Preview only show first 10 pages with watermark. For full document please download
Exercícios Resolvidos-halliday 2
Calculo 2 - Integral e Derivada
-
Rating
-
Date
December 2018 -
Size
832.9KB -
Views
9,946 -
Categories
Transcript
LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 3 de Agosto de 2003, a` s 10:14 a.m. Exerc´ıcios Resolvidos de Dinˆamica Cl´assica Jason Alfredo Carlson Gallas, professor titular de f´ısica te´orica, Doutor em F´ısica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de F´ısica Mat´eria para a QUARTA prova. Numerac¸a˜ o conforme a quarta edic¸a˜ o do livro “Fundamentos de F´ısica”, Halliday, Resnick e Walker. Esta e outras listas encontram-se em: http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Conte´udo 14 ˜ Cap´ıtulo 14 - OSCILAC ¸ OES 2 ´ 14.1 QUESTIONARIO . . . . . . . . . . . . 14.2 EXERC´ICIOS E PROBLEMAS . . . . 14.3 PROBLEMAS ADICIONAIS . . . . . Coment´arios/Sugest˜oes e Erros: favor enviar para http://www.if.ufrgs.br/ jgallas 2 2 8 jgallas @ if.ufrgs.br (listam3.tex) P´agina 1 LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 3 de Agosto de 2003, a` s 10:14 a.m. ˜ 14 Cap´ıtulo 14 - OSCILAC¸OES Para pequenas amplitudes, o pˆendulo e´ is´ocrono, isto e´ , o per´ıodo n˜ao depende da amplitude. Contudo, quando as oscilac¸o˜ es se d˜ao a aˆ ngulos maiores, para ´ 14.1 QUESTIONARIO os quais a aproximac¸a˜ o j´a n˜ao e´ v´alida, o per´ıodo torna-se uma func¸a˜ o crescente de , o aˆ ngulo 2. Quando a massa e´ suspensa de uma determina- de m´aximo afastamento da posic¸a˜ o de equil´ıbrio. Uma da mola A e a massa menor e´ suspensa da mola discuss˜ao interessante a esse respeito est´a feita no voluB, as molas s˜ao distendidas da mesma distˆancia. Se me , cap´ıtulo do Moys´es Nussenzveig. os sistemas forem colocados em movimento harmˆonico simples vertical com a mesma amplitude, qual deles ter´a 11. Um pˆendulo suspenso do teto de uma cabine de mais energia? elevador tem um per´ıodo T quando o elevador est´a 45768,9:8 8"; < parado. Como o per´ıodo e´ afetado quando o elevaDa equac¸a˜ o de equil´ıbrio para um corpo suspenso de dor move-se (a) para cima com velocidade constante, uma mola, , concluimos que . A (b) para baixo com velocidade constante, (c) para baienergia do oscilador e´ , portanto . xo com acelerac¸a˜ o constante para cima, (d) para cima com acelerac¸a˜ o constante para cima, (e) para cima com acelerac¸a˜ o constante para baixo , e (f) para bai4. Suponhamos que um sistema consiste em um bloco xo com acelerac¸a˜ o constante para baixo ? (g) de massa desconhecida e uma mola de constante tamEm qual caso, se ocorre em algum, o pˆendulo oscila de bem desconhecida. Mostre como podemos prever o cabec¸a para baixo? per´ıodo de oscilac¸a˜ o deste sistema bloco-mola simplesmente medindo a extens˜ao da mola produzida, quando penduramos o bloco nela. 16. Um cantor, sustentando uma nota de freq¨ueˆ ncia No equil´ıbrio temos . O per´ıodo do apropriada, pode quebrar uma tac¸a de cristal, se este for oscilador e´ , onde a raz˜ao desconhecida de boa qualidade. Isto n˜ao pode ser feito, se o cristal for de baixa qualidade. Explique por quˆe, em termos da pode ser substitu´ıda pela raz˜ao . constante de amortecimento do vidro. = = "!$# % % &() ' 5. Qualquer mola real tem massa. Se esta massa for O cristal da tac¸a e´ um sistema oscilante fortemente levada em conta, explique qualitativamente como isto amortecido. Quando uma forc¸a externa oscilante e´ reafetar´a o per´ıodo de oscilac¸a˜ o do sistema mola-massa. movida, as oscilac¸o˜ es de pequena amplitude no sistema diminuem rapidamente. Para uma forc¸a externa oscilante cuja freq¨ueˆ ncia coincida com uma das freq¨ueˆ ncias de ressonˆancia da tac¸a, a amplitude das oscilac¸o˜ es e´ 7. Que alterac¸o˜ es vocˆe pode fazer num oscilador limitada pelo amortecimento. Mas, quando a amplitude harmˆonico para dobrar a velocidade m´axima da masm´axima e´ atingida, o trabalho efetuado pela forc¸a exsa oscilante? terna supera o amortecimento e a tac¸a pode ent˜ao vir a romper-se. A velocidade m´axima do oscilador e´ . As possibilidades de duplicar essa velocidade seriam (i) duplicando a amplitude , (ii) trocar a mola de constante por outra de constante , (iii) trocar a massa ´ por outra massa . Claro, h´a in´umeras possibilidades 14.2 EXERCICIOS E PROBLEMAS de alterar e tal que . Sec¸a˜ o 14-3 Movimento Harmˆonico Simples: A Lei de Forc¸a 10. Tente prever com argumentos qualitativos se o per´ıodo de um pˆendulo ir´a aumentar ou diminuir, quan- 3E. Um bloco de kg est´a suspenso de uma certa do sua amplitude for aumentada. mola, estendendo-se a cm al´em de sua posic¸a˜ o de repouso. (a) Qual e´ a constante da mola? (b) O bloco 0 / -% * % ,+.- % / 2+ 13 "+ /?>A@B@ http://www.if.ufrgs.br/ jgallas C7DE>A@ P´agina 2 LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 3 de Agosto de 2003, a` s 10:14 a.m. @E>GFH@B@ e´ removido e um corpo com kg e´ suspenso da mesma mola. Se esta for ent˜ao puxada e solta, qual o per´ıodo de oscilac¸a˜ o? (a) No equil´ıbrio, a forc¸a exercida pela mola e´ igual ao peso da massa. Ent˜ao JI /?>A@K@ML ION >APQC7L T $ M/ F @QRSC7D N/m (b) O per´ıodo ser´a "! U @ERWFH@K@ TH!$U V X/ F @E> P s FH@Q>A@ (c) ! = I g A> @ML pn I < ! L I DQ>A@MLqbdH4 I D ! i < L nr DKDE>GF m/s (d) ! CN! fase D ! i < < (e) ^ + GF Hz ^ (f) _ @Q>ADXY s R 20P. Um bloco de >A@B@ kg est´a suspenso de uma certa mola. Se suspendermos um corpo de A@K@ cm. (a) Qual a constante da mola? (b) Se removermos o corpo deA@ kg est´a em movimento m harmˆonico simples em uma dimens˜ao e move-se de acordo com a equac¸a˜ o -V I Fc>a@ mcL bdH4fe I !j0 < rad/s Lqg n!j0 / kR rad http://www.if.ufrgs.br/ jgallas A energia cin´etica de rotac¸a˜ o vale a metade da energia cin´etica de translac¸a˜ o. Portanto, (a) (b) translac¸a˜ o rotac¸a˜ o @E>a@KDMY J @E>A@BB P K F F kg.m F Como a energia mecˆanica total e´ constante, G @ . Usando nas duas parcelas do lado direito da equac¸a˜ o aci- A constante de torc¸a˜ o do fio e´ ma as relac¸o˜ es para a posic¸a˜ o, velocidade e acelerac¸a˜ o do MHS, obtemos N.m/rad £y ¤ cF >a@K< 8 @ < * * g i X - g O per´ıodo das oscilac¸o˜ es ent˜ao e´ V"! U £ V >GF N s @ < I n+ - m 47576 + gL I n+ - m bdH4 + gLAi X - m b dH4 + g I n+ - m 47576 + gL 54P. A roda de balanc¸o de um rel´ogio oscila com uma Ap´os as devidas simplificac¸o˜ es, resulta amplitude angular de ! rad e um per´ıodo de @Q>aFH@ s. Ache (a) a velocidade angular m´axima da roda, (b) a + B velocidade angular da roda quando seu deslocamento e´ aF pn A/MF ! rad/s I ¢i LH g i X- @ - B (c) Na equac¸a˜ o para a acelerac¸a˜ o angular, quando g i @ @E>aPBF NF http://www.if.ufrgs.br/ jgallas C7F P´agina 6 LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 3 de Agosto de 2003, a` s 10:14 a.m. per´ıodo do movimento harmˆonico simples resultante. Usamos aqui diretamente a equac¸a˜ o para o per´ıodo do pˆendulo f´ısico, mas antes precisamos aplicar o teorema dos eixos paralelos para ter o momento de in´ercia do eixo de rotac¸a˜ o passando pelo ponto se suspens˜ao do disco: i C i ¬ G i ® . A forc¸a restauradora do MHS e´ n = 74 56¯8 . Para pequenas oscilac¸o˜ es, 475689°8 ³ ± , podemos escrever a equac¸a˜o do MHS e fazendo 8 ² para a varia´avel 4 # § 0" i* g 4 i 4 @Q> ª efetiva onde cm + I# ^ A expres˜ao para o per´ıodo ent˜ao e´ i H ! ] 69P. Uma haste com comprimento ª oscila como um pˆendulo f´ısico, com eixo no ponto « na Fig. 14-37. (a) Deduza uma express˜ao para o per´ıodo do pˆendulo em termos de ª e - , a distˆancia do ponto de suspens˜ao ao centro de massa do pˆendulo. (b) Para qual valor de -m0 ª o per´ıodo e´ m´ ınimo? (c) Mostre que, se ª CK>a@K@ m e s N >aPK@ m/s , este m´ınimo e´ CB>aFH< s. (a) Repetimos aqui o problema anterior; com a aplicac¸a˜ o do teorema dos eixos paralelos para obter o momento de in´ercia, temos para o per´ıodo: H- H ! ª C iT" MC - nos leva a` freq¨ueˆ ncia § i * 0" L ª ¦ ´ . ª 75P. Uma haste longa e uniforme de comprimento e massa gira livremente no plano horizontal em torno de um eixo vertical, atrav´es do seu centro. Uma determinada mola com constante de forc¸a e´ ligada horizontalmente entre uma extremidade da haste e uma parede fixa, como mostra a Fig. 14-38. Quando a haste est´a em equil´ıbrio, fica paralela a` parede. Qual o per´ıodo das pequenas oscilac¸a˜ oes que resultam, quando a haste e´ ligeiramente girada e liberada? A mola exerce um torque restaurador sobre a barra dado por nµ I ª 8BL ª ¤ n X- ª o ³ Da segunda lei angular, ¤ r , com % , escre- - (b) Precisamos agora derivar a express˜ao do per´ıodo em relac¸a˜ o a` vari´avel e fazendo a derivada igual a zero, vemos a equac¸a˜ o para o MHS da barra obtemos / - ª izC "- - U C ª C @E> P N (c) Aplicando este valor obtido, - @E> P N ª , e os demais dados na express˜ao do per´ıodo encontramos o va CB>aFK< s. lor 72P. Um pˆendulo simples de comprimento ª e massa est´a suspenso em um carro que est´a viajando a uma velocidade constante * , em um c´ırculo de raio . Se ª 8 g i / 8 @Q> na qual identificamos + © % , do que resulta o per´ıodo "!U < R m´ın. Sec¸a˜ o 14-8 Movimento Harmˆonico Simples Amortecido , o >A@B@ y , ¶n· * C7@E>a@ Fc>a@ o pˆendulo executa pequenas oscilac¸o˜ es numa direc¸a˜ o 83P. Um oscilador harmˆonico amortecido consiste em radial em torno da sua posic¸a˜ o de equil´ıbrio, qual ser´a a um bloco ( kg), uma mola ( N/m) e . Inicialmente, sua freq¨ueˆ ncia de oscilac¸a˜ o? uma forc¸a de amortecimento ele oscila com uma amplitude de cm; devido ao Al´em da forc¸a gravitacional, o pˆendulo est´a sob amortecimento, a amplitude e´ reduzida para trˆes quara ac¸a˜ o da forc¸a centr´ıpeta do movimento circular uni- tos do seu valor inicial, quando s˜ao completadas quatro forme. Sua acelerac¸a˜ o efetiva vale ent˜ao efetiva oscilac¸o˜ es. (a) Qual o valor de ? (b) Quanta energia foi = http://www.if.ufrgs.br/ jgallas · P´agina 7 LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 3 de Agosto de 2003, a` s 10:14 a.m. carro ent˜ao p´ara e os quatro passageiros desembarcam. ”perdida” durante essas oscilac¸o˜ es? sobe a carroceria do carro em sua suspens˜ao Considerando ·¹¸`¸ ¬ % , da equac¸a˜ o para a posic¸a˜o Quanto devido ao decr´escimo de peso? obtemos Vamos resolver o problema em unidades SI. A massa < - T- 5 _ º¼ » total e´ / · H s ! # % V Como e´ suposto pequeno, T i >aPEC s que, levado a` equac¸a˜ o anterior, fornece o valor de · @Q>\C@ kg/s. NBN PÀi I /ML I PECB>ADMFKL C7< /Q>aFK@ kg X- (b) A energia inicial do oscilador e´ @E>a A/XY m/s. Para h º¼» a distˆancia entre as costelas temos -Á N D m. Agora I /K¹L 5 _ @E>\C"Y"D J podemos calcular o per´ıodo Descontando esse valor da energia inicial, teremos a energia perdida pelo amortecimento, que e´ @E>C >/cN DY @E>aPKPKD s 85P. Considere que vocˆe est´a examinando as caracA freq¨ueˆ ncia angular e´ +  ¦ YX>a@ N rsd/s e a cons ter´ısticas do sistema de suspens˜ao de um autom´ovel de @B@K@ kg. A suspens˜ao ”cede” C7@ cm, quando o peso tante el´astica do sistema de suspens˜ao e´ $ z + DBDBFKPK@ N/m. Com os passageiros a bordo, a deformac¸a˜ o do autom´ovel inteiro e´ colocado sobre ela. Al´em disda suspens˜ao e´ so, a amplitude da oscilac¸a˜ o diminui FH@½ durante uma C< /Q>GF(¾ N >aPEC oscilac¸a˜ o completa. Estime os valores de e · para o X @Q>\C N F m sistema de mola e amortecedor em uma roda, consideDKDMFHPK@ rando que cada uma suporta FH@K@ kg. Sem os passageiros, a deformac¸a˜ o e´ Escrevendo a condic¸a˜ o de equil´ıbrio para cada uma NBN P.¾ N >APQC K r @E>C\/cY m das rodas, temos DBDBFKPK@ O quanto a carroceria sobe ap´os o desembarque dos pasI FH@K@ML ION >APQC7L T I @E>C@BL sageiros, calculamos pela diferenc¸a § $ /Q> N @BFT¾C@ N/m n} @Q>A@H/MP m Convertendo as unidades para confirmar o resultado, Pressupondo um pequeno valor para · , tomamos +¿ ¬ ¦ @Q>A@K/BP m correspondem a` s CB> N @ polegadas nas respos% N > N @BF rad/s e o per´ıodo ´ @Q>ADB< s e tas do livro. m m total o m carro passageiros total o m´ax. total total carro levamos estes resultados para a equac¸a˜ o da posic¸a˜ o do movimento amortecido: º¼» @E>aFK@ - z- 5 _ m 14.3 PROBLEMAS ADICIONAIS m Tomando o logaritmo natural dos dois lados da equac¸a˜ o chegamos ao valor da constante de amortecimento · CKC7@K@ kg/s Sec¸a˜ o 14-9 Oscilac¸o˜ es Forc¸adas e Ressonˆancia B @B@ libras, transportando quatro 87P. Um carro de pessoas de libras, viaja em uma estrada de terra coberta de pequenas ondulac¸o˜ es (costelas), com saliˆencias separadas de p´es. O carro balanc¸a com amplitude m´axima quando sua velocidade e´ de milhas/h. O CPB@ C< C@ http://www.if.ufrgs.br/ jgallas T à @K@ 88. Um oscilador harmˆonico simples consiste em um bloco ligado a uma mola de constante N/m. O bloco desliza para frente e para tr´as ao longo de uma linha reta, numa superf´ıcie sem atrito, com ponto de equil´ıbrio em e amplitude m. Um gr´afico da velocidade do bloco como uma func¸a˜ o do tempo e´ mostrado na Fig. 14-42. Quais s˜ao (a) o per´ıodo do movimento harmˆonico simples, (b) a massa do bloco, , (d) a acelerac¸a˜ o (c) o deslocamento do bloco em do bloco em s e (e) a energia cin´etica m´axima alcanc¸ada pelo bloco. -Z @ * g @E>C@ @Q> @ g g @ P´agina 8 LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS (a) Basta observar o gr´afico para obter o per´ıodo: @Q> @ s. (b) A massa do bloco calculamos pela relac¸a˜ o $ Ty+ , [ H!j 0 @K! @ @Q> @ kg C@ (c) O deslocamento do bloco em g @ e´ - I @BL z- @Q> @ m (d) Para a acelerac¸a˜ o em g @Q>\C@ s, = I g @E>C@ML on I C@B@ ! L I @Q> @MLmbdH4 !¨ C N Yc>/M@ m/s m (e) A energia cin´etica m´axima alcanc¸ada pelo bloco e´ C * E< > F N m m J 91. Um pˆendulo f´ısico consiste em duas hastes com um metro de comprimento que s˜ao ligadas como mostra a Fig. 14-44. Qual o per´ıodo de oscilac¸a˜ o com um eixo inserido no ponto ? Ä http://www.if.ufrgs.br/ jgallas 3 de Agosto de 2003, a` s 10:14 a.m. Precisamos primeiro determinar a posic¸a˜ o do centro de massa das duas hastes. Do cap´ıtulo sabemos que N n H 0 I M@ Lxi " I ª L n ª > / onde ª e s˜ao, respectivamente, o comprimento e a massa de cada uma das hastes. A origem do sistema de referˆencia est´a colocado no ponto Ä . Ent˜ao, o centro de massa do sistema formado pelas duas hastes est´a a` distˆancia ª 0 / abaixo do ponto Ä . Portanto, a´ı temos a cm distˆancia ”d” do centro de massa do pˆendulo ao ponto de suspens˜ao. O momento de in´ercia do sistema e´ i C F F N s R P´agina 9 LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 8 de Dezembro de 2003, a` s 12:32 p.m. Exerc´ıcios Resolvidos de Dinˆamica Cl´assica Jason Alfredo Carlson Gallas, professor titular de f´ısica te´orica, Doutor em F´ısica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de F´ısica Mat´eria para a QUARTA prova. Numerac¸a˜ o conforme a quarta edic¸a˜ o do livro “Fundamentos de F´ısica”, Halliday, Resnick e Walker. Esta e outras listas encontram-se em: http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Conte´udo 15 Gravitac¸a˜ o 15.1 Quest˜oes . . . . . . . . . . . . . . . . . 15.2 Problemas e Exerc´ıcios . . . . . . . . . 15.2.1 A Lei da Gravitac¸a˜ o de Newton 15.2.2 Gravitac¸a˜ o e o Princ´ıpio de Superposic¸a˜ o . . . . . . . . . . 2 2 2 2 2 15.2.3 Gravitac¸a˜ o Pr´oximo a` Superf´ıcie da Terra . . . . . . . . 15.2.4 Gravitac¸a˜ o no Interior da Terra . 15.2.5 Energia Potencial Gravitacional 15.2.6 Planetas e Sat´elites: Leis de Kepler . . . . . . . . . . . . . . . ´ 15.2.7 Orbitas de Sat´elites e Energia . 15.2.8 Problemas Adicionais . . . . . Coment´arios/Sugest˜oes e Erros: favor enviar para http://www.if.ufrgs.br/ jgallas 3 4 4 7 8 10 jgallas @ if.ufrgs.br (listam3.tex) P´agina 1 de 10 LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 8 de Dezembro de 2003, a` s 12:32 p.m. 15 Gravitac¸a˜ o 15.2.2 Gravitac¸a˜ o e o Princ´ıpio de Superposic¸a˜ o E 15-6 (14-7/6 ) A que distˆancia da Terra, medida ao longo da linha que une os centros da Terra e do Sol, deve estar uma sonda espacial para que a atrac¸a˜ o gravitacional anule a da Terra? 15.1 Quest˜oes Q 15-11 A forc¸a gravitacional exercida pelo Sol sobre a Lua e´ quase duas vezes maior que aquela exercida pela Terra. Por que a Lua n˜ao escapa da Terra? No ponto onde as forc¸as se equilibram temos DCFEG onde CFE e CJH s˜a o as massas da Terra e do Sol, e´ a massa da sonda, a distˆancia do centro da Terra at´e a sonda, e a distˆancia do centro do Sol at´e a sonda. Chamando de : a distˆa ncia do centro da Terra at´e o cen tro do Sol, temos que K:ML e, portanto, que 15.2 Problemas e Exerc´ıcios C E 15.2.1 A Lei da Gravitac¸a˜ o de Newton E 15-1 (14-1/6 edic¸a˜ o) O m´odulo da forc¸a gravitacional e´ donde tiramos que C H : L ' = I donde, extraindo a raiz quadrada e re-arranjando, segue Qual deve ser a separac¸a˜ o entre uma part´ıcula de kg e outra de kg, para que sua forc¸a de atrac¸a˜ o gravitacional seja N? DC;H) I C E :ON F N C E 8PN C H : Q8KR J C H F C E / .S , "! $! # %&(' ) ' ) ' * %+ -, m Q8KT \4U SASWVX+YAZB[ U SA]WVX+YA^"_ /,`= @ - ] m Perceba qu˜ao u´ til foi realizar a simplificac¸a˜ o algebricamente antes de substituir os valores num´ericos. E 15-4 (14-3/6 ) P 15-15 (14-13/6 ) Um dos sat´elites Echo consistia em um bal˜ao esf´erico de alum´ınio inflado, com . m de diˆametro e massa igual a # / kg. Suponha que um meteoro de kg passe a m da superf´ıcie do sat´elite. Qual a forc¸a gravitacional sobre o meteoro, devida ao sat´elite, nesse instante? O problema que segue foi retirado do exame “Ol´ımpico” de 1946, da Universidade Estatal de Moscou (veja Fig. 15-31). Fazemos uma cavidade esf´erica numa bola de chumbo de raio 7 , de tal modo que sua superf´ıcie toca o exterior da esfera de chumbo, passando tamb´em Use 0132435 , onde 62 e 35 s˜ao as massas pelo seu centro. A massa da esfera, antes de ser feita do sat´elite e do meteoro, respectivamente. A distˆancia a cavidade, era C . Qual a intensidade da forc¸a gravi tacional com que a esfera cˆoncava atrair´a uma pequena entre os centros e´ 1798;: <8; => -? m, onde 7 e´ o raio do sat´elite e : a distˆancia entre sua superf´ıcie e esfera de massa , que est´a a uma distˆancia : do seu centro, medida ao longo da linha que passa pelos ceno centro do meteoro. Portanto tros das esferas e da cavidade? "! !