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Física 3-rar - Cap30

Problemas Resolvidos de Física - Eletricidade e Magnetismo - Prof. Anderson Coser Gaudio - Dep. de Física - UFES

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LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 27 de Fevereiro de 2003, a` s 10:10 p.m. Exerc´ıcios Resolvidos de Teoria Eletromagn´etica Jason Alfredo Carlson Gallas, professor titular de f´ısica te´orica, Doutor em F´ısica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de F´ısica Mat´eria para a TERCEIRA prova. Numerac¸a˜ o conforme a quarta edic¸a˜ o do livro “Fundamentos de F´ısica”, Halliday, Resnick e Walker. Esta e outras listas encontram-se em: http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Conte´udo 1 1.2.4 O Campo Magn´etico – [Cap´ıtulo 30, p´agina 175] 1.1 Quest˜oes . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.2 Problemas e Exerc´ıcios . . . . . . . . . 1.2.1 Definic¸a˜ o de B – 1/8 . . . . . . 1.2.2 A Descoberta do El´etron – 9/13 1.2.3 O Efeito Hall – 14/18 . . . . . . 2 2 3 3 6 6 1.2.5 1.2.6 1.2.7 1.2.8 Movimento Circular de uma Carga – 19/37 . . . . . . . . . . C´ıclotrons e Sincrotons – 38/42 Forc¸a magn´etica sobre fio transportando corrente – 43/52 . . . Torque sobre uma Bobina de Corrente – 53/61 . . . . . . . . O Dipolo Magn´etico – 62/72 . . Coment´arios/Sugest˜oes e Erros: favor enviar para http://www.if.ufrgs.br/ jgallas 7 9 9 10 12 jgallas @ if.ufrgs.br (lista3.tex) P´agina 1 LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 27 de Fevereiro de 2003, a` s 10:10 p.m. 1 O Campo Magn´etico – [Cap´ıtulo 30, p´agina 175]  N˜ao. Tal afirmativa ser´a valida apenas se o el´etron andar em c´ırculos sem variar sua energia cin´etica. 1.1 Quest˜oes Q 30-11. Q 30-1.   Dos trˆes vetores na equac¸a˜ o Quais s˜ao as func¸o˜ es fundamentais do: (a) campo , que pa- el´etrico e (b) campo magn´etico no ciclotron? res s˜ao sempre ortogonais entre si? Que pares podem  (a) Estabelecer a ddp que acelera as cargas [i.e. auformar um aˆ ngulo arbitr´ario entre si? menta sua energia]; (b) Estabelecer movimento circu Esta quest˜ao e´ apenas uma revis˜ao de a´ lgebra vetorial: lar que permite a acelerac¸a˜ o das mesmas, ao serem reo vetor que resulta de um produto vetorial de dois outros injetadas no campo el´etrico. vetores deve sempre ser ortogonal  aos vetores dos quais “descende”. Portanto os vetores e podem fazer um  ser´a necessariamente Q 30-12. aˆ ngulo arbitr´ario entre si. Mas  perpendicular tanto a quanto a . Qual e´ o fato central que possibilita a operac¸a˜ o de um ciclotron convencional? Ignore considerac¸o˜ es relativ´ısticas. Q 30-3. Imagine que vocˆe esteja sentado numa sala com as cos-  O fato central que permite a operac¸a˜ o de um ciclotas voltadas para a parede, da qual emerge um feixe de tron e´ a chamada condic¸a˜ o de ressonˆancia, expressa peel´etrons que se move horizontalmente na direc¸a˜ o da pa- la Eq. (30-22): rede em frente. Se o feixe de el´etrons for desviado para    a sua direita, qual ser´a a direc¸a˜ o e o sentido do campo circulac¸a˜ o oscilador el´etrico  magn´etico existente na sala?  Vertical, para baixo. Pois fazendo o produto vetorial   vemos que a forc¸a magn´etica aponta para a es- Q 30-17. querda, fornecendo a direc¸a˜ o para onde part´ıculas carregadas positivamente s˜ao desviadas. El´etrons desviam-se Um condutor tem uma carga total nula, mesmo quando percorrido por uma corrente. Por que, ent˜ao, um campo para a direita. magn´etico e´ capaz de exercer uma forc¸a sobre ele? Q 30-4.  Numa corrente el´etrica os el´etrons possuem uma mobilidade grande ao passo que os pr´otons praticaComo podemos descartar a hip´otese de as forc¸as exismente n˜ao se movem (porque est˜ao rigidamente ligatentes entre ´ım˜as serem forc¸as el´etricas? dos na rede cristalina). Portanto, surge uma forc¸a  Basta colocar os ´ım˜as em contato e, depois separ´a-los: magn´etica macrosc´opica em virtude destes movimentos as forc¸as n˜ao se neutralizam e sua magnitude, direc¸a˜ o microsc´opicos dos el´etrons. e sentido n˜ao se altera ap´os ter havido o contato e a separac¸a˜ o. Q 30-19. Uma espira retangular ocupa uma posic¸a˜ o arbitr´aria num campo magn´etico externo. Que trabalho e´ neSe um el´etron em movimento for desviado lateralmente cess´ario para girar a espira em torno de um eixo perao atravessar uma certa regi˜ao do espac¸o, podemos afir- pendicular ao seu plano? mar com certeza que existe um campo magn´etico nessa  