Preview only show first 10 pages with watermark. For full document please download

Fundamentos De Enfermagem 27

Tecnicas e teorias

   EMBED

  • Rating

  • Date

    December 2018
  • Size

    598.9KB
  • Views

    9,620
  • Categories


Share

Transcript

Fundamentos de Enfermagem Escola Albert Sabin Curso Técnico em Enfermagem Barra do Bugres – 2014 Prof. Nazaré Técnica Fazer lavagem externa; Desprezar o 1º jato; Instalar saco coletor estéril no períneo; Observar o coletor a cada 15 minutos, retirando-o logo que haja urina suficiente; Caso isso não ocorra em 45 minutos, a assepsia deve ser repetida e o coletor, substituído. SONDAGEM VESICAL (Cateterização Uretral) - técnica muito confiável. Técnica Desinfetar o intermediário de látex da extensão do sistema com álcool a 70%; Puncioná-lo usando seringa e agulha fina estéreis. Observação: A desconexão da junção sonda-sistema coletor é contra-indicada, pois favorece à contaminação. SANGUE GLICEMIA (medida de glicose no sangue) Feita com fitas (Haemoglukotest, Glucostix e Glucofilm). Os testes são fáceis de fazer: com uso de aparelhos especiais (glicosímetros) ou sem aparelhos, comparando os valores obtidos com a escala de cores marcada no frasco. Técnica Orientar o paciente a lavar as mãos com água quente e secar com uma toalha; Não usar álcool para limpeza do dedo, antes da punção; Furar o dedo com uma agulha de insulina ou com um dos picadores de dedo, existentes no mercado. Tente picar no lado do dedo, pois dói menos. Deve-se colocar uma gota de sangue na fita, cobrindo por igual toda a área reagente da fita. Observação: Como no caso das fitas de glicosúria, deve-se observar o prazo de validade das fitas; O tempo indicado pelo fabricante para colocação da gota de sangue na fita, e desta no aparelho, é muito importante para um resultado correto. OUTROS MÉTODOS DE COLETA DE URINA SACO COLETOR - é o método mais utilizado em crianças, entretanto, o menos confiável. Observação: Mantenha as fitas em local fresco, onde não bata sol, e guarde-as corretamente após usá-las; O tempo é indicado na bula. Faz-se a leitura comparando a fita com a escala de cores; Para que o resultado seja confiável, deve-se seguir o prazo de validade das fitas que vem marcado pelo fabricante. Após abrir o frasco é geralmente de 60 a 90 dias; Para economizar, fitas em tira podem ser cortadas ao meio. GLICOSÚRIA (medida de açúcar na urina); Orientar o paciente para urinar num coletor ou comadre; Não toque na área reagente da fita; Colocar a fita na urina (Glicofita, Keto-diastix ou Diastix); Esperar o tempo indicado e comparar com a tabela de cores que vem no frasco. COLETA DE MATERIAL PARA EXAMES URINA URINA DE 24 HORAS Orientar o paciente a urinar na comadre ou patinho; Pela manhã, esvaziar completamente a bexiga e desprezar a primeira urina; A partir daí, colher todo o volume até a 1ª urina do dia seguinte, completando 24 horas; Durante a coleta conservar a urina na geladeira; Enviar a urina para o laboratório, imediatamente após a última coleta. EAS: Enxugar bem a parte externa do aparelho genito-urinário, após lavagem adequada; Colher a urina em um frasco limpo e seco; Deixar cair no vaso sanitário a 1ª porção da urina; Urinar diretamente no frasco, enchendo-o se possível; Tampar o frasco cuidadosamente e remetê-lo ao laboratório. URINOCULTURA Orientar o paciente a fazer lavagem externa ou, se necessário, fazê-la; Orientar para urinar em comadre estéril desprezando o 1o jato de urina; Colocar a urina no frasco esterilizado, enchendo-o se possível; Tampar o frasco cuidadosamente e remetê-lo ao laboratório. Observações: O frasco contendo a urina deve ser entregue no máximo em 30 minutos no Laboratório; No caso deste prazo não puder ser cumprido, refrigerar a urina. Horários ideais para as medidas de glicemia Insulinas de ação intermediária (NPH, lenta, Monotard) - 8 a 12 h após a aplicação; Insulina de ação rápida (simples ou regular) - 2 a 4 horas após a aplicação de insulina. Pacientes bem controlados - glicemia 2 a 3 vezes por semana, antes das refeições em alguns dias, e pós refeições em outros dias, controlando com a glicosúria nos outros dias. Diabéticos instáveis, grávidas ou com infecção ou estresse