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Glossario De Papel (ingles-portugues)

Glossário Inglês/Português sobre papel

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    December 2018
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Glossário International Paper Chambril Premier 90 g/m² aa presentação Prezado Amigo, Este Glossário International Paper que você tem em mãos faz parte da filosofia da International Paper do Brasil em ser, mais que uma empresa fornecedora, uma verdadeira parceira do Profissional Gráfico Brasileiro. Ele foi desenvolvido para acompanhá-lo no dia-a-dia do mercado, tirando dúvidas, oferecendo sugestões e sendo um importante material de consulta diária. Além disso, você vai encontrar amostras de todos os produtos da Linha Gráfica e Editorial International Paper, cuja versatilidade e alta qualidade estão sempre à sua disposição. Esperamos que este Glossário seja de grande utilidade para você! Atenciosamente, Armando J. S. Santiago Mauro A. Cerchiari Vice-Presidente de Papéis Imprimir e Escrever Vice-Presidente Sênior de Papéis Revestidos Chambril Premier 90 g/m² aa mogi guaçu - sp presentação Unidade de Imprimir e Escrever A International Paper foi constituída em 1898 e é a maior companhia de papel e de produtos florestais do mundo. A administração mundial está localizada nos Estados Unidos, em Stamford, CT. A companhia tem operações em 50 países nos continentes Americano, Europeu e Asiático, e exporta para mais de 130 países. Administra suas florestas sob os princípios do programa SFI (SM) (Sustainable Forestry Initiative) da American Forest & Paper Association, que assegura proteção da vida animal, da flora e do solo e a qualidade do ar e da água. Chambril Premier 90 g/m² No Brasil, a empresa está dividida através de três unidades de negócio, sendo elas: Unidade de Papel Imprimir e Escrever, Unidade de Papel Revestido e Unidade de Produtos Madeira e Recursos Florestais, espalhadas estrategicamente no país. aa presentação A International Paper iniciou suas atividades no Brasil no município de Mogi Guaçu em 1960, tendo expandido seus negócios para outras regiões do país: em 1988 iniciou um grande projeto florestal na região de Três Lagoas - MS; em 1996 adquiriu o controle acionário de uma grande indústria de produtos florestais, no estado do Amapá; em 1998, passou a controlar a única empresa da América Latina a produzir papel revestido de baixa e média gramaturas para suprir o mercado gráfico nacional e internacional. A empresa é uma das maiores proprietárias de plantações florestais no Brasil, possuindo terras em cinco estados do país: São Paulo, Mato Grosso do Sul, Amapá, Paraná e Minas Gerais. É uma das maiores produtoras de mudas florestais no país, com três viveiros florestais, produzindo cerca de 40 milhões de novas árvores por ano. arapoti - pr Unidade de Papel Revestido Chambril Premier 90 g/m² aa presentação As florestas da empresa nos estados de São Paulo e Amapá são certificadas conforme as normas ISO 14001. As do Paraná possuem o Certificado Cerflor, o que garante que a matériaprima de um produto florestal é oriunda de uma floresta manejada de forma ecologicamente adequada, socialmente justa e economicamente viável. A International Paper tem expressiva participação no mercado brasileiro de papéis revestidos e não revestidos, tendo considerável parcela das exportações de papel do Brasil. / Máquina de Papel =6, Mogi Guaçu - SP A unidade de Papéis de Imprimir e Escrever, localizada em Mogi Guaçu - SP, produz os papéis da linha Chambril. Na unidade de Papel Revestido localizada em Arapoti - PR, produz os papéis Inpacel LWC CoatLight e Inpacel CoatStar. Ao longo de mais de 45 anos no país, o grupo brasileiro assumido pela International Paper se firmou como um grupo de sucesso, integrado ao Brasil e integrado em todos os processos produtivos, tendo como princípios a ética, parceria com clientes e fornecedores, preservação ambiental e o desenvolvimento social. Empregando aproximadamente 3.200 pessoas em suas unidades, a International Paper também é comprometida com a segurança e qualidade de vida de seus funcionários e suporte às comunidades onde trabalham ou residem. Máquina de Papel, Arapoti - PR Chambril Premier 90 g/m² Produtos Papel Offset Chambril Chambril Premier 90 g/m² Os papéis alcalinos Chambril da Linha Gráfica e Editorial International Paper são perfeitos para quem busca versatilidade e qualidade superior em seus trabalhos. Sua alta brancura e resistência superficial oferecem melhor aproveitamento de impressão, maior produtividade e um resultado surpreendente. Além disso, são 60 opções de tipos e gramaturas, com disponibilidade em resmas e bobinas, para atender suas necessidades em uma grande variedade de aplicações. Chambril Premier 90 g/m² 45 48 50 56 60 63 70 75 80 90 100 120 130 150 180 210 240 Disponibilidade de papéis Chambril, por tipo, gramatura e acabamento Chambril Premier Chambril Laser Check Chambril Form Chambril Coating Base Chambril Self Adhesive Base Chambril Carbonless Base Chambril Book Chambril Tablet Chambril Laser Print Chambril Envelope BOBINAS RESMAS SKIDS PROCESSO DE IMPRESSÃO Offset, flexográfico e impressoras de impacto PROCESSO DE IMPRESSÃO Offset convencional e seco APLICAÇÃO Impressões em geral como: folhetos, calendários, pôsteres, tablóides, relatórios anuais, malas diretas, etc. APLICAÇÃO Impressos de segurança, cheques, vale-refeição, dados variáveis, etc. CARACTERÍSTICA Excelente formação das fibras, alta resistência superficial, estabilidade dimensional e alta brancura ACABAMENTO Bobinas, Skids e Resmas GRAMATURA (g/m²) 56, 60, 63, 70, 75, 80, 90, 100, 120, 150, 180, 210 e 240 ALVURA 97o GE Especificações fora dos padrões mencionados mediante consulta. Chambril Premier 90 g/m² CARACTERÍSTICA Excelente formação das fibras, alta resistência superficial, curvatura e umidade controladas, estabilidade dimensional e alta brancura ACABAMENTO Bobinas, Skids e Resmas GRAMATURA (g/m²) 90 ALVURA 97o GE Especificações fora dos padrões mencionados mediante consulta. PROCESSO DE IMPRESSÃO Offset (convencional e seco), flexográfico e impressoras rotativas a laser APLICAÇÃO Formulários contínuos como: notas fiscais, talonários, passagens aéreas, talão zona azul, folhas de pagamento, etc. CARACTERÍSTICA Excelente formação das fibras, alta resistência superficial, estabilidade dimensional e alta brancura ACABAMENTO Bobinas GRAMATURA (g/m²) 50, 56, 60, 63, 70, 75, 80 e 90 ALVURA 97o GE Especificações fora dos padrões mencionados mediante consulta. Chambril Premier 90 g/m² PROCESSO DE REVESTIMENTO Compatível com todos os processos de revestimento, tais como: blade coaters, air knife coaters, transfer roll coaters e outros APLICAÇÃO Base para papéis revestidos do tipo couché e outros do gênero CARACTERÍSTICA Excelente formação das fibras, livre de imperfeições superficiais, gramatura e espessura uniformes, capacidade de absorção adequada e alta brancura ACABAMENTO Bobinas GRAMATURA (g/m²) 63, 70 e 75 ALVURA 97o GE Especificações fora dos padrões mencionados mediante consulta. PROCESSO DE LAMINAÇÃO Compatível com os diversos processos existentes, tais como: laminação por adesivos base solvente, base água, adesivos sem solvente de dois componentes, laminação pré-adesivada, laminação por extrusão, laminação com adesivos ultravioleta e outros PROCESSO DE REVESTIMENTO Aplicação de microcápsulas através de rolo aplicador e faca de ar como sistema de equalização APLICAÇÃO Base para etiquetas auto-adesivas CARACTERÍSTICA Excelente formação das fibras, gramatura e espessura uniformes, capacidade de absorção adequada e alta brancura CARACTERÍSTICA Excelente formação das fibras, gramatura e espessura uniformes, capacidade de absorção adequada e alta brancura ACABAMENTO Bobinas GRAMATURA (g/m²) 63, 70 e 75 ALVURA 97o GE Especificações fora dos padrões mencionados mediante consulta. Chambril Premier 90 g/m² APLICAÇÃO Base para papel autocopiativo ACABAMENTO Bobinas GRAMATURA (g/m²) 50 ALVURA 97o GE Especificações fora dos padrões mencionados mediante consulta. PROCESSO DE IMPRESSÃO Offset e flexográfico PROCESSO DE IMPRESSÃO Offset e flexográfico APLICAÇÃO Papel imune para impressão de livros, revistas e periódicos APLICAÇÃO Cadernos, agendas e blocos CARACTERÍSTICA Excelente formação das fibras, alta resistência superficial, estabilidade dimensional e alta brancura ACABAMENTO Bobinas, Skids e Resmas GRAMATURA (g/m²) 50, 56, 60, 63, 70, 75, 80, 90, 120, 150, 180 e 240 ALVURA 97o GE Especificações fora dos padrões mencionados mediante consulta. Chambril Premier 90 g/m² CARACTERÍSTICA Excelente formação das fibras, alta resistência superficial, opacidade adequada e alta brancura ACABAMENTO Bobinas, Skids e Resmas GRAMATURA (g/m²) 50, 56, 60, 63, 70, 75, 80, 90, 100, 120, 150, 180, 210 e 240 ALVURA 97o GE Especificações fora dos padrões mencionados mediante consulta. PROCESSO DE IMPRESSÃO Offset (convencional e seco) e flexográfico PROCESSO DE IMPRESSÃO Offset e flexográfico APLICAÇÃO Pré-impressos para posterior impressão a laser e pré-impressos em geral APLICAÇÃO Envelopes CARACTERÍSTICA Excelente formação das fibras, alta resistência superficial, umidade compatível com equipamentos a laser, curvatura e umidade controladas, estabilidade dimensional e alta brancura CARACTERÍSTICA Excelente formação das fibras, alta resistência superficial, excelente opacidade, corpo adequado, estabilidade dimensional e alta brancura ACABAMENTO Bobinas, Skids e Resmas ACABAMENTO Bobinas, Skids e Resmas GRAMATURA (g/m²) 75, 90 e 100 GRAMATURA (g/m²) 75 e 80 ALVURA 97o GE ALVURA 97o GE Especificações fora dos padrões mencionados mediante consulta. Especificações fora dos padrões mencionados mediante consulta. Chambril Premier 90 g/m² Papel Revestido Inpacel Inpacel CoatStar Gloss 90 g/m² PROCESSO DE IMPRESSÃO Rotativas offset com secagem forçada (HSWO) e flexografia APLICAÇÃO Impressos nos quais há exigência de ótima impressão e de rápido consumo, cujo custo/benefício envolvendo gramatura, opacidade e brilho seja determinante Sua utilização é ideal para revistas, folhetos, catálogos, encartes, tablóides, papel de presente e "liner" de auto-adesivo. É uma importante alternativa de utilização do impresso em baixa gramatura para otimização de peso de correio CARACTERÍSTICA Alto brilho de impressão, definição de impresso, alvura adequada e resistência superficial ACABAMENTO Bobinas Inpacel CoatStar Gloss 90 g/m² GRAMATURA (g/m2) 54, 60, 70 e 80 ALVURA 76% ISO OPACIDADE % 88, 89, 91, 95 e 96 BRILHO 50% PROCESSO DE IMPRESSÃO Offset ACABAMENTO Bobinas APLICAÇÃO Papel couché, revestido nos dois lados, indicado para impressão de qualidade no sistema offset. Recomendado para uso em revistas, catálogos, encartes, folhetos, malas diretas, relatórios anuais e materiais promocionais GRAMATURA (g/m ) 70, 80 e 90 CARACTERÍSTICA Alta alvura, máxima definição de cores e imagem, alta resistência superficial, baixa reflexão de luz, alta opacidade, bulk (corpo) elevado GLOSS Inpacel CoatStar Gloss 90 g/m² 2 ALVURA 92% ISO OPACIDADE % 94, 95 e 96 BRILHO 50% Acabamento brilhante que destaca a impressão, realçando a beleza do impresso. PROCESSO DE IMPRESSÃO Offset ACABAMENTO Bobinas APLICAÇÃO Papel couché, revestido nos dois lados, indicado para impressão de qualidade no sistema offset. Recomendado para uso em revistas, catálogos, encartes, folhetos, malas diretas, relatórios anuais e materiais promocionais GRAMATURA (g/m ) 70, 80 e 90 CARACTERÍSTICA Alta alvura, máxima definição de cores e imagem, alta resistência superficial, baixa reflexão de luz, alta opacidade, bulk (corpo) elevado SILK Inpacel CoatStar Gloss 90 g/m² 2 ALVURA 94% ISO OPACIDADE % 94, 95 e 96 BRILHO 35% Acabamento com brilho intermediário que evidencia a impressão das imagens, permitindo ótima leitura da área de texto. aa A Abertura do papel - [1] - Expansão que o papel sofre na contrapinça ou nas laterais da folha, causada por absorção excessiva de umidade ou devido à orientação incorreta do sentido de fibra. [2] - Processo que consiste em estirar a tira de papel, no sentido transversal às fibras, geralmente com o emprego de um rolo curvo, para compensar a tendência do papel ao encolhimento quando tensionado. Ver também: Rolo curvo . Abertura em leque - Expansão da contrapinça de uma folha de papel, em forma de leque, causada por absorção de umidade ou estiramento mecânico durante a impressão. v A abertura do papel causada por estiramento mecânico ocorre, geralmente, devido ao excesso de pressão do cilindro de contrapressão, originando uma reprodução fora-de-registro; o efeito pode ser reduzido regulando-se as pinças do cilindro de contrapressão em forma de arco, do centro para as extremidades, ou fazendo o mesmo com os aparadores do esquadro frontal da mesa de alimentação da impressora. Abertura em leque da bobina - Aumento da largura de um papel em bobina, causada por absorção de umidade durante a impressão da primeira cor, fazendo com que as próximas cores sejam impressas de forma mais estreita. Ver também: Estreitamento da bobina . Abeto - Árvore conífera cuja madeira é utilizada na fabricação do papel. Termo alternativo: pinheiro. Abrir a bobina - Remover a embalagem de uma bobina de papel. Abrir em leque - Método de inspeção ou escolha do papel, que consiste em levantar os cantos e os lados das folhas, removendo ou marcando as folhas danificadas. Abrir o papel - [1] - O mesmo que ventilar o papel. Ver também: Abrir ; Ventilar o papel . [2] Procedimento que consiste em estender ("abrir") a tira de papel, no sentido transversal, usando um rolo curvo, para evitar a formação de rugas. Ver também: Rolo curvo . Absorção - {a}Penetração de uma substância na massa de outra substância. Termo alternativo: penetração . {b} Primeiro estágio do processo de secagem das tintas de impressão, no qual a porção mais fluida do veículo é absorvida pelo papel. {c} Quantidade relativa de tinta absorvida pelo papel durante o processo de impressão; isto pode afetar a qualidade de impressão e deve ser compensado no processo de pré-impressão. {d} Propriedade do papel de embeber-se em líquidos como água, soluções e produtos químicos, medida por: (1) tempo necessário para absorver um determinado volume de líquido; (2) altura que o líquido sobe em uma tira de papel mergulhada no mesmo, num período de tempo determinado; (3) quantidade de líquido absorvido por uma determinada área do papel num certo período de tempo. {e} Termo óptico que indica transmissão seletiva ou supressão parcial da luz. Ver também: Processo de cores subtrativas . v {d} Em seu estado natural, a celulose é bastante absorvente. A absorção do papel é maior ou menor dependendo da colagem. v {e} A absorção é nula ou muito fraca quando o meio é transparente; as tintas de impressão absorvem parcialmente a luz incidente e o restante é refletido pelo suporte; idealmente, cada uma das tintas de escala deveria absorver um terço do espectro e refletir os outros dois terços. Chambril Premier 90 g/m² Absorção de água - {a} Propriedade do papel de absorver água durante o processo de impressão ofsete. {b} Característica dos materiais celulósicos, tais como o papel e o cartão, de absorver água do ambiente quando existe um diferencial de umidade relativa. Termos alternativos: ; . v {a} A água absorvida pelo papel enfraquece as ligações entre as fibras de celulose, reduzindo a sua resistência à tração e aumentando a probabilidade de quebra de bobina, principalmente com papéis não colados, como o papel-jornal. Entretanto, o papel deve absorver rapidamente a solução de molhagem transferida durante o processo ofsete, para não prejudicar a transferência da tinta da próxima unidade. Absorção de tinta K&N - Teste prático empregado para comparar a taxa de absorção de diferentes papéis, que consiste em aplicar um filme espesso de uma tinta especial não secativa sobre corpos-de-prova dos papéis que estão sendo comparados, deixar a tinta em contato com os papéis durante um tempo específico, remover o excesso, e medir a absorção relativa da tinta empregando um densitômetro de reflexão. Termo alternativo: . Acabamento - [1] - Operações finais que completam o produto impresso, tais como: dobra, alceamento, encadernação etc. [2] - {a} Características da superfície do papel resultantes do acabamento e das matériasprimas utilizadas na sua fabricação. {b} Nível de brilho ou grau de planicidade de uma superfície impressa. [3] {a} Termo genérico empregado para descrever todas as formas de completar o produto gráfico, incluindo dobra, refilo, encadernação, grampeação, colagem, costura, corte-e-vinco, douração etc. Termo alternativo: apronta. {b} Fase final de produção de um clichê, incluindo a fresagem, a retificação, a montagem etc. {c} Processo final de preparação do papel para distribuição, incluindo o rebobinamento, o corte, o refilo e a embalagem. {d} Conjunto de operações que acontecem após a fabricação do papel-base, incluindo o revestimento, a calandragem, a gofragem etc. {e} Conjunto de operações pelas quais o papel passa após sair da enroladeira da máquina de papel, incluindo o rebobinamento, o corte, a supercalandragem, a escolha etc. {f} Seção de uma processadora automática de chapas, dotada de um rolo ou uma escova que aplica goma ou solução de pós-tratamento à superfície das chapas. [4] Termo genérico que inclui todas as operações pós-impressão. v [3a] O processo completo de produção de livros, a partir de folhas impressas, inclui operações como: corte , dobra , alceamento , costura , refilo , colagem da lombada , arredondamento , aplicação do reforço , colocação do cabeceado , corte do cartão , corte do revestimento , montagem da capa , estampagem , encapamento , prensagem , colocação da sobrecapa , embalagem e expedição . Acabamento acetinado - Tipo de acabamento que se dá ao papel em calandra, deixando a superfície com a textura do cetim. Termo alternativo: . Acabamento em máquina - Método de alisamento da superfície do papel, fazendo-o passar entre rolos de calandra na própria máquina de fabricar papel. Termo alternativo: . Acabamento fosco - {a} Diz-se de uma superfície fotográfica não-reflexiva e sem brilho, menos indicada para reprodução fotomecânica do que o acabamento brilhante. {b} Diz-se de um papel com superfície sem brilho. {c} Tipo de acabamento que se dá ao papel cuchê, com nível de brilho inferior a 55%. Termos alternativos: ; ; . Acabamento gofrado - Tipo de acabamento de papel caracterizado por apresentar alto ou baixo relevo, a fim de imitar madeira, couro, aa tecido ou outra textura, produzido por gofragem. Ver também: Gofragem ; Papel gofrado . Acabamento-linho - [1] - Tipo de acabamento que se dá ao papel lembrando a textura do tecido de estopa, produzido por prensagem do tecido intercalado às folhas de papel, entre placas metálicas, ou gofragem com rolos de calandra gravados com estampa imitando este tecido. [2] - Tipo de acabamento que se dá ao papel, numa prensa de platina, empregando um tecido de linho, sendo o papel umedecido antes da prensagem, utilizado em artigos de papelaria. [3] - Tipo de acabamento que se dá ao papel, estampando-o com um padrão imitando a textura do tecido de linho, originalmente produzido por prensagem contra um tecido de linho, hoje realizado por gofragem. Termo alternativo: . Acabamento supercalandrado - [1] - Tipo de acabamento que se dá ao papel para deixar sua superfície intensamente brilhante, obtido por pressão das folhas umedecidas com chapas metálicas polidas. Termos alternativos: ; ; ; . [2] - Tipo de acabamento que se dá ao papel, fazendo-o passar entre os rolos de uma supercalandra, sob pressão. Ver também: Acabamento inglês . Acabamento vergê - Tipo de acabamento que se dá ao papel cuja textura é constituída de linhas paralelas uniformemente espaçadas, visíveis contra a luz. Ação capilar - {a} Fenômeno associado à tensão superficial e ao ângulo de contato entre um líquido e um sólido, que promove a rápida penetração do veículo da tinta nos poros do papel. {b} Ação que o papel exerce sobre os líquidos, tais como a solução de molhagem e os componentes mais fluidos de uma tinta, tendendo a absorvê-los. Termo alternativo: ascensão capilar . Ver também: Capilaridade . Acelerador de envelhecimento - Método que permite predizer as características de envelhecimento de papéis, tintas e outros materiais, através de exposição à luz em ambiente controlado, por um período de tempo especificado e, então, avaliando as alterações de resistência e cor. Ver também: Medidor de envelhecimento . Acerto - [1] - {a} Conjunto de todas as operações necessárias para preparar a máquina para a impressão (ajuste da alimentação, do registro de cores, da pressão, da dobra, do corte etc.), desde a troca das chapas ou matrizes até o início da produção de folhas ou cadernos bons para o acabamento. {b} O mesmo conceito aplicado às máquinas de acabamento e conversão. Termo alternativo: preparo . Ver também: Preparação . {c} Processo de preparação e correção de todas as chapas flexográficas, antes de iniciar a impressão, a fim de assegurar a uniformidade e a qualidade durante a tiragem. {d} Trabalho de colocação da forma na prensa. Termo alternativo: . [2] - Preparação de um equipamento para produzir um trabalho. Acetinado - Diz-se de um papel que apresenta acabamento liso e brilhante, lembrando o cetim, obtido por supercalandragem. Termos alternativos: ; supercalandrado . Ver também: Papel acetinado . v O primeiro a acetinar o papel foi John Baskerville, o mesmo que desenhou os tipos Romanos de Transição, em 1757. v O pH do papel-base pode ser ácido, neutro ou alcalino, dependendo do processo de colagem; o revestimento (camada cuchê) é sempre alcalino. O valor do pH do papelbase varia, dependendo do processo de colagem interna, de 4,5 a 5,0 (colagem ácida) até 7,0 a 10,0 (colagem alcalina) e pode ser determinado com reagentes químicos gotejados diretamente na superfície da folha, conforme norma TAPPI T529. O pH do revestimento varia entre 7,0 e 10,0 e pode ser determinado por raspagem da camada cuchê e dissolução em água, conforme norma TAPPI T435. Acúmulo - [1] - Acumulação de poeira de papel na superfície do rolo bailarino do sistema de alimentação de bobinas de certas impressoras rotativas, prejudicando a emenda. [2] - Acumulação de partículas soltas, provenientes do papel, na superfície da blanqueta ofsete. [3] Acumulação de tinta seca nas extremidades dos rolos do sistema de tintagem de uma impressora ofsete, causado por limpeza inadequada ou infreqüente. [4] {a} Problema que ocorre durante a impressão devido à deposição de partículas de papel, de tinta ou de verniz na superfície da blanqueta, da chapa ou dos rolos de uma impressora ofsete, em tal quantidade que prejudica a qualidade do impresso. {b} Deposição de partículas de tinta seca na superfície de clichês flexográficos ou do rolo de contrapressão rotogravura. Termos alternativos: acumulação ; . Ver também: Engrossamento ; Fantasma de acúmulo . [5] - Depósito de partículas metálicas causado por desgaste da faca de corte-e-vinco. Termo alternativo: . v [4a] O acúmulo pode se causado por partículas soltas na superfície da folha (pó de corte ou de refilo) ou arrancadas (fibras ou camada cuchê) da superfície do papel pela tinta. O acúmulo de tinta pode ocorrer quando a tinta seca prematuramente nos rolos, na chapa ou na blanqueta, ou por deficiência da tinta (excesso de secante, evaporação do solvente) ou por aumento da temperatura dos rolos, ou ainda devido à falha de transferência da tinta de uma superfície para outra causada por insuficiência de pressão de contato entre elas. Acúmulo do revestimento - [1] - Problema que ocorre na impressão ofsete devido ao desprendimento de partículas superficiais do papel, causado por interação da camada do papel com a solução de molhagem, contaminando a blanqueta e prejudicando a qualidade do impresso. [2] - Problema que ocorre na impressão ofsete, caracterizado por contaminação da blanqueta por material proveniente do papel, tal como partículas soltas, mal ligadas ou arrancadas da superfície da folha, ou dissolvidas pela solução de molhagem, nas áreas de grafismo ou de contragrafismo, prejudicando a qualidade do impresso. Termo alternativo: . Ver também: Acúmulo ; Branqueamento ; Empoeiramento . Acúmulo na blanqueta - Depósito que se desenvolve quando fibras fracamente ligadas à superfície do papel, partículas do revestimento do papel ou pó solto na superfície do papel, fixam-se à superfície da blanqueta ofsete, nas áreas de grafismo ou de contragrafismo, ou ambas, prejudicando a transferência da tinta e a qualidade da impressão. Termos alternativos: ; ; . Ver também: Acúmulo . Acúmulo nas áreas de contragrafismo - Depósito de partículas de papel ou de tinta nas áreas de contragrafismo da blanqueta offset, causado por milking, pela pegajosidade da blanqueta, pela secagem prematura da tinta ou pela falha na transferência da tinta devido à falta de pressão entre a blanqueta e o suporte. Termo alternativo: . Ver também: Acúmulo do revestimento ; Branqueamento . Acetinagem - Processo de acabamento da superfície do papel por calandragem ou prensagem entre placas metálicas, a fim de torná-la lisa e brilhante. Termos alternativos: acetinação; supercalandragem . Acúmulo nas áreas de grafismo - Depósito de partículas de papel ou tinta nas áreas de grafismo da blanqueta ofsete, causado por deficiência do papel (baixa resistência ao arrancamento) ou da tinta (tack elevado, secagem muito rápida). Ver também: Acúmulo . Acidez do papel - Valor do pH do papel-base ou do revestimento avaliado com instrumentos ou por meio de substâncias reagentes. Ver também: pH . Aditivos do papel - Materiais adicionados ao papel ou cartão, tais como: fungicidas, plastificantes, retardantes de chama, antioxidantes, produtos repelentes à água etc., para conferir-lhe características especiais. Chambril Premier 90 g/m² aa Agente de colagem superficial - Produto químico, tal como o amido ou materiais sintéticos em solução, aplicado ao papel, na prensa de colagem ou na calandra, para reduzir a penetração de líquidos (aumentando o ângulo de contato ou reduzindo a molhabilidade) e aumentar a resistência ao arrancamento. Ver também: Revestimento pigmentado . Agente de ligação - [1] - Substância que fixa a emulsão de um material fotográfico à base durante o revestimento, a revelação, a fixação e a lavagem. [2] - {a} Aditivo da tinta e do papel cuja função é melhorar as características de adesão. {b} Substância adicionada a uma tinta serigráfica para promover a sua adesão ao náilon. Agente seqüestrante - {a}Substância que evita ou retarda a precipitação de compostos de cálcio e magnésio da solução de molhagem ofsete. {b} Reagente químico adicionado a uma solução para remover íons indesejáveis por meio da formação de complexos ou quelatos estáveis. Termos alternativos: quelante ; seqüestrante . v O agente seqüestrante, tal como o carbonato de sódio ou o silicato de sódio, evitam a precipitação dos compostos de cálcio e magnésio em água e, por isso, é adicionado à solução de molhagem offset, a fim de prevenir ou retardar a precipitação do carbonato de cálcio na impressão de papéis alcalinos. O ácido acético (vinagre) retarda o acúmulo de carbonato de cálcio e, por isso, é utilizado para lavar os rolos e as blanquetas. Alcalinidade - {a} Condição de alcalino. {b} Medida da concentração de produtos alcalinos numa solução, expressa através do valor de pH (pH superior a 7 é considerado alcalino). {c} Condição de uma solução aquosa cuja concentração de íons hidroxila (OH-) é maior do que a concentração de íons hidrogênio (H+). Alimentação - [1] - {a} Trabalho de alimentar uma impressora com pilhas ou bobinas de papel ou outro suporte de impressão. {b} Trabalho de alimentar com folhas ou cadernos uma máquina de acabamento. [2] - {a} Seção das impressoras ofsete planas onde acontece a transferência das folhas do margeador da mesa de alimentação para o primeiro cilindro de contrapressão. Ver também: Mesa de alimentação ; Pilha de alimentação . {b} Sistema que controla a tensão da bobina antes da primeira unidade de impressão das máquinas rotativas. Ver também: Porta-bobinas ; Unidade dosadora . [3] - Introdução de dados na memória interna de um computador. Alimentador - [1] - {a}Mecanismo das impressoras ofsete planas que separa, levanta e faz avançar cada uma das folhas individuais do topo da pilha para a mesa de margeação, até que esta alcance os margeadores frontais; as folhas são margeadas lateralmente sobre a mesa de margeação por um guia lateral e, então, introduzidas na primeira unidade de impressão. Termos alternativos: alimentador automático ; aparelho; . {b} Mecanismo semelhante acoplado a máquinas de acabamento, tais como: dobradeiras, máquinas de corte-e-vinco e outras. Ver também: Alimentador contínuo ; Porta-bobinas ; Separador de folhas . {c} Dispositivo que causa o avanço dos cadernos, encartes etc., através de um sistema de encadernação em-linha. [2] - Gaveta localizada nas máquinas de acabamento (alceadeiras, colecionadoras e insertadoras) onde os cadernos impressos são empilhados. Alongamento - [1] - Estiramento que o papel sofre ao ser submetido a uma força de tração, como ocorre nas impressoras rotativas. Termo alternativo: estiramento . [2] - Deformação por unidade de comprimento resultante da aplicação de uma força, tal como a deformação do papel causada por estiramento quando tracionado. v [1] O papel sofre estiramento elástico quando submetido a uma certa tração, retornando ao seu estado original quando a força cessa. Entretanto, quando o esforço ultrapassa o limite elástico, a deformação é permanente, resultando em variação de registro de cores, de corte e de dobra. Chambril Premier 90 g/m² Alongamento ao ponto de ruptura - Valor do máximo alongamento que o papel suporta antes de romper, expressa em quilonewtons por metro (KN/m), conforme descrito na norma TAPPI T494. Alongamento elástico - Propriedade do papel de recuperar suas dimensões originais após cessar a força de tração que causou o alongamento. Ver também: Alongamento . Alto-corpo - Tipo de papel que tem espessura maior do que outros papéis de mesma gramatura, geralmente utilizado na impressão de livros de poucas páginas, para aumentar a espessura da lombada. Ver também: Baixo-corpo . Alvejante óptico - {a} Anilina incolor, que absorve radiação ultravioleta e a emite como radiação visível. {b} Produto adicionado à massa do papel para aumentar a sua alvura. Termo alternativo: . Ver também: Alvura ; Branqueamento óptico . v A presença de alvejante óptico no papel impõe uma reflexão predominante na região azul do espectro, influenciando positivamente a reprodução de cores frias (verdes, azuis e suas derivadas), porém interferindo negativamente na reprodução de cores quentes (amarelos, alaranjados, vermelhos e suas derivadas); neste segundo caso, não é possível compensar durante o processo de seleção de cores a emissão suplementar de azul, derivada do alvejante óptico. Alvura - {a} Percepção subjetiva da intensidade de uma sensação luminosa, variando de luminoso e brilhante até escuro. {b} Porcentagem de refletância do papel, apenas na região do azul, com pico no comprimento de onda de 457 nm (nanômetros). {c} Refletividade de uma folha de papel ou de celulose a uma luz específica azulada, medida em condições padronizadas, em um instrumento calibrado, geralmente chamada alvura GE, pelo nome do fabricante do instrumento principal. Termos alternativos: ; fator de refletância difusa do azul . Ver também: Brancura . Ambientação de papel - Processo de acondicionamento do papel de modo a deixá-lo nas mesmas condições de temperatura e umidade relativa do ar da sala de impressão. v Quando o papel apresenta umidade relativa menor do que a do ar da sala de impressão, ocorre absorção de umidade do ambiente nas laterais das resmas ou das bobinas até o estado de equilíbrio; quando a temperatura do papel é menor do que a temperatura ambiente, ocorre condensação de umidade nas bordas das resmas e bobinas; nas duas situações, o papel torna-se mais úmido nas laterais do que no centro das resmas ou bobinas, desenvolvendo ondulações que podem ocasionar forade-registro e rugas durante a impressão. v Quando o papel apresenta umidade relativa maior do que a do ar da sala de impressão, este perde umidade para o ambiente nas regiões externas das resmas e bobinas, deixando as bordas retesadas em relação ao centro; nesta condição pode ocorrer fora-de-registro e rugas próximo do centro das folhas e das bobinas. Amido - {a} Substância obtida de cereais, utilizada na composição do adesivo aplicado na colagem superficial de papéis não-revestidos, para promover resistência ao arrancamento . Ver também: Colagem superficial . {b} Hidrocarboneto presente em quase todos os vegetais, cuja forma pura é um pó branco, de granulação uniforme, característica do vegetal de onde é obtido, utilizado na fabricação do papel, como os amidos de milho e de mandioca, adicionados à massa na ordem de 2% a 3% , depois de cozidos, geralmente com vapor direto durante 15 a 20 minutos, em temperaturas em torno de 65°C a 70°C, sendo sua principal função aumentar a retenção de carga mineral e dar ao papel melhores características de toque e de brilho. {c} Pó fino e seco, aplicado sobre as folhas impressas, na saída das máquinas ofsete, a fim de evitar que ocorra decalque. Ver também: Decalque ; Pó antidecalque . aa Ancoragem da tinta - Extensão com que o papel retarda ou impede a penetração do filme de tinta recém-impresso. Termo alternativo: retenção . Ver também: Receptividade à tinta . v As tintas que secam por oxidação produzem a melhor ancoragem sobre papéis microporosos, e formam filmes brilhantes, entretanto, proporcionam maior risco de decalque. velocidade da impressora, reduzindo-se a viscosidade da tinta com óleo ou aumentando-se a espessura do filme de tinta (corte com verniz branco transparente), conforme atesta a equação de Stefan. v [2b] O arrancamento da tinta pode ser eliminado ou minimizado aumentando-se o tack (com verniz mordente) ou a taxa de secagem da primeira tinta impressa. Apagabilidade - Propriedade dos papéis de escrever relativa à facilidade com que se pode remover a tinta impressa, manuscrita ou datilografada, sem danificar-lhe a superfície. Arrancamento a seco - Ruptura e desprendimento de partículas da superfície de um papel durante a impressão, na ausência de água. Ver também: Arrancamento a úmido ; Teste das ceras Dennison . Apara - [1] - Fragmentos de papel resultantes do refilo. Termo alternativo: . Ver também: Refugo . [2] Etapa do processo de encadernação que consiste em refilar as bordas dos livros ou revistas em guilhotina linear ou trilateral. Arrancamento a úmido - Ruptura e desprendimento de partículas da superfície de um papel durante a impressão, causada por enfraquecimento superficial do papel umedecido pela solução de molhagem. Ver também: Arrancamento a seco . Apara branca - Apara de papel proveniente da manta removida da bobina e do toco de bobina que sobra no tubete após a emenda. Ver também: Apara suja ; Desperdício de papel . Arrepelamento - [1] - Defeito do papel caracterizado por fibras que se projetam da superfície da folha, prejudicando a qualidade da impressão. [2] - Defeito que ocorre na impressão caracterizado pelo levantamento de fibras ou partículas superficiais do papel, sem arrancamento, causado por ação do tack das tintas quando as fibras ou partículas estão apenas parcialmente presas ao papel-base. Termos alternativos: levantamento de fibras; . Ver também: Arrancamento . Apara de conversão - Sobras de refilo geradas quando o papel é cortado em vários formatos. Apara de encadernação - Retalhos de papel em branco, refilados durante o corte trilateral de livros, considerada a porção nobre pelos aparistas, seja proveniente de papel revestido ou não-revestido . Apara de guilhotina - Ver: Aparas . Apara pós-fabricação - Qualquer sobra de papel gerada após a sua fabricação ou como resultado dos processos de acabamento e conversão. Apara pré-consumo - Diz-se de qualquer sobra de papel resultante do próprio processo de fabricação, utilizada na composição de papéis reciclados na proporção de até 75%. Ver também: Aparas ; . Aparelho alimentador de folhas - Mecanismo de entrada de folhas das impressoras ofsete planas, constituído de um dispositivo separador de folhas (soprador), succionadores (chupetas), regulador de altura da pilha (apalpador), detector de folha dupla e outros, que separa automaticamente cada uma das folhas da pilha de papel e as alimenta na mesa de margeação. Atravessamento - Penetração profunda da tinta no interior do papel, a ponto desta migrar para o outro lado da folha, prejudicando a legibilidade do texto e alterando as cores das imagens impressas no verso, além de incluir elementos estranhos (fantasmas) às imagens impressas daquele lado. Termos alternativos: ; ; transpasse. Ver também: Decalque . v Este problema é freqüentemente confundido com o decalque, embora as causas sejam completamente distintas: o decalque acontece principalmente devido à demora na secagem da tinta, enquanto o atravessamento deve-se à condição de baixa viscosidade da tinta ou às propriedades de absorção do suporte (porosidade, colagem). Auto-adesivo - Papel recoberto num dos lados com uma película de adesivo que proporciona uma colagem instantânea ao ser aplicado sobre uma superfície, geralmente utilizado para imprimir rótulos, etiquetas, figurinhas etc. Termos alternativos: autocolante; . Aparelho de saída - Empilhador mecânico acoplado a uma guilhotina ou a uma folhadeira, onde as folhas cortadas são empilhadas, contadas, margeadas e arrumadas sobre um estrado. Ver também: Unidade de entrega . Arrancamento - [1] - Defeito do papel caracterizado por marcas causadas por acúmulo de fibras no rolo dândi, prejudicando a qualidade de impressão. Termo alternativo: . [2] - {a} Desprendimento de partículas causado por delaminação, divisão ou rasgo das fibras da superfície do papel que ocorre quando o tack da tinta ultrapassa a resistência superficial do papel. {b} Remoção de partículas do filme de tinta impresso numa unidade pela tinta da blanqueta ou do clichê da próxima unidade de impressão. [3] Rompimento da superfície do papel causado pela força de tack da tinta ou da blanqueta, quando esta é elevada o suficiente para superar a força de ligação interna das fibras ou do revestimento ao papel-base. Termos alternativos: arrancamento da superfície ; ; . v [2a] O arrancamento de fibras ou de partículas da superfície do papel pode ser eliminado ou reduzido diminuindo-se o tack das tintas com pasta, reduzindo-se a Chambril Premier 90 g/m² bb B Bambú - Planta da família das gramíneas, de rápido crescimento, constituída de fibras de cerca de 2,4 mm de comprimento (entre as madeiras mole e dura), usada como fonte de fibras na fabricação de celulose pelo processo soda. Barba - {a} Variação de registro de posicionamento da imagem impressa, de folha para folha, que ocorre durante a impressão ofsete devido à má regulagem das pinças do cilindro de contrapressão ou a variação dimensional do papel. Termo alternativo: . {b} Irregularidade de posicionamento da área de mancha, de folha para folha, num livro ou revista refilado. Barra angular - Barra metálica, cromada e polida, posicionada a 45° em relação à direção de deslocamento do papel nas impressoras rotativas, cuja função é virar ou desviar a direção das tiras de papel, bem como combiná-las para atender à ordem de paginação dos cadernos antes da entrada na dobradeira. As barras angulares são normalmente perfuradas e ar frio é soprado do interior das barras, para evitar o atrito do papel impresso. Termos alternativos: barra de reversão ; barra diagonal; . Ver também: Dobradeira de tiras . Barra antiestática - Dispositivo localizado sobre a mesa de alimentação das impressoras ofsete planas, ou na entrada das máquinas rotativas, cuja função é dissipar a carga eletrostática acumulada no papel. Ver também: Eletricidade estática ; Eliminador de estática ; Neutralizador de estática < film static neutralizer>. Barreira - [1] - Revestimento aplicado à face do papel, a fim de promover maior opacidade e/ou evitar a migração do adesivo para a superfície e melhorar a ancoragem do adesivo. Termos alternativos: base ; camada de ancoragem ; ; selante ; . Ver também: Embalagem com barreira à umidade . [2] - {a} Revestimento aplicado ao papel, para torná-lo impermeável ao vapor, gases, água, óleos e outros líquidos. {b} Diz-se do papel, do cartão ou do filme plástico tratado, revestido ou laminado para torná-lo impermeável à água, às gorduras, aos óleos e a outros líquidos ou vapores. Blanqueta - {a} Folha de cortiça, feltro ou borracha, utilizada no processo tipográfico como base do suporte de impressão. {b} Material resiliente empregado na estereotipia e na eletrotipia para produzir o molde quando pressionado contra uma fôrma tipográfica. Ver também: Flã . {c} Tecido emborrachado que reveste o cilindro de uma impressora ofsete, cuja função é receber a imagem entintada da chapa e transferi-la para o suporte. {d} Tecido emborrachado que reveste o cilindro de contrapressão das impressoras rotogravura alimentadas por folhas. Termos alternativos: borracha; caucho ; frisa. Ver também: Branqueta . v {c}As blanquetas ofsete são constituídas de lonas de tecido de algodão, coladas entre si com adesivo emborrachado para formar a carcaça, a qual é revestida num dos lados com uma camada de borracha sintética retificada; o número de lonas pode variar de 1 a 5, dependendo da espessura da blanqueta; entre a carcaça e a superfície pode ou não existir uma camada de tecido emborrachado compressível. As blanquetas modernas são revestidas com borracha sintética (Buna N ou neopreno), contendo amaciantes para aumentar a resiliência e outros materiais para endurecer a superfície. Algumas considerações importantes na avaliação da blanqueta envolvem o desprendimento, ou seja, a facilidade com que o papel é liberado após o ponto de impressão; a resiliência, ou resistência ao amassamento, que corresponde à extensão na qual a blanqueta mantém as suas Chambril Premier 90 g/m² dimensões originais após sofrer compressão; a durabilidade, ou conservação das características dimensionais ao longo do tempo; e a resistência química, ou habilidade de resistir à ação das tintas, dos solventes de limpeza e de outros produtos químicos com os quais tem contato. v {c}Quando bem cuidadas, as blanquetas podem durar cerca de 12 a 15 milhões de impressões. É recomendável que todas as blanquetas de uma impressora sejam do mesmo tipo e do mesmo fabricante. Nas impressoras rotativas, as blanquetas devem ser substituídas aos pares. Nas máquinas de dupla largura, que usam duas blanquetas no cilindro, ambas devem ser trocadas no caso de danos numa delas. Os produtos de limpeza não devem causar inchamentos ou deixar resíduos que causem vidrado na superfície das blanquetas. Blanqueta amassada - Blanqueta acidentalmente danificada e apresentando áreas com espessura (altura) insuficiente para promover a pressão necessária contra a chapa e/ou o papel, reproduzindo com baixa densidade de tinta nestas áreas. Termos alternativos: blanqueta baixa ; blanqueta com depressão ; ; ; . Ver também: Amassado . v Quando o amassado não chega a cortar o tecido da blanqueta, esta pode ser recuperada sendo mergulhada num recipiente com água durante cerca de 12 horas e pendurada em local fresco, seco e escuro durante cerca de 4 a 5 dias; paliativamente, pode-se colar sob uma das folhas de calço da blanqueta pedaços de papel de seda, recortados segundo a geometria do defeito reproduzido, desde que a espessura do remendo seja igual à depressão do tecido da blanqueta. Blanqueta vincada - Condição que resulta quando a superfície da blanqueta ofsete fica rebaixada na área correspondente ao formato do suporte, geralmente na impressão de cartão ou papel de alta gramatura, após longas tiragens, causando fantasma mecânico no trabalho posterior. Termo alternativo: blanqueta viciada. v A blanqueta amassada ou vincada pode ser recuperada tratando-a do seguinte modo: removê-la da máquina e limpar completamente sua superfície com solvente e pó de pedra-pomes, para remover qualquer resíduo de tinta, papel ou goma-arábica; umedecer o tecido