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Fatos Históricos Relacionados Com A Química Do Século Xviii

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARA. SEMINÁRIO APRESENTADO PELOS ALUNOS DE LICENCIATURA EM QUÍMICA, LUIZ CARLOS, JOSÉ ALEX E BENEDITO GOMES. ORIENTAÇÃO: PROFESSORA ANA JULIA SILVEIRA.

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ALUNOS: BENETIDO GOMES LUIZ CARLOS MENDES JOSÉ ALEX SILVA os fatos históricos relacionados com a química nos séc. XVIII e XIX Universidade Federal do Pará Instituto de Ciências Exatas e Naturais Faculdade de Química Disciplina :Química Orgânica I Profa. Ana Júlia Silveira Carl Scheele Conclui a existência de dois tipos de ar: o "ar de fogo" que favorecia a combustão, e um outro que a impedia Joseph Priestley Sua mais importante descoberta foi em 1774, quando, aquecendo um óxido de mercúrio obteve um ar sem cor, que chamou de ar deflogisticado Henry Cavendish Realizou vários experimentos com o ar e a água e concluiu que a água tinha componentes do ar Robert Hooke(1635-1703) Hooke falava do ar como solvente e o reconhecia como necessário para manter o fogo da vida, seus trabalhos foram associados a um dos nomes mais importantes da química pré-lavoisieriana: Robert Boyle Robert Boyle(1627-1691) Estudou os gases, apresentou a lei da compressibilidade dos gases, estudou o efeito da pressão atmosférica sobre o ponto de ebulição da água, realizou estudos sobre o calor, a eletricidade e o magnetismo, distinguiu mistura de composto e foi o primeiro a apresentar a noção de elemento Jean-Batiste van Helmont (1577-1644) Foi um dos primeiros a propor a evolução das idéias de Paracelso. Destacou a importância da experimentação e idealizou um agente universal( o alcaest) que seria o responsável pelas reações químicas. É nos escritos deste médico que estão a primeiras referência a noção de gás John Mayow(1641-1679) Estudou a combustão e as propriedades do nitro aéreo na pirotecnia e na agricultura Para conhecermos um pouco desse feito, temos de recuar ao passado, para verificarmos os antecedentes da revolução química. A seguir temos alguns nomes importantes: Revolução química. O iluminismo O ponto culminante da Revolução Industrial, em filosofia foi um movimento conhecido como Iluminismo. Iniciado na Inglaterra por volta de 1680 rapidamente se difundiu, atingindo a maior parte dos países do norte da Europa e não deixando de ter influência também na América. O Iluminismo tinha algumas características marcantes: regimes democráticos constitucionais, baseados na participação popular através do voto, questionamento do ambiente monarca, divisão dos três poderes e defender oprincípio da intervenção do Estado na economia. A inspiração do Iluminismo proveio, em partes, do racionalismo de Descartes, Espinosa e Hobbes, mas os verdadeiros fundadores do movimento foram: Sir Isaac Newton (1642-1727) e John Locke (1632-1704). Ainda que Newton não tenha sido um filósofo no sentido comum da palavra, sua obra teve a mais profunda significação para a história do pensamento. O Iluminismo alcançou o apogeu da sua glória na França, durante o séc. XVIII, sob a influência de Voltaire e de outros críticos da ordem estabelecida.   Século XVIII: o século das luzes. Elevação a Reino Unido No contexto das negociações do Congresso de Viena, o Brasil foi elevado à condição de Reino dentro do Estado português, que assumiu a designação oficial de Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves em 16 de dezembro de 1815. A carta de lei foi publicada na Gazeta do Rio de Janeiro de 10 de janeiro de 1816, oficializando o ato. O Rio de Janeiro, por conseguinte, subia à categoria de Corte e capital, as antigas capitanias passaram a ser denominadas províncias (hoje, os estados). No mesmo ano, a rainha Maria I morreu e D. João foi coroado rei como João VI. Deu ao Brasil como brasão-de-armas a esfera manuelina com as quinas, encontradas já no século anterior em moedas da África portuguesa (1770). Revolução Química, também chamado de primeira revolução química, denota a reformulação da química, baseado na Lei da Conservação das