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HIPOGLICEMIA
Adenosina-tri-fosfato (ATP)
Início da Glicólise
Formação do piruvato e da ATP
Glicólise
É a oxidação da glicose onde são produzidas duas moléculas de piruvato, duas moléculas de ATP e dois equivalentes reduzidos de NAD+ que serão introduzidos na cadeia respiratória ou na fermentação.
Reação Global
Glicose + 2 NAD+ + 2 ADP + 2 Pi-----------> 2 NADH + 2 piruvato + 2 ATP + 2 H2O
Glicose
É um monossacarídeo, carboidrato mais importante na biologia. As células a usam como fonte de energia e intermediário metabólico.
Glicogênio
O glicogênio, ou o glicídio animal, é uma grande molécula formada por unidades emparelhadas de glicose em longas cadeias;
Não há glicogênio em quantidades consideráveis nos alimentos que ingerimos;
Assim, quando a glicose dos alimentos chega aos músculos e ao fígado, é fixada, sintetizada e armazenada sob a forma de glicogênio, que será utilizado posteriormente, segundo a necessidade orgânica, em especial a do cérebro.
Ciclo do ácido cítrico
Fosforilação Oxidativa
O processo refere-se à fosforilação do ADP em ATP, utilizando para isso a energia libertada nas reações de oxidação-redução;
É a última fase da Glicólise na oxidação aeróbica que utiliza energia libertada pela oxidação de nutrientes de forma a produzir ATP.
Gliconeogênese
É a transformação do novo açúcar, é a rota pela qual é produzida glicose a partir de compostos aglicanos (não-açúcares ou não-carboidratos), sendo a maior parte deste processo realizado no fígado (principalmente sob condições de jejum) e uma menor parte no córtex dos rins. Em humanos, os principais precursores são: lactato, glicerol e aminoácidos, principalmente alanina. Exceto por três seqüências específicas, as reações da gliconeogênese são inversas às da glicólise.
Os seres vivos precisam de energia para manter o seu estado de homeostasia, portanto na ausência de energia tudo o que é vivo morre.
Autólise
-oxidação de ácidos graxos
Local onde ocorre
Mitocôndrias
Peroxissomos
Em particular, a beta-oxidação de ácidos graxos de cadeia muito longa ácidos graxos com 24 ou mais átomos de carbono é realizada inicialmente no interior dos peroxissomos;
Quando a cadeia carbônica é reduzida a um tamanho igual a 22 átomos de carbonos, a beta-oxidação pode continuar no interior da Mitocôndria.
-oxidação de ácidos graxos
Na ausência de glicose os ácidos graxos são oxidados para a obtenção de energia, armazenados como triacilgliceróis no tecido adiposo;
Os carbonos dos ácidos graxos, quando oxidados, fornecem mais ATP do que os de qualquer outra biomolécula.
Esquema da Gliconeogênese
Hipoglicemia Química
Agentes importantes a se destacar na bioquímica da hipoglicemia:
Glicogênio
Metabolismo da Glicose
Sintomas Neuroglicopênicos
Aumento de cortisol e hormônio do crescimento
em resposta à hipoglicemia.
Decorrem da mediação do sistema nervoso
central, o núcleo ventromedial hipotalâmico tem
neurônios sensíveis a concentração de glicose que
desencadeiam as respostas contra-reguladoras
embora outras regiões do SNC tenham também
algum papel.
Durante um Jejum Prolongado
Inibição das células-beta suprimem a secreção de insulina
Estimula as células alfa, com isso ocorre a liberação do glucagon.
Mecanismos de contra regulação em normais
Estimulo da liberação de adrenalina pela medula adrenal
Liberação do cortisol e do hormônio do crescimento
Produção de noreadrenalina e acetilcolina por neurônios pós-ganglionares simpáticos e parassimpáticos, além de outros neuropeptídeos.
Estado Inicial do Jejum
Manutenção obtida através de 3 fatores principais
Mobilização de glicogênio e liberação de glicose pelo fígado;
Liberação de ácidos graxos;
Utilização de ácidos graxos pelos músculos e fígado.
Exemplos de Sintomas
neuroglicopênicos
Irritabilidade;
Visão borrada;
Confusão mental;
Dor de cabeça;
Convulsão;
Dificuldade de fala;
Dificuldade de raciocínio;
Coma.
Resumo
Hipoglicemia
Refere-se ao estado patológico produzido pela quantidade de açúcar (glicose) no sangue menor que a normal.
Níveis de glicose no plasma abaixo de 70 mg/dl ou 3,9 mmol/L podem ser considerados hipoglicêmicos. Embora 70 mg/dl (3,9 mmol/l) seja comumente citado como o limite mínimo de glicose normal.
O nível preciso de glicose considerado baixo o suficiente para definir hipoglicemia depende de: método de medição, idade da pessoa, presença ou falta de sintomas, e o propósito da definição.
Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE
Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal - DMFA
Hipoglicemia
Alunos: Clayton Costa
Mariana Lima
Reginaldo Miranda
Vítor Guilherme
Professora: Fabiana América
Disciplina: Bioquímica Molecular
Recife, dezembro/2010.
Suprimento de insulina reduzido
Aumento da produção hepática e renal de glicose
Diminuição da captação de glicose nos tecidos periféricos
Hipoglicemia - Jejum
Jejum - Conceito
É a privação alimentar ou a incapacidade de se obter alimento;
Período de privação das fontes energéticas do organismo
Liberação de Adrenalina
Produção hepática de glicose
Diminuição da captação dos tecidos insulino-sensíveis
Percepção dos sintomas e diminuição na produção de insulina
Tem um papel crucial quando a secreção de glucagon é insuficiente para a atividade do organismo
Sintomas Colinérgicos
Sudorese;
Fome;
Pele pegajosa;
Boca seca.
Sintomas Adrenérgicos
Palpitação;
Tremor;
Ansiedade;
Nervosismo;
Dilatação da pupila.
Cortisol
Facilita a conversão de
proteínas a glicogênio
Aumenta degradação de
proteínas no músculo
Inibe síntese proteíca
Facilita metabolismo de
gordura
Sinais Neurogênicos ou Autonômicos
Decorrem da reação do organismo a adrenalina e a acetilcolina, o que divide esse tipo de sinal em adrenérgicos e colinérgicos.
Sinais Clínicos de Hipoglicemia
Neurogênicos
(autonômicos)
Neuroglicopênicos
Refletem a disfunção do sistema nervoso central, pela baixa concentração de glicose
É a percepção dos efeitos da liberação, mediada pelo sistema nervoso central, do sistema simpático e adrenal.
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