda por urn poco de elevacao, 0 poco de elevacao consiste em uma serie de cubfculos alinhados e dispostos verticalmente, interligados atraves de abertura na laje, conforme exemplificado no corte esquernatico da Fig. 2. Os projetos de tubulacao telefOnica tern por finalidade dimensionar e localizar 0 trajeto dentro do ediffcio das tubula coes de entrada, primaria e secundaria. 0 criterio basico utilizado para 0 dimensionamento dessas tubulacoes e 0 nurnero de pontos telefonicos previstos para 0 ediffcio ou para qualquer uma de suas partes.
/_ _ I 15.· ANDAR
I I
I
III
II I ,r1 II !
!/ I
I
5. CRITERIOS E TABELAS UTILIZADAS NA ELABORA<;AO DE PROJETOS DE TUBULA<;AO
I
CAIXA DE SAiDA PRINCIPAL
5.1 GRl'fERIDS PARA A PREVISAo DOS PONTOS TELEFONICOS
.1
TUBULA<;:AO SECUNDARIA
As tubulacoes telefonicas sao dimensionadas em funcao do mirnero de pontos telefonicos previstos para 0 ediffcio, acumulados em cada uma de suas partes. Cada ponto telefOnico corresponde a demanda de urn telefone principal ou qual quer outro service que utilize pares ffsicos e que deva ser conectado a rede publica, nao estando inclufdas nessa previsao as extensoes dos telefones ou services principais. Os criterios para a previsao do mirnero de pontos telefonicos sao fixados em funcao do tipo de edificacao e do usc a que se destinam, ou seja:
CAIXA DE DISTRIBUI<;:AO
14.0 ANDAR
I'
a) Residencias ou Apartamentos: - 01 ponto telefOnico. De ate 2 quartos - 02 pontos telefonicos. De 3 quartos - 03 pontos telefonicos. De 4 ou mais quartos b) Lojas: 01 ponto telefOnico/50 m'. c) Escrit6rios: _ Q1 ponto telefOnico/lO m'. d) Indiistrias: Area de Escrit6rios: 01 ponto telefOnico/l0 m'. Area de Producao: estudos especiais, a criterio do proprietario, e) Cinemas, Teatros, Supermercados, Dep6sitos, Armazens, Hotels e Outros: Estudos especiais, em conjunto com a Concessionaria, respeitando os limites estabelecidos nos criterios anteriores.
13.0ANDAR
12.· ANDAR
11.·ANDAR
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5.2 CRITERIOS PARA A DETERMINA<;Ao DO NUMERO DE CAIXAS DE SAfDA
'I
o mirnero de caixas de safda previsto para uma deterrn.inada parte de urn ediffcio deve corresponder ao rnimero de pontos telefonicos mais as extensoes necessarias para aquela parte do predio, o niimero de caixas de safda e sua localizacao devem ser deterrn.inados de acordo com os seguintes criterios, respeitan do-se sempre os valores estabelecidos no Item 5.1:
2.· ANDAR
1.0ANDAR
CAIXADE ENTRADA DO EDIFiclO TERREO
::::7Ym~ SUBSOLO TUBULA<;:AO DE ENTRADA
.::7}'QS9"E Fig. 2
a) Residencies ou Apartamentos: Preyer, no mfnirno, uma caixa de safda na sala, na copa ou cozinha e nos quartos. As seguintes regras gerais devem ser observadas na localizacao dessas caixas de safda: :... Sala: A caixa de safda deve ficar, de preferencia, no hall de entrada, se houver, e sempre que possfvel, pr6ximo a
cozinha. As caixas previstas devem ser localizadas na parede, a 30 centimetros do piso.
Quartos:
Se for conhecida a provavel posicao das cabeceiras das camas, as caixas de safda devem ser localizadas ao lado
dessa posicao, na parede, a 30 centimetros do piso.
Cozinha:
A caixa de safdadeve ser localizada a 1,50 metro do piso (caixa para telefone de parede) e nao devera ficar nos
locais onde provaveimente serao instal ados 0 fogao, a geladeira, a pia ou os armarios.
b) Lojas: As caixas de safda devem ser projetadas nos locais onde estiverem previstos os balcoes, caixas registradoras, empa cotadeiras e mesas de trabalho, evitando-se as paredes onde estiverem previstas prateleiras ou vitrines. c) Escrit6rios: - Em areas onde estiverem previstas ate 10 (dez) caixas de safda, as mesmas devem ser distribufdas eqtiidistante mente ao longo das paredes, a 30 centfmetros do piso. Em areas onde estiverem previstas mais de 10 (dez) caixas de safda, deverao ser projetadas caixas de safda no piso, de modo a distribuiruniformemente as caixas previstas dentro da area a ser atendida. Nesse caso, e neces sario projetar uma malha de piso, com tubulacao convencional ou canaleta (ver Item 7).
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Instalacoes Telcfonicas em Ediflcios
Instalacoes Eletricas
Dimensoes Internas
5.3 DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAC;:OESPRIMARIA E SECUNDARIA
Caixas
o diametrc dos tubos para eada trecho das tubulacoes primaria e secundaria e determinado em funcao do numero de pontos telefonicos acumulados em cada urn desses trechos conforrne estabeleee a Tabela 1.
Quantidade Minima de Tubos
dos Tubos (mrn)
I I I 2 2 2*
19 25 38 50 75 75*
Ate 5 6 a 21 De De 22 a 35 De 36 a 140 De 141 a 280 De 281 a 420
Largura (em)
Altura (em)
N."I N."2 N."3 N."4 N."5 N."6 N."7 N."8
Tabela I Dimensionamento das Tubulacoes Primaria e Secundaria Diametro Interno Minimo
44
Tabela 3 Dimensoes Padronizadas para as Caixas Internas
d) Industrias. Cinemas. Teatros. Supermercados. Depositos. Armazens. Hoteis e Outros:
Estudos especiais, de acordo com 0 Item 5.1.
Nurnero de Pontos Aeumulados na Secao
,
-
10
10
20 40 60 80 120 150 200
20 40 60 80 120 150 200
Profundidade (em) 5 12 12 12 12 12 15 20
5.5 DIMENSIONAMENTO DA TUBULAc;:Ao DE ENTRADA Se
0
T~hph.
cabo de entrada do ediffcio for subterraneo, a tubulacao de entrada devera ser dimension ada de acordo com,
d.
Poco de Elevacao (ver item 5.9)
Acima de 420
Tabela
• A criterioda Concessionarie, devera secutilizado poco de elevacgo.
4 Dirnensionamento da Tubulacao Subterranea de Entrada Diametro Interno Minimo
Numero de Pontos do Ediffcio Ate 70 De 70 a 420 De 421 a 1800
5.4 DIMENSIONAMENTO DAS CAIXAS INTERNAS As caixas de passagem, de distribuicao e distribuicao geral, 'instaladas dentro do ediffcio, sao dimensionadas em funcao do mimero de pontos telefOnicos acumulados em cada trecho da tubulacao, conforme estabelece a Ta bela 2.
dos Dutos (mrn)
Quantidade Minima de Dutos
75 75 100
I 2 3
Estudo eonjunto com a Concessionaria
Acimade 1800
Se 0 cabo de entrada do ediffcio for aereo, a tubulacao de entrada, que se estende da caixa de distribuicao geral ate ponto em que 0 cabo da rede externa entra na faehada do ediffcio, devera ser dimensionada de acordo com a Tabela I. 5.6 DIMENSIONAMENTO DA CAIXA DE ENTRADA DO EDIFICIO
Tabela 2 Dirnensionamento de Caixas Internas Pontos Acurnulados na Caixa Ate De De De De De De
5 6 22 36 71 141 281
a 21 a 35 a 70 a 140 a280 a 420
Caixa de Distribuicao Geral
Caixa de
Distribuicao
-
-
N."4 N." 5 N."6 N."7 N."8 N."8*
N."3 N.·4 N."5 N."6 N."7 N."7*
Acimade420
0
Caixa de Passagem N." I N."2 N."3 N."4 N."5 N."6 N."6*
Poco de Elevacao (ver item 5.9)
• A enteric da Concessionarle, devera ser utillzado poco de eleva~o.
nada No easo de edificacoes com mais de urn bloeo, urn dos blocos devera ter sua caixa de distribuicao geral dimensio para 0 somat6rio dos pontos de todos os blocos que constituem 0 conjunto (ver Item 8). ntraJll As dimensoes padronizadas para as caixas referidas na Tabela 2, correspondentes aos rnimeros indicados, eneo se na Tabela 3.