grave - medidas mais freqüentes. FEZES EXAME PARASITOLÓGICO Técnica Orientar o paciente para evacuar na comadre sem misturar com urina; Colocar no frasco próprio, uma pequena quantidade de fezes (5 pazinhas). Identificar, escrevendo o nome do paciente; Observação No caso do paciente ter hábito de evacuação à tarde ou à noite, o frasco deve ser embrulhado em papel e conservado na geladeira até a hora da entrega. Técnica: Mover o indicador de gramas até equilibrar o fiel da balança. Ler e anotar o peso indicado na escala. Solicitar ao paciente que desça da balança. Colocar os mostradores em zero e travar a balança. Verificação da Estatura Colocar o paciente de costas para a escala de medida. Suspender a escala métrica, fazendo com que a haste repouse sobre a cabeça do paciente. Manter o paciente em posição ereta, com a cabeça em posição anatômica, com os pés juntos, encostados na escala métrica. Referencias bibliográficas POTTER, P.A E PERRY, A.G. Fundamentos de Enfermagem. 4ª ed.- Rio de Janeiro, Guanabara Koogan 1998. ATKINSON, L e MURRAY, M.Fundamentos de Enfermagem, Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1985 HOWARD, C.A e SWEARINGEN, P.L., Atlas Fotográfico de Procedimentos de Enfermagem, 3ª ed., São Paulo, ATMED Editora, 2004 Observações: A balança a ser utilizada deve ser previamente aferida (nivelada, tarada) para a obtenção de valores mais exatos e destravada somente quando o paciente encontra-se sobre ela. Técnica: Solicitar ao paciente para que retire os sapatos e use roupas leves. Para uma medição exata, é necessário pesar a roupa à parte e descontar o valor equivalente. Auxiliar o paciente a subir na balança, colocando-o no centro da mesma, com os pés unidos e os braços soltos ao lado do corpo. Destravar a balança. Mover o indicador de quilos até a marca do peso aproximado do paciente. Técnica: Verificação de Peso Colocar a balança em um piso plano, seco e não escorregadio; Forrar a balança com papel toalha; Regular ou tarar a balança: Colocar os mostradores em zero; Levantar o pino da trava; Girar o parafuso da calibragem para a esquerda ou para a direita, nivelando o fiel da balança; Abaixar o pino da trava. Material necessário: Balança Papel para forrar a plataforma da balança MIF (Mertiolato, Iodo e Formaldeído) Orientar o paciente a evacuar na comadre durante 3 dias seguidos; Coletar 2 pazinhas de fezes a cada dia e colocar no frasco com conservante próprio; Manter o frasco em temperatura ambiente; No terceiro dia coletar também a mesma medida em frasco sem conservante; Identificar, escrevendo o nome do paciente, em etiqueta e colar no frasco. Observação: Caso a última coleta tenha sido realizada à tarde ou à noite, manter o frasco sem conservante em local refrigerado até a manhã seguinte. ESCARRO Técnica Orientar o paciente para fazer a higiene bucal, sem escovar os dentes; Obter a amostra através de tosse produtiva, sem saliva ou descarga nasal posterior; Colher o material diretamente em frasco de boca larga; Colher 01 amostra por dia e encaminhar o material imediatamente ao Laboratório. Observação: O material deve ser colhido pela manhã, ao acordar. MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS No hospital, as medidas de peso e altura devem ser obtidas no ato da internação. Certas doenças ou tratamentos podem provocar oscilações rápidas e freqüentes de peso, por retenção ou perda de líquidos do organismo. Nesses casos, há necessidade de controle mais freqüente. Quanto ao paciente acamado, seu controle de peso é feito por intermédio de balanças especiais (cama-balança). Observações: O local de aplicação deve ser observado com freqüência; Não utilizar a bolsa térmica sob superfícies corporais pesadas, que possam vir a comprimi-la; Guardar a bolsa térmica limpa, seca e preenchida com ar; No uso de foco de luz artificial, aplicar em área seca; para evitar queimaduras; Observações: A tampa da bolsa de água quente e de gelo deve ser amarrada à bolsa. Verificar a integridade da bolsa térmica antes de seu uso; Ao utilizar bolsa de água quente, retirar o ar antes de fechá-la; Antes de colocar a bolsa térmica no paciente, envolvê-la com tecido; Temperatura ideal das compressas Frias - entre 15ºC e 