$# B# 0 @ -)A ' / ' -? ' 1) , @ - %& N Se a esfera de chumbo n˜ao fosse oca, a magnitude da forc¸a que ela exerceria em seria DCa :` . Parte desta forc¸a e´ devida ao material que e´ removido. http://www.if.ufrgs.br/ jgallas P´agina 2 de 10 LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 8 de Dezembro de 2003, a` s 12:32 p.m. Calcule a forc¸a exercida sobre por uma esfera que encha a cavidade, na posic¸a˜ o da cavidade, e subtraia-a da forc¸a feita pela esfera s´olida. A cavidade tem raio b7 . O material que preenchea tem a mesma densidade (= massa/volume) que a esfera s´olida. Ou seja,Wj´e a cancelando-se o fator comum .c , e fC 7 , onde CJd e´ a massa que temos que C;d preenche a cavidade. Portanto, com b7 , temos We C d 7 egCh 7 e 7 ? eiCj C ? O centro da cavidade est´a a uma distˆancia : L :kL97 da massa , de modo que a forc¸a que a cavidade exerce sobre e´ E 15-18 (14-15/6 ) A que altura, medida a partir da superf´ıcie da Terra, a acelerac¸a˜ o da gravidade ser´a X , m/s ? Para comec¸ar, perceba que X ,M1,) ? . { A acelerac¸a˜ o devida gravidade e´ dada por bDC , onde C e´ a massa da Terra e e´ a distˆancia do centro da Terra at´e o ponto onde se mede a acelerac¸a˜ o. Substituindo 7m81{ , onde 7 e´ o raio da Terra e e´ a 7a81 ' . Resolvendo-se altitude, obtemos DC esta equac¸a˜ o para e usando os valores num´ericos fornecidos no Apˆendice C, temos C ? ' :DLl7 ' DCamn L : ? :MLl7 'Oo DCa : n pL ?rqs tLl7 DC { } A magnitude da forc¸a exercida pela esfera furada e´ mK LF L@7 .: 'vuw)o Ll7 ! $! # ! # @ - A ' ,.? @ - & ' L @ -` X , ! @ - m P 15-29 (14-??/6 ) 15.2.3 Gravitac¸a˜ o Pr´oximo a` Superf´ıcie da Terra Um corpo est´a suspenso numa balanc¸a de mola num navio que viaja ao longo do equador com velocidade . (a) Mostre que aleitura da balanc¸a ser´a muito pr´oxima de { E 15-16 (14-??/6 ) , onde y e´ a velocidade angular da Ter' Y Se o per´ıodo de um pˆendulo e´ exatamente s no equador, ra e e´ a leitura da balanc¸a quando o navio est´a em Y qual ser´a seu per´ıodo no p´olo sul? Utilize a Fig. 15-7. repouso. (b) explique o sinal de mais ou menos. (a) As forc¸as que atuam num objeto sendo pesado s˜ao O per´ { ıodo de um pˆendulo simples e´ dado por xf , onde z e´ o comprimento do pˆendulo. Co- a forc¸a da gravidade, para baixo, e a forc¸a da mola, para mo e´ diferente em lugares diferentes da superf´ıcie da cima, cujas magnitudes chamaremos de e , resTerra, o per´ıodo de um pˆendulo varia quando ele e´ car- pectivamente. A leitura da balanc¸a fornece o valor de regado de um lugar para outro. Portanto, os per´ıodos no . Como o objeto est´a viajando num c´ırculo de raio p´olo sul e no equador s˜ao, respectivamente, 7 , possui uma acelerac¸a˜ o centr´ıpeta. A segunda lei de Newton fornece-nos WcyR { z xr|M1Wcy} { z | e I cuja raz˜ao e´ x | x ~ obtemos x | { ~ { x ~ | x%~t1Wc } { z ~ L I { { ~ | . Desta u´ ltima express˜ao onde R # ,X ?. , ?` ` X s ' 1) ,., # s I onde os valores num´ericos foram tirados da Fig. 15-7. http://www.if.ufrgs.br/ jgallas K9 7 I e´ a velocidade do objeto medida num referencial inercial e e´ a massa do objeto. A relac¸a˜ o entre as velocidades e´ f70 , onde e´ a velocidade angular da Terra quando gira, e e´ a velocidade do navio em relac¸a˜ o a` Terra. O sinal 8 e´ usado se o navio estiver navegando no mesmo sentido que a porc¸a˜ o de a´ gua sob ele (de oeste para leste) e negativa se P´agina 3 de 10 LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 8 de Dezembro de 2003, a` s 12:32 p.m. navegar no sentido contr´ario (de leste para oeste). Com onde C e´ a massa total da Terra e 7 isto tudo, a segunda lei de Newton fica A acelerac¸a˜ o devida a` gravidade e´ L 9 { 79F ' 7 L 7;W7 K 7 01GL k 79;/y Com o navio parado, b , a leitura e´ Y f*L k7 e, portanto, Y mWky . Substituindo { agora por obtemos, finalmente, que Y Q (b) Agora DC 7 , onde C e´ a massa conjunta do n´ u cleo mais o manto e 7 e´ o raio externo do manto, ! .$< - m, de acordo com a Fig. 15-35. A massa em quest˜ao e´ Cjm ` ,` = - & 8*X ) D - 1) ,.Q = - & kg, onde a primeira parcela e´ a massa do n´ucleo e a segunda a do manto. Portanto ! O! # "! A ' ,/ @ -` ' b,X ?. m/s/ /$ @ - '+ { Y ,X ?` m/s/ { I de modo que DC "!7 !$# l ! -%# & ' ) ,`? .& ' @ - ' Ao expandir o parentesis podemos desprezar o termo $ pois a magnitude de e´ muito menor que 7 . Portanto e´ o raio da Terra. y { (c) Um ponto a . km abaixo da superf´ıcie est´a na interface manto-n´ ucleo, na superf´ıcie de uma esfera de raio ! (b) O sinal L e´ usado se o navio navegar em direc¸a˜ o ao 7a .$ 3 - m. Como a massa e´ suposta uniformeleste, enquanto que o sinal 8 e´ usado quando navegar mente distribuida, pode ser encontrada multiplicando-se em direc¸a˜ o ao oeste. a massa por de volume pelo volume da esfera: e unidade e C 7 7 ' CJE , onde CFE e´ a massa total da Terra e 7 E e´ o raio da Terra. Portanto, simplificando de 15.2.4 Gravitac¸a˜ o no Interior da Terra antem˜ao um fator comum a ambos os raio, temos P 15-34 (14-25/6 ) A Fig. 15-35 mostra, em corte, o interior da Terra (a figura n˜ao est´a em escala). Longe de ser uniforme, a Terra est´a dividida em trˆes regi˜oes: uma crosta exterior, o manto e um n´ucleo interior. A figura mostra as dimens˜oes radiais destas regi˜oes, bem como as massas contidas em cada uma. A massa total da Terra e´ ,.? 9 - kg e seu raio e´ 6370 km. Supondo que { a Terra e´ esf´erica e ignorando sua rotac¸a˜ o, (a) calcule na superf´ıcie. (b) Suponha que um poc¸o (o Moho) e´ escavado desde a superf´ıcie at´e a regi˜ao que separa a crosta { do manto, a . km de profundidade; qual o valor de no fundo deste poc¸o? (c) Considerando que a Terra e´ uma esfera uniforme com massa e raios iguais aos da { verdadeira Terra, qual seria o valor de a uma profundidade de .{ km? (Veja o Exerc´ıcio 15-33.)(Medidas precisas de funcionam como sondas bastantes sens´ıveis para estudar a estrutura do interior da Terra, embora os resultados possam ser mascarados por variac¸o˜ es de densidade locais.) C 7 e e CFE 7! o /$ ,.? & ' ,) @ - & kg n ! # o n A acelerac¸a˜ o da gravidade e´ { ! O! # # "! A ' ,) M @ -` ' b,X , m/s/ /$ @ - '+ 15.2.5 Energia Potencial Gravitacional P 15-46 (14-31/6 ) As trˆes esferas da Fig. 15-38, com massas ?.. g, -` g e e /` g, est˜ao com seus centros alinhados, sendo zJ0 cm e :b cm. Vocˆe movimenta a esfera do meio at´e que a sua distˆancia centro a centro de e seja : ¡ cm. Qual o trabalho realizado sobre (a) A magnitude da forc¸a numa part´ıcula com massa (a) por vocˆe e (b) pela forc¸a gravitacional resultante na superf´ıcie da Terra e´ dada por fDCa 7 , sobre , devido a` s outras esferas? http://www.if.ufrgs.br/ jgallas P´agina 4 de 10 LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 8 de Dezembro de 2003, a` s 12:32 p.m. (a) O trabalho feito por vocˆe ao mover a esfera de Considere a energia potencial final como sendo zero e ¥ massa e´ igual a` variac¸a˜ o da energia potencial do sis- seja ¬ a energia cin´etica final. Ent˜ao tema das trˆes esferas. A energia potencial inicial e´ ¢¤£ e e 0L L L : z z L@: l ¬ ¥ K¬ ¥ ± ¢ ²(³¥ ´ Y 8®¯° ¢¤£ I e e mL L L zlL@: z : O trabalho e´ , portanto, ¢y¥ L ¢ £ r¦ L@ e § L : z Ll: l ! O! # @ - A ' )¨ - ' § ¦ ) ?.L@X . X . L X `? { Lp enquanto que a energia potencial final e´ ¢¥ 8;¬ { £ 7 E 8;/ { 7 E 7 E Como o resultado e´ positivo, o foguete tem energia cin´etica suficiente para escapar do campo gravitacional terrestre. ¥ (b) Chamemos de $ a energia cin´etica final. Ent˜ao { ¥ O Mb 7 E e, portanto, ¥ { R 7 E P 15-48 (14-35/6 ) (a) Qual e´ a velocidade de escape num aster´oide cujo raio tem .. km e cuja acelerac¸a˜ o gravitacional na su 8 A J perf´ıcie e´ de m/s ? (b) A que distˆancia da superf´ıcie ir´a uma part´ıcula que deixe o aster´oide com uma veloPerceba qu˜ao u´ til foi realizar a simplificac¸a˜ o algebrica- cidade radial de .. m/s? (c) Com que velocidade um mente antes de substituir os valores num´ericos. Em par- objeto atingir´a o aster´oide, se cair de uma distˆancia de ¢ £ ticular, existe um termo em ambas express˜oes de e .` km sobre a superf´ıcie? ¢ ¥ que se cancelam ao considerarmos o trabalho. (a) Usamos aqui o princ´ıpio da conservac¸a˜ o da ener(b) O trabalho feito pela forc¸a gravitacional e´ gia. Inicialmente a part´ıcula est´a na¢ superf´ ıcie do as£ ¢y¥ ¢ £ ter´ o ide e tem uma energia potencial < L DCa 7 , L L L ' L© @ - A J onde C e´ a massa do aster´oide, 7 e´ o seu raio, e e´ a massa da part´ıcula ejetada. Considere a energia cin´etica £ inicial como sendo ¬ i $ . A part´ıcula conP 15-47 (14-33/6 ) segue apenas escapar se sua energia cin´etica for zero quando ela estiver infinitamente afastada do aster´oide. Um{ foguete e´ acelerado at´e uma velocidade ª As energias cin´etica e potencial s˜ao nulas. Portanto, a N 7 E pr´oximo a` superf´ıcie da Terra (aqui 7 E e´ o conservac¸a˜ o da energia nos diz que raio da Terra) e, ent˜ao, orientado para cima. (a) Mos¢y£ £ DCa tre que ele escapar´a da Terra. (b) Mostre que a sua ve8J¬ mL 8 b) locidade,{ quando estiver muito distante da Terra, ser´a 7 { { * N 7 E . Substituindo DC 7 por 7 , onde e´ a acelerac¸a˜ o da (a) Basta usar-se o princ´ıpio da conservac¸a˜ o da ener- gravidade na superf´ıcie, e resolvendo para encontra- gia. Inicialmente o foguete ıcie da { Terra ¢¤£ est´a na superf´ «L<DCa 7E «Lp 7E , e a energia potencial e´ onde C e´ a massa da Terra, a massa{ do foguete, e 7E e´ o raio da Terra. Usamos o£ fato que KDC { 7 E . f $ ;/ 7E A energia cin´etica inicial e´ ¬ onde, de{ acordo com os dados do problema, usamos *1 N 7 E . Para o foguete conseguir escapar, a conservac¸a˜ o da energia deve fornecer uma energia cin´etica final positiva, n˜ao importando qu˜ao longe da Terra o foguete ande. http://www.if.ufrgs.br/ jgallas mos que { R 7 e R ' .. ' # e . @- m/s (b) Inicialmente a part´ıcula est´ a na superf´ıcie. A ener¢ £ gia£ potencial e´ DCa 7 e a energia cin´etica e´ ¬ µ $ . Suponha a part´ıcula a uma distˆancia acima da superf´ıcie quando ela atinge momentanea¢¥ mente o repouso. A energia potencial final e´ P´agina 5 de 10 LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS L<DCa 8 de Dezembro de 2003, a` s 12:32 p.m. ¥ 7K8b ' e a energia cin´etica final e´ ¬ « . Duas estrelas de nˆeutrons est˜ao separadas por e uma distˆancia de \ $+Y m. Ambas possuem massa de - Y kg e raio de m. Se estiverem inicialmente em repouso Com isto, a conservac¸a˜ o da energia nos fornece que DCa 7 L Substituindo-se DC DCa 7P8P mL { por 7 e cancelando { L 8 78 7 798; 0L obtemos { uma em relac¸a˜ o a` outra: (a) com que rapidez estar˜ao se movendo, quando sua separac¸a˜ o tiver diminu´ıdo para a metade do valor inicial? (b) Qual a velocidade das duas estrelas, imediatamente antes de colidirem? (a) O momento das duas estrelas e´ conservado, e como elas tem a mesma massa, suas velocidades e energias cin´eticas s˜ao iguais. Usamos o princ´ıpio da conservac¸a˜ o donde tiramos que da energia. { W £ ¢ £ 7 A energia potencial inicial e´ , onde C ¡L<DCm { L@7 £ 7bL@ e ´ massa de qualquer uma das estrelas e sua separac ¸ a˜ o e e ' .. @ - ' inicial centro a centro. A energia cin´etica inicial e´ ze¢ £ LF/` e ro, est˜ao emW repouso. A ener¹ , pois as estrelas ' .. ' L -.` ' ¢ ¥ £ \ © L / D m C gia potencial final e´ , uma vez que a £ ) @ - m separac¸a˜ o final e´ . A energia cin´etica final do siste ¥ m a C © 8 a C a Ca . Com isto tudo, ma e´ ¬ (c) Inicialmente a part´ıcula est´a a uma distˆancia acia conservac¸a˜ o da energia nos diz que ma em repouso. Sua energia potencial e´ ¢ £ da superf´ıcie, ¶ < L D a C 7m8a ' e sua energia cin´etica inicial £ .DCm DCm e´ ¬ o aster´oide · . Imediatamente £ L £ L 8;Ca ¢y¥ antes de atingir a energia potencial e´ ¸L<DCa 7 . Escrevendo $ para energia cin´etica, a conservac¸a˜ o da energia Portanto nos diz que DCa L 7P8 Cancelando-se mos L DCa L m 7 8 I e substitutindo-se DC { { 7 L 78 798; { por 7 obte- { 7 b 7 L 7P8 { e ' /` ' e . .<8b .` ' e } ' /` @ - ' L R `..LP -`. ' @ - e ` r m/s e N (b) Imediatamente antes de colidirem a separac¸a˜ o dos \ ¥ ·/7· m, onde 7 e´ o raio de centros e´ qualquer uma das estrelas. ¥ A energia potencial final e´ ¢y¥ dada por ¡L<DCm e a equac¸a˜ o da conservac¸a˜ o da energia fica agora sendo Resolvendo ent˜ao para encontramos DC £ ! !O# e A(' - Y' K?X @ - m/s + Y DC £ L L I de onde obtemos que e Observe que se pode simplificar “de cabec¸a” o que esta dentro do radical. Esta pr´atica e´ salutar!!! :-)) .DC ¥ 8;Ca } DC ¥ L £ ! $! # e \ L @ - A+º Y @ - +Y ` ? @ -`» m/s P 15-51 (14-37/6 ) http://www.if.ufrgs.br/ jgallas P´agina 6 de 10 LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 8 de Dezembro de 2003, a` s 12:32 p.m. 15.2.6 Planetas e Sat´elites: Leis de Kepler o que e´ um n´umero e tanto de estrelas, n˜ao?... P 15-56 (14-41/6 ) E 15-60 (14-45/6 ) Um dos sat´elites de Marte, Fobos, est´a numa o´ rbita circular de raio ,X k J - m com um per´ıodo de 7 h e 39 (a) Qual a velocidade linear que um sat´elite da Terra de! ve ter para ficar em o´ rbita circular a uma altitude de m. A partir destes dados, calcule a massa de Marte. km? (b) Qual o per´ıodo de revoluc¸a˜ o desse sat´elite? O per´ıodo x e o raio da o´ rbita est˜ao relacionados pe We la lei dos per´ıodos (de Kepler): x©Mq .c% DC '¼u , (a) Chamando de o raio da o´ rbita, ent˜ao a magnionde C B# e´ a ! massa de Marte. O# per´ıodo e´ 7h 39m, que tude da forc¸a gravitacional que atua no sat´elite e´ dada ! perfaz <8J `, ' D /` s. Portanto por DCa , onde C e´ a massa da Terra e e´ a mas- We `c% x e ! O! .# c% ,) * # ' @ - A(' W ` '+ sa do sat´elite. A magnitude da acelerac¸a˜ o do sat´elite e´ dada por O . onde e´ a sua velocidade. A segunda lei de Newton fornece-nos D a C Á  k O . Co! # ! mo e # da Terra ! e´ e P - ! m, o raio da o´ rbita e´ o! raio kg 3 - 8J 3 - . m. Portanto, O Apˆendice# C informa que a massa CJ½ de Marte e´ a velocidade e´ dada por igual a )¨ - vezes a massa da Terra. Portanto Cj # ! ! e CJ½¾K)¨ - C E `,.? @ - kg I uma boa concordˆancia. N˜ao seria de se esperar que o autor do livro deixasse de verificar isto ao escolher os dados do problema, claro... ;-) E 15-58 (14-43/6 ) DC "! $! # @ -! % &Ã' ) ,`? &' / @ - # e ?` m/s (b) Como a circunferˆencia da o´ rbita e´ /c , o per´ıodo e´ O Sol, cuja massa vale * F - Y kg, orbita em torno da ! e /c # / @ - ' Wc Via L´actea, que est´a a uma distˆancia de g - Y m, xK . s e com per´ıodo de J .] anos. Supondo que todas as ?` @ - I estrelas da Gal´axia tˆem massa igual a` do Sol e que est˜ao # distribu´ıdas de maneira uniforme num volume esf´erico ou, equivalentemente, ? minutos. em torno do centro da Gal´axia e, al´em disto, que o Sol est´a praticamente na superf´ıcie desta esfera, fac¸a uma estimativa grosseira do n´umero de estrelas na Gal´axia. E 15-62 (14-47/6 ) Chamemos de ¿ o n´umero de estrelas na Gal´axia, de ! da Terra est´a numa o´ rbita el´ıptica com apoC a massa do Sol, e 7 o raio de Gal´axia. A massa total Um sat´elite geu de km e perigeu de -?` km. Calcule (a) o semida Gal´axia e´ ¿ C e a magnitude da forc¸a gravitacional eixo maior e (b) a excentricidade da o´ rbita. (Sugest˜ao: atuante no Sol e´ KM¿ Cm 7 . A forc¸a aponta para Veja o exemplo 15-10.) o centro da Gal´axia. A magnitude da acelerac¸a˜ o do Sol e´ À > $ 7 , onde e´ a sua velocidade. Chamando de (a) A maior distˆancia entre o !sat´e# lite e o centro ! da x o per´ıodo do movimento do Sol em torno do centro da Terra (i.e., 7 a 8 o apogeu), e ´ ! # e Gal´axia, ent˜ao *1/c%7 x e À*b` c 7 x . A segunda k m. A menore distˆa! ncia (o perigeu) e´ ! # lei de Newton fornece-nos M¿ÁCm 7<b`c%-Cm7 x . 7<|@ 9 - 8> .k 9 - m. Em ! # ?. O n´umero ¿ desejado e´ , portanto, ; ambas express˜ o es, m e ´ o raio da Terra. Da e `c%7 Fig. 15-16 vemos que o semi-eixo maior e´ e ¿· x C # Como .] anos s˜ao ?`? $ e .c% ) @ -.&Y ' ¿ "! !$# B# e ' ?`? '+ ' @ - A+º Y4º \ e segundos, temos Y K¨ M @ - +Y http://www.if.ufrgs.br/ jgallas I À 7 J 8 7 | "! # ! ! ! ©8 . ' @ - @ - m P´agina 7 de 10 LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 8 de Dezembro de 2003, a` s 12:32 p.m. (b) As distˆancias do perigeu e apogeu est˜ao relaciona- portanto, as estrela est˜ ao localizadas nos pontos ' , das com o semi-eixo maior e a excentricidade atrav´es z ' e z z N ' . A coordenada Ê d do centro I das f´ormulas de I massa e´ Ê d I $ CÌ8¡zQC k8>zC ' `C ' z 8¹ z ' ª z enquanto que Ë d $CÍ8 7 bÀ Q8;Ä ' e 7 | KÀ 16.2 Problemas e Exerc´ıcios 16.2.1 Densidade e Press˜ao onde 10 e´ a press˜ao fora, 1E e´ a press˜ao interna, e e´ a a´ rea da tampa. Isto fornece-nos E I 0 3 %C 3 9!B J- lb/pol % Observe que como /0 foi dada em lb/pol e e´ dada em pol , n˜ao foi necess´ario converter-se unidades. A Encontre o aumento de press˜ao de um fluido em uma resposta final, e´ o´ bvio, n˜ao est´a no SI. seringa quando uma enfermeira aplica uma forc¸a de N ao eˆ mbolo da seringa, de raio cm. P 16-8 (15-7/6 edic¸a˜ o) O aumento de press˜ao e´ a forc¸a aplicada dividida pela Em 1654, Otto von Guericke, burgomestre (prefeito) a´ rea, isto e´ , , onde e´ o raio do de Magdeburg e inventor da bomba de v´acuo, deu uma pist˜ao da seringa. Portanto demonstrac¸a˜ o p´ublica para provar sua tese de que dois E 16-3 (15-1/6 edic¸a˜ o) '&(%!) Pa "!# !#$% E 16-5 (15-3/6 edic¸a˜ o) A janela de um escrit´orio tem dimens˜oes de *+ m por m. Como resultado de uma tempestade, a press˜ao do ar do lado de fora cai para !+ ,$- atm, mas a press˜ao de dentro permanece de atm. Qual o valor da forc¸a que puxa a janela para fora? grupos de oito cavalos n˜ao seriam capazes de separar dois hemisf´erios de lat˜ao unidos, dentro dos quais se fez v´acuo. Realmente, os cavalos n˜ao conseguiram separar os hemisf´erios. (a) Pressupondo que os hemisf´erios tenham paredes finas, de forma que K na Fig. 16-34 possa ser considerado o raio interno e externo, mostre que a forc¸a necess´aria para separar os hemisf´erios e´ ? LMK'9 , onde e´ a diferenc¸a entre as press˜oes interna e externa na esfera. (b) Fazendo K igual a *$! cm e a press˜ao interna como !+N%! atm, encontre a forc¸a que os cavalos teriam de exercer para separar os hemisf´erios. (c) Por que foram usados dois grupos de cavalos? Apenas um grupo n˜ao provaria a tese da mesma forma? O ar de dentro empurra a janela para fora com uma forc¸a dada por /.% , onde /. e´ a press˜ao dentro do es- Em cada ponto sobre a superf´ıcie dos hemisf´erios crit´orio e e´ a a´ rea da janela. Analogamente, o ar do existe uma forc¸a l´ıquida para dentro, normal a` sulado de fora empurra para dentro com uma forc¸a dada perf´ ı cie, devida a` diferenc¸a de press˜ao entre o ar dentro por 10 , onde /0 e´ a press˜ao fora. A magnitude da e fora da esfera. Para poder separar os dois hemisf´erios forc¸a l´ıquida e´ , portanto, cada conjunto de cavalos precisa exercer uma forc¸a que tenha uma componente horizontal pelo menos igual a` 2 .3 /04 soma das componentes horizontais de todas as forc¸as que atuam sobre o hemisf´erio que puxam. 5 3 !+ ,$-$64 !#%*7&89! ) :*# ;6: % Considere uma forc¸a que atua no hemisf´erio puxado para a direita e que fac¸a um aˆ ngulo O com a horizontal. # ,<&89!= N > Sua componente horizontal e´ P6Q$ROS; , onde S; e´ onde usamos o fato que atm ?$ !+9*@&89! ) Pa. um elemento infinitesimal de a´ rea no ponto onde a forc¸a http://www.if.ufrgs.br/ jgallas P´agina 2 de 7 LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 2 de Janeiro de 2004, a` s 10:50 a.m. est´a aplicada. Tomamos tal a´ rea como sendo a a´ rea do e ser´a m´ınima quando ela anular-se. Portanto, ve-se anel com O constante na superf´ıcie. O raio do anel e´ que a diferenc¸a de press˜ao que deve ser mantida pela K sen O , onde K e´ o raio da esfera. Se a largura angular bomba e´ do anel e´ S$O , em radianos, ent˜ao sua largura e´ K'S$O e sua 3 ^ Ji$j$kp D",$!!;",+ B;:-# %q JC# r&89!