Se a tubulacao de entrada do ediffcio for subterranea, devera terminar numa eaixa subterranea, que e dimension ada em do ruimero total de pontos do ediffcio, conforme a Tabela 5.
fun~ao
Tabela 5 Dirnensionarnento da Caixa de Entrada do Edificio Dimens5es Internas Numero Total de Pontos do Ediffcio Ate 35 De 36 a 140 De 141 a 420 Acima de 420
Tipo de Caixa RI R2 R3 I
-
Comprimento (em)
Largura (em)
Altura (em)
60 107 120 215
35 52 120 130
50 50 130 180
5.7 DETERMINAc;:Ao DA ALTURA E DO AFASTAMENTO DO CABO DE ENTRADA AEREO
Se 0 cabo de entrada do edificio for aereo, deverao ser obedeeidas as alturas minimas estabelecidas na Tabela 6.
448
1 !
Instalacoes Eletricas
1
!
Tabela 6 Alturas Minimas para a Entrada de Cabos Aereos Altura Minima da Ferragem com Relacao ao Passeio
Altura Minima do Eletroduto de Entrada com Relacao ao Passeio
(m)
(m)
Cabo aereo do mesmo lade do ediffcio
3.50
3.00
Cabo aereo do outro lado da rua
6,00
3,00
Situacoes Tfpicas de Entradas Aereas
Ediffcio em nfvel inferior ao do passeio
Instalacoes Telefonicasem Edificios
449
5.10 DlMENSIONAMENTO DE SALAS DO DISTRIBUIDOR GERAL Quando 0 porte do.ediffcio for tal. que exigir uma caixa de distribuicao geral de grandes dimens6es, sera necessario projetar uma sala especial para 0 distribuidor geral. As dimens6es da sala do distribuidor geral devem ser determinadas em conjunto entre a Concessionaria e 0 construtor, e sua altura deve corresponder a altura do pavimento onde estiver localizada. A area necessaria para a sala do distribuidor geral pode ser determinada pelos criterios abaixo. Esses criterios nao sao ngidos e servem apenas como orientacao: a) Ediffcios com ate I 000 pontos: 6 m'.
b) Ediffcios com mais de I 000 pontos: I m' adicional para cada 500 pontos ou fracao que ultrapassar os I 000 pontos
iniciais.
Estudo conjunto com a Concesslonaria
6. SEQUENCIA BAsICA PARA A ELABORACAO DE PROJETOS Os seguintes afastamentos minimos devem ser observados entre eletrica que alimentam 0 edificio:
0
cabo telefonico de entrada e os cabos de energia ~
a) Cabos de baixa tensao: 0,60 m. b) Cabos de alta tensao: 2,0 m.
Na elaboracao de urn projeto de tubulacao, os estudos devem ser indicados pela tubulacao secundaria, passandu em seguida para a tubulacao primaria e terminando na tubulacao de entrada. qualquer que seja 0 tipo de ediffcio para 0 qual a mesma esta sendo projetada. As etapas basicas para a elaboracao de projetos, definidas a seguir, aplicam-se a qualquer tipo de predio, independen temente do uso a que se destina. 6.1 ETAPAS DO PROJETO DE TUBUL~AO SECUNDARIA
5.8 DETERMINAC;AO DO COMPRIMENTO DAS TUBULAC;OES EM FUNC;AO DO NUMERO DE CURVAS EXISTENTES
Deterrninar 0 rnirnero e os locais onde deverao ser instaladas as caixas de safda em cada parte do edificio (apartamento, loja, escrit6rios etc.), de acordo com os criterios estabelecidos no Item 5.2 para os diferentes tipos de predios, incluindo se, caso existarn, a portaria, a casa do zelador, 0 salao de festas e demais dependencias. Determinar, dentro de cada parte do ediffcio, 0 local onde ficara a caixa de safda principal que sera interligada com a caixa de distribuicao que atende ao andar. Determinar 0 trajeto da tubulacao dentro de cada parte do ediffcio, de modo a interligar todas as caixas de safda a caixa de saida principal, projetando caixas de passagern, se estas forem necessarias, para limitar 0 comprimento das tubulacoes e/ou 0 numero de curvas, conforrne os criterios estabelecidos no Item 5.8. Deterrninar 0 diarnetro dos tubos e as dimens6es das caixas pertencentes a tubulacao secundaria, utilizando os valores indicados nas Tabelas I e 2 (Ilens 5.3 e 5.4). Em ediffcios comerciais, onde existem areas de escrit6rios com mais de dez caixas de safda, devem ser utilizados sis temas de distribuicao em malha no piso para a interligacao das caixas de safda a caixa de safda principal. Depois de elaborado 0 projeto da tubulacao secundaria, deve ser elaborado 0 projeto da tubulacao primaria.
Os comprimentos dos lances de tubulacoes sao limitados para facilitar a enfiacao do cabo no tubo. 0 maior limitante para 0 comprimento das tubulacoes, porern, e 0 numero de curvas existentes entre as caixas. As curvas admitidas nos lan ces de tubulacoes devem obedecer aos seguintes criterios: a) As curvas nao podem ser reversas. b) 0 mimero maximo de curvas que pode existir e dois. Os comprimentos maximos admitidos para as tubulacoes primaria e secundaria, ou para a tubulacao de entrada, no caso de cabos aereos, dimensionadas conforrne a Tabela I, sao os seguintes: a) Trechos Retilineos: ate 15 metros para tubulacoes verticais e 30 metros para tubulacoes horizontais. b) Trechos com uma Curva: ate 12 metros para tubulacoes verticais e 24 metros para tubulacoes horizontais. c) Trechos com duas Curvas: ate 9 metros para tubulacoes verticais e 18 metros para tubulacoes horizontais. Os comprimentos maximos admitidos para as tubulacoes de entrada subterraneas, dimensionadas conforrne a Tabela 4, sao os seguintes:
6.2 ETAPAS DO PROJETO DE TUBULACAo PRlMARIA
a) Trechos Retilfneos: ate 60 metros para tubulacoes horizontais. b) Trechos com uma Curva: ate 50 metros para tubulacoes horizontais. c) Trechos com duas Curvas: ate 40 metros para tubulacoes horizontais.
Determinar 0 numero de prumadas necessarias ao edificio. 0 mimero de prumadas necessarias pode ser maior que urn. em funcao dos seguintes criterios: a) Existencia de obstaculos intransponiveis no trajeto da tubulacao vertical. b) Concepcoes arquitetonicas que estabelecam blocos separados sobre a mesma base. c) Edificios que possuam varias entradas, com areas de circulacao independentes.
5.9 DlMENSIONAMENTO DE POC;OS DE ELEVAC;AO Os pecos de elevacao destinam-se a substituir as tubulacoes convencionais e sao obrigat6rios nos casos em que 0 mi mero de pontos telefonicos acumulados na prumada exceder a 420. Os pecos de elevacao sao constituidos poruma sucessao de cubfculos dispostos verticalrnente, com a altura de cada urn deles correspondendo ao pe direito dos andares e ligados entre si atraves de abertura nas Iajes. A continuidade dos po~os de elevacao e estabelecida atraves de duas aberturas quadradas, de 0.30 X 0,30 m, no mfnimo, executadas nas lajes de cada andar, junto as paredes dos cubiculos, Essas aberturas devem ser vedadas com material terrnoisolante removivel enquanto nao estiverem sendo usadas. A largura e a profundidade minimas de urn poco de elevacao serao, respectivarnente, 1,50 m e 0,40 m. As portas dos cubfculos devem ser providas de soleiras reforcadas, de 0,10 m de altura, e devem ter 2,10 m de aloora minima. Sua largura deve corresponder a largura do cubfculo e pode ter uma ou duas folhas. As folhas das portas devem se abrir para fora e possuir fechaduras. Os cubfculos devem ser equipados com paineis de madeira. de dimens6es mfnimas de 1.20 m X 1.20 me espessura de 0,25 m, centralizados nas paredes do fundo dos cubfculos. A extremidade inferior desses paineis deve estar situada a 0,50 mdopiso. As tubulacoes secundarias de cada andar devem SaIT pelo piso, encostadas a parede do fundo do cubiculo. Suas extr~ midades devem ser salientes e ter urn comprimento livre de 0,10 m. As tubulacoes nao podem sair pelas paredes !~tera;S dos cubfculos, pois estas receberao 0 cabo da rede intema, que obstruiria tais safdas, prejudicando os futures usuanos 0 edificio.
