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Indicadores Econômicos do Brasil Ao analisarmos, sob a ótica de um Administrador Público (futuro), os dados da economia brasileira (dados do Banco Central do Brasil - BACEN), do 1º semestre de 2013 comparados com o mesmo período de 2012, os números e indicadores nos mostram que a economia brasileira cresceu 2,6% (fonte IBGE). Depois de um 1º trimestre ruim com um crescimento pífio de 0,6%, a economia reagiu no 2º trimestre. Ao dissecarmos o Balanço de Pagamentos (Registro Contábil de todas as transações econômicas e financeiras do país) e analisarmos as duas contas principais, temos os seguintes dados: na Conta Capital, os investimentos diretos (tanto de brasileiros no exterior como os de estrangeiros no Brasil) tiveram uma retração de US$ 2,105 Milhões, os investimentos em carteira (investimentos feitos em ações, aplicações no mercado financeiro, e similares) tiveram um bom desempenho, apresentando alta de US$ 16,717 Milhões, dados do 1º semestre de 2013 comparados ao mesmo período de 2012. Na Conta Corrente, o saldo da Balança Comercial foi negativo para o período, com um déficit na ordem de US$ 3, 764 Milhões, fruto de um aumento de US$ 12,973 Milhões nas Importações e uma diminuição nas Exportações na ordem de US$ 3,943 Milhões, a Balança de Serviços teve, no período analisado, um resultado negativo de US$ 30,433 Milhões, contra algo em torno dos US$ 26 Milhões, no mesmo período de 2012, as Transferências Unilaterais obtiveram um pequeno aumento, apesar de insignificante, de US$ 64 milhões. O resultado negativo da maioria das contas, significa que houve maior saída de recursos naquela rubrica contábil. Mais uma vez, o Agronegócio alavancou o crescimento do PIB, apesar de contar com uma infraestrutura que limita seu crescimento, dificultando o escoamento da produção e encarecendo o transporte, que dificulta a concorrência com grandes produtores internacionais, como os EUA, por exemplo. Os gastos públicos incentivaram o PIB, mas pioram as contas púbicas e isto pesará na inflação, que, ao que tudo indica, tem tirado o sono da Equipe Econômica do Governo Dilma. A Indústria, por sua vez, teve um desempenho ruim, contribuiu para este mau resultado a extrativa mineral, que registrou um recuo de 2,1% (IBGE), a construção civil também apresentou queda, de 1,3%. A dificuldade de a indústria crescer é visto como o principal entrave a uma expansão mais robusta da economia. A despesa de consumo das famílias cresceu em torno de 2,1% . “Um dos fatores que contribuíram para o resultado foi o comportamento da massa salarial real, que
teve elevação de 3,2% no primeiro semestre de 2013. Além disso, houve um aumento, em termos nominais, do saldo de operações de crédito do sistema financeiro com recursos livres para as pessoas físicas de 9,5% no primeiro trimestre de 2013", cita o IBGE em nota. Assim, como a despesa de consumo da administração pública cresceu 1,6% na comparação com o mesmo período de 2012. O IED (investimento estrangeiro direto) teve uma queda de 0,26% no período, o que mostra uma desconfiança do investidor estrangeiro com a nossa capacidade de crescimento, previsões nada otimistas com relação à taxa de câmbio, o “dragão da inflação” que persiste em rondar as terras tupiniquins, criam um ambiente propício à especulações com incertezas do mercado, segundo o Economista Armando Castelar, Professor do Instituto Brasileiro de Economia, em entrevista ao Programa “Conta Corrente” da Globo News, no dia 29 de maio de 2013. Fontes de consulta: WWW.ibge.com.br http://g1.globo.com/economia/noticia/2013/05/economia-brasileira-cresce-06-no-1trimestre-diz-ibge.html http://www.infoescola.com/economia/balanco-de-pagamentos/
Tarefa da Semana 1 Goiânia-GO, 16 de novembro de 2013. Universidade federal de Goiás – UFG Curso: Bacharel em Administração Pública Pólo: Aparecida de Goiânia Matéria: Macroeconomia Professora: VANESSA MARZANO ARAÚJO Aluno: OSMIR DE ASSUMPÇÃO Matrícula: 132297