= Pa a´ rea e´ S;T UVMK' sen OWSO . Com isto, a componente horizontal l´ıquida a forc¸a do ar e´ dada por YX MK Z\[] ^ E 16-16 (15-13/6 ) senO P6Q$RO_S$O Membros da tripulac¸a˜ o tentam escapar de um submarino danificado, %!! m abaixo da superf´ıcie. Que forc¸a MK sen OM` ^ LMK a eles tˆem de aplicar no alc¸ap˜ao, de $ m por !+ -$! m, pa` ` ra empurr´a-lo para fora? Considere a densidade da a´ gua Esta e´ a forc¸a m´ınima que deve ser exercida por ca- do oceano %!$C kg/m h . da conjunto de cavalos para conseguir separar os he- A press˜ao na profundidade S do alc¸ap˜ao e´ ^1s i$jS , misf´erios. onde i e´ a densidade da a´ gua do oceano e ^ e´ a press˜ao (b) Lembrando que atm !#%*H&b%! ) Pa, temos atmosf´erica. A forc¸a para baixo da a´ gua no alc¸ap˜ao e´ 2 ^ s ijS4 , onde e´ a a´ rea do alc¸ap˜ao. Se o ar no YXc d :!# *$ :!# ,!$64$ !+9*c&(%!)6 eC#gf$f7&89!$h N submarino estiver na press˜ao atmosf´erica, ent˜ao exercer´a uma forc¸a ^ para cima. A forc¸a m´ınima que de(c) Um conjunto de cavalos teria sido suficiente se um ve ser aplicada pela tripulac¸a˜ o para abrir o alc¸ap˜ao tem dos hemisf´erios tivesse sido amarrado a uma a´ rvore magnitude dada por grande ou a um pr´edio. Dois conjuntos de cavalos foram provavelmente usados para aumentar o efeito dram´atico 2 ^ s ijS4 3 ^ da demonstrac¸a˜ o. [] 16.2.2 Fluidos em Repouso Considere o bombeamento no cano num instante qualquer. A forc¸a m´ınima da bomba e´ aquela que serve para equilibrar a forc¸a da gravidade no esgoto com a forc¸a da bomba no cano. Sob tal forc¸a m´ınima o esgoto ser´a empurrado sem mudar sua energia cin´etica. A forc¸a da gravidade no esgoto e´ i$j;k6 , onde i e´ a sua densidade, k ( lB#g 3 m n-# m) e´ o comprimento do cano, e e´ a a´ rea da secc¸a˜ o reta do cano. Se ^ for a press˜ao no cano, ent˜ao ^ e´ a forc¸a que empurra o esgoto para baixo no cano. Se for a press˜ao exercida pela bomba, ent˜ao a forc¸a da bomba no esgoto e´ 1 . A forc¸a l´ıquida no esgoto e´ dada por o 3 ^ 4 3 ij;k6 http://www.if.ufrgs.br/ jgallas i$jS; 59!$$C6",# B$64%!!$64$ $"!+ -$!$t fgc&(%! ) N P 16-18 (15-15/6 ) E 16-11 (15-9/6 ) As saidas dos canos de esgotos de uma casa constru´ıda em uma ladeira est˜ao B#g m abaixo do n´ıvel da rua. Se o cano de esgoto se encontra a m abaixo do n´ıvel da rua, encontre a diferenc¸a de press˜ao m´ınima que deve ser criada pela bomba de recalque para puxar esgoto de densidade m´edia ,$!! kg/m h . Dois vasos cil´ındricos idˆenticos, com suas bases ao mesmo n´ıvel, contˆem um l´ıquido de densidade i . A a´ rea da base e´ para ambos, mas em um dos vasos a altura do l´ıquido e´ u/v e no outro e´ u . Encontre o trabalho realiza do pela forc¸a gravitacional ao igualar os n´ıveis, quando os dois vasos s˜ao conectados. Quando os n´ıveis s˜ao os mesmos a altura do l´ıquido e´ u wu v s u x , onde u v e u s˜ao as alturas originais. Suponha que u v e´ maior do que u . A situac¸a˜ o final po de ser atingida tomando-se um porc¸a˜ o de l´ıquido com volume Hwu1v 3 uF e massa iHwu1v 3 uF , no primeiro vaso, e baixando-a por uma distˆancia u 3 u . O trabalho feito pela forc¸a da gravidade e´ y LiHwu vz3 u1Gj:u 3 u { Substituindo-se u| wu v s u }V nesta express˜ao acha- mos o resultado pedido: y i$jc:u/v 3 u P´agina 3 de 7 LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS P 16-22 (15-17/6 ) 2 de Janeiro de 2004, a` s 10:50 a.m. 16.2.3 O Princ´ıpio de Arquimedes Na Fig. 16-38, o oceano est´a a ponto de invadir o continente. Encontre a profundidade u do oceano, usando o E 16-31 (15-??/6 ) m´etodo do n´ıvel de compensac¸a˜ o mostrado no Problema 21. Uma lata tem volume de %V!$! cm h e massa de 9*$! g. Quantas gramas de balas de chumbo ela poderia carreSuponha que a press˜ao e´ a mesma em todos pontos gar, sem que afundasse na a´ gua? A densidade do chuma uma distˆancia S~ V! km abaixo da superf´ıcie. Para g/cm bo e ´ h. pontos no lado esquerdo da figura tal pres˜ao e´ dada por Seja a massa da lata e a massa do chumbo. A forc¸a da gravidade sobre o sistema ‘lata + chumbo’ e´ " s Gj e a forc¸a de empuxo da a´ gua e´ i$j# , onde onde ^ e´ a press˜ao atmosf´erica, i ^ e´ a densidade da irG J,$,B kg/m h ) e´ a densidade da a´ gua e e´ o volume a´ gua do oceano e u e´ a profundidade do oceano, i e´ de a´ gua deslocada. a densidade da crosta e S a espessura da crosta, e i; No equil´ıbrio, estas forc¸as balanceiam-se de modo que e´ a densidade do manto e S; e´ a espessura do manto (at´e uma profundidade de V! km). Para pontos no lado s Gjr di$j direito da figura, e´ dada por A lata ir´a conter a maior massa de chumbo quando es ^ s i5jS+ tiver quase por afundar de modo que o volume da a´ gua deslocada coincide ent˜ao como o volume da lata. PorIgualando estas duas express˜oes para e cancelando j tanto obtemos que b ^ s i ^ j#u s i}S;S; s ijS;H> Li i}Sc Ji ^ u s i}S s iS;c Substituindo S;e S 3 u 3 S , tem-se que i}Sc di ^ u s i}S; s i S 3 i'u 3 iS;9> :,,B;5%V!$!H&89!#16 3 !+N%*! $ !f kg E 16-34 (15-25/6 ) ixS 3 i}S s i S 3 i S i 3 i ^ i 3 i :S 3 S i 3 i ^ "*+ * 3 B$wV! 3 %$ *+ * 3 ! Perceba que AV!! cm h DAV!$!H&89! 1 mh . de onde tiramos u 3 of km Observe que na equac¸a˜ o acima substituimos km, n˜ao m. P 16-23 (15-19/6 ) Uma aˆ ncora de ferro, quando totalmente imersa na a´ gua, parece !! N mais leve que no ar. (a) Qual e´ o volume da aˆ ncora? (b) Qual e´ o peso no ar? A densidade do ferro e´ fVB;f! kg/m h . (a) O problema diz que a aˆ ncora est´a totalmente debaixo da a´ gua. Ela aparenta ser mais leve porque a a´ gua empurra-a para cima com um empuxo de i j# , onde i e´ a densidade da a´ gua e e´ o volume da aˆ ncora. Seu peso efetivo dentro da a´ gua e´ Y J 3 i j# > onde e´ o seu peso verdadeiro (forc¸a da gravidade fora da a´ gua). Portanto A a´ gua se encontra a uma profundidade abaixo da face 3 !! y vertical de um dique, como ilustra a Fig. 16-39. Seja !V;Cc&89! mh a largura do dique. (a) Encontre a forc¸a horizontal i j ",,$B$6",# B$ resultante exercida no dique pela press˜ao manom´etrica da a´ gua e (b) o torque resultante devido a esta press˜ao (b) A massa da aˆ ncora e´ Ji , onde i e´ a densidade em relac¸a˜ o ao ponto . (c) Encontre o brac¸o de alavan- do ferro. Seu peso no ar e´ ca, em relac¸a˜ o ao ponto , da forc¸a horizontal resultante ? J@ j Li$j wfVB;f!;:,# B$w !VC_&89! sobre o dique. http://www.if.ufrgs.br/ jgallas P´agina 4 de 7 LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS gCVB@&(%! h N 2 de Janeiro de 2004, a` s 10:50 a.m. a a´ gua na mangueira tiver velocidade de * p´es, com que velocidade ela sair´a dos buracos do esguicho? Use a equac¸a˜ o da continuidade. Seja v a velocidade da a´ gua na mangueira e sua velocidade quando ela Uma matriz fundidora de ferro, contendo um certo deixa um dos furos. Seja 'v a a´ rea da secc¸a˜ o reta da n´umero de cavidades, pesa -!$!! N no ar e $!$!! N na mangueira. Como existem furos, podemos imaginar a´ gua. Qual e´ o volume das cavidades da fundidora? A a a´ gua na mangueira como formando tubos de fluxo, cada um indo sair atrav´es de um dos furos. A a´ rea de densidade do ferro e´ f Bf g/cm h . cada tubo de fluxo e´ v . Se for a a´ rea de um furo, O volume F das cavidades e´ a diferenc¸a entre o vo- a equac¸a˜ o da continuidade fica sendo dada por lume F da matriz fundidora como um todo e o volume v F do ferro contido na matriz fundidora: v J P 16-43 (15-33/6 ) 3 Desta express˜ao tiramos que O volume do ferro e´ dado por + jiY , onde e´ o peso da matriz fundidora e i; e´ a densidade do Ferro. v v M K v > O peso efetivo Y na a´ gua pode ser usado para encontrar onde K e´ o raio da mangueira e e´ o raio de um furo. o volume da matriz fundidora. Ele e´ menor do que Portanto pois a a´ gua empurra a matriz fundidora com uma forc¸a K' "!+ *fVC$4 ji , onde i representa a densidade da a´ gua. Assim $ vp "*+ !; B p´es/s temos o peso efetivo dado por W F:!# !$$C J 3 ji + @ P 16-56 (15-42/6 ) Portanto A a´ gua e´ bombeada continuamente para fora de um por˜ao inundado, a uma velocidade de C m/s, atrav´es de uma mangueira uniforme de raio cm. A mangueira passa por uma janela * m acima do n´ıvel da a´ gua. Qual e´ a potˆencia da bomba? 3 > j i de onde tiramos que 1 3 3 ji ji -$!!! 3 $!$!! 3 ",+ B;:!# ,,Bc&89! h !# %;f m h -$!!$! :,# B$6wf B;fH&89! h E´ imprescind´ıvel saber fazer corretamente as convers˜oes de unidades: f B;f g/cm h f B;fH&(%! h kg ef B;fH&(%! h kg/m h 9! / mh Suponha que uma massa c de a´ gua e´ bombeada num tempo c . A bomba aumenta a energia potencial da a´ gua por Hj#u , onde u e´ a distˆancia vertical que a a´ gua e´ elevada, e aumenta sua energia cin´etica de cW;AV , onde e´ sua velocidade final. O trabalho que a bomba faz e´ y J cmj#u s cW > e sua potˆencia e´ , consequentemente, ? y c c j#u s cW % 16.2.4 Linhas de Corrente e a Equac¸a˜ o da Conti- A taxa de fluxo de massa e´ c H eip , onde i e´ a nuidade densidade da a´ gua e e´ a a´ rea da secc¸a˜ o transversal da mangueira, isto e´ , E 16-55 (15-39/6 ) J L :!# !#%!$ *# 6<&89! = m Uma mangueira de jardim, de diˆametro interno !+gfC pol, Com isto, temos e´ conectada a um esguicho que consiste em um cano com furos, cada um com !+ !;CV! pol de diˆametro. Se i p< ",$,B;"*+N9c&89! =96:C$ ?$ C;f kg/s http://www.if.ufrgs.br/ jgallas P´agina 5 de 7 LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 2 de Janeiro de 2004, a` s 10:50 a.m. Portanto H j#u s c Use a equac¸a˜ o de Bernoulli desprezando os termos de energia potencial, pois os dois tubos de fluxo est˜ao essencialmente na mesma altitude: C J-$- W c 4gC$f#G",+ B;:*# !$ s 16.2.5 Aplicac¸o˜ es da Equac¸a˜ o de Bernoulli E 16-58 (15-43/6 ) + s i$ b1¢ s i; ¢ > onde e´ a press˜ao na superf´ıcie de baixo, ¢ a press˜ao em superf´ıcie de cima, A a velocidade do ar na superf´ıcie de baixo, V¢ a velocidade do ar na superf´ıcie de cima, e i a densidade do ar. Desejamos encontrar V¢ de modo que # 3 F¢\ ,!$! Pa, ou seja, A a´ gua se move com uma velocidade de C m/s atrav´es de #2# 3 F¢ s ¢ £ um cano com uma a´ rea de sec¸a˜ o transversal de cm . i A a´ gua desce 9! m gradualmente, enquanto a a´ rea do cano aumenta para B cm . (a) Qual e´ a velocidade do #:,!!; s escoamento no n´ıvel mais baixo? (b) Se a press˜ao no ¤ 59!; ?$9- m/s $ * n´ıvel mais alto for gC<&b9! ) Pa, qual ser´a a press˜ao no n´ıvel mais baixo? Observe que e´ imprescind´ıvel usar as unidades corretas de i : (a) Use a equac¸a˜ o da continuidade: v v , onde v e´ a a´ rea do cano no topo e v a velocidade da g 9! h kg i@ ?$ *<&89! h *@&(%! h a´ gua no local, cmh 59! h mh e´ a a´ rea do cano no fundo e e´ a velocidade da a´ gua no fundo. Portanto, kg * > v mh $v wC egC m/s B que foi o n´umero usado para obter ¢ . (b) Use a equac¸a˜ o de Bernoulli: P 16-73 (15-??/6 ) v s i; v s i$j#u v I s i; s i$ju > onde i e´ a densidade da a´ gua, u1v sua altura inicial e u sua altura final. Portanto, v s i1" v 3 s i$j/wu v3 u gCH&89!$) s "!# ,,$B@&(%!h6NC 3 :# C$ ¡ s "!+ ,$,B@&89! h ",+ B;59!$ -c&89! ) Pa E 16-67 (15-49/6 ) As janelas de um pr´edio de escrit´orios tˆem dimens˜oes de m por C m. Em um dia tempestuoso, o ar passa pela janela do 53 ¥ andar, paralelo a` janela, com uma velocidade de *! m/s. Calcule a forc¸a resultante aplicada na janela. A densidade do ar e´ $ * kg/m h . Chamando-se de E a press˜ao interna da sala e de ¥ a press˜ao de fora da janela, temos que a forc¸a l´ıquida na janela e´ o1E 3 ¥ 4 , onde e´ a a´ rea da janela. A diferenc¸a de press˜ao pode ser encontrada usando-se a equac¸a˜ o de Bernoulli: ^ s i;;AV_ FE , onde e´ a velocidade do ar fora e i e´ a densidade do ar. Supomos que o ar dentro da sala est´a parado. Portanto, FE 3 Li$A ¥ sendo a forc¸a e´ dada por D i$ 5gV*;"*$!$ "*; D$N$'&(%!V= N Se a velocidade de escoamento, passando por debaixo de uma asa, e´ $9! m/s, que velocidade de escoamento na parte de cima criar´a uma diferenc¸a de press˜ao de ,!$! P 16-76 (15-??/6 ) Pa entre as superf´ıcies de cima e de baixo? Considere a densidade do ar iW *r&I%! h g/cm h . (Ver exerc´ıcio Uma placa de B! cm e CV!! g de massa e´ presa por 15-66.) dobradic¸as em um de seus lados. Se houver ar soprando http://www.if.ufrgs.br/ jgallas P´agina 6 de 7 LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 2 de Janeiro de 2004, a` s 10:50 a.m. apenas sobre a sua superf´ıcie superior, que velocidade P 16-81 (15-25/6 ) dever´a ter o ar para sustentar a placa na posic¸a˜ o horiAplicando a equac¸a˜ o de Bernoulli e a equac¸a˜ o da conzontal? tinuidade aos pontos e da Fig. 16-22, mostre que a Este exerc´ıcio considera uma situac¸a˜ o an´aloga aquela velocidade do escoamento na entrada (ponto ) e´ mostrada na Fig. 16-26, da moc¸a soprando sobre uma folha de papel. ¨ @ £ Como a press˜ao e´ uniforme sobre superf´ıcie o torque i1: 3 ¨ que ela exerce pode ser calculado como se o ar atuasse no centro de massa, o mesmo valendo para a forc¸a da Ambos pontos est˜ao na mesma altitude, de modo que gravidade. O torque l´ıquido anula-se quando a forc¸a do ar iguala a a equac¸a˜ o de Bernoulli e´ forc¸a da gravidade. Seja + a press˜ao na superf´ıcie de baixo, F¢ a press˜ao na superf´ıcie de cima, a velocida v s i; v s i; de do ar sobre a superf´ıcie superior, e i a densidade do ar. De acordo com a equac¸a˜ o de Bernoulli, A euqac¸a˜ o da continuidade e´ v D¨; , de modo que p v ¨1 Substituindo esta express˜ao na equac¸a˜ o de #¦ F¢ s i; > ou seja + 3 1¢c i$ Bernoulli obtemos A magnitude da forc¸a do ar e´ §o 3 ¢ 5 , onde v s i; v s e´ a a´ rea da placa. No equil´ıbrio, l §j , onde e´ a massa da placa. Portanto Resolvendo-a, temos que i$ Lj1> de onde obtemos v ¤ Vmj i £ "!+ C$",+ B; + J*; m/s 5gV*;"B$!H&89! = $v £ #2 v3 4¨ i1: 3 ¨ v ¨ i £ V¨ > i/" 3 ¨ onde usamos ©b/v 3 . 16.2.6 Problemas Adicionais http://www.if.ufrgs.br/ jgallas P´agina 7 de 7 LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 19 de Setembro de 2003, a` s 10:21 a.m. Exerc´ıcios Resolvidos de Dinˆamica Cl´assica Jason Alfredo Carlson Gallas, professor titular de f´ısica te´orica, Doutor em F´ısica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de F´ısica Mat´eria para a QUARTA prova. Numerac¸a˜ o conforme a quarta edic¸a˜ o do livro “Fundamentos de F´ısica”, Halliday, Resnick e Walker. Esta e outras listas encontram-se em: http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Conte´udo 17 ´ MOVIMENTO ONDULATORIO 2 17.1 Question´ario . . . . . . . . . . . . . . . 17.2 Exerc´ıcios e Problemas . . . . . . . . . 17.3 Problemas Adicionais . . . . . . . . . . Coment´arios/Sugest˜oes e Erros: favor enviar para http://www.if.ufrgs.br/ jgallas 2 3 9 jgallas @ if.ufrgs.br (listam3.tex) P´agina 1 LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS ´ 17 MOVIMENTO ONDULATORIO 19 de Setembro de 2003, a` s 10:21 a.m. redistribuic¸a˜ o apropriada da sua energia, ou formando uma onda estacion´aria, com outra redistribuic¸a˜ o de energia. 17.1 Question´ario 17-9. Quando duas ondas interferem, existe perda de 17-2. Energia pode ser transferida por part´ıculas bem energia? Justifique sua resposta. como por ondas. Como podemos distinguir experimen talmente esses m´etodos de transferˆencia de energia? N˜ao. Existe uma redistribuic¸a˜ o da energia. Nos pontos de inter ferˆencia destrutiva, a energia e´ nula, A energia e´ transferida entre part´ıculas nos eventos mas, conseq¨uentemente ser´a maior nos pontos de interde colis˜ao, como acontece, por exemplo, num jogo com ferˆencia construtiva. bolas de bilhar. Quando a energia e´ tranferida por onda, tamb´em se d´a pelas colis˜oes das part´ıculas do meio, no caso das ondas mecˆanicas, mas as part´ıculas movem-se 17-11. Se duas ondas diferem somente em amplitude e localizadamente, enquanto a onda se propaga por uma se propagam em sentidos opostos atrav´es de um meio, extens˜ao muito maior. Um exemplo not´orio e´ o das on- produzir˜ao elas ondas estacion´arias? Existir´a energia transportada? Existir˜ao n´os? das sonoras. N˜ao. 17-6. Compare o comportamento de (a) um sistema massa-mola oscilando num movimento harmˆonico simples e (b) um elemento de uma corda esticada onde uma 17-13. Uma onda transmite energia. Ela tamb´em transonda senoidal se propaga. Discuta do ponto de vista do fere momento linear. Ser´a poss´ıvel transferir momento deslocamento, velocidade vetorial, acelerac¸a˜ o e trans- angular? ferˆencias de energia. (a) No sistema massa-mola, a energia e´ localizada, isto e´ , a massa det´em a energia cin´etica e a mola, suposta sem massa, det´em a energia potencial. Se a energia total e´ constante, em algum instante ela e´ toda da massa, quando esta passa pela posic¸a˜ o de equil´ıbrio e em outro instante ser´a toda potencial, quando a mola estiver na sua m´axima deformac¸a˜ o. Sendo o deslocamento medido em relac¸a˜ o a` posic¸a˜ o de equil´ıbrio, a velocidade nessa posic¸a˜ o e´ m´axima, enquanto a acelerac¸a˜ o e´ nula. Nos pontos de m´aximo deslocamento, a velocidade e´ nula e a acelerac¸a˜ o e´ m´axima. (b) Para o elemento da corda esticada, a energia est´a distribu´ida em vez de localizada, porque todas as part´ıculas do elemento se movem e sofrem a ac¸a˜ o da tens˜ao de deformac¸a˜ o. O elemento est´a sob a m´axima deformac¸a˜ o quando est´a na posic¸a˜ o de equil´ıbrio do MHS executado pelas part´ıculas e e´ tamb´em nessa posic¸a˜ o que a velocidade transversal atinge o seu m´aximo. Nos pontos de maior deslocamento das part´ıculas em relac¸a˜ a` posic¸a˜ o de equil´ıbrio, elas tem velocidade e acelerac¸a˜ o nulas. 17-15. Uma corda e´ esticada entre dois suportes fixos separados de uma distˆancia . (a) Para quais harmˆonicos existir´a um n´o no ponto que dista de um dos suportes? Existir´a um n´o, um antin´o ou uma condic¸a˜ o intermedi´aria num ponto que dista de um dos suportes, se (b) o quinto harmˆonico foi gerado? (c) o d´ecimo harmˆonico foi gerado? (a) Se o n´o dista de um dos suportes, a corda est´a vibrando na forma de meios comprimentos de onda. Ent˜ao trata-se do terceiro harmˆonico. (b) No ponto que dista de um dos suportes, existir´a um n´o tanto para o quinto quanto para o d´ecimo harmˆonicos. 17-17. Violonistas sabem que, antes de um concerto, deve-se tocar um pouco o viol˜ao e ajustar suas cordas porque, ap´os alguns minutos de execuc¸a˜ o, as cordas se aquecem e cedem ligeiramente. Como esse pequeno afrouxamento afeta as freq¨ueˆ ncias de ressonˆancia das 17-8. Quando duas ondas interferem, uma atrapalha a cordas? propagac¸a˜ o da outra? Explique. O afrouxamento das cordas tem como conseq¨ueˆ ncia N˜ao. As ondas se combinam pelo prin´ıpio de a diminuic¸a˜ o da velocidade de propagac¸a˜ o das onsuperposic¸a˜ o formando uma onda progressiva com uma das na corda ( ), alterando o conjunto das http://www.if.ufrgs.br/ jgallas P´agina 2 LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 19 de Setembro de 2003, a` s 10:21 a.m. freq¨ueˆ ncias de ressonˆancia, isto e´ , o viol˜ao fica “desafinado”. < ? 