do verso ou mergulhá-la num tanque durante algumas horas; enxugar o verso com um pano seco e pendurá-la estendida num varal para que seque; após alguns dias, a blanqueta terá recuperado sua espessura original. Blocagem - [1] - {a} Adesão indesejável das folhas de papel ou camadas adjacentes de uma bobina, causada por umidade, temperatura, constituintes do revestimento, agente de colagem interna ou uma combinação destes. {b} Condição que ocorre quando as folhas impressas grudam entre si devido à deficiência ou demora na secagem do filme de tinta. {c} Termo empregado para designar a operação de montar ou pregar a fôrma de impressão sobre blocos permanentes de madeira. {d} Operação de acabamento que consiste em fazer blocos de papel a partir de folhas soltas. {e} Setor de uma empresa gráfica onde se fazem blocos de papel. {f} Problema que ocorre no acabamento quando os livros grudam uns aos outros devido à pegajosidade do filme de cola aplicado. [2] - Operação que consiste em aplicar um adesivo flexível numa das bordas de um maço de folhas soltas, a fim de formar um bloco quando a cola secar. Termo alternativo: talonagem . Bobina - [1] - Papel ou cartão produzido em tira contínua, enrolada uniformemente em torno de um eixo ou de um tubo de papelão, numa rebobinadeira, tendo como principais características o diâmetro externo, a largura (formato) e o diâmetro interno do canudo (tubete). Termo alternativo: rolo . [2] - O mesmo que carretel. Ver também: Carretel . [3] - Rolo de qualquer suporte que passa continuamente através de uma impressora rotativa, de um equipamento de conversão ou de uma máquina de acabamento. Termo alternativo: . bb Bobina amassada - Diz-se de uma bobina de papel que sofreu choque ou queda durante o transporte ou o manuseio, apresentando planicidade ou excentricidade. Ver também: Canudo amassado . Bobina colada - [1] - Condição na qual as camadas de papel grudam entre si, causada por umidade, adesivo etc. [2] - Defeito que ocorre com papéis em bobina caracterizado pela adesão de diversas camadas entre si devido ao contato com água. Bobinadeira - Equipamento que faz a bobinagem de uma tira contínua de papel. Termos alternativos: enroladeira; ; . Ver também: R ebobinadeira . Bobina desalinhada - Bobina de papel que apresenta as bordas alternadamente desalinhadas para dentro e para fora, como resultado de irregularidades de tensão durante o bobinamento. Ver também: Bobina telescópica . Bobina esmagada - Diz-se de uma bobina de papel que foi excessivamente pressionada ou sofreu algum choque durante o transporte ou o manuseio, causando ovalizações ou faces planas. Bobina frouxa - Diz-se de uma bobina de papel que desenrola com tensão desuniforme, ou por apresentar deficiência de tensão de rebobinamento ou por estar com as laterais frouxas devido à exposição em ambiente com umidade relativa elevada, podendo causar problemas de registro, duplagem, rugas ou quebras durante a impressão. Termos alternativos: ; bobina mole; centro frouxo ; lateral frouxa . Bobina-mãe - Bobina formada ao final da máquina de fabricar papel, abrangendo a largura útil total da máquina. Termos alternativos: bobina máster; ; ; ; ; . v O rolo jumbo é cortado, com facas circulares, em bobinas menores (no diâmetro e na largura), conforme a solicitação do usuário. Dependendo da largura da máquina de papel, uma bobina-mãe pode originar três bobinas no sentido do diâmetro e sete ou mais bobinas no sentido do comprimento. Bobina ovalada - Diz-se de uma bobina de papel que adquiriu a forma oval em virtude de ter sido estocada na horizontal, ou excessivamente pressionada pelo grampo da empilhadeira, ou recebeu alguma pancada durante o transporte e o manuseio. Termos alternativos: ; < out-of-round roll >. Ver também: Excentricidade . Bobina telescópica - Diz-se de uma bobina de papel que exibe as bordas progressivamente desalinhadas, côncova ou convexa, resultante de deslizamento durante a bobinagem ou devido a um golpe paralelo ao seu eixo. Termos alternativos: ; ponta-de-lápis ; . Bobineiro - Auxiliar de impressão que prepara a emenda, opera o suporte de bobinas de uma impressora rotativa e, geralmente, faz o controle do papel. Termos alternativos: estrelista; operador de porta-bobinas; ; ; ; . Ver também: Bobinador . Bolacha - [1] - Gíria usada pelos bobineiros para designar o círculo de papelão ondulado que protege a lateral de uma bobina de papel. Termo alternativo: protetor lateral. [2] - Cada um dos discos de papelão ondulado que protegem as laterais de uma bobina de papel. Termo alternativo: roda. Bolha - [1] - Defeito superficial do papel causado por formação de espuma durante a aplicação do revestimento. Termos alternativos: ; ; . [2] - {a} Defeito de impressão, de formato oval bem definido, que acontece em ambos os lados do papel quando este passa pelo forno de uma impressora rotativa ofsete, causado por uma associação de variáveis, incluindo: a porosidade do papel, o conteúdo de umidade do papel e carga de tinta elevada coincidente em ambos os lados do papel. {b} Ponto falho ou vazio que se manifesta em áreas do produto impresso nas quais o material empregado no acabamento (verniz, plástico) não está ancorado ao suporte. {c} Área da capa de um livro encadernado em que o revestimento não adere ao cartão das pastas. {d} Defeito de um filme fotográfico caracterizado por pontos vazios onde a emulsão separa-se da base do filme devido a uma deficiência de processamento ou em função do emprego de excesso de ácido no fixador. [3] - Problema do papel caracterizado por elevação de parte da superfície da folha ou da camada de revestimento, causado por vapor ou ar armadilhado entre a superfície e o corpo da folha. Borda em gancho - Curvatura que se desenvolve na contrapinça de uma folha de papel, na direção oposta ao lado impresso, causada por excesso de solução de molhagem absorvida pelo papel ou por ação do tack da tinta que tende a fazer o papel grudar e acompanhar a blanqueta nas impressoras ofsete planas. Bordas onduladas - Margens de resmas ou bobinas de papel que sofreram distorções devido à expansão das fibras causada por absorção de umidade ao ficarem expostas em ambiente com umidade relativa ou temperatura superior a do papel. Termo alternativo: . Ver também: Bordas retesadas . Bordas retesadas - Margens de resmas ou bobinas de papel que sofreram encolhimento devido à perda de umidade causada por exposição em ambiente cuja umidade relativa ou temperatura era menor do que a do papel. Ver também: Bordas onduladas . Braço da bobina - Dispositivo do sistema de alimentação de bobinas de certas impressoras rotativas, dotado de mandris, que são inseridos no tubete para manter a bobina fixa na posição durante a preparação da emenda. Branqueamento - [1] - {a} Tratamento químico de purificação da pasta de papel, a fim de remover ou alterar as substâncias coloridas presentes, de modo a melhorar a alvura, a estabilidade química e a permanência do papel. Termo alternativo: alvejamento. {b} Tratamento químico, em vários estágios, que se dá à celulose após o cozimento, a depuração e a lavagem, à pasta mecânica depois do desfibramento ou, em alguns casos, às aparas após a desagregação, com a finalidade de descolorir ou remover os materiais corantes não-celulósicos existentes na massa, aumentando a alvura do produto final, feito pela ação de agentes oxidantes como o cloro, o hipoclorito de sódio ou de cálcio, o dióxido de cloro, o peróxido de hidrogênio, ou por agentes redutores como o hidrossulfeto de zinco, muito usados para alvejar a pasta mecânica, que podem ser adicionados à massa, em vários estágios, ficando estas em torres de retenção apropriadas, com uma lavagem por lavadores a vácuo entre cada estágio. [2] Processo de remoção da tinta do papel reciclado. [3] - Problema que ocorre na impressão ofsete, sobretudo com papéis alcalinos, devido ao acúmulo de partículas de carbonato de cálcio nas áreas de contragrafismo da blanqueta, deixando-a esbranquiçada. Termo alternativo: . v [1a] É considerada branqueada a pasta cujo grau de alvura é igual ou maior do que 80°GE e semibranqueada quando o seu grau de alvura situar-se entre 59 e 79°GE. v [3] O acúmulo de carbonato geralmente ocorre devido ao amolecimento da camada do papel causado por excesso de solução de molhagem ou à baixa resistência do papel à umidade, e pode ser evitado ou minimizado adicionando-se Chambril Premier 90 g/m² bbcc um agente quelante à solução de molhagem , ou lavando-se a blanqueta e os rolos com ácido acético (vinagre). Brilho do papel - Grau com que a superfície de um papel reflete a luz incidente em raios paralelos, chamada de reflexão especular. Ver também: Reflexão especular . Brilho especular - Relação entre a intensidade luminosa refletida pelo papel e a reflexão de um padrão arbitrário, num ângulo de reflexão igual ao ângulo de incidência. Ver também: Reflexão especular . C Caderno - [1] - Folha impressa contendo uma ou mais dobras. [2] - Seção de um livro, geralmente uma folha composta de várias páginas. [3]
- Cada uma das partes em que se divide um livro, um a revista ou um jornal. Ver também: Seção
. [4] - {a} Folha impressa e dobrada, em múltiplos de quatro páginas, para formar uma seção de livro ou revista. {b}Produto impresso numa única revolução do cilindro da chapa de uma impressora rotativa e dobrado ao final da linha. Abreviatura: cad . Caixa de entrada - [1] - {a} Parte de uma máquina de fabricar papel que alimenta e distribui sobre a tela uma dispersão de fibras em água, escoando-a através de uma fenda num fluxo uniforme. Termo alternativo: . {b} Dispositivo da máquina de papel dotada de uma caixa de construção hidrodinâmica especial que controla e distribui continuamente o fluxo de alimentação de massa diluída em toda a largura da mesa plana. Todas as partes em contato com a massa são construídas em material não-corrosivo, arredondados e polidos para evitar a aderência da massa, formando depósitos de sujeira. As velocidades de fluxo da massa são calculadas para não permitir a sedimentação da massa em nenhum ponto. Em alguns casos, usam-se rolos distribuidores para manter as fibras em suspensão. A saída de massa sobre a tela é feita entre os lábios inferior fixo e superior móvel, este último provido de parafusos em intervalos pequenos, que permitem regular a abertura e, consequentemente, a espessura em toda a largura da folha de papel. Em alguns casos, a parede frontal com o lábio superior pode ser movimentada, para permitir a regulagem do ângulo de incidência do jato de massa sobre a tela. Conforme a velocidade da máquina, regula-se a velocidade de saída da massa, variando-se a altura hidrostática de líquido no interior da caixa. Nas máquinas modernas de alta velocidade as caixas são fechadas, o nível é constante, e aplica-se pressão ou vácuo para regulagem desta altura hidrostática. [2] - Tanque localizado no início de uma máquina de fabricar papel onde a polpa é armazenada e agitada antes de ser espalhada sobre a tela. Cal - Óxido de cálcio (CaO), derivado do carbonato de cálcio empregado na fabricação do papel, na caustificação da lixívia verde (carbonato de sódio) nos sistemas de recuperação de produtos químicos em processos alcalinos, extraído por calcinação do carbonato de cálcio mineral ou proveniente da recuperação deste da lama de cal, em um forno de cal, empregada no processo sulfito na torre de absorção, para absorver o dióxido de enxofre (SO2) e formar o sulfito ácido de cálcio (licor de cozimento). Calandra - [1] - {a} Máquina constituída de um conjunto vertical de cilindros metálicos polidos e cilindros revestidos com tecido de fibra sintética alternados, entre os quais passa o papel sob pressão, a fim de ser alisado. Termos alternativos: ; ; . Ver também: Supercalandra . {b} Conjunto de rolos horizontais, localizado ao final da máquina de fabricar papel, por entre os quais passa a tira contínua de papel, a fim de ter a lisura e o brilho superficial aumentados. Termos alternativos: ; calandra de máquina ; lisa ; . [2] - Dispositivo localizado no final da seção seca ou antes da prensa de colagem da máquina de fabricar papel, cuja função é alisar a superfície da folha. Calandra de máquina - {a} Conjunto de rolos horizontais localizado ao final da máquina de fabricar papel cuja função é aumentar a lisura e o brilho superficial da folha. {b} Dispositivo localizado ao final da seção seca ou antes da prensa de colagem da máquina de fabricar papel cuja função é alisar a superfície da folha. Termos alternativos: ; . Ver também: Calandra . Calandragem - [1] - Método empregado para conferir lisura e brilho superficial ao papel, fazendo-o passar entre uma série de rolos metálicos Chambril Premier 90 g/m² cc polidos sob pressão. Termo alternativo: . Ver também: Calandra ; Rolos de calandra . [2] - Processo de acabamento do papel que consiste em passar maços de folhas intercaladas com tecido ou outro material, sob pressão, entre rolos de calandra, a fim de produzir efeitos de textura na superfície. v [1] A calandragem melhora a ancoragem da tinta, a lisura e o brilho, porém, reduz a brancura, a compressibilidade, a absorção de tinta, a opacidade, a porosidade, a rigidez e o corpo do papel. Calandra macia - Equipamento da máquina de papel, dotado de um rolo metálico e outro revestido com material elastomérico, cuja função é alisar o papel, produzindo compactação uniforme da folha e acabamento similar ao da supercalandra. Termo alternativo: calandra mole. v O papel calandrado em máquina apresenta nível de brilho inferior àquele acabado em supercalandra; entretanto, é menos compactado e, portanto, menos sujeito à marmorização. Campeão - Amostra de papel removida da bobina-mãe para análise, inspeção, teste ou ensaios de qualidade. Termos alternativos: ; . Cânhamo - Fibra obtida de cordas ou da planta de mesmo nome que cresce na América Central e nas Filipinas, empregada na fabricação do papel. Canudo amassado - Defeito de papel em bobina caracterizado pela excentricidade do tubete, causado por choque ou queda, o que pode derivar numa bobina ovalada. Termo alternativo: tubete amassado. Ver também: Bobina ovalada . Capa de bobina - [1] - Papel resistente e impermeável utilizado para embalar bobinas e resmas. [2] - Papel kraft reforçado e impermeável usado para embalar bobinas. Termos alternativos: ; ; ; ; . [3] - Embalagem de uma bobina de papel, incluindo os discos laterais. Capa dura - {a} Capa de livro constituída de tiras retangulares de papelão coladas a um revestimento de papel, tecido, couro ou outro material nas posições correspondentes às pastas e à lombada. {b} Método de encadernação de livros no qual o revestimento da capa é colado sobre peças de papelão rígido e, então, o conjunto é fixado ao miolo do livro. Termos alternativos: ; . Ver também: Brochura ; Capa mole ; Encadernação em capa dura ; Livro de capa dura . Capa mole - {a} Capa de um livro ou de uma revista impressa em papel flexível, geralmente de gramatura superior ao papel do miolo, presa à lombada por meio de grampos ou de adesivo. Termo alternativo: capa flexível . {b}Encadernação na qual o miolo de um livro ou de uma revista é encapado com papel ou cartão flexível. Termos alternativos: ; . Ver também: Capa dura ; Livro de capa mole . Capilaridade - {a} Fenômeno de tensão superficial no qual a porção da superfície de um líquido que estabelece contato com um sólido é aumentada ou reduzida dependendo das propriedades coesivas ou adesivas do líquido. {b} Habilidade de uma superfície porosa, tal como a superfície de um papel ou de um cartão, de absorver líquidos com os quais entra em contato. Ver também: Ação capilar . Carbonato de cálcio - {a} Pigmento branco luminoso utilizado como carga na fabricação de papéis alcalinos ou como pigmento na formulação do revestimento do papel. Termos alternativos: ; ; ; . Ver também: Branqueamento . {b} Pigmento branco empregado como extensor em lugar do dióxido de titânio na formulação de tintas de impressão. v {a} O carbonato de cálcio (CaCO3) tende a reagir com a solução de molhagem ofsete em meio ácido (pH inferior a 4), causando acúmulo na superfície de blanquetas e rolos do sistema de tintagem. Carga - [1] - {a} Nome que se dá aos materiais inorgânicos não-fibrosos de origem mineral, tal como o caulim, o dióxido de titânio, o talco, o carbonato de cálcio e outros pigmentos brancos, adicionados à formulação do papel, geralmente no tanque de mistura, após a refinação, a fim de promover opacidade, alvura, brancura, estabilidade dimensional, lisura, absorção de tinta e outras propriedades ópticas e superficiais. Termos alternativos: ; . {b} Substância inerte utilizada na composição das tintas de impressão, a fim de aumentar o corpo e a opacidade e, possivelmente, reduzir o custo. Ver também: Extensor . [2] - Força total aplicada ao corpo de prova durante os testes de resistência à compressão e à tração do papel ou de cartão. [3] - Matéria mineral utilizada na fabricação do papel, para modificar-lhe certas propriedades. v [1a] Embora as cargas minerais melhorem as características de printabilidade do papel, a rigidez, o corpo e as propriedades de resistência são reduzidas, podendo comprometer a produtividade, sobretudo com papéis de baixa gramatura. Carga alcalina - Carga mineral, tal como o carbonato de cálcio, que causa uma reação alcalina em presença de água, ou reage com ácidos, utilizada na composição de papéis alcalinos. Ver também: Colagem alcalina ; Papel alcalino . Cartão - [1] - {a} Papel encorpado, rígido, geralmente com espessura superior a 0,15 mm e gramatura superior a 224 gramas/m2, muito utilizado na impressão de embalagens. {b} Folha composta de camadas de papel coladas entre si (cartão de colagem) ou fabricada diretamente na máquina cilíndrica (cartão de moldagem) classificada, segundo a gramatura, em cartolina ou papelão. [2] - {a} Forma abreviada de cartão de expansão. Ver também: Cartão de expansão . {b} Papel espesso utilizado para imprimir índices, etiquetas etc. [3] - Papel de gramatura elevada, espesso (0,3 mm ou mais) e rígido. Termos alternativos: ; ; papelcartão. [4] - Cartão feito de polpa de madeira. v Os cartões utilizados para embalagem e acondicionamento são constituídos de uma ou várias camadas; os cartões para uso industrial são geralmente fabricados em enroladeira; os cartões ondulados são constituídos de papel kraft ondulado contracolado em uma ou nas duas faces com um papel de cobertura. v As matérias-primas mais utilizadas na fabricação do cartão são as pastas de papel recuperado. As máquinas de cartão funcionam por projeção de jato (máquina de mesa plana, máquina de dupla tela) ou por deposição da suspensão fibrosa sobre um cilindro, imerso ou não, assegurando o esgotamento (máquina de fôrma redonda); o cartão de enroladeira é fabricado sobre uma mesa plana ao fim da qual a folha úmida é enrolada sobre um cilindro; em seguida as folhas são prensadas e secas. Cartão dúplex - {a} Termo genérico que designa os cartões compostos de duas camadas diferentes em cor ou composição. {b} Papel-cartão fabricado a partir de celulose química, formado e compactado em máquina, com duas ou mais camadas, sendo a camada superior, chamada forro, composta de celulose branqueada, com ou sem adição de caulim, e a camada inferior, chamada suporte, composta de celulose não-ranqueada, com adição de pasta mecânica ou aparas, apresentamdo boa colagem interna e superficial, com ou sem revestimento cuchê no forro, acabamento monolúcido ou escovado e, entre as principais características destacam-se: elevada resistência superficial, espessura uniforme, absorção de água e tinta compatíveis com o processo ofsete, compressibilidade e rigidez adequadas à produção de embalagens, caixas e similares. Produzido nas gramaturas de 200 g/m2 a 600 g/m2. Termos alternativos: ; ; . Ver também: Cartão tríplex . Chambril Premier 90 g/m² cc Cartão tríplex - Cartão fabricado a partir de celulose química, formado e compactado em máquina, em três ou mais camadas, sendo a camada superior, denominada forro, composta de celulose branqueada, com ou sem adição de caulim; a camada intermediária, denominada miolo, composta de celulose não-branqueada, com adição de aparas recicladas; e a camada inferior, denominada suporte, composta de celulose branqueada, com adição de aparas de primeira, apresentando as mesmas características do cartão dúplex, produzido nas gramaturas de 250 g/m2 a 500 g/m2. Ver também: Cartão cromo; Cartão dúplex . que não estão firmemente presas à superfície do suporte, são arrancadas pela tinta de impressão e se fixam às blanquetas, cumulativamente. Num primeiro momento, aceitam a tinta e reproduzem um caroço circundado por um halo branco. Gradualmente, desagregam-se e absorvem água, produzindo um vazio. Caseína - {a} Material adesivo ou agente de colagem empregado no revestimento do papel cuchê. {b} Proteína obtida do leite utilizada para produzir adesivos, agentes de colagem e ligantes em dispersões de pigmentos. Cartolina - [1] - Papel de impressão de gramatura elevada, rígido, usualmente com espessura igual ou superior a 0,15 mm. Termos alternativos: ; . Ver também: Cartão . [2] - Grupo de cartões fabricados em máquina cilíndrica, próprios para impressão. Caulim - {a} Substância inorgânica utilizada como pigmento branco na formulação de tintas tipográficas e rotogravura. {b} Material natural, branco e fino, utilizado como carga na fabricação de papéis e tintas de impressão ou como pigmento da camada de papéis e cartões. {c} Silicato de alumínio, plástico quando úmido e duro quando seco por ação de calor, empregado como carga e como pigmento do revestimento do papel. Termos alternativos: ; ; ; . Cartonagem - [1] - Processo de fabricação de objetos de cartão, tais como caixas, pastas, jogos, copos, pratos etc. [2] - Sistema de acabamento de livros revestidos com uma capa dura colada à lombada. [3] - Termo genérico que designa as empresas gráficas especializadas na produção de embalagens de cartão. Cavaco - Lasca de madeira da qual se extrai as fibras de celulose usadas na fabricação do papel. Termos alternativos: ; ; . Cartucho - [1] - Saco de papel. Termo alternativo: . [2] - {a} Caixa de cartão corte-vincada, contendo abas para fechamento na tampa e no fundo, confeccionada em diversos estilos, formatos e tamanhos. {b} Embalagem feita de uma só peça de cartão ou cartolina impressa, corte-vincada, colada ou encaixada, geralmente empregada para embalar alimentos, medicamentos, cosméticos, produtos de higiene e limpeza e outros. Termos alternativos: ; ; ; ; . Casca de calandra - Defeito do papel ou do papel-cartão caracterizado por marcas causadas por partículas de pigmento ou fibras que aderem ao rolo da calandra, estampando a sua forma na superfície do papel. Termo alternativo: escamas de calandra . Casca-de-laranja - [1] - {a} Textura do papel que lembra a casca da laranja. {b} Defeito do papel causado por irregularidades no revestimento. Ver também: Crateras ; Marmorização . {c} Tipo de marmorização que ocorre na impressão flexográfica, rotogravura, metalográfica e serigráfica, cuja textura lembra a casca da laranja, causada por desuniformidade de espessura do filme de tinta. Ver também: Marmorização . [2] - Defeito do papel caracterizado por uma superfície irregular, lembrando a casca da laranja, causado quando a camada do revestimento é dividida entre o rolo aplicador e a superfície da folha, estando a viscosidade da tinta muito elevada, produzindo um diferencial de absorção de tinta e aparência manchada ou marmorizada. Termo alternativo: . Casca-de-ovo - Papel revestido que apresenta uma textura relativamente áspera, imitando a casca do ovo, obtida por gofragem. Casca de tinta [1] - Defeito de impressão caracterizado por um caroço circundado por um halo branco que, ao absorver umidade, torna-se gradualmente vazio, causado por uma partícula proveniente da camada do papel cuchê. [2] - Defeito do papel caracterizado por partículas descoradas, brilhantes, duras e quebradiças presentes na superfície da camada cuchê. [3] - Defeito de impressão causado por uma partícula de tinta seca que adere à superfície da chapa ou da blanqueta ofsete e reproduz a sua própria imagem circundada por um halo branco. Termo alternativo: caroço de tinta. Ver também: Pinta . v [1] A ocorrência pintintas está geralmente associada ao sistema de aplicação com lâmina e secagem IR. A tinta cuchê seca e torna-se quebradiça, desprendendo-se da lâmina aplicadora, fora da área de aplicação, caindo na superfície do cartão. Visto Chambril Premier 90 g/m² Celulose - {a} Polímero natural, de estrutura complexa, que constitui o principal componente das paredes das células das fibras da madeira e de outros vegetais utilizados na fabricação do papel. {b} Carboidrato de alto peso molecular, principal material sólido constitutivo da madeira e certos vegetais fibrosos. {c} Material fibroso obtido da madeira e de outros vegetais fibrosos depois que grandes quantidades de lignina e outros carboidratos não celulósicos foram removidos por operações de cozimento e branqueamento; em menor escala, é também chamada de polpa e pasta química. Ver também: Fibra de celulose . v A qualidade do papel depende diretamente do tipo e do conteúdo de celulose; o algodão constitui a forma mais pura da celulose e, portanto, é empregada na produção dos melhores papéis; a madeira contém cerca de 50% a 90% de celulose em peso; o comprimento e a forma das fibras variam conforme o tipo de madeira, resultando em papéis com diferentes características. Além da celulose, a madeira contém hemicelulose e lignina, que são removidas quimicamente no processo de produção da pasta, a fim de aumentar a qualidade do papel. v As principais características da celulose são o peso, a umidade, o comprimento de fibra, as curvas de moagem, a branqueabilidade, a alvura, a viscosidade, a celulose alfa, a celulose beta, a celulose gama, a celulose Cross e a Bevan, a holocelulose e a hemicelulose. Cepilho - Pequeno dispositivo do alimentador de uma impressora ofsete plana ou de uma dobradeira, localizado próximo dos cantos da contrapinça das folhas, cuja função é separar a primeira folha da pilha, a fim de evitar a alimentação de folhas duplas. Termos alternativos: ; . v Os cepilhos podem ser constituídos de cerdas metálicas ou de fibras sintéticas. Ceras Dennison - Conjunto de bastões de cera de pegajosidade graduada empregado na avaliação da resistência superficial de papéis nãorevestidos. Ver também: Teste da cera ; Teste das ceras Dennison . Chapado - [1] - Diz-se de uma cor impressa sólida, isto é, sem gradações ou nuanças e com maior densidade e opacidade do que as áreas reticuladas. [2] - Cor impressa com 100% de ponto. Ver também: Elemento sólido de imagem ; Reticulado ; Sólido . Chapa pré-sensibilizada - Folha de metal, papel ou material plástico fornecida com a camada fotossensível já aplicada e pronta para a copiagem a partir de filme positivo ou negativo. Termo alternativo: . Ver também: Chapa wipe-on . cc Chapa térmica - Tipo de chapa ofsete constituída de um metal-base revestido com um polímero sensível ao calor, a qual é copiada com laser infravermelho em vez de luz ultravioleta. Chupeta - Ventosa da barra de sucção do sistema de alimentação de uma impressora ofsete plana ou de uma dobradeira de bolsa cuja função é separar a primeira folha da pilha de papel e fazê-la avançar em direção à mesa de margeação. Termo alternativo: ; . Ver também: Barra de sucção . Cilindro rotogravura - Matriz de impressão rotogravura, revestida com uma camada de cobre por processo de eletrodeposição, gravada em baixo-relevo por processos químicos (convencional, autotípico ou semiautotípico) ou eletromecânicos, configurando todos os grafismos (traços e meios-tons) com pequenas células que são preenchidas com uma tinta fluida a ser transferida por contato direto com o suporte de impressão. Ver também: Impressora rotogravura . v A configuração do cilindro rotogravura pode ser do tipo luva ou tipo eixo ; o tipo luva exige que o eixo seja fixado ao ser montado na impressora; o corpo do cilindro compreende uma base oca de aço, alumínio ou material plástico que suporta a camada gravada; o cilindro-base é revestido com uma camada de cobre eletrodepositado em célula galvânica; a superfície é retificada e polida antes da gravação; após a gravação, o cilindro recebe uma camada de cromo, a fim de aumentar a sua resistência ao atrito; após a impressão, as camadas de cobre e de cromo eletrodepositadas são removidas para aproveitamento do cilindro em outros serviços. Cilindros resfriadores - Conjunto de cilindros localizado logo após o forno de uma impressora rotativa cuja função é resfriar o papel até que este alcance a temperatura ambiente, de modo a garantir o assentamento das tintas heatset. Termo alternativo: . Ver também: Sistema de resfriamento ; Tinta heatset . v As tintas heatset são formuladas com resinas termoplásticas que fundem ao passar pelo forno; caso não sejam resfriadas abaixo do seu ponto de amolecimento (32°C), podem penetrar profundamente no papel e causar problemas de transparência no impresso, atravessamento para o outro lado da folha e riscos ao contatar os elementos da dobradeira; o resfriamento do papel acontece por troca de calor com água refrigerada que circula pelo interior dos cilindros resfriadores. Cilindros secadores - Conjunto de tambores metálicos aquecidos, localizados na seção de secagem de uma máquina de fabricar papel, com os quais o papel contata alternadamente os lados tela e feltro, a fim de reduzir o seu conteúdo de umidade. Termo alternativo: secadores . Climatização - Processo de preparação do papel para impressão, em impressora de computador, que consiste em remover a umidade, aplanar as folhas etc., a fim de evitar atolamento ou outros problemas de alimentação. Termo alternativo: . Ver também: Ambientação de papel ; C ondicionamento . Coeficiente de atrito - {a} Medida da facilidade relativa com que uma folha de papel desliza sobre outra, ou sobre outros materiais. {b} Força de atrito dividida pela força perpendicular à superfície de contato entre dois sólidos. Colagem - {a} Propriedade do papel resultante da alteração das características superficiais das fibras através de dois processos: colagem interna, que consiste em tratar a massa, antes da formação da folha, a fim de aumentar-lhe a resistência à penetração de líquidos polares; e colagem superficial, que consiste em revestir a folha acabada, de um ou de ambos os lados, para aumentar-lhe a resistência à água, à abrasão, ao vinco, promover lisura, reduzir a porosidade, aumentar a resistência ao arrancamento e melhorar a printabilidade. {b} Tratamento interno e/ou superficial de um papel com produtos químicos, a fim de promover resistência à água, aos óleos e a outros fluidos, selar as fibras superficiais e aumentar a resistência da superfície. Termo alternativo: . Ver também: Resina de colagem ; Teste de colagem por imersão em água . {c} Ato de adicionar cola à massa do papel, durante a fabricação, no tanque de mistura, na holandesa ou no desagregador; a cola é precipitada sobre as fibras pela adição posterior de sulfato de alumínio, dando ao papel pronto a propriedade de colagem, o que o torna menos absorvente à água e aos líquidos aquosos, importante para o processo de impressão ofsete. v Falta de colagem reduz o brilho do papel e favorece o arrancamento de partículas da superfície da folha pelo tack das tintas; excesso de colagem impermeabiliza a superfície do papel e favorece a ocorrência de decalque. Colagem ácida - Processo de impermeabilização controlada do papel de impressão, feita com cola de breu e sulfato de alumínio, num meio com pH inferior a 7, a fim de reduzir a absorção de líquidos. Ver também: Colagem alcalina . v O papel produzido com colagem ácida tem menor permanência do que o papel alcalino, sofrendo amarelamento (reversão de alvura) e redução de suas propriedades de resistência mecânica com o tempo. Colagem alcalina - Processo de impermeabilização controlada do papel de impressão, feita com colas sintéticas e carbonato de cálcio, num meio com pH superior a 7, a fim de reduzir a absorção de líquidos. Ver também: Colagem ácida . v O papel produzido com colagem alcalina tem maior permanência do que o papel ácido, além de outras propriedades, tais como maior alvura, maior opacidade, maior estabilidade dimensional e melhor printabilidade. O maior inconveniente é a tendência ao milking (acúmulo de carbonato de cálcio na blanqueta) quando o pH da solução de molhagem ofsete é muito baixo. Colagem superficial - [1] - {a} Tratamento superficial que se dá ao papel, em uma prensa de colagem localizada entre o segundo e o terceiro terço da bateria de secadores, que consiste em impregnar ambos os lados do papel com um adesivo, geralmente amido modificado, para evitar o desprendimento de fibras e de partículas de carga mineral durante a impressão; a absorção do adesivo é afetada pelo grau de umidade da folha, pela colagem interna, pela pressão da prensa e pelas características do adesivo, tais como: viscosidade, concentração e temperatura. {b} Aplicação de ligantes (amido, caseína, proteína de soja) à superfície do papel, na prensa de colagem da máquina de fabricar papel, a fim de aumentar a resistência à água, a ancoragem da tinta, a resistência ao arrancamento, a rigidez e o acabamento superficial do papel. Termos alternativos: colagem externa ; . Ver também: Colagem ; Colagem interna . [2] - Processo de adição de ligante ao papel durante a fase de formação da folha. Composição da massa - Mistura de materiais fibrosos e não-fibrosos, tais como: cargas, agentes de colagem e corantes, em suspensão aquosa, para a fabricação do papel ou cartão. Termos alternativos: composição da pasta; . Compressibilidade - {a} Propriedade que expressa a extensão na qual a espessura de uma blanqueta ofsete é reduzida quando submetida à pressão de impressão. {b} Propriedade que designa a extensão na qual o papel perde espessura por ação da pressão de impressão, em função da sua densidade aparente, do grau de refinação, do conteúdo de umidade e da calandragem ou supercalandragem. {c} Porcentagem de redução da espessura de uma folha de papel sob pressão. Ver também: Maciez ; Resiliência ; R igidez . Comprimento de ruptura - Comprimento de uma tira de papel, expresso em quilômetros, capaz de causar o rompimento do papel devido ao seu próprio peso, suspenso verticalmente; seu valor é calculado a partir da resistência à tração, da largura do corpo de prova e da gramatura do papel. Ver também: Resistência à tração . Chambril Premier 90 g/m² cc Computer-to-plate - Sistema eletrônico de editoração acoplado a um sistema de cópia de chapas a laser, dotado de um programa de imposição, que permite reproduzir um arquivo de dados de descrição de páginas diretamente sobre uma chapa de impressão. Abreviatura: (CTP). Termo alternativo: . Ver também: Direto para a chapa . Computer-to-press - Sistema eletrônico de editoração acoplado a uma impressora digital, dotado de um programa de imposição, que permite reproduzir um arquivo de dados de descrição de páginas diretamente sobre uma chapa de impressão especial, previamente montada no cilindro da impressora. Termo alternativo: . Ver também: Direto para a impressora . Computer-to-print - Sistema eletrônico de editoração acoplado a uma impressora digital, dotado de um programa de imposição, que permite reproduzir um arquivo de dados de descrição de páginas diretamente sobre um suporte de impressão, sem a necessidade de chapas. Termo alternativo: . Ver também: Direto para o suporte . Concavidade - Condição na qual uma pilha de papel apresenta as bordas mais altas do que o centro, geralmente causada por absorção de umidade, prejudicando a alimentação da impressora ou da máquina de acabamento. Condicionamento - Operação preliminar à impressão que consiste em expor o papel a uma atmosfera que apresente características adequadas de temperatura e umidade relativa, a fim deixá-lo em equilíbrio com a temperatura e a umidade relativa da sala de impressão. Ver também: Climatização . v As condições ideais para ambientação do papel são 22°C e 60% de umidade relativa. em porcentagem da massa original do corpo de prova. Termo alternativo: teor de cinzas. v O papel de impressão contém cerca de 15% a 20% de cinzas (dióxido de titânio, carbonato de cálcio e outros), adicionada durante a fabricação para aumentar a opacidade, a alvura e a brancura do papel; a determinação é feita pesando-se um corpo de prova, submetendo-o a combustão completa a 925°C para eliminar os componentes orgânicos e pesando o resíduo. Contra a fibra - [1] - Direção perpendicular ao alinhamento das fibras do papel. [2] - Dobra ou corte orientado em ângulo reto em relação às fibras do papel. [3] - Dobra orientada em ângulo reto em relação à lombada do livro ou em relação ao sentido das fibras do papel. Termos alternativos: ; ; ; ; . Controle de temperatura da bobina com infravermelho - Sistema localizado após os cilindros resfriadores de uma impressora rotativa ofsete, dotado de um sensor infravermelho cuja função é monitorar e controlar a temperatura do papel e ajustar a temperatura do forno quando ocorrem variações. v A temperatura do papel, ao deixar o último cilindro resfriador, não deve ser superior a 32°C; acima dessa temperatura, as resinas termoplásticas das tintas termoassentáveis permanecem no estado semifluido e podem manchar ou riscar o impresso ao contatar as barras diagonais e o funil da dobradeira. Controle de tensão da bobina - Equipamento de uma impressora rotativa dotado de dispositivos responsáveis pelo controle e pela estabilidade da tensão da tira de papel. Condicionamento do papel - Operação que consiste em ambientar o papel até que este atinja a condição de equilíbrio de temperatura e umidade relativa com o ar da sala de impressão. Termos alternativos: ; . Copiadora - [1] - Máquina ou empresa que faz reproduções diretamente a partir de materiais gráficos por processos eletrofotográficos (xerográfico) ou outro método de impressão sem impacto. Termos alternativos: copiadeira; ; máquina copiadora ; . [2] - Equipamento próprio para a reprodução de filmes fotográficos. Contador de folhas - Equipamento que faz a contagem de uma pilha de folhas impressas, inserindo pequenas tiras de papel a cada quantidade predeterminada. Termos alternativos: ; . Corda - Defeito do papel caracterizado por corrugações diagonais que formam um cordão em torno da bobina, causado por variação de espessura localizada e estiramento durante o rebobinamento e a calandragem. Termo alternativo: cordão. Contador-empilhador - Equipamento de acabamento dotado de um mecanismo que coleciona e empilha cadernos, jornais, livros, revistas etc., em quantidades predeterminadas. Corpo - [1] - {a} Termo relativo que descreve a consistência de uma tinta ou de um verniz, principalmente a rigidez, mas que envolve outras propriedades incluindo o comprimento e a tixotropia. Termo alternativo: consistência . {b} Aumento da viscosidade do veículo de uma tinta causado por polimerização de óleos secativos em altas temperaturas. {c} Expressão empregada para descrever a viscosidade, a consistência, o comprimento ou a fluidez de uma tinta ou de um verniz de impressão. {d}Bloco de folhas ou de cadernos que compõem o miolo de um livro, excluindo as guardas e a capa. Termo alternativo: miolo. [2] - {a} Espessura de uma resma de papel contendo um número exato de folhas, medida sob um a pressão especificada. Ver também: Número de corpo . {b} Relação entre a gramatura e a espessura de um papel de impressão; quanto maior a espessura para uma mesma gramatura, maior o corpo do papel. Termos alternativos: ; . Ver também: Índice de corpo . {c} O inverso da densidade do papel. {d} Volume específico aparente de uma folha de papel numa pilha, sob pressão especificada. Termo alternativo: . v [2a] O corpo é importante quando se trata de papéis para impressão de livros; o número de corpo é avaliado segundo a norma TAPPI T500, simulando a compressão que um livro sofre durante a encadernação, e expressa o número de páginas por polegada (ppi) quando multiplicado por 2; o índice de corpo é usado para comparar papéis de mesma gramatura, e corresponde à relação da espessura dividida pela gramatura de uma folha de papel. Contaminação da blanqueta - Acúmulo de partículas provenientes do papel na superfície da blanqueta ofsete, a ponto de prejudicar a qualidade de impressão. Contato prematuro - Contato do papel com a blanqueta ofsete antes de alcançar o ponto de impressão , resultando em duplagem. Termo alternativo: . v Nas impressoras ofsete planas, pode ocorrer contato prematuro durante a impressão de suportes pesados, como o cartão, devido à rigidez da folha, a qual tende a voltar à condição plana depois de ser envergada pelo cilindro de contrapressão, no momento em que a contrapinça da folha se aproxima do ponto de impressão. v Nas impressoras rotativas ofsete, o papel pode contatar prematuramente a blanqueta devido à vibração da tira entre duas unidades de impressão, causada pelo tack da tinta, que tende a fazer com que o papel acompanhe a blanqueta que contiver a maior área entintada ou cuja tinta apresentar o maior valor de tack. Conteúdo de cinzas - Resíduo da combustão completa do papel em temperatura elevada, representando o seu conteúdo de carga mineral, expressa Chambril Premier 90 g/m² cc v [2b] O corpo do papel depende de uma série de variáveis do processo de fabricação, incluindo a refinação, a pressão úmida, a calandragem e a relação entre o conteúdo de fibras e cargas. Corrugação - [1] - Processo de conversão de uma folha de cartão ou de papel kraft numa folha do miolo da prancha de cartão corrugado, executado numa corrugadeira. [2] - Ondulação que ocorre nas camadas superficiais de uma bobina de papel, em faixas de largura relativamente uniforme em torno da sua circunferência, paralelas à direção de fabricação, com padrões diagonais que lembram marcas de pneu ou corda. Termos alternativos: marcas de corda ; marcas de corrente ; plissado . [3] - Defeito do papel caracterizado por estriamento que se desenvolve sobre a tela plana, diagonal à direção de máquina, causado por irregularidade no fluxo de massa. Corrugado - [1] - Ver: Papelão ondulado . [2] - Termo genérico que designa os cartões utilizados para conversão em corrugados do miolo das pranchas de papelão ondulado. Termos alternativos: ; ; . v Os materiais corrugados são classificados por letras: A, B, C e E, de acordo com o tipo de papel, o número de corrugações por unidade de comprimento e a altura das caneluras. de calandra . v O corte de fibra pode causar quebra de bobina durante a impressão em máquinas rotativas, principalmente quando localizada próximo da borda da bobina e orientada contra as fibras. Corte de lâmina - Incisão profunda, reta e bem definida, paralela à direção das fibras, causada na superfície do papel por uma partícula presa à lâmina durante o processo de revestimento. Corte de múltiplas bobinas - Transformação de bobinas de papel em folhas de formato pré-determinado numa folhadeira alimentada com diversas bobinas simultaneamente. Ver também: Corte . Corte-e-vinco - [1] - Processo no qual o papel ou o cartão é recortado em formatos específicos, empregando facas de aço, utilizado na produção de rótulos, etiquetas, cartuchos e outros produtos impressos com formatos especiais. [2] - Operação de acabamento que consiste em cortar e vincar um material impresso, geralmente papel-cartão, em formatos específicos, empregando facas de aço afiadas e moldes de filetes cortantes incrustados numa placa de madeira, que constitui a faca de corte-e-vinco de uma prensa especial. Termos alternativos: ; ; . Cortadeira - [1] - {a} Máquina de cortar papel. Termos alternativos: ; folhadeira . {b} Lâmina rotatória ou reciprocante utilizada para converter uma bobina de papel em folhas. {c} Máquina usada para cortar rolos de papel, bobinas ou bobinões, em folhas, geralmente vários rolos de uma só vez, totalizando um certo número de gramas por metro quadrado, que é o seu limite de corte. No sentido longitudinal, as folhas são cortadas por facas rotativas. Sempre são cortados refilos laterais. No sentido transversal, as folhas são cortadas por um ou dois facões. No primeiro caso, diz-se que a