Massas e a teoria do oxigênio de combustão. Foi centrado nos trabalhos do químico francês Antoine Lavoisier (chamado "pai da química moderna"). Em 20 de fevereiro de 1773, Lavoisier escreveu: "a importância do fim, em vista, levou-me a realizar todo esse trabalho, no qual pareceu para mim, destinado a provocar uma revolução na química. Uma imensa série de experimentos continua a ser feita." Quando ele escreveu estas palavras em seu caderno de anotações no seu laboratório, ele se preparou para mudar sempre a prática e os conceitos da química. Antonie Laurent de Lavoisier(1743-1794) A química moderna e Lavoisier Ele foi um nome ímpar na história da química; É considerado por muitos como "o pai" da química ; Foi um dos principais liberais e racionalista do iluminismo; Lavoisier pertencia a nobreza; Seu ato fatal foi se associar à ferme générele; Fez da ferme générale um investimento com lucro máximo e esforço mínimo, para se dedicar mais as suas experiências. Agradecemos a todos pela atenção 1. GOULD, S. J. "Revolução francesa executou o cidadão Lavoisier, mas não o pai da química moderna". Folha de S. Paulo (caderno ciência), 1º-11-1991 2. MANTOUX, P. A revolução industrial no século XVIII. São Paulo, Editora UNESP/Hucitec, 1992. 3. RONAN, C. história ilustrada das ciências; da universidade de Cambridge. São Paulo, circulo do livro, 1989, 4vol. CHASSOT, A. a ciência através dos tempos. São Paulo. Ed. Moderna, 1994, coleção polêmica I Referências bibliográficas Concluímos que os séculos XVIII e XIX, foram de suma importância para o surgimento da química moderna, contribuindo com um grande desenvolvimento tecnológico para a humanidade, estes grandes nomes relacionados a química que falamos anteriormente, transformaram a alquimia, (que era considerada como proveniente da magia) em química que passou a ser uma das ciências mais importantes dos dias que se procederam a partir da revolução química. Conclusão Métodos matemáticos aplicados a química São aplicados métodos matemáticos à química em vários estudos: da cinética das reações, com a definição dos conceitos de moléculas ativas e energia de ativação; do equilíbrio químico; da termodinâmica dos processos químicos, com conceitos de calor e calor de reação e a conservação da energia; das soluções e sua propriedades coligativas. Os trabalhos sobre gases fizeram surgir a físico-química, que propiciou um notável desenvolvimento à química. Surgimento da industria química As conseqüências de todos esse avanços foi o surgimento das industrias químicas. Proposta lavoisieriana A proposta lavoisieriana de uma nomenclatura universal é aceita internacionalmente. A química ganha não só uma linguagem universal quanto à nomenclatura adotada, mais também quanto aos seus conceitos fundamentais. Classificação periódica É estabelecida a classificação periódica dos elementos, onde os trabalhos de Dmitri Mendeleiev(1834-1907) ainda nos encanta por sua genialidade. A sistematização dos conhecimentos químicos na tabela periódica é, desde então, um dos mais úteis instrumentos para se entender a química. Os avanços da eletricidade Trouxeram as mais significativas contribuições para a química, principalmente com os estudos da afinidade química e da eletrolise, que fornecem esclarecimentos sobre a estrutura da matéria. Desenvolvimento da química orgânica Tem seu grande momento a partir da síntese da uréia, em 1828, por Friedrich Wöller(1800-1882). A determinação dos conceitos de isomeria e de radical e a teoria tetraédrica do átomo de carbono são outros balizadores dessa historia John Dalton(1766-1844) Buscando uma explicação para as propriedades dos gases, propôs que estes deveriam ser formados por átomos, que diferenciavam-se apenas no tamanho, estas explicações(hipoteses), logo passaram a ser chamadas de teoria atômica de Dalton, que diz que "qualquer matéria é formada por átomos indivisíveis. Dalton também concluiu outra lei muito importante que diz "a pressão total de uma mistura de gases é igual à soma das pressões parciais dos gases que a constituem". A lei de Dalton, também chamada de lei das proporções múltiplas foi