6 D 7 6 4C(' 7 3CE rad/s Ent˜ao, a onda em quest˜ao e´ 2F6 * 17.2 Exerc´ıcios e Problemas +87 14 6 94:5; 4C(' C( *G= +87 17-14P. (a) Escreva uma express˜ao que descreva uma Sec¸a˜ o 17-5 A Velocidade Escalar de Propagac¸a˜ o de onda transversal se propagando numa corda, no sentiuma Onda do com um comprimento de onda de 5 cm, uma =H* 17-3E. Balanc¸ando um barco, um menino produz ondas freq¨ueˆ ncia de CE Hz e uma amplitude de cm. (b) na superf´ıcie de um lago at´e ent˜ao quieto. Ele obser- Qual e´ a velocidade escalar m´axima de um ponto da va que o barco realiza oscilac¸o˜ es em s, cada corda? (c) Qual e´ a velocidade escalar da onda? oscilac¸a˜ o produzindo uma crista de onda cm acima (a) Comec¸amos calculando as quantidades < e para da superf´icie do lago. Observa ainda que uma deter? minada crista de onda chega a` terra, a doze metros de montar a equac¸a˜ o da onda: distˆancia, em s. Quais s˜ao (a) o per´ıodo, (b) a velocidade escalar, (c) o comprimento de onda e (d) a A A < amplitude desta onda? 0 1 A rad/cm 4 Inicialmente, calculamos a freq¨ueˆ ncia, que e´ Hz. As grandezas pedidas s˜ao aplicac¸o˜ es diretas de “f´ormulas”: (a) 2%6 ! #"%$ * s &(' L ) * +, m/s / -. +87 6 2 m´ax. . 1 6 95:5; JA *>K IA +87 / 6 ? 7 6 . 7 IA 1 cm/s 6 7 6 5 7 C cm/s / MCE 17-16P. Uma onda de freq¨ueˆ ncia Hz tem uma velocidade de m/s. (a) Qu˜ao afastados est˜ao dois pontos que tem uma diferenc¸a de fase de A# rad? (b) Qual e´ a diferenc¸a de fase entre dois deslocamentos, num determinado ponto, em tempos separados de ms? m/ m 345 7 rad/s e 3IA m/ (d) 2 m 0 ) cm 7 C (c) (c) 0 6 3A (b) (b) - A ? 17-6E. Escreva a equac¸a˜ o para uma onda se propagando no sentido negativo do eixo e que tenha uma ampli- (a) Consideremos a func¸a˜ o 2%6 7 da Fig. 17-4a. As * tude de 4 m, uma freq¨ueˆ ncia de Hz e uma fases da onda nesses dois pontos* defasados devem ser velocidade de m/s. iguais: < A forma da onda progressiva e´ 2%6 +87 * 2 +87 6< m 94:5; *>=@? < A ? 6 A 7 6 < *ONP=RQ / Precisamos calcular o n´umero de onda angular freq¨ueˆ ncia angular : A 0 $ * < <%6 e a * 0 7 B48C(' rad/m http://www.if.ufrgs.br/ jgallas * $ KT* N A Q A $ 7 6 Q KS*N 6 A Q 7 6 7 6 A# 7 7 34 ' m/ P´agina 3 LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS (b) Agora consideramos a func¸a˜ o 2F6 +87 19 de Setembro de 2003, a` s 10:21 a.m. da Fig. 17-4b: 17-31P. O tipo de el´astico usado no interior de algumas bolas de beisebol e de golfe obedece a` lei de HooKU? KU? N =VQ ke para uma larga faixa de alongamento do el´astico. + 7 6 + Um segmento deste material tem um comprimento (n˜ao $ ? Q N K esticado) e uma massa Z . Quando uma forc¸a e e´ aplicada, o el´astico estica de um comprimento adicional >W + 7 6 7 6 7 W 6 - A A MA rad / . (a) Qual e ´ a velocidade escalar (em termos de Z , W Q e a constante el´ astica < ) das ondas transversais neste el´astico? (b) Usando sua resposta em (a), mostre que Sec¸a˜ o 17-6 Velocidade Escalar da Onda numa Corda o tempo necess´ario para um pulso transversal percorrer W Esticada se oW comprimento do el´asticoW e´ proporcional a f hgigR e e ´ constante se kjijR . 17-18E. As cordas de um violino, respectivamente mais W leve e mais pesada, tem densidades lineares de g/m (a) Com a forc¸a aplicada el < W 7 e a densidade e . X g/m. Qual e´ a relac¸a˜ o dos diˆametros dessas cordo el´astico dada por a mZn 6 , calculamos a das, da mais pesada para a mais leve, supondo que s˜ao = velocidade escalar: feitas do mesmo material? + $ + e < W ` 6 W 7 = D Bo A densidade volum´etrica das cordas e´ Y> 1Z[A%\ N^] . Z Em termos da densidade linear dada, escrevemos YR #A%\ N . Como as cordas s˜ ao feitas do mesmo material, (b) O tempo necess´ario para o pulso transversal percorrer o comprimento do el´astico e´ $ \ $N \ N N N / + Substituindo os dados fornecidos, chegamos a` relac¸a˜ o entre os diˆametros _ $ e _ : N _ $ B' _ N / W Se igig , reduz-se a 6 W 7 N < f W Z <%6 W = 7 N e´ desprez´ıvel e a express˜ao para +qp rZ < W ` + 17-25P. Uma corda esticada tem uma massa por uniW dade de comprimento de . g/cm e uma tens˜ao de 5 ou seja, o tempo e´ proporcional a f . W W + N. Uma onda senoidal nessa corda tem uma amplitude Se Pjij1 , ent˜ao ao , caso em que a express˜ + de 45 mm e uma freq¨ueˆ ncia de 4 Hz e se propaga para reduz-se a no sentido de decrescente. Escreva uma equac¸a˜ o para * essa onda. +qp Z ` < Com os dados fornecidos, calculamos inicialmente as grandezas , e < necess´arias para explicitar a onda: ? > ` ? - A < a? 6 ` 5 A 7 6 7 4 IE m/s 1CC(' 3IE B^C CC(' m rad/s "%$ * +87 6 JcbS4 "d 7 94:5; 6 ^C 6 *>= EI http://www.if.ufrgs.br/ jgallas 17-32P*. Uma corda uniforme de massa Z e comprimento est´a pendurada no teto. (a) Mostre que a velocidade de uma onda transversal na corda e´ func¸a˜ o de 2 , a distˆancia at´e a extremidade mais baixa, e e´ dada por @ f s 2 . (b) Mostre que o tempo que uma onda transversal leva para percorrer o comprimento da corda + e´ dado por 3t u s . Como a onda se propaga no sentido negativo do eixo , * temos 2%6 / +87 / (a) Consideremos o eixo 2 ao longo da corda, com origem na extremidade inferior da mesma. Para um elemento infinitesimal _Z da massa da corda localizado em 2 a partir da origem, temos _v 6 _Z 7 s 1 s _ 2 P´agina 4 LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 19 de Setembro de 2003, a` s 10:21 a.m. sob uma tens˜ao de X N. Ache (a) o valor m´aximo da velocidade transversal L e (b) o valor m´aximo da com7 6r2 2.z 2 ponente transversal da tens˜ao. (c) Mostre que os dois -wVx s _ H s / y valores m´aximos, calculados acima, ocorrem para os Levando este resultado para a relac¸a˜ o da velocidade, ob- mesmos valores de2 fase da onda. Qual e´ o deslocamento transversal da corda nessas fases? (d) Qual e´ temos a m´axima potˆencia transferida ao longo da corda? (e) 6r2 7 Qual e´ o deslocamento transversal 2 quando esta trans 6{2 7 2 o / ferˆencia m´axima de potˆencia acontece? (f) Qual e´ a f s transferˆencia m´ınima de potˆencia ao longo da corda? (g) Qual e´ o deslocamento transversal 2 quando esta (b) Usando o resultado de (a), transferˆencia m´ınima de potˆencia ocorre? que, integrando ao longo da corda, fornece 2 _ + _ w}| y + z _ + f 6 w}~ y f + s 2 s Comecemos por construir a equac¸a˜ o da propagac¸a˜ o da onda na corda: 2 7 "i$ 2 $ 2 D N y o 2%6 / * s +87 ` 0 ~ sS 3 N _ 6 X ` '.X 3J 5 "F 7 . DbT5 m/s 3E'(X ^ 6 A 95:5; m CI + *)K sendo em metros e em segundos. * (a) A velocidade transversal escalar m´axima Sec¸a˜ o 17-8 Energia e Potˆencia numa Onda Progres- mos de siva 2 17-33E. A potˆ encia $ e´ transmitida por uma onda de freq¨ueˆ ncia $ numa corda sob tens˜ao $ . Qual e´ a potˆencia transmitida em termos de $ (a) se a tens˜ao N na corda for aumentada para 1 es, C $ e (b) se, ao inv´ N $ ? a freq¨ueˆ ncia for diminu´ıda para L 64 m´ax. + 6 A 7 m´ax. 7 6 J'' +87 L obte- m´ax. 2 5 ? 7 6 m . bS4 "O 7 m/s N (b) A componente transversal da tens˜ao e´ (a) Se a ten˜ao na corda for quadruplicada, a 2 velocidade de porpagac¸a˜ o fica duplicada. Sendo a 7 6 transv. H potˆencia m´ e dia transmitida por uma onda dada por $ 2 * % ¸a˜ o da velocidade implica N m N , a duplicac ? N e o valor m´aximo da componente transversal e´ na duplicac ¸ a˜ o da potˆencia transmitida. (b) Como a freq¨ueˆ ncia aparece ao quadrado na ex7 6 <.2 transv. m´ax. m press˜ao da potˆencia, sua diminuic¸a˜ o pela metade, implicar´a na reduc¸a˜ o da potˆencia a um quarto do seu valor "O 7 6 7 6 7 6 6 X CI A . >bT5 inicial. 17-35P. Uma onda senoidal transversal e´ gerada numa extremidade de uma longa corda horizontal, por uma barra que se move para cima e para baixo entre extremos que distam cm. O movimento e´ cont´ınuo e repetido regularmente 5 vezes por segundo. A corda tem uma densidade linear de 5 g/m e e´ mantida http://www.if.ufrgs.br/ jgallas . I 7 N/ (c) Tanto a velocidade transversal L como a tens˜ao transversal transv. tem as suas fases sob a func¸a˜ o cosseno. +87 maximiza ambas as granEnt˜ao, o mesmo par 6 * dezas, mas se esse par maximiza a func¸a˜ o cosseno, + ele anula a func¸a˜ o seno, ou seja, se < , *RK&? P´agina 5 LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 2%6 19 de Setembro de 2003, a` s 10:21 a.m. 2 7 encia transmitida ao longo da . (d) A potˆ * corda e´ dada por 6 & K 2 2 7 64 + 7 < H 2 * N m ? +87 6< 9 N *KT? Para a potˆencia m´axima transmitida temos ent˜ao, < m´ax. 7 6 X N m ? 6 2 17-41P*. Determine a amplitude da onda resultante da combinac¸a˜ o de duas ondas senoidais que se propagam no mesmo sentido, possuem mesma freq¨ueˆ ncia, tem amplitudes de cm e C cm e diferenc¸a de fase de A# rad. A 7 6 7 6 CI 7 6 CEA . cbS4 "O 7 * N Consideremos as duas ondas senoidais na posic¸a˜ o : 3 2 $ W/ C.' 1 + 95:5; ? e 7 (e) O deslocamento 2 correspondente a` m´axima 2 6 + +87 HC 94:5; A# / potˆencia transmitida e´ 2 , j´a que o par 6 que N ? = * 7 maximiza a func¸a˜ o cosseno e´ o que anula a func¸a˜ o se Agora, usando a relac¸a˜ o trigonom´etrica 95:5; 6r no. =R 2 na onda onda , efetuamos sua 95:5; 95:4; 9 9 (f) A potˆencia m´ınima transmitida e´ nula. = N soma com 2 $ : (g) A m´ınima potˆencia transmitida acontece para +87 2 2 a que o par 6 que anula o cosseno e´ aquele m , j´ 2 2 $ 2 * que maximiza o seno. = N 2 3 Secc¸a˜ o 17-11 Interferˆencia de Ondas 17-38P. Uma fonte e um detector de ondas de r´adio est˜ao localizados ao n´ıvel do solo a uma distˆ ancia _ 0 (Fig. 17-26). Ondas de r´adio de comprimento chegam a , pelo caminho direto ou por reflex˜ao, numa certa camada da atmosfera. Quando a camada est´a numa altu ra , as duas ondas chegam em exatamente em fase. ` medida que a camada sobe, a diferenc¸a de fase entre A as duas ondas muda, gradualmente, at´e estarem exata. mente fora0 de fase para uma altura da camada =1 Expresse em termos de _ , e . 2 1 Ap´os a reflex˜ao na altura , as ondas chegam em em fase: \ $ _ 3 K 7 6 _. N . sendo \ $ N = Ap´os a reflex˜ao na altura em oposic¸a˜ o de fase: \ =1 2 2 NK = 9 ^ 9 + 6 95:5; m ? + ? / ? 7 =VQ e, usando a mesma identidade trigonom´etrica, obtemos 2 2 6 m + 95:5; 9 ? Q>= + 9 ? 95:5; Q 7 onde e´ a diferenc¸a de fase de 2 em relac¸a˜ o a 2 $ . ComQ parando as duas formas que temos para 2 , escrevemos 94:5; 0 _ + ? + C = A superpsic¸a˜ o dessas ondas produz uma onda da mesma forma de cada uma delas, que escrevemos genericamente como , as ondas chegam em ? 95:5; + 94:5; Q 9 . Q : & 7 7 onde e´ um fator de proporcionalidade entre as duas 6 sendo \ _. N . Combinando as N formas da func¸a˜ o 2 . Dividindo as duas relac¸o˜ es acima N =R = duas equac¸o˜ es para as interferˆencias construtiva e desobtemos a constante de fase : trutiva, vem Q 6 \ 0 MC 6 NK 7 =R N \ $ 6 = _( + 0 7 N s . K N 6 = _. http://www.if.ufrgs.br/ jgallas 7 N / Q Q B H X rad / P´agina 6 LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 19 de Setembro de 2003, a` s 10:21 a.m. Elevando as relac¸o˜ es acima ao quadrado e somando, ob- onda estacion´aria. temos o fator : A onda estacion´aria indicada est´a vibrando no tercei7 6 -.' IX N 94:5; N ro harmˆonico, ou seja, ; 3 . ^ 9 N QD= Q (a) Para a velocidade temos C/ > Agora podemos explicitar a func¸a˜ o 2 2%6 +87 3E + 6 94:5; ? X = 2 $ 7 2 = N : ` 5 ` 0 2 n onde m Cnb}R m. Este problema tamb´em pode ser facilmente resolvido pelo m´etodo dos 6 7 6 fasores. Com a escolha de uma escala adequada, a am0 plitude e a constante de fase s˜ao diretamente medidas com r´egua e transferidor. Refac¸a o problema usando os fasores para confirmar o resultado obtido pelo m´etodo (c) E para a freq¨ueˆ ncia, anal´ıtico. 0 17-42E. Uma corda sob tens˜ao i oscila no terceiro harmˆonico com uma freq¨ueˆ0 ncia , e as ondas na corda tem comprimento de onda . Se a tens˜ao for aumentada para f Ct i e a corda novamente levada a oscilar no terceiro harmˆonico, qual ser´a (a) a freq¨ueˆ ncia de oscilac¸a˜ o em termos de e (b) o comprimento de onda 0 em termos de ? 3f 6 7 - i 0 i 0 ^CC 7 H - CE m/ Hz / 0 O comprimento de onda e´ dado por n &u ; , com a fixa nas duas extremida J.^/// se a corda est´ ; des. Os trˆes maiores comprimentos de onda ser˜ao ent˜ao, 0 $ - 3.8CE 0 1 &J N 0 ; 3i / (b) Para o comprimento de onda, teremos X 17-48E. Uma corda de 5 cm de comprimento e´ esticada entre suportes fixos. Quais s˜ao os trˆes comprimentos de onda mais longos poss´ıveis para ondas estacion´arias nessa corda? Esboce as ondas estacion´arias correspondentes. (a) Da relac¸a˜ o i i , obtemos com a tens˜ao final f -C i que f & i . Ent˜ao, para o “novo” terceiro harmˆonico teremos m/s / (b) Para o comprimento de onda, Sec¸a˜ o 17 -13 Ondas Estacion´arias e Ressonˆancia ^CC "O '(JbT5 3I m me m/ 3i 17-52E. Uma ponta de uma corda de 5 cm e´ mantida fixa. A outra ponta e´ presa a um anel sem peso que ou seja, a variac¸a˜ o na tens˜ao da corda duplica a veloci- pode deslizar ao longo de uma haste sem atrito, condade e a freq¨ueˆ ncia, mantendo inalterado o comprimen- forme mostrado na Fig. 17-28. Quais s˜ao os trˆes mais longos comprimentos de onda poss´ıveis para ondas esto de onda. tacion´arias nessa corda? Esboce as ondas estacion´arias correspondentes. 17-46E. Uma corda de viol˜ao, de n´ailon, tem uma densidade linear de '(J g/m e est´a sob uma tens˜ao igual Quando a corda est´a presa em s´o em uma extremidaa 5 N. Os suportes fixos est˜ao distanciados X cm. de, os comprimentos de onda poss´ıveis s˜ao fornecidos A corda est´a oscilando de acordo com o padr˜ao de on- pela relac¸a˜ o 0 n CE ; , com ; J'(4/// . Os trˆes da estacion´aria mostrado na Fig. 17-27. Calcule (a) maiores comprimentos de onda ser˜ao a velocidade escalar, (b) o comprimento de onda e (c) 0 $ 1C HCI m a freq¨ueˆ ncia das ondas cuja superposic¸a˜ o origina esta 3f 3i http://www.if.ufrgs.br/ jgallas P´agina 7 LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 0 C 0¡ C baixa dessa corda? (b) Qual e´ a velocidade de onda para essa corda? me 19 de Setembro de 2003, a` s 10:21 a.m. Para uma corda fixa nas duas extremidades, temos ueˆ ncias ; , com ; J. ^/// Para as duas freq¨ dadas, escrevemos m/ HX 17-54P. Duas ondas est˜ao se propagando na mesma corda, muito comprida. Um vibrador no extremo esquerdo da corda gera uma onda dada por 2 6 cm 7 A 9 6 m "%$ 7 6 *>= I s "$ ) + enquanto um outro no extremo direito gera a onda 2 6 cm 7 A 9 6 m "$ 7 6 *vK I s "$ 7F+ n CE ; ; a b onde ; a e ; b s˜ao valores consecutivos dos harmˆonicos . Substituindo essa condic ¸ a˜ o na ; , tal que ; a ; b = igualdade acima, encontramos os harmˆonicos que correspondem a` s freq¨ueˆ ncias dadas, ; a 1C e ; b 3 . (a) Para a freq¨ueˆ ncia fundamental temos / $ CE Hz / 4E C (a) Calcule a freq¨ueˆ ncia, o comprimento de onda e a velocidade escalar de cada onda. (b) Determine os pon- (b) A velocidade da onda e´ tos onde n˜ao existe movimento (os n´os). (c) Em quais > - $ 5 E'(/¤ m/s / pontos o movimento da corda e´ m´aximo? (a) Para obter as grandezas pedidas s´o precisamos 17-60P. Uma corda de m de comprimento est´a osciobservar as quantidades fornecidas nas duas ondas da- lando na forma de uma onda estacion´aria de trˆes meios comprimentos de onda, cuja amplitude e´ cm. A das: velocidade escalar da onda e´ de 5 m/s. (a) Qual e´ a CA freq¨ueˆ ncia? (b) Escreva equac¸o˜ es para duas ondas que, 3 Hz ? A A combinadas, resultem nessa onda estacion´aria. 0 0 ) A < 6 . A -. A 7 6 . A corda est´a vibrando no terceiro harmˆonico, com 0 comprimento de onda 3/ m. Ent˜ao, (a) me 7 m/s / 1C 0 Hz - (b) A superposic¸a˜ o das ondas dadas produz a onda esta- (b) Se a amplitude da onda estacion´aria e´ / cm, a amplitude de cada uma das ondas combinadas e´ /¤ cm. O cion´aria ¢ 0 n´umero de onda angular e´ < A# ¦A rad/m e a +87 + 6 2 freq¨ueˆ ncia angular e´ 1 A 4A rad/s. Portanto, 3 m 9 A ^ 9 CA * ? * cujos n´os obtemos fazendo feita para 9 A * 2 $ , condic¸a˜ o satis- 2 * 1/ m £^/ m £J./¤ m £^/// (c) Os antin´os devem satisfazer a condic¸a˜ o ¥ ¸ o˜ es s˜ao , cujas posic * B/ m£ ./ m£ / N 9 A * m £^/// 17-56P. Uma corda est´a esticada entre suportes fixos separados por ' cm. Observou-se que tem freq¨ueˆ ncias ressonantes em C( e Hz e nenhuma outra neste intervalo. (a) Qual e´ a freq¨ueˆ ncia de ressonˆancia mais http://www.if.ufrgs.br/ jgallas 6 / 6 /¤ 7 7 6 A 95:5; *K A 95:5; 4 6 4 *D= +87 e +87 / 17-63P. Considere uma onda estacion´aria que e´ a soma de duas ondas idˆenticas se propagando em sentidos opostos. Mostre que a energia cin´etica m´axima em cada meio comprimento de onda dessa onda estacion´aria e´ 2 . A N N m A velocidade transversal de um elemento do meio e´ L 2 +§ K 2 m 95:4; < * 94:5; ? + P´agina 8 LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 19 de Setembro de 2003, a` s 10:21 a.m. tal que sua energia cin´etica e´ dada por _¨ L _Z _ 2 0 < N 95:5; N ? 94:5; N + * ? - _ m Lembrando que 0 ? G HA# at´e < 2 1 A N m * < N 95:5; N ? / * N , integramos _¨ desde m * 1 ¨ ª m 2 N m w}© y N ? 95:5; N _ * ª 2 %A N N m w N ? 2 ®N y * 94:5; * © « K C Jª < < $ 0 : * $ * ¬ y O/ 17-64P. Um fio de alum´ınio de comprimento P " cm com a´ rea de sec¸a˜ o transversal igual a b}5 N cmN e densidade g/cm e´ conectado a um fio de ac¸o, de densidade '.I g/cm e mesma a´ rea de sec¸a˜ o transversal. O fio composto e´ conectado a um bloco de massa Z¯ 4 kg, conforme a Fig. 17-30, de forma que a distˆancia entre a junc¸a˜ o e a roldana de N suporte seja I cm. Ondas transversais s˜ao estabelecidas no fio usando-se uma fonte externa de freq¨ueˆ ncia vari´avel. (a) Ache a mais baixa freq¨ueˆ ncia de vibrac¸a˜ o que dar´a origem a uma onda estacion´aria com n´o no ponto de junc¸a˜ o. (b) Quantos n´os s˜ao observados nessa freq¨ueˆ ncia? ! ; me 1/ ; $ / A energia cin´etica m´axima do elemento e´ _E¨ $ N N N m * Os valores de ; que satisfazem a raz˜ao acima s˜ao ; e; 3 , do que obtemos N N m/ 3/ ! 0 Voltando a` relac¸a˜ o da tens˜ao, ² $ N$ N , obtemos a mais baixa freq¨ueˆ ncia de vibrac¸a˜ o do sistema, (a) 3C Hz / (b) As extremidades fixas s˜ao n´os, evidentemente. O 0 comprimento $ acomoda um comprimento $ , com n´os, inclusive o do ponto de junc¸a˜ o dos0 fios. O comprimento acomoda ./¤ comprimentos , com n´os, N N incluindo o do ponto de junc¸a˜ o. Ent˜ao, o fio composto tem um total de I n´os nesse modo vibrante. 17.3 Problemas Adicionais 17-65. Uma corda, submetida a uma tens˜ao de N e presa em ambas as extremidades, oscila no segundo harmˆonico de uma onda estacion´aria. O deslocamento da corda e´ dado por 2 6 44 m 7 6 94:5; A * 7 95:5; A + numa das pontas da corda, onde e´ dado em + * * metros e em segundos. Quais s˜ao (a) o comprimento da corda, (b) a velocidade escalar das ondas na corda e O fio composto est´a submetido a` tens˜ao °Z s (c) a massa da corda? (d) Se a corda oscilar num padr˜ao XI N e, lembrando que Y} Zn± , a densidade linear de onda estacion´aria referente ao terceiro harmˆonico, de cada parte, de alum´ınio e ac¸o, e´ , respectivamente, qual ser´a o per´ıodo de oscilac¸a˜ o? "F kg/m e $ 1Y $ ±3 3/ >bS4 (a) Da forma da onda dada, temos < °A# rad/m e 0 < "O A# ³C/ m. Como a corda vibra no segundo 1Y! ±3 °'(/ IbS4 kg/m / harmˆonico, ; - , resulta que N N 0 A tens˜ao no fio e´ % N N N e lembrando que 0 0 1C/ ZS/ ; , temos $ 0 N$ C $N $ ; N$ 0 N N N N CE N N N ; $ N N $ f f N $ ?