cortadeira é simplex, permitindo apenas um corte transversal. No segundo, é chamada dúplex, permitindo simultaneamente cortar parte do papel em um formato e parte em outro. Ver também: Guilhotina . [2] - Aparelho utilizado pelo tipógrafo para cortar entrelinhas e filetes. Corte de bolha - Incisão que ocorre no papel em bobina, geralmente diagonal à direção de fabricação, causada por acúmulo de papel na entrada do nip. Ver também: Corte de cabelo ; Corte de calandra ; Corte de fibra ; Estrias de calandra ; Mancha de calandra . Corte de cabelo - Incisão curva e lisa que ocorre no papel em bobina causada por um fio do feltro incorporado ao papel quando este passa através da calandra. Ver também: Corte de bolha ; Corte de calandra ; Corte de fibra ; Estrias de calandra ; Mancha de calandra . Corte de calandra - Incisão diagonal que ocorre no papel em bobina, geralmente causado por uma ruga formada na entrada da calandra ou da supercalandra. Ver também: Corte de bolha ; Corte de cabelo ; Corte de fibra ; Estrias de calandra ; Mancha de calandra . Corte de cutelo - Método de corte do papel em folhas usando uma faca reciprocante. Corte de fibra - Incisão reta, curta, muito lisa, causada no papel em bobina por um feixe de fibras quando este passa através da calandra. Ver também: Corte de bolha ; Corte de cabelo ; Corte de calandra ; Estrias de calandra ; Mancha Chambril Premier 90 g/m² dd D Dailito - {a} Processo de impressão que utiliza uma chapa ofsete numa impressora tipográfica, imprimindo diretamente sobre o suporte sem o emprego de uma blanqueta. Ver também: Litografia direta . {b} Método de impressão que permite imprimir duas cores num dos lados do papel, numa única unidade de impressão blanqueta-blanqueta, fazendo o papel passar entre a chapa e a blanqueta e entre as duas blanquetas ao mesmo tempo. Termo alternativo: . v {b} A chapa que contata diretamente o papel deve ser copiada com a imagem ilegível. A curva de compensação de ganho-de-ponto deve considerar um ganho 10% superior ao normal. Decalque - [1] - {a} Processo de transferência de desenhos ou ilustrações, impressos sobre um suporte especialmente preparado, para outras superfícies, utilizado na decoração de porcelana, madeira, vidro, mármore etc. Termo alternativo: decalcomania. {b} Cópia de um desenho feita em papel transparente colocado sobre o original. Termos alternativos: plágio; . Ver também: Revisão batida [2] - Transferência indesejável da tinta recém-impressa, ainda úmida, para o verso de outra folha na pilha de saída de uma impressora. Termos alternativos: blocagem ; ; maculatura; ; repinte . v [2] O decalque geralmente ocorre por inadequação da tinta ao papel; quando as folhas impressas são empilhadas na mesa de entrega de uma impressora ofsete plana, forma-se um colchão de ar que as mantém flutuando por um período de tempo suficiente para que a tinta assente no papel; se isso não ocorrer, à medida que a pilha é compactada devido ao peso das folhas acumuladas, a tinta cantata e transfere-se parcialmente para o verso da folha sobreposta, particularmente com suportes pesados; o risco aumenta quanto ocorre acúmulo de eletricidade estática. Existem aditivos antidecalque que são incorporados às tintas, ou pó borrifado sobre as folhas, que reduzem a tendência ao decalque, porém, podem causar outros problemas. Desfibrador - Equipamento que exerce uma ação mecânica sobre a madeira, a fim de convertê-la em pasta mecânica para a fabricação de papel. Termos alternativos: ; ; ; moedor de polpa; moinho de pasta ; prensa de polpa ; triturador. Desperdício de papel - Refugo de produção classificado de acordo com o tipo em: apara branca proveniente de toco, sobra ou manta de bobina, ou de avarias causadas durante o trasporte ou manuseio ; e apara impressa proveniente do acerto ou do virando . Desprendimento - Característica de uma blanqueta ofsete de liberar prontamente o papel após a passagem pelo ponto de impressão. Ver também: Blanqueta de desprendimento rápido . v O papel tende a grudar e acompanhar a blanqueta por ação do tack da tinta. No ponto de desprendimento, o papel sofre uma brusca inflexão, formando um ângulo agudo que pode causar arrancamento e encanoamento. O efeito é mais intenso quanto maior for o tack da tinta. Nas impressoras rotativas, o papel tende a acompanhar as duas blanquetas ao mesmo tempo, podendo sofrer delaminação e ocasionar a vibração da tira e conseqüente duplagem. As blanquetas de rápido desprendimento liberam o papel logo após o ponto de contato entre a blanqueta e o cilindro de contrapressão ou entre as duas blanquetas. Detector de folha dupla - {a}Dispositivo mecânico, eletrônico, fotoelétrico ou ultra-sônico localizado na entrada da mesa de margeação de uma impressora ofsete plana, ou de uma dobradeira, cuja função é interromper a alimentação quando a unidade de separação de folhas deixar passar duas ou mais folhas simultaneamente. Termos alternativos: cálibre de duas folhas ; detector de duas folhas ; detector de folha extra ; espessímetro . Diâmetro do tubete - Medida interna do eixo de uma bobina de papel ou outro suporte de impressão. Delaminação - [1] - Defeito do cartão de tina caracterizado pela separação localizada entre as camadas, ocasionado pela heterogeneidade demasiada entre os materiais que constituem as camadas, por diferença de espessura das folhas, por secagem irregular etc. [2] - {a}Separação entre a camada superficial do papel e a do papel-base, causada por ação do tack da tinta de impressão ou pela pegajosidade da superfície da blanqueta ofsete. Termos alternativos: ; ; . {b} Desprendimento do plástico aplicado à superfície de um suporte impresso em processos de plastificação ou laminação. {c} Separação parcial ou total das camadas de um laminado. [3] - Separação entre as folhas que compõem um cartão multicamadas. [4] - {a} Separação das camadas de um papel ou cartão multicamadas. {b} Arrancamento de grandes áreas da superfície de um papel de impressão, geralmente em forma de V, causado por ação do tack das tintas ou por deficiência de ligação interna do suporte. Termo alternativo: . Ver também: Força de ligação . Diâmetro externo - {a} Diâmetro da circunferência do corpo de um rolo ou de um cilindro. {b }Diâmetro da circunferência de uma bobina de papel. Abreviatura: (O.D.). Densômetro Gurley - Aparelho que se presta a medir a resistência de um papel à passagem de ar (porosidade) de acordo com o tempo necessário para passar 100 cm3 de ar através de 1 cm2 do papel, sob condições específicas de temperatura e pressão. Ver também: Porosímetro . Dilatância - {a} Fenômeno de aumento da viscosidade da tinta cuchê como aumento da taxa de cisalhamento aplicada, responsável pela ocorrência de estrias e riscos de faca no revestimento do papel. {b} Propriedade de uma tinta de impressão e de outros fluidos de aumentar a sua viscosidade aparente como aumento da tensão de cisalhamento, o contrário de tixotropia, constituindo o que se chama de falso corpo. Termos alternativos: dilatabilidade ; . Ver também: Tixotropia . Desengolfamento - Operação de remoção dos cadernos que embolaram na dobradeira de uma impressora rotativa. Ver também: Engolfamento . Chambril Premier 90 g/m² Diâmetro interno - {a} Diâmetro da parte interna do corpo de um rolo ou de um cilindro. {b} Diâmetro do tubete de uma bobina de papel ou de outro suporte. Abreviatura: (I.D.). Digestor - {a} Vaso no qual os cavacos de madeira e outros materiais fibrosos são cozidos, em presença de produtos químicos, para liberar as fibras de celulose no processo de produção de polpa química. {b} Aparelho apropriado para o cozimento da celulose, onde se coloca o material a ser cozido e os produtos químicos, sob pressão e calor, com aquecimento direto ou indireto, estacionário ou rotativo. Termos alternativos: autoclave; ; cozinhador ; digestor de celulose . dd Dímero alquil ceteno - Molécula complexa obtida da mistura de ácidos palmítico e esteárico, que reage parcialmente com os grupos hidroxil celulose enquanto deixa os grupos hidrófobos na superfície das fibras de celulose, tornando-as resistentes à penetração de líquidos polares, como a água e o álcool, utilizada na forma de dispersão aquosa catiônica como agente de colagem na fabricação de papéis alcalinos. Abreviatura: (AKD). Ver também: Anidrido do ácido alquenil succínico . Dióxido de titânio - {a} Pigmento inorgânico (óxido do metal titânio), opaco, muito branco, utilizado na composição do revestimento de certos tipos de papel, para aumentar a brancura e a opacidade. {b} Pigmento branco opaco utilizado na formulação de bases para impressão de embalagens flexíveis e metálicas. Direção de fibra - Sentido de orientação das fibras do papel, paralelo à direção de fabricação. Termo alternativo: direção de máquina . Ver também: Direção contrafibra . v Na impressão, diz-se que o papel tem as fibras do lado maior se a direção das fibras for paralela à maior dimensão da folha; o papel é dito ter fibra curta se estas forem paralelas à menor dimensão da folha. Na impressão ofsete plana, as folhas devem ser alimentadas com o sentido de fibras paralelo aos cilindros da impressora, a fim de evitar problemas incontroláveis de fora-de-registro. Na encadernação, a direção das fibras das páginas dos cadernos e da capa deve ser paralela à lombada do livro, a fim de evitar a deformação do produto e garantir que o livro permaneça plano quando aberto. Disco de bobina - [1] - Bobina estreita que sobra das extremidades do rolo-mãe, descartada quando o pedido não completa a largura da máquina de papel. Termos alternativos: cabeça de bobina; queijo. [2] - Bobina estreita cuja largura difere das demais bobinas cortadas do rolo-jumbo. Dobra - [1] - Vinco formado numa folha de papel por processos manuais ou mecânicos. [2] - Processo de transformação de uma folha impressa num caderno. [3] - Seção de acabamento onde é realizada a dobragem das folhas em cadernos. Dobradeira - {a} Máquina de acabamento dotada de facas e roletes que realizam a dobragem de folhas impressas conforme as especificações do produto. Termo alternativo: dobradeira de papel . {b} Sistema acoplado a uma impressora rotativa que corta e dobra a bobina impressa, produzindo cadernos prontos para a encadernação. Termo alternativo: Dobradeira de tiras - Dobradeira de uma impressora rotativa ofsete que corta a bobina de papel, no sentido longitudinal, em tiras de largura adequada ao formato do produto. As tiras passam através de um conjunto de barras angulares (diagonais) e são intercaladas e alinhadas antes de entrarem na seção de dobra de morcete. As tiras são cortadas no sentido transversal e saem da impressora sob forma de cadernos. Termo alternativo: . Ver também: Barra angular . v Alguns acessórios que executam a colagem, o vinco, a serrilha, a grampeação etc., podem ser acoplados a uma dobradeira de tiras, a fim de complementar as operações de acabamento. impresso por meio da absorção dos constituintes mais fluidos do veículo da tinta. As partículas de pigmento mais finas são parcialmente arrastadas pelo veículo da tinta para o interior do papel; portanto, para se obter a densidade "seca" correta, a tinta deve ser impressa com uma densidade "úmida" ligeiramente mais elevada. O dryback pode ser avaliado a partir de medições densitométricas de uma tira de controle feitas a intervalos regulares após a impressão. Dupla-face - [1] - Tipo de prensa de contato dotada de dois chassis, permitindo a montagem de uma chapa ou filme enquanto outra está sendo exposta; após a cópia, o chassis é girado 180° para iniciar um novo ciclo de cópia. [2] - Característica de alguns papéis que apresentam diferença apreciável de textura, aparência, cor ou printabilidade entre as duas faces da folha: tela e feltro. Duplagem - Defeito de impressão que se manifesta na forma de um segundo ponto impresso com menor densidade (fantasma) e ligeiramente fora-deregistro em relação ao ponto primário de uma retícula de meio-tom. Termos alternativos: ; dublagem; ; ponto duplo. v A duplagem é um problema complexo que pode ter diferentes causas: {a} o suporte contata prematuramente a blanqueta ofsete antes do ponto de impressão; {b} a tinta impressa na primeira unidade de impressão é parcialmente transferida para a blanqueta da segunda unidade e, ao rebater na próxima folha, é impressa forade-registro em relação à impressão da primeira unidade; {c} a blanqueta ofsete está frouxa e desliza sobre a superfície do cilindro; {d} desgaste mecânico causando imprecisão durante o transporte da folha através da impressora; {e} o papel desliza nas pinças do cilindro de contrapressão; {f} a tira de papel desloca-se lateralmente numa impressora rotativa ofsete; {g} o papel sofre variação dimensional diferente de folha para folha devido à umidade absorvida durante a impressão; e outros. Dúplex - {a} Método de reprodução de ilustrações que emprega duas chapas de meio-tom, geralmente uma para a impressão do preto e a segunda para a impressão de outra cor. {b} Impressora reversível que imprime os dois lados do papel numa única passada. Ver também: Simplex . {c} Unidade de impressão dupla, ou dois em um. {d} Impressora perfecting que imprime os dois lados do suporte num a única passada. {e} Papel impresso com uma cor diferente de cada lado. {f} Termo tipográfico empregado para descrever um método de simplificar a determinação da largura de um caractere. {g} Matriz de uma compositora linotipo constituída de dois moldes de tipo integrados na mesma peça de latão. Termos alternativos: matriz dúplex; . {h} Papel ou cartão que apresenta diferentes cores, acabamentos ou composições nos dois lados. Termo alternativo: . Ver também: Papel dúplex . {i} Canal de comunicação que permite a transmissão de dados simultâneos em ambas direções. Termo alternativo: canal dúplex . Durômetro de bobina - Equipamento utilizado para medir o grau de tensão de bobinamento de papéis ou a firmeza com que uma bobina de papel foi enrolada. Dry-back - [1] - Fenômeno que se manifesta pela mudança de cor, brilho ou densidade de um filme de tinta, logo após a impressão, durante a fase de assentamento da tinta no papel. [2] - Perda de densidade óptica, cor e brilho que pode ocorrer devido à penetração da tinta no papel. Termo alternativo: . v Os suportes de impressão porosos imobilizam parcialmente o filme de tinta Chambril Premier 90 g/m² ee E Efeito mola - Tendência do papel ou do cartão de retornar à sua condição plana após ter sido dobrado. Eficiência da superfície do papel - Medida da printabilidade de um papel. Ver também: Printabilidade . Eixo da bobina - [1] - Cilindro metálico dotado de dispositivos pneuméticos que prendem o tubete da bobina de papel e a sustenta no porta-bobinas das impressoras rotativas. Termo alternativo: . [2] - Eixo que suporta a bobina de papel no mecanismo de alimentação de uma impressora rotativa, dotado de mandris que evitam o seu deslocamento lateral. Termos alternativos: ; . Eletricidade estática - Acúmulo de elétrons em materiais dielétricos, como o papel, quando sujeitos à fricção, à pressão ou à separação repentina, entre duas superfícies, dificultando a separação entre as folhas e a sua movimentação através da impressora. Ver também: Barra antiestática . v O acúmulo de carga eletrostática no papel é favorecido quando a umidade do papel e a umidade relativa do ambiente da sala de impressão estão em níveis muito baixos; quando o papel sofre ressecamento ao passar através do forno de uma impressora rotativa ofsete, ou quando a umidade relativa do ar cai abaixo de 30% , a situação torna-se crítica; os principais problemas compreendem: {a} alimentação de duas ou mais folhas devido à atração entre elas; {b} desuniformidade na arrumação da pilha de entrega devido à atração entre as folhas ou devido à repulsão entre as páginas dos cadernos; {c} decalque causado por atração entre as folhas; {d} risco de incêndio na impressão rotogravura devido à descarga de centelha entre duas fitas paralelas de papel passando próximas entre si; {e} alimentação deficiente de folhas e cadernos nas máquinas de acabamento. v A carga eletrostática do papel pode ser dissipada por meio de barras antiestáticas instaladas próxima à mesa de alimentação de uma impressora ofsete plana ou de uma dobradeira, ou pela reumidificação do papel quando este atravessa o dispositivo aplicador de silicone de uma impressora rotativa, ou ainda pela reumidificação do ar da sala de impressão empregando um vaporizador. Eliminador de estática - {a} Substância química ou dispositivo elétrico que dissipa o acúmulo de eletricidade estática da superfície de filmes, de papéis fotográficos, de papel-pigmento etc., a fim de evitar o acúmulo de pó na superfície desses materiais durante o processamento. Termo alternativo: neutralizador de estática . {b} Dispositivo adaptado a uma impressora ou a uma máquina de acabamento, a fim de reduzir a quantidade de eletricidade estática que se desenvolve devido à baixa umidade relativa e ao atrito do papel com superfícies metálicas, os quais podem causar problemas de alimentação do papel e decalque da tinta. Termos alternativos: dispositivo antiestática ; neutralizador de estática . Ver também: Barra antiestática ; Eletricidade estática . Emenda - [1] - Porção de uma bobina de papel que não pode ser utilizada. [2] - Junção das extremidades de dois materiais, como duas bobinas de papel. [3] - {a} Erro indicado na prova pelo revisor. {b} Correção de erros de um arquivo digital ou de uma matriz tipográfica de acordo com as marcações assinaladas na prova pelo revisor. Termos alternativos: ; ; correção ; ; . [4] - Caderno ou parte de uma bobina de papel rejeitada por conter uma emenda de fábrica. [5] - Instruções ou material necessário para fazer uma alteração no texto de uma composição. [6] {a} Ponto no qual duas bobinas de papel se juntam para formar um único rolo. {b} Junção das extremidades de duas fitas de papel ou de outro suporte de impressão. v [6] A emenda das bobinas pode ser feita com cola ou com fita adesiva dupla-face. Emenda de fábrica - Emenda feita numa bobina de papel pelo próprio fabricante. v Existe, na indústria gráfica, um certo nível de tolerância com respeito ao número máximo de emendas por lote de bobinas, uma vez que essas podem causar quebras e aumentar o desperdício de papel durante a produção; na maioria dos países, admitem-se 2 emendas em 100 bobinas, ou seja, 2%. Emenda defeituosa - {a} Deficiência de colagem entre duas bobinas, que pode originar quebras e, conseqüentemente, desperdício elevado de papel. {b} Falha no processo de colagem de uma bobina, durante a operação de rebobinamento, causada por deficiência da fita adesiva, por falta de paralelismo entre as tiras, rugas ou outro motivo operacional. Termos alternativos: ; . Emendador de bobinas - Dispositivo do sistema de alimentação de impressoras rotativas onde se faz a emenda de uma nova bobina àquela que está sendo consumida. Termos alternativos: colador; desbobinador . Ver também: Porta-bobinas . Emendador de dois braços - Tipo de emendador de bobinas de impressoras rotativas dotado de um suporte móvel que pode comportar duas bobinas de papel ou de outro suporte. Termo alternativo: . Emendador de três braços - Ver: Emendador tipo estrela . Emendador dinâmico - Dispositivo automático, localizado na seção de alimentação de uma impressora rotativa, que permite emendar uma nova bobina à bobina que está sendo impressa sem parar a impressora; a bobina a ser emendada é rotacionada até que a sua velocidade superficial se iguale à velocidade da bobina que está sendo impressa, para então processar a emenda. Termos alternativos: ; . Ver também: Emendador estacionário . Eliminador de pó - Dispositivo dotado de uma escova e de um sistema de vácuo, localizado no setor de alimentação de uma impressora rotativa, cuja função é aspirar as partículas soltas na superfície do papel. Emendador estacionário - Dispositivo automático, localizado na seção de alimentação de uma impressora rotativa, que permite emendar uma nova bobina àquela que está sendo impressa sem parar a impressora. Ver também: Emendador dinâmico ; Festão . v Nesse tipo de aparelho, a nova bobina mantém-se parada durante o ciclo de emenda, e só depois é acelerada. Enquanto isso, a impressora é alimentada a partir do papel acumulado num festão. Embolsamento - Efeito indesejável de alto-relevo que acontece na impressão ofsete ao imprimir motivos que se repetem periodicamente numa folha de papel, tais como rótulos, etiquetas etc., causado pelo tack das tintas, durante o desprendimento do papel da blanqueta. Termos alternativos: bossagem; ; . Emendador tipo estrela - Dispositivo automático dotado de três braços dispostos a 120°, localizado na seção de alimentação de uma impressora rotativa, que comporta a bobina de papel (ou de outro suporte) e permite executar a emenda sem ter que parar a impressora. Termo alternativo: emendador de três braços . Chambril Premier 90 g/m² ee v Este tipo de aparelho é dinâmico, ou seja, a nova bobina é acelerada por correias até alcançar a velocidade da impressora, antes da colagem. Empilhadeira - Máquina destinada a transportar e a arrumar as resmas ou as bobinas de papel no armazém onde o papel é estocado, assim como movimentar os estrados de folhas ou de cadernos impressos do setor de impressão para os setores de acabamento. Termo alternativo: . Empilhadeira de braçadeira - Tipo de empilhadeira, dotada de uma espécie de grampo de aperto, utilizada para transportar bobinas. Termos alternativos: ; empilhadeira de bobinas. Ver também: Marcas de braçadeira . v Uma válvula regulável permite ajustar a pressão da braçadeira de acordo com o peso da bobina, reduzindo o risco de ocorrer amassamento e ovalização. Empilhadeira de garfo - Equipamento dotado de duas hastes reguláveis, empregado no transporte de papel e de outros produtos. Termo alternativo: . v Este tipo de empilhadeira não é adequado para o transporte de bobinas, a menos que estejam arrumadas em estrados. Encadernação - {a} Processo ou arte de encadernar livros. {b} Junção das páginas de um produto impresso pelo emprego de determinadas operações, tais como: grampeação, colagem, costura etc. {c} Método de acabamento de livros que consiste em colecionar e fixar as folhas com grampos, pentes, espiral, linha, adesivo etc. {d} Termo genérico empregado para descrever todas as operações de acabamento de um livro. Termo alternativo: . v A encadernação substitui a capa simples das brochuras por uma capa cartonada que adere mais solidamente aos cadernos do miolo e apresenta maior resistência ao uso. A capa dura leva, eventualmente, um revestimento de tecido, de couro ou de papel especial colado numa armadura de papelão, composta de dois retângulos ou pastas de espessura variável, conforme as dimensões e o peso do volume; tais retângulos são ligeiramente maiores do que o miolo, ultrapassando-o em 3 mm na cabeça e no pé, e em 5 mm no lado oposto à lombada para formar as seixas. A lombada deve ser suficientemente flexível para moldar-se à forma e às dimensões do bloco de cadernos. v Há quatro processos básicos de encadernação conhecidos por: encadernação sem costura , encadernação com grampo a cavalo ou encadernação com grampo lateral , costura e encadernação mecânica . Encadernação com adesivo - [1] - Método de acabamento que consiste em aplicar cola fria ou hot-melt na lombada fresada ou lixada dos cadernos ou nas bordas das folhas impressas; a capa do livro ou da revista, composta de uma única peça, é aplicada diretamente sobre o adesivo ainda pegajoso. Termos alternativos: encadernação arráfica; encadernação patente; encadernação sem costura . Ver também: Encadernação em lombada quadrada . [2] - Método de encadernação que consiste em perfurar o papel, durante a impressão em máquina rotativa, para produzir pequenos cortes na lombada dos cadernos, de modo que a cola possa penetrar através dos furos e atingir todas as páginas do caderno durante a encadernação. [3] - Método de encadernação que consiste em colecionar um bloco de folhas soltas ou cadernos de quatro páginas, fixar o bloco pelo centro, flexionar as folhas formando um plano inclinado e aplicar cola à lombada, em duas direções, cujo resultado é um volume que se mantém plano quando aberto. [4] - Processo de encadernação que consiste em serrilhar a lombada dos cadernos com cortes denteados e preenchê-los com adesivo, a fim de prender as folhas do livro ou da revista. [5] - Método de encadernação que consiste em puncionar pequenos cortes retangulares na lombada dos cadernos, a fim de aumentar a área de contato com o adesivo. Encanoamento - [1] - Curvatura que se desenvolve na borda de uma folha impressa, pelo processo ofsete, por causa da impressão de elevada carga de tinta próxima da contrapinça, ou em razão do excesso de solução de molhagem absorvida pelo papel. Termo alternativo: . Ver também: Desencanoador de folha . [2] - {a} Distorção causada por diferenças estruturais dos lados tela e feltro de uma folha de papel ou de papelcartão. {b} Ondulação irregular das bordas de uma folha de papel causada pelo diferencial de umidade relativa existente entre o papel e o ar da sala de impressão. Termo alternativo: . [3] - Condição na qual a capa de um livro enverga após a secagem do adesivo. [4] - Curvatura permanente do papel, no sentido perpendicular à direção das fibras, adquirida quando uma bobina é estocada durante um longo período de tempo. Termos alternativos: ; ; ; ; . v [2] O encanoamento desenvolve-se quando os dois lados do papel apresentam diferenças estruturais, isto é, diferentes orientações de fibra, conteúdos de cargas ou de finos, composições químicas ou diferença de umectação ou calor. Isto faz com que o papel se contraia ou se expanda de formas diferentes. v [4] O encanoamento geralmente se desenvolve em folhas de cartão cortadas das regiões próximas ao tubete da bobina. Encanoamento estrutural - Curvatura resultante de diferenças estruturais entre os lados tela e feltro de uma folha de papel. Encanoamento viscoelástico - Curvatura que se desenvolve quando o papel ou o cartão é bobinado com excesso de tensão, próximo do tubete, adquirindo uma deformação permanente. v Existem equipamentos chamados desencanoadores que, instalados nas impressoras, eliminam a curvatura do papel antes da impressão. Encavografia - Termo genérico associado a qualquer processo de impressão cujo grafismo é gravado ou escavado na superfície de uma chapa ou de um cilindro metálico de modo que, quando entintado e raspado com uma lâmina para remover o excesso, a tinta permaneça no recesso e seja transferida para o suporte, tal como na rotogravura e no talho-doce. Termo alternativo: em cavado. Encolhimento - [1] - Variação dimensional do papel após sofrer deformação elástica, instantânea ou retardada, recuperando parcialmente a sua dimensão original quando a força que o mantinha tracionado é cessada; também conhecido como fluxo a frio . [2] - {a} Retração sofrida por um papel exposto em ambiente mais seco devida à perda de umidade para o ar ambiente. {b} Retração da capa de um livro ou de uma revista em relação ao miolo devida a variações de umidade relativa ou a diferenças estruturais entre os papéis da capa e do miolo. Termo alternativo: retração. {c} Redução da largura da tira de papel ao passar da seção úmida para a seção seca da máquina fabricadora, dependendo da gramatura, do grau de refinação, do tipo de fibra e da tensão da folha. {d} Redução das dimensões do papel expressa em porcentagem das dimensões originais. Enfardadeira - Prensa que faz o empacotamento e a amarração das aparas de papel. Termo alternativo: . Enrugamento - [1] - {a} Defeito de impressão caracterizado por irregularidades, na superfície do filme de tinta, causadas por contração em razão da evaporação muito rápida do solvente. {b} Encolhimento irregular de um filme de óleo de tungue sob certas condições de secagem. Termos alternativos: ; . [2] - Defeito que ocorre na impressão serigráfica caracterizado por irregularidades no filme de tinta impresso causadas por penetração da segunda tinta na primeira. v [1a] O enrugamento ocorre principalmente na impressão de suportes plásticos sensíveis aos solventes das tintas, mas pode ocorrer também em virtude da formulação incorreta da resina da tinta. Chambril Premier 90 g/m² ee Envelhecimento - [1] - {a} Deterioração das propriedades do papel com o tempo, avaliado pela perda de resistência e pela reversão de alvura. {b} Alteração de cor, de estrutura, de brilho ou de outra propriedade de um produto impresso, uma tinta ou um papel ao longo do tempo. Termo alternativo: . Ver também: Permanência . [2] - {a} Alteração da força ou da cor de um impresso por ação da exposição à luz, ao calor ou outras influências. {b} Mudança gradual da cor do papel causada pela luz. Ver também: Amarelamento ; Cores fugitivas . Envelhecimento acelerado - {a}Método de avaliação antecipada das características de permanência de um papel pela exposição em ambiente controlado, em altas temperaturas, durante um período especificado, e pela medição da perda de resistência. {b} Método de avaliação antecipada das características de solidez de uma tinta pela exposição em ambiente controlado. Ver também: Permanência . v {a} O envelhecimento de um papel pode ser estimado pelo método a seco , no qual uma amostra é colocada num forno a 105°C, durante um certo período de tempo, e é avaliada segundo a redução de suas propriedades de resistência (rasgo, dobra etc.), ou pelo método a úmido , no qual a amostra é submetida a 90°C e 25% de umidade relativa. Visto que as fibras de celulose fazem o papel deteriorar mais rapidamente em presença de água, o método a úmido é o que mais se aproxima da condição natural. Esguicho - Jato d'água que refila as bordas do papel nas extremidades da tela da máquina fabricadora. Termos alternativos: ; pichasso; ; ; ; . Esparto - Espécie de gramínea de fibra curta, que cresce no norte da África e na Espanha, utilizada como fonte de fibras de celulose para a fabricação de papel de livro. Termos alternativos: ; ; ; . Espessímetro - [1] - Instrumento empregado para verificar a espessura de papéis de impressão. [2] - {a} Instrumento empregado para medir a espessura de chapas, de blanquetas e de folhas de papel de calço durante o processo de acerto das alturas das chapas e das blanquetas ofsete em relação às guias dos respectivos cilindros. Ver também: Micrômetro . {b} Dispositivo localizado próximo à mesa de alimentação de uma impressora ofsete plana, regulado segundo a espessura do papel, a fim de evitar a alimentação de mais de uma folha. Ver também: Detector de folha dupla . Espessura - [1] - {a} O mesmo que corpo de um livro. {b} Distância vertical do corte de um livro, incluindo a capa. [2] - Distância vertical entre os dois lados de uma folha de cartão. [3] - Distância vertical entre os dois lados de uma folha de papel, medida com micrômetro, sob condições especificadas, expressa em milésimos de milímetro ou de polegada. O valor de espessura do papel é utilizado para acertar a pressão do cilindro de contrapressão de uma impressora ofsete. Termo alternativo: . [4] - Termo que descreve a grossura precisa da lombada de um livro. Esquadrado - {a} Diz-se de um papel cujas folhas foram refiladas para garantir ângulos retos. {b} Cortado em ângulo reto. Termo alternativo: esquadriado. {c} Saco de papel que assume a forma de um paralelepípedo quando aberto. {d} Riscado em quadrinhos. Esquadrar - {a} Acertar o esquadro ou empilhar as folhas de papel de modo que suas bordas fiquem em ângulo reto. Termo alternativo: bater esquadro. {b} Cortar as folhas de papel a ser impressas em ângulo reto. Esquadro - [1] - Barra móvel da guilhotina de cortar papel. Termo alternativo: . [2] - O mesmo que baliza. Ver Chambril Premier 90 g/m² também: Baliza ; Guia . [3] - Termo que descreve a precisão de corte do papel, para garantir que as folhas apresentem lados retos e em ângulo reto. Estabilidade dimensional - {a} Extensão na qual um papel é capaz de manter as suas dimensões originais quando sujeito a condições variáveis de temperatura, de compressão e de umidade relativa. {b} Grau no qual um papel resiste às variações de umidade e de tensão, aplicadas durante os processos de impressão e acabamento, sem alterar as suas dimensões originais. Ver também: Encolhimento ; groexpansividade . v Quando as fibras de celulose absorvem umidade, seu diâmetro expande e o papel sofre dilatação, predominantemente no sentido perpendicular à direção das fibras; o contrário ocorre quando o papel perde umidade para o ambiente da sala de impressão, comprometendo o registro de cores, de dobra, de corte etc. Ao ganhar umidade, as bordas do papel tornam-se onduladas e pode ocorrer a formação de rugas próximo da contrapinça das folhas; ao perder umidade, as bordas do papel tornam-se retesadas e pode ocorrer rugas próximo do centro das folhas. Para evitar troca de umidade com o ambiente, o papel deve ser mantido embalado até o momento de entrar em máquina, assim como entre uma entrada e outra. A estabilidade dimensional do papel pode ser avaliada com um expansímetro. Estampado em máquina - Diz-se de um papel que recebeu marca d'água por meio de uma chapa de metal ou de borracha, num ponto da máquina de papel onde a folha contém umidade suficiente para tornar-se plástica. Ver também: Marca d'água . Estampagem - [1] - Processo de acabamento que emprega moldes de aço ou de latão gravados, a quente ou a frio, numa prensa especial, para estampar o papel ou o cartão com desenhos em relevo. [2] - {a} Processo de acabamento que emprega chapas de latão ou de outro metal para estampar a capa de livros; a estampa pode ser feita com tinta ou com laminado metálico; quando feita sem tinta recebe o nome de estampa cega . {b} Processo a entalho que consiste em pressionar o papel ou o cartão com moldes de aço ou de cobre, em prensas especiais, que pressionam o suporte para produzir relevo nas áreas entintadas, empregado na impressão de cartões. Termos alternativos: ; . [3] {a} Impressão de textos e de desenhos sobre diversos suportes empregando anilinas e pressão. {b} Inchamento localizado da superfície de uma blanqueta ofsete causado por absorção dos solventes da tinta de impressão. Termos alternativos: estampagem da blanqueta ; . Ver também: Blanqueta gravada ; Fantasma mecânico . {c} Efeito indesejável de alto-relevo que acontece na impressão ofsete quando se imprimem motivos que se repetem periodicamente numa folha de papel, tais como: rótulos, etiquetas, selos etc., causado durante o desprendimento do papel da blanqueta. Termos alternativos: bossagem; ; . [4] - {a} Processo de impressão em baixo-relevo, empregado na decoração da capa ou da lombada de um livro encadernado, por meio de punção quente. {b} Relevo, pintado ou não, que completa ou substitui uma impressão propriamente dita. {c} Processo que emprega folhas metalizadas ou coloridas para imprimir textos ou desenhos, em capas de livros e revistas, utilizando prensas especiais ou máquinas tipográficas adaptadas para estampagem a quente. Termo alternativo: . {d} Processo de gravação de uma imagem em relevo sobre uma superfície impressa, servindo-se de prensas especiais que utilizam matrizes macho e fêmea pressionadas contra o suporte. Termo alternativo: relevo seco. Ver também: Gravação a seco ; Impressão em relevo . {e} Processo de decoração por pressão, em alto ou baixo-relevo, de suportes diversos por meio de moldes. Termos alternativos: gofragem ; impressão a seco ; timbragem. [5] - Ato ou efeito de estampar. v [3c] O papel tente a colar na superfície da blanqueta ofsete devido à ação do tack ee da tinta de impressão; ao desprender-se da blanqueta, é repuxado e deforma-se nas áreas entintadas; esse efeito é mais pronunciado na impressão de motivos que se repetem na folha, como rótulos, etiquetas, selos, figurinhas etc.; de modo semelhante, a superfície da blanqueta [3b] também está sujeita a esse efeito. Estampagem a quente - {a} Processo de estampagem pela utilização de decalque a quente, a partir de tiras metalizadas em ouro, em prata ou em outras cores, realizado em prensas tipográficas especiais ou adaptadas. Termos alternativos: ; ; ; . {b} Processo de estampagem de alguns tipos de plástico como emprego de calor. v {a} O processo hot-stamping é muito utilizado para decorar embalagens e imprimir títulos em capas de livros e de revistas; a matriz de impressão é um clichê tipográfico de latão aquecido que pressiona a tira metalizada contra a superfície a ser estampada, transferindo a imagem apenas nas áreas correspondentes ao alto-relevo da matriz. Estampagem cega - [1] - {a} Técnica empregada na encadernação e no acabamento, que consiste em gravar ou pressionar um molde em relevo contra um suporte, a frio, sem aplicar tinta ou corante. {b} Relevo gravado no papel ou no cartão através de moldes ou intaglio. [2] Impressão feita na capa de um livro, empregando calor e pressão, sem o uso de tinta ou de laminado, freqüentemente utilizada para quebrar o padrão de acabamento do material de revestimento antes da estampagem com tinta ou com laminado metálico. Termo alternativo: . [3] - Método de decoração de capas de livros encadernados que consiste em cobrir a capa com uma folha de papel desenhado e traçar o desenho com um instrumento aquecido. Termo alternativo: . Estática - Acúmulo de carga elétrica na superfície de um material isolante ou semicondutor, como o papel de impressão. Ver também: Eletricidade estática . v O acúmulo de carga eletrostática ocorre por atrito do papel com as partes metálicas da impressora (barras angulares, mesa do funil), principalmente quando o conteúdo de umidade do papel e a umidade relativa do ambiente são muito baixos (30% ou menos). Estiramento - [1] - Alongamento reversível correspondente ao ponto de ruptura do papel, no teste de tração, expresso em porcentagem do comprimento original do corpo de prova. [2] - {a} Alongamento que o papel sofre ao ser tensionado. Termo alternativo: alongamento . {b} Deformação de uma chapa ofsete ao ser excessivamente tensionada quando da sua montagem no cilindro da impressora. {c} Alongamento da blanqueta ofsete, acompanhado de redução de espessura, quando tensionada durante a montagem no cilindro da impressora. Ver também: Assentamento da blanqueta . Estiramento a úmido - Variação dimensional do papel quando sujeito a um ambiente úmido. Estiramento permanente - Condição que resulta quando o papel é submetido a uma força de tração próxima do ponto de ruptura, produzindo uma deformação permanente que prejudica o registro de cores na impressão. Termo alternativo: . Estouro - [1] - Rompimento do papel causado por ar aprisionado entre duas camadas de uma bobina durante o bobinamento. [2] - {a} Separação irregular ou ruptura do papel devido a uma das seguintes causas: ar aprisionado durante o bobinamento; desuniformidade de velocidade em algum ponto de contato entre dois cilindros; variação abrupta da espessura da folha na direção perpendicular às fibras; tensão de bobinamento excessiva. {b} Ruptura de uma bobina de papel causada por tensão excessiva, geralmente devido a um perfil desuniforme de espessura. Ver também: Resistência ao estouro . [3] - Ruptura do papel causada por formação de rugas no sentido longitudinal, durante o bobinamento, devido a um deslocamento lateral das camadas adjacentes resultante de falta de uniformidade de tracionamento da tira. [4] - Medida da resistência do papel à ruptura provocada pela pressão aplicada em uma de suas faces, num aparelho especial, segundo método determinado, expressa em quilos por centímetro quadrado. Estrago - {a} Folhas mal impressas, danificadas ou defeituosas que não podem ser aproveitadas no acabamento. {b} Quantidade de papel perdida durante a tiragem, imprevisível porém evitável visto ser causada por descuido, aumentando o custo, diminui a produtividade e causa efeito desmoralizante. Termos alternativos: perdidos; quebra. Ver também: Desperdício . Estreitamento da bobina - Redução de largura de uma bobina de papel após a impressão de uma das cores, de modo que as cores subseqüentes saiam impressas mais largas do que as anteriores. Ver também: Abertura em leque da bobina . v Nos processos de impressão em que a secagem das tintas ocorre por aquecimento, como na rotogravura, o papel perde parte de sua umidade original e sofre uma contração proporcional à quantidade de umidade evaporada; isso pode ser compensado pela instalação de reumidificadores entre as unidades de impressão. Estria de lâmina - Incisão causada na superfície de um papel cuchê, na direção paralela ao sentido de fibra, por uma partícula grande, presa sob a lâmina que nivela a camada, durante o processo de revestimento. Termo alternativo: marca de lâmina . Estriamento - [1] - Defeito do papel caracterizado por faixas claras e escuras regularmente espaçadas, no sentido perpendicular à direção de fibra, causado durante a fabricação devido a um diferencial de gramatura no sentido transversal. [2] - Defeito de impressão caracterizado por estrias finas e paralelas. [3] - {a} Condição anormal que ocorre no sistema de distribuição de tinta de uma impressora ofsete quando não há a aderência da tinta aos rolos metálicos. {b} Defeito de impressão que se manifesta em forma de faixas paralelas ou perpendiculares à direção de impressão. Estrias - [1] - Defeito do papel caracterizado por listras finas, causadas por aglomerados de massa que aderem ao lábio da caixa de entrada da máquina de papel. [2] - Defeito do papel caracterizado por marcas causadas por bolhas de ar ou excesso de água na entrada do rolo filigranador da máquina de papel. [3] - Marcas que aparecem numa folha impressa, paralelas aos eixos dos cilindros de uma impressora ofsete, causadas por algum desajuste do sistema de impressão, porém sem relação de distância com os dentes das engrenagens. Termo alternativo: . Ver também: Estrias de engrenagem ; Estrias horizontais ; Estrias verticais . Estrias d'água - Defeito do papel caracterizado por faixas mais claras que aparecem no sentido das fibras quando a folha é observada contra a luz. Ver também: Marcas d'água . Estrias de calandra - [1] - Defeito caracterizado por listras escuras na superfície de um papel, gerado durante o processo de calandragem, causado por umidade. Termos alternativos: blackening>; . Ver também: Corte de calandra ; Corte de bolha ; Corte de fibra ; Corte de cabelo ; Mancha de calandra . [2] - Chambril Premier 90 g/m² eeff Defeito do papel caracterizado por listras contínuas de coloração escura, orientadas no sentido paralelo às fibras, causadas por desuniformidade de pressão e de umidade no sentido transversal, antes da calandragem. F Estrias de umidade - Defeito de papel caracterizado por listras na direção de fabricação, causadas por esmagamento ou escurecimento devido à pressão ou à secagem desuniforme durante a fabricação. Ver também: Enegrecimento ; Esmagamento . Fábrica de papel - Complexo industrial onde se fabrica o papel a partir de polpa de celulose; a pasta de celulose pode ser produzida em instalação integrada ou não à própria fábrica de papel. Termo alternativo: . Eucalipto - Árvore de madeira dura, cujo crescimento é rápido, que se constitui na principal fonte de matéria-prima para a fabricação de pasta de celulose e de papel de fibra curta. Extração da lignina - Etapa do processo de produção de celulose em que a pasta é tratada com produtos químicos, para reduzir o conteúdo de lignina. Extração da polpa - Processo de separação da celulose da madeira ou de outros materiais fibrosos na etapa que antecede à fabricação do papel. Termo alternativo: polpação . v Os processos mais conhecidos são: polpação mecânica , polpação semimecânica e polpação química . Faca circular - [1] - Lâmina rotatória instalada na saída de uma impressora rotativa, para refilar a borda dos cadernos, especialmente tablóides. [2] - Conjunto de duas lâminas circulares, superior e inferior, que corta o papel por ação de cisalhamento. [3] - {a} Lâmina rotativa afiada instalada numa rebobinadeira cuja função é dividir uma bobina de papel, em movimento, em bobinas mais estreitas. Termos alternativos: ; . {b} Lâmina rotativa afiada instalada acima do funil da dobradeira de uma impressora ofsete ou numa dobradeira de bolsa, a fim de dividir