Nenhum. Justifique! regi˜ao? Q 30-6. http://www.if.ufrgs.br/ jgallas P´agina 2 LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 27 de Fevereiro de 2003, a` s 10:10 p.m. Dica: A energia potencial magn´etica de um dipolo magn´etico   colocado num campo magn´etico externo e´       E 30-2 Quator part´ıculas seguem as trajet´orias mostradas na Fig. 30-28 quando elas passam atrav´es de um campo magn´etico. O que se pode concluir sobre a carga de cada part´ıcula? Q 30-21. Mostramos, no exemplo 9, que o trabalho necess´ario  O que podemos concluir sobre o sinal da carga e´ o para inverter uma espira de corrente, num campo seguinte, ¸ a˜ o da forc¸a magn´etica magn´etico externo, a partir da posic¸a˜ o em que est´a ali- VV  considerando-se / : A part´ıculaa atuac "  ! 1 tem carga positiva, pois nhada com o campo vale . Este resultado e´ v´alido  desloca-se no mesmo sentido em que atua . Analogapara qualquer rotac¸a˜ o de #%$'&)( que parta de uma posic¸a˜ o mente, as part´ıculas 2 e 4 tem carga negativa. arbitr´aria? Para a part´ıcula 3 podemos concluir mais do que apenas  N˜ao. seu sinal: a part´ıcula 3 n˜ao tem carga pois, como se per*  +-,/.0  1+ cebe claramente da figura, a possibilidade do produto +  7  / , 0 .      ;  : vetorial ser zero (isto e´ , termos W // ) est´a excluida.   "!32546 98) "!/254)6 =< Em outras palavras, perceba que uma part´ıcula carrega "!3254)6 da poderia atravessar um campo magn´etico sem sobre +>,?.0   .0 @  254)6 254)6 2A46  Desta ex- deflex˜ao, desde que viajasse paralelamente ao campo. pois 2546 Isto e´ uma conseq¨ueˆ ncia direta do produto vetorial que  ao vemos que o resultado final depende do aˆ ngulo define  . press˜ , do qual partimos, ao fazer a rotac¸a˜ o de #B$&( . E 30-3 Q 30-22. Imagine que no aposento em que vocˆ a sentado exis e est´ ta um campo magn´etico uniforme apontando verticalmente para cima. Uma espira circular tem seu plano horizontal. Para que sentido da corrente (vista de cima) estar´a a espira em equil´ıbrio est´avel em relac¸a˜ o a` s forc¸as e torques de origem magn´etica?   Anti-hor´ario, pois minimiza  . \ 1.2 Problemas e Exerc´ıcios 1.2.1 Definic¸a˜ o de B – 1/8 #%&'Y Um el´etron num tubo de TV est´a se movendo a X  m/s num campo magn´etico de intensidade $Z mT. (a) Sem conhecermos a direc¸a˜ o do campo, quais s˜ao o maior e o menor m´odulo da forc¸a que o el´etron pode sentir devido a este campo? (b) Num certo ponto a #B&^]`_ m/sR . Qual e´ o aˆ ngulo acelerac¸a˜ o do el´etron e´ [  \ entre a velocidade do el´etron e o campo magn´etico? (a) As forc¸as m´axima e m´ınima ocorrem para &( e a  &( , respectivamente. Portanto M Expresse a unidade de um campo magn´etico ! em termos das dimens˜oes C , D , E e F (massa, comprimento, http://www.if.ufrgs.br/ jgallas N! (b) Como n    JM JL ! K  J  K J N K K   COADQ P E-R   C  F DSPTE F E U   tempo e carga). Uma maneira simples de se fazer isto e´ usando-se a GH 3 I , que fornece Eq. 30-6,   N ! sen & ( 5 5   \ #  b B# &dc ]fe X  #%& Y $ Z #%&gcih \dkjlb B# & c ]m_ N   min E 30-1   max M   a  & N sen &(  M PToqp    N ! sen  P orp temos que o pn sen c ]ts  N !u  %# & ] A [ #B&^]`_   # # vc h  \ sen c ]ts \t u \dkjlb B# & c ]m_ & bX( P´agina 3 LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 27 de Fevereiro de 2003, a` s 10:10 p.m. E 30-4 Um pr´oton que se move num aˆ ngulo de lZ)( em relac¸a˜ o a um campo magn´etico de intensidade  b mT experimen #B& ]fw N. Calcular: (a) ta uma forc¸a magn´etica de bdkj c a velocidade escalar e (b) a energia cin´etica em el´etronsvolt do pr´oton. (b) Neste caso o c´alculo ao anterior, por´em U , # e´ idˆ#%e&ntico usando-se agora C: m ] e c b G ‡ bd b [ #B& c ]m_  P 30-6  (a) magnitude forc¸a magn´ etica no pr´oton e´ dada M  A  N x N ! sen da f}‹,Œe tico uniforme  el´etron  num magn´ tem uma   campo y , onde e´ a velocidade do pr´oton, Um por km/s . € Ele experi[G)&km/s  f  Z Ž }  ,  j ! e´ a magnitude do campo magn´etico, e y e´ o aˆ ngulo velocidade  [ fN [ $ fN . Sabendomenta uma forc¸a    entre a velocidade da part´ıcula e o campo. Portanto se que ! & , calcular o campo magn´etico [que da M  origem a` forc¸a]. N  x ! sen y  bdkj 5 %# & c ]mw N  #  b #B& c ]fe C  b B# & cih T [ #%&'z m/s     sen lZ Nota: o prefixo = femto = #B& c ] ’  & , escrevemos ƒ !‘ z ., !“ ‡ e tratamos Como !  de descobrir o valor das duas componentes desconhecidas, !7‘ e !“ . Com este campo obtemos para a forc¸a magn´etica: (   (b) A energia cin´etica do pr´oton e´ {    #o NR #  # X %# & c |R w b < #  Zl[ #%& c m] Y J kg 5 [ %# &'z  m/s M  ‘ N ‘    !