< D 3 C m/s N ; N que nos fornece ; (b) A velocidade das ondas na corda obtemos de -./¤ http://www.if.ufrgs.br/ jgallas (c) Com a tens˜ao aplicada e a velocidade do ´ıtem (b), temos [ N H/ C(' kg/m P´agina 9 LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 19 de Setembro de 2003, a` s 10:21 a.m. ¢ A massa da corda ent˜ao e´ A cada n´o, devemos ter 3 . Portanto, kg / Z´ M / X 9 A (d) Se a corda vibra no terceiro harmˆonico, a freq¨ueˆ ncia ! .[ X/ Hz e o per´ıodo de oscilac ¸ a˜ o e´ e´ "$ ; 1/ s. * A A * * m / 17-67. Uma onda estacion´aria resulta da soma de duas ondas transversais progressivas dadas por (b) A velocidade para qualquer part´ıcula da corda osci+87 2 $ 6 lante e´ ¢ H CA 9 A 2 N 2 $ H *K 9 6 A CA *>= 2 +87 Lk6 * + onde , e est˜ao em metros e em segundos. * N (a) Qual e´ o menor valor positivo de que corres- Em * * ponde a um n´o? (b) Em quais instantes no intervalo + @µ µ s a part´ıcula em ¶ ter´ a velocidade * zero? = 9 1 9 7 6· =} 9 7 6r KT ¢ chegamos a` forma da onda estacion´aria resultante: 6 * +87 3/4 9 A * 9 CA + 1 +87 + 6 K CA + 95:5; CA / http://www.if.ufrgs.br/ jgallas 7 /5 ; A + + 7 6 9 A * 95:5; CA + / , a part´ıcula tem velocidade nula quando CA (a) Usando a identidade trigonom´etrica, 9 ; C onde ; B^J.4/// . Dentro do+ intervalo em+ quest˜ao, a + velocidade e´ nula para H s, 1/¤ s e 3/¤ s. P´agina 10 LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 30 de Novembro de 2003, a` s 10:57 a.m. Exerc´ıcios Resolvidos de Dinˆamica Cl´assica Jason Alfredo Carlson Gallas, professor titular de f´ısica te´orica, Doutor em F´ısica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de F´ısica Mat´eria para a QUARTA prova. Numerac¸a˜ o conforme a quarta edic¸a˜ o do livro “Fundamentos de F´ısica”, Halliday, Resnick e Walker. Esta e outras listas encontram-se em: http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Conte´udo 18 ONDAS - II 2 18.1 Question´ario . . . . . . . . . . . . . . . 2 18.2 Exerc´ıcios e Problemas . . . . . . . . . 3 Coment´arios/Sugest˜oes e Erros: favor enviar para http://www.if.ufrgs.br/ jgallas jgallas @ if.ufrgs.br (listam3.tex) P´agina 1 de 12 LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 18 ONDAS - II 18.1 Question´ario 30 de Novembro de 2003, a` s 10:57 a.m. O interior do c´alice e´ como uma coluna de ar e uma ressoˆancia acontece para uma dada freq¨ueˆ ncia do movimento do dedo. Mudando o n´ıvel do vinho no c´alice, muda a altura da coluna de ar e a ressonˆancia vai acontecendo para outras freq¨ueˆ ncias. 18-3. Que evidˆencia experimental existe para afirmarmos que a velocidade do som, no ar, e´ a mesma para qualquer comprimento de onda? 18-15. Um relˆampago dissipa uma quantidade enorme de energia e e´ essencilamente instantˆaneo pelos padr˜oes O fenˆomeno do eco evidencia bem este fato. Se o de nossa vida di´aria. Como essa energia se transforma ar fosse um meio dispersivo, o som refletido no eco n˜ao no som do trov˜ao? reproduziria o som emitido. A corrente el´etrica no relˆampago produz um aquecimento do ar, que sofre uma brusca expans˜ao, pro18-6. Qual e´ a func¸a˜ o comum das v´alvulas de um pisduzindo a propagac¸a˜ o de uma onda sonora de grande tom e da vara do trombone? amplitude. As v´alvulas do pistom e a vara do trombone tem a func¸a˜ o de alterar o comprimento da coluna de ar no interior destes instrumentos, para produzir as freq¨ueˆ ncias 18-16. Ondas sonoras podem ser usadas para medir correspondentes a` s notas musicais. a velocidade com que o sangue passa pelas veias e art´erias. Explique como. 18-9. Quando vocˆe bate em um dos dentes de um dia- Ondas ultra-sˆonicas atingem e s˜ao refletidas pelas pas˜ao, o outro dente tamb´em oscila, mesmo que a exestruturas de diferentes densidades presentes no sangue tremidade inferior do diapas˜ao esteja fixa. Como isto e movendo-se com ele ao longo das veias e art´erias. A acontece? E como pode o segundo dente oscilar, do freq¨ueˆ ncia refletida ser´a maior ou menor que a emitida, mesmo modo que o primeiro (`a mesma freq¨ueˆ ncia)? em func¸a˜ o do movimento. O segundo dente do diapas˜ao oscila - e com a mesma freq¨ueˆ ncia - porque uma onda se propaga tamb´em no interior da estrutura cristalina do metal de que e´ feito o 18-18. Suponhamos que, no efeito Doppler para o som, a fonte e o receptor est˜ao em repouso em relac¸a˜ o a diapas˜ao. algum ponto de referˆencia, mas o ar est´a se movendo levando em conta esse ponto. Haver´a mudanc¸as no 18-11. Como podemos localizar, numa experiˆencia, as comprimento de onda (ou freq¨ueˆ ncia) recebido? posic¸o˜ es dos n´os e ventres em uma corda, em uma co luna de ar e em uma superf´ıcie vibrante? N˜ao. Deve haver um movimento relativo entre fonte As posic¸o˜ es dos n´os e ventres em uma corda s˜ao facilmente visualizados, se a freq¨ueˆ ncia n˜ao for muito grande. Na coluna de ar, os n´os e ventres podem ser determinados pelo dispositivo ilustrado na Fig. 18-29 e descrito no exerc´ıcio 18-49E. Numa superf´ıcie vibrante, podemos espalhar algum p´o bem vis´ıvel e observar onde ele se acumula para diferentes freq¨ueˆ ncias de oscilac¸a˜ o. A Fig. 17-19 mostra alguns modos de vibrac¸a˜ o da membrana de um tambor. 18-14. Explique o som aud´ıvel produzido ao passar o dedo u´ mido pela boca de um c´alice de vinho. http://www.if.ufrgs.br/ jgallas e receptor para observarmos mudanc¸as no comprimento de onda. 18-20. De que modo o efeito Doppler pode ser usado em um instrumento para detectar a batida do corac¸a˜ o de um feto? (Este procedimento e´ rotineiro em medicina.) O movimento do m´usculo card´ıaco altera a freq¨ueˆ ncia das ondas ultra-sˆonicas na reflex˜ao, permitindo assim a detecc¸a˜ o das suas batidas. P´agina 2 de 12 LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 18.2 Exerc´ıcios e Problemas Sec¸a˜ o 18-2 A Velocidade do Som 30 de Novembro de 2003, a` s 10:57 a.m. (a) O tempo que a onda que se propaga pelo ar leva , para percorrer + e´ +.- e o tempo para a que se , propaga no metal e´ +.-* . Portanto, $ , , 1 , %2 * / 18-2E. Uma coluna de soldados, marchando a pas0/ $ * sos por minuto, segue a m´usica da banda a` frente do * 34 m/s, aproximadamente, obtepelot˜ao. Observa-se que os soldados atr´as da coluna (b) Tomando 65 mos + m. avanc¸am com o p´e esquerdo, enquanto os m´usicos da banda avanc¸am com o direito. Qual o tamanho da coluna, aproximadamente? 18-11P. Uma pedra e´ jogada num poc ¸ o. O som da pedra 5 se chocando com a a´ gua e´ ouvido s depois. Qual a A freq¨ueˆ ncia da marcha e´ de passos por segundo e profundidade do poc¸o? as passadas dos m´usicos e dos soldados atr´as da coluna 98 , , est˜ao defasadas de meio comprimento de onda: A profundidade do poc¸o e´ 7 $: - , onde : e´ o tempo que a pedra leva para atingir a a´ gua. Mas tamb´em ,<; ,<; , sendo o tempo que o som leva para alcanc¸ar 7 m a borda do poc¸o. A soma desses tempos e´ o intervalo medido: Portanto, o tamanho da coluna e´ , aproximadamente, , , ; 5 :>= 4 s m Igualando as equac¸o˜ es para a profundidade 7 , + 15 18-5E. A densidade m´edia da crosta terrestre, km abaixo da superf´ıcie, e´ de g/cm . A velocidade das ondas longitudinais s´ısmicas a essa profundidade, encontrada a partir da medida do tempo em que chegam, vindas de terremotos distantes, e´ de km/s. Use esta informac¸a˜ o para achar o m´odulo de elasticidade volum´etrica da crosta terrestre a essa profundidade. Para comparac¸a˜ o, o m´odulo de elasticidade volum´etrica do ac¸o e´ , aproximadamente, Pa. / , : 2 8 , $:@? , teremos uma equac ¸ a˜ o do segundo grau para : , cuja raiz , : v´alida, s, fornece a profundidade do poc¸o 7 A m. Sec¸a˜ o 18-3 Propagac¸a˜ o de Ondas Sonoras 18-14E. Ultra-som a` freq¨ueˆ ncia de A MHz e´ usado para examinar tumores nos tecidos internos. (a) Qual o comprimento de onda no ar dessas ondas sonoras? (b) Se a velocidade do som no tecido e´ de m/s, qual o Aplicamos diretamente a relac¸a˜ o entre a velocidacomprimento de onda das ondas no tecido? de de propagac¸a˜ o, a densidade do meio e o m´odulo de elasticidade: (a) O comprimento de onda e´ dado por ! #" %$ & '( ) Pa BC ED O m´odulo de elasticidade da crosta a` profundidade dada (b) Se @H e´ a metade do do ac¸o. tecido e´ 4 m/s, ent˜ao o comprimento de onda no 18-8P. A velocidade do som em um certo metal e´ * . Em uma extremidade de um longo tubo deste metal, de comprimento + , se produz um som. Um ouvinte do outro lado do tubo ouve dois sons, um da onda que se propaga pelo tubo e outro da que se propaga pelo ar. (a) tempo Se e´ a velocidade do som no ar, que intervalo de , , ocorre entre os dois sons? (b) Supondo que s e que o metal e´ o ferro, encontre o comprimento + . http://www.if.ufrgs.br/ jgallas GF m H I H J 55 mm 18-18P. A press˜ao em uma onda sonora progressiva e´ dada pela equac¸a˜ o KML 1 1 4 Pa 2ONPQSRIT 4 4 m U 2)V 1 545 / sU 2 ,XW Encontre (a) a amplitude de press˜ao, (b) a freq¨ueˆ ncia, (c) o comprimento de onda e (d) a velocidade da onda. P´agina 3 de 12 LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 30 de Novembro de 2003, a` s 10:57 a.m. (a) Da equac¸a˜ o da onda temos diretamente que a aml- que fornece Hz e 3 3 Hz para a $`b pitude e´ de Pa. menor e a maior freq¨ueˆ ncias no intervalo aud´ıvel. Z545 (b) A freq¨ueˆ ncia angular e´ Y R rad/s. Ent˜ao a freq¨ueˆ ncia das oscilac¸o˜ es e´ 18-24P. Uma onda sonora de comprimento de onda de Y J cm entra no tubo mostrado na Fig. 18-26. Qual (4 Hz deve ser o menor raio c , de modo que um m´ınimo seja R registrado pelo detector? R rad/m. Ent˜ao o (c) O n´umero de onda angular e´ [ comprimento de onda e´ Para um m´ınimo, a diferenc¸a de percurso ser´a R [ m R c (d) A velocidade de propagac¸a˜ o da onda e´ dada por 55 Y ? de modo que obtemos para o raio m/s [ / @c 18-21P. Na Fig. 18-25, dois alto-falantes, separados por uma distˆancia de J 4 m, est˜ao em fase. Supondo que a amplitude dos sons dos dois seja, de modo aproxima5 do, a mesma na posic¸a˜ o do ouvinte, que est´a a m diretamente a` frente de um dos alto-falantes. (a) Para quais freq¨ueˆ ncias aud´ıveis ( - 4 Hz) existe um sinal m´ınimo? (b) Para quais freq¨ueˆ ncias o som fica ao m´aximo? c 1 R 4 cm 2 / 18-25P. Na Fig. 18-27, uma fonte pontual d de ondas ! sonoras est´a pr´oxima a um muro refletor e . Um detector f intercepta o raio sonoro g , vindo diretamente de d . Tamb´em intercepta o raio sonoro g , que foi re$ fletido pelo muro com um aˆ ngulo de incidˆencia h@i igual ao aˆ ngulo de reflex˜ao h@j . Encontre as duas freq¨ueˆ ncias para as quais existe interferˆencia construtiva entre g e em f . (A reflex˜ao do som no muro n˜ao altera a fase g $ da onda sonora.) (a) A condic¸a˜ o para a ocorrˆencia dos m´ınimos e´ que a diferenc¸a de percurso entre as fontes e o ouvinte seja Observando a geometria da Fig. 18-27, temos para o um n´umero \ inteiro de meios comprimentos de onda: raio g : K ^] N N N ./ 1 $ 15 = \ 1 2 N 2 $ = 2 $ A 4 m e N onde 5 $ m. Reescrevemos a equac¸a˜ o dos m´ınimos para as freq¨ueˆ ncias: 1 = \ 2 K N ] g $ = $ 5 3k ft ! O raio g e´ refletido pelo muro e num ponto que est´a $ a` distˆancia l verticalmente abaixo de d . Da semelhanc¸a dos triˆangulos estabelecemos l ? l / 3 ? que nos fornece o valor l ft. Agora podemos deter , Hz, a menor minar g : da qual obtemos, para \ $ freq¨ueˆ ncia no intervalo aud´ ıvel. A maior freq¨ueˆ ncia no ] intervalo ocorre para \ , sendo (3J Hz. g $ = 34 $ (k ft. $`_ $ (b) A condic¸a˜ o para a ocorrˆencia dos m´aximos e´ que a diferenc¸a de percurso seja um n´umero inteiro de com- A distˆancia m , de d at´e o ponto do muro de onde g e´ $ primentos de onda refletido, e´ K N I5 5 aC \ \ K N ] $ = $ n ft Agora podemos calcular a diferenc¸a de percurso caminhos de g e g at´e f : Explicitando a freq¨ueˆ ncia, temos m ? http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Kpo $ m = g $ / g KSo nos @ % 4 ft. P´agina 4 de 12 LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS Para os m´aximos de interferˆencia devemos ter Kpo \ ? com \ ? ? ? qn 30 de Novembro de 2003, a` s 10:57 a.m. (b) O n´ıvel sonoro para a distˆancia pedida, com v U $ W/m$ , ser´a 1 r KSo 44 @ % 4 KSo $ v v U b dB 2 4 '( U $ 15 1 65 3k dB dB 2 3 2 1 A Hz e 4 @ % 4 o{y 8 dB 2 Explicitando essa relac¸a˜ o para a freq¨ueˆ ncia, temos o{y 8 3 Hz. 18.36P (a) Mostre que a intensidade v de uma onda e´ o produto da energia da onda por unidade de volume e . (b) Ondas de r´adio viajam a` velocisua velocidade Sec¸a˜ o 18-4 Intensidade e N´ıvel do Som 5 dade de a( _ m/s. Encontre para uma onda de 5 18-29E. Uma nota de freq¨ueˆ ncia 4 Hz tem uma inten- r´adio distando km de uma fonte de potˆencia 4 sidade de .F W/m$ . Qual a amplitude das oscilac¸o˜ es W, considerando as ondas esf´ericas. do ar, causadas por este som? Tirando Ns da relac¸a˜ o da intensidade, vem ut Ns `x $ 65 v k nm Y $kw " (a) Podemos recorrer a` an´alise dimensional. Na " Y $ N $s - , o fator relac¸a˜ o da intensidade, v " Y $ N $s - tem dimens˜ao de energia por unidade de volume (verifique!), portanto, podemos expressar a inten sidade em termos de como v . (b) Com os dados fornecidos, calculamos a intensidade: 18-30E. Dois sons diferem em n´ıvel por 4 4 dB. Por que n´umero ficam multiplicadas (a) sua intensidade e (b) sua amplitude? v R c $ 5 U _ W/m$ E com a relac¸a˜ o do ´ıtem (a), obtemos Se a diferenc¸a em n´ıvel e´ de 4 4 dB, ent˜ao 1 ozy 8 v ( dB 2 v $ o{y 8 v v v kq4 $ 0v v '(U J/m 18-39P. Encontre as raz˜oes das (a) intensidades, (b) amplitudes de press˜ao e (c) amplitudes de deslocamentos 5 de part´ıculas para dois sons cujos n´ıveis diferem por dB. (a) Ent˜ao o fator entre as intensidades e´ dB ? $ (a) Para a raz˜ao entre as intensidades, temos ozy 8 v N(s}| ~ $ 4 N(s}| 4q v v $ 65 $ v (b) E o fator entre as amplitudes e´ J 18-34E. Uma fonte de ondas sonoras tem uma potˆencia (b) Explicitando a raz˜ao entre as intensidades, temos de F W. Se for uma fonte pontual (a) qual a intensi5 v Y $ N $s}| dade a m de distˆancia e (b) qual o n´ıvel do som em $ $ ? v Y $ N $s}| decib´eis a essa distˆancia? (a) Dada a potˆencia, calculamos a intensidade por v R c $ U b W/m$ http://www.if.ufrgs.br/ jgallas que fornece para a raz˜ao entre as amplitudes de press˜ao K}L K L $ } Y N s}| $ Y N(s}| v v $ @k P´agina 5 de 12 LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 30 de Novembro de 2003, a` s 10:57 a.m. (c) A raz˜ao entre as amplitudes de deslocamento e´ a (c) Como podem essas ondas terem diferentes amplitudes, se foram originadas pela mesma fonte d ? mesma raz˜ao entre as amplitudes de press˜ao. (a) Do m´ınimo para o m´aximo, o deslocamento de 18-40P. A uma distˆancia de ( km, um berrante de df ! e´ tal que faz crescer a diferenc¸a de percurso de (4 Hz, considerado como uma fonte pontual, e´ ouvido meio comprimento de onda para um comprimento de muito baixo. A que distˆancia comec¸ar´a a causar dor nos onda inteiro, isto e´ , ouvidos? S' 4 cm O limiar da audic¸a˜ o dolorosa e´ de dB, de acordo com a Tabela 18-3. Esse n´ıvel sonoro corresponde a` Portanto, k cm e a freq¨ueˆ ncia do som emitido intensidade pela fonte e´ ent˜ao o{y 8 v v v $ v W/m$ Para as distˆancias em quest˜ao, com c que fornece c v c $ ? m, temos 5 5 k 4 J(3% Hz (b) Chamemos de e a amplitude da onda que chega em ! a amplitude da onda que vem f vindo por de}f e ! pelo caminho d f . A intensidade e´ proporcional a` amplitude ao quadrado. Ent˜ao, v vc $ ? U $ m. v m´ın. 1 [ m´ax. [ 1 ! = e e ! / 2 $ 2 $ 3 ? (4J Tomando a raz˜ao das intensidades, temos 18-41P. Vocˆe est´a parado a uma distˆancia D de uma fon1 ! te que emite ondas sonoras, de forma igual, em todas as 2 $ e = 1 ! 3 ? direc¸o˜ es. Caminha J m em direc¸a˜ o a` fonte e obser2 $ e / va que a intensidade das ondas foi dobrada. Calcule a que nos leva ao resultado distˆancia f . 1 Com a equac¸a˜ o v R c$ 2 , relacionamos as intensidades nas duas distˆancias, ! e J (c) O atrito entre o ar e as paredes do tubo reduz a energia das ondas no percurso. Como o percurso e´ diferente / para as duas ondas que se encontram em f , suas ampliobtendo uma equac¸a˜ o do segundo grau para a vari´ a vel tudes s˜ao diferentes. f , cuja raiz v´alida fornece f @ % m. vf $ 1 v f 2 $ ? 18-45P. A Fig. 18-28 mostra um interferˆometro ac´ustico, cheio de ar, usado para demonstrar a interferˆencia de ondas sonoras. d e´ um diafragma; f e´ um detector de som, como o nosso ouvido ou um microfo! f pode ser variado, enquanto o ne. O comprimento d comprimento deMf e´ fixo. Em f , a onda sonora vinda ! de d f interfere com a vinda de de}f . A intensidade do som em f tem um valor m´ınimo de unidades em ! uma certa posic¸a˜ o de e cresce, de maneira cont´ınua, ! at´e um valor m´aximo de 34 unidades quando e´ deslocado de 4 cm. Encontre (a) a freq¨ueˆ ncia do som emitido pela fonte e (b) a raz˜ao que a amplitude da onda ! de deMf tem com a amplitude da onda de d f em f . http://www.if.ufrgs.br/ jgallas 18-46P*. Dois alto-falantes, d e d , est˜ao a % m um $ do outro e oscilam em fase, cada um emitindo som na freq¨ueˆ ncia de Hz, de modo uniforme, em todas as d emite a uma potˆencia de ( U W e direc¸o˜ es. d a 5 #( U W. Seja um ponto P, que est´a A m $ de d e m de d . (a) Como as fases das duas ondas $ passando por se realcionam? (b) Qual a intensidade do som em P com d e d ligadas? (c) Qual a intensida$ de do som em P, se d est´a desligado ( d ligado)? (d) $ Qual a intensidade do som em P, se d est´a desligado $ ( d ligado)? (a) A distˆancia de d a e´ c k m e a distˆancia 5 de d a e´ c m, tal que a diferenc¸a de percurso $ $ P´agina 6 de 12 LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS K 30 de Novembro de 2003, a` s 10:57 a.m. e´ m m. Ent˜ao a diferenc¸a de fase entre as ondas distˆancia m´edia entre os pontos de acumulac¸a˜ o, a velocidade do som no g´as, dentro do tubo, e´ dada por em e´ K R m n R rad 4 mA Este e´ o m´etodo de Kundt para determinar a velocidade Lembrando que as ondas que se combinam em viajam do som nos gases. em sentidos opostos, a diferenc¸a de fase e´ de fato 5 Se m e´ a separac¸a˜ o entre os n´os da onda estacion´ aria, B ent˜ao , nos m e a velocidade da onda sendo (b) A intensidade do som com ambas as fontes li- leva diretamente ao resultado pedido, gadas depende da amplitude da onda que resulta da m superposic¸a˜ o das ondas no ponto . Como essas ondas fazem percursos diferentes, as amplitudes em tamb´ em . As 18-54E. Um tubo de um o´ rg˜ao e , com as duas extres˜ao diferentes. Suponhamos que em temos V ondas que vamos somar s˜ao ent˜ao midades abertas, tem uma freq¨ueˆ ncia fundamental de / 7 7 ! ! 