o papel, em movimento, em tiras mais estreitas. Termos alternativos: ; ; ; faca longitudinal ; ; . Faca da guilhotina - Lâmina reta de metal cujo bisel é constituído de outro metal, afiado em ângulo adequado ao corte de diferentes tipos de papel. Termos alternativos: faca ; navalha . Faca de corte-e-vinco - Ferramenta constituída de aço, madeira e borracha utilizada para cortar, vincar, riscar e perfurar embalagens de cartão, em diferentes formatos. Termos alternativos: ; chapa de corte-e-vinco. Falha no revestimento - Defeito do papel caracterizado por descontinuidade na aplicação da camada cuchê. Fator de imobilização - Valor que expressa a quantidade de tinta que se imobiliza no papel durante o contato tinta/papel. Ver também: Fator de separação . v O fator de imobilização pode ser calculado pela expressão: y = i + s(x - i) = s.x + i(1 - s), onde (x) é a quantidade de tinta sobre a blanqueta antes da impressão (quantidade total); (y) a quantidade de tinta transferida para o suporte; (i) a quantidade de tinta imobilizada pelo suporte (fator de imobilização) e (s) o fator de separação. Fator de separação - Número que expressa a quantidade de tinta que acompanha o papel, após a separação do papel da blanqueta ofsete, relativo à quantidade de tinta livre existente entre o papel e a blanqueta antes da separação. Ver também: Fator de imobilização . v O fator de separação pode ser calculado pela expressão: y = i + s(x - i) = s.x + i(1 - s), onde (x) é a quantidade de tinta sobre a blanqueta antes da impressão (quantidade total); (y) a quantidade de tinta transferida para o suporte; (i) a quantidade de tinta imobilizada pelo suporte (fator de imobilização) e (s) o fator de separação. Felpa - Fibras fracamente ligadas à estrutura superficial de um papel de impressão, as quais são facilmente arrancadas por ação do tack das tintas, causando arrancamento e acúmulo nas blanquetas ofsete. Termo alternativo: lanugem. Ver também: Penugem . Feltro - Manta de tecido, montada no setor de prensa úmida de uma máquina de fabricar papel, em forma de cilindro contínuo, cuja função é sustentar a folha úmida de papel e pressioná-la contra um cilindro metálico, a fim de auxiliar a remoção de umidade. Termos alternativos: ; ; ; . Ver também: Lado feltro ; Tecido ; Vestimenta . Chambril Premier 90 g/m² ff Festão - Dispositivo da seção de alimentação de bobinas de algumas impressoras rotativas ofsete que permite acumular uma quantidade relativamente grande de papel, numa série de rolos paralelos, de modo que a impressora possa continuar operando enquanto uma nova bobina é emendada (colada) e acelerada até alcançar a velocidade da impressora. Termo alternativo: grinalda. Ver também: Emendador estacionário . v O festão é muito importante no caso de papéis bobinados com muita tensão de bobinamento, visto que é necessário um certo tempo para que este relaxe e se acomode à sua dimensão original antes de ser alimentado na primeira unidade de impressão; caso isto não ocorra, o registro de cores será comprometido. Fibrilação - [1] - {a} Processo de redução de agregados fibrosos em fibras individuais, em equipamentos mecânicos chamados refinadores. {b} Processo de liberação de fibrilas durante a refinação da pasta de papel, pela ruptura das paredes das fibras de celulose. Termo alternativo: fibrilhação. [2] {a} Termo usado em refinação da celulose para papel, significando a ação de esgarçamento das paredes das fibras, proporcionando maior área de contato entre elas, de maneira a permitir maior ligação entre as fibras no papel pronto. {b} Etapa do processo de refinação da pasta de papel que promove a liberação dos elementos filamentosos das paredes das fibras, responsáveis pelas ligações fibra-fibra. Termo alternativo: . Fibra curta - [1] - Diz-se do papel que apresenta orientação de fibras paralela à menor dimensão da folha. [2] - Fibra de celulose proveniente de madeira dura (eucalipto, por exemplo), cujo comprimento é cerca de 1 mm. Abreviatura: (SF). [3] - Folha de papel cuja menor dimensão é paralela à orientação das fibras. Termo alternativo: . Ver também: Fibra longa . Ficha - Ruga que se desenvolve no papel durante o processo de fabricação. Ver também: Ruga . Fibra de celulose - Material fibroso que permanece após a remoção dos componentes não-fibrosos da madeira, utilizado como principal componente na fabricação do papel. Ver também: Celulose . v A celulose constitui a espécie vegetal mais abundante na natureza; teoricamente, qualquer vegetal poderia ser usado como fonte de fibras para a produção do papel, entretanto, apenas algumas espécies mostraram-se economicamente viáveis, dentre elas: a madeira (eucalipto, pinho), o bambú, o sisal, o cânhamo e outras. Filigrana - {a} Letra capitular, ornamentada em diversas cores, desenhada a bico de pena nos antigos manuscritos. Ver também: Capitular . {b} Fio metálico que produz a linha-d'água no papel. {c} Desenho translúcido produzido no papel por pressão de um rolo filigranador, ou através de marcas d'água, para propósitos de identificação ou segurança. {d} Marcas, tais como letras, logotipos, figuras, brasões etc., não-reproduzíveis, vistas contra a luz, incorporadas ao papel durante a fabricação, por meio de fios metálicos, para servir como elementos de segurança ou de controle, podendo distinguir-se dois tipos: de mesa plana e de fôrma redonda . Ver também: Linha-d'água ; Marca d'água ; Papel filigranado . v {d}As filigranas foram inventadas na primeira fábrica italiana de papel, em 1270; as figuras eram chamadas de marcas e indicavam o formato do papel. Fibra inchada - Efeito de rugosidade ou aspereza da superfície de um papel cuchê, fabricado com pasta mecânica, que ocorre durante a passagem do papel pelo forno de uma impressora rotativa ofsete. v Este defeito de impressão ocorre principalmente com papéis LWC usados na impressão de revistas e tablóides, sobretudo quando a temperatura do forno é muito elevada. Fibra invertida - Sentido de alimentação do papel, numa impressora ofsete plana, cujas folhas apresentam as fibras orientadas no sentido paralelo à menor dimensão. Ver também: Fibra curta . v O papel em folhas deve ser alimentado com o sentido de fibra paralelo aos cilindros da impressora, a fim de permitir compensar a variação dimensional que ocorre predominantemente no sentido perpendicular à orientação das fibras, exceto quando se trata de papéis de baixa gramatura, visto que estes apresentam maior rigidez no sentido perpendicular às fibras. Fibra longa - [1] - Diz-se de um papel que apresenta orientação de fibras paralela à maior dimensão da folha. [2] - Fibra de celulose proveniente de madeira mole (pinus, por exemplo), cujo comprimento é cerca de 3 mm. Abreviatura: (LF). [3] - Folha de papel cuja maior dimensão é paralela à orientação das fibras. Termo alternativo: ; . Ver também: Fibra curta . Fibra solta - Fibra fracamente ligada à estrutura superficial do papel em razão da insuficiência de colagem superficial ou da deficiência do ligante utilizado no tratamento da superfície. v O papel destinado ao processo ofsete deve possuir elevada resistência superficial, a fim de suportar a ação do tack das tintas de impressão; as fibras que não estão firmemente presas à superfície do papel são arrancadas durante o processo de impressão, contaminando rolos e blanquetas e causando diversos problemas de printabilidade. Fibrila - Elemento filiforme que se ramifica das paredes das fibras de celulose por ação do processo de refinação; as fibrilas entrelaçam-se e conferem elevada resistência mecânica ao papel. Termo alternativo: . FIFO - Sistema de organização de estoque num armazém de papel em que a ordem de consumo coincide com a de entrada do material: o primeiro a entrar é o primeiro a sair. Filigranado - Diz-se de um papel que tem filigranas. Ver também: Papel filigranado . Filigranador - Cilindro da máquina de papel responsável pela reprodução de marcas d'água na folha em formação. Ver também: Rolo filigranador . Filtração seletiva - Processo de assentamento de uma tinta polidispersa num papel microporoso, no qual os óleos não-secativos da tinta penetram nos poros do papel deixando na superfície os pigmentos e os componentes filmógenos. Termo alternativo: absorção seletiva . Ver também: Tinta de assentamento rápido . Finos - {a} Pequenas partículas de carga, de pigmento e de fibras de celulose drenadas com a água através da tela da máquina de fabricar papel, deixando o lado tela com características superficiais diferentes das do lado feltro. {b} Partículas de material celulósico não-fibroso ou de pedaços de fibras, presentes na massa refinada, incluindo partículas de carga mineral e de outros materiais adicionados à massa. Flexofsete - Processo híbrido que incorpora uma blanqueta ofsete numa impressora flexográfica, para transferir indiretamente a imagem do clichê flexográfico para o suporte. v O cilindro da blanqueta é montado entre o cilindro da chapa e o cilindro de contrapressão, e o clichê é copiado com a imagem legível, como no processo ofsete. Uma das vantagens é a possibilidade de imprimir com qualidade ofsete em papéis de qualidade inferior àquela normalmente conseguida na flexografia. Flexografia - Método de impressão tipográfico rotativo, caracterizado pelo uso de matrizes flexíveis de borracha ou de polímero com as áreas de grafismo em alto-relevo e tintas fluidas voláteis, de secagem rápida, que imprime Chambril Premier 90 g/m² ff diretamente sobre o suporte. Termo alternativo: impressão à anilina . Ver também: Chapa em relevo ; Impressão em altorelevo ; Impressora flexográfica ; Tipografia . v A flexografia é um dos mais importantes processos de impressão, representando cerca de 30% da indústria gráfica, destacando-se a impressão de embalagens flexíveis de celofane, polietileno, polipropileno etc.; o processo é também bastante adequado para imprimir etiquetas, rótulos, produtos de sacaria, listas telefônicas e jornais. Flexogravura - {a} Tipo de impressão ofsete-gravura executada numa impressora flexográfica. {b} Processo híbrido que combina as características da flexografia e da rotogravura, no qual o rolo anilox é substituído por um cilindro rotogravura, e uma blanqueta ofsete é montada no cilindro da chapa; a imagem legível do cilindro é transferida para a blanqueta e, desta, para o suporte, proporcionando elevada qualidade de impressão, mesmo em suportes de difícil impressão em rotogravura, aliado à longa durabilidade do cilindro rotogravura. Ver também: Flexografia . Flocos de neve - {a} Defeito de impressão caracterizado por pequenos pontos brancos, não impressos, que aparecem nas áreas sólidas do impresso por causa do emulsionamento excessivo entre a solução de molhagem e a tinta ofsete; quando o filme de tinta é dividido entre a blanqueta e o suporte, as gotas de água emulsionada na tinta são expostas produzindo os pontos brancos. {b} Defeito que ocorre na impressão rotogravura, caracterizado pela ocorrência de pontos brancos (não impressos) nas áreas de meias-tintas e mínimas, causado por falta de contato entre o suporte e a tinta do interior das células do cilindro. Termos alternativos: ; pontos faltantes ; ; . Ver também: Electroassist . v {b}A tinta deixa de transferir para o suporte por falta de contato causado por irregularidades superficiais do suporte, por secagem prematura da tinta no interior das células do cilindro ou por formação de um menisco côncavo na superfície da tinta. O problema pode ser eliminado ou minimizado aumentando-se a pressão do rolete de contrapressão, alterando-se o ângulo da racle, reduzindo-se a viscosidade da tinta, utilizando-se solventes mais lentos para cortar a tinta ou instalando-se equipamentos de auxílio eletrostático. Fluxo do papel - Desempenho do papel durante o processo de impressão, o qual depende dos seguintes requisitos: planicidade, tendência à ondulação, empilhamento correto, alinhamento no alimentador e ajuste de todos os elementos da impressora responsáveis pelo transporte do papel. Folha - {a} Suporte de papel, plástico, metal etc., com espessura superior a 0,15 mm, de formato definido, usado para imprimir. {b} Jornal constituído de um só caderno. {c} Termo utilizado pelo fabricante de papel para designar a bobina em formação. Termo alternativo: . {d} Unidade em que é cortado o papel plano, de formato retangular. Folhadeira - [1] - Dispositivo que se presta a cortar uma bobina de papel em folhas e alimentá-las na impressora. Termo alternativo: cortadeira . [2] - {a} Dispositivo acoplado em-linha a uma impressora de formulários contínuos, a fim de converter uma bobina de papel em folhas. {b} Equipamento de saída de uma impressora rotativa que corta a bobina impressa em folhas individuais. {c} Dispositivo separado de uma impressora serigráfica que corta bobinas de tecido ou de outros suportes em folhas. Ver também: Bobinafolha . Folhas de mala - Conjunto de 50 a 100 folhas, provenientes do estrago de outros trabalhos, empilhadas na mesa de alimentação, sobre as folhas brancas, a fim de reduzir o desperdício no acerto de um novo trabalho. Fora-de-esquadro - Diz-se de uma folha de papel ou de cartão que foi cortada ou refilada de tal modo que um ou mais cantos desviam do ângulo de 90° Chambril Premier 90 g/m² exatos, comprometendo o registro de posicionamento da imagem na folha. Termo alternativo: . Fora-de-registro - Condição que ocorre na impressão quando as diferentes cores não coincidem umas sobre as outras, ou quando as imagens são impressas fora de posição em relação às bordas do papel, ou ainda quando o posicionamento das imagens impressas na frente e no verso da folha não coincidem. Termos alternativos: fuga de registro; ; ; ; . Ver também: Registro . v As principais causas de fora-de-registro envolvem o papel e a regulagem da impressora. O papel sofre variação dimensional quando exposto a condições de um idade e temperatura diferentes das suas. O excesso de alimentação de solução de molhagem ofsete causa inchamento das fibras e conseqüente variação dimensional. Força de ligação - {a} Habilidade de um filme de tinta de resistir à divisão durante o processo de impressão. Termo alternativo: coesão . Ver também: Tack . {b} Força com que uma camada de tinta, verniz ou adesivo fixa-se à superfície do suporte de impressão após a secagem. {c} Força com que as fibras de um papel de impressão aderem umas às outras e resistem ao arrancamento e à delaminação. {d} Força com que o revestimento do papel adere ao papel-base. {e} Força com que as camadas de um cartão ou de um laminado aderem entre si. Termos alternativos: força de ligação interna ; força de ligação superficial . Ver também: Adesão entre camadas ; Arrancamento ; Delaminação . Força de ligação interna - Força perpendicular à superfície de uma folha de papel necessária para delaminar uma unidade de área do papel. Termos alternativos: força de ligação ; força de tensão na direção z ; ligação interna . Ver também: Força de delaminação . v Durante a impressão, o papel sujeita-se às forças de tack das tintas e tende a grudar na superfície das blanquetas ofsete, podendo sofrer delaminação. Ao passar pelo forno de uma impressora ofsete rotativa, o papel é aquecido e a água, absorvida durante a impressão, evapora de modo explosivo, podendo causar bolhas. Ambas as situações exigem do papel elevada força de ligação interna; essa pode ser avaliada por meio de testes que submetem um corpo de prova, colado entre duas placas metálicas, a uma força perpendicular (direção z), até que ocorra a delaminação, e o resultado é expresso em libras por polegada quadrada (psi) ou kilopascals. Formação de bolhas - Problema que ocorre durante a impressão de papéis revestidos, em impressoras rotativas ofsete equipadas com forno, causado pelos vapores de água e de solvente que não conseguem escapar pela estrutura porosa do papel quando os dois lados da folha são impressos com elevada carga de tinta coincidentes na mesma área, sobretudo quando o conteúdo de umidade do papel e a temperatura do forno são muito elevados. v As bolhas se desenvolvem por uma conjunção de fatores envolvendo: a porosidade e o conteúdo de umidade do papel, a carga de tintas, a quantidade de solução de molhagem absorvida pelo papel durante a impressão e a temperatura do forno. Quando o papel é fechado (microporoso), seu conteúdo de umidade é superior a 5,5% e a temperatura do forno ultrapassa os 200°C, a probabilidade de ocorrer bolhas aumenta. É possível predizer a resistência do papel ao blister através de testes de laboratório, que consiste em mergular um corpo de prova num banho de silicone, e elevar a temperatura até que as bolhas ocorram. Formação do papel - {a} Característica da folha de papel determinada pelo grau de uniformidade de seus componentes sólidos, em especial do material fibroso, julgada pela aparência visual da folha quando olhada por transparência. Tem influência na maioria das características e propriedades do papel. {b} Propriedade que descreve a uniformidade de distribuição de fibras e cargas de um papel de impressão, geralmente avaliada visualmente através da luz transmitida por uma folha. Termos alternativos: distribuição de massa; distribuição do papel; formação ; formação da folha. ff Formação fechada - Termo que descreve a estrutura de um papel cujas fibras de celulose apresentam distribuição uniforme, e a folha aparenta homogeneidade quanto à rugosidade ou à porosidade quando observada contra a luz. Termo alternativo: . Ver também: Formação ; Formação grosseira . folha de papel que a máquina pode produzir na enroladeira. Termo alternativo: largura bruta. Ver também: Formato acabado . Formação grosseira - {a} Defeito do papel caracterizado por formação irregular ou má distribuição de fibras, com aspecto marmorizado quando observado contra a luz. {b} Termo que descreve a estrutura de um papel cujas fibras de celulose encontram-se distribuídas de maneira desuniforme. Termo alternativo: . Formato de papel - Dimensões de uma folha de papel. Alguns formatos padronizados incluem: AA (76 x 112 cm), A4 (21 x 29,7 cm), Almaço (33 x 44 cm), Americano (87 x 114 cm), antiquário (78,7 x 134,6 cm), imperial (56 x 76 cm), elefante (58,5 x 71 cm), BB (66 x 96 cm), Francês (76 x 96 cm), ofício (22 x 33 cm), Double elephant (26¾’' x 40'' ou 68,6 x 101,6 cm). Ver também: Formato básico . Fôrma redonda - {a} Cilindro formador da máquina de fabricar papel. Termo alternativo: cilindro formador. {b} Parte da máquina de fôrmas onde a folha é formada, constituída de duas laterais de ferro entre as quais existe uma caixa de fundo circular, geralmente de madeira ou de material nãocorrosivo. Dentro da caixa gira o tambor, cujo eixo está suportado nas laterais, construído em estrutura de material não-corrosivo, revestido por uma tela. Nas extremidades, é vedado pelas laterais da caixa. A massa é distribuída uniformemente por toda a largura do cilindro, pela parte externa, em baixa concentração, geralmente entre 0,2% e 0,4%. A água passa através da tela para o interior do tambor, formando uma folha sobre a superfície da tela. Quando o tambor gira, a folha é recolhida continuamente na parte superior pelo feltro pegador, pressionado por um rolo compressor de borracha. Existem dois tipos: fôrma direta e fôrma em contracorrente. Formato AA - Formato de papel igual a 760 x 1120 mm. Formato acabado - {a} Largura da bobina de papel após o refilo. {b} Dimensões de uma folha de papel após o refilo. Ver também: Formato bruto . Formato almaço - Formato de papel igual a 33 x 44 cm (o dobro do formato ofício). Formato americano - {a} Formato de papel igual a 87 x 114.cm. {b} Formato de livro igual a 14 x 21 cm. Abreviatura: (AM). Formato A4 - Formato internacional de papel de escrever igual a 21 x 29,7 cm, muito utilizado em impressoras de computador. Formato básico - Formato de uma folha, expresso em polegadas ou em metros, utilizado para definir a gramatura do papel. Termo alternativo: . Ver também: Formato de papel ; Gramatura . v A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) estabelece o formato básico do papel de acordo com a padronização DIN (Deutsche Industrie Normen), a partir de um retângulo de 1 m2 medindo 841 x 1189 mm (formato A0); a série A compreende os seus submúltiplos, por exemplo: A1 (594 x 841 mm), A2 (420 X 594 mm), A3 (297 x 420 mm), A4 (210 x 297 mm); o formato A0 é geralmente empregado para a impressão de mapas, A1 e A2, para desenhos, A3, para reprografia, e A4, para laudas. v No Brasil, os formatos mais comercializados, para adequação às máquinas impressoras e aos produtos impressos, são os submúltiplos de 660 x 960 mm (folha inteira), 480 x 660 mm (meia-folha) e 330 x 480 (um quarto de folha), ou 760 x 1120 (folha inteira), 560 x 760 (meia-folha) e 380 x 560 (um quarto de folha). v Nos EUA, o formato básico é especificado segundo o exemplo: 25 x 38 - 500, onde: os dois primeiros números referem-se às dimensões da folha (em polegadas) e o último expressa o número de folhas numa resma. Formato carta - Formato padrão de papel equivalente a 8,5 x 11 polegadas (216 x 279 mm). Ver também: Formato de papel . Formato DIN - Sistema internacional de padronização de formatos de papel de impressão, adotado em 1922, na Alemanha, aprovado pela ISO, que tem por base o sistema métrico, cuja proporção largura/altura é sempre constante, a partir de um formato original (A0) que constitui um retângulo de um metro quadrado (0,841 x 1,189 m); os submúltiplos (A1, A2, A3 etc.) são obtidos dobrando-se ao meio a folha de formato imediatamente superior; os formatos intermediários (séries B, C, D) têm a mesma proporção (2A0, 3B0 etc.). Formato magazine - Formato de caderno de 16 páginas, igual a 8,5 x 11" (21,6 x 27,9 cm), produzido na dobradeira de cutelo de uma impressora ofsete rotativa. Termo alternativo: formato revista. Ver também: Dobra um quarto . Formato máximo de impressão - A maior dimensão da superfície impressa que uma determinada máquina impressora pode assegurar. Ver também: Formato mínimo de impressão . Formato máximo do papel - A maior dimensão de uma folha de papel que uma determinada máquina impressora pode alimentar. Ver também: Formato mínimo do papel . Formato mínimo de impressão - A menor dimensão da superfície impressa que uma determinada máquina impressora pode assegurar. Ver também: Formato máximo de impressão . Formato mínimo do papel - A menor dimensão de uma folha de papel que uma determinada máquina impressora pode alimentar. Ver também: Formato máximo do papel . Formato nominal - Ver: Dimensões nominais . Formato oblongo - Ver: Formato italiano . Formato ofício - Formato de papel igual a 22 x 33 cm. Ver também: Formato almaço. Formato padrão - {a} Formato no qual o papel é cortado segundo as normas de padronização existentes. Ver também: Formatos de papel ; Série A ; Série B . {b} Formato de papel igual a 540 x 30 mm. {c} Formato do papel em folhas a partir do qual se determina o peso de uma resma, ou seja, 500 folhas, e exprime-se com este valor o peso da folha por unidade de área. Formato BB - Formato de papel igual a 660 x 960 mm. Formato refilado - Dimensões finais de uma página ou de um produto impresso acabado. Termo alternativo: . Formato bruto - {a} Largura da bobina de papel antes do refilo. {b} Dimensões de uma folha de papel antes do refilo. {c} Largura máxima da Formato revista - Ver: Formato magazine . ffgg Formatos de papel - [1] - Dimensões internacionalmente convencionadas para papéis cortados em folhas, tal como o sistema ISO empregado na maioria dos países, baseado em duas séries de formatos (A e B ), as quais são subdivididas ao meio do lado maior para produzir o próximo formato (A0, A1, A2, A3 etc.), mantendo as proporções constantes da folha; a letra indica a série e o algarismo indica o número de vezes que a folha é dobrada ao meio; o formato A0 (1189 x 841 mm) tem 1 m² de área, permitindo medir diretamente a gramatura do papel (g/m²). Termo alternativo: formatos internacionais de papel . [2] - Diz-se dos formatos mais comuns de papéis e de cartões estocados pelos fabricantes, distribuidores ou consumidores. Formatos ISO de papel - Padrão internacional de formatos de papel cuja relação largura : comprimento (1:1,414) é constante para qualquer múltiplo ou submúltiplo, aprovado pela ISO. Ver também: Formato de papel ; Série A ; Série B . Formato tablóide - [1] - Formato de caderno de 8 páginas, igual a 11 x 17" (27,9 x 43,2 cm), produzido na dobradeira de morcete de uma impressora ofsete rotativa. [2] - Dimensões de um produto impresso equivalente à metade do formato jornal (aproximadamente 30 x 40 cm). Formato volante - Formato de caderno de 4 páginas, igual a 17 x 22" (43,1 x 55,9 cm), produzido na dobradeira de corte de uma impressora ofsete rotativa. Fosco - Suporte de impressão que se caracteriza por apresentar superfície plana, sem brilho, ligeiramente irregular, que causa a dispersão da componente especular da luz. Termos alternativos: mate; . Fourdrinier - Máquina automática de fabricar papel que forma uma tira contínua sobre uma tela horizontal em contínuo movimento. Termo alternativo: . Frouxa - [1] - Diz-se de uma bobina de papel que sofreu estiramento permanente e não pode mais recuperar o seu comprimento original, apresentando afrouxamentos em áreas localizadas que não podem ser adequadamente tensionadas, podendo prejudicar o registro de cores e causar rugas, duplagem e quebras durante a impressão. [2] - Diz-se de uma bobina de papel desuniformemente tensionada. Ver também: Bobina frouxa . Funil - Peça metálica lisa, de formato triangular, localizada próximo da entrada da dobradeira de uma impressora rotativa, cuja função é dobrar a tira de papel ao meio, no sentido longitudinal, a fim de formar a primeira dobra do caderno. Termos alternativos: mesa do funil ; tremonha; . Ver também: Dobra de funil . Furo de tela - Defeito do papel causado por um buraco na tela formadora da máquina de papel, deixando drenar a massa naquele ponto. Furos - [1] - {a} Defeito do papel caracterizado por pequenos buracos causados por partículas estranhas que são esmagadas durante a calandragem. {b} Poros em papéis muito delgados, nas áreas onde os espaços entre as fibras não são preenchidos pelos finos. {c} Pequenas covas na superfície do papel cuchê causadas por bolhas. [2] - Pequenas imperfeições causadas por deficiência de drenagem da tela durante a formação da folha sobre a mesa plana ou outras deficiências de fabricação do papel. Ver também: Furo . [3] - Imperfeições causadas no papel pelo feltro da prensa úmida da máquina fabricadora. Chambril Premier 90 g/m² G Ganho-de-ponto - [1] - {a} Aumento óptico do tamanho dos pontos de uma retícula de meio-tom que ocorre durante os processos de pré-impressão, ou o aumento mecânico de tamanho dos pontos de meio-tom que ocorre no processo de transferência da imagem para a chapa, para a blanqueta (no processo ofsete) e para o papel. {b} Variação de tamanho dos pontos de retícula de meio-tom que ocorre durante a confecção dos filmes, a cópia das chapas e a impressão. {c} Aumento inevitável de tamanho dos pontos de meio-tom que ocorre durante o processo de impressão, devido às características do papel, da tinta e da impressora; este aumento de ponto aumenta a densidade e torna as cores mais intensas. {d} Diferença entre o valor teórico e o valor real de um ponto de retícula de meio-tom medido no bloco de 50% de uma escala de controle de impressão. Termos alternativos: aumento do valor tonal ; espalhamento da tinta ; expansão de ponto . Ver também: Afinamento de ponto ; Perda de ponto . [2] - Defeito que ocorre na impressão de um código de barras, aumentando a largura das barras e, conseqüentemente, distorcendo a informação por ele representada, devendo ser compensado no filme máster . v [1] O ganho-de-ponto é uma das variáveis mais importantes a ser considerada nos processos de reprodução gráfica, visto que interfere na cor da reprodução; a maior variação ocorre nas áreas de meia-tinta (entre 40% e 60% de ponto); diversas variáveis do processo afetam o ganho-de-ponto, dentre elas: o processamento dos fotolitos e das chapas de impressão, as tintas (viscosidade, tack), os papéis (lisura, absorção), a pressão de impressão, o ajuste da rolaria da impressora ofsete, o balanço água-tinta, a blanqueta (compressibilidade e estado da superfície), a lineatura da retícula, a geometria dos pontos de retícula e o interrelacionamento dessas variáveis. Em condições normais de reprodução, o ganho-de-ponto pode variar entre 10% e 35%, entretanto, pode ser compensado durante o processo de seleção de cores uma vez conhecida a curva característica de uma determinada combinação papel-tinta-máquina. Glassine - [1] - Tipo de papel supercalandrado e decorado em calandra de gofragem. [2] - Papel liso, semitransparente, feito de polpa química altamente refinada, muito resistente à umidade e às gorduras, utilizado para imprimir sobrecapas de livros, embalagens de alimentos etc. Termos alternativos: cristal; pergaminho; vítreo. Ver também: Papel glassine . Gofrado - {a} Diz-se de um papel ou de um papel-cartão estampado ou gravado em relevo. {b} Impresso que recebeu gofragem. Ver também: Gofragem ; Papel gofrado . Gofrador - {a} Prensa de gravar em relevo, dotada de dois rolos gravados (macho e fêmea) por entre os quais o papel ou o cartão passa para receber a textura. Termo alternativo: . {b} Profissional ou artista gráfico que opera gofradeira ou que faz gofragem em papel ou em cartão impresso. Gofragem - [1] - Processo de decoração de papel ou de cartão com texturas em relevo, pela pressão contra chapas ou cilindros gravados. Termos alternativos: ; ; relevo seco. Ver também: Estampagem ; Impressão a seco . [2] - Processo de acabamento de papel impresso, que consiste em produzir um efeito ondulado ou granulado. Termo alternativo: . Ver também: Estampagem . v O processo de gofragem envolve uma matriz em alto-relevo, montada sob o gg suporte a ser estampado, e uma contra-matriz em baixo-relevo que se encaixa perfeitamente à primeira, montada sobre o suporte; quando pressionadas, produzem uma imagem em alto-relevo no suporte. A estampagem pode ser feita a quente ou a frio. Quando não emprega tinta ou cor, é chamada de estampagem cega ; quando combinada com laminados, recebe o nome de estampagem laminada ; quando a matriz e a contra-matriz são invertidas para produzir uma imagem em baixo-relevo no suporte, é chamada de gravação a seco . v A gofragem feita no papel durante o processo de fabricação envolve um equipamento semelhante a uma supercalandra, dotado de um cilindro gravado que pressiona o papel contra um cilindro compressível. desenhos ornamentais e, nas encadernações de luxo, podem ser de seda ou de couro. Termos alternativos: ; ; ; ; ; ; guarda branca ; resguardo. [2] - Dispositivo de proteção localizado em pontos de um equipamento que representam algum tipo de risco ao operador ou ao próprio equipamento. Termo alternativo: ; proteção . Goudronné - Tipo de papel tratado com betume, para torná-lo impermeável e próprio para a embalagem e o transporte de mercadorias. Termos alternativos: alcatroado; betumado; . Guias de folha - Varões localizados na entrada da mesa de alimentação de uma impressora ofsete plana, cuja função é abaixar os cantos da contrapinça das folhas de papel. Gramatura - [1] - {a} Massa de uma folha de papel expressa em gramas por metro quadrado (g/m²). {b} Peso, expresso em libras, de uma resma (500 folhas) de papel de um determinado tipo, cortado no formato básico, expresso em polegadas. Termos alternativos: peso básico; ; ; . Ver também: Peso equivalente . [2] - Peso de uma folha de papel cuja medida é um metro quadrado de área, expresso em gramas. Termo alternativo: gramagem. v Nos EUA, a gramatura dos cartões é expressa em libras por 1000 pés quadrados; a gramatura do papel de parede é especificada em onças, e convertida em libras por resma multiplicando-se o peso em onças por 4 e adicionando-se 2; para papel de escrever, o formato de uma resma é 17 x 22 - 500 (aproximadamente 1300 pés quadrados). Guias frontais - Dispositivos localizados ao final da mesa de margeação de uma impressora ofsete, para controlar a posição e o alinhamento das folhas em relação ao cilindro de contrapressão, bem como a curvatura da margem de pinça das folhas, antes da impressão. Termos alternativos: aparadores frontais ; ; . Gramatura nominal - Gramatura de especificação do papel correspondente à gramatura real (média) de fabricação, incluindo as tolerâncias. Termo alternativo: . Ver também: Gramatura ; Gramatura real . Gramatura real - Massa de um papel medida sob as condições ambientais reais existentes, a qual pode diferir da gramatura nominal em decorrência das variações do processo de fabricação e da influência do conteúdo variável de umidade. Ver também: Gramatura ; Gramatura nominal . Grampo em sela - Método de encadernação de livretos, de brochuras, de panfletos etc., no qual os cadernos são abertos ao meio, colecionados junto com a capa e grampeados com fio de arame através da linha de dobra da lombada; os cadernos são apoiados em suportes chamados "selas" enquanto são transportados para o grampeador. Termos alternativos: costura com arame ; grampo a cavalo ; grampo cavalete; . Grampo lateral - Método de encadernação de livros e de revistas em lombada quadrada, no qual os cadernos dobrados ou as folhas soltas são grampeados ao longo do seu lado, próximo da lombada; as páginas do produto encadernado desse modo não podem ser totalmente abertas, e o produto não permanece plano quando aberto. Termo alternativo: . Guarda - [1] - {a} Folha de papel resistente, geralmente de cor diferente e ornamentada, dobrada para formar duas folhas, uma das quais é colada à parte interna da capa do livro, e a outra permanece solta. Ver também: Salvaguarda . {b} Papel resistente, fabricado segundo requisitos específicos, usado para prender e segurar o corpo do livro à capa; uma folha é colada à capa frontal e outra à capa traseira; as páginas restantes (4, 6 ou 8), feitas do mesmo papel resistente, separam a capa do miolo; as guardas podem ser impressas com Guia de bobina - Célula fotoelétrica posicionada nas bordas da bobina, em diversos pontos de uma impressora rotativa, cuja função é comandar o mecanismo responsável pelo posicionamento lateral do papel ao longo do sistema de impressão. Guilhotina - [1] - Máquina provida de uma lâmina afiada utilizada para cortar papéis. [2] - Máquina utilizada para refilar as bordas dos livros. [3] - {a} Dispositivo manual ou automático dotado de uma faca longa e pesada que desce sobre uma mesa, utilizada para cortar e refilar resmas de papel. Termos alternativos: ; . Ver também: Cortadeira . {b} Faca de aço pesada, operada por pedal ou automaticamente, empregada na fotogravação e cópia de chapas metálicas para refilar folhas de cobre, zinco ou magnésio, ou para cortar o excesso de eletrótipo ou estereótipo. Termos alternativos: . [4] Máquina automática utilizada para cortar bobinas de papel em folhas de formatos variados. Termos alternativos: cortadeira; . Guilhotina linear - [1] - Máquina dotada de uma única faca reta utilizada para cortar resmas de papel ou refilar livros. [2] Equipamento dotado de uma faca de aço afiada, operada por pedal ou automaticamente, utilizada para cortar ou fazer o pré-refile do papel. Termos alternativos: ; . v Os componentes básicos das guilhotinas incluem: uma faca, um balancim (calcador), uma mesa plana, um esquadro lateral e um esquadro traseiro. A resma de papel é encostada nos esquadros e presa pelo balancim (para evitar que se movimente durante o corte). A faca tem um bisel cujo ângulo deve ser adequado ao material a ser cortado; por exemplo: para papéis finos, papéis de escrever e cartolinas, os ângulos devem ser 19°, 22° e 24°, respectivamente. Embora não exista um ângulo adequado a todo tipo de material, uma regra geral estabelece que materiais macios exigem ângulos menores do que os materiais mais rígidos (duros). O uso indevido implica em queda de qualidade do corte, desgaste prematuro das facas e queda de produtividade. Os esquadros laterais e traseiro posicionam as folhas precisamente sob a faca, esquadrejando-as antes do corte. Os esquadros laterais são estacionários (fixos), enquanto o esquadro traseiro é móvel, para acomodar os diversos comprimentos de corte. O balancim é uma barra metálica, paralela à faca, que desempenha duas funções: remover o ar armadilhado entre as folhas e prender firmemente a pilha de papel durante o corte. As guilhotinas modernas compensam automaticamente a pressão do balancim. Após o corte, um sensor avalia e ajusta automaticamente a pressão. Excesso de pressão do balancim pode marcar o papel, enquanto falta de pressão pode comprometer a qualidade do corte. A mesa da guilhotina pode ser dotada de um sistema de colchão de ar, para facilitar a movimentação das resmas, sobretudo quando se processa papéis pesados e folhas de grandes formatos. Algumas guilhotinas têm sistema automático de remoção de gghh aparas. Quando a faca torna-se cega, o corte torna-se impreciso e serrilhado, as bordas das pilhas tornam-se rugosas (irregulares), as folhas grudam entre si e o corte parece mais escuro. Todos esses fatores são indicativos de que a faca deve ser afiada, caso contrário, ocorrerá acúmulo de partículas de papel nas blanquetas das impressoras ofsete. Alguns equipamentos auxiliares incluem: mesas de ar de baixa pressão, indicadores de linha de corte, elevadores de pilha, mesas vibratórias e outros. Guilhotina trilateral - [1] - Tipo de guilhotina de três facas empregada no acabamento para refilar os três lados externos de um produto encadernado, numa só operação, em-linha ou não com uma encadernadora. [2] - Tipo de refiladora dotada de cinco facas, para refilar e separar livros produzidos em duplo paralelo. Termo alternativo: refilador trilateral. H Hemicelulose - Polissacarídeo constituinte da madeira que liga as fibras de celulose, menos complexo do que a celulose e facilmente hidrolizável; por reduzir a permanência do papel, deve ser eliminada antes da preparação da massa. Ver também: Extração da polpa . Hidratação - {a} Processo de tratamento da pasta de papel, durante a preparação da massa, no qual as fibras de celulose são suspensas em água. {b} Tratamento das fibras de celulose, durante a refinação, para aumentar-lhe a retenção de água e, conseqüentemente, aumentar sua resistência física e reduzir a opacidade. {c} Tratamento das fibras durante o processo de refinação, que aumenta a retenção de água pela massa, dificultando seu desaguamento. Higroexpansividade - Contração ou expansão que o papel sofre devido às mudanças no seu conteúdo de umidade, expressa em porcentagem. Termo alternativo: . Higrômetro de espada - Ver: Espada higrométrica Higroscopicidade - {a} Habilidade do papel de absorver umidade do ar quando as condições atmosféricas variam. {b} Propriedade do papel em mudar seu grau de umidade com maior ou menor facilidade, acompanhando as mudanças de umidade relativa do ar ambiente. Os papéis mais colados e fabricados com massa mais refinada são menos higroscópicos, isto é, demoram mais tempo para acompanhar as mudanças das condições ambientes. O papel deve ser fabricado em condições controladas e embalado com material impermeável, ou ser ambientado antes do uso, para evitar encanoamento, fora-de-registro, rugas etc. Histerese - Diferença no conteúdo de umidade de um papel indicada por curvas de umidade relativa ascendentes ou descendentes. Por causa da histerese, o conteúdo de umidade de equilíbrio do papel (quando condicionado para uma umidade relativa especificada) será diferente, dependendo do seu histórico prévio de umidade. Holandesa - {a} Antigo desintegrador de trapos e refinador de pasta, que a converte em polpa para a fabricação do papel. {b} Máquina de refinação de massa que consiste essencialmente de um tanque retangular de concreto ou de alvenaria, geralmente revestido de azulejos, dotado de um cilindro ou tambor provido de facas de material duro e resistente, ou de uma pedra especial de lava-basalto. O cilindro, girando compressão sobre uma platina ou encosto, do mesmo material, colocada no fundo do tanque, dá às fibras o tratamento mecânico chamado refinação. Para facilitar a circulação de massa, que geralmente está em uma concentração de 5% a 8% , o fundo do tanque tem um declive, mais alto na saída do cilindro. Estas máquinas são hoje substituídas por refinadores contínuos, que usam menos energia elétrica e mão-de-obra. Termos alternativos: batedor ; cilindro holandês; . Holocelulose - Termo que designa toda a fração de carboidrato do material celulósico após a remoção da lignina. Chambril Premier 90 g/m² ii I Imitação de pergaminho - Tipo de papel que imita o pergaminho vegetal (não o pergaminho animal), fabricado com pasta química, moderadamente resistente às gorduras, utilizado para embalar produtos alimentícios. Ver também: Papel-pergaminho ; Pergaminho artificial . Imitação de veludo japonês - Tipo de papel de impressão, resistente, fabricado com formação grosseira para imitar o veludo japonês. Imobilização - Estado de imobilidade que uma tinta experimenta ao ser impressa, em decorrência do aumento de viscosidade causado por absorção dos constituintes mais fluidos pelo suporte. Ver também: Fator de imobilização v A velocidade de imobilização da tinta no papel depende da microporosidade do papel e da reologia da tinta. No momento do contato tinta-papel, os constituintes mais fluidos da tinta penetram rápidamente nos poros do papel, por ação capilar, e a parte sólida (pigmentos e resinas) se imobiliza na superfície. Se isso não acontecer, ou demorar muito para se completar, pode ocorrer decalque na pilha de entrega, além de atrasar as operações de acabamento (corte, dobra, encadernação, corte-e-vinco, relevo, plastificação, envernizamento, hot-stamping etc.). Impermeabilização - {a} Recurso utilizado para tornar o papel ou o cartão impermeáveis, por processos de envernizamento, de plastificação, de laminação etc. {b} Tratamento do verso do tecido, empregado no revestimento da capa dura de livros encadernados, com vinil, goma ou piroxilina, a fim de evitar a migração da cola. Termo alternativo: . Impressão digital - [1] - Reprodução dos detalhes da pele das pontas dos dedos de uma pessoa, que permite identificá-la por técnicas dactiloscópicas. Termo alternativo: dactilograma. [2] - {a} Impressão feita em impressora digital, geralmente a partir de um arquivo de dados processado em sistema eletrônico de editoração. Ver também: Impressora digital . {b} Qualquer método de impressão no qual a imagem é gerada a partir de um arquivo digital, reproduzido por uma impressora de desktop, incluindo: impressora laser, impressora a jato de tinta, impressora ofsete digital etc. Ver também: Prova digital . [3] - Técnica de gerenciamento de cores que consiste em reproduzir um original padrão (alvo de calibragem IT8), imprimir uma prova, realizar a impressão em máquina impressora e fazer avaliações espectrofotométricas da prova e da folha impressa, a fim de proceder à calibragem do scanner de seleção de cores, do monitor de visualização do sistema de tratamento de imagens e da impressora de provas, de acordo com o resultado impresso; todo o processo é monitorado através de programas de gerenciamento de cores. [4] - Teste realizado numa impressora, a fim de determinar o nível de ganho-de-ponto, as densidades das tintas, a aceitação e outras características de impressão. Ver também: Gerenciamento de cores ; Sistema de gerenciamento de cores . Impressão eletrostática - {a} Processo de impressão sem-contato (indireto) que utiliza diversos métodos baseados em princípios eletrostáticos, como a eletrofotografia, que depende da luz ou de outra energia eletromagnética e de foto-semicondutores que não conduzem eletricidade no escuro, mas são condutores quando expostos à radiação eletromagnética. {b} Método de impressão sem-impacto no qual partículas de corante carregadas eletricamente são transferidas de um transportador de imagens para o suporte em movimento; as partículas são fundidas no suporte para formar uma imagem permanente. {c} Processo de impressão sem contato, cujo princípio tem por base a atração mútua entre partículas que receberam cargas elétricas de sinais contrários. Termo