‘ >, !7“ ‡0 < M  onde  [  #%& c ] z N e ‘ [  $ #B& c ] z N. Efetuando o produto e simplificando encontramos que R M  ” N ‘ ! “ < M ‘ O• N ! “ <  N '! ‘  < &  & . Assim sendo, temos e, portanto, que !7‘ M 9 ! “ ‡   N  ‡ ‘  [ #B& ]   5 c z  ‡  #  b #B& c ]fe Z j #B& h   & X ‡0 E  j  M   N ‘T!7“ Ser´a que a relac¸a˜ o , que n˜ao foi usada nos eV    P 30-5   W }t q,  N }t , M  M   energia esta que equivale a #  lZ [ #%& c ]mY J  $'Z j #  b %# & c ]fe J/eV  m}~, Um #B&'Y m/s  el´etron que € tem velocidade  Z #B&Ym} m/s ,‚ penetra € num campo magn´etico  &  &Z'&'E &  # j E . (a) Determine o m´odulo, direc¸a˜ o c´alculos acima, tamb´em fica satisfeita? E´ f´acil verificar e o sentido da forc¸a sobre o el´etron. (b) Repita o c´alculo que tal relac¸a˜ o tamb´em e´ obedecida, consistentemente: para um pr´oton tendo a mesma velocidade. M N ƒ„…G   (a) A equac¸a˜ o que fornece a forc¸a e´ Portanto, basta calcular o produto vetorial: }  ‡   †† & &'#BZ'&& Y Z  & #B# &Y &&  j ††   A    & # #B& Y  ‡   &  j ‰  V  x Š # #B& f] e C. onde c b   obtemos, †† G , bd b [ #%& c †† †† †† 5   ‡ˆ< & 'Z'& Z #B& Y  ‘   )[ $ @ $ O )[ & O  M  O N‘  ^[ X Zj . P 30-7 Os el´etrons de um tubo de televis˜ao tˆem uma energia cin´etica de #  keV. O tubo est´a orientado de modo que os el´etrons se movam horizontalmente do sul magn´etico Fazendo as contas, para o norte magn´etico. A componente vertical do campo magn´etico da Terra aponta para baixo e tem m´odulo de jj  T. (a) Em que direc¸a˜ o o feixe ser´a desviado? ‡ ]`_  (b) Qual a acelerac¸a˜ o de um el´etron devida ao campo http://www.if.ufrgs.br/ jgallas P´agina 4 LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 27 de Fevereiro de 2003, a` s 10:10 p.m.  magn´etico? (c) Qual ser´a o desvio sofrido pelo feixe O pedac¸o de c´ırculo percorrido pelo el´etron subentenap´os ter percorrido l& cm atrav´es do tubo de televis˜ao? de um a ˆ ngulo a partir do centro. O comprimento  (a) Desenhe uma linha reta vertical e, sobre ela, su-   &  l& m que foi andado no tubo implica numa ponha que o o Sul magn´etico ( – norte geogr´afico) es- reduc¸a˜ o ž (“deflecc¸a˜ o”) do raio œ . O triˆangulo curvo a trajet´oria curva do el´etron, o lado teja localizado na parte superior da figura e o Norte cuja hipotenusa  e o ladoe´ menor maior e ´ e´ a deflex˜ao ž nos fornece magn´etico — ( – sul geogr´afico) na parte inferior. Ent˜ao,  <  ` neste diagrama, o oeste est´a a` esquerda, o leste direita. 254)6  œ  ž e œ sen    œ Conforme os dados do problema, o vetor velocidade  dos el´etrons ter´a a mesma direc¸a˜ o da linha vertical,  ,  e somando o reapontando de cima para baixo (dado do problema), en- Elevando ambas equac  ¸o˜ esœ ao  ž quadrado Ÿ œ R R R , ou seja, sultado obtemos quanto que o campo magn´etico da Terra apontar´a sempre para dentro da p´agina onde estiver desenhada a liž  œ‰ H¡ œ R   R  nha reta. I  ˜ Isto posto, a regra da m˜ao direita nos fornece que   .O ( O sinal “mais” corresponde a um a ˆ ngulo de B # ' $ & aponta para a direita (Leste). Por´em, como a carga do el´etron e´ negativa, a forc¸a magn´etica sobre ele apontar´a sinal “menos” corresponde a` soluc¸a˜ o fisicamente correta. para a esquerda (Oeste).  Esta resposta contradiz a resposta do livro. Mas a minha Como e´ muito menor que œ , podemos usar   .o teorema  ¢ œ da expans˜ a o binomial e expandir R   R  Os dois resposta parece-me ser a correta. M  M ™x N ! primeiros termos de tal expans˜ao s˜ao œ R P 'œ de oqn , onde sen a . Nesta ex(b) Use N onde obtemos finalmente que a deflecc ¸ a ˜ o (“diminuic ¸ a ˜o press˜ao e´ a magnitude da velocidade do el´etron, ! a de œ ”) e´ dada por magnitude do campo magn´etico, e a e´ o aˆ ngulo entre R  a velocidade do el´etron e o campo magn´etico, ou seja,  ž¤£ &  && \ $ m   \ $ mm  a \ &)( . Portanto, lœ x N ! sen &(  x N ! \ n  o o  Para podermos determinar o valor num´N erico desta acelerac¸a˜ o falta-nos ainda obter o valor de , que pode ser facilmente obtido da energia cin´etica: N  o 5 #% %# & h eV #  b %# & c ]me \d #'# #B& cih ] kg tb  [ \ #B& w m/s   ›   J/eV xN! o A  5   #  b & %# & c ]fe db  [ \ B# &w 'j j #B& c Y \d #'# B# & cvh ] bd X #B& ]`_ m/sR  Portanto  n { š   P 30-8 ¥  €,  el´etron `‡ tem uma velocidade inicial #% km/sf} Um # j km/s e uma acelerac¸a˜ o de #B&^]mR km/sR numa regi˜ao em que est˜ao presentes um campo el´etrico e um  campo mmagn´ etico uniformes. Sabendo-se que ƒ [)&'&  T } , determine o campo el´etrico ¦ .  