1 NPQ $ , Y 5 , NP(Q Y e = Hz. O terceiro harmˆonico de um o´ rg˜ao ! , com uma extremidade aberta, tem a mesma freq¨ueˆ ncia que o segundo harmˆonico do e ! . Qual o comprimento (a) do tubo do o´ rg˜ao e e (b) do ? e 2 ? onde e e s˜ao as amplitudes das ondas. Usando a Para um tubo com as duas extremidades abertas, teidentidade trigonom´etrica mos as freq¨ueˆ ncias de ressonˆancia dadas por NPQ 1 , Y 5 = 4 2 , y NPQ Y 5 N y = , N Y 5 NPQ 4 Q chegamos a` express˜ao , e NPQ Y 7 1 1 ! 1 = , J NPQ Y = e = ! , J 2`N(PQ Y = e = ! , J 2NP(Q Y = J ! y J e = y N Y ! , N Y 2 J y ,X N Y ! k A onda 7 tem a forma geral da onda progressiva 7 m NPQ 1 m 1 NP(Q Y Y , = , y N 2 = y N Y , NPQ 2 Sec¸a˜ o 18-5 Fontes Sonoras Musicais 18-49E. Na Fig. 18-29, um bast˜ao g est´a fixado pelo seu centro; um disco f , preso a um extremo do bast˜ao, est´a dentro de um tubo de vidro que tem pedac¸os de cortic¸a enfileirados no seu interior. Um eˆ mbolo e´ colocado no outro extremo. Fazemos ent˜ ao o bast˜ao osci lar, longitudinalmente, a` freq¨ueˆ ncia para produzir ondas sonoras dentro do tubo, e o eˆ mbolo e´ ajustado at´e que uma onda estacion´aria seja conseguida no interior do tubo. Quando isto acontece, os pedac¸os de cortic¸a se acumulam nas regi˜oes correspondentes aos n´os das ondas produzidas naquele interior. Mostre que, se m e´ a http://www.if.ufrgs.br/ jgallas 5 ? ? ? nq Para um tubo com uma extremidade aberta, as freq¨ueˆ ncias s˜ao @ , ? com Q + Q ? com Q 4+ ? 5 ? ? nn (a) A freq¨ueˆ ncia fundamental fornecida leva diretamen te ao comprimento + : + (b) Sabemos que @ @ 5 5 + $ 5 4 k m , ou seja, + ? que nos fornece o comprimento + J 5 m. 5 18-56P. Uma certa corda de violino tem cm de comprimento, est´a fixa nas suas duas extremidades e tem massa de J g. A corda emite uma nota e ( hz), quando tocada sem se colocar o dedo. (a) Onde se deve colocar o dedo para que a corda passe a emitir uma nota 5 ( Hz)? (b) Qual a raz˜ao entre os comprimentos de onda da onda da corda necess´ario para uma nota e e para uma ? (c) Qual a raz˜ao entre o comprimento de onda da onda sonora, quando e´ tocada uma nota e e P´agina 7 de 12 LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS uma ? 30 de Novembro de 2003, a` s 10:57 a.m. (b) Com os dados fornecidos e o resultado do ´ıtem (a), vem (a) Quando tocada sem colocar o dedo, a corda vio 1 45 J k 2 q( m k bra na sua freq¨ u e ˆ ncia fundamental, 44 Hz, com / + J m e a velocidade e´ (c) Para a freq¨ueˆ ncia , + e para a freq¨ueˆ ncia o m/s. Com o dedo posicionado, o comprimento de onda AE # c , +G . Mas, + + c -+ . Ent˜ao, para / na corda passa a ser J m. Sendo + c % - , o novo comprimento da corda, temos A e, se Q , vamos ter c E 18-60 ( na 6 ¡ edic¸a˜ o) +G ? Q Uma palma no palco de um anfiteatro (Fig. 18-31) produz ondas sonoras que se dispersam em uma arquiban cada com degraus de largura + k m. O som rePortanto, o dedo deve ser posicionado a torna ao palco como uma s´erie de pulsos peri´odicos, um K de cada degrau; os pulsos soam juntos como uma nota. + + + cm / (a) A que freq¨ueˆ ncia os pulsos retornar˜ao (isto e´ , qual a freq¨ueˆ ncia da nota percebida)? (b) Se a largura + dos da extremidade da corda. degraus fosse menor, a freq¨ueˆ ncia percebida seria maior (b) A raz˜ao entre os comprimentos de onda na corda e´ ou menor? (a) Para interferir construtivamente, as ondas refle 4q3J J tidas pelos degraus devem conter um n´umero inteiro de comprimentos de onda na diferenc¸a de percurso, ou se(c) A raz˜ao entre os comprimentos de onda das ondas ja, sonoras e´ a mesma do ´ıtem (b). K m \ ? ? ? qn ? com \ + J m 18-57P. Uma corda de um violoncelo tem comprimento + , para o qual a freq¨ueˆ ncia fundamental e´ . (a) De o qual comprimento precisa a corda ser diminu´ıda com o dedo, para mudar o a freq¨ueˆ ncia fundamental para c ? (b) Qual o valor de para + J m e c - ? (c) Para c - , qual a raz˜ao entre o comprimento de onda da nova onda sonora emitida pela corda e a emitida antes da colocac¸a˜ o do dedo? K Para dois#degraus consecutivos, m + e, para \ , + . Ent˜ao, a menor freq¨ueˆ ncia (Q ) dos pulsos refletidos ser´a 5 + 1 1 5 43 Hz 2 k 2 ¢ (b) Como -+ , a freq¨ueˆ ncia percebida seria maior se + fosse menor. 5 As freq¨ueˆ ncias de ressoˆancia da corda fixa nas duas 18-63P. Uma corda de violino de J cm de compriextremidades s˜ao mento com densidade linear de k g/m e´ colocada 5 pr´ oxima de um alto-falante, que est´a conectado a um Q ? com Q ? ? ? nn + oscilador de a´ udio de freq¨ueˆ ncia vari´avel. Descobre-se a corda oscila somente nas freq¨ueˆ ncias Hz e -+ . A nova que 5 Se e´ a freq¨ueˆ ncia fundamental, 1 o Hz, quando a freq¨ueˆ ncia do oscilador varia entre - + 2. freq¨ueˆ ncia fundamental e´ c / e Hz. Qual a tens˜ao na corda? (a) Tomando a raz˜ao entre as freq¨ueˆ ncias c e , temos c + + As freq¨ueˆ ncias dadas correspondem a dois harmˆonicos da corda, com n´umeros Q e Q , respecti $ Q£ -+ , tomamos a raz˜ao entre os vamente. Com harmˆonicos: / o ? que nos fornece o + 1 / c 2 http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Q Q $ 5 P´agina 8 de 12 LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 30 de Novembro de 2003, a` s 10:57 a.m. Os 6 valores que satisfazem esta raz˜ao s˜ao Q 5 Q . A velocidade da onda na corda, para Q $ + 1 Q 1 5 k 2 2 m/s e , e´ $ $ ¤ E, finalmente, ¤ 1 F $ 1 J 4p¥( U 2 2 $ J 5 = A corda mais tensionada vibrar´a a¤ ¤ § bat. $ + . ¤4 Hz. Para a freq¨ueˆ ncia fundamental, Com F $ , as tens˜oes ser˜ao O F + $ $ e a o entre as tens˜ o es e ´ 4FO+ $ $ . A raz˜ ¤ t $ N Sec¸a˜ o 18-6 Batimentos $ $ w t 4 $ 4 w 4 18-65E. A corda e de um violino est´a frouxa. Quatro batimentos por segundo s˜ao ouvidos, quando a corda e´ Portanto, para produzir os batimentos, a tens˜ao de uma tocada junto a um diapas˜ao, cuja freq¨ueˆ ncia correspon- das cordas deve ser incrementada em ¨ . de a` nota e (44 hz). Qual o per´ıodo da oscilac¸a˜ o da corda do violino? Sec¸a˜ o 18-7 O Efeito Doppler Com bat. ,e 44 Hz, a freq¨ueˆ ncia 18-71E. Um apito usado para chamar c˜aes tem uma }/ $ $ de vibrac¸a˜ o da corda e´ 4 Hz. Potanto, o per´ıodo freq¨ueˆ ncia de 5 kHz. O c˜ao, entretanto, o ignora. O das vibrac¸o˜ es da corda e´ dono do c˜ao, que n˜ao pode escutar freq¨ueˆ ncias acima ¦ de kHz, decide usar o efeito Doppler para descobrir U ms se o apito funciona de maneira adequada. Pede a um amigo que sopre o apito no interior de um carro em movimento, enquanto ele permanece parado ouvindo. (a) E 18-66 ( na 6 ¡ edic¸a˜ o) Qual precisa ser a velocidade do carro e qual a direc¸a˜ o S˜ao-lhe dados quatro diapas˜oes. O diapas˜ao com a para que o dono escute o apito a kHz (se ele estiver freq¨ueˆ ncia mais baixa oscila a Hz. Fazendo-se osci- funcionando)? O experimento em quest˜ao e´ pr´atico? (b) lar dois diapa˜oes simultaneamente ouvem-se as seguinte Refac¸a para uma freq¨ueˆ ncia do apito igual a kHz, em 5 5 freq¨ueˆ ncias de batimento: ? ? ? ? e Hz. Quais as vez de kHz. poss´ıveis freq¨ueˆ ncias dos outros dois diapas˜oes? Chamemos Hz e as demais freq¨ueˆ ncias (a) Para termos essa redc¸a˜ o na freq¨ueˆ ncia, o carro procuradas de , e . Com as freq¨ueˆ ncias de bati- deve afastar-se do dono: $ mentos ouvidas, chegamos a` s procuradas: 6 / 0/ Hz ? Hz ? Hz ? Hz Hz Hz [ 5 [ = 5 5 5 © 5 / © ? que fornece © J@ % km/h! Essa velocidade corres5 ponde a` s mi/h apresentada na resposta do livro. O As combinac¸o˜ es poss´ıveis dessas freq¨ueˆ ncias produzem experimento n˜ao e´ realiz´avel, porque carros n˜ao s˜ao t˜ao os demais batimentos (em Hz): velozes. 65 (b) Refazendo os c´alculos para a freq¨ueˆ ncia 4 ? ? 5 / / / $ $ km/h, que corresponkHz, vamos encontrar © de a` s mi/h. Com essa velocidade o experimento pode 18-67P. Duas cordas de piano idˆenticas tem uma ser realizado. freq¨ueˆ ncia fundamental de Hz, quando colocadas sob a mesma tens˜ao. Que aumento fracion´ario na tens˜ao de uma corda ir´a levar a` ocorrˆencia de batimentos, 18-73E. Uma ambulˆancia tocando sua sirene a Hz quando as cordas oscilarem juntas? ultrapassa um ciclista, que estava pedalando a ft/s. Depois da ambulˆancia ultrapass´a- lo, o ciclista escuta a $ / $ http://www.if.ufrgs.br/ jgallas P´agina 9 de 12 LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 30 de Novembro de 2003, a` s 10:57 a.m. Trabalhando com Assim, ª « ft/s, obtemos 34 = 4 ? = « 4 que fornece « = = n ft/s. / aprox. 5 5 /5 J4 Hz. bat. 5 44 Fonte e detetor est˜ao em movimento e, ap´os a ultrapassagem, o detetor move-se em direc¸a˜ o a` fonte: 5 sirene a 34 Hz. Qual a velocidade da ambulˆancia? 4 Hz. afast. P 18-80 (18-60/6 ¡ edic¸a˜ o) da velocidade do som. A Um avi˜ao voa a 4- explos˜ao sˆonica alcanc¸a um homem no solo exatamente l min depois do avi˜ao ter passado sobre sua cabec¸a. Qual a altitude do avi˜ao? Considere a velocidade do 545 som como m/s. 18-79P. Dois diapas˜oes idˆenticos podem oscilar a Hz. Uma pessoa est´a localizada em algum lugar na li- A velocidade do avi˜ao e´ 1 4 4 2 1 55 2 A nha entre os dois diapas˜oes. Calcule a freq¨ueˆ ncia de m/s. Ap´os 1 minuto, o avi˜ao percorreu a distˆancia batimentos captada por esse indiv´ıduo se (a) permanece 5 1 , 1 parado e os diapas˜oes se movem para a direita a m/s, V AJ 2 4 2 % m. e (b) os diapas˜oes estiverem parados e o indiv´ ı duo se 5 movendo para a direita a m/s. O aˆ ngulo do cone de Mach e´ dado por 55 (a) Um diapas˜ao aproxima-se do detetor e o outro NP(Q h ? k A J afasta-se. Os batimentos resultam da diferenc¸a entre as freq¨ueˆ ncias ouvidas devido ao movimentos dos dia 5 donde obtemos h . A altitude do avi˜ao e´ tal que pas˜oes: « 5 5 5 5 5 = Portanto, bat. Hz. aprox. afast. / (b) Agora e´ o detetor que se aproxima de uma fonte e se afasta da outra: = ª aprox. 5 afast. Q h ? fornecendo V tan h 1 5 @ 2 tan 65 ¯ 545 km P 18-82 ( na 6 ¡ edic¸a˜ o) 4k Hz. , ® V = afast. « / 5 5 5 5 5 / Hz. aprox. % ¬ 5 5 = 5 5 Hz. / A Fig. 18-33 mostra um transmissor e um receptor de ondas contidos em um u´ nico instrumento. Ele e´ usado para medir a velocidade de um objeto (idealizado por uma lˆamina lisa) que se move diretamente na direc¸a˜ o do instrumento, analisando as ondas refletidas no alvo. (a) Mostre que a freq¨ueˆ ncia j , das ondas refletidas ao ; receptor, se relaciona com a freq¨ueˆ ncia emitida por ª http://www.if.ufrgs.br/ jgallas t° = ; j / w ? onde e´ a velocidade das ondas. (b) Em muitas situac¸o˜ es pr´aticas, ±± . Neste caso, mostre que a equac¸a˜ o acima se torna j / ; ; D @ P´agina 10 de 12 LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 30 de Novembro de 2003, a` s 10:57 a.m. (a) A alterac¸a˜ o na freq¨ueˆ ncia devida a` aproximac¸a˜ o do objeto e´ ; = das ondas ultra-sˆonicas incidentes sofre uma variac¸a˜ o 5 de, aproximadamente, 4 Hz/MHz.” Que velocidade de ondas ultra-sˆonicas em tecidos vocˆe deduz, a partir dessa afirmativa? A variac¸a˜ o fracional da freq¨ueˆ ncia das ondas e´ Na reflex˜ao, o objeto passa a ser uma fonte m´ovel, enquanto o detetor, estacion´ario, recebe a freq¨ueˆ ncia j / K No problema 18.82P obtivemos Combinando estas equac¸o˜ es, obtemos ; = j ; = K / 5 (4» / @ D ( U m/s, chegamos a` velocidade das ondas Com @ m/s. ultra-sˆonicas nos tecidos, (b) Se ²±± , usamos a expans˜ao binomial para obter j ³ ; = ³ >´ / ´ U D ³ = ³ ´ = P 18-92 (18-56/6 ¡ edic¸a˜ o) >´ ? e chegar ao resultado pedido, j / ; ; D Uma sirene de 4 Hz e um oficial da defesa civil est˜ao em repouso em relac¸a˜ o a` Terra. Que freq¨ueˆ ncia o oficial ir´a ouvir, se o vento estiver soprando a m/s (a) da fonte para o oficial e (b) do oficial para a fonte? Veremos mais a` frente que os problemas 18.84P, 18.89P e 18.101P s˜ao aplicac¸o˜ es deste resultado. P 18-84 (18-53/6 ¡ edic¸a˜ o) Um alarme ac´ustico contra roubos consiste em uma fon te que emite ondas a` freq¨ueˆ ncia de kHz. Qual ser´a a freq¨ueˆ ncia dos batimentos refletidos por um intruso andando a uma velocidade m´edia de J 34 m/s, na direc¸a˜ o oposta ao alarme? (a) A f´ormula do deslocamento Doppler e´ v´alida ape; nas quando as velocidades da sirene e do oficial, e , forem medidas em relac¸a˜ o a um meio estacion´ario (i.e., sem vento). Para modificar a f´ormula de modo a levar o vento em considerac¸a˜ o basta mudar para um novo referencial no qual n˜ao exista vento. Quando o vento sopra da fonte para o observador com ; ½ ¼ no novo reuma velocidade ¼ , temos ½ ferencial que se move junto com o vento. Como neste referencial o observador aproxima-se da fonte enquanto que a fonte dele se afasta, temos, no novo sistema de referˆencia = ¿ = ½ ½ ; ¬ ¼ ¼ Aqui o intruso afasta-se da fonte com uma velocida 4 Hz. ; 65 5 = = ¼ de k 3 m/s que satisfaz µ ¶µ4·¸µ µ , onde / m/s e´ a velocidade do som no ar a (veja Tabela 18.1). (b) Neste caso, basta trocar o sinal de ½ e ¾; . O resul Portanto, usando o resultado no item (b) do problema tado e´ que, novamente, n˜ao ha deslocamento Doppler: 18-82 acima, encontramos que bat µ j / ; µº¹ ¹ kµ ¶µ ; 1 J 34 2 1 5 5 '( 2 Hz / / / / ¼ 4 Hz. Em geral, nunca existir´a deslocamento Doppler quando n˜ao houver movimento relativo entre observador e fonte, independentemente de existir ou n˜ao vento presente. 18-89P. Em uma discuss˜ao sobre deslocamentos Dop- P 18-94 (18-55/6 ¡ edic¸a˜ o) pler de ondas ultra-sˆonicas, usados em diagn´osticos m´edicos, o autor comenta: “Para cada mil´ımetro por se- Uma menina est´a sentada pr´oxima a uma janela aberta gundo que uma estrutura do corpo se move, a freq¨ueˆ ncia de um trem, que est´a se movendo a uma velocidade de http://www.if.ufrgs.br/ jgallas P´agina 11 de 12 LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 30 de Novembro de 2003, a` s 10:57 a.m. (k 4 m/s para o leste. A tia da menina est´a pr´oxima aos trilhos, observando o trem partir. O apito da locomotiva emite um som a` freq¨ueˆ ncia de 4J Hz. N˜ao h´a ventos. (a) Que freq¨ueˆ ncia a tia da menina ir´a ouvir? (b) Que freq¨ueˆ ncia a menina ir´a ouvir? (c) Com um vento soprando para oeste a (J m/s, que freq¨ueˆ ncia a tia da menina ir´a ouvir? (d) E a menina? (a) Como o trem est´a se afastando da observadora, temos = 5 5 « 5 5 = 18-99P. O per´ıodo de rotac¸a˜ o do Sol no seu equador e´ de @ ? d e o seu raio e´ de % À km. Que deslocamento Doppler no comprimento de onda e´ esperado para a luz de nm, emitida da superf´ıcie do Sol? 5 O per´ıodo dado corresponde a Jq » s . A velocidade de qualquer ponto equatorial da superf´ıcie do Sol e´ Hz. R c ¦ 4 '( m/s, (b) Como n˜ao h´a movimento relativo entre a fonte e o que vem a ser a velocidade da fonte. Com a equac¸a˜ o observador, a menina ouve a freq¨ueˆ ncia emitida, (18-55) vem 4 Hz. K (c) Com o vento soprando para oeste, teremos as velo J '(JU » cidades relativas ª| ar « | ar ( m/s e O deslocamento Doppler e´ ent˜ao K BÁ5 m/s. pm Como a fonte se afasta da observadora, temos 18-101P. Microondas, que viajam a` velocidade da luz, s˜ao refletidas por um avi˜ao distante, que est´a se aproxi 4 5 5 k Hz. mando da fonte. Sabe-se que, quando as ondas refletidas = se cruzam com as emitidas, a freq¨ueˆ ncia dos batimentos (d) Pela mesma raz˜ao do ´ıtem (b), a freq¨ueˆ ncia ouvida e´ de 33 Hz. Se as microondas tem Jn( m de compri pela menina e´ Hz. mento de onda, qual a velocidade aproximada do avi˜ao? 5 = ª0| ar = « | ar 5 = ( Este problema e´ uma aplicac¸a˜ o do resultado do problema 18.82P, onde substituimos por , a velo18-96E. Certos comprimentos de onda, caracter´ısticos cidade de propagac¸a˜ o das ondas eletromagn´eticas no 5 na luz vinda de uma gal´axia na constelac¸a˜ o de Virgem, v´acuo,  _ m/s. A freq¨ueˆ ncia das microondas e´ a5 s˜ao J %¨ maiores do que a luz correspondente de fontes b Hz. Escrevemos terrestres. Qual a velocidade radial dessa gal´axia com respeito a` Terra? Ela est´a se aproximando ou se afastan= D ? do? Sec¸a˜ o 18-8 O Efeito Doppler para a Luz Aplicando a equac¸a˜ o (18-55), temos K Portanto, k 4 J 4 S'( » m/s, afastando-se. http://www.if.ufrgs.br/ jgallas sendo / 334 Hz. Portanto, 334 D D 43k m/s. P´agina 12 de 12 LISTA 4 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 25 de Fevereiro de 2004, a` s 4:48 a.m. Exerc´ıcios Resolvidos de Termodinˆamica Jason Alfredo Carlson Gallas, professor titular de f´ısica te´orica, Doutor em F´ısica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de F´ısica Mat´eria para a QUARTA prova. Numerac¸a˜ o conforme a quarta edic¸a˜ o do livro “Fundamentos de F´ısica”, Halliday, Resnick e Walker. Esta e outras listas encontram-se em: http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Conte´udo 19 Temperatura 2 19.1 Quest˜oes . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 19.2 Exerc´ıcios e Problemas . . . . . . . . . 19.2.1 Medindo temperatura . . . . . . 19.2.2 As escalas Celsius e Fahrenheit 19.2.3 Expans˜ao t´ermica . . . . . . . . Coment´arios/Sugest˜oes e Erros: favor enviar para http://www.if.ufrgs.br/ jgallas 2 2 3 3 jgallas @ if.ufrgs.br (lista4.tex) P´agina 1 de 7 LISTA 4 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 19 Temperatura 25 de Fevereiro de 2004, a` s 4:48 a.m. no interior da curva? 19.1 Quest˜oes Porque o zinco tem coeficiente linear de expans˜ao t´ermica maior que o ferro. Procure tais valores em alguma Tabela. Q 19-3. Um pedac¸o de gelo e um termˆometro mais quente s˜ao Q 19-22. colocados num recipiente hermeticamente fechado, no v´acuo. O gelo e o termˆometro est˜ao suspensos de tal Explique por que a dilatac¸a˜ o aparente de um l´ıquido maneira, que n˜ao ficam em contato. Por que a leitura do num tubo de vidro, quando aquecido, n˜ao corresponde a` verdadeira expans˜ao do l´ıquido. termˆometro diminui, ap´os algum tempo? O termˆometro transfere calor por irradiac¸a˜ o. As for- Porque o vidro que cont´em o l´ıquido tamb´em se exmas de tranferˆencia de calor ser˜ao estudadas no cap´ıtulo pande. 20. Q 19-7. 19.2 Exerc´ıcios e Problemas Embora parec¸a imposs´ıvel atingir o zero absoluto de temperatura, temperaturas t˜ao baixas quanto 19.2.1 Medindo temperatura K foram alcanc¸adas em laborat´orios. Isto n˜ao seria suficiente para todos os fins pr´aticos? Por que P 19-6. os f´ısicos deveriam (como realmente fazem) tentar obter Dois termˆometros de g´as a volume constante s˜ao usatemperaturas ainda mais baixas? dos em conjunto. Um deles usa nitrogˆenio e o outro, Porque a muito baixas temperaturas os materiais exi- hidrogˆenio. A press˜ao do g´as em ambos os bulbos e´ bem propriedades n˜ao observadas a temperaturas usuais. = mm de Hg. Qual e´ a diferenc¸a de press˜ao nos dois A supercondutividade e´ um exemplo dessas proprieda- termˆometros, se colocarmos ambos em a´ gua fervendo? des. A motivac¸a˜ o para esse tipo de pesquisa est´a na pos- Em qual dos termˆometros a press˜ao ser´a mais alta? sibilidade de encontrar novos fenˆomenos e propriedades Tomamos como sendo mm de merc´urio paf´ısicas dos materiais. A tentativa de reduzir os limites f´ısicos induz o desenvolvimento de instrumentos de me- ra ambos termˆometros. De acordo com a Fig. 19-6, o termˆ o metro de N fornece K para o ponto de dida mais e mais sofisticados, que s˜ao posteriormente ebulic ¸ a ˜ o da a ´ gua. Usamos a Eq. 19-5 para determinar a usados em outros campos. press˜ao: Q 19-14. Explique por que, quando colocamos um termˆometro de merc´urio numa chama, a coluna de merc´urio desce um pouco, antes de comec¸ar a subir. Porque o vidro que cont´em o merc´urio inicia seu processo de dilatac¸a˜ o primeiro. Depois, a dilatac¸a˜ o do merc´urio e´ mais not´avel, porque este tem um coeficiente de dilatac¸a˜ o maior do que o do vidro. Q 19-18. % "!