Calcular 0 ruimero total de pontos telefonicos (nao incluir as extens6es) de cada andar atendidos atraves de uma mesma prumada, Calcular 0 mimero total de pontos telefOnicos atendidos por aquelaprumada, somando-se os valores encontra dos para cada andar. Se 0 numero total de pontos telefonicos atendidos por uma mesma prumada for igual ou inferior a 420 (ou 280. a cri terio da Concessionaria) e se 0 construtor decidir executar a prumada em tubulacao convencional, localizar as caixas de distribui~ao e a caixa de distribuicao geral do ediffcio sempre em areas comuns. em funcao dos seguintes criterios: - Caixa de Distribuicao Geral (Ponto Terminal da Rede): a) A caixa, obrigatoriarnente, devera estar localizada no andar terreo. b) A caixa nao deve ser localizada dentro de sal6es de festas ou em outras areas que possam acarretar dificuldades de acesso a mesma. - Caixas de Distribuicao: a) A Tabela 7 pode ser usada como guia para a determinacao da localizacao das caixas. Porern, em casos especiais e de real necessidade, devido as peculiaridades do edificio para 0 qual a tubulacao esta sendo projetada, 0 esque ma de distribuicao das caixas podera diferir da TabeIa 7. b) Nos edificios onde a numeracao dos andares comecar pelo terreo, a Tabela 7 deve ser adaptada, para ficar de acordo com a nurnera~ao existente. Neste caso, a designa~ao "terreo" deve ser substituida por "I.' andar". e deve-se acres centar urn andar aos demais. Desse modo, onde esta escrito ''2.'''. deve-se entender "3...•e assim por diante.
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450
Instalacoes Eletricas
Instalacoes Telefonicas em Edifieios
Tabela 7 Esquema de Localizacao das Caixas de Distribuicao
-
Andares
-
N.· de Andares Ate De De De De De De De De De De
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X
4
7
10
13
16
19
22
25
28
31
Etc.
c) Como regra geral, cada caixa de distribuicao deve atender a urn andar abaixo e urn acimadaquele em que estiver localizada, salvo as ultimas caixas das prumadas, que poderao atender a ate dois andares para cima. Depois de localizadas as caixas, detenninar 0 trajeto da tubulacao entre a caixa de distribuicao que atende a urn andar e cada uma das caixas de saida escolhidas para esta interligacao (ver Item 6.3), projetando caixas de passa gem, se estas forem necessarias, para limitar os comprimentos das tubulacoes e/ou 0 mimero de curvas, conforme os criterios estabelecidos no Item 5.8. Calcular 0 mimero total de pontos telefonicos acumulados em cada trecho da tubulacao e calcular 0 mimero de pontos atendidos por cada caixa de distribuicao que alimenta urn ou mais andares. Calcular 0 ruirnero total de pontos telefonicos acumulados em cada caixa de distribuicao, comecando pela mais distante e terminando na caixa de distribuicao geral. Deterrninar as dimensoes das caixas e a quantidade e diametro dos tubos que as interligam, aplicando os valores das Tabelas I e 2 (Itens 5.3 e 5.4).
Se 0 mimero total de pontos telefonicos atendidos por urna mesma prumada for superior a 420 (ou 280, a criterio da Concessionaria), ou se 0 construtor assim 0 decidir, independentemente do mirnero destes, deve ser projetado urn poco de elevacao, observando os criterios estabelecidos nos itens seguintes:
-
-
A entrada sera subterranea quando: a) 0 ediffcio possuir mais que 20 pontos telefonicos, b) A rede da Concessionaria for subterranea no local. c) 0 construtor preferir a entrada subterranea por razoes esteticas, A entrada sera aerea quando: a) 0 edificio possuir 20 pontos telefonicos ou menos. b) As condicoes da rede da Concessionaria no local 0 pennitirem. Os dados referentes it rede da Concessionaria no local devem ser obtidos pelo projetista ou construtor junto it mes rna. As seguintes informacoes devem ser prestadas pela Concessionaria ao construtor: a) Se a rede no local e aerea ou subterranea. b) De que lado da rua passam os cabos. c) Se ha ou nao previsao de alteracoes da rede no local (passagem de aerea para subterranea, rnudanca do lade da rua etc.).
d) A melhor posicao para a construcao da caixa de entrada do edificio, se esta existir.
cabo de entrada do ediffcio for subterraneo, os seguintes passos devem ser seguidos na elaboracao do projeto:
Se
0
-
-
Locar uma caixa subterranea para 0 atendimento do edificio, de dirnensoes detenninadas conforme a Tabela 5 (Item 5.6), no limite do alinhamento predial. Bsta caixa nao deve ser localizada em pontos onde transitam veiculos (como entradas de garagens, por exemplo), pois 0 tarnpao especificado para a mesma nao e dimensionado para suportar 0 peso de vefculos, Detenninar 0 trajeto da tubulacao de entrada desde a caixa de entrada do edificio ate a caixa de distribuicao geral, projetando-se caixas de passagem intermediaries, se estas forem necessaries, para limitar 0 comprimento da tubu layao e/ou 0 mimero de curvas, conforme os criterios estabelecidos no Item 5.8. As caixas subterraneas intermedi arias devem ser localizadas e dimensionadas conforme os criterios estabelecidos no item anterior. Dimensionar a tubulacao de entrada, aplicando-se a Tabela 4 (Item 5.5).
Se
0
cabo de entrada do edificio for aereo, os seguintes pass os devem ser seguidos na elaboracao do projeto:
Entrada Direta pela Fachada: a) Locar a posicao exata em que-atubulacao de entrada saira na fachada do edificio, em funcao dos elementos estabelecidos na Tabela 6 (Item 5.7). b) A entrada deve ser localizada de forma que 0 cabo telefonico de entrada nao cruze com linhas de energia eletrica e que mantenha os afastamentos minimos com essas linhas estabelecidos no Item 5.7. 0 cabo de entrada nao deve, ainda, atravessar terrenos de terceiros e deve ser colocado em posicao tal que nao possa ser facilmente alcancado pel os ocupantes do edificio (ver Fig. 3).
Projetar cubfculos de disrribuieao em todos os andares, Como regra geral, cada cubiculo de distribuicao atendera apenas ao andar no qual estiver localizado. Determinar 0 trajeto da tubulacao entre 0 cubfculo de distribuicao que atende ao andar e cada uma das caixas de saida escolhidas para esta interligacao (ver Item 6.3), projetando caixas de passagem, se estas forem necessarias, para limitar os comprimentos das tubulacoes elou 0 mimero de curvas, conforme os criterios estabelecidos no Item 5.8. Calcular 0 mimero total de pontos telefonicos acumulados em cada trecho da tubulacao e calcular 0 mimero de pontos atendidos por cada cubfculo de distribuicao. Determinar as dimensoes dos cubfculos de distribuicao, das aberturas de continuidade, das portas e paineis de fun do, de acordo com 0 que estabelece 0 Item 5.9. Se 0 edificio possuir urn elevado ruimero de pontos telefonicos ou mais de urn poco de elevacao, devera ser proje tada urna sala para 0 distribuidor geral do mesmo. Os seguintes criterios deverao ser seguidos, neste caso:
a) Esta sala sera de uso exclusivo da Concessionaria, que determinara.junto com 0 construtor, as dimensoes das mes mas. As regras gerais estabelecidas no Item 5.10 podem ser seguidas para este dimensionamento. b) A sala do distribuidor geral devera comunicar-se com as areas de usa comum do ediffcio, e deve estar localizada no terreo ou subsolo, desde que este nao esteja sujeito a inundacoes e seja bern ventilado. c) A sala do distribuidor geral devera, sempre que possfvel, estar localizada imediatamente abaixo do poco de eleva yao. Quando isto nao for possfvel, ou quando existir mais de urn poco de elevacao, a sala do distribuidor ge~ de vera serinterligada ao poco ou pOyOS de elevacao atraves de tubos de ferro de 75 mm, dimensionados em funyao do mimero de pontos telefOnicos do ediffcio, a criterio da Concessionaria, Os comprimentos e curvaturas desses tubos devem obedecer aos criterios estabelecidos no Item 5.8. Depois de elaborado
0
projeto da tubulacao primaria, deve ser elaborado 0 projeto da tubulacao de entrada.