Chamando a acelerac¸a˜ o de § e partindo-se da relac¸a˜ o ”  ¦ , / I   o p § < encontramos sem dificuldades que , < o¨ ¦  r  p § „ I onde o sinal negativo foi usado para trocar a ordem dos (c) A o´ rbita do el´ e tron e ´ circular. Como a acelerac ¸ a ˜ o e ´ fatores no produto vetorial. N dada por R PTœ , onde œ e´ o raio da o´ rbita, encontramos que    #'# [ }  & S, [ $ ‡0 V/m N ¦  bd    R œ  n B# &w  R  [ bd \ bd Xl bt )X %# & ]m_ m http://www.if.ufrgs.br/ jgallas P´agina 5 LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 27 de Fevereiro de 2003, a` s 10:10 p.m. 1.2.2 A Descoberta do El´etron – 9/13 (b) Uma possibilidade e´ : com saindo perpendicularmente ao plano da p´agina e ¦ apontando para baixo, temos um desvio para cima quando o el´etron entrar da esquerda para a direita, no plano da p´agina. Fac¸a este desenho! E 30-10 Um el´etron com energia cin´etica de  j keV se move horizontalmente para dentro de uma regi˜ao do espac¸o onde existe um campo el´etrico direcionado para baixo e cujo m´odulo e´ igual a #%& kV/m. (a) Quais s˜ao o m´odulo, a direc¸a˜ o e o sentido do (menor) campo magn´etico capaz de fazer com que os el´etrons continuem a se mover horizontalmente? Ignore a forc¸a gravitacional, que e´ bastante pequena. (b) Ser´a poss´ıvel, para um pr´oton, atravessar esta combinac¸a˜ o de campos sem ser desviado? Se for, em que circunstˆancias? P 30-13 , x ´ıons de Y Li (massa Uma fonte de ´ıons est´a produzindo = b u), cada um com uma carga . Os ´ıons s˜ao acelerados por uma diferenc¸a de potencial de #B& kV e entram numa regi˜ao onde um campo magn´etico unifor # existe me vertical !  T. Calcule a intensidade do menor campo el´etrico, a ser estabelecido na mesma regi˜ao que permitir´a aos ´ıons de Y Li a passagem ,  , sem desvios.    x 1 U Para que a forc¸a total se anule, o ¦  (a) Usamos a energia cin´etica para determinar a velo- campo el´etrico ¦ tem que ser perpendicular a velocida de dos ´ıons e ao campo magn´etico . O campo e´ percidade:  « tem magnipendicular a` velocidade de modo que { N N  š ! , x el´etrico dada por tude N ! , sendo a magnitude do campo  o © . Como os ´ ı ons tem carga e s˜aoN acelerados 5  ¬ o R%Pl Hx ¬ , por uma diferenc ¸ a de potencial , temos  › N  kj #B& h eV #  b & #B& c ]fe J/eV x ou seja ¡ ¬>P o . Portanto, kg #'# #B&   '\ b #%& w \d m/s  cih ]  © Usando a Eq. 30-10, obtemos:  © N  #%& %# & h V/m  Z Z)X #B& c _ T ! ª   \'b B# & w m/s  O campo magn´etico tem que ser perpendicular tanto ao campo el´etrico quanto a` velocidade do el´etron. ! š o x¬ 5  #%& # & B # & B # & ¬ f ] • e ­ h    b A  c #  7E bd &Ÿ® #  b'b # #%& c R|w¯)° P ®  bt $ #B& z ¬>P o  Note que a massa, dada em ® , precisou ser convertida   ›  para kg. (b) Um pr´oton passar´a sem deflex˜ao caso sua velocidade seja idˆentica a` velocidade do el´etron. Devido a` carga do 1.2.3 O Efeito Hall – 14/18 pr´oton ter sinal positivo, observe que as forc¸as el´etricas e magn´eticas revertem suas direc¸o˜ es, por´em continuam E 30-15 a cancelar-se! Mostre que, em termos de do campo el´etrico Hall © e da intensidade de corrente ± , o n´umero de portadores de E 30-11 carga por unidade de volume e´ dado por Um campo el´etrico de # kj kV/m e um campo magn´etico ²  x± !  de &  [ T atuam sobre um el´etron em movimento de mo© do a produzir uma forc¸a resultante nula. (a) Calcule a N velocidade< escalar m´ınima do el´etron. (b) Desenhe  Chamando o campo el´etrico Hall de ©•³ , temos que e . M ´ M¶µ ·x N'¸ vetores ¦ ©•³ ou seja, x ©-³ Vx !  . Como a  N'¸  x ±¹P ² , basta Como a forc¸a resultante e´ nula, o m´odulo da forc¸a velocidade de deriva e´ dada por x  substitui-la na equac¸a˜ o anterior para se encontrar que el´ e´ igual ao m´odulo da forc¸a magn´etica: © x N e! trica . Portanto ²  x± !  (a) © ³  N ª©  # k j #%& h  #%&'h Z X  j ! & [ m/s  http://www.if.ufrgs.br/ jgallas P´agina 6 LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 27 de Fevereiro de 2003, a` s 10:10 p.m.  1.2.4 Movimento Circular de uma Carga – 19/37 Use a Eq. 30-17:  E 30-19. Campos magn´eticos s˜ao freq¨uentemente usados para curvar um feixe de el´etrons em experimentos de f´ısica. Que campo magn´etico uniforme, aplicado perpendicu #B&Y larmente a um feixe de el´etrons que se move a #  Z m/s, e´ necess´ario para fazer com que os el´etrons percorram uma trajet´oria circular de raio &  Z j m? xN!   N º   E 30-22.  (a)   que o R%PTº . Portanto N Sabemos o P x ! . Desta u´ ltima equac¸a˜ o obtem-se sem dificuldades que !  