concebida quando Dalton investigava a composição de diferentes óxido de nitrogênio A superação da idéia flogisticista E o esclarecimento da combustão por Lavoisier, no final do século XVIII, traz novos direcionamentos para as investigações sobre a natureza das substâncias. Tratamento quantitativo aos fenômenos químicos Passam a ser mais exigentes, e balanças cada vez mais precisas tornam-se instrumentos indispensáveis em qualquer laboratório Predomínio francês na investigação química Há um predomínio francês, devido à fama deixada por Lavoisier e pelo brilhante trabalho de seus seguidores, como Berthollet, Gay-Lussac, Chevreul, Dumas, que atraíram a seus laboratórios cientistas de vários países e deram à química um corpo estruturado de conhecimento São estabelecidas as leis das combinações Destacam-se os trabalhos de Benjamin Richter, Ernest Fischer, Joseph L. Proust, que passaram a definir não só as possibilidades de determinação de compostos como a previsibilidade de novas substâncias Século XIX: a química da análise à síntese Mudança da Corte e Abertura dos p portos Os portos brasileiros foram abertos às nações amigas (designadamente, a Inglaterra). A abertura dos portos se deu em 28 de janeiro de 1808 por outra carta régia de D. João, influenciado por José da Silva Lisboa. Foi permitida a importação "de todos e quaisquer gêneros, fazendas e mercadorias transportadas em navios estrangeiros das potências que se conservavam em paz e harmonia com a Real Coroa" ou em navios portugueses. Libertação dos escravos Os primeiros movimentos contra a escravidão foram feitos pelos missionários jesuítas, que combateram a escravização dos indígenas mas toleraram a dos africanos. Em 1871, o Parlamento Brasileiro aprovou e a Princesa Isabel sancionou a Lei 2.040, conhecida como Lei Rio Branco ou Lei do Ventre Livre, determinando que todos os filhos de escravos nascidos desde então seriam livres a partir dos 21 anos. Em 28 de setembro de 1885, promulgou-se uma outra lei, a Lei dos Sexagenários (Lei Saraiva–Cotegipe) que determinava a "extinção gradual do elemento servil" e criava fundos para a indenização dos proprietários de escravos e determinava que escravos a partir de 60 anos poderiam ser livres. Inconfidência Mineira "Tiradentes Esquartejado", T "Tiradentes Esquartejado , " quadro de Pedro Américo (1893). A Inconfidência Mineira foi um movimento que partiu da elite de Minas Gerais. Com a decadência da mineração na segunda metade do século XVIII, tornou-se difícil pagar os impostos exigidos pela Coroa Portuguesa. Além do mais, o governo português pretendia promulgar a derrama, um imposto que exigia que toda a população, inclusive quem não fosse minerador, contribuísse com a arrecadação de 20% do valor do ouro retirado. Em Vila Rica (atual Ouro Preto), participavam do grupo, entre outros, os poetas Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga, os coronéis Domingos de Abreu Vieira e Francisco Antônio de Oliveira Lopes, o padre Rolim, o cônego Luís Vieira da Silva, o minerador Inácio José de Alvarenga Peixoto e alferes Joaquim José da Silva Xavier, apelidado Tiradentes. A conspiração pretendia eliminar a dominação portuguesa e criar um país livre. Pela lei portuguesa a conspiração foi classificada como "crime de lesa-majestade", definida como "uma traição contra a pessoa do rei" nas ordenações afonsinas. Traídos por Joaquim Silvério dos Reis, que delatou os inconfidentes para o governo, os líderes do movimento foram detidos e enviados para o Rio de Janeiro, onde responderam pelo crime de inconfidência (falta de fidelidade ao rei), pelo qual foram condenados. Em 21 de abril de 1792, Tiradentes, de mais baixa condição social, foi o único condenado à morte por enforcamento. Sua cabeça foi cortada e levada para Vila Rica. O corpo foi esquartejado e espalhado pelos caminhos de Minas Gerais. Conjuração Baiana A Conjuração Baiana foi um movimento que partiu da camada humilde da sociedade da Bahia, com grande participação de negros, mulatos e alfaiates, por isso também é conhecida como Revolta dos Alfaiates. Os revoltosos pregavam a libertação dos