ANCORA ~
CABO MENSAGEIRO
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CABO TELEF6NICO _ _
I-- TUBULACAo OE ENTRADA
I-- POSTE DA CONCESSIONARIA
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6.3 ET APAS DO PROJETO DA TUBULAc;Ao DE ENTRADA o primeiro passo para a elaboracao do projeto da tubulacao de entrada e defmir se 0 cabo de entrada do edificio sera subterraneo ou aereo.Ds seguintes criterios devem ser observados nessa definicao:
451
.9"/,0'/~,L-7/F Fig. 3
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Instalacoes Telefonicas em Edificios
Insralacocs Elemcas
CAIXA DE DISTRIBUIQAO GERAL
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POSTE DE ACESSO
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ALiNHAMENTO
PREDIAL
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CANO DE FERRO GALVANIZADO (OU PVC EMBUTIDO NO POSTEl
PASSEID
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¥B£ Fig. 4
c) Determinar 0 trajeto de tubulacao de entrada, desde 0 ponto determinado na fachada ate a caixa de distribuicao geral, projetando caixas de passagem, se estas forem necessarias, para limitar 0 comprimento da tubulacao e/ou o rnirnero de curvas, conforme os criterios estabelecidos no Item 5.8.
d) Dimensionar a tubulacao de entrada, aplicando-se a Tabela I (Item 5.3).
Entrada atraves de urn Poste de Acesso:
a) Locar, no limite do alinhamento predial, urn poste de acesso de altura suficiente para atender aos valores estabe lecidos na Tabela 6 (Item 5.7). b) Determinar 0 trajeto das tubulacoes de entrada, desde 0 poste de acesso do ediffcio ate a caixa de distribuicae geral, projetando caixas de passagem, se estas forem necessarias, para limitar 0 comprimento da tubulacao e/oU o mimero de curvas, conforme os criterios estabelecidos no Item 5.8 (ver Fig. 4). c) Dimensionar a tubulacao de entrada, aplicando-se a Tabela I (Item 5.3).
Se 0 ediffcio nao possuir altura suficiente para atender aos valores estabelecidos na Tabela 6 (Item 5.7), a Conces
sionaria deve ser consultada para determinar, junto com 0 construtor, a melhor forma de proceder it liga~ao do edi ffcio it rede extema.
7. SISTEMAS DE DISTRIBUI<;:AO NOS ANDARES 7.1 SISTEMA EM MALHA DE PISO COM TUBULA<;:Ao CONVENCIONAL Os sistemas em malha de piso, constitufdos por tubulacoes convencionais, podem ser utilizados sempre que houver necessidade de interligar urn mimero de caixas de saida superior a 10, distribuidas na area (ver Item 5.2). o espacarnento maximo entre os eletrodutos que constituem a malha deve ser de tres metros. Os eletrodutos que constituem a malha de piso devem ser dimensionados de forma a permitirem a passagem de cabos de ligacao de Key Systems. 0 diametro do eletroduto deve ser mantido ao longo de seu trajeto, Como regra geral, 0 difime tro intemo minimo dos eletrodutos a ser utilizado em sistemas deste tipo e de 25 rom. Os eletrodutos situados nas proximidades da caixa de distribuicao devem ter diametros intemos maiores que 25 rom, para nao estrangular 0 tubo de alimentacao da malha. E conveniente que haja mais de urn ponto de alimentacao da malha de piso para proporcionar maior flexibilidade ac sistema. 7.2 SISTEMA PARALELO DE CANALETAS DE PISO s Os sistemas de canaletas de piso constituem-se numa forma eficiente de distribuir a alimentacae dos pontes telef6nico em todo 0 pavimento, quando nao se dispoe de estimativas precisas da necessidade futura de pontos no pavlmenlo. Os sistemas de canaletas de piso tern ainda a vantagern de permitirem rnudancas na disposicae do conjunto de mesas e outros equipamentos de escritorios, sem grandes problemas de adaptacao do sistema projetado.
453
Os sistemas de canaletas de piso podem ser assentados sobre os sistemas de distribuicao de energia eletrica ou alter nando-se com aqueles sistemas. o espacarnento minimo entre as canaletas paralelas para telefones deve ser de 1,50 m e 0 maximo de 3 m. As dirnen soes das canaletas a serem utilizadas podem ser determinadas adotando-se I em' de area no corte transversal da canal eta para cada 1,5 m' de area a ser atendida. Essa regra e baseada na ocupacao media de areas de escritorios e nas necessidades medias de service telef6nico para estes. Depois de estabelecidas as dirnensoes e as distancias entre as canaletas a serem utilizadas, devem ser previstas caixas de juncao, cad a qual correspondendo a uma caixa de saida. Como regra geral, 0 espacamento entre as caixas de juncao deve ser de 1,20 m. o sistema de canaletas pode ser alimentado da caixa de distribuicao do andar ou do p090 de elevacao atraves de eletro dutos convencionais ou atraves de canaletas. o dimensionamento dos eletrodtltos ou canaletas de alimentacao deve ser criterioso para evitar seu congestionamento. Se forem utilizadas canaletas de alimentacao, estas podem ser dimensionadas adotando-se 0,5 em' de area no corte trans versal da canaleta para cada caixa de saida a ser atendida por ela. Econveniente lembrar, porem, que os eletrodutos ou canaletas de alimentacao devem cruzar os eletrodutos ou canaletas do sistema de distribuicao de energia eletrica, 0 que tende a aumentar a espessura do piso. 7.3 SISTEMA EM "PENTE" DE CANALETAS DE PISO o sistema em "pente" de canaletas de piso consiste em varies condutos derivados a 90° e do mesmo lado de urn con duto de alimentacao. Pode ser usado, se a Concessionaria 0 admitir, onde houver necessidade de estabelecer a distribuicao de eletricidade e telefones num pavimento, sem aumentar demasiadamente a espessura do piso, o dimensionamento de urn sistema deste tipo deve ser extremamente criterioso, para evitar 0 congestionamento das canaletas. Nos condutos derivados deve ser adotado, como regra geral, 2 em' de area transversal da canaleta para cada 1,5 m' de area a ser atendida. Na canaleta de alirnentacao deve ser adotado I em' de area da secao transversal da mesma para cada caixa de saida a ser atendida por urn mesmo conduto derivado, o espacamento entre as canaletas e a localizacao das caixas de juncao devem seguir os criterios estabelecidos no Item 7.2. 7.4 SISTEMA EM "ESPINHA DE PElXE" DE CANALETAS DE PISO Este sistema constitui-se num tipo particular de sistema de distribuicao em "pente", no qual os condutos derivam a 90° de ambos os lados de urn conduto de alimentacao central. o dimensionamento das canaletas do sistema em "espinha de peixe" deve seguir as mesmas regras estabelecidas no Item 7.3. 7.5 SISTEMAS DE FORRO FALSO A criterio da Concessionaria, poderao ser utilizados sistemas de distribuicao em forro falso. Esses sistemas apresentam graves inconvenientes para as Concessionarias, principalmente com relacao it instalacao e manutencao dos fios e cabos colocados em seu interior, mas, em alguns casos crfticos, e a iinica solucao que pode ser adotada. Esses sistemas s6 devem ser admitidos pelas Concessionarias em casos bastante especiais, quando todas as possibili dades de utilizacao de tubulacao convencional ou de sistemas de canaletas de piso estiverem esgotadas. Nao devem nunca ser admitidos em predios novos, em fase de construcao ou projeto. Em predios ja construidos, s6 devem ser autorizados depois de comprovada a total inviabilidade de uso de urn sistema de piso. No sistema de forro falso, os condutos sao suspensos por meio de vergalh6es fixados ao forro e apoiados em suportes. Os fios de distribuicao devem descer ate as caixas de saida atraves de colunas acessorias, como exemplificado na Fig. 5. A alimentacao do sistema pode ser feita diretamente do cubiculo do p090 de elevacao ou atraves de urn sistema convenci anal de eletrodutos e caixas de passagern. o sistema de forro falso deve perrnitir facilidade de acesso aos condutos, pela remocao das placas que constiruem 0 farro falso. Essas placas devem ser encaixadas e nunca aparafusadas ou soldadas, Deve permitir, ainda, a movimentacao segura de pessoas no interior do forro falso. A Concessionaria podera exigir, a seu criterio, que, quando da utilizacao de urn sistema de forro falso, toda a fiacao seja instalada pelo assinante, utilizando os materiais e metodos de construcao padronizados pela Concessionaria. Da rnes rna forma, a seu criterio, pode exigir que toda e qualquer alteracao na distribuicao da fiacao seja providenciada pelo assi nante. A Concessionaria cabe, nesses casos, apenas instalar os aparelhos telef6nicos nos pontos onde derivam os fios de distribui9ao. As caixas de saida devem ser colocadas nas colunas acessorias a 0,30 m do piso. o assinante devera manter it mao, no proprio andar onde houver sido instalado 0 sistema de forro falso, uma esc ada que passibilite 0 acesso aos condutos do forro falso dos funcionarios da Concessionaria, no caso de haver necessidade de exe cU9aode services de manutencao na fiacao. Esses funcionarios, porem, so deverao ter acesso aos condutos do forro falso quando acompanhados pelo responsavel pela manutencao do sistema, indicado pelo assinante que ocupa a area.