ox º N    5 \t ##  %# & cvh ] Kg # A Z #%&'Y  #  b %# & c ]fe C &  Z j m  #'# #B& c z T  N E 30-20.  š  m/s  š       (a) Use a Eq. 30-17 para calcular o raio: N o p  ! \t ## Z [ º   B# & ] 5 & vc h  #  b & B# & c #%& c _ m  A  # A Z  &  #B&'¼ ]fe & k j &    N #r o p R  5  \t ##  #B& cvh ] Z  & #% &'w R #  b #B& c ]me J/eV #%& h eV b  E 30-21. Que campo magn´etico uniforme deve ser estabelecido no espac¸o de modo a fazer um pr´oton, de velocidade #B&'w m/s, mover-se numa circunferˆencia do escalar # tamanho do equador terrestre. http://www.if.ufrgs.br/ jgallas 5  #  '& B# & h #  b & #B& c ]fe \t ## %# & cvh ]  & j #B& w m/s  N op º  \d #'# # b & [ b X . N B# & ] 5 & #B&'w  #B& cvh 5  & j B# &  c ]fe jg c R #%&gc _ T  .’  & j #%&'w  jg & %# & c R #  Zd# #%& w Hz º    (d) E  # (b) { o (b) Use a Eq. 30-17: & kj T, qual e´ o (a) Num campo magn´etico com ! raio da trajet´oria circular percorrida por um el´etron a #B&^» da velocidade escalar da luz? (b) Qual a sua energia cin´etica em el´etrons-volt? Ignore os efeitos rela- (c) tiv´ısticos.  {  !  N o¾ ½  º A  #  b X B# & c R|w 5 #  & B# &'w  #  b & #B& c f] e bd Z)X B# & Y #  b Z #%& c ¼ T   !   # #  tZ # %# & w X  b Z #%& c ¼ s  E 30-24. . . de revoluc  ¸a˜ o do ´ıon de iodo e´ O N per´ıodo º'P  o¿P  ! , o que nos fornece  o   E  ! E .  5  5  #  b & B# &  c .0]fe A [ gj  & #B& cih #  \  #B& cih X #  b'b B# & c R|w kg/u # X u  P 30-31. P´agina 7 LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 27 de Fevereiro de 2003, a` s 10:10 p.m. N  O ´ıon entra no espectrˆometro com uma velocidade *À”{H ¬ , assim: relacionada com o potencial por # o N R ” ¬  onde a segunda express˜ao foi obtida substituindo-se ÇfP  # hora, temos no lugar de — . Para Ë˜Ì Dentro do instrumento,N o ´ıon realiza um movimento circular com velocidade inalterada usando, ent˜ao, a Segunda Lei de Newton: N o R H N !  º N  R|Á| Mas da primeira equac¸a˜ o, R à tuindo estes valores, temos: Portanto,  à RÄÁŽÆ ÂdÅ Ã ” P' ! RÆ  o $)¬  e  º  R , substi- !  R   5  A    X B# & c RQÊ B# && #%& h ¬ Z b &'&UÉ $  #TX #%& Y ±   ©  P 30-35. (a) Ver o Exemplo 4. O per´ıodo e´ dado por E  N   º sen y achar . . N os  sen y Í  o u ! !  sen y atrav´es da energia cin´etica. Ou seja, N  š › $  ¬Ÿo Æ R  5  › $ #B&' & B# & h ¬ Z  \ 5 %# & c R  z ¯)° Z  '& %# & c ]fe­  Ÿ & o R &  [ \j E   N E  Z  j $ #%&gc ]`Î s    N 2546 y  E , ent˜ao, temos primeiro que (b) O Npasso Ï (a) Resolvendo a equac¸a˜ o encontrada no Problema  m nela: Portanto, 30-31 para o campo ! , substituindo Æ  . O p´ositron e´ um el´etron positivo, assim no SI P 30-33. !  (c) O raio e´ o {   bj # #B& w m/s  N  Ï  2546 y E  &  # b'b mm  N º  o  !sen y  # kj # mm  (b) Seja — o n´umero de ´ıons separados pela m´aquina P 30-37. V — e por unidade de tempo. A corrente e´ ent˜ao Ç  (a) O raio º da o´ rbita circular e´ dado por º  ÏiP  x !  ,  a massa que e´ separada por unidade de tempo e´ C ! e´ a magnitude do campo magn´etico. A ex o N P #  N PTÐ deve ser usaoq— , onde o e´ a massa de um u´ nico ´ıon. C tem o valor onde press˜ao relativ´ıstica Ï R R N ¡ #B& Y da para a magnitude Ï do momentum. Aqui, e´ a mag  B # ' & & c ) ¯ ° C #B&&o ° PlÈ nitude da velocidade do pr´oton, o e´ sua massa, e Ð e´ a Z b &'&ŸÉ  velocidade da luz. Portanto XT$ #%&gc ¼ ¯^° P'É   N  o  º x!  N PTÐ  Como — C PTo temos ” R R ¡ #  A      Z  l& #B& c ]me ­  XT$ B# & c ¼ ¯)° PlÉ Elevando-se esta express˜ao ao quadrado e resolvendo-a Ç  oC N Z \ B# & c R z ¯)° para obtemos   )X #%& c RQÊ  N  º x,! Ð  (c) Cada ´ıon deposita uma energia de ¬ na tac¸a, de ¢ o RÐR ºRxR! R  modo que a energia depositada num tempo Ë˜Ì e´ dada  Subsitutindo-se º Z)X #B&Yo (raio da terra), d b  por x ƒ  < #  b &)' #B&  c ]fe ­ (a carga do pr´oton), !       Ç © — ¬/Ë˜Ì  ¬@Ë˜Ì Çm¬3Ë˜Ì [¹# B# & c YqE , o #  b Xl b #B& c RŽw ¯^° (a massa de http://www.if.ufrgs.br/ jgallas P´agina 8 LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS um pr´oton), e mente, 27 de Fevereiro de 2003, a` s 10:10 p.m. Ð   \\ X \ B# &¼¤orP'É obtem-se, finalN   \\ X'X B# & ¼ o¿PlÉ  1.2.6 Forc¸a magn´etica sobre fio transportando corrente – 43/52 (b) Desenho dos vetores: veja no livro! E 30-44. Um condutor horizontal numa linha de forc¸a transporta uma corrente de j &&'& A do sul para o norte. O campo magn´etico da Terra ( b &  T) est´a direcionado para o norte e inclinado para baixo de um aˆ ngulo de Xl& ( com a linha horizontal. Determine o m´odulo, a direc¸a˜ o e o sentido da forc¸a magn´etica devida ao campo da Terra sobre #%&'& m do condutor. 