20ºC; Quentes - entre 40ºC e 45ºC; Mornas - entre 25ºC e 35ºC; Bem quentes - um pouco acima de 45ºC. ESTÁGIOS DA ÚLCERA DE PRESSÃO Estágio 3 É uma perda da pele na sua espessura total, envolvendo danos ou uma necrose do tecido subcutâneo que pode se aprofundar, não chegando até a fáscia muscular. A úlcera se apresenta clinicamente como uma cratera profunda. ESTÁGIOS DA ÚLCERA DE PRESSÃO Estágio 4 É uma perda da pele na sua total espessura com uma extensa destruição ou necrose dos músculos, ossos ou estruturas de suporte como tendões ou cápsulas das juntas. Observações: Todos os indivíduos em risco devem ter uma inspeção sistemática da pele; Indivíduos restritos no leito ou na cadeira ou aqueles indivíduos que estão com dificuldade de se reposicionar devem ser avaliados para fatores adicionais que aumentam o risco para desenvolver úlcera de pressão. Medidas preventivas: A pele deverá ser limpa no momento que se sujar ou em intervalos de rotina; Diminuir os fatores ambientais que levam ao ressecamento da pele; Evite massagens nas proeminências ósseas. Medidas preventivas: Minimizar a exposição da pele à umidade devido à incontinência urinária, perspiração ou drenagem de feridas. As lesões da pele devido à fricção devem ser minimizadas através de um posicionamento adequado e uso de técnicas corretas para transferência e mudança de decúbito. Medidas preventivas: Os danos causados pela fricção podem ser reduzidos pelo uso de lubrificantes (como cremes e óleos), películas protetoras (como curativos transparentes e selantes para a pele) e curativos protetores (como hidrocolóides extrafinos); ESTÁGIOS DA ÚLCERA DE PRESSÃO Estágio 2 É uma perda parcial da pele envolvendo a epiderme, derme ou ambas. A úlcera é superficial e apresenta-se como uma abrasão, uma bolha ou uma cratera rasa. ESTÁGIOS DA ÚLCERA DE PRESSÃO Estágio 1 É um eritema da pele intacta que não embranquece após a remoção da pressão. Em indivíduos com a pele mais escura, a descoloração da pele, o calor, o edema ou o endurecimento também podem ser indicadores de danos. ÚLCERAS DE DECÚBITO Úlcera de pressão, escara ou úlcera de decúbito é qualquer lesão causada por pressão não aliviada que resulta em danos nos tecidos (tecido subcutâneo, músculo, articulações, ossos). Causas predisponentes Incontinência de fezes ou urina Avitaminose Desidratação Diabete Edema generalizado Febre prolongada Má circulação Obesidade Caquexia (debilitado, acamado) Causas imediatas Pressão (peso, mesma posição). Falta de asseio Umidade (suor, urina e fezes). Fricção (rugas e migalhas) Excesso de calor ou frio Aplicação imprópria de gesso ou restrição Medidas preventivas: Recomenda-se que os pacientes não sejam "arrastados" durante a movimentação, mas que sejam "erguidos" utilizando-se o lençol móvel; Qualquer indivíduo na cama deverá ser reposicionado pelo menos a cada duas horas se não houver contra indicações relacionadas às condições gerais do paciente. Medidas preventivas: Para indivíduos no leito, materiais de posicionamento como travesseiros ou almofadas de espuma devem ser usadas para manter as proeminências ósseas (como os joelhos ou calcanhares) longe de contato direto um com o outro ou com a superfície da cama. Nunca use almofadas com orifício no meio. APLICAÇÕES QUENTES E FRIAS Podem ser úmidas ou não, em variadas temperaturas, dependendo do efeito que se deseja atingir. Calor - O calor age estimulando ou acalmando, de acordo com a temperatura, tempo de aplicação (geralmente 20 minutos) e local. Observações: Nunca colocar a bolsa de água quente sobre o paciente. Na compressa quente e bem quente é necessário um pano auxiliar para envolver o pano interno. Deixar as extremidades do pano auxiliar fora do recipiente e torcê-los. Usar luvas de borracha para proteger as mãos ao torcê-los. APLICAÇÕES FRIAS: Indicações Baixar a febre; Diminuir a congestão e inflamação; Controlar hemorragias; Diminuir a dor; Conter edema; Pós-trauma imediato. Contra - indicações: Estases circulatórias Estados de desnutrição Pacientes debilitados e idosos. Frio seco: Bolsa de Gelo Frio úmido As compressas frias devem ser aplicadas imediatamente após e nas primeiras 24 h seguintes ao acidente; Não são adequadas para aplicação