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454
Instalacoes Tclefonicas em Edificios
Instalacoes Eletricas
7.6 OUTROS SISTEMAS DE DISTRIBUIC;;AO
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Outros sistemas de distribuicao nos andares, como, por exemplo, rodapes metalicos, canaletas suspensas, pisos falsos etc. poderao ser utilizados, desde que previamente aprovados pela Concessionaria,
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8. EDlFicIOS CONSTITuiDOS POR VARIOS BLOCOS 8.1
455
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Nos ediffcios constitufdos de varies blocos, a tubulacao de entrada deve ser ligada a uma unica caixa de distribuicao gera! ou sala de distribuidor geral pertencente a urn dos blocos. As caixas de distribuicao geral ou salas de distribuidor geral dos demais blocos devem ser interligadas a caixa ou sala que deu acesso aos cabos da rede externa. Essa caixa de distribuicao geral ou sala de distribuidor geral, que interligada rede externa, deve ser dimensiona da pelo somatorio total de todos OS pontos telefonicos previstos para os varies blocos nela acumulados. Para seu dimensionamento, deve ser utilizada a Tabela 2 (Item 5.4). As tubulacoes de interligacao das demais caixas de distribuicao geral ou salas a caixa ou sala principal devem ser dimensionadas de acordo com a Tabela 4 (Item 5.5), projetando-se caixas de passagem, se estas forem necessa rias, para limitar os comprimentos das rubulacoes e/ou elirninar curvas, conforme os criterios estabelecidos no
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Item 5.8. o mesmo criterio se aplica para os casos de edificacoes constitufdas por varies predios isolados dentro de urn mes mo terreno, conforme mostra a Fig. 6. o construtor sera responsavel pela instalacao das tubulacoes acima referidas, conforme estabelece 0 Item 3.3 desta
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LINHA DE DUTOS DA CONCESSIONARIA
~A SUBTERRANEA DA CONCESSIONAR1A ...
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RUA -----+
Fig. 6
9. MATERIAlS UTILIZADOS NA EXECUl;AO DE TUBULAl;OES TELEFONICAS 9.1
Os materiais a serem utilizados na execucso de tubulacoes telefOnicas devem ser rigorosarnente adequados as fina lidades a que se destinam e devern satisfazer as Normas aplicaveis da ABNT.
9.2 ELETRODUTOS Devem ser utilizados unicamente eletrodutos rfgidos, sem costuras ou rebarbas, de ferro galvanizado, metal esmaltado a quente, PVC ou similar. As luvas, curvas, buchas e arruelas devem set de material e dimensoes cornpativeis com eletrodutos aos quais sao ligadas. Os diarnetros internos minimos des eletrodutos que poderao ser utilizados sao os indicados na Tabela 1, Item 5.3. Os eletrodutos rfgidos metalicos, apenas esmaltados, s6 poderao ser utilizados em instalacoes internas nao sujeitas a corrosao, No caso de tubulacoes metalicas expostas ao tempo, deverao ser utilizados eletrodutos galvanizados.
CQLUNA COM FIACAO TELEFONICA ~
CONDUTO' ALiMENTADOR
~
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SISTEMA DE DISTRIBUICAO DEENERGIA
9.3 CAIXAS As eaixas de safda, de passagem, de distribuicao e de distribuicao geral deverao ser construfdas em metal, utilizando chapa de aco de, no mfnimo, 1,0 rom de espessura com toda a superfieie metalica previamente decapada e pintada com tinta antiferrugem. Poderao set utilizados outros materials, desde que previamente aprovados pela Concessionaria. As dimensoes internas dascaixas devem estar de acordo com a Tabela 3, Item 5.4. 9.4 DUTOS PARA ENTRADAS SUBTERRANEAS
Fig. 5
Poderao ser utilizados dutos de PVC rfgido ou de cimento amianto, e devem estar de acordo com as Concessionarias. Os dutos de ferro galvanizado somente deverao ser utilizados em locais onde, a criterio da Concessionana, as condi ,Des existentes impedirem 0 usa de outros tipos de dutos.
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Instalacoes Telefonicas em Edificios
Instalacoes Eletricas
9.5 CAIXAS DE ENTRADA DOS EDlFlCIOS As caixas subterraneas de entrada dos ediffcios poderao ser construfdas ern alvenaria de tijolos, revestidas de cimento e areia, ou ern concreto. Devem ser construfdos p090S de esgotamento (drenos), nas caixas para escoamento das aguas pluviais, e instaladas ferragens para suportacao dos cabos telefonicos ern seu interior. As dirnensoes internas das caixas subterraneas devem estar de acordo corn a Tabela 5. As caixas subterraneas devem ser equipadas corn tampoes retangulares, de ferro, forneeido pelo construtor. Os tam poes devem estar de acordo corn as Concessionarias. 9.6 CANALETAS DE PISO OU FORRO FALSO As canaletas devem ser rigidas, metalicas, de secao retangular e resistencia mecanica suficiente para suportar os esfor 90S a que serao submetidas.
A superffcie da parte interna das canaletas deve ser lisa e isenta de rebarbas, saliencias e ressaltos.
As canaletas de forro falso devem possuir tampas ern toda a sua extensao, nao devendo 0 sistema de fechamento utili
zar parafusos ou outros elementos de fixacao permanente.
10. INSTALAc;:Ao 10.1 ELETRODUTOS Os eletrodutos rigidos devem ser emendados atraves de luvas atarraxadas em ambas as extremidades a serem ligadas,
as quais serao introduzidas na luva ate se tocarem, para assegurar a continuidade interna da instalacao, conforme estabe
Ieee a NB-3 da ABNT. Os eletrodutos de PVC poderao ser colados a frio.