1.2.5 C´ıclotrons e Sincrotons – 38/42  A magnitude da forc¸a magn´etica sobre o fio e´ dada por P 30-42. < M   ! Fac¸a uma estimativa da distˆancia percorrida por um Ç`D seny dˆeuteron no ciclotron do Exemplo 30-5 (p´agina 169) durante o processo de acelerac¸a˜ o. Suponha um potencial onde Ç e´ a corrente no fio, D e´ o comprimento do fio, acelerador entre os dˆes de $'& kV. ! e´ a magnitude do campo magn´etico, e y e´ o aˆ ngulo  XT&)( .  Aproxime a distˆancia total pelo n´umero de revoluc¸o˜ es entre a corrente e o campo. No presente caso, y multiplicado pela circunferˆencia da o´ rbita correspon- Portanto dente a` energia m´edia. Isto e´ uma boa aproximac¸a˜ o pois A A  M    o dˆeuteron recebe a mesma energia a cada revoluc¸a˜ o e &'&& #B&& b &  & #%& c Y sen Xl& ( j  '$ N seu per´ıodo n˜ao depende da sua energia.   O dˆeuteron acelera duplamente em cada ciclo e, cada   vez, recebe uma energia de ¬ $& #B& h eV. Como Aplique a regra da m˜ao direita ao produto vetorial   sua energia final e´ # bd b MeV, o n´umero de revoluc¸o˜ es Ç`Ò q para mostrar que a forc¸a aponta para o oeste. que ele faz e´ ²  #  bd b %# &'Y $'& #B& h eV eV  #B&'[  E 30-45. Sua energia m´edia durante o processo de acelerac  o N P  ¸ a˜! o  e´, O raio da o ´ rbita e ´ dado por $  Z MeV. º N onde e´ a velocidade euteron. Como tal velocidade N  { P doo dˆ e´ dada por , o raio e´ ¡ {  #  o š ¢ { o   º ! ! o Para a energia m´edia temos {Ñ  $ Z #%& Y  5 eV #  b #%& c ]fe  M  J/eV {  Z Zl[ #B&    ¡  A  c RŽw  & Z^X  º  j #  b & %# & c ]fe #  j X Um fio de #  $'& m de comprimento transporta uma corrente de #BZ A e faz um aˆ ngulo de Z j ( com um cam # T. Calcular a forc¸a po magn´etico uniforme ! kj magn´etica sobre o fio. .  5 0. 5  ² º  #B&l[ &  Z)X j  l[ j m m http://www.if.ufrgs.br/ jgallas    Portanto, A distˆancia total viajada e´ , aproximadamente,   P 30-46. G Ç; D ! 5  sen 5Z  j (  #BZ #  $ # kj l&  #BZZ'—  sen Z j( ¿ Como Ç;Ò , a corrente tem que fluir da esquerda para a direita. A condic¸a˜ o de equil´ıbrio requer que tenhamos < M  ”Ó P´agina 9 LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS Ç`D !  o °  isto e´ , que Portanto Ç  Do ! °  27 de Fevereiro de 2003, a` s 10:10 p.m.  A  &   &d#%Z'& ¯)° A  \t $o¿PlÉ% R  & [ X Ê  b  &  b l&7o &  ['[)&E P 30-48.  A forc¸a e´ dada por V `Ç Ò Ô , e aponta para o lado esquerdo da figura, sendo M  esta! a direc¸a˜ o da velociÇ ž ,  sendo dade. O m´odulo da forc¸a e´ M portanto a PTo . Como o acelerac¸a˜ o sofrida pelo fio dada por n fio parte do repouso, sua velocidade e´ M ! N  n)Ì  o Ì  Ç o mÌ ž  , — Eliminando — Ç`D ! sen   o °  & das duas equac¸o˜ es, encontramos:   Ç`D !3254)6  0 Õ o °  Ç`D ! sen   < & ou seja, Ã>Ø  !  A2 46 7Öl, × ÙÚ  Õ sen  O menor valor de ! ocorre quando o denominador da  express˜ ao acima for m´aximo. Para determina o valor de que maximiza tal denominador basta calcular a derivada em relac¸a˜ o a do denominador e iguala-la a zero: & P 30-52.   ž  s A2 46 7,  Õ sen u ž  ,   sen  Õ 52 4)6  Uma barra de cobre de # kg est´a em repouso sobre dois Portanto, o denominador ter´a um extremo [que e´ um trilhos horizontais que distam # m um do outro e per- m´aximo. Verifique isto!] quando mite a passagem de uma corrente de j & A de um trilho   t<  Õ  sen P 254)6  tg para o outro. O coeficiente de atrito est´atico e´ de &  b & . Qual e´ o menor campo magn´etico (n˜ao necessariamente vertical) que daria in´ıcio ao movimento da barra? ou seja, quando    Ì c ]  Õ  Ì c ] & &  Zd# ( Escolhendo uma orientac¸a˜ o arbitr´aria para o campo, ° ° b  vemos que a forc¸a magn´etica ter´a tanto uma compo nente horizontal quanto uma componente vertical. A Substituindo este valor de na express˜ao para ! , acima, componente horizontal a atuar de modo a vencer   0dever´ Õ — , onde — representa a forc¸a encontramos o valor m´ınimo pedido: 5  a forc¸a de atrito   &  b & A#   & kg \d, $ m/sR normal que os trilhos (parados) exercem sobre a barra e ! A    0Õ e´ o coeficiente de atrito est´atico. A componente ver- min &j A #  & m 2A46 Zt# ( &  b & sen Zt# (  & #B& T tical da forc¸a magn´etica atua no sentido de reduzir tanto   o peso da barra quanto a forc¸a de atrito. 