escravos, a instauração de um governo igualitário (onde as pessoas fossem promovidas de acordo com a capacidade e merecimento individuais), além da instalação de uma República na Bahia. Em 12 de Agosto de 1798, o movimento precipitou-se quando alguns de seus membros, distribuindo os panfletos na porta das igrejas e colando-os nas esquinas da cidade, alertaram as autoridades que, de pronto, reagiram, detendo-os. Tal como na Inconfidência Mineira, interrogados, acabaram delatando os demais envolvidos. Centenas de pessoas foram denunciadas entre esses tinham: militares, clérigos, funcionários públicos e pessoas de todas as classes sociais. 1776 - 1779 - John Wilkinson e Abraham Darby, em Ironbridge, Shrobsihire, na Grã-Bretanha, constroem a primeira ponte em ferro fundido. 1779 - Samuel Crompton, na Grã-Bretanha, inventa a "spinning mule", combinação da "water frame" com a "spinning jenny", permitindo produzir fios mais finos e resistentes. A mule era capaz de fabricar tanto tecido quanto duzentos trabalhadores, apenas utilizando alguns deles como mão-de-obra. 1780 - Edmund Cartwright, de Leicestershire, na Grã-Bretanha, patenteia o primeiro tear a vapor. 1793 - Eli Whitney, na Geórgia, Estados Unidos da América, inventa o descaroçador de algodão. 1800 - Alessandro Volta, na Itália, inventa a bateria elétrica. Século XIX 1803 - Robert Fulton desenvolveu uma embarcação a vapor na Grã-Bretanha. 1807 - A iluminacão de rua, a gás, foi instalada em Pall Mall, Londres, na Grã-Bretanha. 1808 - Richard Trevithick expôs a "London Steam Carriage", um modelo de locomotiva a vapor, em Londres, na Grã-Bretanha. 1825 - George Stephenson concluiu uma locomotiva a vapor, e inaugura a primeira ferrovia, entre Darlington e Stockton-on-Tees, na Grã-Bretanha. 1829 - George Stephenson venceu uma corrida de velocidade com a locomotiva "Rocket", na linha Liverpool - Manchester, na Grã-Bretanha. Principais avanços tecnológicos Século XVII 1698 - Thomas Newcomen, em Staffordshire, na Grã-Bretanha, instala um motor a vapor para esgotar água em uma mina de carvão. Século XVIII 1708 - Jethro Tull (agricultor), em Berkshire, na Grã-Bretanha, inventa a primeira máquina de semear puxada a cavalo, permitindo a mecanização da agricultura. 1709 - Abraham Darby, em Coalbrookdale, Shropshire, na Grã-Bretanha, utiliza o carvão para baratear a produção do ferro. 1733 - John Kay, na Grã-Bretanha, inventa uma lançadeira volante para o tear, acelerando o processo de tecelagem. 1740 - Benjamin Huntsman, em Handsworth, na Grã-Bretanha, descobre a técnica do uso de cadinho para fabricação de aço. 1761 - Abertura do Canal de Bridgewater, na Grã-Bretanha, primeira via aquática inteiramente artificial. 1764 - James Hargreaves, na Grã-Bretanha, inventa a fiadora "spinning Jenny", uma máquina de fiar rotativa que permitia a um único artesão fiar oito fios de uma só vez. 1765 - James Watt, na Grã-Bretanha, introduz o condensador na máquina de Newcomen, componente que aumenta consideravelmente a eficiência do motor a vapor. 1768 - Richard Arkwright, na Grã-Bretanha, inventa a "spinning-frame", uma máquina de fiar mais avançada que a "spinning jenny". 1771 - Richard Arkwright, em Cromford, Derbyshire, na Grã-Bretanha, introduz o sistema fabril em sua tecelagem ao acionar a sua máquina - agora conhecida como "water-frame" - com a força de torrente de água nas pás de uma roda. O liberalismo de Adam Smith As novidades da Revolução Industrial trouxeram muitas dúvidas. O pensador escocês Adam Smith procurou responder racionalmente às perguntas da época. Seu livro A Riqueza das Nações (1776) é considerado uma das obras fundadoras da ciência econômica. Ele dizia que o egoísmo é útil para a sociedade. Portanto, é correto afirmar que os capitalistas só pensam em seus lucros. Mas, para lucrar, têm que vender produtos bons e baratos. O que, no fim, é ótimo para a sociedade. Então, já que o individualismo é bom para toda a sociedade, o ideal seria que as pessoas pudessem atender livremente a seus interesses individuais. E, para Adam Smith, o Estado é quem atrapalhava a liberdade dos indivíduos. Para o autor escocês, "o