alternativo: eletrostatografia . Ver também: Impressora eletrostática . Impressão ofsete - Método de impressão indireto no qual a imagem entintada da chapa é primeiro transferida para uma blanqueta e, depois, para o suporte; a chapa é tratada fotoquimicamente, a fim de produzir áreas de grafismo e de contragrafismo, receptivas à tinta e à água, respectivamente. Termo alternativo: . Ver também: Impressora ofsete ; Litografia ; Ofsete seco . v O processo ofsete, sucessor da litografia, tem por base o princípio de que água e gordura não se misturam; por isso, a chapa é quimicamente tratada para tornar-se receptiva à água nas áreas de contragrafismo, e receptivas a uma tinta gordurosa nas áreas de grafismo, por um processo chamado de dessensibilização; no caso de chapas de alumínio, a dessensibilização das áreas de contragrafismo é feita com uma solução de goma-arábica acidificada com ácido fosfórico, ou com compostos que apresentem o mesmo comportamento químico, enquanto as áreas de grafismo são constituídas de materiais naturalmente receptivos às gorduras, como é o caso do cobre e de alguns polímeros. v O processo ofsete apresenta três características que o distingue dos demais processos de impressão: a matriz é planográfica, isto é: as áreas de grafismo e de contragrafismo encontram-se no mesmo plano; a impressão é indireta, ou seja: a imagem é primeiro transferida da chapa para uma blanqueta, e desta para o suporte; é o único processo que envolve água, ou melhor, uma solução aquosa à base de gomaarábica, álcool isopropílico e ácido fosfórico, chamada solução de molhagem, cuja função é evitar que a tinta se deposite nas áreas de contragrafismo da chapa. Impressão plana - {a} Impressão litográfica feita a partir de duas superfícies planas: a pedra e o suporte. {b} Impressão feita a partir de uma chapa plana, na qual as áreas de grafismo e de contragrafismo são tornadas receptivas à tinta e à água, respectivamente. Termos alternativos: impressão de plano; impressão planográfica; . Ver também: Impressão rotativa ; Impressora ofsete plana . Impressão rotativa - {a} Impressão tipográfica que ocorre entre duas superfícies cilíndricas. {b} Processo de impressão em máquinas alimentadas com bobinas de papel ou de outro suporte, cujo produto final é um caderno dobrado, ou uma folha cortada, ou ainda outra bobina. Termos alternativos: rotoimpressão; . Ver também: Impressão plana ; Impressora rotativa < rotary press>; . Impressão rotogravura - Processo de impressão que emprega um cilindro gravado, mecânica ou quimicamente, com pequenas células de profundidade e/ou área variável, a partir do qual a tinta do interior das células é transferida por contato direto com o suporte. Ver também: Impressora rotogravura . Impressão serigráfica - Processo de impressão no qual uma racle (rodo) força a tinta através da malha porosa de um tecido de seda, sintético ou metálico, coberto por um estêncil que bloqueia as áreas de contragrafismo; a tinta atravessa as áreas abertas de grafismo e forma a imagem sobre o suporte. Termos alternativos: ; sericitipia; ; seritipia; ; . Ver também: Impressora serigráfica . v A serigrafia é o processo de impressão mais versátil, visto que pode imprimir virtualmente sobre qualquer material, incluindo: tecido, vidro, madeira, metal, plástico etc., em superfícies planas ou curvas (tubos, frascos, garrafas, bolas etc.) e em qualquer posição (vertical, horizontal, inclinada). O filme de tinta impresso tem cerca de 60µ de espessura, conferindo um elevado impacto visual ao produto. Impressão sob demanda - [1] - Método de produção de um número seleto de documentos, num determinado período de tempo, a partir de dados digitais, os quais podem ser facilmente atualizados ou modificados sem aumentar excessivamente os custos, geralmente impressos em impressoras eletrônicas sem- Chambril Premier 90 g/m² ii impacto. [2] - Qualquer método de impressão cuja tiragem é quantificada segundo a necessidade do cliente, "o que ele deseja, quando e onde ele precisa". Abreviatura: (POND). Ver também: Impressão variável de segunda geração . Impressão tipográfica - [1] - {a} Processo de impressão a partir de estereótipos curvos (telhas), geralmente empregado para imprimir jornais, listas telefônicas etc. {b} Método de impressão utilizado para imprimir textos ou ilustrações a partir de uma fôrma de impressão em alto-relevo, entintada com rolo nas áreas elevadas, e pressionada diretamente contra o suporte. [2] - Impressão feita a partir de uma fôrma metálica gravada em alto-relevo que transfere a tinta das áreas elevadas diretamente para o suporte. Termos alternativos: ; . Ver também: Tipografia . Impressora - [1] - Máquina automática de provas de fotocomposição, alimentada por fita magnética ou por disquete, que reproduz o texto em papel de formulário contínuo, onde são assinalados os erros de digitação. [2] - Máquina que faz a impressão. Termos alternativos: prelo ; prensa . [3] - {a} Qualquer dispositivo de saída de um computador que reproduz imagens legíveis sobre um suporte. {b} Mecanismo ou máquina que produz uma saída impressa de caracteres alfanuméricos a partir de um arquivo digital. {c} Empresa que opera máquinas de impressão. [4] - Dispositivo mecânico que aplica tinta sobre um suporte, reproduzindo o motivo da matriz de impressão. Termos alternativos: máquina de impressão ; máquina impressora . v [3] Nas impressoras de impacto, os caracteres, dispostos sobre barras ou tambores, são reproduzidos pelas batidas de um martelete sobre uma fita entintada; nas impressoras de agulha ou matriciais, os caracteres são formados por uma matriz de pontos, e a impressão é realizada por impacto das agulhas sobre uma fita entintada, ponto por ponto; nas impressoras laser, um raio de luz excita uma superfície de selênio que se torna eletrizada e atrai uma tinta especial nas zonas atingidas, a qual, em seguida, é transferida por contato para o papel; nas impressoras a jato de tinta, gotículas de tinta são borrifadas diretamente sobre o suporte sob o comando de um computador. Impressora eletrostática - Impressora sem-impacto dotada de um cilindro semicondutor, o qual é carregado com carga eletrostática apenas nas áreas de grafismo, ou cuja carga é dissipada apenas nas áreas de contragrafismo expostas à luz, atraindo partículas de toner carregadas com carga de sinal contrário que são transferidas para um suporte. Termos alternativos: duplicador eletrostático ; impressora xerográfica . Ver também: Eletrofotografia ; Estação de transferência ; Impressão eletrostática . Impressora flexográfica - Equipamento de impressão cuja configuração básica inclui: um tinteiro que comporta uma tinta fluida, um cilindro parcialmente imerso na tinta, um cilindro anilox cuja função é dosar a quantidade de tinta transferida do cilindro do tinteiro, um cilindro porta-matrizes sobre o qual os clichês são fixados e um cilindro de contrapressão cuja função é pressionar o suporte contra a matriz. Ver também: Impressão flexográfica . v As principais configurações de impressoras flexográficas são: em-linha e satélite. Impressora laser - Impressora sem impacto que emprega uma fonte de luz, um feixe laser, um espelho giratório e uma série de lentes, para imprimir textos e imagens em alta velocidade e com qualidade elevada, utilizada para a impressão de dados variáveis em impressos de segurança e para a reprodução de provas ou de filmes em sistemas eletrônicos de editoração. Impressora ofsete - Máquina cuja configuração básica inclui três cilindros (da chapa, da blanqueta e de contrapressão), um sistema de tintagem, um sistema de molhagem , um dispositivo de alimentação de folhas ou de Chambril Premier 90 g/m² bobinas e um dispositivo de saída de folhas ou de cadernos dobrados. Termo alternativo: . v As impressoras ofsete planas podem ter diversas configurações. A mais comum consiste de uma unidade de impressão para cada cor a ser impressa, com as unidades dispostas em fila; outra configuração consiste de duas unidades de impressão montadas em torno de um cilindro de contrapressão comum, formando um conjunto chamado de castelo. O transporte das folhas pela impressora é realizado por diversos conjuntos de pinças localizados nos cilindros de contrapressão e nos cilindros de transferência (ou carrinhos no caso de máquinas de castelo). Nas impressoras mais comuns, todas as folhas são impressas num dos lados e, depois que as tintas estiverem secas, as folhas são viradas para a impressão do verso. O número de cores impressas em cada entrada de máquina depende do número de unidades de impressão disponíveis ou do número de vezes que o mesmo lado da folha passa pela impressora. Nas impressoras reversíveis, a folha é virada automaticamente por um tambor especial; isso permite a impressão dos dois lados numa única entrada de máquina. As impressoras modernas são equipadas com dispositivos automáticos que executam diversas funções, sem a necessidade de intervenção do impressor, tais como: acerto da pressão do cilindro de contrapressão de acordo com a espessura do papel, acerto da distribuição de tinta por controle remoto, acerto de registro lateral e circunferencial a partir do painel de comando, lavagem automática da blanqueta e do cilindro de contrapressão e outros. As impressoras planas podem imprimir diversos tipos de suporte (papel, cartão, plástico, metal, tecido) em gramaturas que variam entre 30 g/m2 e 600 g/m2, e podem atingir velocidade próxima de 17000 folhas por hora, além de admitirem recursos para numeração, serrilha, envernizamento, secagem induzida por radiação ou por calor etc. v As impressoras ofsete rotativas podem ter três configurações básicas: em-linha, frente-e-verso e satélite (CIC). A alimentação pode ser feita por alimentadores tipo estrela (emenda dinâmica) ou tipo festão (emenda estacionária), capazes de alimentar mais do que uma bobina ao mesmo tempo. A saída da impressora pode ser equipada com dobradeira, folhadeira ou rebobinadeira, dependendo do tipo de produto que se deseja imprimir. Além do que foi dito para as impressoras planas, as rotativas podem ser equipadas com dispositivos automáticos para controle de diversas funções, tais como: controle de quebra da tira de papel comandado por fotocélulas, controle de tensão do papel desde a alimentação até a saída, controle de corte e de dobra, dentre outras. Dependendo da aplicação, as impressoras podem ser equipadas com forno e com sistema de refrigeração, cuja função é evaporar os solventes das tintas e assentar a tinta no suporte, respectivamente. A velocidade das impressoras rotativas pode ultrapassar 70000 revoluções por hora. A principal vantagem do processo rotativo em relação às impressoras planas, além da velocidade, é produzir cadernos dobrados prontos para a encadernação, incluindo recursos de serrilha, vinco, colagem, grampeação etc.; a principal desvantagem é o comprimento fixo de corte. Impressora rotogravura - Impressora cuja configuração básica inclui: um tinteiro que comporta uma tinta fluida, um cilindro gravado em baixo-relevo parcialmente imerso na tinta do tinteiro, uma racle cuja função é remover a tinta da superfície do cilindro, um rolo de contrapressão que pressiona o suporte contra o cilindro de impressão e um sistema de secagem da tinta por ação de sopro de ar. Ver também: Impressão rotogravura . v As impressoras rotogravura são configuradas em linha e podem imprimir diversas bobinas ao mesmo tempo, dependendo do número de unidades disponíveis. O alimentador de bobinas geralmente é do tipo estrela (emenda dinâmica) e a saída pode ser equipada com uma ou mais dobradeiras ou rebobinadeiras. O suporte de impressão pode ser papel, cartão, plástico, celofane e outros suportes flexíveis. A velocidade das impressoras roto aproxima-se de 70 mil cadernos de até 96 páginas por hora. São utilizadas na impressão de revistas de alta tiragem e de embalagens flexíveis e semi-rígidas. Impressora tipográfica - Impressora cuja configuração básica compreende uma mesa plana ou um cilindro que comporta a matriz, um sistema de tintagem e uma superfície plana ou cilíndrica cuja função é conduzir e pressionar o suporte contra a matriz de impressão. Termo alternativo: prensa tipográfica . Ver também: Impressão tipográfica ; . iijj v A invenção da prensa tipográfica nasceu da fusão de diversas tecnologias conhecidas muito antes de Johannes Gutenberg: adaptação da prensa de rosca usada na produção de vinho e de óleo de oliva; desenvolvimento de tintas à base de óleos, conhecidas desde o século X para impressão xilográfica; desenvolvimento de um sistema de moldes que permitiu a produção em massa dos tipos móveis, os quais podiam ser reutilizados após a impressão; adaptação da xilografia, conhecida na Europa desde o século XIII; desenvolvimento da produção em massa do papel. Índice de corpo - Valor numérico que expressa a relação entre a espessura e a gramatura de um papel de impressão, determinado pelo valor da espessura de uma folha, medida em milímetros, dividida pela gramatura (expressa em gramas por metro quadrado). Termo alternativo: . Ver também: Corpo ; Volume específico aparente . v O índice de corpo é importante no cálculo da lombada de livros e de revistas, avaliado segundo a norma TAPPI T500, simulando a compressão que um livro sofre durante a encadernação, e expressa o número de páginas por polegada (ppi) quando multiplicado por 2; o índice de corpo é usado para comparar papéis de mesma gramatura, e corresponde à relação da espessura dividida pela gramatura de uma folha de papel. J Jordan - Tipo de refinador cônico, quase sempre localizado após o tanque da máquina de papel, com a finalidade de dar o acabamento final da refinação, sendo a ação de corte o aspecto mais importante. Serve também para desmanchar aglomerados de fibras presentes na massa. Ver também: Refinador cônico . Juta - Fibra obtida de planta de mesmo nome, que cresce na Índia e no Paquistão, utilizada na fabricação de papéis resistentes e duráveis. Índice de estouro - Valor numérico resultante da divisão da resistência do papel ao estouro, expressa em quilopascal, pela sua gramatura, expressa em gramas por metro quadrado. Termos alternativos: ; ; índice de rebentamento. Chambril Premier 90 g/m² kk ll K L Kraft - Papel espesso, ou cartão, geralmente pardo, feito de polpa de madeira sulfato não branqueada, de fibra longa, freqüentemente utilizado para produzir sacos e papel de embrulho. Ver também: Papel kraft . v Kraft é um termo alemão que indica resistência. Lábio - Faca da caixa de entrada da máquina de fabricar papel que regula o fluxo de massa despejada sobre a tela plana. Termos alternativos: faca; ; régua. Kraft-polietileno-kraft - Capa de bobina constituída de um filme de polietileno entre duas folhas de papelão kraft. Abreviatura: (KPK). Lambreta - Rolo curvo da máquina de papel cuja função é abrir o papel e eliminar as ondulações da folha. Ver também: Garrincha ; Rolo curvo . Látex - {a} Emulsão aquosa de resinas e de borracha sintética utilizada na formulação da camada cuchê do papel de imprimir. {b} Dispersão coloidal de polímeros de alto peso molecular, derivada da borracha, usada na fabricação do papel como adesivo do pigmento da camada cuchê ou como barreira. {c} Substância leitosa, natural ou sintética, empregada na formulação de elastômeros que revestem os rolos e as blanquetas ofsete. Levantamento de fibras - Defeito que ocorre na impressão quando o papel ou o cartão não suporta a ação do tack das tintas, ou porque foi mal colado ou devido ao tack excessivo das tintas. Ver também: Arrancamento ; Arrepelamento Ligante da camada - Componente da formulação do revestimento do papel, derivado de fontes naturais (caseína, proteína de soja) ou produzido sinteticamente, cuja função é unir o pigmento ao papel-base e conferir à camada propriedades como: resistência ao arrancamento, resistência à água, receptividade à tinta, flexibilidade, brilho e resistência ao blister. Lignina - {a} Substância orgânica que, com a celulose, forma o tecido principal da madeira e representa uma das impurezas no processo de fabricação da polpa. {b} Constituinte complexo que dá consistência à madeira, unindo as fibras de celulose. Representa cerca de 25% do peso de uma árvore e confere às fibras nãobranqueadas coloração castanha. {c} Parte da composição do vegetal que não é um carboidrato, usualmente determinada como resíduo deixado pela hidrólise com um ácido forte do material vegetal, depois que outros extratos, tais como ceras, resinas, tanino etc., foram removidos; é um material amorfo, de alto peso molecular, predominantemente aromático. As coníferas, de um modo geral, apresentam um teor de lignina de 26% a 34% , enquanto as madeiras duras têm entre 16% a 24%. A lignina é removida no processo de cozimento, ao passo que na fabricação de pasta mecânica ela permanece intacta. Pelas seqüências de branqueamento, é descolorida ou quase totalmente removida, para tornar a celulose o mais alva possível. v A presença de lignina, associada à acidez (pH), causa amarelamento e reduz a permanência do papel. Lisura - {a} Valor que expressa o nivelamento superficial de um papel de imprimir. {b} Valor que expressa o nível de irregularidade superficial de um papel. Termo alternativo: nivelamento . Ver também: Lisura do papel . v A lisura dos papéis e dos cartões é avaliada com instrumentos chamados medidores de lisura, os quais indicam o fluxo de ar que passa entre a superfície de um corpo de provas e o cabeçote do aparelho, expressa em minutos por 100 mililitros, conforme normas TAPPI específicas. A lisura pode também ser expressa em PPS , nome do equipamento desenvolvido pela Testing Machines Inc., que mede a rugosidade da superfície da folha. Quanto maior a lisura, maior o brilho do papel, menor o ganho-de-ponto e maior a lineatura de retícula que pode ser utilizada, aumentando a qualidade do impresso; entretanto, o papel tende a grudar nas blanquetas ofsete, aumentando o risco de arrancamento de partículas e encanoamento, assim como a probabilidade de ocorrer decalque. Inpacel CoatStar Gloss 90 g/m² m ll m Lisura Bekk - Valor da lisura de um papel ou de um cartão avaliada no equipamento Bekk, expressa pelo tempo necessário para que um certo volume de ar flua entre a superfície do papel e a superfície do cabeçote do aparelho. Ver também: Lisura ; Teste de lisura Bekk . Lisura Bendtsen - Valor da lisura de um papel ou de um cartão avaliada no equipamento Bendtsen, expressa pelo tempo necessário para que um certo volume de ar flua entre a superfície do papel e a superfície do cabeçote do aparelho. Ver também: Lisura ; Teste de lisura Bendtsen . Lisura Sheffield - Valor da lisura de um papel ou de um cartão avaliada no equipamento Sheffield, expressa pela taxa de fluxo de ar que passa entre a superfície de medição do equipamento e a superfície do papel, sob condições padronizadas. Ver também: Lisura ; Teste de lisura Sheffield . Litografia - [1] - Estampa obtida pelo processo litográfico. Termos alternativos: gravura em plano ; litografado ; litogravura . [2] Estabelecimento comercial onde se imprimem ou se vendem litografias. [3] - Arte ou processo de impressão no qual a matriz que leva a imagem é tratada quimicamente, para que as áreas de contragrafismo se tornem receptivas à água (solução de molhagem) e rejeitem a tinta, enquanto as áreas de grafismo aceitam a tinta e rejeitam a água. Termos alternativos: ; impressão litográfica ; . [4] - Método original de impressão ofsete no qual a imagem é desenhada com lápis de cera sobre uma pedra calcária porosa; a superfície da pedra é tratada para que as áreas de contragrafismo aceitem água e rejeitem tinta e a impressão ocorre por contato direto da matriz com o suporte. Termo alternativo: . Ver também: Ofsete . v A litografia foi inventada acidentalmente por Alois Senefelder, em 1796, quando sua mãe pediu-lhe para anotar o rol da lavanderia e, não encontrando papel, escreveu com lápis de cera sobre uma pedra calcária e imaginou que, se pudesse gravar com água-forte as áreas não escritas, o texto ficaria em alto-relevo. Dois anos de tentativas levaram-no a descobrir que poderia imprimir o texto em plano. Hoje em dia, a litografia é empregada apenas por alguns artistas para a impressão de tiragens limitadas de trabalhos artesanais. O ofsete é um processo fotomecânico derivado da litografia. M M - {a} Símbolo romano de 1000. {b} Um milheiro de folhas de papel. {c} Símbolo de Mega (um milhão); {d} Sinal usado na pré-impressão para identificar os fotolitos e as chapas do magenta. Macarrão - [1] - {a} Folha solta, de duas páginas, acrescentada às folhas duplas de quatro páginas de um jornal. {b} Caderno menor, ou de folhas menores que a dos outros cadernos, acrescentado a uma publicação. [2] - Bobina estreita utilizada para a impressão de encartes de duas páginas de jornal. Termos alternativos: bandinha; filete; meia-banda; solteira; viúva. Maciez - {a} Falta de resistência relativa de um material à incisão, causada por outro material, tal como a resistência de uma chapa ofsete ou de um cilindro rotogravura à ação abrasiva do pigmento da tinta de impressão. {b} Propriedade do papel que designa a sua compressibilidade ou a sua capacidade de conformar-se à superfície com a qual mantém contato. Macroporosidade - Característica de papéis e de cartões de impressão que apresentam poros capilares de diâmetro relativamente grande e, por isso, são muito absorventes. Ver também: Microporosidade . v Os papéis macroporosos têm diâmetro de poro cerca de 30 vezes maior do que o diâmetro dos poros dos papéis microporosos, e apenas 0,2% em número de poros, exigindo tintas que secam exclusivamente por óxido-polimerização, sem filtração seletiva, que demoram mais para secar, embora possam ser catalisadas com secantes. Madeira dura - Madeira derivada de árvores do gênero eucalipto, das quais se obtém a polpa de fibras curtas, utilizada na fabricação de papéis de imprimir e de escrever. Ver também: Madeira mole . Madeira mole - Madeira derivada de árvores coníferas, das quais se obtém a polpa de fibras longas, utilizada na fabricação de certos tipos de papéis. Ver também: Madeira dura . Mancha de branqueamento - Defeito do papel caracterizado por pintas peroladas, marrom-claras, causado por resíduos insolúveis não removidos no processo de branqueamento. Mancha de calandra - Defeito do papel caracterizado por pontos transparentes e brilhantes, gerados durante o processo de calandragem, causado por fragmentos de papel grudados nos rolos da calandra e pressionados sobre a folha a cada revolução dos rolos. Ver também: Corte de bolha ; Corte de cabelo ; Corte de calandra ; Corte de fibra ; Estrias de calandra . Mancha de lodo - Furo ou ponto frágil num papel de imprimir causado por organismos bacterianos. Manchas de alume - Defeito do papel causado por cristais de alume não dissolvidos, esmagados durante as operações de secagem e de acabamento do papel. Manchas de calandra - [1] - Defeito do papel caracterizado por pontos vitrificados e translúcidos, causado por pequenos flocos de papel que aderem ao rolo da calandra e são pressionados sobre a folha. [2] - Defeito do papel caracterizado por pequenas marcas causadas por flocos de papel coletados na calandra de máquina, esmagando a folha nos pontos mais espessos. Inpacel CoatStar Gloss 90 g/m² m m Manchas de casca - Defeito do papel caracterizado por manchas escuras, causado por fragmentos de casca de madeira não removidos durante a preparação da massa. Manchas de cera - Defeito do papel caracterizado por manchas transparentes causadas por partículas de cera não dispersas. Manchas de ferro - Defeito do papel caracterizado por fragmentos de ferro ou ferrugem na superfície da folha. Manchas de lodo - Defeito do papel causado por fungos ou por bactérias que se desenvolvem na massa. Manchas de piche - Defeito do papel caracterizado por pequenos pontos escuros causados pela resina da madeira usada para fabricá-lo. Manchas de resina - Defeito do papel caracterizado por marcas translúcidas, de cor âmbar, causado por emulsificação incompleta da resina de colagem ou sua precipitação antes de ser dispersa na massa. Ver também: Pintas de cola . Manilha - {a} Fibra usada na fabricação de papéis rígidos e resistentes, obtida de cordas ou diretamente da planta sisal (juta) que cresce nas Filipinas, na América Central e na América do Sul. Termo alternativo: cânhamo-demanilha . {b} Papel feito de abacá, de fibras muito fortes. {c} Fibra de juta que imita a fibra de abacá. Ver também: Papel manilha . {d} Cor e acabamento do papel similar ao papel fabricado com cânhamode-manilha. Manípulo - {a} Parafuso controlado manualmente ou por computador, para mover o lábio superior em relação ao lábio inferior da caixa de entrada da máquina de papel, a fim de controlar a descarga de massa localizadamente e acertar a gramatura do papel naquela zona. {b} Espécie de volante que controla a válvula de abertura do lábio da caixa de entrada da máquina de papel. Manta - [1] - {a} Revestimento com que se cobre a matriz de estereotipia. {b} Feltro da prensa de talho-doce cuja função é forçar o papel contra os entalhes da fôrma. {c} Tecido emborrachado que reveste o chassi de uma prensa de contato. [2] - Porção removida das voltas externas de uma bobina de papel, antes de montá-la na impressora rotativa, quando apresenta deficiências (rugas, cortes, furos, amassados, vergões de umidade etc.). Termos alternativos: manta de bobina; ; . Manuseio de papel - Conjunto de operações que envolvem o transporte, a armazenagem e a manipulação do papel durante os processos de ambientação, refilo, impressão e acabamento. Marca d'água - [1] - Tipo de marca produzida no papel pela tela ou pelo rolo filigranador da máquina de papel. Termo alternativo: . [2] - {a} Alteração na formação e na opacidade do papel, enquanto úmido, causado por um rolo ou um a matriz de bronze em alto-relevo, deixando as áreas correspondentes ao relevo da matriz com poucas fibras e, portanto, mais translúcidas. Outro método envolve uma matriz em baixo-relevo que deixa mais fibras nas áreas da folha correspondentes ao entalho e, portanto, mais opacas, recebendo a designação de . Um terceito método envolve uma matriz flexográfica de borracha montada na primeira prensa da máquina de papel, produzindo as marcas do lado tela da folha. Ainda outro método envolve gofragem ou impressão do papel seco com compostos que o torna transparente. {b} Linha ou desenho translúcido estampado no papel, durante a fabricação, para fins de identificação, tornando-se visível quando o papel é observado contra a luz. Termos alternativos: filigrana ; ; linha d'água ; ; ; . Inpacel CoatStar Gloss 90 g/m² Marca da tela - Padrão quadriculado que aparece do lado tela do papel, devido causada por excesso de vácuo, feltros inadequados ou falta de alisamento no ponto de contato do papel com a tela da máquina de fabricação; quando muito acentuado, pode causar moiré na impressão. Ver também: Marca do feltro . Marca de feltro - [1] - {a} Padrão estampado no papel pelo feltro da prensa úmida. {b} Defeito do papel caracterizado por pontos causados por sujeira que se fixa ao feltro da prensa úmida da máquina fabricadora. [2] {a} Desenho estampado no papel pelo feltro da prensa úmida, tal como uma marca d'água. {b} Defeito do papel causado pelo padrão da malha do feltro da máquina fabricadora. {c} Rugosidade característica que aparece em uma das faces do papel, provocada pela marcação do tecido do feltro sobre a folha, ocasionada geralmente quando este está gasto demais ou é do tipo inadequado para o papel em questão. Marca de rolo apoiador - Defeito superficial do papel causado por depressão ou protuberância no rolo apoiador da máquina de revestimento, originando um diferencial na quantidade de camada aplicada na área defeituosa em relação ao restante da folha. Marca de rolo succionador - Defeito do papel caracterizado por um padrão de pontos em forma de matriz, causado por excesso de vácuo no rolo succionador da mesa plana ou da prensa da máquina fabricadora. Ver também: Marcas de sombreamento . Marca de tela - Irregularidade do papel causada por uma imperfeição na tela formadora da máquina fabricadora. Termo alternativo: . Marcas d'água - [1] - Conjunto de linhas muito próximas, cobrindo toda a superfície da folha de papel. Ver também: Marca d'água . [2] - Problema que ocorre na impressão ofsete, caracterizado por densidades baixas ou desuniformes nas bordas anteriores das imagens impressas, causado por excesso de água sobre a chapa. Termo alternativo: estrias d'água . Ver também: Marca d'água ; linha-d'água . Marcas de arrancamento - Defeito do papel causado por arrancamento de partículas da folha ou do revestimento, aderindo ao cilindro secador. Marcas de bolha - Defeito do papel causado por bolhas na superfície da folha em formação sobre a tela plana, ou na superfície da camada cuchê durante o revestimento. Ver também: Bolha ; Bolhas de ar . Marcas de braçadeira - Depressões produzidas no corpo de uma bobina de papel pelas braçadeiras da empilhadeira utilizada no transporte ou no manuseio, quando a pressão do clamp é excessiva ou devido a manuseio incorreto. Ver também: Empilhadeira de braçadeira . Marcas de corrente - {a} Defeito do papel caracterizado por faixas corrugadas, no sentido longitudinal, lembrando a textura de uma corda, causado por formação irregular. Termos alternativos: ; ; . {b} Faixas largas e espaçadas que aparecem na superfície de uma bobina de papel devido à distribuição desuniforme de umidade. Termos alternativos: corrugação ; . Marcas de crimpagem - Dano causado numa bobina de papel, nas faces laterais, pelas dobras da embalagem. Ver também: Crimpagem . m m Marcas de feltro - Defeito do papel caracterizado por um padrão quadriculado causado pelo feltro do secador da máquina fabricadora. Termo alternativo: . Ver também: Feltro do secador . v [4d] A arte a marmorização é conhecida desde o século VII, na China, que, além de adorno, servia como uma espécie de selo de procedência para cartas e documentos, visto que cada trabalho reproduz um padrão único. Marcas de lábio - Defeito do papel caracterizado por desuniformidades superficiais resultante de falha no ajuste do lábio da caixa de entrada da máquina fabricadora. Massa - [1] - Matéria-prima para a fabricação do papel. [2] - Mistura de elastômeros e de cargas minerais utilizada na preparação do revestimento de rolos emborrachados das impressoras e de outros equipamentos. [3] - O mesmo que pasta de papel. [4] - Suspensão aquosa constituída de pigmentos e de outros materiais insolúveis que entram na composição do revestimento do papel. [5] - Polpa úmida, refinada e dispersa, pronta para ser alimentada sobre a tela da máquina de fabricar papel. Termos alternativos: ; ; . Marcas de sombreamento - [1] - Defeito do papel caracterizado por manchas superficiais com o mesmo padrão dos furos do rolo de sucção , causadas por remoção muito rápida do papel em formação sobre a tela. [2] - {a}Manchas causadas no papel devido à diferença de umidade entre os furos de sucção do rolo couch e das prensas de furo cego , deixando o impresso com aparência marmorizada ou com um efeito parecido com o moiré. {b} Defeito que ocorre na impressão, semelhante à marmorização, porém apresentando um padrão simétrico, devido a uma deficiência na fabricação do papel. Ver também: Marmorização . v As marcas de sombreamento diferem da marmorização devido à regularidade de sua geometria (coisa que não ocorre com aquela), e diferem do moiré devido ao espaçamento entre as manchas, coincidente com os furos do rolo succionador. Marcas de tela - [1] - {a} Padrão de trama reproduzido pelas malhas do tecido de uma tela de impressão serigráfica, após a secagem da tinta, devido à fluidez inadequada da tinta. {b} Condição que ocorre quando certas áreas de uma tela serigráfica não se separam adequadamente do suporte, devido ao baixo tensionamento do tecido da tela ou à pouca distância de contato. Termo alternativo: marcas de malha . [2] - Padrão em relevo produzido na superfície do papel pela tela da máquina fabricadora. Termo alternativo: . Ver também: Lado tela . Marmorização - [1] - Defeito de impressão que ocorre em impressoras bicolores ou quadricolores, sobretudo com tintas de assentamento rápido e papel cuchê, caracterizado por manchas irregulares nos sólidos, causado pelo contato do filme de tinta impresso com a tinta da blanqueta da unidade seguinte. Abreviatura: (BTM). [2] - Aparência não uniforme do produto impresso, caracterizada por diferenças de densidade ou de cor, causada por variações de espessura do filme de tinta, variações de absorção ou receptividade irregular da tinta pelo papel. Ver também: Casca-de-laranja . [3] - {a} Tipo de tratamento decorativo das bordas refiladas de um livro encadernado. Ver também: Douração do corte . {b} Aparência manchada, martelada ou galvanizada do filme de tinta impresso, cujo padrão ocorre ao acaso, sem simetria, em decorrência da absorção irregular da tinta pelo suporte, ou por excesso de emulsionamento de água em tinta durante o processo de impressão ofsete. Termos alternativos: ; ; . Ver também: Casca-de-laranja . [4] - {a} Efeito visual que ocorre quando uma imagem é superfocada, quando os pixels individuais são visíveis ou devido à granulação do filme fotográfico. {b} Efeito produzido no papel por branqueamento irregular das fibras recicladas. {c} Defeito do papel causado por formação irregular. {d} Técnica de decoração de papéis fantasia que consiste em colocar uma folha de papel em contato com uma superfície com desenhos feitos com tinta a óleo sobre uma gelatina de algas, e posterior secagem. Ver também: Marmorizador . [5] Defeito de impressão caracterizado por uma aparência manchada do filme de tinta, causado por excessiva penetração da tinta no papel. v [3b] A marmorização é um problema complexo que tem diversas causas, envolvendo o papel, a tinta e a solução de molhagem ofsete, podendo ocorrer tanto nas áreas chapadas quanto nos meios-tons. Quando envolve o papel, a causa mais provável deve-se à má formação do papel-base, principalmente se for revestido a lâmina e supercalandrado, e ocorre principalmente com papéis de alta gramatura (acima de 150 g/m2) nas áreas chapadas do impresso. Quando envolve as tintas, a causa mais provável deve-se à deficiência de aceitação ou à rebatida na blanqueta da unidade de impressão seguinte. Quando envolve a solução de molhagem, a causa mais provável é o excesso de emulsionamento com as tintas e ocorre principalmente nas áreas reticuladas. Medidor de alvura do papel - Instrumento fotoelétrico designado para medir a reflectância da luz, em várias regiões do espectro visível, de papéis (norma TAPPI T452) e de outros materiais. Ver também: Alvura . Medidor de brilho - Instrumento utilizado para medir a reflectância especular da superfície do papel ou de uma superfície impressa, num ângulo determinado (15°, 20° ou 75°), conforme norma TAPPI T442. Ver também: Brilho . Medidor de envelhecimento - [1] - {a} Instrumento utilizado para medir a permanência de papéis, a solidez das tintas e de outros materiais, sob condições controladas e reproduzíveis. {b} Aparelho que emite luz semelhante ao espectro ou à luz solar, utilizado para testar o efeito da luz sobre materiais impressos, tintas, papéis etc. Termo alternativo: . [2] Instrumento utilizado para simular o efeito da luz e da umidade sobre amostras impressas, pela iluminação e pelo umedecimento periódico das amostras, sob condições controladas. Medidor de lisura Bekk - Equipamento de laboratório que se presta a avaliar a lisura superficial de papéis e de cartões pelo tempo necessário para que um determinado volume de ar, sob pressão especificada, flua entre a superfície do papel e a placa lisa do aparelho, expressa em minutos por mililitro (min/m l), conforme método TAPPI T479. Ver também: Lisura . Medidor de lisura Bendtsen - Equipamento de laboratório que se presta a avaliar a lisura superficial de papéis e de cartões pela taxa de fluxo de ar, sob pressão especificada, que passa entre a superfície do papel e o anel do cabeçote do aparelho, conforme método TAPPI T535. Ver também: Lisura . Medidor de lisura Gurley - {a} Equipamento de controle de qualidade utilizado para medir a resistência do papel à passagem do ar, expressa pelo tempo necessário para que 100 cm3 de ar atravesse uma polegada quadrada de papel, sob condições padronizadas; o resultado permite expressar analiticamente a porosidade e a lisura do papel. {b} Equipamento de laboratório que se presta a avaliar a lisura superficial de papéis e de cartões pelo tempo necessário para que um determinado volume de ar, sob pressão especificada, flua entre a superfície do papel e o anel do cabeçote do aparelho, expressa em minutos por mililitro (min/ml), conforme método TAPPI T479. Ver também: Lisura . Medidor de lisura Sheffield - Equipamento de laboratório utilizado para avaliar a lisura superficial de papéis e de cartões pela taxa de fluxo de ar, sob pressão especificada, que passa entre a superfície do papel e o anel do cabeçote do aparelho, conforme método TAPPI T518. Ver também: Lisura . Inpacel CoatStar Gloss 90 g/m² m m Medidor de ovalização - Aparelho, semelhante a um compasso, dotado de um eixo fixo, que se encaixa no tubete da bobina, e de um braço ajustável, que se apóia na sua superfície, utilizado para avaliar graficamente a condição de ovalização de bobinas de papel a partir das variações no diâmetro. Memória de dobra - Característica do papel ou do cartão de manter-se dobrado após a operação de dobra, sem auxílio de adesivos, tal como deve ocorrer em sobrecapas, envelopes, bulas etc. Ver também: Memória do papel . Memória do papel - Propriedade que descreve a curvatura permanente de uma folha de papel ou de cartão que ficou enrolada durante certo tempo. Ver também: Memória de dobra . Mesa formadora - [1] - Primeiro elemento de drenagem localizado sob a tela da máquina de fabricação de papel. Termo alternativo: . Ver também: Mesa do funil ; Tela . [2] - Dispositivo da máquina de papel no qual o jato proveniente da caixa de entrada é dirigido entre duas telas convergentes. Mesa formadora de dupla tela - Tipo de máquina de fabricar papel dotada de duas telas formadoras, entre as quais a folha é formada com igual drenagem de ambos os lados, reduzindo a dupla-face e melhorando a formação do papel. Termo alternativo: . Método da flotação em tinta - Teste que determina a resistência de um papel à água, ou a qualidade da sua colagem interna, pela absorção que um corpo de prova sofre ao flutuar na superfície de uma tinta colorida, expressa pelo tempo de contato e da aparência do papel no lado oposto. Método da opacidade difusa - Método de avaliação da opacidade de um papel por meio da relação entre a luz refletida por uma amostra colocada sobre um maço de folhas brancas do mesmo papel, e a mesma amostra colocada sobre uma folha de papel preto. Ver também: Método da razão de contraste ; Opacidade . Método da razão de contraste - Teste de avaliação da opacidade de um papel que consiste em medir a reflexão de luz numa amostra colocada sobre fundo preto e sobre fundo branco, respectivamente, e calcular a relação entre os dois valores encontrados. Ver também: Método da opacidade difusa . Método do ângulo de contato - Método indicativo do grau de colagem superficial de um papel, que consiste em medir o ângulo que uma gota de água forma quando colocada em contato com a superfície do papel, conforme norma TAPPI T458. Ver também: Ângulo de contato . v O ângulo de contato é aquele formado entre a superfície do papel e a linha tangente à gota que parte do ponto onde a gota contata o papel; o ângulo é 0° quando a gota é totalmente absorvida pelo papel; quanto maior o ângulo de contato, menor a umectação do papel pelo líquido. Método do indicador seco - Teste de avaliação da resistência de um papel à água, ou da colagem interna, pelo tempo que um líquido leva para penetrar completamente o papel, conforme norma TAPPI T433. v Uma anilina solúvel em água é colocada num dos lados de uma amostra do papel, e esta é colocada em contato com a água do lado oposto; o tempo decorrido até que a anilina começe a exibir coloração pronunciada é considerado o tempo que a água leva para penetrar o papel. Microporosidade - Característica de papéis e de cartões de impressão que apresentam poros capilares de diâmetro relativamente pequeno, favorecendo a filtração seletiva e a secagem das tintas. Ver também: Macroporosidade . Inpacel CoatStar Gloss 90 g/m² v Os papéis microporosos têm diâmetro de poro cerca de 1/30 do diâmetro dos poros dos papéis microporosos, e 500 a 1000 vezes o número de poros, otimizando o processo de assentamento das tintas por filtração seletiva. Migração do ligante - Deslocamento do ligante do revestimento do papel para a superfície, durante a fase de secagem, contribuindo para a ocorrência de marmorização. Ver também: Ligante . Milking - Problema que ocorre na impressão ofsete com papéis alcalinos. Termos alternativos: branqueamento ; calcificação. v O milking refere-se ao desprendimento de partículas de carbonato de cálcio do papel, que se fixam às blanquetas deixando sua superfície "leitosa". Pode ocorrer devido ao enfraquecimento da ligação do carbonato de cálcio ao papel causado pela solução de molhagem . Ocorre predominantemente nas áreas de contragrafismo da blanqueta, a partir da segunda unidade de impressão, devido ao umedecimento sucessivo do papel durante a impressão. Não deve ser confundido com arrancamento a seco, o qual é mais pronunciado na primeira unidade de impressão e deve-se ao desprendimento de partículas do amido usado na colagem superficial do papel . O milking pode ocorrer tanto com papéis ácidos quanto com papéis alcalinos, mas tende a ser pior com papéis alcalinos devido à reversão de colagem. O carbonato de cálcio solubilizado na solução de molhagem pode reagir com esta, com as chapas e com as tintas, alcança a saturação e se deposita sobre as blanquetas, as chapas e os rolos, podendo causar cegueira da chapa, polimento da chapa em torno dos textos, variações de cor, vidrado de blanquetas e de rolos, dificuldade de manter a solução de molhagem sob controle, rejeição da tinta, ponto oco e neutralização da solução de molhagem (o pH sobre a chapa pode alcançar uma unidade acima do pH da solução). As partículas de carbonato de cálcio misturam-se com a tinta na rolaria, podendo causar secagem prematura da tinta nos rolos, vidrado e endurecimento dos rolos e, conseqüentemente, distribuição irregular da tinta. O acúmulo nas áreas de contragrafismo da blanqueta pode causar desgaste da chapa (sobretudo das chapas eletrostáticas de papel) e velatura. O acúmulo nas áreas de grafismo deteriora a qualidade da imagem impressa. As causas potenciais de problemas incluem: conteúdo de carbonato de cálcio no papel; presença de cálcio solúvel no papel; pH da solução de molhagem; condutividade da solução de molhagem; capacidade de umectação da chapa; sensibilidade das tintas ao cálcio; pressão blanqueta/papel; capacidade de umectação do papel. Os problemas mais graves ocorrem na impressão ofsete plana, nas áreas de 30% de retícula, com tintas magenta e ciano, exigindo lavagem das blanquetas a cada 20 minutos (cerca de três a quatro mil folhas). Algumas ações corretivas incluem: lavar os rolos com ácido acético (vinagre) e água morna, antes da lavagem com solvente, para evitar ou retardar o acúmulo na rolaria; manter a condutividade da solução de molhagem sob controle (o carbonato de cálcio endurece a água da solução, mas o pH pode permanecer constante se a solução for tamponada); para eliminar a cegueira da chapa (rejeição da tinta), aplicar peróxido de hidrogênio (água oxigenada) com uma esponja ou um pano limpo; acertar o balanço água-tinta de modo a alimentar a mínima quantidade possível de solução de molhagem; é recomendável utilizar solução de molhagem altamente tamponada e em concentração acima do normal, a fim de manter a chapa limpa usando pequeno volume de solução; blanquetas quick releasing (desprendimento rápido) ajudam a reduzir o milking; adicionar glicerina à solução de molhagem (10 ml/litro), para espaçar as lavagens de blanqueta; reduzir a temperatura da solução de molhagem e da