na região do abdômen; Elas podem ser aplicadas no peito, na cabeça, no pescoço, no abdome e na coluna. Cuidados: Quando as aplicar na cabeça, coloque-as firmemente sobre a região a ser tratada, especialmente sobre a fronte e acima dos ouvidos. Molhe uma toalha em água gelada, torça-a para que não fique gotejando e aplique no local, e substitua a compressa antes que esquente. Quanto mais grossa for a compressa, mais tempo levará para esquentar. Cuidados: Quebre gelo em pedaços pequenos, coloque dentro de uma bolsa apropriada, envolva em uma toalha e aplique no local desejado. Cuidados posteriores à aplicação Cobrir bem o paciente, dos pés aos ombros, evitando correntes de ar. Observar a cor da pele; Torcer bem. Atentar para o cuidado com as compressas quentes ou muito quentes no tocante ao risco de queimaduras no paciente. Não ultrapassar 20 min. Crianças, idosos ou pessoas de pele fina deve-se lubrificar a pele antes. Compressas Quentes As compressas quentes são inadequadas para a cabeça, olhos e região cardíaca. Calor úmido Indicado para sintomas procedentes de problemas articulares e osteomusculares agudos e crônicos, tais como: artrite, artrose, reumatismo, lombalgias, gota e traumatismos. APLICAÇÕES QUENTES E FRIAS Calor moderado - relaxa os músculos. Calor elevado - facilita a circulação (vasodilatação) e diminui a dor local. Frio - O frio restringe a circulação (vasoconstricção) na área de aplicação, diminuindo a incidência de hematomas e aliviando a dor local em casos de traumatismos agudos (torções, luxações ou contusões). APLICAÇÕES QUENTES: Indicações Relaxar tecidos; Facilitar a supuração; Aliviar a congestão; Aumentar a circulação local; Aquecer e dar conforto. APLICAÇÕES QUENTES: Contra - indicações Quando a vaso-dilatação aumenta a dor; Quando a expansão de líquidos e gases incomoda o paciente; Raras vezes se aplica na cabeça, pois aumenta a pressão e a dor; Não é indicado quando é necessário evitar a supuração; Traumas imediatos, pois facilita o extravasamento de sangue. 1 - Calor seco Alivia a dor e a inflamação. É aplicado em forma de bolsa de água quente, bolsa elétrica, raios infravermelhos. Bolsa de Água Quente: A temperatura deve ser 50ºC. Colocar água até 3/4 - aquecer pés, mãos e locais onde haja suporte ósseo. até 1/3 – abdômen e epigástrico. Verificação da Estatura Travar a haste. Auxiliar o paciente a descer da balança. Fazer a leitura e anotar. Destravar e descer a haste. Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar os estilos do texto mestre Segundo nível Terceiro nível Quarto nível Quinto nível 14/01/2014 nº 14/01/2014 nº Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar os estilos do texto mestre Clique para editar os estilos do texto mestre Segundo nível Terceiro nível Quarto nível Quinto nível 14/01/2014 nº Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar os estilos do texto mestre 14/01/2014 nº Clique no ícone para adicionar uma imagem Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar os estilos do texto mestre Segundo nível Terceiro nível Quarto nível Quinto nível 14/01/2014 nº Clique para editar o estilo do título mestre 14/01/2014 nº Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar os estilos do texto mestre Clique para editar os estilos do texto mestre Clique para editar os estilos do texto mestre Segundo nível Terceiro nível Quarto nível Quinto nível Clique para editar os estilos do texto mestre Segundo nível Terceiro nível Quarto nível Quinto nível 14/01/2014 nº Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar os estilos do texto mestre Segundo nível Terceiro nível Quarto nível Quinto nível Clique para editar os estilos do texto mestre Segundo nível Terceiro nível Quarto nível Quinto nível 14/01/2014 nº Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar os estilos do texto mestre 14/01/2014 nº Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar os estilos do texto mestre Segundo nível Terceiro nível Quarto nível Quinto nível 14/01/2014 nº Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre 14/01/2014 nº Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar os estilos do texto mestre Segundo nível Terceiro nível Quarto nível Quinto nível 14/01/2014 nº