1.2.7 Torque sobre uma Bobina de Corrente – 53/61  ! Seja o aˆ ngulo a vertical. A forc¸a E 30-54. M ´ que ! faz com magn´etica e´ Ç`D , pois ! faz \ &'Î com a barra A Fig. 30-39 mostra uma bobina de retangular, com '& horizontal. Como a barra est´a prestes a deslizar, usando voltas de fio, de dimens˜oes #%& cm [pr j cm. Ela transa Eq. 1 do Cap. 6, obtemos para as componentes horiporta uma corrente de &  #B& A e pode girar em torno de zontais: um lado longo. Ela est´a montada com seu plano fazendo um aˆ ngulo de Z&( com a direc¸a˜ o de um campo   0Õ —  &  magn´etico uniforme de & kj & T. Calcular o torque que Ç`D !3254)6 atua sobre a bobina em torno do eixo que passa pelo Equilibrando as componentes verticais, obtemos: lado longo. http://www.if.ufrgs.br/ jgallas P´agina 10 LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 27 de Fevereiro de 2003, a` s 10:10 p.m.  No plano de uma folha de papel, escolha um sistema de coordenadas XY com o eixo Û na horizontal, crescendo para a direita, e o eixo Æ na vertical, crescendo para baixo. Com tal escolha, o eixo de giro estar´a sobre a vertical &'Ü , enquanto que o campo estar´a na mesma direc¸a˜ o horizontal de Û .  e longos que Chame de n e Ý os comprimentos curtos formam o retˆangulo da bobina. Seja o aˆ ngulo de Z'&)( entre o lado n e o campo (suposto ao longo do eixo &lÛ ). Na bobina atuar˜ao quatro forc¸as, uma sobre cada um dos lados do retˆangulo. Por´em, a u´ nica forc¸a que pode produzir um torque em relac¸a˜ o ao eixo vertical e´ aquela exercida sobre o lado de comprimento Ý oposto ao eixo de apoio. O m´odulo de tal forc¸a e´ : Para o torque m´aximo, orientamos o plano de espiras paralelamente a` s linhas do campo magn´etico; assim, se &lÎ , temos: gundo a Eq. 27, \ Þ  —¿Ç Ê !  —¿Ç s . >D R u !  Ç;D>. R !  [ — R [ — Como — aparece no denominador, o torque m´aximo  #: ocorre quando — < & Î  mÇ Ý ! estando ela dirigida ao longo do eixo Æ (isto e´ , para bai- Þ Ãä   Ç`DãR . !  [ M  ! Ç`Ý P 30-59. sen\ A Fig. 30-40 mostra um anel de arame de raio n perpendicular a` direc¸a˜ o geral de um campo magn´etico divergente, radialmente sim´etrico. O campo magn´etico no xo).  os seus pontos o mesmo m´odulo ! e De acordo com a figura indicada na soluc¸a˜ o desteM pro- anel tem em todos blema, vemos que a menor distˆancia entre a forc¸a e o faz um aˆ ngulo com a normal ao plano do anel. os fios eixo de giro (oo seja, o chamado “brac¸o de alavanca”) e´ de ligac¸a˜ o, entrelac¸ados, n˜ao tem efeito algum sobre o problema. Determine o m´odulo, a direc¸a˜ o e o sentidoda ( n 2A46 ). Portanto, o torque para — espiras ser´a: forc¸a que o campo exerce sobre o anel se este for per A  Þ  — ÇmÝ ! n 254)6  [  Z'Z #%& cih N  m  corrido por uma corrente Ç como mostra a figura.   Considere um segmento infinitesimal do lac¸o, de Pela regra da m˜ao direita o sentido e´ Ü , ou seja, o torž^É . O campo magn´etico e´ perpendicular comprimento que est´a orientado de cima para baixo. ao segmento de modo M que a forc¸a magn´etica sobre ele  Uma outra maneira (mais formal por´em bem mais tem uma magnitude ž  Ç ! ž^É . O diagrama abaixo  ¸a˜ o direta) e´ calcular o torque a partir da sua definic a direc¸a˜ o da forc¸a para o segmento na extrema Þ     !  , onde  àß   ߈ —¿Ç Ê  —rÇ n^Ý . Nes- mostra direita do lac¸o: ta definic¸a˜ o e´ preciso cuidar para usar o aˆ ngulo correto!  !  e   (cuja direc¸a˜ o e´ a Notando-se que o aˆ ngulo entre  da normal a` espira) e´ de \ & graus, temos  Þ      "! sen\  &  " !/254)6  +) —rÇ`ngÝ !/254)6  [  ZZ #B& cvh N m Perceba que as duas express˜oes usadas para Þ cont´em  da forc¸a tem magnitude exatamente os mesmos elementos, por´em ordenados de AMæå componente   Ç !/254)6 horizontal ž^É e aponta para dentro do centro  ¸o˜ es um pouco diferen- ž modo diferente, com interpretac M¶ç  lac¸o.A componente vertical tem magnitude ž   o fator n 254)6 da o brac¸o de alavanca, no do tes: num caso Ç ! sen ž)É e aponta para cima. outro o 254)6 aparece devido ao produto escalar. Agora, somemos as forc¸as em todos segmentos do lac¸o. A componente horizontal da forc¸a total anula-se pois caP 30-56. segmento do fio pode ser pareado com outro segmen Se — espiras completas s˜ao formadas por um fio da to, diametralmente oposto. As componentes horizontais de comprimento D , aÚ circunferˆencia de cada volta e´ de destas forc¸as apontam ambas em direc¸a˜ o ao centro do DSP5— , e o raio e´ de RŽálâ . Portanto, a a´ rea de cada espira lac¸o e, portanto, em direc¸o˜ es opostas. vale: A componente vertical da forc¸a total e´ .’ . D Ê  —   R . DãR  [ — _ http://www.if.ufrgs.br/ jgallas M ç  ! Ç >è sen ž)É  Ç ! sen • .  n  P´agina 11 LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 27 de Fevereiro de 2003, a` s 10:10 p.m.  Ó Note que Ç , ! , e tem o mesmo valor para cada segmen- exercem torque em relac¸a˜ o a s˜ao (i) o peso e (ii) a to e portanto podem ser extraidos para fora da integral. forc¸a devida ao campo magn´etico.  