Ajuncao dos eletrodutos de uma mesma linha deve ser feita de modo a permitir e manter permanentemente 0 alinha mento e a estanqueidade. Os eletrodutos rigidos s6 poderao ser cortados perpendiculannente a seu eixo. As rebarbas deixadas nas operacoes de corte ou de abertura de novas roscas devem ser retiradas. As extremidades dos eletrodutos, quer sejam internos quer sejam externos, embutidos ou nao, deverao ser protegidas corn buchas de vedacao. Os eletrodutos, sempre que possfvel, devem ser assentados em linha reta. Nao poderao ser feitas curvas nos eletrodutos rigidos, devendo ser usadas, quando necessarias, curvas pre-fabricadas. As curvas devem ser de padrao comereial e devem estar de acordo corn 0 diametro do e1etroduto empregado. A colocacao de tubulacao embutida ern pecas estruturais de concreto armado devera ser feita de modo que a tubulacao " nao fique sujeita a esforcos, conforme recomenda a NB-3 da ABNT. Os eletrodutos embutidos ern vigas e lajes de concreto armado devem ser colocados sobre os vergalh6es que constitu ern as armaduras inferiores, devendo ser fechadas todas as entradas e bocas dos eletrodutos, para impedir a entrada de nata de eimento durante a colocacao de concreto nas formas, conforme recomenda a NB-3 da ABNT. Nas juntas de dilatacao a tubulacao devera ser seccionada, colocando-se caixas de passagem junto a mesma, uma de cada lado. Numa das caixas urn dos eletrodutos nao deve ser fixado, ficando livre. Outros recursos, como, por exernplo, a utilizacao de uma luva sem rosca do mesmo material do eletroduto, colocada na junta de dilatacao para permitir 0 livre deslizamento dos eletrodutos, poderao ser utilizados, desde que aprovados pela Concessionaria. Os eletrodutos aparentes deverao ser fixados de modo a constituir urn sistema de boa aparencia e suficiente segur an9a para suportar 0 peso do cabo e os esforcos de puxamento. Ern todos os lances da tubulacao deverao ser passados ararnes-guia, de a90 galvanizado de 1,65 mrn de diarnetro, que deverao ficar dentro das tubulacoes, presos nas buchas de vedacao, ate sua utilizacao no puxamento dos cabos, Toda tubulacao metalica devera ter uma liga9ao a terra, suficiente para desvio de correntes estranhas. A resistencia a terra ern qualquer ponto da tubulacao nao deve exceder a 30 ohms. 10.2 CAIXAS DE PASSAGEM, DlSTRIBUI\:Ao, DlSTRIBUI\:A.O GERAL E SALAS DE DlSTRIBUIDOR GERAL Todas as caixas devem ser situadas ern recintos secos, abrigados e seguros, de facil acesso e localizados em areas de usa comum do ediffcio, As portas de todas as caixas devem ser providas de fechaduras e de dispositivos para ventilacao e so devem se abrir para 0 lado de fora das caixas. ada As portas devem se abrir de modo a deixar inteiramente livre a abertura da caixa. Esta exigencia devera ser observ com cuidado, para facililar 0 trabalho do pessoal encarregado de executar as emendas dos cabos e realizar servi90s de instalacao no interior das caixas. ada Nas proximidades de cada caixa de distribuicao geral ou dentro de cada sala de distribuidor geral, devera ser instal
urna tomada de energia eletrica de 110 ou 220 V, conforme for a tensao de distribuicao da localidade onde 0 ediffcio es-
river situado. •
457
As salas de distribuidor geral devem ser equipadas tambem com luminarias e interruptor. A fixacao dos eletrodutos nas caixas deve ser feita por meio de arruelas e buchas de protecao. Os eletrodutos nao de vern ter, nas caixas, saliencies maiores do que a altura da arruela mais a bucha de protecao. As caixas de passagem, de distribuicao e de distribuicao geral deverao ser instaladas de modo que seu centro se situe a 1,30 m do piso. As caixas de distribuicao geral e as salas de distribuidor geral devem ser providas de pelo menos urn ponto de tena, cuja resistencia de terra nao deve ser superior a 30 ohms. 10.3 CAIXAS DE SAfDA EM PAREDES Devem ser localizadas a aproximadamente 0,30 m do centro ao piso, para telefones de mesa ou portateis, e a 1,30 m do centro ao piso, para telefones de parede. 10.4 CAIXAS DE ENTRADA DOS EDlFlCIOS As caixas subterraneas de entrada dos ediffcios devem obedecer aos detalhes construtivos e as especificacoes dos materiais determinados pela Concessionaria. Ern cada caixa devem ser colocadas ferragens para sustentacao dos cabos, confonne as Concessionarias, o acabamento interne das caixas devera ser feito de modo que as paredes das mesmas fiquem lisas e planas, nao se admitindo suleos, furos ou saliencies. 0 pescoco devera manter as dimensoes da abertura da base. As caixas deverao ser limpas de toda a sobra de material ou entulho. o tampao, quando instalado ern calcadas, devera ficar nivelado com aquelas. Se instal ado em areas verdes, deve ficar 20 ern acima do solo. Os pisos das caixas devem ter uma inclinacao rnfnima de 3% no sentido do p090 de esgotamento (dreno). 10.5 DUTOS PARA TUBULA\:OES DE ENTRADA A instalacao dos dutos de PVC ou de eimento arnianto para as tubulacoes de entrada deve ser feita de acordo corn a
Concessionaria, - -
Todos os dutos, antes de serem colocados na vala, deverao ser inspecionados, a fim de se verificar se os furos estao
limpos e livres de quaisquer saliencias asperas que possam danificar 0 cabo. As juncoes do tipo soldavel e as superffcies a serem coladas deverao estar completamente limpas e secas, para que se obtenha uma boa conexao. As juncoes dos dutos de cimento amianto sao feitas corn aneis de borracha colocados nas ra nhuras pr6ximas as extremidades das pontas. Caso os trabalhos de assentamento dos dutos sejam interrompidos, os mesmos deverao ter suas bocas vedadas corn tampoes apropriados. 0 mesmo devera ser feito ap6s 0 termino da construcao da linha de dutos. 10.6 CANALETAS DE PISO E FORRO FALSO As canaletas s6 devem ser cortadas perpendicularrnente a seu eixo, retirando-se cuidadosamente todas as rebarbas deixadas na operacao de corte. As emendas das canaletas devem ser feitas de forma a garantir perfeita continuidade eletrica, resistencia mecanica equivalente ados condutos sem emendas, vedacao adequada, de forma a impedir a entrada de argamassa ou nata de con creto, continuidade e regularidade da superffcie interna. As canaletas, quando interligadas as caixas de distribuicao, devem ser terminadas nestas por meio de luvas, de modo a garantir a continuidade eletrica e assegurar a integridade dos fios e cabos no processo de instalacao dos mesmos. Os finais das canaletas de piso devem ser adequadamente tampados, de forma a impedira entrada de argamassa ou nata de concreto. Nos sistemas de forro falso, a interligacao entre as canaletas e as colunas de distribuicao deve ser feita com caixas de juncao, mantendo a continuidade eletrica da tubulacao, As colunas dos sistemas de forro falso devem ser do mesmo tipo e material que 0 das canaletas. As canaletas dos sistemas de forro falso devem possuir tampa removfvel ern toda a sua extensao, de modo a tornar 0 trabalho de instalacao da fiacao urna simples deposicao dos fios ou cabos dentro das canal etas. Nao se admite a instalacao de fios de energia eletrica dentro das canaletas destinadas ao sistema telefonico, 11. APROVAc;:Ao DE PROJETOS Para que 0 projeto seja aprovado, eprecise que tenha sido elaborado de acordo corn os criterios estabelecidos nesta Norma e encarninhado a Concessionaria atraves de uma carta solicitando sua aprovacao. 1l.2 o projeto deve ser encarninhado acompanhado dos seguintes documentos: a) Carta solicitando aprovacao do projeto de tubulacao telefOnica.
II.I
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Instalacocs Telefonicas em Edificios
Instalacoes Eletricas
b) c) -d) e)
Memorial descritivo do projeto de tubulacao telefonica, Plantas da tubulacao secundaria,
Cortes esquematicos das tubulacoes primarias e de entrada.
Planta de localizacao do ediffcio.
I L3 PEDIDODE APROVA<;AO DE PROJETO DE TUBULAI;AOTELEF6NICA
0
o·
I
Z
0:
Vl <{
~
E uma carta do construtor it Concessionaria, que deve indicar 0 endereco do ediffcio, declarar que 0 projeto foi elabo rado de acordo com a presente Norma e solicitar a aprovacao do projeto Eimportante que a carta indique 0 endereco e 0 telefone de contato, para complementar.
0
o
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caso de ser necessaria alguma informacao
0
o· Z
I
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u
I 1.4PLANTA DE LOCALIZA<;AO DO EDIFICIO
o
A planta de localizacao do ediffcio, que pode fazer parte de urn dos desenhos do projeto, devera ser desenhada em escala nao inferior a 1:500 e conter as seguintes informacoes:
I
0:
~
:>
a) Localizacao do edificio ou conjunto de ediffcios dentro do terreno.
b) Localizacao do terreno com relacao it rua de frente e as Iaterais.
a
o .Q \0,
15 ~
::l1 ~
-<
,~s
SIMBOLOGIA PADRONIZADA PARADESENHOS DESCRIl;:AO CAIXA DE SAfDA OU DE PASSAGEM PARA FIOS, NA PAREDE, A 30 em DO CENTRO AO PISO. CAIXA DE SAiDA OU DE PASSAGEM PARA FIOS, NA PAREDE, A 1,30 em DO CENTRO AO PISO.
