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Física Experimental 1-relatórios - Relat Rio Boyle Mariotte1

Relatorios de Física Experimental 1, disciplina nas engenharias da UFCG. Documento Zipado com todos os relatorios de física experimental 1.

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Montagem: Objetivos: Verificar experimentalmente a lei de Boyle-Mariotte e, através desta verificação, determinar a pressão atmosférica e a densidade do ar no local da experiência. Material: Manômetro a mercúrio, termômetro, paquímetro, funil, mangueira, haste e suporte. Procedimentos: Primeiramente, medimos o diâmetro interno do ramo direito do manômetro e anotamos a temperatura ambiente. Abrimos a válvula na parte superior do tubo esquerdo e nos certificamos de que o funil encontrava-se na parte mais baixa da haste e, então zeramos o manômetro colocando os dois ramos no mesmo nível. Em seguida fechamos a válvula e anotamos o comprimento L0 da coluna de ar confinada no ramo esquerdo do manômetro. Após esse procedimento, levantamos o funil fixado na haste de uns 3 centímetros aproximadamente, e, em seguida, anotamos as alturas h1 e h2 na Tabela-I. Fizemos este procedimento até completarmos a Tabela-I Então, ao final de todos os procedimentos, abrimos a válvula e observamos que os níveis de mercúrio se igualaram. Dados/Medidas/Tabelas: Mar = 29 g/mol Diâmetro Interno do ramo: D = 8,8 mm. Temperatura ambiente: t = 28,5 ºC. Comprimento do ramo: Lo = 36 cm Tabela-I " 1 " 2 " 3 " 4 " 5 " 6 " 7 " 8 " 9 " 10 " "h1(cmHg) " 0 "1,5 "2,5 "3,2 "4,0 "4,9 "5,6 "6,4 "7,1 "7,7 " " h2(cmHg) " 0 "4,8 "7,7 "10,3 "13,2 "16,2 "19,0 "22,2 "25,2 "27,3 " " A lei de Boyle-Mariotte, fala que a pressão e o volume de um gás em uma mesma temperatura são constantes. P.V = cte Representando-o matematicamente, faremos dessa forma: Como PV = C , ou então, vemos que o gráfico é uma hipérbole: Calculando-se a pressão manométrica (h ( (h = h2 – h1), preenchemos a Tabela-II: Tabela-II "1 "2 "3 "4 "5 "6 "7 "8 "9 "10 " "(h(cmHg) "0 "3,3 "5,2 "7,1 "9,2 "11,3 "13,4 "15,8 "18,8 "19,6 " "L(cm) "36 "34,5 "33,5 "32,8 "32 "31,1 "30,4 "29,6 "28,9 "28,3 " " Onde L é a diferença entra L0 que é a altura inicial e h1. O volume inicial do gás é encontrado sabendo-se o raio e o comprimento do recipiente no qual o mesmo se encontra, pois o volume do recipiente, no caso um cilindro é dado por V = (. r2 . L , onde r é o raio do cilindro e L é o comprimento. Sabendo os diferentes valores de L, podemos, então, calcular os diferentes volumes do gás, preenchendo assim, a Tabela-III: Tabela-III "1 "2 "3 "4 "5 "6 "7 "8 "9 "10 " "(h(cmHg) "0 "3,3 "5,2 "7,1 "9,2 "11,3 "13,4 "15,8 "18,8 "19,6 " "V(cm3 ) "99,5 "95,4 "92,6 "90,7 "88,5 "86,0 "84,0 "81,8 "79,9 "78,2 " " A equação dos gases ideais é dada por: PV = nRT Onde: P é a pressão absoluta (P = P0 + (h) V é o volume n é o número de moles R é a constante universal dos gases ( R = 0,0821 l.atm/mol.K = 1,987 cal/mol.K = 8,31 J/mol.K ) T é a temperatura absoluta ( Kelvin ). Como no processo isotérmico o termo nRT é constante, podemos escrever: PV = C ( , como C = nRT. Chamando de X = 1/V, e lembrando que P = P0 + (h, teremos: P0 + (h = CX ou (h = CX – P0. Lembrando que X = 1/V, preenchemos a Tabela-IV: Tabela-IV "1 "2 "3 "4 "5 "6 "7 "8 "9 "10 " "(h(cmHg) "0 "3,3 "5,2 "7,1 "9,2 "11,3 "13,4 "15,8 "18,8 "19,6 " "X.102(cm3) "1,005 "1,048 "1,08 "1,10 "1,13 "1,16 "1,20 "1,22 "1,25 "1,28 " " Com a Tabela-IV, construímos o gráfico da pressão manométrica (h em função do inverso do volume X, que se encontra no papel milimetrado em anexo. A partir do gráfico, determinamos a pressão atmosférica local P0, observando a semelhança de triângulo. Obtemos então P0 = 71,63 cm Hg. Conclusão: O erro percentual cometido na determinação da presão atmosférica local (P0), considerando o melhor valor P0 = 71,5 cmHg, foi : (%= [((EXP - (TEO)\(TEO ]100 = 0,18% Utilizando a equação dos gases ideais, os dados experimentais, e utilizando unidades de medidas coerentes, o número de moles no ramo esquerdo do tubo em U é: PV= nRT, ( 0,9425.0,0995 = n.0,0821.301,5 ( n = 0,0038 moles. Utilizando o primeiro ponto do gráfico, devido ao ar não ser um gás ideal, determinamos a densidade do ar no ambiente: ( = m/V ( ( = nMAR/V ( ( = 0,0038.0,029/99,5.10-6 ( ( = 1,11Kg/m3. Se a válvula não estivesse bem fechada, isto é, se houvesse um vazamento, ocasionaria que o número de moles no ramo não seria o mesmo e haveria uma diminuição na pressão medida, o que seria um erro sistemático do experimento, o outro erro seria o de considerarmos o ar um gás ideal pois sabemos que não há gás ideal.