$# &' ( mm de merc´urio Analogamente, o termˆometro de hidrogˆenio fornece para o ponto de ebulic¸a˜ o da a´ gua e ) % *! # &+ mm de merc´urio A press˜ao no termˆometro de nitrogˆenio e´ maior que a ' Duas lˆaminas, uma de ferro e outra de zinco, s˜ao rebita mm de press˜ao no termˆometro de hidrogˆenio por das uma na outra, formando uma barra que se encurva merc´urio. quando e´ aquecida. Por que a parte de ferro fica sempre http://www.if.ufrgs.br/ jgallas P´agina 2 de 7 LISTA 4 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 25 de Fevereiro de 2004, a` s 4:48 a.m. 19.2.2 As escalas Celsius e Fahrenheit (a) Mudanc¸as na temperaturam ocorrem atrav´es de radiac¸a˜ o, conduc¸a˜ o e convecc¸a˜ o. O valor de D pode ser E 19-14. A que temperatura os seguintes pares de escalas d˜ao a mesma leitura: (a) Fahrenheit e Celsius (veja Tabela 19-2), (b) Fahrenheit e Kelvin e (c) Celsius e Kelvin? (a) As temperaturas Fahrenheit e Celsius est˜ao rela*, & "-/. cionadas pela f´ormula 102 . Dizer que a leitura de ambas escalas e´ a mesma significa dizer que , . Substituindo & - . esta condic¸a˜ o na express˜ao aci 304 de onde tiramos ma temos 5 ( # % 653( 7 C (b) Analogamente, a condic¸a˜ o para as escalas Fahre", nheit e Kelvin e´ , fornecendo & # 5 % 98 4 0 ou seja, &% % # # >= 5< ? K (;: reduzido isolando os objetos atrav´es de uma camada de v´acuo, por exemplo. Isto reduz conduc¸a˜ o e convecc¸a˜ o. Absorc¸a˜ o de radiac¸a˜ o pode ser reduzida polindo-se a superf´ıcie at´e ter a aparˆencia de um espelho. Claramente D depende da condic¸a˜ o da superf´ıcie do objeto e da capacidade do ambiente de conduzir ou convectar energia do e para o objeto. Como podemos reconhecer da equac¸a˜ o J"O diferencial acima, D tem dimens˜ao de (tempo) . A ¸ a˜ o diferencial dada obtemos (b) Rearranjando a equac @ @ AB B P5ND A ¸ a˜ o a e observando que Integrando-a em relac A AB Q @ temos @ QTSVU AB A SVU W @ XY @ #@ Q @ #@ Q M 5 G D B 5ND 5ND % [Z SVU Z Z SVU>W XY @ G @ B %R8 AB 8 (c) Como as e Kelvin est˜ao relacionadas escala Celsius 5 , vemos que n˜ao existe nenhuma que reescrita de modo equivalente fornece o resultado por temperatura para a qual essas duas escalas possam for- desejado: necer a mesma leitura. GNH J3K3\M @ @ P 19-17. 19.2.3 Expans˜ao t´ermica Observamos, no dia-a-dia, que objetos, quentes ou frios, esfriam ou aquecem at´e adquirir a temperatura ambien- E 19-24. te. Se a diferenc¸a de temperatura @ entre o objeto e o ambiente n˜ao for muito grande, a taxa de esfriamento Uma 7 barra feita com uma liga de alum´ınio mede cm Ce cm no ponto de ebulic¸a˜ o da a´ gua. (a) ou aquecimento ser´a proporcional a` diferenc¸a de tempe- a Qual o seu comprimento no ponto de congelamento da A ratura, isto e´ , a´ gua? (b) Qual a sua temperatura, se o seu comprimento ' & AB e´ cm? %F8 @ C5ED # @ (a) A relac¸a˜ o para a variac¸a˜ o do comprimento, @^]4 ]`_$@ , permite calcular o coeficiente de expans˜ao lionde A e ´ uma constante. O sinal menos aparece porque J c37dbJ"O _ b a near da barra: = @ diminui com o tempo, se for positivo, e aumenta, se 7 . Portanto, partindo-se dos cm a C, vemos que ao negativo. Esta B e´ a lei de Newton do resfriamento. (a) De baixarmos a temperatura at´e o ponto de congelamento que fatores depende A? Qual a sua dimens˜ao? (b) Se *G no instante a diferenc¸a de temperatura for @ , da a´ gua a barra sofre uma variac¸a˜ o de comprimento daBgf Bih da por mostre que % @^] ]e_ # 5 GIHJLKNM @ ?@ % J*c % % # # ba # 5 ' num instante posterior t. 5 cm http://www.if.ufrgs.br/ jgallas P´agina 3 de 7 LISTA 4 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 25 de Fevereiro de 2004, a` s 4:48 a.m. ]kj l]m0n@^]4 ' 5 o &' && cm @ 7 5<]Tl]<_s@ l]e_ # 5 % 9 && 5 & J*v % % J v % &&% a 5 # a # # # 7 C Portanto a temperatura procurada e´ obtemos facilmente a temperatura procurada: f Bgf Bih ] 0 5 ] < ]e_ ' & 5 % J c% # # ta 7 04(t C 0 G : G y z 5 y } G G _ } y } 5<_ z y z (b) Partindo-se novamente dos C, perce cm & a bemos logo que para chegar a cm a temperatura hqp ter´a que aumentar. A matem´atica nos fornece sempre o sinal correto. Como ] ] , daB relac¸a˜ o Bgf f Bih @^]Tr] de onde obtemos @ Portanto o comprimento procurado e´ 7 L0Tl C P 19-39. Densidade e´ massa dividida por volume. Como o volume depende da temperatura, a densidade tamb´em de pende. Mostre que, se a temperatura variar de @ ,a variac¸a˜ o da densidade ser´a 8 @bP5uL@ E 19-30. Um cubo de lat˜ao tem aresta de cm. Qual o aumento onde e´ o coeficiente de dilatac¸a˜ o volum´etrica. Expli 7 de sua a´ rea, se a temperatura subir de para C? que o sinal negativo. Aqui consideramos a equac¸a˜ o da expans˜ao superfi- Sabemos que @^ 6 $@ , ou seja, que @ @ cial, com coeficiente de dilatac¸a˜ o au_ lat˜ao rna J vw7 d J"O 8 onde tiramos o _ lat˜ao da Tabela 19-3, pag. 176. Portanto, @^D D # _ &% # 8 @ 9J*v% % # ba # cm ? . Da definic¸a˜ o de densidade ^l @ @b 65 % @^ @ obtemos 5 5 mP53 Comparando as duas extremidades obtemos que @bP5uL@ Quando @ e´ positivo, o volume aumenta e a densidade diminui, ou seja, e´ negativo, o @4 e´ negativo. Se @ 7Fd Uma barra de ac¸o a tem cm de diˆametro. Um volume diminui e a densidade aumenta, isto e´ , @T e´ && 7xd anel de lat˜ao tem diˆametro interior de cm a . positivo. A que temperatura comum o anel se ajustar´a exatamente a` barra? Ap´os a mudanc¸a de temperatura o diˆametro da barra P 19-42. G G A temperatura de uma moeda de cobre aumenta de ' de ac¸o e´ y{z|?y{z 0;_$z y{z @ do anel de 7Rd G G a o diˆametro G G k . Dˆe o aumento e seu diˆametro cresce lat˜ao e´ yb}Lyb} 04_q}~yb} @ , onde y{z a yb} s˜ao os percentual, com dois algarismos significativos, (a) na diˆametros originais, _ z a _ } s˜ao os coeficientes lineares a´ rea, (b) na espessura, (c) no volume e (d) na massa de expans˜ao, e @ e´ a mudanc¸a da temperatura. da moeda. (e) Qual o coeficiente de dilatac¸a˜ o linear da A barra se ajustar´a exatamente a` barra quando tivermos moeda? y z ?y } , os seja quando (a) Como sabemos que o coeficiente de expans˜ao suG G G G 8 perficial e´ o dobro do coeficiente de expans˜ao linear, y z 0T_ z y z @ ?y } 0T_ } y } @ P 19-36. http://www.if.ufrgs.br/ jgallas P´agina 4 de 7 LISTA 4 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 25 de Fevereiro de 2004, a` s 4:48 a.m. podemos afirmar imediatamente que o aumento percen- A diferenc¸a entre os comprimentos iniciais das barras e´ : tual na a´ rea ser´a o dobro do aumento percentual linear, 8 ou seja . @^] 7 r] Og7 5<] 7 5 Mais formalmente, podemos ver isto comparando as _ O _ f´ormulas _ O 5<_ @^] ] @^D D _m@ ' _m@ % ' % # # A diferenc¸a entre os comprimentos das barras quando a temperatura variou de @ e´ : (b) A espessura da moeda varia linearmente e, portanto, sua variac¸a˜ o percentual coincide com a do item anterior: @^] @^] A r_ # % _ ' 8 _ ^a '8 J*v`7 d JwO Perceba que para responder aos itens (a)-(d) n˜ao e´ necess´ario conhecer-se _ . Esta e´ a raz˜ao do livro pedir para determinar _ apenas ao final do exerc´ıcio. (a) Mostre que, se os comprimentos de duas barras de materiais diferentes s˜ao inversamente proporcionais aos seus respectivos coeficientes de dilatac¸a˜ o linear, a` mesma temperatura inicial, a diferenc¸a em comprimento entre elas ser´a a mesma, a todas as temperaturas. (b) Quais devem ser os comprimentos de uma barra de ac¸o e ou 7 tra de lat˜ao a C, tais que, a qualquer temperatura, a ' diferenc¸a de comprimento seja m? (a) A` temperatura inicial, considere-se os comprimentos das duas barras dados por: e 8 ]/ 7 _ ] O 0 @ _ O e 5 5 @ _$ ]/ 1 0 @ _ http://www.if.ufrgs.br/ jgallas & ] Og7 ] 7 @^] 7 J vw7 d J"O a a J vw7 d J"O 8 & >% 5 a 8& a 8 J v (a 8 J v (a & J*v a 8 J v (a J*v a 8 m J*v G J"O 8 ( m 8 m P 19-50. Uma barra composta, de comprimento ]] O 0?]/ , e´ feita de uma barra de material e comprimento ] O , ligada a` outra de material e comprimento ]k (Fig. 1918). (a) Mostre que o coeficiente de dilatac¸a˜ o efetivo para esta barra e´ _< onde e´ a constante de proporcionalidade. Quando a temperatura varia de um @ , tem-se: # P-46. ] O7 _ O ac¸o _ z M z 7 donde tiramos que @ m e os valores dos coeficientes (b) Sendo @^]P de expans˜ao do ac¸o e do lat˜ao dados por % ' % # # ( ?_$@ 0 _ O _ O < 5 _ _ O $ _ @b] 7 (d) N˜ao h´a variac¸a˜ o na massa da moeda. (e) Qualquer das relac¸o˜ es acima pode ser usada para dee A exemplo, usando a do item (a) temos: terminar _ . Por @ 8 (c) A variac¸a˜ o no volume e´ : ?_s@ ] O 5<] @^] @ ' ' r_^@ k @ _ O _ % # _ O ] O 04_ ] ] (b) Usando ac¸o e lat˜ao, dimensione uma barra compos9 ta de ( cm e o coeficiente de dilatac¸a˜ o linear efetivo J vw7dbJ"O . ^a P´agina 5 de 7 LISTA 4 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 25 de Fevereiro de 2004, a` s 4:48 a.m. (a) A variac¸a˜ o no comprimento da barra composta e´ faces do cubo, e e´ a profundidade de submers˜ao, de dada por modo que D1 fornece o volume do merc´urio deslocado. @^] O cubo est´a em equil´ıbrio, de modo que a magnitude das duas forc¸as e´ o mesmo: K DN . Substituindo-se C] e D6C] nesta express˜ao obtemos @^] O 0n@^]/ ] O _ O @ 0T]/ w_$ q@ % # ] O _ O 0T]/ "_$ @ Por outro lado, tamb´em temos que K ] % # ] O 0T] _b@ Quando a temperatura muda, todas as trˆes quantidades que aparecem em tamb´em mudam, sendo tal mudanc¸a Igualando-se as duas express˜oes para @b] obtemos que dada por % ] O _ O 0T] _ # ] O 04] _ , ou seja, que @^]T?][_;@ @b _< ] O _ O 04]k "_ ] ] K @; K 0 @b 0¡ @^] ] K ] K @ K 5 b @;90 @ ] ^ (b) Reescrevendo a express˜ao acima e usando o fato que ]/ 1?]<5<] O , obtemos Primeiro, consideremos a mudanc¸a da densidade do alum´ınio. Suponhamos que uma massa ¢ de alum´ınio % 8 ]k_r] O _ O 0 # ]<5<] O _ K . A densidade sera, portanto, ocupe um . volume A & J v * J v K K ?¢ , sendo a variac¸a˜ o da densidade dada por a a que nos da, com _ O e_ , A ] O _m5_$ ] _ O 5_ & 5 & 5 % # # ( ( % l & K K @ K 6 5 @^ K K K K Como sabemos que @^ K ?_s K @ , encontramos 8 @b K P5N_q K @ @b K % # ( cm 8 @ K 65 ¢ onde _ representa o coeficiente de expans˜ao linear do J v onde j´a simplificamos o fator comum que aparece alum´ınio. no numerador e denominador da frac¸a˜ o. Finalmente, Segundo, de modo an´alogo, para o merc´urio temos 9 & ] r]<5<] O ( 5 t cm @b¡P5 9 @ E´ claro que este valor tamb´em poderia ter sido obtido Agora por´em, como tratamos com um l´ıquido e n˜ao independentemente, subsituindo-se ] O ?]u5] na ex- de um s´olido como acima, @ £¤ E@ , onde press˜ao acima para _ : representa o coeficiente de expans˜ao volum´etrica do merc´ urio. Portanto 5 % _ O 5e_ ]/ 1 P 19-54 _ O 5_ ] ' ( cm ( 5 & # ( @b9¥653w9@ Terceiro, temos que @b]T?_$]k@ . Substituindo estes trˆes resultados na express˜ao para @b acima obtemos: ] @b Um cubo de alum´ınio de aresta cm flutua em merc´urio. Quanto afundar´a o cubo, se a temperatura subir de para . 7 d O coeficiente de dilatac¸a˜ o do J K? merc´urio e´ a . A forc¸a da gravidade no cubo e´ K , onde e´ o volume do cubo e K e´ a densidade de massa do alum´ınio. O empuxo do merc´urio no cubo e´ 9 D1 , onde e´ a densidade de massa do merc´urio, D e´ a a´ rea de uma das http://www.if.ufrgs.br/ jgallas % K ] 5 # 5N_q K @ % K 0 # _$]k@ # 53w9¦@ % K ];§¨E5 _$© @ J % % J*v % = % a 5 # # ^a /# # : 9 J + 8 cm mm a P´agina 6 de 7 LISTA 4 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS onde usamos o fato que @ l 5 25 de Fevereiro de 2004, a` s 4:48 a.m. l K. Substituindo a Eq. (3) na Eq. (2) temos: Soluc¸a˜ o alternativa: Para o bloco flutuando no merc´urio a K, pelo Princ´ıpio de Arquimedes, temse: K K ] ª«¬)/V] 8 )ks] @b )/ 0n@bk )/ @ )/$0n@bk)/ b @b)/ 5u)ks@ 0n@bk)/ 5E/@^]{ K 5 @^]{ K 5¦)/V@ 5 @^]{ K 0n@^]{ K ou seja, Trazendo o resultado da Eq. (1) para y: K ] (1) )/ K .>² ° ¯ ± 5 w k ) @ ] ! 0n@;k)k ! Para K e )k? ®a ma )/ ¯± .² , a equac¸a˜ o (1) fornece 4 ( m, ou seja, o { cubo est´a com % da sua aresta submersa. Mas todas as quantidades envolvidas na equac¸a˜ o (1) variam com a temperatura: @ K ]m0T@^]{ K (2) b @b E´ claro que a massa do cubo n˜ao varia com a temperatura: @b @b)/s0n@b/)/ K ³ @b K ³ ] @^]{ K ´ I ]`@b K ´ 8 K ] @b K ] 4 0 I] @^]I K u 5®@; K ] 5Eo K w@^] http://www.if.ufrgs.br/ jgallas ]I K @ 5 ]k_ K @ )k K ] E5 _ K ! @ )k 5 @^]{ K K Introduzindo os valores das quantidades na equac¸a˜ o acima, obt´em-se, finalmente, (3) @b a J m + mm P´agina 7 de 7 LISTA 4 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 25 de Fevereiro de 2004, a` s 4:43 a.m. Exerc´ıcios Resolvidos de Termodinˆamica Jason Alfredo Carlson Gallas, professor titular de f´ısica te´orica, Doutor em F´ısica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de F´ısica Mat´eria para a QUARTA prova. Numerac¸a˜ o conforme a quarta edic¸a˜ o do livro “Fundamentos de F´ısica”, Halliday, Resnick e Walker. Esta e outras listas encontram-se em: http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Conte´udo 20 Calor e a Lei da Termodinˆamica 2 20.1 Quest˜oes . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 20.2 Exerc´ıcios e Problemas . . . . . . . . . 2 20.2.1 A absorc¸a˜ o de calor por s´olidos e l´ıquidos . . . . . . . . . . . . 20.2.2 Alguns casos especiais da primeira lei da termodinˆamica . . . 20.2.3 A transferˆencia de calor . . . . 20.2.4 Problemas Adicionais . . . . . Coment´arios/Sugest˜oes e Erros: favor enviar para http://www.if.ufrgs.br/ jgallas 2 4 5 6 jgallas @ if.ufrgs.br (lista4.tex) P´agina 1 de 7 LISTA 4 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 20 Calor e a Lei da Termodinˆamica 20.1 Quest˜oes Q-4. O calor pode ser absorvido por uma substˆancia sem que esta mude sua temperatura. Esta afirmac¸a˜ o contradiz o conceito do calor como uma energia no processo de transferˆencia, devido a uma diferenc¸a de temperatura? 25 de Fevereiro de 2004, a` s 4:43 a.m. Discuta o processo pelo o qual a a´ gua congela, do ponto de vista da primeira lei da termodinˆamica. Lembre-se que o gelo ocupa um volume maior do que a mesma massa de a´ gua. Pela primeira lei, tem-se para o processo . O calor Q e´ removido da a´ gua, e, portanto, , o calor de fus˜ao do gelo. O trabalho e´ daigual a , sendo p a press˜ao atmosf´erica. do por e´ maior que , sendo o trabalho positivo. ao, a Ent˜ variac¸a˜ o da energia interna e´ , sendo, N˜ao. Um sistema pode absorver calor e utilizar es- portanto, negativa. sa energia na realizac¸a˜ o de um trabalho; a temperatura do sistema n˜ao muda e n˜ao e´ violado o princ´ıpio da Q-31. conservac¸a˜ o da energia. Por que as panelas de ac¸o freq¨uentemente possuem uma placa de cobre ou alum´ınio no fundo? Q-7. Porque o cobre e o alum´ınio conduzem mais eficienUm ventilador n˜ao esfria o ar que circula, mas o esquentemente o calor do que o ac¸o. ta levemente. Como pode, ent˜ao, lhe refrescar? O movimento do ar estabelece uma corrente de convecc¸a˜ o, com o ar mais quente subindo, e o ar mais frio ocupando-lhe o lugar, refrescando o ambiente. Q-14. 20.2 Exerc´ıcios e Problemas 20.2.1 A absorc¸a˜ o de calor por s´olidos e l´ıquidos Vocˆe p˜oe a m˜ao dentro de um forno quente para tirar E-6. uma forma e queima seus dedos nela. Entretanto, o ar kJ de calor em torno dela est´a a` mesma temperatura, mas n˜ao quie- Quanta a´ gua permanece l´ıquida ap´os serem extra´ ı dos de g de a ´ gua, inicialmente no ponto ma seus dedos. Por quˆe? de congelamento? !#"$&% %('(" Porque a forma, feita de metal como o alum´ınio, por exemplo, conduz muito melhor o calor do que o ar. Q-20. E´ necess´ario extrair *) + ,"$&%#'-"-.,/(/-/-012*3$4'-'65879"(: J para solidificar toda a massa de a´ gua. Com os !1$4";%<5=7>" : Os mecanismos fisiol´ogicos, que mant´em a temperatura J extra´ıdos, s´o e´ poss´ıvel solidificar parte da a´ gua: interna de um ser humano, operam dentro de uma faixa limitada de temperatura externa. Explique como essa kg faixa pode ser aumentada, para os dois extremos, com o uso de roupas. Portanto, )@? ? 1/!A$&$&"-/(/B%655 >7>7 ""(:C "1$.7D!#" 6)EF) )@?*%('(" 7>!#"GH7(7>" No ver˜ao, usam-se roupas claras, que refletem a radiac¸a˜ o, e soltas, que favorecem a convecc¸a˜ o do ar, ventilando o corpo. Com as roupas mais grossas de permanecem no estado l´ıquido. inverno, a camada de ar junto da pele, aquecida por irradiac¸a˜ o do corpo, funciona como isolante t´ermico. E-13. Q-27. http://www.if.ufrgs.br/ jgallas g '$4"-" Um objeto de massa de kg cai de uma altura de m e, por meio de uma engrenagem mecˆanica, gira !("1$&" P´agina 2 de 7 LISTA 4 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 25 de Fevereiro de 2004, a` s 4:43 a.m. "$4'-"(" uma roda que desloca kg de a´ gua. A a´ gua est´a inicialmente a . Qual o aumento m´aximo da temperatura da a´ gua? 7D!JI2K P-24. Um bloco de gelo, em seu ponto de fus˜ao e com massa A energia potencial gravitacional perdida pelo objeto inicial de kg, desliza sobre uma superf´ıcie horizonna queda e´ : tal, comec¸ando a` velocidade de m/s e finalmente parando, depois de percorrer m. Calcule a massa de gelo derretido como resultado do atrito entre o bloco que correspondem a cal. O aumento de e a superf´ıcie. (Suponha que todo o calor produzido pelo atrito seja absorvido pelo bloco de gelo.) temperatura produzido na a´ gua ser´a de: !("1$4" !A$4/-3 %#31$&/ F)JLAMN+,'$4"-"-OQP1$&3("-.Q!("-R%#P(S-"1T1$ VUW";%A$&/#S )@?9X<6Y Q'("("]LA. 7(La$&"^` ! ` 7>'1$.7WU ` bgf U#"-%A$&/#SX.Z;[\ 7($97DUe Y< A desacelerac¸a˜ o do bloco e´ dada por: ;| } |_} ^% Z~ ` } A ! 4 $ / 3 ZB %(O%#3$4/("; F1" $v!A7-7){# } f O calor produzido pelo atrito e´ dado por: P-18. )Z~ !#"$4"0;L1OQ"1$v!A7(7){( } O%#3$4/("^) U(%#/$4'17hT Calcule o calor espec´ıfico de um metal a partir dos seguintes dados. Um recipiente feito do metal tem massa de kg e cont´em kg de a´ gua. Uma pec¸a de A massa de gelo derretido e´ : kg deste metal, inicialmente a , e´ colocada dentro da a´ gua. O recipiente e a a´ gua tinham inicialmente a temperatura de e a final do sistema foi de . /$4' 79S 7($&3 7>3("hIiK 7>'IiK 7>3IWK ) ) a´ gua X 6Y j7.S;"("("]LA.k7($&" LlOX <` Z_b [ O%A$4" ` bm %(3("-"("^XOZ_[ a´ gua ) A a´ gua absorve parte do calor cedido pela pec¸a: ) U(%#/1$&'17]T /1$&/(/B5 7>" C T{#0_L "1$&"("-%0;Lf a´ gua P-30. !