Estado deveria intervir o mínimo possível sobre a economia". Sem a intervenção do Estado, o mercado funcionaria automaticamente, como se houvesse uma "mão invisível" ajeitando tudo. Ou seja, o capitalismo e a liberdade individual promoveria o progresso de forma harmoniosa. O pioneirismo do reino unido O Reino Unido foi pioneiro no processo da Revolução Industrial por diversos fatores: Pela aplicação de uma política econômica liberal desde meados do século XVIII. O processo de enriquecimento britânico adquiriu maior impulso após a Revolução Inglesa, que forneceu ao seu capitalismo a estabilidade que faltava para expandir os investimentos e ampliar os lucros. A Grã-Bretanha firmou vários acordos comerciais vantajosos com outros países. Um desses acordos foi o Tratado de Methuen, celebrado com a decadência da monarquia absoluta portuguesa, em 1703, por meio do qual conseguiu taxas preferenciais para os seus produtos no mercado português. A Grã-Bretanha possuía grandes reservas de ferro e de carvão mineral em seu subsolo, principais matérias-primas utilizadas neste período. A burguesia inglesa tinha capital suficiente para financiar as fábricas, adquirir matérias-primas e máquinas e contratar empregados. Coalbrookdale, cidade britânica, considerada um dos berços da Revolução Industrial. Revolução Industrial Contexto histórico Antes da Revolução Industrial, a atividade produtiva era artesanal e manual (daí o termo manufatura), no máximo com o emprego de algumas máquinas simples. Com a Revolução Industrial os trabalhadores perderam o controle do processo produtivo, uma vez que passaram a trabalhar para um patrão (na qualidade de empregados ou operários), perdendo a posse da matéria-prima, do produto final e do lucro. Esse momento de passagem marca o ponto culminante de uma evolução tecnológica, econômica e social que vinha se processando na Europa desde a Baixa Idade Média, com ênfase nos países onde a Reforma protestante tinha conseguido destronar a influência da igreja católica: Inglaterra, Escócia, Paises Baixos, Suecia. De acordo com a teoria de Karl Marx, a Revolução Industrial, iniciada na Grã-Bretanha, integrou o conjunto das chamadas Revoluções Burguesas do século XVIII, responsáveis pela crise do Antigo Regime, na passagem do capitalismo comercial para o industrial. Um panorama na historia mundial Nosso trabalho visa contar um pouco da historia da química nos séculos XVIII e XIX, dando uma volta no passado, para explicar os fatos marcantes destas épocas que foram essências para a construção da química dos dias atuais. Este trabalho esta dividido em três partes que consiste em falar na 1º parte, sobre um panorama geral dos fatos históricos no Brasil e no mundo, ocorridos nestes séculos; já na 2º parte direcionada para química, falaremos do século XVIII, século este que é conhecido como "século das luzes", onde a química moderna surgiu; Já na 3º parte falaremos do século XIX, onde a ciência se consolidou. INTRODUÇÃO O motor a vapor As primeiras máquinas a vapor foram construídas na Inglaterra durante o século XVIII. Retiravam a água acumulada nas minas de ferro e de carvão e fabricavam tecidos. Graças a essas máquinas, a produção de mercadorias aumentou muito. E os lucros dos burgueses donos de fábricas cresceram na mesma proporção. Por isso, os empresários ingleses começaram a investir na instalação de indústrias. As fábricas se espalharam rapidamente pela Inglaterra e provocaram mudanças tão profundas que os historiadores atuais chamam aquele período de Revolução Industrial. As máquinas a vapor bombeavam a água para fora das minas de carvão. Eram tão importantes quanto as máquinas que produziam tecidos. As carruagens viajavam a 12 km/h e os cavalos, quando se cansavam, tinham de ser trocados durante o percurso. Um trem da época alcançava 45 km/h e podia seguir centenas de quilômetros. Assim, a Revolução Industrial tornou o mundo mais veloz. 1830 - A Bélgica e a França iniciaram as respectivas industrializações utilizando como matéria-prima o ferro e como força-motriz o motor a vapor. 1843 - Cyrus Hall McCormick patenteou a segadora mecânica, nos Estados Unidos da América. 