EM PLANTA
) N~ J
CAIXA DE DISTRIBUI<;:AO OU PASSAGEM PARA CABOS, NA PAREDE.
~
CAIXA DE DISTRIBUI<;:AO GERAL.
~u;aa
SALA DO DISTRIBUIDOR GERAL.
JY!0C
CUB[CULO EM PO<;:ODE ELEVA<;:iio.
CAIXA SUBTERRANEA PARA EMENDA OU PASSAGEM DE CABOS (PISOS).
EM ELEVA9AO
II
II
0
N~
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•
U
TUBULA<;:AO DESCE.
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SUMARIO DE CONTAGEM.
a) Pontes por andar: b) Pontos acurnulados no andar.
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NOPISO TUBULA9Ao.
1111
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TUBULA<;:AO SOBE.
o
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CAlXA DE SAiDA OU DE PASSAGEM. PARA FIOS NO PISO.
~
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1 ou 2
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Mlt.I.I 200mm
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CA'XA DE DISTR'BU.C;;,l,O TtRREO
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B...J PLANTA
~~~/E//F/o SUllSOLO
CAIXADE
ENTRADA DO EDlFoelO
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NOTA: Medid~s em
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5
711_
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CORTE A-A
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4'?ANDAR
C,ORTE B-B
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JCP'VC
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VENTILACAO
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EXEMPLO DE DESENHO COM DETALHES DE CUBICULO
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AL'NHAMENTO PREDIALl
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EXEMPLO DE PLANTA DE LOCALIZAC;Ao DE EDIFfcIO
I-
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40,OOm
20.00 m
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40,00
m
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,4
Instalacoes Tclcfonicas em Edificios
465
Instalacoes Eletricas
EXEMPLO DE SISTEMA EM "PENTE" DE CANALETAS DE PISO ,
k-
II
II f
iii."
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19°
POCO DE ELEVACAO
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J
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\I
1m I
TUBOS DE .75mm-........
~-'=7/.E
~
I
W
I
P=ti $ALA DO
~
____ ==__
TUBQS DEI1J75mm
j,....-
TUBOS DE 'JI75mm
T£RREQ
'=7/~~-
~
Trabalho-energia mkg = 3,65 X 10- 6 HP/h = 9,30 X IO- J Btu kWh = 1,34 HP/h = 3415 Btu = 864keal keal 1,56 X IO- J HP/h 3,97 Btu HP/h = 0,746 kWh = 641,2 kcal Btu = 107,65 mkg = 0,252 kcal ft - ton = 310 mkg Btu/lb = 0,555 keallkg BtulkWh = 0,252 keallkWh IblkWh = 0,4536 kglkWh
=
1?
1ft .3'/t:=//~
I atm
>"
J
o.s.
=
Potencia I kW = 1,359 ev = 1,314 HP = 14,33 keallmin = 44,266 ft lb/min = 56,879 Btu/min I ev = 735,5 W = 0,986 HP I kgmls = 9,81 W I W = 0,102 kgmls I HP = 745,7 W = 1,014 ev = 33000 ft Ib/min = 42,402 Btu/min = 550 ft IbIs
27?
~
~ TUBOSDE • 75mm-.........
Pressiio atmosfera = 14,698 libras por polegada quadrada (psi) I kg/em' = 14,2233 psi .1 psi ~ 0,070307 kg/em' I kg/m' = 0,20482 psi I psi = 4,8824 kg/m' 1 aim = 1,03323 kg/em' I kg/em' = 0,96784 atm I atm = 14,6959 psi 760 mm col mercuric = 29,9213 pol mere = 10,33 m CA % vacuo = 0,29921 pol mere pol mere = 345 mm col agua ton/pol quadrada = 157,5 kg/em' I m CA = 10K Pa = 10' N/m'
--
-
Peso kg = 2,205 libras g = 0,0353 oncas = 15,43 grains libra = 0,4536 kg on~a = 28,35 g tonelada grande = I 016 kg tonelada curta = 907 kg = 2 000 1ibras grain = 0,0648 g
SUBSOLO
i'
·1
·1
=
Comprimento em = 0,3937 pol m = 3,2808 ft m = 1,0936 jardas km ~ 0,6214 milhas Area em' = 1,973 X lOS circular mils em' = 0,1550 pol quad m' = 10,7639 pes quad m' = 1,1960 jardas quad ha = 2,4710 acres ha = 107,60 milhas quad krn' = 0,3861 milhas quad km- = 2,471 acres 100000 eir mils = 50,7 m'
{ Ii'·
:':" It:
n·
pol = 2,54 em ft = 0,3048 m jarda = 0,9144 m milha = 1,6093 km
'1';
:1'
1; ,>'
':· .I:~.;
eir mils = 5,067 X 10- 6 em'
pol quad = 6,4516 em' pes quad = 0,0929 m'
jarda quad = 0,8361 m' acre = 0,4047 ha acre = 4047 m milha quad = 2,5900 km' acre = 0,004047 km'
j".:
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470
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j
Instalacoes Eletricas
Volume-capacidade m' = 35,31 pes cubicos jarda cubica = 764,5 dm'
dm' = 61,02 pol cubic as tonelada maritima = 1,13 m'
em' = 0,061 pol cubicas Ib/pe cub = 16,015 kg/m'
pol ciibica = 16,4 cm' gaHio = 4,54 (ingles)
pe cubico = 28,32 dm' galao (EVA) = 3,7851
litro = 0,0353 pes cub = 0,2642 galao (EVA) = 61,023 pol cub
litro = I kg agua destilada a 4°C = 2,202Ib/ligua destilada a 39,2°F
Diversos I Btu/h ft' of = 4,88 kcal/h m' °C I Btu in/ft h of = 0,125 kcal/m'h °C
Respostas dos Exercicios Propostos
Prefixos Padroes Usados em Formulas Eletricas Multiplicador
10" 10'
10' 10' 10'
10' 10-1 10-' 10-' 10- 6 10-' 10- 10 10- 12 IO- IS
10-"
Prefixo tera
giga mega quilo hecto deca deci
centi mili micro nano angstrom pico femto alto
Abreviatura
T G
CAPITULOl
M K Ii da d
c
m
I. I 000 V, I 500 V (CC).
2. Hidraulicas e termicas, 3. Para elevar a tensao para a L.T.
fL
4. Devido as perdas por efeito corona.
n
A
5. Radial, anel, radial seletivo.
P
f
a
CAPITULO 2
".:
i
I. 3 eletrons, 3 protons e 4 neutrons.
2. 0 fluxo de cargas que atravessa a secso reta de urn condutor na razao de I coulomb/s,
3. 60 x 10 18 eletrons.
I
~
I
4.
€
= U + rl = 220 + 30 = 250 volts.
5.
€
= U - rl = 380 - 10 = 370 volts.
6. W = 2000 x 300 = 600 kWhou 600 x 0,15
= R$ 90,00
7. 10 x 1,414 = 14,14 A. 8. R,q = 1,307 U
9. 1 = -
R
n. 120
= - - = 91,8 A.
1,307
10. I, = 120 A.
II.
V 'r ;: o
-liRe
. 20 '=-e 10'
0,03
102
x 200
XIO- 6
= 0,002
e~·ol5
= 2 rnA
,72
Respostas dos Exercicios Propostos
Instalacoes Eletricas
473
13. U = RI = 1000 X 25 X 10-) = 25 volts.
di 0,5 2. v = L - = 0,2 X = 10 volts dt 0,01
3.
-
R2
- -
4L2
I
480
14. 400 X 1,2 = = 4,36 A. 0 interruptor devera ser de 10 A.
110
11,97 I = 0 :. - - - - - =
4L2
LC
15. 355 A.
0:. L = I H
I LX
16. 1= 190 A; condutor70 mm'; fusfve1 NH de 160 A.
3
17. Condutor 95 mm? e fusfvel NH de 160 A.
I v,. T = -I X 220 X I = 110 V 22
4. Vm,o = -
18. 12 A. 19. 5 segundos .
.5. i = 100 cos 628t
20. 1 segundo.
100
t; = 100 A :. In., = -fi = 70,7 A CAPITULO 5
27Tf= 628 628
:. f = -
27T
c 3 X 103
I. L=-=---=5m. 60 X 106
f
100 cIs
2. 0 - 1 + 0 = - 1 (usar
CAPITULO 3
valor medic) ou 750 lux.