água de resfriamento dos rolos vibradores (bailarinos) dos sistemas de molhagem e tintagem; filtrar a solução de molhagem para remover as partículas de carbonato de cálcio (filtro de 2 µ); evitar que o pH da solução de molhagem caia abaixo de 4.5. Molassa - Antiga máquina, usada no início do processo de fabricação do papel, para desfibrar a matéria-prima fibrosa, isto é: celulose, pasta mecânica ou aparas. Consiste essencialmente de uma cuba redonda, quase sempre em concreto, com um eixo vertical rotativo no centro, onde são fixadas duas pesadas pedras circulares, geralmente de granito. O material é desfibrado por esmagamento, ligeiramente umedecido, sendo depois transferido por meio de calhas ou manualmente para as máquinas de refino, posteriormente substituídas pelos desagregadores ou pulpers. n mn m Mullen - {a} O mesmo que resistência ao estouro, assim chamado em razão do nome do instrumento de teste utilizado para avaliar a resistência do papel ao estouro. {b} Instrumento que se presta a avaliar analiticamente a resistência de papéis de impressão ao estouro. Ver também: Resistência ao estouro ; Teste de Mullen . Multilite - {a} Marca registrada de uma máquina de impressão fotoofsete, de pequenoformato, utilizada na impressão de pequenas tiragens, geralmente impressos padronizados e material de escritório, fabricada pela AddressographMultigraph Co. {b} Pequena impressora ofsete cuja chapa pode ser diretamente preparada por datilografia, manualmente ou fotograficamente. Termo alternativo: . N Não-branqueado - Termo empregado para designar papéis, com coloração ligeiramente marrom, fabricados com polpa que não recebeu tratamento de branqueamento. Ver também: Branqueado . Não-calandrado - Diz-se de um papel que não recebeu acabamento em calandra ou supercalandra. Ver também: Calandrado . Não-colado - Diz-se de um papel que não recebeu tratamento impermeabilizante durante a preparação da massa ou na prensa de colagem. Ver também: Colado . Não-revestido - Papel sem aplicação de camada cuchê. Termo alternativo: não-cuchê. Ver também: Revestido . Neutralizador de estática - Aparelho que se presta a eliminar a carga eletrostática acumulada na superfície de filmes e de bases de montagem de fotolitos. Ver também: Barra antiestática ; Eliminador de estática . Non-stop - {a} Acessório de algumas impressoras ofsete planas, constituído de espadas metálicas, cuja função é permitir alimentar uma nova pilha de folhas, sem parar a impressora. {b} Acessório de algumas impressoras ofsete planas, constituído de uma prancha de metal ou de madeira, que permite formar diversas pilhas de papel impressas, na saída da impressora, sem interromper o processo. Número de corpo - Quantidade de folhas contidas em uma resma de uma polegada (25,4 mm) de espessura, medido sob pressão especificada. Ver também: Corpo . v O número de corpo dá uma indicação da espessura do miolo de um livro e serve para projetar a lombada da capa de livros encadernados; quando multiplicado por 2, o número de corpo corresponde ao número de páginas por polegada (ppi), visto que cada folha contém duas páginas. Número de flexão - Valor que expressa a qualidade de dobragem de um cartão e determina a sua adequação à conversão em caixas, sem romper no vinco ou delaminar as camadas. Número de permanganato - {a} Método de exprimir a branqueabilidade da celulose, determinado pelo número de mililitros de uma solução décimo normal de permanganato de potássio absorvido por um grama de celulose isenta de umidade, em condições padronizadas de tempo, temperatura e acidez. {b} Valor que expressa o conteúdo de lignina na pasta de papel, equivalente ao número kapa/0,66. Termo alternativo: . Número de reversão de alvura - Valor que expressa a perda de alvura do papel, independentemente da alvura original, expresso pela relação: PC = (100 - R2)2/2R2 - (100 -R1)2/2R1, onde R1 corresponde à alvura antes do envelhecimento e R2 à alvura após o envelhecimento; quanto menor o número, mais estável a alvura. Termo alternativo: . Ver também: Reversão de alvura . Inpacel CoatStar Gloss 90 g/m² oo O Ofsete - Processo de impressão planográfico, indireto, no qual a tinta depositada nas áreas de grafismo da matriz de impressão (chapa) é transferida para uma superfície emborrachada (blanqueta) antes de imprimir no suporte. Termo alternativo: litografia ofsete . Ver também: Impressão ofsete ; Litografia . v O sistema de impressão indireto foi inventado por Rubel, em 1904, a partir do princípio da litografia. Hoje, é o processo mais difundido no mundo, devido a sua flexibilidade. As impressoras ofsete podem ser planas (alimentadas por folhas) ou rotativas (alimentadas por bobinas). As impressoras planas podem ter diferentes formatos, variando desde pequenos duplicadores de formato A4 (210 x 279 mm) até o formato 7B (1200 x 1600 mm), configuradas com uma a 12 unidades de impressão; as máquinas reversíveis permitem imprimir os dois lados das folhas numa só entrada. As impressoras rotativas são configuradas em-linha (unidades enfileiradas) ou do tipo satélite (com um cilindro de contrapressão comum a diversas unidades) e podem imprimir um ou ambos os lados do papel, gerando produtos semiacabados (cadernos, folhas ou bobinas). Os suportes de impressão mais utilizados são os papéis e os cartões, revestidos ou não, com gramaturas variando de 30 g/m2 até 500 g/m2 ou mais. As tintas são pastosas, pegajosas e possuem viscosidade inversamente proporcional à velocidade das impressoras. Os produtos impressos em ofsete incluem jornais, revistas, livros, listas, catálogos, talonários, material de papelaria, impressos de segurança, embalagens, material promocional e uma ampla variedade de outros produtos. Ofsete-gravura - Processo de impressão híbrido, no qual um cilindro rotogravura transfere a imagem entintada para uma blanqueta ofsete, que a transfere para o suporte, utilizado imprimir suportes metálicos, madeira e, associado à flexografia, embalagens flexíveis. Termos alternativos: rotofsete; rotogravura indireta . Ver também: Intáglio ; Ofsete baixogravado . Ofsete revestido - Tipo de papel que apresenta elevada resistência ao arrancamento, fabricado especificamente para ser usado no processo de impressão ofsete. Ver também: Papel ofsete ; Papel revestido . Ofsete seco - [1] - Processo de impressão que emprega chapas em alto-relevo para transferir a imagem entintada para uma blanqueta e, desta, para o suporte. A impressão por esse processo, feita numa impressora ofsete convencional, elimina a necessidade de uso da solução de molhagem. Termos alternativos: impressão tipográfica indireta ; ; ofsete alto-relevo ; tipofsete ; tipografia indireta . Ver também: Impressão a seco ; Impressão ofsete . [2] - Processo de impressão que utiliza chapas planográficas cuja emulsão fotossensível é feita de borracha siliconada que, após copiada e revelada, só aceita a tinta nas áreas de grafismo, não necessitando de solução de molhagem para repelir a tinta das áreas de contragrafismo. Nesse processo, o controle da temperatura da tinta é crítico e, para isso, as impressoras são equipadas com sistema de resfriamento especialmente desenvolvido. Termos alternativos: ; ; . Ondulação - [1] - Enrugamento ou nervura que se desenvolve no papel em bobina devido ao tensionamento ou à secagem. [2] - {a} Condição que se desenvolve numa folha de papel quando exposta a um ambiente com umidade relativa superior à umidade do papel. Termo alternativo: engilhamento. {b} Característica da superfície de um cilindro rotogravura que descreve o grau de uniformidade do trabalho de retífica e polimento. Ver também: Bordas onduladas ; Rugosidade . Inpacel CoatStar Gloss 90 g/m² Opacidade - {a} Extensão com que a luz é barrada ao atingir o suporte ou o filme de tinta. {b} Habilidade de uma tinta de ocultar a superfície sobre a qual foi impressa. Ver também: Poder de cobertura . {c} Relação entre a intensidade da luz incidente e a quantidade de luz transmitida ou refletida pelo original. Ver também: Razão de contraste ; Translucidez ; Transparência . v {a}Um papel completamente opaco não permite a passagem da luz; quando tem baixa opacidade, a imagem impressa num dos lados interfere no resultado impresso no verso da folha, o que prejudica a leitura e altera as cores; as fibras de celulose são transparentes por natureza, porém causam a difusão da luz que atravessa a folha de papel; as cargas minerais (caulim, carbonato de cálcio, dióxido de titânio) aumentam a opacidade do papel, embora promovam redução das propriedades mecânicas; a opacidade aumenta em função da gramatura e do corpo do papel, e diminui com o aumento da refinação e da calandragem. Opacidade de impressão - {a} Relação entre a refletância difusa de uma folha de papel apoiada sobre fundo preto e a refletância difusa da mesma folha apoiada contra fundo branco, importante na impressão de livros para determinar a legibilidade do texto. {b} Relação determinada por um opacímetro por comparação entre a luz refletida por uma folha de papel colocada sobre um fundo preto, e a luz refletida pela mesma folha colocada sobre diversas folhas brancas do mesmo papel, conforme norma TAPPI T519. Termo alternativo: opacidade difusa . Ver também: Razão de contraste . Opacímetro - {a} Aparelho fotométrico utilizado para medir a opacidade da pasta de papel. {b} Aparelho que mede a opacidade do papel pela luz refletida, empregando o método da opacidade difusa ou o método da razão de contraste, conforme norma TAPPI T519. Ver também: Opacidade . Orelha-de-cachorro - {a} Defeito que ocorre na dobradeira de máquinas rotativas, caracterizado por deixar o canto de uma ou mais páginas do caderno virado para dentro ou para fora, ficando maior do que as demais páginas após o refilo. {b} Dobradura que ocorre nos cantos das páginas de um livro ou de uma revista, cujo resultado é um defeito no produto acabado que não pode ser corrigido no refilo. Termo alternativo: . pp P Palete - {a} Plataforma de carga, feita de madeira, de plástico ou de m etal, na qual se empilha o papel para transporte com em pilhadeira de garfo e para estocagem. Termo alternativo: . {b} Ferramenta usada para decorar a lombada de livros encadernados. {c} Estampa indicando o nome do encadernador na capa interna de um livro. Paletização - [1] - Sistema de acondicionamento de papéis e de produtos impressos, para fins de transporte. [2] - Processo de acondicionamento de papéis em estrados, para fins de transporte. Palito - [1] - Feixe de fibras de celulose que não se desintegrou durante o processo de cozimento da madeira, posteriormente separado nos depuradores rotativos. [2] - Feixe de fibras de celulose não desfibradas durante o processo de dispersão, ou não digeridas durante o cozimento. Termos alternativos: ; fragmento; ; ; lasca . Papel - {a} Material constituído de uma pasta de fibras de celulose, cargas minerais e outros produtos, cujas propriedades são adaptadas para atender os requisitos do processo de impressão, do produto e das condições de uso do produto impresso. {b} Folha fina, formada sobre uma tela a partir de uma suspensão aquosa de fibras de celulose. {c} Pasta refinada de fibras vegetais, resinas e cargas, em forma de folhas ou de bobinas, utilizada para imprimir, escrever, embalar, desenhar etc., classificada de acordo com o processo de fabricação, a natureza das fibras, o acabamento superficial e a destinação. v O papel é uma evolução do papiro feito de junco (300 a.C. no Egito); a invenção do papel é atribuída aos chineses (ano 105); sua introdução na Europa aconteceu a partir do século XII (Espanha) e século XV (Inglaterra) e só depois veio para as Américas (final do século XVII). No Brasil, o papel começou a ser fabricado em 1809, a partir da embira; em 1841 instalou-se uma fábrica de papel-jornal a partir de troncos de bananeira; em 1890 foi instalada a primeira máquina tipo Fourdrinier. O setor experimentou um importante período de desenvolvimento entre 1920 e 1930, mas só a partir de 1970 o volume de produção cresceu a ponto de classificar o Brasil como o 11° produtor mundial de papel e de papel-cartão; na década de 90 o país alcançou a 8ª posição. v O papel de imprimir pode ser revestido com uma tinta à base de látex e pigmentos, conferindo-lhe propriedades táteis, visuais e printabilidade superiores às do papelbase; quando revestido, recebe o nome de cuchê ; para atender aos requisitos dos processos de impressão e de acabamento, e aos requisitos do produto, o papel deve reunir uma série de propriedades, incluindo: opacidade, brancura, porosidade, absorção, brilho, rigidez, maciez, lisura, corpo, resistência (à dobra, à tração, à luz, ao rasgo etc.) e outras; cada uma dessas variáveis depende da composição fibrosa e não-fibrosa, e do método de acabamento aplicado durante ou após a fabricação. Papel acetinado - Papel de imprimir alisado, fabricado com pasta química branqueada (acetinado de 1ª), podendo receber a inclusão de pasta mecânica branqueada e aparas (acetinado de 2ª), colado internamente, contendo cerca de 10% de carga mineral, apresentando um certo grau de brilho em ambas as faces, obtido por processamento em supercalandra fora de máquina, com ou sem linhas d'água, indicado para impressão tipográfica; quando destinado à impressão ofsete, deve receber colagem superficial. Produzido nas gramaturas de 50 g/m2 a 150 g/m2. Termos alternativos: ; papel calandrado . Ver também: Papel apergaminhado . Papel alcalino - Papel fabricado em meio alcalino (pH superior a 7), com resinas sintéticas (ASA, AKD) e carbonato de cálcio, apresentando elevada permanência, opacidade e brancura, embora apresente a inconveniência de reagir com a solução de molhagem ofsete em meio ácido. Ver também: Papel ácido . v Os papéis alcalinos exigem o uso de solução de molhagem com acidez ligeiramente mais elevada (pH entre 5 e 6) do que os papéis ácidos, visto que o carbonato de cálcio reage com soluções ácidas dando origem a produtos que causam estrias nos rolos e acúmulo nas blanquetas ofsete; a solução de molhagem não deve conter goma como agente dessensibilizante, porém deve conter carbonato ou silicato de sódio para aumentar o pH da solução, assim como um agente seqüestrante para evitar a precipitação dos compostos de cálcio e de magnésio. Papelão - [1] - {a} Material rígido usado para confeccionar as pastas da capa dura de livros, sobre as quais o tecido, o papel ou outro material de revestimento é colado. {b} Cartão de alta gramatura cuja espessura é medida em pontos, utilizado para formar a estrutura da capa dura de um livro. [2] Cada um dos retângulos que formam a estrutura da capa dura de um livro encadernado. [3] - Papel grosso, com espessura igual ou superior a 0,15 mm, fabricado em máquinas de mesa plana ou cilíndrica, sólido ou laminado, utilizado para confeccionar caixas. Ver também: Papelão laminado ; Papelão sólido . [4] - {a} Papel grosso e rígido empregado em processos de encadernação. {b} Tipo de papel-cartão pesado fabricado com fibra reciclada e pasta mecânica, calandrado, rígido, plano e resistente ao encanoamento, usado na confecção da capa dura de livros, caixas etc. [5] - Material constituído de camadas de folhas de papel laminadas, com espessura igual ou superior a 0,15 mm, ou fabricado com pasta mecânica ou aparas em várias camadas da mesma massa, rígido, produzido nas gramaturas de 500 g/m2 a 1400 g/m2, utilizado na encadernação de livros, na confecção de caixas e de suportes de cartazes. Termos alternativos: ; . Papelão ondulado - Papel grosso, constituído de diversas folhas alternadas de papel plano e papel corrugado, utilizado para embalagem. Termos alternativos: cartão corrugado ; cartão ondulado; ; ; ; . v O papel corrugado é fixado às pranchas de quatro modos: corrugado simples , com apenas um lado do papel corrugado revestido com uma folha plana; corrugado de dupla parede , constituído de duas camadas de corrugado intercaladas entre três folhas planas; corrugado de parede tripla , constituído de três camadas de corrugado intercaladas entre quatro folhas planas; corrugado de parede simples , constituído de uma camada de corrugado faceado com folhas planas de ambos os lados. O papelão corrugado deve ter elevada resistência ao estouro medida pelo teste de Mullen, geralmente em torno de 200 libras por polegada quadrada. As caixas de papelão corrugado são, geralmente, impressas em flexografia, incluindo operações de acabamento em-linha como: dobra, vincagem, corte-e-vinco e colagem. O papelão ondulado é utilizado para fabricação de caixas para transporte de alimentos, cerâmica, vidro etc. Papel apergaminhado - Papel de escrever, opaco, alisado por igual em ambas as faces na própria máquina fabricadora, fabricado com pasta química branqueada, com ou sem aparas, com conteúdo de carga mineral em torno de 16% , colado internamente e sem colagem superficial, produzido nas gramaturas de 50 g/m² a 90 g/m², utilizado para imprimir cadernos, envelopes e almaços. Termos alternativos: papel bonde ; papel sulfite. Ver também: Papel acetinado ; Pergaminho vegetal . Papel autocopiativo - {a} Papel revestido numa das faces com cera contendo um corante que transfere por impacto, usado para cópias datilografadas. {b} Papel revestido num dos lados com um produto químico receptor, usado para reprodução por transferência química. {c} Papel revestido num dos lados com dois produtos químicos, um doador e um receptor, sendo que as cápsulas do doador rompem-se por impacto e reagem com o receptor, produzindo uma imagem, utilizado para cópias. {d} Papel especial para reprodução de cópias duplicadas manuscritas, datilografadas ou impressas por impacto, sem o uso de papel-carbono. O papel NCR é revestido na frente e no verso com dois produtos químicos microencapsulados; quando pressão é aplicada contra duas folhas em contato, os Inpacel CoatStar Gloss 90 g/m² pp químicos encapsulados se rompem e misturam-se, produzindo uma imagem visualmente semelhante àquela formada pelo papel-carbono. Termos alternativos: ; papel sem carbono ; ; . v A primeira via do papel autocopiativo, denominada CB , é revestida no verso com microcápsulas contendo corantes; a via intermediária, denom inada CBF , é revestida nas duas faces, com revelador na frente e com microcápsulas no verso, registrando os caracteres na frente e transmitindo-os para a próxima folha; dependendo do número de vias do formulário, pode existir duas ou mais folhas CBF; a última via, denominada CF , é revestida na frente com um produto químico revelador do corante; portanto, o revestimento CB deve estar voltado para baixo e o CF para cima, os dois em contato. Ao receber impacto, numa máquina de escrever ou numa impressora matricial, as microcápsulas se rompem e reagem com o revelador, originando a imagem. Existem papéis autocopiativos, denominados , cujos revestimentos CB e CF são aplicados na mesma face; quando utilizados como primeira via, devem possuir o revestimento CB no verso. A intensidade de cópia dos papéis autocopiativos depende da pressão, portanto, as primeiras vias têm melhor qualidade; por isso, existe limitação no número total de cópias. Visto serem reativos, esses papéis não admitem rasuras e devem ser armazenados em temperatura abaixo de 38°C e umidade relativa entre 45 e 65%, assim como não devem sofrer impacto ou exposição à luz solar ou fluorescente, ou à ação de produtos químicos. Papel-base - [1] - Papel utilizado para suportar materiais autoadesivos. Termo alternativo: . [2] - Diz-se de qualquer suporte destinado a processo de laminação, estampagem etc. [3] - Suporte especialmente produzido para receber o revestimento cuchê, fabricado com pasta química branqueada e inclusão de aparas limpas ou pasta de fibra longa, com colagem interna e superficial, 15% de cinzas e acabamento alisado em máquina, produzido nas gramaturas de 60 g/m2 a 160 g/m2. Termos alternativos: ; ; ; . Ver também: Base ; Revestimento do papel . [4] - Papel tratado para permitir a fácil remoção de etiquetas autoadesivas. Papel-bíblia - Papel muito fino, de baixa gramatura, branco, opaco e resistente, permanente e durável, fabricado com pasta química branqueada e cerca de 20% de cinzas, com boa colagem interna e superficial, com ou sem linhas d'água, produzido nas gramaturas de 35 g/m2 a 50 g/m2, utilizado para imprimir bíblias, missais, dicionários, enciclopédias e obras volumosas em geral. Termos alternativos: ; ; ; ; ; ; ; papel da Índia ; . Papel bonde - [1] - Papel de imprimir ou de escrever, fabricado com pasta química branqueada, apresentando acabamento aveludado, brancura elevada, boa resistência à dobra e rápida secagem das tintas, utilizado na impressão de material de propaganda. [2] - {a} Papel de imprimir ou de escrever, originalmente designado para impressão de títulos e documentos legais, fabricado com fibras de algodão ou pasta química branqueada, durável e resistente, apergaminhado, com acabamento colado, liso e uniforme, apresentando boa apagabilidade, boa printabilidade, brancura elevada, ausência de pó ou de impurezas, acabamento uniforme e boa formação, cortado em formatos padronizados, utilizado na impressão de formulários comerciais, malas diretas, correspondências sociais e em processos de copiagem. {b} Variedade superior de papel branco usado em papelaria. [3] - Tipo de papel produzido apenas com fibra de madeira, sem nenhum conteúdo de algodão. [4] - Tipo de papel de escrever, semelhante ao pergaminho, fabricado com fibras de algodão e pasta química branqueada, com elevada qualidade, durável, rígido e acabado com superfície aveludada, usado na encadernação como substituto da pele animal. Termo alternativo: . [5] - Tipo de papel de escrever de baixa gramatura, fabricado com pasta química, apresentando boa printabilidade, resistência à tração, à perfuração e à dobra, utilizado na impressão de formulários contínuos multivias. Termos alternativos: papel autográfico Inpacel CoatStar Gloss 90 g/m² ; . Ver também: Papel autotípico . Papel bufã - Papel leve, poroso e encorpado, não-acetinado (apenas um leve alisamento em máquina), fabricado com pasta química branqueada (bufã de 1ª), podendo incluir apara mecânica ou manta de jornal (bufã de 2ª), cerca de 20% de carga mineral, sem colagem interna ou superficial e, por isso, muito absorvente, produzido nas gramaturas de 60 g/m2 a 120 g/m2, utilizado na mimeografia e na impressão tipográfica de livros e talonários. Termos alternativos: papel bufon; papel-pluma . Papel cortado - [1] - Termo empregado para designar os papéis cortados nos formatos 8½ x 11" (21,6 x 27,9 cm), 8½ x 13" (21,6 x 33 cm) e 8½ x 14" (21,6 x 35,6 cm), em balados em pacotes de 500 folhas, para uso em escritórios. Termo alternativo: . [2] - Diz-se de qualquer tipo de papel cortado em folhas individuais para uso em impressoras a laser de alta velocidade. [3] - {a} Papel refilado em formatos padronizados {8 x 10" (20,3 x 25,4 cm), 8½ x 11" (21,6 x 27,9 cm) e 8½ x 14" (21,6 x 35,6 cm)}e comercializado em pacotes de 500 folhas. {b} Papel folhado em formatos padronizados (66 x 96, A4 etc.), utilizado para imprimir ou duplicar. Ver também: Formato de papel . Papel cuchê - Papel convertido a partir de papel-base, revestido de um ou de ambos os lados com cargas minerais aglutinadas com ligantes, na máquina de revestir ou na própria máquina que faz o papel-base, podendo receber acabamento brilhante em supercalandra, texturizado (gofrado) ou mate. Por apresentar ótimas características de nivelamento superficial, é empregado na reprodução de trabalhos de elevada qualidade (rótulos, revistas, impressos comerciais, encartes etc.) por processos de impressão ofsete plana ou rotativa. Produzido nas gramaturas de 70 g/m2 a 270 g/m2. Termos alternativos: ; ; papel couché; papel estucado ; papel gessado ; papel revestido. Ver também: Papel não-revestido . Papel de baixa gramatura - Tipo de papel de impressão fino e opaco, produzido nas gramaturas de 25 g/m2 a 59 g/m2, utilizado para imprimir bíblias, dicionários, enciclopédias e outras obras que requerem baixo corpo. Termo alternativo: . Papel de baixo corpo - Papel fino e com superfície alisada, cuja espessura é menor do que outro de mesma gramatura, usado na impressão de obras volumosas, como dicionários, enciclopédias etc. Ver também: Papel encorpado . Papel de segurança - [1] - Tipo de papel especialmente fabricado para impressão de selos da receita do governo dos EUA. [2] - Tipo de papel fino, vermelho ou azul, a partir do qual se perfura pequenos discos que são utilizados na produção de papel-moeda, para evitar falsificações. [3] - {a} Papel fabricado com pasta química ou mecânica, tratado com produtos químicos especiais que facilitam a identificação de falsificações ou de qualquer adulteração em cheques e em outros documentos legais, tais como: cupons, letras, tíquetes, selos, passes etc. Termos alternativos: ; ; ; . {b} Suporte de impressão fabricado com 100% de fibras de algodão, resistente, isento de fluorescência, contendo elementos de segurança fluorescentes (UV) incluídos durante a fabricação, com filigrana, fios de segurança, proteção química, apresentando elevada permanência (não amarela e não envelhece). Termos alternativos: ; papel fiduciário; ; . [4] - Tipo de papel bonde ou de escrever, resistente ao rasgo, caracterizado por apresentar lisura e formação uniformes, tratado com produtos químicos reagentes, utilizado na impressão de impressos de segurança. [5] Tipo de papel ou de cartão cuja superfície apresenta marcas especiais ou foi tratada pp com produtos químicos reagentes que dificultam as fraudes, utilizado na impressão de tíquetes e passes. v Os principais recursos de segurança incluem: ausência de fluorescência (não se utilizam branqueadores ópticos na composição), microcápsulas fluorescentes coloridas visíveis sob a ação de luz UV, fios de segurança (coloridos, metalizados, holográficos, magnetizados, microimpressos), filigranas que reagem com tinta de carimbo ou de caneta e mudam de cor, fibras e confetes de segurança (visíveis a olho nu ou sob luz UV), proteção química (produtos adicionados à massa do papel que sofrem reação com diversas substâncias), fios de costura (mono, bi ou tricromáticos, visíveis a olho nu, que mudam de cor sob luz UV), banda holográfica (elemento óptico variável bi ou tridimensional), pigmentos iridescentes que não podem ser reproduzidos por escaneamento, em copiadoras ou impressoras coloridas, imagens latentes, além dos recursos tradicionais como marcas d'água. Papel dúplex - [1] - Tipo de papel utilizado para decalque. [2] - Papel revestido dos dois lados com diferentes cores ou diferentes acabamentos (brilho), usado na impressão de malas diretas dobradas de modo a exibir os dois lados ao mesmo tempo. [3] - Tipo de papel ofsete laminado sobre outro papel de cor diferente. Termo alternativo: . [2] - Papel que apresenta diferentes cores, acabamentos ou superfícies em cada um dos lados da folha. Termo alternativo: . [3] - Tipo de papel que apresenta um lado colorido e o outro não. Papel florpost - Papel fino, fabricado com celulose química branqueada, com boa colagem interna e sem colagem superficial, acabamento alisado ou monolúcido, em diversas cores, produzido nas gramaturas até 32 g/m2, utilizado sobretudo para correspondência e segundas vias de notas fiscais. Termo alternativo: papel de segundas-vias . Papel gofrado - Papel com superfície texturada (em relevo), imitando madeira, tecido, couro ou outros padrões, obtida por passagem da bobina entre dois cilindros: um metálico gravado (macho) e outro macio, de contrapressão (fêmea). Ver também: acabamento gofrado ; Prensa de gofrar . Papel-imprensa - Papel de impressão de jornais e periódicos, fabricado principalmente com pasta mecânica ou mecanoquímica, com 45 g/m2 a 56 g/m2 , com ou sem linhas d'água no padrão fiscal, com ou sem colagem superficial. Termo alternativo: papel de imprensa. Ver também: Papel-jornal . Papel-jornal roto - Papel fabricado com pasta mecânica, calandrado ou supercalandrado, semelhante ao papel-imprensa, porém apresentando receptividade à tinta, ancoragem, compressibilidade e maciez adequadas ao processo rotogravura, utilizado na impressão de suplementos de jornais e de revistas. Termos alternativos: ; . Papel kraft - {a} Papel de embalagem, muito resistente, fabricado com pasta kraft não branqueada ou branqueada. {b} Papel resistente, de cor parda, fabricado com pasta química sulfato de fibra longa, não-branqueada, com elevada resistência ao rasgo, à tração e ao estouro, alisado em máquina, produzido nas gramaturas de 30 g/m2 a 90 g/m2, usado para produzir sacos, papel de parede, papel de embrulho, envelopes e outros produtos que requerem resistência mecânica. Termos alternativos: ; papel machê . v Os papéis kraft podem ser classificados em: (a) kraft natural para sacos multifolhados-fabricado com pasta química sulfato não-branqueada de fibra longa, nas gramaturas de 80 g/m2 a 90 g/m2, resistente ao rasgo e ao estouro, usado na fabricação de sacos e de embalagens industriais de grande porte; (b) kraft natural ou em cores-fabricado com pasta química sulfato não-branqueada de fibra longa, nas gramaturas de 30 g/m2 a 150 g/m2, monolúcido, com resistência mecânica similar ao anterior, usado para fabricar sacos de pequeno porte, sacolas e embalagens em geral; (c) kraft branco ou em cores-fabricado com pasta química sulfato branqueada de fibra longa, nas gramaturas entre 30 g/m2 e 150 g/m2, monolúcido, usado como folha externa em sacos multifolhados, sacos de açúcar e de farinha, sacolas, embalagens individuais de balas etc.; (d) kraft de 1ª - papel de embalagem, similar ao kraft natural, porém com menor resistência mecânica, fabricado com 50% ou mais de pasta química e gramatura superior a 40 g/m2, monolúcido ou não, usado para saquinhos; (e) kraft de 2ª - semelhante ao anterior, porém com menor resistência mecânica, usado para embrulhos e embalagens em geral. Papel L1 - [1] - Papel revestido e calandrado apenas num dos lados. [2] - Papel revestido apenas num dos lados, produzido especificamente para impressão de etiquetas, rótulos, cartazes, pôsteres etc. Papel-linho - [1] - Tipo de papel cujo acabamento lembra o tecido de linho. [2] - Tipo de papel fabricado com pasta de tecido de linho. Termo alternativo: . Papel livre de ácido - {a} Papel sem acidez e sem resíduos químicos da produção. {b} Papel de embalagem ou protetor, utilizado em aplicações em que a acidez pode prejudicar o conteúdo. Ver também: Papel antifosqueante . {c} Papel para registro permanente, que deve resistir à deterioração prematura. Ver também: Papel alcalino . Papel LWC - Papel fabricado com alta porcentagem de celulose, revestido fora de máquina com 8 g/m2 a 19 g/m2 de tinta cuchê em cada face, supercalandrado, utilizado na impressão de catálogos, revistas etc. Ver também: Papel leve . Papel macroporoso - Papel cuja estrutura física é constituída predominantemente de poros de diâmetro relativamente grande, favorecendo a penetração da tinta. Ver também: Macroporosidade ; Papel microporoso . v Na impressão com papéis macroporosos, não ocorre filtração seletiva da tinta e, por isso, o processo de óxido-polimerização (secagem) é mais demorado; além disso, parte da tinta penetra no papel, causando redução de densidade no impresso ; as tintas para a impressão desse tipo de papel devem ser do tipo monodispersas, que secam exclusivamente por polimerização oxidativa. Papel manilha - [1] - Papel de embrulho, colorido ou não, resistente, monolúcido ou não, fabricado com pasta mecânica e/ou semiquímica e aparas de papel, com inclusão de pasta de resíduos agrícolas, produzido nas gramaturas de 40 g/m2 a 100 g/m2. Termos alternativos: papel LD; papel-macarrão. Ver também: Manilha . [2] - Tipo de papel fabricado com 50% de pasta mecânica e 50% de pasta química, acabado em máquina, usado na impressão de panfletos e de formulários contínuos. [3] - Tipo de papel de escrever fabricado com pasta mecânica misturada com pasta química de fibra longa, usado na impressão de formulários contínuos, de volantes, de segundasvias datilografadas etc. Termos alternativos: ; ; . [4] - Tipo de papel resistente e durável, fabricado com cânhamo-de-manilha, resistente à dobra, utilizado na confecção de etiquetas, envelopes etc. Papel mate - [1] - Tipo de papel de capa, com acabamento sem brilho, usado para montar fotografias, imprimir capas de panfletos etc. [2] - Papel fotográfico ou papel de impressão revestido e sem brilho, geralmente utilizado em trabalhos de elevado padrão de qualidade onde se deseja realçar as imagens impressas. Termos alternativos: ; . Papel MFC - Papel revestido em máquina com lâmina , calandrado em calandra macia , que apresenta superfície fosca e alvura relativamente elevada. Inpacel CoatStar Gloss 90 g/m² pp Papel microporoso - - Papel cuja estrutura física é constituída predominantemente de poros de diâmetro relativamente pequeno e em número elevado, que absorve líquidos por capilaridade, filtrando os componentes das tintas polidispersas. Ver também: Microporosidade . Papel macroporoso . v Na impressão com papéis microporosos, as tintas sofrem filtração seletiva dos constituintes mais fluidos, deixando na superfície apenas as resinas e os pigmentos, favorecendo a secagem e proporcionando elevado nível de brilho ao impresso; as tintas para impressão desse tipo de papel são do tipo polidispersas, que assentam por filtração seletiva e secam por óxido-polimerização. específicos para corte-e-vinco e dobra de envelopes em máquinas envelopadeiras de alta velocidade. [2] - Papel fabricado com fibras de juta, opaco e resistente, usado para confeccionar envelopes. Papel monolúcido - Papel fabricado com pasta química branqueada (monolúcido de 1ª), podendo conter pasta mecânica e aparas de 1ª (monolúcido de 2ª), cerca de 10% de cinzas, com boa colagem interna e brilho num dos lados produzido por cilindro monolúcido na própria máquina fabricadora, produzido nas gramaturas de 60 g/m2 a 90 g/m2 para impressão de sacolas, papéis fantasia, rótulos, etiquetas e laminados; não é recomendado para impressão ofsete por não apresentar colagem superficial. Termos alternativos: ; . Papel-pergaminho - [1] - Tipo de papel durável e permanente, cuja superfície foi tratada com cola animal, lembrando o pergaminho animal, usado na impressão de diplomas. [2] - Tipo de papel translúcido, à prova de gorduras, lembrando o pergaminho animal, utilizado na impressão de cartões. [3] - Ver: Pergaminho vegetal . [4] - Tipo de papel vegetal fabricado com fibras de algodão e/ou pasta química, caracterizado por apresentar elevada permanência, durabilidade e resistência, usado na impressão de documentos. Papel MWC - {a} Papel similar ao LWC, revestido com duas ou três camadas, usado para imprimir revistas, catálogos e impressos comerciais de alta qualidade. {b} Papel cuchê fabricado com celulose química branqueada, revestido com 15 a 20 g/m2/face, com ou sem calandragem, nas gramaturas entre 80 e 240 g/m2, utilizado na impressão de revistas, livros de arte e material de propaganda. Ver também: Papel cuchê . Papel não-revestido - [1] - Diz-se de um papel tratado na prensa de colagem ou pigmentado com menos de 10 g/m2 por face. [2] - Papel sem camada superficial, de superfície irregular comparada ao papel revestido, que absorve a tinta mais rapidamente e produz uma impressão menos saturada. Termos alternativos: papel não-cuchê; . Ver também: Papel cuchê ; Papel revestido . Papel ofsete - Papel de impressão, com ou sem revestimento, fabricado com pasta química branqueada, conteúdo de carga mineral entre 10% e 15% , boa colagem interna e superficial, produzido nas gramaturas de 60 g/m2 a 150 g/m2 com requisitos específicos para o processo ofsete. Termos alternativos: ; ; papel litográfico . v Os principais atributos exigidos pelo processo ofsete são: elevada resistência superficial (para suportar o tack das tintas), força de ligação interna (para resistir à delaminação), resistência ao arrancamento, resistência à água, estabilidade dimensional, planicidade, umidade relativa controlada, boa rigidez e tendência ao encanoamento reduzida. No caso de impressoras rotativas, além destas, o papel deve ter elevada resistência à dobra, à bolha , à tração e ao calor, seu conteúdo de umidade deve ser menor (no máximo 5%) e as bobinas devem ter poucas emendas e ausência de ovalizações e defeitos (furos, rasgos, corrugações etc). Papel para decalcomania - [1] - Tipo de papel absorvente, fabricado com fibras de algodão combinadas com pasta química, caracterizado por apresentar lisura, acabamento e formação uniformes, boa resistência, sem colagem, revestido com uma solução de goma-arábica, utilizado na decoração de cerâmica e em outros processos de transferência. Termo alternativo: . [2] - Papel fabricado com pasta química de madeira e fibras de algodão, com superfície lisa, uniforme e resistente à umidade, revestida com uma solução de decalque sobre a qual é impressa a imagem por serigrafia. Ver também: Papel de transferência . Papel para envelopes - [1] - {a}Termo genérico que designa os papéis usados para confeccionar envelopes, apresentando diferentes requisitos de aparência e de acabamento, conforme o uso. {b}Papel fabricado com requisitos Inpacel CoatStar Gloss 90 g/m² Papel para livros - Termo genérico empregado para descrever um grupo de papéis de categoria superior ao papel de imprensa, feitos de diversos tipos de fibras virgens ou recicladas, apresentando boa formação e printabilidade, utilizados para imprimir livros e uma ampla variedade de aplicações comerciais, incluindo papéis revestidos e não-revestidos em diversas gramaturas, cores e acabamentos (antigo, casca-de-ovo, supercalandrado, mate, brilhante etc). Papel reciclado - Papel fabricado a partir de polpa de papel usado, desentintado e branqueado, ou a partir de aparas de impressão ou de conversão. Termo alternativo: . Papel revestido - Tipo de papel produzido com pasta química branqueada, revestido com uma camada composta de pigmentos (caulim, carbonato de cálcio, dióxido de titânio) e ligantes, com acabamento brilhante ou fosco, utilizado na impressão de quadricromias de alta qualidade; o revestimento melhora a uniformidade da superfície, a reflexão da luz e a ancoragem da tinta. Termos alternativos: papel cuchê; ; . Ver também: Papel não-revestido . Papel revestido em máquina - Papel cuja camada cuchê é aplicada na própria máquina fabricadora. Termos alternativos: ; . Ver também: Papel acabado em máquina . Papel rotogravura - [1] - Tipo de papel similar ao papel-jornal calandrado, fabricado com ou sem pasta mecânica, revestido ou não, caracterizado por apresentar lisura elevada obtida por supercalandragem, utilizado na impressão rotogravura. [2] - Tipo de papel de imprensa com acabamento liso, adequado para a impressão rotogravura. Termos alternativos: ; < magazine news >; < rotogravure paper >; < rotonews >. [3] - Tipo de papel-jornal calandrado em máquina, utilizado na impressão de revistas e suplementos de jornais. v O requisito básico para impressão em rotogravura é que o papel tenha elevada lisura e maciez, a fim de garantir o contato com a tinta no interior das células do cilindro, caso contrário, não ocorrerá a transferência da tinta e o impresso exibirá pontos brancos conhecidos por flocos-de-neve . Papel SC - Tipo de papel não-revestido, supercalandrado, fabricado com pasta de alto rendimento, utilizado na rotogravura para impressão de encartes de jornal, catálogos, revistas etc. Papel supercalandrado - [1] - Tipo de papel espesso, macio, ligeiramente colado, liso e com pouco brilho, utilizado na impressão de trabalhos de alta qualidade a partir de chapas gravadas de cobre ou de aço, ou por processos xilográfico e litográfico. [2] - Papel que recebeu acabamento acetinado em supercalandra. Termos alternativos: ; ; . pp Papel térmico - Tipo de papel reativo, sensível ao calor, que recebe um tratamento superficial com corantes e reagentes químicos, utilizado para fax, etiquetas e impressão térmica. Ver também: Impressão térmica direta . v Dependendo da aplicação, o papel térmico (também chamado de papel químico) é constituído de diversas camadas: a camada superficial protege o revestimento térmico contra água, óleo, solvente ou plastificante; a segunda camada é responsável pela reação térmica, onde se origina a imagem a partir do calor emitido pela cabeça térmica da impressora; a terceira camada funciona como um isolante térmico, impede a dissipação da energia liberada durante a reação térmica e serve de barreira, evitando que o revestimento térmico penetre no papelbase; a quarta camada serve de barreira, evitando que adesivos hot-melt prejudiquem o revestimento térmico devido à migração do plastificante ou do solvente através do papel-base, o que poderia destruir a imagem. Papel termográfico - {a} Suporte no qual uma imagem é formada como resultado de uma reação química irreversível, que ocorre por ação do calor, como ocorre na recepção de fax. {b} Suporte no qual uma imagem é formada como resultado de mudanças físicas que ocorrem numa fina camada do revestimento. Termo alternativo: papel termocopiativo. Papel vergê - [1] - Suporte que exibe marcas de tela ou de corrente quando observado através da luz. Termos alternativos: papel avergoado; papel estriado. [2] - Tipo de papel de escrever fabricado com pasta química ou fibras de algodão, caracterizado por apresentar marcas d'água vergê, utilizado para correspondência. [3] - Suporte de impressão dotado de linhas horizontais ou verticais produzidas por fios metálicos ou rolos filigranadores. Ver também: Vergê . Papel xerográfico - [1] - Tipo de papel bonde fabricado com pasta química, liso, estável ao calor e ao encanoamento, próprio para cópias reproduzidas pelo processo xerográfico. [2] - Tipo de papel bonde fabricado com pasta química, mecânica, fibras recicladas, algodão ou uma combinação destas, com umidade controlada e elevado grau de resistividade elétrica, especialmente para uso em fotocopiadoras e impressoras a laser. Parte úmida - Conjunto formado pela caixa de entrada, pela mesa plana e pelas prensas da máquina de papel. Partículas estranhas - Defeito do papel caracterizado por pontos opacos, causado por partículas de impurezas misturadas à massa. Pasta - [1] - Capa retangular de couro usada para proteger livros, documentos etc. [2] - {a} Local reservado para guardar documentos, programas ou outras pastas na mesa de trabalho, ou em janelas de diretório, em sistemas eletrônicos de editoração. {b} Folha de cartolina dobrada para formar uma bolsa. {c} Tipo de cartão adequado para dobrar e vincar, usado na confecção de cartuchos. Termo alternativo: . [3] - Envelope grande utilizado para guardar filmes, pestapes, originais e outros pertences de um trabalho. [4] - Cada um dos retângulos de cartão sobre os quais se aplica um revestimento de papel, de tecido ou de couro, para formar a capa dura de um livro. Termo alternativo: plano. [5] - Produto constituído de fibras de celulose, obtido por processos mecânicos ou químicos, destinado à fabricação do papel. Termos alternativos: pasta de celulose ; pasta de papel; polpa. [6] - {a} Polpa de celulose dispersa, refinada, tratada com agentes de colagem, anilinas, cargas etc., pronta para formar o papel. {b} Polpa úmida em qualquer estágio do processo de fabricação do papel. v [5] Existem diversos processos de produção da pasta de papel a partir de fibras de celulose: no processo mecânico, a polpa é obtida pela ação mecânica de desfibradores, originando uma pasta de alto rendimento (86 a 93% ); no processo químico, a madeira é cozida sob pressão na presença de substâncias químicas que dissolvem a lignina e a hemicelulose, produzindo uma pasta de baixo rendimento (46 a 55% ); no processo semi-químico, combinam-se a ação mecânica e a ação química para produzir uma pasta de médio rendimento (60 a 75%). Após a separação das fibras de celulose dos outros constituintes da madeira, estas podem ou não sofrer branqueamento, em diversos estágios, por processos de cloração, tratamento alcalino, oxidação com ozônio ou hipocloritos. v [5] Na América do Norte e na Europa, a principal fonte de fibras de celulose provém de madeiras resinosas (pinus), as quais são ditas moles e dão origem a fibras longas (cerca de 3 mm); no Brasil, utiliza-se principalmente o eucalipto, que é mais