1844 - Samuel Morse inaugurou a primeira linha de telégrafo, de Washington a Baltimore, nos Estados Unidos da América. 1856 - Henry Bessemer patenteia um novo processo de produção de aço que aumenta a sua resistência e permite a sua produção em escala verdadeiramente industrial. 1865 - O primeiro cabo telegráfico submarino é estendido através do leito do oceano Atlântico, entre a Grã-Bretanha e os Estados Unidos da América. 1869 - A abertura do Canal de Suez reduziu a viagem marítima entre a Europa e a Ásia para apenas seis semanas. 1876 - Alexander Graham Bell inventou o telefone nos Estados Unidos da América (em 2002 o congresso norte-americano reconheceu postumamente o italiano Antonio Meucci como legítimo invetor do telefone) 1877 - Thomas Alva Edison inventou o fonógrafo nos Estados Unidos da América. 1879 - A iluminação elétrica foi inaugurada em Mento Park, New Jersey, nos Estados Unidos da América. 1885 - Gottlieb Daimler inventou um motor a explosão. 1895 - Gluglielmo Marconi inventou a radiotelegrafia na Itália. A Revolução Industrial alterou profundamente as condições de vida do trabalhador braçal, provocando inicialmente um intenso deslocamento da população rural para as cidades. Criando enormes concentrações urbanas; a população de Londres cresceu de 800 000 habitantes em 1780 para mais de 5 milhões em 1880, por exemplo. Durante o início da Revolução Industrial, os operários viviam em condições horríveis se comparadas às condições dos trabalhadores do século seguinte. Horas de trabalho por semana para trabalhadores adultos nas indústrias têxteis: 1780 - em torno de 80 horas por semana 1820 - 67 horas por semana 1860 - 53 horas por semana 2007 - 46 horas por semana A classe trabalhadora A produção manual que antecede à Revolução Industrial conheceu duas etapas bem definidas, dentro do processo de desenvolvimento do capitalismo: O artesanato foi a forma de produção industrial característica da Baixa Idade Média, durante o renascimento urbano e comercial, sendo representado por uma produção de caráter familiar, na qual o produtor (artesão) possuía os meios de produção (era o proprietário da oficina e das ferramentas) e trabalhava com a família em sua própria casa, realizando todas as etapas da produção, desde o preparo da matéria-prima, até o acabamento final; ou seja não havia divisão do trabalho ou especialização para a confecção de algum produto. A manufatura, que predominou ao longo da Idade Moderna e na Antiguidade Clássica, resultou da ampliação do mercado consumidor com o desenvolvimento do comércio monetário. Nesse momento, já ocorre um aumento na produtividade do trabalho, devido à divisão social da produção, onde cada trabalhador realizava uma etapa na confecção de um único produto. A Sociedade Mineradora e as Camadas Médias O Brasil passou por sensíveis transformações em função da mineração. Um novo pólo econômico cresceu no Sudeste, relações comerciais inter-regionais se desenvolveram, criando um mercado interno e fazendo surgir uma vida social essencialmente urbana. A população mineira, salvo nos principais centros Vila Rica, Mariana, Sabará, Serro e Caeté, era essencialmente pobre. O custo de vida altíssimo e a falta de gêneros alimêntícios uma constante. As minas propiciaram uma diversificação relativa dos serviços e ofícios, tais como comerciantes, artesãos, advogados, médicos, mestre-escolas entre outros. No entanto foi intensamente escravagista, desenvolvendo a sociedade urbana às custas da exploração da mão de obra escrava. O Ciclo do Ouro No final do século XVII foram descobertas ricas jazidas de ouro nos atuais estados de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso que foi determinante para o povoamento do interior do Brasil. A Coroa cobrava, como tributo, um quinto de todo o minério extraído, o que passou a ser conhecido como "o quinto". Os desvios e o tráfico de ouro, no entanto, eram freqüentes. Para coibi-los, a Coroa instituiu toda uma burocracia e mecanimos de controle. Quando a soma de impostos pagos não atingia uma cota mínima estabelecida, os colonos deveriam