P 30-60. (a) A corrente no galvanˆometro deveria ser de #  b mA quando a ddp atrav´es da combinac¸a˜ o resistorgalvanˆometro e´ de # V. A ddp atrav´es do galvanˆometro Da definic¸a˜ o de torque [Eq. 12-21 da quarta edic¸a˜ o Halliday] temos apenas e´  5   `Ç é  #  b #B& cih X jd Z  &  #% V < Þ  ë¤ q ƒ oIì no caso gravitacional em quest˜ao. Porde modo que o resistor deve estar em s´erie com o gal- onde tanto, o m´ o dulo do torque devido a ac¸a˜ o gravitacional vanˆometro e a ddp atrav´es dele deve ser vale d< Þ Ø ß ë˜ oqì ß o ° œ sen #  &  &  #%  &  $)Xl$ V  A resistˆencia deve ser œ  # &  $^XTB# $ &  j [)’ê  vc h b onde œ representa o raio do cilindro. O torque devido ao campo magn´etico sobre a espira vale: Þ Ã  "! sen   —¿Ç Ê ! sen     —rÇ lœŸD !  sen  Para que n˜ao haja rotac¸a˜ o, os dois torques devem ser (b) A corrente no galvanˆometro deveria ser de #  b mA quando a corrente atrav´es da combinac¸a˜ o resistor- iguais (ou, equivalentemente, a soma dos torques deve galvanˆometro e´ de j & mA. O resistor deve estar em pa- ser nula):   ralelo com o galvanˆometro e a corrente atrav´es dele deve ! sen  o ° œ sen  r — m Ç lœ Ÿ D ser   )[ $ Z'$ j & # b  mA  Ç  l— o ! ° D  Portanto, A ddp atrav´es do resistor e´ a mesma que a ddp atrav´es do galvanˆometro, &  #% V, de modo que a resistˆencia deve ser œ  [$ $ &  #%B# &  cih  kj ãê  P 30-61. A Fig. 30-41 mostra um cilindro de madeira com mas & & kg e comprimento D  & #%& m, com sa o   j  — #B& voltas de fio enrolado em torno dele longitudinalmente, de modo que o plano da bobina, assim, formada, contenha o eixo do cilindro. Qual e´ a corrente  o cilindro m´ınima atrav´es da bobina capaz de impedir de rolar para baixo no plano inclinado de em relac¸a˜ o a` horizontal, na presenc¸a de um campo magn´etico uniforme vertical de & kj T, se o plano dos enrolamentos for paralelo ao plano inclinado?  Se o cilindro rolar, ter´a como eixo instantˆaneo de Ó rotac¸a˜ o o ponto , ponto de contato do cilindro com o plano. Nem a forc¸a normal nem a forc¸a de atrito exerÓ cem torques sobre , pois as linhas de ac¸a˜ o destas duas Ó forc¸as passam pelo ponto . As duas u´ nicas forc¸as que http://www.if.ufrgs.br/ jgallas [ j A 1.2.8 O Dipolo Magn´etico – 62/72  E 30-62. (a) A magnitude do momento de dipolo magn´etico e´  —¿Ç Ê , onde — e´ o n´umero de voltas, Ç e´ a dada por  corrente em cada volta, e Ê e´ a a´ rea do lac¸o. caso  . º Neste R , onde º e´ os lac¸os s˜ao circulares, de modo que Ê o raio de uma volta. Protanto,  Ç  — . º R  A+.0Akj &  #b& &  &d# \ & R %#  X A    (b) O torque m´aximo ocorre quando o momento de dipolo estiver perpendicular ao campo (ou o plano do lac¸o for paralelo ao campo). O torque e´ dado por Þ   "!  5    Z'& Z jg & #%& cih $  & j %# & c R N m P´agina 12 LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS P 30-63. O momento de dipolo da Terra vale $'R|R J/T. Suponha que ele seja produzido por cargas fluindo no n´ucleo derretido da Terra. Calcular a corrente gerada por estas cargas, supondo que o raio da trajet´oria descrita por elas seja Z j &'& km. .  Da equac¸a˜ o mas   —¿Ç Ê  Ç ºTR  Ç  . º R   27 de Fevereiro de 2003, a` s 10:10 p.m. Nesta express˜ao, Ç e´ a corrente na espira, — e´ o n´umero de espiras, Ê a a´ rea da espira, e º e´ raio da espira. (a) O torque e´ ƒ   & & }  & $'& %  & }d, & Z& ‡0  I  j   A  b5ï} }ï   8 & b & &  j ,¤ 5 A} ‡0 & & & Z&   &  b$'& 5 &  A  }ï   &  $'& 5 &  Z&j A  ‡0;:  Q,  ‡  }: <  8  &  #%$ &  l& &  T[  Þ  obtemos sem proble- .’ $  & #B&RŽR  Z j &'& #B& h R & '$ #%& e A  P 30-67.  onde usamos o fato que } ‡  '<¨ }  ‡ˆ<¨ ‡  }f<ð} }  & Uma espira circular de corrente, de raio $ cm, transpor}  Substituindo o valor de  obtemos ao ta uma corrente de &  A. Um vetor unit´ario, paralelo  &  $'& . momento de dipolo  da espira e´ dado por &  b & } S, ‡  ¶ } Œ ,   A espira est´aimersa num  campo magn´etico dado por Þ  J  &  \'bj  X  lZ $  &l[ K #B& c _ N  m  í & E &  ZîE . Determine (a) o torque j sobre a espira (usando notac¸a˜ o vetorial) e (b) a energia (b) A energia potencial do dipolo e´ dada por potencial magn´etica da espira.  Conforme dado, o vetor momento de dipolo magn´etico e´  }  5<     &  b &  &  $'& onde   —rÇ Ê    . —¿ Ç º R 5.05  # &  '& &  &'$'& R [  &)g# #B&dcvh A  mR  http://www.if.ufrgs.br/ jgallas       !      & & }  & $'&     & }t, & Z& ‡0  j      &  b & 5 &     & # b  j    & j #B&dc _ J < bd } }  } ‡   ‡ #,  & e   &. onde usamos  P´agina 13