duro do que o pinus e origina fibras curtas (cerca de 1 mm); o comprimento das fibras determina as propriedades de resistência e de printabilidade do papel de impressão: fibras longas produzem papéis mais resistentes, porém as fibras curtas proporcionam melhor printabilidade. Pasta mecânica - {a} Material obtido da madeira por processos puramente mecânicos, em máquinas chamadas moinhos de pasta, onde a madeira cortada em toras de tamanho adequado, descascada e limpa, é pressionada contra uma pedra rotativa, geralmente sintética, ou processada em refinadores ou moinhos de disco na forma de cavacos. Após deixar o moinho, a pasta passa por um depurador plano, onde são removidas as lascas e os pedaços de madeira. Algumas instalações possuem depuradores rotativos que funcionam em baixa concentração e removem os palitos, e separadores centrífugos para remoção de areia. A pasta é também branqueada em instalações convencionais com peróxido de hidrogênio ou hidrossulfeto de zinco ou de sódio. A qualidade final da pasta depende da madeira, do tipo de pedra ou disco e do modo como a moagem é efetuada. As características principais da pasta são a uniformidade, a cor, a limpeza, o grau de desaguamento e a resistência das fibras. {b} Polpa produzida a partir de troncos de madeira descascados e moídos na presença de água, usada principalmente na produção de papel de imprensa e de papel para livros de menor classe. Abreviatura: (GWD). Termos alternativos: ; ; ; pasta de madeira; polpa mecânica. v No processo de obtenção de polpa mecânica, a madeira é forçada contra uma superfície abrasiva; o calor gerado no processo amolece a lignina em alguma extensão; utiliza-se água no processo para lavar as fibras e evitar danos devido ao calor e à abrasão; o processo tem alto rendimento (80 a 90% ); o papel produzido a partir de pasta mecânica apresenta corpo, opacidade e absorção elevados, porém tem baixa resistência mecânica, baixa alvura e pouca permanência, por isso sofre amarelamento em presença de luz. Pasta mecânica refinada - Polpa de madeira tratada em refinador de disco, utilizada na produção de papel. Abreviatura: (RPM). Termo alternativo: polpa mecânica refinada. Pasta mecanoquímica - {a} Polpa mecânica obtida por processos convencionais, onde as toras de madeira receberam previamente uma impregnação com um produto químico, geralmente soda cáustica, carbonato de sódio e sulfito de sódio; a impregnação é quase sempre feita em pressões elevadas, às vezes com auxílio de calor. O processo é empregado especialmente para madeiras duras, derivando uma pasta que substitui a pasta mecânica convencional de coníferas. Em alguns casos, procede-se a um ligeiro alvejamento para melhorar a cor. {b} Polpa de materiais lignocelulósicos obtida por processo de desfibramento e posterior tratamento químico, atingindo o grau ROE 28 ou maior, equivalente ao número de Permanganato (TAPPI) 140 ou maior. Termo alternativo: polpa mecanoquímica. Ver também: Pasta semiquímica . Pasta química - {a} Polpa obtida com o emprego de produtos químicos e calor, para dissolver a lignina que liga as fibras da madeira, por processos sulfato , sulfito, soda e outros. {b} Polpa obtida da madeira ou de outras fontes vegetais, por digestão química ou cozimento, a fim de liberar as fibras de celulose, atingindo o grau ROE 10, equivalente ao número de permanganato (TAPPI) 50, com conteúdo máximo de lignina em torno de 10%. Termos alternativos: celulose; ; polpa química. v A pasta química é classificada como semiquímica quando, após o cozimento, os valores indicam uma pasta mais dura. Inpacel CoatStar Gloss 90 g/m² pp Pasta quimimecânica - {a} Processo de separação das fibras de celulose da madeira, no qual os cavacos são impregnados com sulfito de sódio e aquecidos em alta temperatura num digestor, para sulfonação da lignina, produzindo um material fisicamente resistente mas com baixa opacidade. {b} Polpa de materiais lignocelulósicos previamente tratados com reagentes químicos, obtida por desfibramento em pressão atmosférica. Abreviatura: (CMP). Pasta quimitermomecânica - Polpa obtida por desfibramento em refinador de disco, sob pressão, de materiais lignocelulósicos previamente tratados com reagentes químicos. Abreviatura: (CTMP). Pasta quimitermomecânica branqueada - Pasta de celulose que apresenta grau de alvura GE igual ou superior a 80% . Abreviatura: (BCTMP). Pasta semiquímica - Polpa produzida por cozimento químico brando dos cavacos de madeira, a fim de amolecer e remover parcialmente a lignina, atingindo o grau ROE de 10 a 28, equivalente ao número de Permanganato (TAPPI) de 50 a 140, seguido de desfibramento mecânico, derivando uma pasta de alto rendimento, usada na produção de cartão corrugado, tubetes de bobina etc. Termos alternativos: pasta mecanoquímica ; polpa semiquímica. v A pasta semiquímica é classificada como mecanoquímica quando, após o cozimento, os valores indicam uma pasta mais dura. Pasta termomecânica - Polpa obtida por tratamento de cavacos de madeira, pré-aquecidos com vapor saturado, em refinador de disco, sob pressão. Abreviatura: (TMP). Termo alternativo: polpa termomecânica. tinta de impressão que define a sua característica de retenção da força corante em função do tempo e da exposição à luz. {c} Propriedade dos pigmentos empregados na formulação de tintas de impressão de resistir ao sangramento em presença de ácidos, álcalis e outros produtos químicos. v {a} A permanência é uma propriedade relativa que depende do ambiente onde o papel é estocado e da sua composição química; a máxima permanência é obtida com papéis feitos com fibras de celulose branqueadas e pH neutro ou ligeiramente alcalino. A permanência é avaliada pelo amarelamento e pela perda de resistência original (à dobra, ao rasgo etc.) conforme norma TAPPI T453. A permanência do papel refere-se particularmente à conservação das suas propriedades de uso mais significativas, tais como: resistência à dobra e solidez à luz, em períodos prolongados de tempo, sendo afetada pela temperatura, pela umidade, pela luz e por agentes químicos. Permeabilidade - Propriedade do papel que expressa a sua resistência à penetração de fluidos. Ver também: Penetração . Permeabilidade ao ar - Propriedade do papel de permitir a passagem de ar pressurizado, avaliada a partir da taxa de fluxo de ar que atravessa a folha, sob condições especificadas, importante quando se considera papéis para embalagem. Ver também: Permeabilidade ao vapor ; Porosidade . Permeabilidade ao vapor - Propriedade do papel ou do papel-cartão de permitir a passagem de vapor através da folha, avaliada sob condições de pressão, de temperatura e de umidade relativa padronizadas. Termo alternativo: . Ver também: Permeabilidade ao ar . Penetração - [1] - {a} Extensão com que o veículo de uma tinta, um solvente ou um verniz é absorvido pelo suporte. {b} Habilidade de um líquido (tinta, verniz, solvente) de ser absorvido pelo suporte. Ver também: Profundidade de campo . [2] - Termo comumente empregado na impressão para designar o modo como o suporte absorve o veículo da tinta; por exemplo: as tintas usadas na impressão de jornal "secam" por absorção. Ver também: Absorção ; Permeabilidade . Peso - Variação da força de caracteres tipográficos: claro, redondo, negrito. Termos alternativos: ; força . Ver também: Gramatura ; Peso de caractere . Perda de papel - Termo que designa a quantidade de papel, expressa em quilos ou em toneladas, desperdiçada ou estragada durante as operações de manuseio, transporte, impressão e acabamento. Ver também: Desperdício . Peso bruto - Peso total de uma bobina de papel, incluindo a embalagem e o tubete. Ver também: Peso líquido . Perfil de umidade - Gráfico que indica as variações no conteúdo de umidade do papel, no sentido transversal à direção de fabricação. Pergaminho - {a} Folha fina e translúcida feita de pele curtida de ovelha ou de cabra. Termo alternativo: pergaminho animal . {b} Papel fabricado com celulose pura, isento de produtos químicos residuais (soda, cloro), tratado com ácido sulfúrico e lavado com amoníaco, para adquirir a aparência do pergaminho. Termo alternativo: . {c} Diploma ou certificado impresso em papel que lembra o pergaminho. Termo alternativo: papiro . Ver também: Pergaminho vegetal . Peso básico - Massa, expressa em quilogramas, de uma resma (500 folhas) de papel de um determinado tipo, cortado em formato padrão, chamado formato básico. Ver também: Gramatura . Peso de revestimento - Quantidade de camada cuchê aplicada por unidade de área do papel ou do papel-cartão, expressa em gramas por metro quadrado por face. Peso do papel - Massa total de uma pilha de papel, expressa em quilos, calculada segundo a expressão: A.g.n/1000, onde A é a área da folha expressa em m², g é a gramatura do papel expressa em g/m² e n é o número de folhas da resma ou do palete. Peso do toco - Quantidade de quilos de papel em branco que sobra numa bobina, descontado o peso do tubete. Pergaminho vegetal - Papel à prova de gordura, com elevada resistência à umidade, produzido por passagem da folha através de um banho de ácido sulfúrico, a fim de fundir suas fibras numa massa homogênea que lembra o pergaminho. Termo alternativo: papel-pergaminho . Ver também: Celofane ; Pergaminho artificial . Pichasso - Nome que se dá ao conjunto de jatos d'água de alta pressão, posicionados sobre a tela da máquina de papel, entre as caixas de sucção e o rolo de sucção; dois jatos fixos, um de cada lado, delimitam a largura da folha e os refilos laterais que caem no poço do rolo de sucção. O terceiro jato, móvel em toda a largura da folha, permite formar uma tira ou ponta, que é o início da passagem do papel pela máquina. Ver também: Marginadores . Permanência - {a} Habilidade de um papel de imprimir de conservar suas propriedades durante o período de estocagem. Ver também: Durabilidade ; Estabilidade . {b} Propriedade de uma Pigmentado - Categoria de papel revestido em máquina, em prensa de colagem, com uma camada de tinta em torno de 6 g/m2 a 10 g/m2 por face, conferindo à folha características de printabilidade superiores às de um papel ofsete. Inpacel CoatStar Gloss 90 g/m² pp Termos alternativos: ; ; . Pintas - [1] - Defeito do papel caracterizado por pequenas manchas superficiais, causado por fragmentos de cinzas ou de pó de carvão. Termos alternativos: ; . [2] - Defeito de impressão caracterizado pela presença de pingos de tinta ou de sujeira dentro do espaço do símbolo do código de barras, prejudicando a leitura. [3] Defeito do papel causado por contaminantes, tais como: adesivos, fitas, partículas de borracha, tinta e materiais sintéticos de colagem, responsável pela adesão das folhas entre si. Pirulito - Delaminação do papel, seguida de enrolamento em espiral da porção delaminada, causada por deficiência de colagem superficial da folha, por uma tinta cujo tack é excessivo ou devido ao corte com faca cega ou serrilhada; o pirulito geralmente danifica as blanquetas ofsete. v O pirulito causado por deficiência do papel geralmente acontece próximo do centro da folha e, quase sempre, atinge apenas a última folha da resma, enquando aquele originado por deficiência de corte ocorre na borda da folha e em qualquer porção da resma. Plumagem - {a} Irregularidade observada nas bordas de textos ou nos contornos de imagens impressas, causada por deficiência na distribuição da tinta, excesso de tinta, inadequação da tinta ao papel ou emulsionamento excessivo de água em tinta. {b} Espalhamento lateral de uma tinta à base de água, sobre a superfície do papel, indicando má qualidade da colagem superficial do suporte. Termos alternativos: esbabado; . Pó - [1] - Partículas de papel acumuladas nas áreas de contragrafismo de uma blanqueta ofsete. Termo alternativo: . Ver também: Empoeiramento . [2] - Fibras ou partículas, fracamente ligadas à superfície do papel, que são arrancadas por ação do tack da tinta e acumulam sobre as chapas, as blanquetas e os rolos de uma impressora ofsete, prejudicando a qualidade de impressão. Termos alternativos: felpa ; penugem ; poeira. Ver também: Pó de corte . Pó de corte - [1] - Pequenas partículas de fibras destacadas durante o corte do papel. [2] - Pequenas partículas de fibras ou de revestimento que se desprendem do papel, durante o corte, aderindo às bordas das folhas e das bobinas por ação eletrostática e, durante a impressão, acumulam na superfície das blanquetas ofsete, prejudicando a qualidade do impresso. Termo alternativo: pó de refilo. v O pó de corte é causado por uma faca cega, fixando-se próximo das bordas das bobinas por atração eletrostática. Quando excessivo, acumula-se nas blanquetas e mistura-se com as tintas, prejudicando a qualidade do impresso. Podragem - [1] - {a} Falta de adesão de uma tinta ofsete à superfície sobre a qual é impressa, resultante da rápida absorção do veículo da tinta pelo suporte ou devido à secagem lenta da tinta. {b} Condição na qual a tinta torna-se pulverulenta, mal fixada ao papel, sem ligante suficiente para unir as partículas de pigmento, riscando facilmente. Termo alternativo: pulverulência da tinta . {c} Condição na qual partículas de pigmento do papel desprendem -se durante os processos de conversão, impressão, acabamento ou uso. [2] - {a} Remoção do pigmento da camada do papel ou do papel-cartão, causado por abrasão. {b} Condição na qual uma tinta impressa mancha ou risca facilmente. Ver também: Pulverulência . Poeira do papel - Pó que se solta do papel durante a impressão, originado do desprendimento de pequenas partículas de carga mineral ou material fibroso, o qual pode ser evitado ou reduzido aplicando-se a colagem superficial durante a fabricação do papel. Nos papéis comuns, aumenta-se a refinação, adiciona-se amido cozido à massa e reduz-se a carga mineral. Polpa - Substância produzida por processos mecânicos e/ou químicos a partir de materiais contendo fibras de celulose, para uso na fabricação do papel. Termo alternativo: pasta. Ponto de inflexão - Ângulo formado entre o suporte e a blanqueta ofsete quando ocorre o desprendimento deste da blanqueta; nesse ponto, o papel apresenta a maior tendência ao arrancamento de partículas superficiais. v O papel tende a grudar na blanqueta devido ao tack da tinta, acompanhando o seu trajeto além do ponto de impressão; ao ser puxado pelas pinças do cilindro de contrapressão, desprende-se formando um certo ângulo, mais agudo quanto maior a distância entre o ponto de desprendimento e o nip. Quanto mais agudo o ângulo, maior a probabilidade de ocorrer encanoamento e arrancamento de fibras ou de partículas superficiais. Nas impressoras rotativas blanqueta-blanqueta , o papel tende a acompanhar as duas blanquetas ao mesmo tempo, podendo sofrer delaminação se a sua resistência interna não for suficiente para suportar a ação do tack das tintas. Se o tack da tinta impressa num dos lados do papel não for reduzido, a tira pode vibrar excessivamente e causar duplagem ao contactar a blanqueta da unidade seguinte antes do ponto de impressão . Pontos faltantes - Defeito de impressão que ocorre no processo rotogravura devido à falta de contato entre o suporte e a tinta contida no interior das células gravadas, resultando numa reprodução granulada ou "arenosa". Termos alternativos: falha de fechamento; flocos de neve ; ; . Ver também: Pintinha ; Pontos quebrados ; Vazios . v As tintas rotogravura são muito voláteis e perdem solvente entre o ponto de contato da racle com o cilindro e o ponto de impressão , formando um menisco côncavo no interior das células e dificultando o contato com o suporte. Nas células menores, a tinta pode até mesmo secar. O problema pode ser resolvido com o uso de solventes mais lentos ou o emprego de equipamentos de auxílio eletrostático . Porosidade - Propriedade de um papel ou de um cartão de permitir a permeação do ar e a penetração dos constituintes mais fluidos da tinta. Ver também: Absorvência ; Permeabilidade ; Permeabilidade ao ar . v A porosidade do papel governa a velocidade de absorção das tintas e da água aplicada durante o processo de impressão; quanto maior a ação capilar do papel, mais rápida a absorção; papéis que apresentam porosidade grosseira tendem a absorver profundamente as tintas, aumentando o risco de ocorrer atravessamento; quanto menor a porosidade, maior a ancoragem da tinta, porém, maior a probabilidade de ocorrência de decalque e bolhas; a porosidade pode ser avaliada com equipamentos chamados densômetros ou porosímetros, a partir do tempo que um certo volume de ar leva para atravessar uma superfície determinada do papel, em condições específicas de diferença de pressão. v Os papéis microporosos absorvem as tintas polidispersas de modo seletivo, ou seja, apenas a parte fluida da tinta consegue penetrar nos poros, deixando a parte sólida (pigmentos e resinas) na superfície, proporcionando elevada força corante, brilho elevado e secagem rápida. A porosidade depende principalmente do grau de refinação da massa, da densidade e da distribuição da folha de papel. Porta-bobinas - Mecanismo de alimentação de impressoras rotativas que comporta a bobina de papel e permite fazer a preparação da emenda de uma nova bobina durante a impressão. Ver também: Alimentador ; Emendador de bobinas . Pré-empilhador - Acessório de uma impressora ofsete plana onde se faz o empilhamento das folhas de papel, antes de alimentá-las na impressora. Termo alternativo: . Pregas - [1] - {a} Defeito do papel caracterizado por pequenas irregularidades causadas por absorção não uniforme de umidade. {b} Aglomerados de fibras formados no tecido de uma tela serigráfica. [2] - Ondulação Inpacel CoatStar Gloss 90 g/m² pp que ocorre na superfície do papel quando este é exposto ao ambiente da sala de impressão cuja umidade relativa é diferente da umidade relativa do papel. Ver também: Bordas onduladas ; Fichas . Prensa de aparas - Equipamento que faz o enfardamento das aparas provenientes dos processos de refilo, de impressão e de acabamento. Prensa de colagem - [1] - Dispositivo da máquina de papel dotado de seis rolos, três de cada lado da folha, com diferentes durezas e velocidades, cuja função é aplicar uma quantidade controlada de revestimento ao papel. [2] - Dispositivo da máquina de papel dotado de dois rolos e um par de cabeçotes que aplicam o revestimento ao papel-base; a pressão do nip faz a tinta migrar para o interior do papel, saturando a folha. [3] - {a} Dispositivo da máquina de papel dotado de um rolo de borracha e outro de material duro, geralmente micro-rock, estonite, bronze, granito, ebonite ou ferro revestido de cromo duro ou cobre, instalado depois do segundo terço da bateria de secadores, onde é feita a colagem superficial e, em alguns casos, o revestimento do papel. {b} Dispositivo da máquina de papel dotado de dois rolos entre os quais a folha passa para receber a colagem superficial. {c} Seção da máquina de fabricar papel, localizada entre os dois conjuntos secadores, onde se processa a colagem superficial. Termos alternativos: ; . [4] - Unidade da máquina de papel, geralmente localizada entre as duas seções de secagem, dotada de dois rolos cuja função é aplicar à superfície da folha um agente de colagem. Ver também: Colagem superficial . Prensa de gofrar - Equipamento constituído de dois cilindros gravados, molde e contramolde, utilizado para fazer a gofragem do papel. Termos alternativos: prensa de gofragem; prensa de estampagem ; texturadora. Ver também: Calandra de gofragem ; Cilindro de gofragem ; Gofragem ; Papel gofrado . Prensa de manchão - Prensa montada na mesa da máquina de papel, para apressar a eliminação da água da folha em formação, por meio de pressão, hoje substituída pelo rolo de sucção. Termos alternativos: m anchão; prensa úm ida . Ver também: Feltro ; Prensa de sucção . Prensa de sucção - {a} Dispositivo constituído de um cilindro perfurado acoplado a um sistema de vácuo, localizado ao final da tela plana da máquina de fabricar papel, que auxilia a remoção de água da folha em formação, antes da seção de prensa. {b} Tipo de prensa úmida da máquina de papel onde um dos rolos, superior ou inferior, é um rolo de sucção, cujo corpo é construído de uma camisa perfurada de bronze fosforoso, revestida de borracha. As máquinas de baixa velocidade não requerem prensa de sucção. Nas de alta velocidade, utilizam-se prensas de sucção na primeira e às vezes na segunda prensa. v Após passar pela prensa de sucção, a folha ainda conserva cerca de 80% a 85% de umidade. Prensa úmida - Dispositivo constituído de dois cilindros, localizado logo após a tela plana da máquina de fabricar papel, cuja função é remover água da folha por meio de sucção. Termo alternativo: . v Este processo nivela a distribuição de umidade, compacta o papel e deixa as fibras em íntimo contato, melhorando a ligação entre elas e a resistência do papel; o papel torna-se mais liso, influenciando o corpo e o acabamento. Preparação da massa - Tratamento e modificação das fibras de celulose, a fim de torná-las adequadas à fabricação do papel, incluindo a dispersão, a refinação e a mistura com materiais não-fibrosos em proporção adequada. Inpacel CoatStar Gloss 90 g/m² Pré-revestimento - [1] - Camada preliminar aplicada ao papel para impermeabilizá-lo e proporcionar uma boa base de ancoragem ao revestimento. [2] - Processo de revestimento do papel, por diversos métodos, antes da aplicação da segunda camada de revestimento , geralmente realizado na própria máquina fabricadora. Termos alternativos: ; ; . [3] - Camada de revestimento muito fina aplicada ao papel ou ao cartão como preparação para o revestimento final. Termo alternativo: ; . Pressão de impressão - [1] - {a} Força aplicada entre os cilindros da blanqueta e de contrapressão de uma impressora ofsete, necessária para transferir a imagem para o suporte. {b} O mesmo que contrapressão. Termo alternativo: pressão de contrapressão . Ver também: Contrapressão ; Pressão ; Pressão chapa-blanqueta . [2] - Quantidade de força necessária para trazer os cilindros da chapa e da blanqueta de uma impressora ofsete em contato, quando os cilindros são calçados de acordo com as recomendações do manual de operação da máquina. [3] - Força, expressa em quilogramas por centímetro quadrado, necessária para transferir a imagem entintada da matriz para o suporte; no processo ofsete (litografia), isto inclui a pressão entre a chapa e a blanqueta e a pressão entre a blanqueta e o cilindro de contrapressão (ou entre as duas blanquetas nas impressoras rotativas). [4] - Compressão entre os cilindros da chapa e da blanqueta de uma impressora ofsete, expressa pela altura da chapa e da blanqueta em relação às guias dos respectivos cilindros, nas impressoras que trabalham com as guias em contato, e altura menos distância entre as guias, nas máquinas que trabalham sem contato de guias. v Nas impressoras ofsete, as chapas e as blanquetas devem ser calçadas com folhas de papel ou de plástico calibradas, de modo que a pressão de contato resultante encontre-se no intervalo entre 0,08 mm e 1,2 mm, dependendo das características superficiais do suporte e da compressibilidade da blanqueta; o mesmo valor deve ser adotado para a pressão de contato entre os cilindros de contrapressão e da blanqueta; valores inferiores prejudicam a transferência da tinta para o papel, resultando numa impressão lavada; valores superiores causam ganhode-ponto excessivo, ponto corrido, arrancamento de partículas do papel e outros problemas. Printabilidade - {a} Conjunto de atributos dos papéis e das tintas de impressão relativos à qualidade do produto impresso ou à sua adequação ao processo. {b} Conjunto de características de qualidade que realçam a reprodução de um original por qualquer processo de impressão. Termo alternativo: imprimibilidade. Ver também: Desempenho . v Os principais atributos de printabilidade do papel incluem: uniformidade de cor, uniformidade de transferência da tinta, legibilidade do texto, secagem da tinta, receptividade à tinta, compressibilidade, lisura, opacidade, cor e resistência ao encanoamento. Os principais atributos de printabilidade das tintas incluem: viscosidade, rigidez, tack, grau de dispersão (moagem), secagem e cor. A printabilidade dos papéis e das tintas pode ser avaliada em laboratório, com equipamentos como o IGT, o Prüfbau e outros. Problemas com os papéis - Defeitos que ocorrem na impressão ofsete causados por deficiência dos papéis ou dos cartões, tais como: acúmulo de partículas (pó ou falta de resistência superficial do suporte), amarelamento (reversão de alvura do papel), quebra de bobina (ovalização, picotes, furos ou baixa resistência à tração), bolhas (papel muito fechado e muito úmido), decalque (papel muito liso e muito fechado), duplagem (lateral mole da folha ou da bobina), encanoamento (papel muito liso ou com dupla-face acentuada), fibra inchada (papel com pasta mecânica e temperatura do forno muito alta), fora-de-registro (papel ondulado ou instável à umidade), impressão granulada (papel grosseiro), marmorização ou moiré (marcas de tela na folha), rugas (folhas mal cortadas ou bordas das folhas onduladas ou retesadas), pirulito (papel mal colado ou folhas refiladas com faca cega) e outros. pp qq Problema superficial - Defeito da superfície de um papel, tal como ciscos, pintas, furos, manchas e outros, que reduz a qualidade do produto impresso. Processo de branqueamento - Método de obtenção de desenhos a traço em fotografias e impressos prata, com tintas à prova de água, cujos traços servem de guia para o artista, sendo posteriormente removidos por branqueamento, deixando apenas o desenho na superfície do papel. Processo sulfato - Método de obtenção de polpa de celulose por digestão de cavacos de madeira num licor alcalino composto de soda cáustica e sulfato de sódio. Termo alternativo: processo kraft . Processo sulfito - Método de obtenção de polpa de celulose por digestão de cavacos de madeira num licor ácido composto de ácido sulfuroso e um sal, geralmente bissulfito de cálcio. Prova - [1] - Método estabelecido para acompanhar as alterações feitas em textos ou em dados pictóricos durante cada fase do processamento. [2] - Impressão tirada da composição tipográfica, ainda sobre o mármore, colocando-se um aplanador sobre o papel e martelando-o com um malho. [3] - Impressão feita com chapa gravada, para mostrar a qualidade ou a condição do trabalho durante a execução do processo. [4] Protótipo de um trabalho a ser impresso, obtido por processo fotomecânico, a partir de chapas (prova de prelo); fotoquimicamente, a partir de filmes e corantes; ou eletronicamente, a partir de dados digitais (prova de pré-impressão). A prova serve de amostra para o cliente e de guia para o impressor. [5] - {a}Impressão realizada para fins de revisão e de correção de erros. {b}Primeira revelação de um negativo fotográfico. {c}Impressão preliminar para correção de erros de composição. Ver também: Prova de cores ; Prova de pré-impressão ; Prova de prelo . [6] Folha de prova tipográfica. [7] - O mesmo que prova de impressor. [8] - Impressão feita na pré-impressão, com baixa resolução, tirada apenas para verificação de erros tipográficos. [9] - Impressão tirada geralmente em papel brilhante, com fidelidade adequada para reprodução fotográfica. Termos alternativos: ; . [10] - Impressão tipográfica. [11] - Impressão tipográfica tirada enquanto os tipos ainda estão no mármore. v [5a] Em geral, utilizam-se provas a laser ou jato de tinta, para revisão de texto, diagramação, enquadramento de imagens e composição de páginas; provas fotomecânicas, tais como Cromalin, Matchprint, Pressmatch, prelo etc., para avaliação de cor e acerto da máquina impressora; provas heliográficas, para revisão de montagem, de paginação, de dobra, de corte etc. Q Quadricromia - [1] - Reprodução fotomecânica de imagens multicoloridas, obtida por sobreposição de quantidades especificadas de tintas amarela, magenta, ciano e preta. Termos alternativos: ; ; impressão em quadricromia ; tetracromia . [2] - Imagem de meio-tom reproduzida a quatro cores, por sobreposição de quatro retículas, cada uma representando uma das cores primárias subtrativas, dispostas em ângulos convenientes. Ver também: Bicromia ; Tricromia . [3] - Termo empregado na pré-impressão para designar, coletivamente, os filmes de seleção de cores: ciano, magenta, amarelo e preto. Quebra de bobina - Rompimento da tira de papel causada por excesso de tensionamento, furos no papel, emenda malfeita, pequenos cortes na lateral da bobina, respingos de tinta ou de água, tinta com tack excessivo, ou outra deficiência que sujeita o papel a um esforço além daquele que pode suportar. v Durante a impressão, o papel é sujeito a uma força de tração de cerca de 0.3 kN/m, isto é, um esforço muito menor do que pode suportar (acima de 1.8 kN/m); portanto, em condições normais de impressão, não deveria quebrar. As quebras acontecem devido a defeitos localizados ou picos de tensão ou, principalmente, devido a condições impróprias, como excesso de solução de molhagem ou respingos de água nas bordas da bobina. Quando o papel quebra sempre na mesma posição da máquina, a causa provável é o ajuste incorreto ou inadequado da impressora , como por exemplo um excesso de temperatura no forno, retesando o papel. Quebradiço - {a} Diz-se de um filme de tinta ou de verniz muito rígido, sem flexibilidade, que racha facilmente quando dobrado, como ocorre com alguns vernizes ultravioleta excessivamente curados. {b} Característica de certos papéis e cartões que expressa a sua tendência de rachar quando dobrados. v {b}Os papéis espessos e, principalmente, os cartões tendem a rachar na dobra, sobretudo quando ressecados. Ao passar pelo forno das impressoras rotativas ofsete, o papel pode ressecar se a temperatura for muito alta. Nesse caso, deve ser reumedecido ou vincado na linha de dobra. Os cartões devem ser corte-vincados com ferramentas de espessura e comprimento proporcionais à espessura da folha. Prova de máquina - [1] - Prova impressa em rotogravura, a partir de um conjunto de cilindros de teste, para fins de aprovação do cliente antes de começar a produção. [2] - {a} Folha impressa na própria máquina impressora, utilizando o mesmo suporte e a mesma tinta do trabalho final, para ser submetida à aprovação antes do início da produção. Termo alternativo: . Ver também: Prova de prelo . {b} Última prova de uma página de jornal tirada antes da clichagem das fôrmas, para fins de revisão geral. {c} Folha impressa na própria máquina impressora, encaminhada à revisão para conferência das emendas assinaladas na prova anterior e para verificação da paginação. Prüfbau - Aparelho de laboratório muito versátil, usado para testar propriedades do papel, da tinta e do seu inter-relacionamento. Ver também: IGT. Pulverulência - Condição na qual o filme de tinta impresso risca ou borra facilmente quando atritado. Ver também: Podragem . Inpacel CoatStar Gloss 90 g/m² rr R Rasgo - [1] - Corte feito por ferramenta instalada na impressora rotativa ofsete, no sistema de perfuração da lombada, antes da segunda dobra, em perfeito sincronismo com o corte, na lombada do caderno, sem a retirada de qualquer pedaço do papel. [2] - Corte ou ruptura do papel. [3] - {a} Ruptura do papel devida à ação do tack da tinta, causando delaminação de porções da camada da folha ou da bobina. {b} Resistência física do papel medida no aparelho Elmendorf, correspondente à força média necessária para continuar o rompimento de uma tira de papel, de dimensões específicas, por uma distância determinada. Termo alternativo: rasgamento. Ver também: Resistência ao rasgo . Razão de contraste - {a} Medida da opacidade de um papel variando desde 100%, para um suporte totalmente opaco, até um a porcentagem mínima, para um suporte transparente. {b} Refletância total de um filme seco de tinta ou de verniz, impresso sobre um suporte preto com refletância igual ou inferior a 5% , comparado à porcentagem de refletância do mesmo material, aplicado de maneira idêntica, sobre um suporte com 80% de refletância. {c} Medida da opacidade do papel pelo método TAPPI da razão de contraste: razão da refletância difusa de uma folha de papel colocada sobre fundo preto, pela refletância da mesma folha colocada sobre fundo branco. Termos alternativos: opacidade de contraste; relação de contraste. Ver também: Opacidade ; Opacidade de impressão ; Opacidade do papel . {d} Diferença entre o máximo e o mínimo valores de luminosidade de uma imagem, ou entre as áreas de sombra e de luz, respectivamente. Razão de rasgo - Relação entre a resistência de um papel ao rasgo, avaliada nas direções paralela e perpendicular às fibras. Rebobinadeira - {a} Equipamento que corta uma bobina, à medida que essa desenrola, a fim de formar bobinas de largura e de diâmetro menores. {b} Máquina de acabamento que desenrola os rolos saídos da máquina de papel, cortando-os no sentido longitudinal e enrolando-os novamente em bobinas prontas. Consta essencialmente de uma desenroladeira, provida de um freio, onde é colocado o rolo bruto saído da máquina de papel, e uma unidade de desenrolamento, onde o papel, depois de cortado pelas facas rotativas, é enrolado em condições controladas. Termos alternativos: bobinadeira; bobinosa. {c} Equipamento auxiliar, montado em linha a uma máquina impressora, cuja função é rebobinar o papel impresso. Ver também: Bobinadeira . Rebobinamento - {a} Operação de acabamento da fabricação do papel que consiste em cortar a bobina-mãe em bobinas menores, numa rebobinadeira. {b}Operação de transformação de uma bobina em outras de largura ou de diâmetro menor. Termo alternativo: . Receptividade - {a} Propriedade que designa a aceitação de óleos, de água ou de outro líquido pela superfície do papel. {b} Propriedade do papel que designa a penetração de líquidos por ação capilar. Ver também: Absorvência ; Receptividade à tinta ; Retenção . Receptividade à água - {a} Habilidade de um papel de absorver a solução de molhagem da blanqueta ofsete, evitando o acúmulo de água sobre a chapa. {b} Habilidade de uma tinta ofsete de absorver a solução de molhagem. Receptividade à tinta - Propriedade do papel de aceitar a tinta da matriz ou da blanqueta ofsete, de maneira uniforme, durante a impressão. Ver também: Teste de absorção de óleos . Refilo - [1] - Corte de uma pequena porção do papel das bordas de um livro ou de uma resma. [2] - Corte produzido na folha, nas extremidades da tela plana da máquina de papel, por um jato d'água. Ver também: Esguicho . [3] - {a} Processo de refilar. {b} Excesso de área de uma página onde são impressas as cruzes de registro, as tiras de controle e as instruções, a qual é cortada após a encadernação. {c} Corte trilateral de livros e de revistas executado após a encadernação, a fim de acertar o formato. {d} Apara de papel removida das bordas das bobinas ou das resmas durante a fabricação. Termo alternativo: refile. [4] - Área entre dois livros, montados em paralelo, removida pelas quarta e quinta facas de uma guilhotina. Refinação - {a} Tratamento mecânico dado às fibras de celulose com a finalidade de melhorar a formação e a resistência mecânica do papel, feito em máquinas denominadas holandesas ou refinadores, em três ações distintas: fibrilação, hidratação e corte. {b} Ação mecânica aplicada às fibras de celulose, numa holandesa ou num desfibrador, durante a fase de preparação da massa do papel, a fim de aumentar a área superficial das fibras e facilitar o seu entrelaçamento. Termos alternativos: ; ; refinagem . Refinador - Equipamento utilizado para a refinação da pasta de celulose, dotado essencialmente de um rotor e um estator, revestidos de lâminas ou facas de aço não-corrosivo de elevada dureza, às vezes substituídas por pedra lavabasalto. Por meio de um dispositivo manual ou hidráulico, pressiona-se o rotor contra o estator, ou vice-versa. Nos tipos modernos, de alta rotação, os refinadores são sempre alimentados por bomba. Podem ser montados em série, quando a massa passa sucessivamente por cada refinador, ou em paralelo, quando a massa é dividida entre eles. O circuito de refinação pode ser em batch ou intermitente, quando a massa é forçada pela bomba através dos refinadores e volta para o mesmo tanque. Ao atingir o grau de refinação desejado, é passada para o tanque de massa pronta. Ou pode ser um circuito contínuo, quando a massa é bombeada através dos refinadores diretamente para o tanque de massa pronta. Neste último caso, pode haver recirculação ou retorno de parte da massa. Os tipos mais usados são o refinador cônico, o de discos e o de refugo. Ver também: Batedor ; Refinação . Refinador cônico - Tipo de refinador empregado no processo de refinação da pasta de papel, onde o rotor e o estator têm o formato cônico, com a entrada de massa pelo lado de menor diâmetro e a saída pelo de maior diâmetro. Durante o trabalho pode-se variar o fluxo e a consistência da massa, e a pressão entre o rotor e o estator. Termos alternativos: ; . Ver também: Máquina de Jordan . Refinador de discos - Tipo de refinador que emprega, no rotor e no estator, discos paralelos, dotados de facas ou lâminas que procedem à refinação. A rotação, a largura, o número e a disposição das facas pode variar. A consistência e o fluxo da massa são mantidos mais ou menos constantes, variando-se apenas a pressão entre rotor e estator. As máquinas mais recentes têm discos duplos, com dois estatores e dois rotores. Registro - [1] - Coincidência de posicionamento das imagens impressas na frente e no verso de uma folha. [2] - {a} Qualquer posição para onde a informação foi transferida para processamento num sistema computadorizado. {b} Unidade de informação a ser transferida entre a memória principal e um dispositivo periférico de um sistema computadorizado. {c} Conjunto organizado de dados relacionados tratados como uma única unidade em sistema computadorizado. {d} Coincidência entre as áreas de mancha impressas dos dois lados de uma folha. {e} Concordância global de posicionamento dos detalhes impressos, especialmente o alinhamento de duas ou mais cores sobrepostas num trabalho multicor, embora também indique a precisão de corte e de dobra dos cadernos; o registro pode ser avaliado pela coincidência das cruzes de registro sobreimpressas; na montagem, as bases são perfuradas e montadas em pinos, a fim de garantir o registro; os furos da base de montagem dos filmes coincidem com aqueles da chapa e da impressora. Termo alternativo: . Ver também: Fora-de-registro < misregister >; Estabilidade dimensional rr ; Perfurador de pré-registro ; Pino de registro ; Registro de imagem . [3] Trabalho de registrar. Remoção da manta - Operação que consiste em remover a camada externa (cerca de um centímetro) de uma bobina de papel, antes da sua inspeção, quando esta apresenta danos causados durante o transporte. Termo alternativo: . Ver também: Manta . v Existe o hábito generalizado de remover o papel das primeiras voltas da bobina sempre que esta apresenta qualquer irregularidade superficial, como veios de umidade, ondulações, manchas etc., gerando grande desperdício. Entretanto, isso só se justifica quando o papel exibe defeitos que causam quebras ou danos às blanquetas, como furos, cortes, rugas, pirulito, delaminação, camadas coladas etc. Resistência à abrasão - [1] - {a} Habilidade de um suporte de inibir a deterioração ou a destruição causada por fricção. Termo alternativo: . {b} Resistência da superfície de um papel ou de um cartão ao atrito, expressa pela perda de massa de um corpo de prova submetido ao teste de abrasão. Termo alternativo: . Ver também: Teste de abrasão do papel . {c} Habilidade de um filme de tinta impresso de suportar os efeitos do atrito. Termos alternativos: ; ; resistência ao atrito . Ver também: Teste de abrasão . [2] Medida da resistência ao atrito de um filme de tinta impresso sobre tecido. [3] - Valor que expressa a resistência do papel ou do cartão, revestido ou não, ao desgaste por atrito, servindo de referência para estimar a durabilidade da tinta impressa. v [1b] A resistência à abrasão é importante no caso de papéis e de cartões para embalagem, visto que devem resistir às forças abrasivas durante o manuseio e o transporte, e para papéis de escrever, que devem suportar o atrito da borracha de apagar. A avaliação da resistência à abrasão é feita em laboratório, através de testes de perda de peso de uma amostra sujeita à ação de um material abrasivo específico, de peso definido, numa certa freqüência e padrão de movimento. Resistência à água - {a} Propriedade do papel de retardar ou de dificultar a penetração de água, ou de outros fluidos, sem comprometer a penetração de óleos ou de tintas de impressão; essa característica é ajustada pela colagem interna. Ver também: Colagem interna . {b} Propriedade de um laminado de papel ou de cartão de resistir à umidade prolongada, sob condições padronizadas, sem reduzir a força de ligação do adesivo. Resistência à bolha - Habilidade de um papel revestido de resistir à formação de bolhas ao passar pelo forno de uma impressora rotativa. Ver também: Bolha ; Fibra inchada . v A avaliação da resistência de um papel à formação de bolhas envolve dois testes: no primeiro, um corpo de prova é ambientado e imerso num banho de óleo, em diferentes temperaturas, para determinar a partir de que temperatura a bolha ocorre; no segundo, a amostra é coberta com uma espessa camada de laquê, e colocada numa estufa por um determinado período de tempo. Resistência à chama - Propriedade de um papel tratado com produtos químicos que evitam a propagação de chama após a ignição, em geral papel de parede, papel-toalha etc. Resistência à compressão - [1] - Resistência de uma caixa de cartão ou de papelão a forças compressivas. Termo alternativo: . Ver também: Resistência ao esmagamento ; Resistência de coluna ; Teste de compressão de caixa . [2] - Propriedade do cartão corrugado de resistir à compressão aplicada paralelamente ao plano da folha, avaliada pelo teste de esmagamento ou pelo teste de compressão . Resistência à dobra - [1] - Número de dobras duplas que um papel suporta, sob tensão, em condições especificadas, antes que se rompa na linha de dobra, avaliado em equipamentos especialmente designados, sob condições padronizadas. Termo alternativo: . [2] - Teste empregado para avaliar a resistência de um papel revestido à dobra, depois de passar pelo forno de uma impressora ofsete rotativa. v [1] A resistência de um papel à dobra é maior no sentido paralelo às fibras, e aumenta quanto maior for o grau de refinação do papel; a adição de carga mineral (cinzas) reduz a resistência do papel à dobra. v [2] O teste de resistência à dobra consiste em submeter um corpo de prova sob tensão a sucessivas dobras duplas, até que se rompa, e o valor da resistência é expresso pelo número de dobras que o papel suportou. Resistência à flexão - [1] - Propriedade do papel ou do cartão que expressa a sua qualidade de dobragem, sem rachar na dobra ou delaminar as camadas. [2] - Propriedade do papel-cartão e do papelão corrugado de resistir à deflexão quando suportado pelas extremidades e sujeito a uma carga aplicada no centro da folha. [3] - Propriedade de um papel ou de um cartão de resistir a uma força de dobramento aplicada. Ver também: Rigidez . Resistência ao arrancamento - Resistência de um papel ou de um cartão à força de divisão ou de ruptura do filme de tinta, perpendicular a sua superfície. Termos alternativos: ; resistência superficial . Ver também: Aparelho para teste de arrancamento ; Arrancamento do papel ; Força de ligação ; Teste de arrancamento . v A resistência ao arrancamento pode ser avaliada pelo método das ceras Dennison ou pelo teste de printabilidade no equipamento IGT; quando o suporte apresenta baixa resistência superficial e as tintas de impressão possuem tack muito elevado, pode ocorrer arrancamento de partículas ou delaminação. Resistência ao arrancamento a seco - Resistência de um papel ao arrancamento, causado pelo tack da tinta, em ausência de umidade. Ver também: Arrancamento ; Resistência ao arrancamento a úmido ; Teste da cera ; Teste das ceras Dennison . Resistência ao arrancamento a úmido - Resistência de um papel ao arrancamento, causado pelo tack da tinta, após haver sido umedecido. Ver também: Arrancamento ; Resistência ao arrancamento