entregar jóias e bens pessoais até completar o valor estipulado — episódios chamados de derramas. As condições de vida dos escravizados na região mineira eram particularmente difíceis. Eles trabalhavam o dia inteiro em pé, com as costas curvadas e com as pernas mergulhadas na água. Ou então em túneis cavados nos morros, onde era comum ocorrerem desabamentos e mortes. Um panorama na história do Brasil Invasões estrangeiras e conflitos coloniais O início da colonização portuguesa no território brasileiro foi a primeira invasão estrangeira da história do país, então denominado pelos nativos tupis como Pindorama, que significa "Terra das Palmeiras". A resposta imediata foi de longos embates, entre eles a Guerra dos Bárbaros. Houve ainda disputas com os franceses, que tentavam se implantar na América pela pirataria e pelo comércio do Pau-Brasil, chegando a criar uma guerra luso-francesa. Tudo isso culminou com a expulsão dos franceses trazidos por Nicolas Durand de Villegagnon, que haviam construído Forte Coligny no Rio de Janeiro, estabelecendo-se em definitivo a hegemonia portuguesa. De 1830 a 1929: a expansão pelo mundo Após 1830, a produção industrial se descentralizou da Inglaterra e se expandiu rapidamente pelo mundo, principalmente para o noroeste europeu, e para o leste dos Estados Unidos da América. Porém, cada país se desenvolveu em um ritmo diferente baseado nas condições econômicas, sociais e culturais de cada lugar. Na Alemanha com o resultado da Guerra Franco-prussiana em 1870, houve a Unificação Alemã que, liderada por Bismarck, impulsionou a Revolução Industrial no país que já estava ocorrendo desde 1815. Foi a partir dessa época que a produção de ferro fundido começou a aumentar de forma exponencial. Na Itália a unificação política realizada em 1870, à semelhança do que ocorreu na Alemanha, impulsionou, mesmo que atrasada, a industrialização do país. Nos Estados Unidos a industrialização começou no final do século XVIII, e foi somente após a Guerra da Secessão que todo o país se tornou industrializado. A modernização do Japão data do início da era Meiji, em 1867, quando a superação do feudalismo unificou o país. As conseqüências da revolução industrial A partir da Revolução Industrial o volume de produção aumentou extraordinariamente: a produção de bens deixou de ser artesanal e passou a ser maquinofaturada; as populações passaram a ter acesso a bens industrializados e deslocaram-se para os centros urbanos em busca de trabalho. As fábricas passaram a concentrar centenas de trabalhadores, que vendiam a sua força de trabalho em troca de um salário. Outra das consequências da Revolução Industrial foi o rápido crescimento econômico. A Revolução Industrial alterou completamente a maneira de viver das populações dos países que se industrializaram. As cidades atraíram os camponeses e artesãos, e se tornaram cada vez maiores e mais importantes. Na Inglaterra, por volta de 1850, pela primeira vez em um grande país, havia mais pessoas vivendo em cidades do que no campo. O trabalho do operário era muito diferente do trabalho do camponês: tarefas monótonas e repetitivas. A vida na cidade moderna significava mudanças incessantes. A cada instante, surgiam novas máquinas, novos produtos, novos gostos, novas modas. A industrialização na Europa: a partir de 1815 Até 1850, a Inglaterra continuou dominando o primeiro lugar entre os países industrializados. Embora outros países já contassem com fábricas e equipamentos modernos, esses eram considerados uma "miniatura de Inglaterra", como por exemplo os vales de Ruhr e Wupper na Alemanha, que eram bem desenvolvidos, porém não possuíam a tecnologia das fábricas inglesas. Na Europa, os maiores centros de desenvolvimento industrial, na época, eram as regiões mineradoras de carvão; lugares como o norte da França, nos vales do Rio Sambre e Meuse, na Alemanha, no vale de Ruhr, e também em algumas regiões da Bélgica. A Alemanha nessa época ainda não havia sido unificada. Eram 39 pequenos reinos e dentre esses a Prússia, que liderava a Revolução Industrial. 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