0
3. fndice do local: K = __c_l_
" m (c + I)
I. 25 mm".
Coeficiente de utilizacao: 0,39
2.7%.
SX E 250 = - - = u X d 0,39
65000 = 200,7 A 3. I = 3 X 127 X 0,85
0,71
4.
0,70
= 686 813 lumens.
u = 0,36.
Condutor de 185 mm', 65000 W
750
X
686 813 = 68 luminarias. n = - = 4 X 2 550 P
200,7 = 282,6 A
4.
X
EXS
5.
= 21 666 W
750 X 250
4 X 2 550 X 0,36 X 0,7 = 83 luminarias,
u X FPL
X
3
CAPITULO 6
21666 X 30 = 649980 W . m
Condutor de 95 mmi.
I. I (a1imentador) "" 1,25 X 260 = 325 A.
Usaremos
5. 0,5 X 70 = 35 mm', 6. Ate 12 000 W - 86% Restante (56 400 - 12 000) - 50% Total:
= 10320W = 22200W 32520W
2. S =
0
-.J3 X
cabo
pvcno de 185 rnm? (cobre).
260 X 50
56 X 220 X 0,04
= 45,6 mrn" - condutor de 50 mm',
Pela Tabela 6.4, temos: 260 X 50 = 13 000 A X m - condutor de 50 mm", 7. Secao de 6 mm' Tabela 3.8.
10.
110 - 105
X
100 = 4,5%
110
K2
S2
11. t = - - = 1
2
1152
X
95 2
3. I (protecao) = 260
~
4. I (regu1agem) = 260 X 1,25 = 325 A.
~
9. Diametro de 50,8 mm (2").
I
=3,31s
(600W
4250 12. - - = 50 vezes a corrente ajustada, ou seja, t = 0,02 s. 85
J •-. 'c-' "
• -.-
' , - ' -- _
;. -
~:.,~",,;_.
2 = 520 A. Usar fusfveis NH de 600 A (retardado).
:i
~
8. Condutor escolhido 185 mm".
C X N
5. P = - - - =
X
6 X 1200
716 trifasico 220 V.
= 10 cv. Pela Tabela 6.8 escolhemos
0
motor de 10 cv (7,5 kW), 1 200 rpm,
716
CAPITULO 9 I. kVAr = 27T fc (kV)2
1000
ou
C
=
560 X 10 3
377 X 6'
. ~-" T',,""';.\·',>·-· :-.~.I.:·".~'·
~~
.• :='"_ .-..
= 41,26 microfarads.
';.,."7;'..l·r·{~,~;·, !.;:-::.' :~:
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!.-~~~~;i;_~ ~: -"-- ':.~'-
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--,
474
Instalacoes Eletricas
2. I (protecao) = (1,65 a 2,0) X Illou I (protecao) = 2 X 54 3. I (chave)
4. Xc
=
5. kVAr
~
1,35
X
54
10 6 2'TT
f X 41,26
=
= 108 A (max).
72,9 A. Usar a chave de 100 A.
= 62,28
ohms.
= 500 X 0,685 = 342,5 kV At.
Formulario de Eletricidade U = ten sao em volts (V);
I
= corrente em amperes
(A);
R = resistencia em ohms (0);
P = potencia ativa em watts (W);
Q = potencia reativa em VAr;
N = potencia aparente em VA;
cos (J = fator de potencia - f.p.
.JZ2 -
Resistencia R = !!.- cos (J = I Reatancia indutiva XL = wL
=
(XL - Xc)'
!!.- sen (J = I
.JZ'-- R'
Reatancia capacitiva Xc = _1_ = !!.- sen (J = wC I lmpedanciaZ=!!.I
= --.!!.cos (J
= .JR'
w = velocidade angular em radianos
,
7T
R'
+ (XL - Xc)'
= 27Tf,
= 3,1416;
;j ~
f = frequencia em ciclos/s;
~
L
~1
.jZi -
C = capacitancia em farads;
= Indutancia em henrys.
Lei deOIun
U=RI
1=
!:!.
R
R=
!:!. I
76
Instalacocs Elctricas
Formulario de Eletricidade
)tencia em corrente continua
P
1
. . id ad e em !l rnm' p = resistivi m
= Ul
P=RP P= V' R
a
= condutividade em !l
S
= secao em rnm'
p = 56 (cobre)
:m,
e= comprimento do condutor em metros
otencia ativa
= Ulcos
Rede monofasica
P
Rede bifasica
P= Ulcos()X2
Rede trifasica
P = Ul cos () X 1,732
p
= J....
a
= 56 (cobre)
a
= 32 (alumfnio)
Rede trifasica
N= ~kVA 1000 2Ul N= --kVA
1000
1= VCoS() =!!..= _ _ P_= N R Z V cos () V
Tensao
V=~=_P_=!i
. 1,73 Ul kVA N= 1000
'orrente continua
Tensao
Resistencia 6hmica
Potencia
Queda de ten sao
I=!!..= ~ R V
I
V re e R=-=-= I S uS
P
= Ul=
R = V cos () I
Reatancia
X= Vsen()
Impedancia
Z=
Potencia ativa
P = Ul cos ()
Potencia reativa
Q = VI sen ()
Potencia aparente
N=Ul
Queda de tensao
/1V = 2RLIcos ()
Queda de tensao em %
/1V /1V% = 100 V
!..
V=Rl=
PR
=
Secao do condutor
V'
R
/1V = 2 RLI = 2 If uS
=
2
n
uSV
J
j
RL
/1V% = 100 /1V V
Secao do condutor
S= 2If
u/1V
I
I
.{R'+
X'
S= 2 If cos ()
u/1V
s: . , . 0'hmica por lase = resistencia = -e
uS
em 0 hrns.
Corrente alternada trifasica
j
~ Queda de ten sao em %
I cos ()
Resistencia v.
Relacoes entre intensidade, tensao, resistencia e energia. Secao dos condutores.
Intensidade
(alumfnio)
Intensidade
cos ()
Rede bifasica
32
Corrente altern ada rnonofasica
()
otencia aparente Rede monofasica
477
;~
j
Intensidade
N I=--P -- -J3 V L cos () 1,73 V L
Corrente ativa
I w = I cos ()
Corrente reativa
Is = I sen ()
"i:=:-:7;;~
',-"
. ;_':';,";-.;.1
:;"-",':\.';0::'...:' ·:"R'·;;~·:'~:;···::
..:....;,
-~,.; ....'j .: ..- .. ".' <:. ;~'"
478
...
'
,.
Instalacoes Eletricas
Formulario de Eletricidadc
P
N
Tensao de linha
V L=
Resistencia
R= VLcoslJ 1,73' I
1,73' I cos IJ
Transformadores trifasicos
=-
1,73 . I
1 N kV A 1000 em amperes
Corrente
-
Potencia Reatancia
V L 1,73
N=
X = V L sen IJ 1,73' I
1,73 VI' I em kVA
1000
.!!l- =
12 II
V2 Impedancia
Z=
Potencia ativa
P
Potencia reativa
Q = 1,73 VLIsen IJ
Potencia aparente
N
Queda de tensao
AV
I
2
= 1,73 V L I cos
IJ
VL
= 'IiR + X
1,73 . I
2
=
V, e II primano V 2 e 12 secundano
Associacao de resistencias (corrente continua) Em serie
R = R I + R 2 + R 3 + ."
Emparalelo
..!..=J.-+~+~+ ... R
R,
R2
R3
= 1,73 VLI =
· ' · em paraIIR Duas resistencias e0
= -R- IR2
R, + R2
1,73' I cos IJ (para tensoes menores do que 500 volts)
uS i .
Quando R,
= 100
Queda de tensao em %
AV%
Secao de condutor
S= ~
V
Potencia no eixo
R
= !i
uVV L
UAV
Em serie
Aw
1000
V cos IJ • 'll
P kW
=
Ul cos IJ • 'll 1000
P HP
=
PkW 0,746
1=
PkW 1000 1,73VL cos IJ 0'll
P
= 1,73 I V L cos IJ ° 'll kW
P HP
1000
=
PkW 0,746
..!..=~+~+~ C C , C2
Em paralelo
1=
2
IJ
Motores trifasicos Corrente de linha
2,
Associacao de capacitores
= 1,73 . e cos
'll = rendimento do motor Potencia no eixo
=R
AV
Motores monofasicos Corrente de linha
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Bibliografia
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