a seco . v O arrancamento a úmido ocorre predominantemente nas áreas de contragrafismo, deixando a blanqueta esbranquiçada . Os papéis cuchê formulados com álcool polivinílico são mais propensos ao arrancamento a úmido, visto que o álcool é solúvel na solução de molhagem ofsete. Resistência ao arrebentamento - Resistência do papelão ondulado ao estouro, expresso em kPa(SI) no equipamento Mullen, kN/m2, lbf/pol2 ou kgf/cm2. Ver também: Resistência ao estouro . Resistência ao atrito - [1] - Propriedade do papel relativa a sua habilidade de resistir à fricção estática e cinética; é uma característica particularmente importante no caso de cartões de embalagem. [2] - Ver: Resistência à abrasão . Resistência ao cisalhamento - Força máxima de cisalhamento necessária para causar danos ao papel ou ao cartão, atuando paralelamente ao plano da folha, em direções opostas. Resistência ao decalque - Propriedade de um papel revestido (cuchê) de resistir ao repinte ou à blocagem. Inpacel CoatStar Gloss 90 g/m² rr Resistência ao envelhecimento - Habilidade de uma substância, tal como um filme de tinta, um suporte ou um produto impresso, de resistir à deterioração por exposição ao oxigênio, ao calor, à luz ou à ação química interna. Termo alternativo: permanência . v A permanência dos papéis depende principalmente da sua acidez, visto que esta causa a reversão de alvura (amarelamento) e a degradação da resistência mecânica. A resistência dos papéis ao envelhecimento pode ser testada em laboratório pelas normas TAPPI T453 e TAPPI T544. Resistência ao esmagamento - [1] - Ver: Resistência à compressão . [2] Máxima força compressiva, na direção da canelura, que um corpo de prova retangular de papelão ondulado suporta sem amassar. [3] - Resistência das caneluras de uma prancha de papelão ondulado à força de esmagamento perpendicular à superfície, avaliada sob condições padronizadas. Ver também: Teste de esmagamento . Resistência ao estouro - Resistência de um papel ou de um cartão à ruptura quando sujeito a uma força perpendicular à superfície da folha, avaliada sob condições padronizadas ou determinada a partir da resistência à tração. Termo alternativo: . Ver também: Fator de estouro ; Resistência a úmido ; Tensão na direção z ; Teste de Mullen . v A resistência ao estouro diminui como aumento do conteúdo de cargas e aumenta com a colagem superficial e o conteúdo de fibras longas do cartão; é uma propriedade importante quando se trata de embalagens. Resistência ao rasgo - [1] - Propriedade do papel que mede a sua habilidade de resistir ao rasgo a partir de um corte feito na borda de uma folha ou de uma bobina. [2] - Força necessária para rasgar um papel, numa distância fixada, após o rasgo haver iniciado. Termo alternativo: . [3] - {a} Força necessária para rasgar o papel sob condições padronizadas, avaliada por intermédio de dois métodos: resistência interna e resistência de borda ; o resultado é expresso em miliNewtons multiplicando-se a força por 9,807. {b} Propriedade geral do papel que descreve a sua habilidade de resistir ao rasgo ou à delaminação. Termos alternativos: ; . Ver também: Aparelho para teste de Elmendorf ; Teste de Elmendorf . [4] - Teste de cartão corrugado cuja amostra é presa por pinças e torcida. Resistência à tensão de ruptura - Propriedade de um papel que indica sua habilidade de resistir a uma força de estiramento sem romper. v O máximo alongamento do papel devido ao estresse de tração é expresso como porcentagem do seu comprimento original; o papel apresenta maior resistência no sentido paralelo às fibras, sendo uma importante consideração no caso de papéis de embalagem, de formulários contínuos e de impressoras rotativas. Resistência à tração - {a} Habilidade do papel de suportar tensão. {b} Quantidade de estresse necessário para romper o papel, geralmente expressa em porcentagem ou quiloNewtons por metro (kN/m). {c} Tensão necessária para separar a folha de papel da camada de cola, expressa em N /cm. Resistência a úmido - Resistência de um papel determinada pela tensão a úmido ou pela resistência ao estouro a úmido, após haver sido saturado com água, durante um tempo específico. Ver também: Resistência ao estouro ; Resistência à tração a úmido . Resistência na direção z - Valor da resistência de um papel à tração perpendicular ao plano da folha, usado para medir a força de Inpacel CoatStar Gloss 90 g/m² ligação interna. Termo alternativo: . Ver também: Resistência ao estouro . Resistência química - Habilidade de um papel ou de uma tinta de suportar a ação de produtos químicos, tais como: sabões, ácidos, gorduras e solventes, com os quais mantém contato. v A resistência química de uma tinta está diretamente associada à qualidade do pigmento, e descreve a extensão com que esse irá resistir ao sangramento, ao envelhecimento e à descoloração em contato com a umidade, mas também refere-se à resistência da tinta como um todo, principalmente ao contato com substâncias alcalinas, como no caso de embalagens de sabões e de detergentes. v A resistência química de um papel está diretamente associada à sua acidez (pH), responsável pela reversão de alvura (amarelamento) e pela perda de resistência mecânica (à dobra, ao rasgo, à tração, ao estouro etc). Resma - Pacote com 500 folhas de papel (ou 20 mãos). Termos alternativos: pacote; . Reumidificador - Dispositivo dotado de uma série de rolos que aplicam água ou solução de silicone no papel, a fim de repor a umidade perdida ao passar pelo forno de uma impressora rotativa. Reversão de alvura - Perda de alvura ou amarelamento do papel com o tempo. Termo alternativo: reversão de cor . Ver também: Número de reversão de alvura ; Redutores . v Todo material celulósico sofre amarelamento (perda de alvura) com o passar do tempo; a taxa depende da composição química da pasta e das condições ambientes, tais como: temperatura, acidez ou alcalinidade, presença de oxigênio, de umidade, qualidade e intensidade da iluminação; as pastas contendo elevada porcentagem de lignina, que foram alvejadas apenas com tratamento redutor, são particularmente sujeitas à reversão de alvura. Revestido - [1] - Diz-se de um papel ou de um cartão coberto em uma ou em ambas as faces com uma camada à base de substâncias minerais e aglutinantes, com ou sem alisamento em calandra, a fim de conferir-lhe boas características de printabilidade, cor, lisura e opacidade; o termo também se aplica aos papéis envernizados e laqueados. Termos alternativos: cuchê ; . [2] - Prancha de cartão ondulado ou papelão recoberta com folha de papel plano contracolada. Revestimento - {a} Processo de aplicação de uma mistura de substâncias minerais, adesivos e pigmentos em uma ou ambas as faces do papel base, a fim de produzir o papel cuchê. {b} Processo de conversão que consiste em aplicar ceras, adesivos, vernizes ou outros produtos protetores ou selantes ao suporte. {c} Camada à base de substâncias minerais (carbonato de cálcio, dióxido de titânio) e de ligantes aplicada ao papel, a fim de melhorar as propriedades de aparência e de printabilidade. Termo alternativo: . {d} Filme transparente aplicado na superfície de papéis e de cartões, para conferir-lhes propriedades de barreira. Termos alternativos: camada; cobertura. Revestimento à faca de ar - Método de revestimento de papel que consiste em aplicar um excesso de camada ao papel-base e, então, remover o excesso soprando um jato de ar sobre a camada ainda fluida, deixando a superfície lisa e com espessura uniforme. Termos alternativos: ; ; revestimento à lâmina de ar. Ver também: Revestimento à lâmina ; Revestimento a rolo . Revestimento à lâmina - Método de revestimento que emprega uma lâmina flexível, num determinado ângulo em relação à superfície da folha, suportada por um rolo macio, para espalhar e nivelar a camada de substâncias minerais aplicada à superfície do papel. Termos alternativos: ; ; . Ver também: rr Revestimento à faca de ar ; Revestimento a rolo . Revestimento a rolo - Método de aplicação de um filme dosado de revestimento ao papel-base, por intermédio de rolos emborrachados. Ver também: Revestimento à faca de ar ; Revestimento à lâmina . Rigidez - [1] - Habilidade de um papel ou de um cartão de suportar o seu próprio peso, sem sofrer envergamento, durante o manuseio. [2] - Resistência de um papel à dobra e à flexão. [3] Habilidade de um papel ou de um cartão de suportar o seu próprio peso, ou uma força de dobra aplicada, quando manuseado. Ver também: Resistência à flexão . [4] - Termo que descreve as propriedades de fluxo de uma tinta de impressão; a mínima força necessária para produzir fluxo. v [4] Tintas muito rígidas deixam de alimentar e causam impressão lavada. Diz-se que a tinta dorme no tinteiro. Risco de lâmina - {a}Defeito superficial do papel, medindo cerca de 3 mm de largura e vários metros de comprimento, na direção das fibras, causado durante o processo de revestimento. {b}Incisão muito fina que ocorre na camada do papel, paralela às fibras, causada por uma partícula presa à lâmina durante o processo de aplicação da camada cuchê. Termo alternativo: risco de faca. Rolo curvo - {a} Rolo da máquina de papel, dotado de um eixo curvo e de uma luva metálica flexível, ou segmentos de curva montados sobre rolamentos, localizado na prensa de colagem, na seção seca ou na bobinadeira (enroladeira), cuja função é abrir o papel para eliminar as ondulações e evitar a formação de rugas. {b} O mesmo tipo de rolo instalado em impressoras rotativas, principalmente rotogravura e ofsete de grande formato. Termos alternativos: ; garrincha ; rolo banana; rolo lambreta ; . Rolo dândi - Cilindro-esqueleto revestido com tecido, localizado acima da tela da máquina de fabricação de papel, cuja função é melhorar a uniformidade e a formação da folha. Rolo de sucção - [1] - {a} Cilindro de bronze, perfurado, acoplado a um sistema de vácuo, dotado internamente uma caixa ajustável, em toda a sua extensão, vedada com pressão nas duas extremidades, com um dispositivo cantilever, que permite a suspensão da extremidade do lado da frente da máquina, possibilitando a entrada da tela ou do feltro, instalado em vários pontos da seção úmida da máquina de papel, tais como a tela, a prensa de sucção, a prensa lava-fletro de sucção, o pick-up e o rolo de sucção do feltro. {b} Cilindro oco e perfurado, localizado sob a mesa plana de uma máquina de fabricar papel, cuja função é remover água, por meio de vácuo, antes da folha ser transferida para a seção de prensa úmida. Termos alternativos: cilindro de sucção ; . [2] - Cilindro emborrachado da máquina cilíndrica de fabricar papel cuja função é remover água da folha ainda em formação sobre a tela. Rolo de sucção da prensa - Cilindro de sucção instalado na primeira e na segunda prensas da máquina de papel, geralmente construído em bronze centrifugado e revestido de borracha. Rolo de sucção da tela - Cilindro cujo corpo é construído com uma camisa de bronze centrifugado, sem revestimento, instalado na última posição da mesa plana da máquina de papel, próxima do ponto onde a folha úmida desprende-se da tela e passa para o feltro da primeira prensa. Em alguns casos, como quando se usa um sistema pegador, existe ainda um rolo de retorno da tela, após o rolo de sucção. Rolo de sucção do feltro - Cilindro das prensas úmidas da máquina de papel, instalado num ponto onde a folha úmida faz uma inversão brusca, de modo a ficar aderida ao feltro. Em alguns casos é também utilizado para transferir a folha de um feltro para outro, ou simplesmente para encostar a folha contra o feltro na entrada das prensas. Rolo filigranador - [1] - Cilindro oco da máquina de fabricar papel cuja função é uniformizar a polpa úmida, a fim de melhorar a formação da folha e imprimir marcas d'água na folha úmida recém-formada. Termos alternativos: ; ; . [2] - Tipo de rolo dândi dotado de fios uniformemente espaçados e paralelos ao seu eixo, lacalizado sobre a mesa formadora da máquina de papel num ponto onde a consistência da folha encontra-se entre 2% e 5% . Rolo formador - [1] - Cilindro sólido ou gravado, coberto com uma tela metálica ou de tecido, em certos casos dotado de uma caixa de sucção interna, localizado próximo à saída da caixa de entrada da máquina de fabricar papel de dupla tela. [2]
- Cilindro que transfere a solução de molhagem, ou a tinta, de um cilindro oscilante para a chapa; a maioria das impressoras ofsete tem um ou dois rolos molhadores e três a cinco rolos entintadores. Termos alternativos: rolo entintador ; rolo molhador . Rolo-lambreta - Cilindro revestido de borracha macia, montado sobre o rolo de sucção da tela da máquina de papel com o objetivo de prensar os eventuais aglomerados de fibra que aparecem na folha contínua, evitando quebras posteriores do papel. Ver também: Rolo curvo . Rolos condutores de bobina - [1] - Rolos não-engrenados que sustentam a tira de papel conforme esta se desloca pela impressora, especialmente aqueles localizados entre as unidades de impressão. [2] - Rolos de uma impressora rotativa que guiam a bobina de papel por cima das unidades de impressão ou de outra parte que se deseja desviar. [3] - Rolos de uma impressora rotativa que guiam a bobina de papel por baixo das unidades de impressão ou de outra parte que se deseja desviar. Termo alternativo: rolos de passagem. Rolos de calandra - Rolos metálicos que comprimem e alisam o papel no final da máquina fabricadora. Ver também: Calandra ; Calandragem . Rolo succionador - Cilindro perfurado, revestido com material elastomérico, localizado sob a tela plana da máquina de papel, cuja função é auxiliar, por meio de vácuo, a remoção de água da folha em formação. Termos alternativos: ; . Rotogravura - [1] - Gravura obtida por processo de impressão que emprega matrizes em baixo-relevo para transferir a tinta diretamente para o suporte. Termo alternativo: heliogravura . [2] - Processo direto de impressão que emprega uma matriz cilíndrica, com as áreas de grafismo gravadas em baixo-relevo em relação às áreas de contragrafismo, na forma de pequenas células escavadas; o cilindro é parcialmente imerso em tinta, e o excesso de tinta é raspado por uma lâmina metálica flexível (racle); quando o suporte contata o cilindro de impressão, auxiliado por um rolo de contrapressão, ocorre a transferência da tinta, formando a imagem. Termo alternativo: . Ver também: Gravura ; Heliogravura ; Processo de impressão rotogravura . Ruga - [1] - {a} Enrugamento severo próximo da cabeça e da lombada de cadernos dobrados. Termo alternativo: . {b} Deformação do papel que ocorre próximo do tubete, na forma de corrugações longitudinais, causada por falta de tensão de bobinamento. [2] - Ondulação ou dobradura que se forma na parte superior das páginas internas de um caderno fechado na cabeça. Ver também: Pé-de-galinha . [3] - {a} Vinco produzido no papel durante a fabricação ou em operações de conversão, classificado como ruga seca ou ruga úmida, dependendo do conteúdo de umidade do papel quando esta é Inpacel CoatStar Gloss 90 g/m² rr ss formada. Termo alternativo: ficha. {b} Vinco produzido no papel em bobina, durante a impressão, devido ao excesso de água aplicada à folha ou à desuniformidade de tensão da tira. {c} Dobra produzida próximo do centro ou da contrapinça de uma folha impressa, ao passar entre os cilindros da blanqueta e de contrapressão de uma impressora ofsete, causada por ondulações resultantes do desequilíbrio entre o conteúdo de umidade do papel e do ambiente da sala de impressão. Ruga de calandra - Defeito de papel causado pelos rolos da calandra. Rugas de umidade - [1] - Ver: Veios de umidade . [2] - Defeito do papel caracterizado por fichas ou marcas produzidas na seção úmida da máquina fabricadora. S Sabugo - [1] - Eixo da bobina de papel. Termos alternativos: canudo ; tarugo; tubete. [2] - Eixo dos rolos de molhagem e de tintagem de uma impressora ofsete. Sabugo amassado - Tubete de bobina que perdeu a forma cilíndrica devido a choque. Termo alternativo: sabugo esmagado . Sabugo esmagado - Tubete de bobina que perdeu a forma cilíndrica devido à compressão causada pelo grampo da empilhadeira ou pelo peso de outras bobinas. Ver: Sabugo amassado . Secador - [1] - Seção da máquina de fabricar papel constituída de cilindros aquecidos que promovem a evaporação da água da folha. Termo alternativo: secaria. Ver também: Ambientador ; Cilindro secador ; Forno . [2] - Cavalete ou engradado onde se colocam as folhas impressas para secar. Secador ianque - Cilindro de secagem, de grande diâmetro, aquecido por vapor d'água, que produz um acabamento brilhante do lado do papel que o contata durante a fabricação. Termo alternativo: cilindro-monolustro . Secador monolúcido - Grande cilindro polido da máquina de fabricar papel que lustra a superfície da folha. Termo alternativo: cilindro lustrador. Ver também: Papel monolúcido . Seção de calandra - Parte da máquina de papel onde se encontra instalada a calandra, responsável pelo alisamento da folha. Ver também: Calandra . Seção de desbobinamento - Área separada de uma impressora rotativa, particularmente das impressoras de jornais, onde ficam os porta-bobinas. Seção de desbobinamento e alimentação - Parte de uma impressora flexográfica alimentada por bobina onde o suporte é desenrolado e a tensão é controlada, a fim de evitar a formação de rugas, o rompimento da tira ou o seu afrouxamento. Seção de formação - Parte horizontal da máquina de fabricar papel sobre a qual é depositada a suspensão fibrosa, a fim de formar a folha. Termos alternativos: ; mesa de fabricação. Termo alternativo: . Ver também: Mesa . Seção de impressão - Parte de uma impressora flexográfica, localizada logo após o desbobinamento e a alimentação, que engloba todas as unidades de impressão. Seção de prensa - Parte de uma máquina de fabricar papel onde a água é removida da folha, por meio de pressão e sucção. Termos alternativos: ; prensa inclinada ; prensa úmida; ; . Seção de secagem - [1] - Seção da máquina de papel, localizada após a prensa de colagem e antes da calandra, responsável pela remoção da água adicionada à folha no processo de colagem superficial. Termo alternativo: . [2] - {a} Seção da máquina de fabricar papel onde a água é removida, pela passagem da Inpacel CoatStar Gloss 90 g/m² ss bobina sobre cilindros aquecidos. {b} Parte da máquina de papel, após a prensa úmida, cuja função é secar a folha pelo contato com cilindros aquecidos, elevando o conteúdo de sólidos do papel de 40-50% até cerca de 95%. {c} Parte de uma impressora flexográfica, localizada entre duas unidades de impressão ou após a seção de impressão, cuja função é secar a tinta. Seção seca - Termo empregado pelos papeleiros para designar a parte da máquina de papel que inclui a secaria, a calandra e a enroladeira. Seção úmida - {a}Parte da máquina de papel que inclui a caixa de entrada e a seção de formação da folha. {b}Seção de formação da máquina de fabricar papel, localizada entre a caixa de entrada e a seção de secagem. Secaria - Seção da máquina de fabricar papel constituída de cilindros aquecidos que promovem a evaporação da água da folha. Ver também: Secador . Segunda prensa - Prensa plana ou reversa da máquina de papel, em alguns casos invertida quando o feltro fica do lado do rolo superior (rolo de sucção), cujos rolos são normalmente um revestido de borracha e outro de material mais duro, como granito, bronze centrifugado, ebonite ou microrok. Ver também: Seção de prensa . Sentido de fibra do papel - Alinhamento predominante das fibras do papel, paralelo à direção de fabricação. Termos alternativos: direção de fibra do papel; sentido de fabricação; sentido de fabricação do papel. Ver também: Grão . v Durante a fabricação, as fibras de celulose tendem a orientar-se na direção paralela ao movimento da tela da máquina de papel. Em contato com a umidade (do ar, da solução de molhagem ofsete, dos adesivos usados na encadernação etc.) o papel sofre maior deformação no sentido perpendicular às fibras e, por isso, as folhas devem ser alimentadas na impressora com as fibras paralelas aos eixos dos cilindros. As operações de corte e dobra de uma folha são favorecidas quando executadas na direção paralela às fibras do papel; os produtos encadernados com adesivo sofrem menor deformação e têm maior resistência quando o sentido de fibra do papel é paralelo à lombada dos cadernos. Série A - Série padronizada de formatos de papel no sistema métrico, baseada em frações do metro quadrado, que serve de parâmetro para determinar a gramatura do papel; a relação entre o comprimento e a largura da folha é constante, sendo que a área varia entre dois formatos sucessivos segundo um fator 2 ou 1/2, por exemplo: A0 (841 x 1189 mm), A1 (594 x 841 mm), A2 (420 x 594 mm) e assim por diante até o formato A8 (52 x 74 mm). Ver também: Série B . Série B - Série padronizada de formatos de papel no sistema métrico, baseada em frações do metro quadrado, consistindo de formatos intermediários da série A, respeitando a mesma relação entre o comprimento e a largura da folha nos diferentes formatos, por exemplo: B0 (1000 x 1414 mm), B1 (707 x 1000 mm), B2 (500 x 707 mm, e assim por diante até o formato B10 (31 x 44 mm). Ver também: Série A . Serigrafia - [1] - Processo industrial de impressão serigráfica. [2] - Impresso feito pelo processo serigráfico. [3] Reprodução fina de uma arte original impressa pelo processo serigráfico. [4] - Processo de impressão que utiliza uma matriz constituída de uma moldura e uma tela de tecido, de plástico ou de metal, permeável à tinta nas áreas de grafismo e impermeabilizada nas áreas de contragrafismo, sobre a qual a tinta é espalhada e forçada por uma lâmina de borracha através das malhas abertas, para atingir o suporte; é um processo versátil que permite imprimir sobre diferentes tipos de materiais e em superfícies irregulares ou curvas. Termos alternativos: ; . v O processo serigráfico permite imprimir virtualmente sobre qualquer tipo de suporte (papel, cartão, metal, couro, vidro, tecido), plano ou curvo, empregando máquinas de tela plana ou rotativa. É muito utilizado na impressão de placas de circuito impresso, painéis de equipamentos, identificação de frota de veículos, brindes, camisetas, roupa de cama e mesa, etiquetas auto-adesivas etc. Sisal - {a}Planta cujas folhas fornecem fibras de celulose empregadas na fabricação do papel. {b}Vegetal nativo do Nordeste do Brasil cujas fibras são usadas na indústria têxtil, sendo as fibras de qualidade inferior, denominadas buchas do campo, empregadas em escala industrial para a fabricação de celulose soda de alta resistência. Sobra de bobina - Papel que resta no tubete da bobina e é descartado, rebobinado ou cortado em folhas. Ver também: Refugo . Solidez à luz - [1] - Propriedade do papel de resistir à ação da luz, do calor ou às condições normais de estocagem, sem mudar de cor. Ver também: Permanência . [2] - {a} Habilidade do pigmento de uma tinta ou de um suporte de resistir à deterioração (envelhecimento, descoramento, amarelamento) causada pela luz do sol ou artificial. {b} Propriedade de um papel que define a extensão na qual a sua cor original será mantida quando exposto à luz. Termos alternativos: resistência à luz; solidez . v [2b] Diversos constituintes do papel contribuem para o seu envelhecimento, particularmente a presença de lignina que causa o amarelamento do papel; os processos químicos de branqueam então têm a finalidade de remover a lignina da polpa da madeira, porém, a pasta mecânica contém uma grande quantidade de lignina; a solidez à luz do papel é avaliada com equipamentos chamados medidores de envelhecimento . Substitutos da polpa - Produtos celulósicos que apresentam grau intermediário entre a polpa e o papel reciclado, que não requerem tratamento para remoção da tinta. Sulfato de alumínio - Sal obtido da dissolução da bauxita (óxido de alumínio hidratado) com ácido sulfúrico, usado para precipitar a cola de breu sobre as fibras que compõem o papel. Geralmente é adicionado no final da preparação da massa. Sulfato de bário - Composto químico (BaSO4) obtido a partir de minerais naturais de barita ou por reação química (branco fixo, branco rápido, branco-pérola ou branco permanente), utilizado como carga ou como pigmento do revestimento do papel. Termos alternativos: branco permanente ; . Ver também: Branco fixo . Sulfato de sódio - Produto residual das fábrica de raion, usado na caldeira de recuperação para recompor as perdas no processo sulfato, que tem este nome por sua causa; lá, é reduzido em presença de carbono, formando o sulfeto de sódio e desprendendo o gás carbônico. Sulfeto de sódio - {a} Composto químico que constitui o principal ingrediente no processo sulfato de obtenção de polpa química para a fabricação do papel. {b} Produto formado na caldeira de recuperação no processo sulfato, pela redução, em presença de carbono, do sulfato de sódio; forma com o hidróxido de sódio a lixívia branca ou licor de cozimento do processo sulfato. Supercalandra - {a} Calandra separada da máquina de fabricar papel ou da máquina de revestimento, constituída de rolos de aço alternados com rolos revestidos de papel ou de tecido, aquecidos a vapor, cuja função é produzir acetinagem e brilho elevado no papel. {b} Máquina de acabamento que alisa e dá brilho às duas faces do papel ou cartão, dotada de uma série de rolos superpostos, sobre os quais se aplica pressão, uma desenroladeira e uma enroladeira; o número de rolos varia de 8 a 14, conforme o tipo de papel e o acabamento que se deseja. São intercalados rolos duros de ferro fundido coquilhado e rolos macios de papel ou Inpacel CoatStar Gloss 90 g/m² sstt algodão com amianto impregnados. Geralmente os rolos de ferro são ocos, permitindo a aplicação de vapor. Ver também: Calandra . Supercalandrado - Diz-se de um papel alisado em supercalandra. Abreviatura: (SC). Supercalandrado em máquina - [1] - Acabamento feito pela calandra da máquina de papel, com auxílio de pressão e calor, produzindo brilho elevado numa das faces do papel, deixando a outra rugosa. [2] - Tipo de papel fabricado com pasta química e/ou fibras recicladas, com acabamento altamente polido num dos lados, produzido na própria máquina de papel. Termos alternativos: ; . Supercalandragem - {a} Método de obtenção de uma superfície de alto brilho num papel, fazendo-o passar sob pressão por uma série de rolos metálicos aquecidos intercalados com rolos macios. {b} Acabamento acetinado que se dá ao papel fazendo-o passar por uma supercalandra, onde adquire brilho nas duas faces e maior transparência. Para uma boa operação de calandragem, o teor de umidade do papel deve estar correto e o teor de cinzas deve ser bem elevado, geralmente da ordem de 20% a 30%. Termos alternativos: acetinagem; calandragem; ; . Suporte de bobinas - Mecanismo que sustenta a bobina de papel enquanto desenrola e é alimentada numa impressora rotativa. Termo alternativo: porta-bobinas. T Tampografia - Processo de impressão que emprega um tampão de borracha sintética para fazer a transferência de imagens, de uma matriz gravada em baixo-relevo para a superfície a ser impressa. v O processo tampográfico permite imprimir uma ou mais cores sobre superfícies planas ou irregulares, tais como: tampas metálicas, tecidos, vidros, interior de xícaras etc., visto que o tampão pode assumir qualquer forma. Tanque de descarga - Recipiente que recebe, sob pressão, a descarga dos cozinhadores, dotado essencialmente de um corpo cilíndrico, de fundo cônico, feito de chapa de aço, com um agitador vertical no fundo, e saída de vapor e gases na parte superior; na parte inferior é injetada água de diluição, para permitir a extração da massa por meio de bomba. No processo sulfito, são muito usados os tanques com fundo perfurado, geralmente de madeira, onde, depois da descarga, é feita a lavagem por difusão. Termo alternativo: . Taxa de estouro - Resistência de um papel ou de um cartão ao estouro, expressa em pontos por libra. Ver também: Resistência ao estouro . Taxa de tração - {a} Quantidade de tração exercida sobre a tira de papel pelos cilindros resfriadores de uma impressora rotativa ofsete. {b} Diferença de velocidade superficial entre os cilindros resfriadores e o cilindro da blanqueta da última unidade de uma impressora rotativa ofsete. Tela-dupla - Dispositivo da máquina de fabricar papel que comporta duas telas convergentes, entre as quais a caixa de entrada injeta a suspensão fibrosa. Temperatura do papel - Temperatura alcançada pelo papel ao passar pelo forno de uma impressora rotativa, podendo variar de 120 a 180°C. v Quando excessiva, o papel pode amarelar e tornar-se ressecado, causando rachaduras na dobra e acúmulo de carga eletrostática, além de bolhas e variação de corte e dobra. Tensão da bobina - Puxada aplicada a um a bobina de papel ao longo de uma impressora rotativa. Tensão na direção z - Medida da força necessária para romper o papel na direção perpendicular à sua superfície. Termo alternativo: . Ver também: Resistência ao estouro . Teste das ceras Dennison - Ensaio rápido de avaliação da resistência superficial de um papel, que consiste em submeter um corpo de prova à ação do tack de bastões de cera de pegajosidade graduada, os quais são fundidos e fixados à superfície do papel, de acordo com a norma TAPPI T459; o valor da resistência do papel é o número do bastão de cera de maior graduação que não causa arrancamento de partículas da superfície do papel. Termo alternativo: teste da cera . Ver também: Resistência ao arrancamento a seco . v Este teste é adequado para papéis não-revestidos; porém, não é recomendado para papéis revestidos contendo ligantes termoplásticos. Teste de abrasão do papel - Ensaio dinâmico realizado para determinar a resistência ao atrito a seco , ao atrito a úmido , ao sangramento a úmido e às qualidades de resistência de um papel ou de um cartão. Ver também: Resistência à abrasão . Inpacel CoatStar Gloss 90 g/m² tt Teste de absorção de óleos - Ensaio de laboratório destinado a avaliar a receptividade de um papel às tintas à base de óleos, a partir do tempo necessário para que uma gota de óleo seja absorvida e produza uma mancha translúcida. Ver também: Teste de penetração de óleo . também: Resistência ao esmagamento . Teste de estouro - Ver Teste de Mullen . Teste de absorção de tinta - Ensaio de laboratório que se presta a avaliar a absorção de tinta de um papel a partir do brilho produzido por um óleo aplicado à sua superfície, conforme norma TAPPI UM519. Ver também: Teste de penetração de óleo . Teste de imersão em água - Ensaio de laboratório realizado para determinar a resistência de um papel à água, ou o grau de colagem de um cartão, que consiste em pesar um corpo de prova, mergulhar em água por um determinado período de tempo, pesar o corpo de prova úmido e calcular o ganho de umidade. Teste de absorção de tinta K&N - Método prático comparativo da taxa de absorção de uma tinta em diferentes papéis, feito pela aplicação de um filme espesso de tinta não-secativa em amostras de diferentes papéis revestidos, durante um tempo especificado, após o qual o excesso de tinta é removido; a intensidade da mancha indica a absorção relativa de tinta. Teste de lisura Bekk - Método empregado para avaliar a lisura superficial de papéis e de cartões, a partir do fluxo de ar que passa sob pressão constante entre a amostra e o cabeçote do aparelho de medição. Ver também: Lisura Bekk . v A lisura do papel é expressa em minutos por 100 mililitros (min/100 ml). Teste de adesão - Método de determinação da aderência de uma tinta ou de um verniz a um suporte de impressão (teste de adesão de tinta ASTM D 3359). Termo alternativo: . Teste de lisura Bendtsen - Método empregado para avaliar a lisura superficial de papéis e de cartões, a partir do fluxo de ar que passa sob pressão constante entre a amostra e o cabeçote do aparelho de medição. Ver também: Lisura Bendtsen . v A lisura do papel é expressa em m inutos por 100 mililitros (min/100 ml). Teste de arrancamento - Método de determinação da resistência de um papel a uma força de divisão ou de ruptura de fibras ou de partículas superficiais, pela aplicação de ceras ou tintas com diferentes valores padronizados de tack, conforme normas TAPPI T459 e TAPPI UM591. Ver também: Resistência ao arrancamento . Teste de arrancamento com cera - Ensaio de laboratório que consiste em submeter o papel à ação de diversos bastões de cera com pegajosidade calibrada, a fim de avaliar a resistência ao arrancamento de fibras ou de partículas superficiais. Ver também: Resistência superficial ; Teste das ceras Dennison . Teste de blocagem - Ensaio que visa determinar a probabilidade de um determinado par tinta-papel sofrer decalque após a impressão, a partir de uma amostra impressa colocada em contato com uma amostra do papel em branco, sob pressão e durante um certo período de tempo. Termo alternativo: . Ver também: Blocagem . Teste de brilho constante - Ensaio designado para avaliar o brilho de papéis não-revestidos ou foscos, particularmente quando a reflexão superficial pode interferir na legibilidade do texto impresso. Teste de colagem - [1] - Método de avaliação da absorção de papéis colados, pela massa de água absorvida num determinado intervalo de tempo. [2] - Ensaio realizado para medir o grau de resistência superficial de um papel à água, que consiste em desenhar linhas num corpo de prova, empregando uma tinta à base de água, e observar o espalhamento da tinta conforme esta é absorvida pelo papel. Termo alternativo: . Teste de colagem Cobb - Método de avaliação do grau de colagem de um papel ou de um cartão, a partir da massa de água absorvida sob condições específicas, num determinado período de tempo. Ver também: Cobb. Teste de compressão de caixa - Ensaio de laboratório que mede a resistência de uma caixa de papelão, montada e vazia, a uma força de compressão aplicada perpendicularmente, expressa como a máxima força ou a máxima resistência antes de deformar-se. Teste de esmagamento - [1] - Ensaio de laboratório que determina a resistência de cartões corrugados ao esmagamento. [2] - Ensaio de laboratório para determinar a resistência de uma caixa de papelão ondulado ao esmagamento. Termo alternativo: . Ver Teste de lisura Gurley - Método empregado para avaliar a lisura superficial de papéis e de cartões, a partir do fluxo de ar que passa sob pressão constante entre a amostra e o cabeçote do aparelho de medição. Ver também: Lisura Gurley . v A lisura do papel é expressa em minutos por 100 mililitros (min/100 ml). Teste de lisura Sheffield - Método empregado para avaliar a lisura superficial de papéis e de cartões, através do fluxo de ar que passa sob pressão constante entre a amostra e um dispositivo constituído por dois anéis concêntricos do aparelho de medição. Ver também: Lisura Sheffield . v A lisura do papel é expressa em minutos por 100 mililitros (min/100 ml). Teste de Mullen - Método empregado para avaliar a resistência de um papel ao estouro Termos alternativos: ; teste de estouro . Ver também: Resistência ao estouro . Ver também: Estouro a úmido . v A resistência de um papel ou cartão ao estouro é geralmente expressa em porcentagem . Teste de odor - Ensaio empregado para avaliar o odor da tinta e do suporte de impressão utilizados em embalagens de alimentos, que consiste em colocar uma amostra impressa num vidro e submetê-la ao calor, durante algumas horas, e cheirar para verificar o odor residual. Termo alternativo: . Teste de penetração de óleo - Ensaio de laboratório para avaliar o tempo que um papel leva para absorver os óleos das tintas de impressão. Ver também: Teste de absorção de óleos ; Teste de absorção de tinta . Teste de printabilidade - Ensaio de laboratório para avaliar quantitativamente a printabilidade de papéis e de tintas de impressão, simulando as condições reais do processo, por intermédio de aparelhos como: Prüfbau, IGT e Huck. v A printabilidade pode ser avaliada objetivamente a partir de diversos atributos, incluindo: o ganho-de-ponto, a densidade de impressão, o contraste relativo, a transferência da tinta para o papel, o brilho de impressão, a transparência do impresso, o gamut de cores etc. Teste de rasgo - Ensaio de laboratório realizado para determinar a Inpacel CoatStar Gloss 90 g/m² tt direção de fibra ou a resistência de um papel ao rasgo. Ver também: Resistência ao rasgo . Teste de resistência ao rasgo - Ensaio de laboratório que avalia a força necessária para rasgar um corpo de prova, conforme normas TAPPI T414, T496 e T470. Ver também: Resistência ao rasgo . Teste de resistência a umido - Ensaio de laboratório que visa avaliar a resistência de um papel à abrasão, após umedecido. Teste de Schopper - Ensaio de laboratório que se presta a determinar a resistência à dobra do papel. Ver também: Resistência à dobra . Teste de tração - Ensaio normalizado pela TAPPI (T404 e T494) para avaliar a resistência do papel ao alongamento sob tensão, nos sentidos paralelo e perpendicular às fibras, expresso em quilonewton por metro (KN/m), indicando a máxima tração suportada antes do rompimento da tira de teste. Textura - {a} Detalhe superficial de uma imagem bidimensional. {b} Característica visual e/ou tátil resultante do modo como a tinta é ancorada à superfície do suporte. {c} Elemento do design empregado para criar "sensação" visual numa superfície, estimulando uma resposta tátil quando tocada. {d} Característica de dureza de um pigmento em sua forma seca. {e} Característica superficial do suporte de impressão relativa à aparência e a sua qualidade tátil. Ver também: Acabamento < finish >; Formação < formation >; Lisura . {f} Variação dos valores tonais que formam os detalhes de uma imagem. Ver também: Modelação . Tingimento da massa - Método de coloração do papel por meio da adição de anilinas, no estágio de preparação da massa ou na caixa de entrada, em oposição à pintura superficial feita após a formação da folha. Toco de bobina - [1] - Sobra de papel que permanece numa bobina após a emenda, geralmente contendo apenas algumas voltas em torno do tubete. Termo alternativo: . [2] - Diz-se de uma bobina de papel de pequeno diâmetro ou que contém uma pequena sobra de papel. Transferência de tinta - Quantidade de tinta depositada num suporte, expressa em termos de porcentagem da quantidade total de tinta disponível sobre a matriz de impressão (chapa ou blanqueta). Transparência - [1] - Termo que descreve a condição na qual uma imagem impressa num dos lados do papel é vista do outro lado da folha; esta característica está diretamente relacionada à falta de opacidade do papel e/ou à excessiva fluidez da tinta. [2] - {a} Qualidade de uma superfície ou de um objeto que permite a passagem de luz através dele. Ver também: Opacidade ; Transmitância . {b} Característica de certos papéis de imprimir que permite a passagem de luz através da folha, indesejável na maioria das situações, visto que o texto impresso do lado oposto desvia a atenção do leitor, prejudicando a legibilidade. {c} Aparência do papel quando observado contra a luz, revelando a textura e a formação da folha. Termo alternativo: . {c} Registro fotográfico positivo de uma imagem em diapositivo ou em filme. {d} Diapositivo para projeção por meio de diascópio. Termos alternativos: cromo ; . Ver também: Cópia de transmissão ; Cromo . Transversal às fibras - [1] - Diz-se de uma folha de papel cujo lado maior encontra-se em ângulo reto ou contra as fibras do papel. [2] - Dobra em ângulo reto, em relação à lombada do livro ou ao sentido de fibra do papel. Inpacel CoatStar Gloss 90 g/m² Tratamento ácido - Processo de tratamento do papel com dióxido de enxofre, ácido sulfúrico ou ácido clorídrico, aplicado à polpa após o estágio final de tratamento com dióxido, hipoclorito ou peróxido de cloro, a fim de destruir o agente de branqueamento residual e remover os íons metálicos que poderiam causar perda de alvura e degradação das fibras, como criar um am biente com pH favorável à alvura e à estabilidade do papel, visto que a polpa tende a amarelar quando exposta à luz ou ao ar. Tratamento superficial do papel - Diz-se de qualquer tipo de acabamento que se dá ao papel com finalidade estética ou funcional, tal como envernizamento, impermeabilização etc. Trepidação da bobina - Vibração da tira de papel ao longo de uma impressora rotativa, causada por uma bobina excêntrica, cujo efeito pode afetar a tensão da tira, o registro de cores e ocasionar quebras. Ver também: Vibração da tira . Tubete - Tubo de papelão em torno do qual a fita de papel ou de outro material é enrolada para formar uma bobina. Termos alternativos: canudo; ; ; sabugo; tarugo; tubete descartável . Tubete amassado - Ver: Canudo amassado . Tubete chanfrado - Tubo de papelão cujas extremidades internas são desbastadas, a fim de facilitar a inserção do eixo que sustenta a bobina durante a alimentação de uma impressora rotativa. Tubete curto - Defeito do papel caracterizado por um tubete cujo comprimento é menor do que a largura da bobina. Tubete de ferro - Eixo m etálico (de ferro ou de alumínio) em torno do qual a bobina de papel é enrolada. Termo alternativo: . Tubete descartável - Ver: Tubete . Tubete saliente - Defeito do papel caracterizado por um tubete cujo comprimento é maior do que a largura da bobina. Tubete solto - [1] - Defeito que ocorre com bobinas de papel quando o tubete sofre retração, devido à perda de umidade, e desprende-se do corpo da bobina. [2] - Diz-se da condição na qual uma bobina de papel não apresenta uniformidade no início do enrolamento, com tendência ao desalinhamento. Termo alternativo: . uv uv U V Umidade da celulose - Diferença entre o peso da amostra e o peso da mesma amostra seca em estufa até peso constante, em condições padronizadas, segundo método de amostragem e precisão determinados, usada comercialmente para calcular o peso seco ao ar e o peso seco absoluto. Vaccuum-foil - Conjunto de foils da máquina de papel, montado em uma caixa fechada onde se aplica vácuo. Umidificador - [1] - Aparelho que pulveriza vapor no ar da sala de impressão, ou no ambientador de papel, a fim de aumentar a umidade relativa do ambiente. [2] - Pulverizador que umidifica o papel durante a operação de calandragem. Variação de gramatura - Desvio de peso de um papel em relação ao peso médio de amostras tomadas ao longo da largura de uma bobina. Vaso - Sistema tubular das células individuais de certas árvores de madeira dura. Ver também: Segmentos de vaso . Vazios - [1] - Pontos faltantes ou não transferidos das células de um cilindro rotogravura para o papel. [2] - Pequenas pintas brancas (não impressas) que aparecem nas áreas de grafismo, causadas por partículas higroscópicas (não receptivas à tinta) que se fixam à chapa ou à blanqueta ofsete ou por irregularidades (depressões) na superfície do papel. Termos alternativos: ; ; ; ; . Ver também: Pinta ; Pontos faltantes . [3] Defeito de impressão caracterizado pela ausência indesejável de tinta nas barras do símbolo de um código de barras. v [2] As principais causas de vazios estão associadas aos papéis (pó, arrancamento), às tintas (tack) e à solução de molhagem (emulsão com as tintas). Veios - [1] - Deformações alongadas, em forma de ondas, que ocorrem no sentido paralelo às fibras do papel, especialmente em bobinas. Ver também: Veios de umidade . [2] - Defeito do papel caracterizado por vergões na direção de fabricação, causados durante o bobinamento devido à expansão não uniforme da folha ou devido à variação de um idade ou tensão excessiva, podendo evoluir para rugas ou simplesmente desaparecer. Ver também: marcas de corda ; marcas de corrente . Veios de umidade - Bandas em forma de ondas ou rugas macias que aparecem próximas às extremidades de uma bobina de papel, na direção de fabricação, causadas por absorção de umidade do ar. Termos alternativos: rugas de umidade ; vergões de umidade. Veludo japonês - Tipo de papel espesso, fabricado no Japão à base de fibras nativas, com coloração creme ou natural, caracterizado por apresentar resistência elevada, formação nublada, boa rigidez e durabilidade, utilizado para imprimir certificados. Termo alternativo: papel pergaminho japonês . Material extraído da obra - Graphos - Glossário de termos técnicos em comunicação gráfica, de Sérgio Rossi Filho. Inpacel CoatStar Gloss 90 g/m²