#" (a) Dois cubos de gelo de g s˜ao colocados num vidro contendo g de a´ gua. Se a a´ gua estava inicialmente a` temperatura de e se o gelo veio diretamente O recipiente feito do metal absorve outra parte do calor do freezer a , qual ser´a a temperatura final do cedido pela pec¸a: sistema quando a a´ gua e o gelo atingirem a mesma temperatura? (b) Supondo que somente um cubo de gelo foi usado em (a), qual a temperatura final do sistema? Ignore a capacidade t´ermica do vidro. mnporq,sut %#"-" ) pn orq,sut X nporq,svt 6Y nporq,svt ,/-'("("]LAnp.orQq,%Asu$&t " ` bmkX U#%("("^X (a)Se a a´ gua resfriar at´e ela ser´a de O calor cedido pela pec¸a e´ igual a: pec¸a w) pec¸a X metal xY k 793-"("iL1Oj79';% ` bm1X %#P17>'("-"^X y %(3("("-" y U#%("("^X %#np3-"(orq,"-sv"z t X a´ gua metal metal metal a´ gua F) a´ gua X 6Y a´ gua metal Reunindo as quantidades calculadas, vem: 7>!m%(Ii!K I2K pec¸a %#P17>'("-"^X %#3#S-S-"-"^X "1$4"-P(3^X.Z;[r{>L ` bgf metal metal http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Para o gelo chegar a m uot ` "]I>K , o calor fornecido por Q %("("iL1Oj7($&" LOX .` Z_b [ .Q%(! ` bm !#"-"("gXOZ_[ " ` b , necessita-se: ) Oort ` X Oort ` 6Y j79"-"iLA.,"$&!#/ LlXO`9Z_b [ Oj7>! ` bm U#P-!gXOZ_[ P´agina 3 de 7 LISTA 4 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 25 de Fevereiro de 2004, a` s 4:43 a.m. quatro vezes maior do que o segundo bloco. Este est´a a` temperatura C e seu coeficiente de dilatac¸a˜ o linear e´ . Quando os dois blocos s˜ao colocados juntos e alcanc¸am seu equil´ıbrio t´ermico, a Ent˜ao o calor fornecido derreter´a s´o parte do gelo. O a´ rea de uma face do segundo bloco diminui em calor dispon´ıvel ser´a: %. Encontre a massa deste bloco. Para fundir o gelo seriam necess´arias: Y } RS_U ` 7D!A$&"J579"19{ ` b ?F) O ort + ` k7>"("iL1OrUWP$&!]XOZ_[r{>L1 U#P-!#"gXOZ_[ "1$&"(/-"(" !#"-"(" UWP-!mFS;%#";!X.Z;[ O calor absorvido pelo primeiro bloco e´ : Gc2;v^ w)X9]dY Y F/$.79'X92dY D7 U ` Com essa quantidade de calor, pode-se fundir ) O ort ` S_WU %#P";$&!! R!#/hL O calor cedido pelo segundo bloco e´ : ^v^ *) } X9 ,Y Y w) } 9X , Y AS U ` Portanto, ter-se-´ a uma mistura de a´ gua e gelo a " ` b , S S restando 79"-" !#/ SAU g de gelo. (b) Se apenas um cubo de gelo for adicionado a´ a´ gua: Oort F O ort uot ` ) ` X ` 6Y Fus˜ao Q!("-.,"1$v!#/;O," D7 !(j /(P_U_$v!hX.Z;[ A variac¸a˜ o na a´ rea de uma das faces do segundo bloco e´ expressa por: B } } %^dY _S U ` B } R%]N,Y SAU ` 1" $4"-"("-/ } Q%-Oj7>!A$&"B5 7>" OdY SAU ` "1$4"-"("-/ /("B5879" Y 7($jS75 7>" "1$4"-"("-/ Y<x 7(/($9"B7(7585 79"7>"A F/;U ` b F) O ort ` !#"iL1OrUWP1$v!]XOZ_[{DLA /-P;U#!hXOZ_[ Oort FS;/;U#%1$&!("XOZ_[kf ` y Fus˜ao Agora o calor fornecido pela a´ gua ser´a suficiente para derreter todo o gelo. A temperatura final do sistema estar´a algo acima da temperatura de fus˜ao: ? u ot ` ) O ort ` X 6Y !#"iL1Oj7($&" L XO` Z_b [ .dY " ` !(m"] uYot uot y ? ` ` y S;/;U(%A$&!(" y !#"^Y ) X 6Y %#"-"iLA.k7-$4" L XO` Z_b [ .dY %(! ` Gc2;v^ m ) Fus˜ao m ^v^ f a´ gua " " " " Dois blocos de metal s˜ao isolados de seu ambiente. O primeiro bloco, que tem massa kg e temperatura inicial C, tem um calor espec´ıfico )/1$979' http://www.if.ufrgs.br/ jgallas 20.2.2 Alguns casos especiais da primeira lei da termodinˆamica P-42. /#Sf Y 7DUA$4" ` ^v^ y ci-<v^ } X S k7>"- y /1$979'^X9%#"- %A$&!]) } F'-/1$v% ) } *%-!A$v%#30;Lf a´ gua c2;<v^ m ^v^ y S;/;U#%1$&!(" y !#"]Y< y %#"("^Yc !#"-"(" %(!("#Y *'_U#%A$v!#" Y R%A$&!17 ` bgf P- Equacionando os calores, cedido e absorvido, vem: a´ gua %#" %#/ R !#" /(' >7 / ¢¡£¤D¥¦ £7>" B§ ©¨ q ¦ B § ª¨ q ¦ « R%(% Quando um sistema passa de um estado i para f pelo caminho iaf na Fig. , cal. Pelo caminho ibf, cal. (a) Qual o trabalho W para o caminho ibf? (b) Se cal para o caminho curvo de retorno fi, qual e´ Q para esse caminho? (c) Seja cal. Qual e´ ? (d) Se cal, quais os valores de Q para os processos ib e bf? B§ ª¨ q R 6 § ©¨ q R !#" %("xF/-"gX.Z;[ (a) Da primeira lei tem-se : P´agina 4 de 7 LISTA 4 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 25 de Fevereiro de 2004, a` s 4:43 a.m. (b) O calor deixa a cˆamara a` raz˜ao de: /- "G*/-' ¬ ª« ®« '1$4"XOZ_[ > 79/XOZ_[ e sabendo-se do ´ıtem (a) que · c´< (b) Dado · ) c´< a c < ´ B§ ª¨ q ¦ > /-"gX.Z;[ , vem ·¸ ·¸ /("m > 79/; · xc´< ·¸ Q%-%#'("0T{#0_LA.,/1$&'B5 7>" ¹ 0;L{#D > S-/gXOZ_[ q "1$&317hT{( (c) Dado o valor B§ ª¨ ¦ 79"XOZ_[ , com o valor q B§ ª¨ F/("XOZ_[ do ´ıtem (a), vem (c) A taxa de realizac¸a˜ o de trabalho e´ : B§=ª¨ q ¦ B§=ª¨ q ¦ 2 /("XOZ_[ · ·¶ q s ¼ B§=ª¨q q ¦ x*S-"XOZ_[ ^· ¸ )º ®» ` L ·¸ · (d) Dado o valor B§ ª¨ ¦ « +%(%BXOZ_[ , para o processo ib tem-se: ·^¸ Q%1$4"m0;L1OQP1$43g){# } .,/$4"¢5879" ){(> q · ª ¨ ¦ ® « B§ R%(% 7>"G¯7D%hX.Z;[ ·^¸ "1$&"('6T{# ª« B§ ª¨ q ª« 7 >% ª« '$4" No ´ıtem (b), a taxa calculada e´ a do calor que dei®«° 7>3XOZ_[ E para o processo bf tem-se: B§ ª¨ q ¦ «r R B§ ©¨ 2q B § ª¨ q ¦ ª« * /-" D7 %m793XOZ_[ « *" $ r« *B§ ª¨ q ¦ «r H97 3XOZ_[kf P- xa a cˆamara, sendo ent˜ao negativa, de acordo com a convenc¸a˜ o de sinais adotada. Tamb´em no ´item (c), o trabalho por unidade de tempo e´ realizado sobre o sistema, sendo, portanto, negativo. Reunindo esses resultados na primeira lei, chega-se a` taxa de variac¸a˜ o da energia interna na cˆamara: · § ª¨ q · ¸ · § ª¨ q ·¸ S-/1f %A$&"±O² } · · ·^¸ · ¸ "$4317 "$4"-'-] "1$uU#!GT{#-f Um cilindro possui um pist˜ao de metal bem ajustado de kg, cuja a´ rea da sec¸a˜ o reta e´ de (Fig. 20-24). O cilindro cont´em a´ gua e vapor a` temperatura constante. Observa-se que o pist˜ao desce lentamente, a` taxa de cm/s, pois o calor escapa do cilindro pelas 20.2.3 A transferˆencia de calor suas paredes. Enquanto o processo ocorre, algum vapor se condensa na cˆamara. A densidade do vapor dentro dela e´ de e a press˜ao atmosf´erica, de atm. (a) Calcule a taxa de condensac¸a˜ o do vapor. E-48. (b) A que raz˜ao o calor deixa a cˆamara? (c) Qual a taxa m de variac¸a˜ o da energia interna do vapor e da a´ gua dentro Um bast˜ao cil´ındrico de cobre, de comprimento e a´ rea de sec¸a˜ o reta de e´ isolado, para evitar da cˆamara? perda de calor pela sua superf´ıcie. Os extremos s˜ao , um (a) Expressando a massa de vapor em termos da den- mantidos a` diferenc¸a de temperatura de colocado em uma mistura a´ gua-gelo e o outro em a´ gua sidade e do volume ocupado, fervendo e vapor. (a) Ache a taxa em que o calor e´ conduzido atrav´es do bast˜ao. (b) Ache a taxa em que o gelo derrete no extremo frio. a taxa de condensac¸a˜ o de vapor ser´a: %1$4" "1$&/(" 7($&" '$4"5@79"1 :]³ {W±O² 7($v% S$&3±O² } 79"-" I K ) c´< Fµ c´< BHFµ c´< x¶$ · ) < c´< ·^¸ · ) <c´< ·^¸ · ) < c´< ·^¸ · µ < c´< ·¶ ¸ ,"$4'm0;L{D) OA% $&"¢5 7>" :c) } p5 Q/1$&"¢5 7>" ){#D /1$&'B5 7>" ¹ 0;L{#h*"$4/('h)JL1{( http://www.if.ufrgs.br/ jgallas (a) Com os dados fornecidos, mais o valor da condutividade t´ermica do cobre, , tem-se: 0*S-"7^½{D²f ¾ ¿ dS;"17 {W)RÀ .dS$4365 7>" : ) } . k7>"("^À8 7-$&%i) 79'$4" J/s P´agina 5 de 7 LISTA 4 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 25 de Fevereiro de 2004, a` s 4:43 a.m. (b) Da equac¸a˜ o para a conduc¸a˜ o do calor vem: · ·(¸ · ) Oort ·-¸ ` ¿ · ) ·-O ¸ ort ` ¿ /(7>/('1/$&0"lTT{#{#0; L Á "1$4"(S-3L1{(-f P-55 20.2.4 Problemas Adicionais P-62. %#"$4" 7>" ` Quantos cubos de gelo de g, cuja temperatura inicial e´ C, precisam ser colocados em L de ch´a quente, com temperatura inicial de C, para que a mistura final tenha a temperatura de C? Suponha que todo o gelo estar´a derretido na mistura final e que o calor espec´ifico do ch´a seja o mesmo da a´ gua. P(" ` 79" ` 7($uU 7($&" Um grande tanque cil´ındrico de a´ gua com fundo de m de diˆametro e´ feito de ferro galvanizado de mm Considerando os valores para os calores espec´ıficos de espessura. Quando a a´ gua esquenta, o aquecedor a da a´ gua e do gelo, a´ gua e g´as embaixo mant´em a diferenc¸a de temperatura entre , o calor extra´ıdo do gelo para trazˆe-lo a´ as superf´ıcies superior e inferior, da chapa do fundo, em temperatura de fus˜ao e´ : C. Quanto calor e´ conduzido atrav´es dessa placa em minutos? O ferro tem condutividade t´ermica igual a . Para fundir o gelo: A a´ rea da chapa e´ m . A taxa de conduc¸a˜ o do calor e´ !A$v% X %-%(%("8T{(0;LÀ %A$&/ ` !A$&" ÉS7>P("T{#0_LÀ X uot ` ';Up½{D²w¾ F) X 6YÁÁ) Q%(%-%#";Ok7>"-8\%(%(%("("]) T RF · } {DS6R%A$&%;U } ¿ l0 à 6Y Q';U#.Q%1$&%-U(O%A$4/; ';U(%-UA7 "1$4"-"-!-% !1$4" minutos ser´a: Q';U#%;U_7 .,/-"("D %1$4"-%65879" ¹ J \%("1$&% MJ O calor conduzido no intervalo de ¿ ¸ } F) \/(/-/("-"("]) kTuÊ Para aquecer o gelo derretido de " ` C a 79" ` C: ) X 6Y ) dS7>P("x uoTt {#0;LÀ8Oj79"^À8 S79P("-"]) ` Tuf a´ gua O calor removido do ch´a e´ : : ) P-58. !1$4" ` X xY j7($&"0_LA.dS7>P("xT{#0;LÀ8O 3("^À8 /-/-!-%#"(" J f a´ gua a´ gua Formou-se gelo em um chafariz e foi alcanc¸ado o estado estacion´ario, com ar acima do gelo a C e o fundo Reunindo todos os valores calculados acima, vem: do chafariz a C. Se a profundidade total do gelo + a´ gua for m, qual a espessura do gelo? Suponha que as condutividades t´ermicas do gelo e da a´ gua sejam e , respectivamente. S$4" ` -7 $jS "1$4S-" "1$97>%p±9Ä#Åd{D²IDKJÆ No regime estacion´ario, as taxas de conduc¸a˜ o do ca- lor atrav´es do gelo e da a´ gua igualam-se: 0 d YcÇ YcÈ- R0 Oort ` d YcÈ ^ Oort Y ` Mas YcÈ , a temperatura na interface, e´ " ` C: ,"$.7> %-O ,S O$4or";t ,"$jS; "- OOort !A$&"- 7($jS Oort ` 7($979/h) f ` ` a´ gua a´ gua http://www.if.ufrgs.br/ jgallas } ¬ *" y y : Q%-%(%#"-" y /-/(/("-"(" y S79P("-"-_) Ë/(/-!-%#"-" /-P;UW"-"("]) \/-/-!-%#"(" ) \"$43#S-S0_Lf Ì"1$&"-%#" kg, deve-se acresComo cada cubo tem ) ¦ Ï centar ao ch´a ÍEÌÎ ¦ :4} : Î Î ÎÑÐ S_% cubos de gelo. P-63. Uma amostra de g´as se expande a partir de uma press˜ao e um volume iniciais de Pa e para um volume final de . Durante a expans˜ao, a press˜ao e o volume s˜ao obtidos pela equac¸a˜ o , onde . Determine o trabalho realizado pelo g´as durante Ò {D² Ï %A$&"g²¢ 79" (7 $&"a²¢ ÃHZl } ZJ 7>" P´agina 6 de 7 LISTA 4 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS a expans˜ao. 25 de Fevereiro de 2004, a` s 4:43 a.m. at´e o volume final : D Ö Õ Z 9× } · >Ö G ZlØ /ÚÙ × \Z@Ø x/ m/Ú Ù j79"^ÛN{D) Ï Ø 3/ /7 Ù ,)@Ü> %(/1$4/-/GT1f Integrando do volume inicial O trabalho realizado pela g´as na expans˜ao e´ dado por · Ó · ÔËZa } · http://www.if.ufrgs.br/ jgallas P´agina 7 de 7 LISTA 4 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 25 de Fevereiro de 2004, a` s 4:48 a.m. Exerc´ıcios Resolvidos de Termodinˆamica Jason Alfredo Carlson Gallas, professor titular de f´ısica te´orica, Doutor em F´ısica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de F´ısica Mat´eria para a QUARTA prova. Numerac¸a˜ o conforme a quarta edic¸a˜ o do livro “Fundamentos de F´ısica”, Halliday, Resnick e Walker. Esta e outras listas encontram-se em: http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Conte´udo 21 A Teoria Cin´etica dos Gases 2 21.1 Quest˜oes . . . . . . . . . . . . . . . . . 21.2 Exerc´ıcios e Problemas . . . . . . . . . 21.3 Problemas Adicionais . . . . . . . . . . Coment´arios/Sugest˜oes e Erros: favor enviar para http://www.if.ufrgs.br/ jgallas 2 3 9 jgallas @ if.ufrgs.br (lista4.tex) P´agina 1 de 10 LISTA 4 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 21 A Teoria Cin´etica dos Gases 25 de Fevereiro de 2004, a` s 4:48 a.m. um vidro e´ aberto do outro lado de uma sala. O tempo t´ıpico para se sentir o cheiro e´ de cerca de um minuto. As mol´eculas de amˆonia difundem-se no ar, tendo um livre caminho m´edio da ordem de m, sofrendo da ordem de ! colis˜oes por segundo. Como Q-5. as mol´eculas movem-se em todas as direc¸o˜ es devido a` s Duas salas de mesmo tamanho se comunicam por uma colis˜oes, precisam deste tempo para atravessar uma saporta aberta. Entretanto, a m´edia de temperatura nas la. O movimento das mol´eculas tamb´em e´ afetado pelas duas salas e´ mantida a valores diferentes. Em qual sala correntes de convec¸a˜ o do ar, em geral presentes numa h´a mais ar? sala. 21.1 Quest˜oes Pela equac¸a˜ o do g´as ideal constante, se a press˜ao e´ a mesma nas duas salas. Ent˜ao . Q-28. Se , tem-se , ou seja, h´a mais ar na As duas paredes opostas de um recipiente de g´as s˜ao sala cuja temperatura e´ mais baixa. mantidas a diferentes temperaturas. O ar entre os vidros de uma janela contra tempestade e´ um bom exemplo. Descreva, em termos de teoria cin´etica, o mecanismo de Q-12. conduc¸a˜ o do calor atrav´es do g´as. Por que a temperatura de ebulic¸a˜ o de um l´ıquido au- O calor e´ transferido no g´as por um mecanismo commenta com a press˜ao? binado de conduc¸a˜ o e convecc¸a˜ o. As mol´eculas de ar Com a press˜ao externa maior aplicada sobre o l´ıquido, pr´o ximas da parede mais quente tem energia maior que as mol´eculas precisam ter uma energia cin´etica maior a energia m´edia e perdem energia nas colis˜oes com as para vencer as forc¸as (fracas) que as unem e ”escapar” mol´eculas que tem energia mais baixa, que est˜ao mais ou evaporar. Uma energia cin´etica maior das mol´eculas pr´oximas da parede mais fria. Mas h´a tamb´em um transsignifica uma temperatura maior. A grandes altitudes porte de massa no processo, porque o ar junto da parede acima do n´ıvel do mar, no topo das montanhas, on- quente expande-se, tendo sua densidade diminu´ıda. O de a press˜ao atmosf´erica e´ menor, a a´ gua, por exemplo, ar mais frio vai ocupando o lugar deixado pelo ar mais pode ferver a uns C; ao n´ıvel do mar, ferve a C. quente, estabelecendo-se uma corrente de convec¸a˜ o entre as paredes. Q-19. Q-32. Que evidˆencia direta temos para a existˆencia dos Que tipo de observac¸a˜ o forneceria boa evidˆencia de que a´ tomos? E indireta? nem todas as mol´eculas de um corpo est˜ao se movendo com a mesma velocidade a uma dada temperatura? N˜ao percebemos diretamente a existˆencia dos a´ tomos, mas indiretamente sim, e de muitas formas. Quando Um fenˆomeno que fornece boa evidˆencia de que as sentimos o vento no rosto ou o interceptamos com a mol´eculas n˜ao se movem a` mesma velocidade a uma palma da m˜ao, sabemos que se trata de um g´as, cu- dada temperatura, e´ o processo de evaporac¸a˜ o de um jas part´ıculas em movimento, exercem forc¸a sobre a l´ıquido, em que as mol´eculas mais r´apidas s˜ao as que superf´ıcie em que incidem. Fenˆomenos observados co- mais facilmente escapam da sua superf´ıcie. mo o movimento Browniano ou o efeito fotoel´etrico tamb´em indicam claramente que todas as substˆancias s˜ao formadas por estas min´usculas part´ıculas. Q-37. Q-25. Explique como podemos manter um g´as a uma temperatura constante, durante um processo termodinˆamico. Dˆe uma explicac¸a˜ o qualitativa da conex˜ao entre o livre O processo no qual a temperatura mant´em-se conscaminho m´edio das mol´eculas de amˆonia no ar e o tem- tante, chama-se isot´ermico. Para que a temperatura se po que se leva para sentir o cheiro da amˆonia, quando mantenha constante durante o processo, as variac¸o˜ es nas http://www.if.ufrgs.br/ jgallas P´agina 2 de 10 LISTA 4 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 25 de Fevereiro de 2004, a` s 4:48 a.m. - 1 N - 1S4 ): ()+G79K*2 ()687>* 2 A outras grandezas (press˜ao, volume) devem ser efetuadas 1 1 O B T( ; I2 6U ; 2 muito lentamente e deve haver transferˆencia de calor. : De um modo geral, as grandezas Q, W e "$# int n˜ao s˜ao 6T( C 7>* K mol´eculas/m nulas nos processos termodinˆamicos. Para o g´as ideal a energia interna s´o depende da temperatura; se esta e´ (b) As massas molares s˜ao 0WVX 4 () g/mol e 0FYZX constante, "$# int e´ nula e % '& . < (, g/mol. O n´umero total de moles na amostra de g´as e´ : NPO Q-40. T [< ( < moles B VX L + Explique por que a temperatura de um g´as diminui em Para os percentuais indicados, ( C 7 < ( < YZX L ; (* moles e +(,6 C 7 < ( < * T( ; moles. As uma expans˜ao adiab´atica. massas dos gases ser˜ao: N˜ao havendo qualquer troca de calor, pela primeira 1 44 V X V X 0FV X L 1 4 g *T( ; 2 (,2 lei da termodinˆamica, a variac¸a˜ o da energia interna e´ . igual ao trabalho realizado na expans˜ao, que e´ positivo. 1 1 4 YZX YZXE0FYZX ; (E2 < ()2 \<3; g Portanto, a energia interna do g´as diminui, o que corres. 4 ponde a uma diminuic¸a˜ o da temperatura do g´as. 6 g. A massa total de g´as e´ T . P-15. 21.2 Exerc´ıcios e Problemas : Uma amostra de ar, que ocupa T(* < m a` press˜ao maP-3. nom´etrica de (, ; 7]K Pa, se expande isotermicamente Se as mol´eculas de a´ gua em () g de a´ gua fossem at´e atingir a press˜ao atmosf´erica e e´ ent˜ao resfriada, a` distribu´ıdas uniformemente pela superf´ıcie da Terra, press˜ao constante, at´e que retorne ao seu volume inicial. quantas mol´eculas haveria em () cm da superf´ıcie? Calcule o trabalho realizado pelo ar. A massa molar M da a´ gua e´ de *+() g/mol. O n´umero N de mol´eculas na massa de (, g e´ dado por: - /0 . 1 A ()32 154 Comec¸ando pelo expans˜ao isot´ermica: N_^5O_^ ,: ()36879 2 ; ( ;=<< 7>* ) mol´eculas O ` N ^ NP` ? ; ( ; << 7>* , C *( G79 4 CC mol´eculas/cm IH & 1 (,Tba[() ; 2c79K (,TG7>* K NP^5O_^ B 6T() C 4 7>*d J O ` & isot´ermico B feg O ^ O ^ A a´ rea A da Terra e´ ? @<AB DC (E87F* cm . O n´umero de mol´eculas por unidade de a´ rea e´ ent˜ao: - NP`3O_` ( isot´ermico 1 1 T(E < 2 6T() C 4 79 d 2eSih T(,6 T(E <j T(,6 m (,U$79 d J H Para o processo isob´arico, P-13. N 1 O `lk O ^ & isob´arico 2 (a) Qual o n´umero de mol´eculas por metro c´ubico no ar a 6 C e a` press˜ao de () atm (= ()+$7J*K Pa)? 1 1 H : (,T 7m K 2 T(* < k +(,6=32 k ( < P7i*d J (b) Qual a massa de (, m desse ar? Suponha que & isob´arico L C % das mol´eculas sejam de nitrogˆenio ( ) e 6 C % de O trabalho total realizado pelo ar e´ ent˜ao: oxigˆenio ( M ). & (a) Da equac¸a˜ o do g´as ideal: NPO T 1 ()U k ( < I27>*d nC ( L 79 : J H B Q(R - A http://www.if.ufrgs.br/ jgallas P-20. P´agina 3 de 10 LISTA 4 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 25 de Fevereiro de 2004, a` s 4:48 a.m. Um tubo de comprimento o 6 C () m, aberto em uma das extremidades cont´em ar a` press˜ao atmosf´erica. Ele e´ colocado verticalmente em um lago de a´ gua doce, at´e que a a´ gua 4 preencha metade do tubo, como mostrado na Fig. 6T k . Qual a profundidade h da parte submersa do tubo? Considere a temperatura como sendo a mesma em todo o lugar e constante. ser´a indicada por p. Com os dados fornecidos, calculase o n´umero de moles A e B de g´as em cada recipiente antes da abertura da v´alvula. Depois, esses n´umeros s˜ao x A e x B e o n´umero total de moles nos dois recipientes e´ n: O A B N A A Se a temperatura e´ constante, ent˜ao NPO B Para um volume unit´ario: constante. A press˜ao do ar, ocupando agora a metade do N A volume do tubo, e´ dada por 1 A N ^O ^ N A press˜ao N fundo N o ? 6 oc? B N ` O ` N N fundo N aFqr o fundo 6 N A mesma press˜ao N do lago e´ dada por fundo N 6 N asqr N N 6T( C a o B 6 6 o 1 o 6 A fundo o t k 6 a N qr N A A A B 2 x B 4 66( m A x A N A x B < As temperaturas nos dois recipientes n˜ao se alteram com a abertura da v´alvula. A press˜ao final de equil´ıbrio http://www.if.ufrgs.br/ jgallas B < N B x B < N B x B < N B B B T( ;;; x B A ; ;; x B aFx B +( ; = 4 6 +()U 6 < +( moles ( ;;; x A T(66 moles E, finalmente, obtem-se a press˜ao: x A H N A N x A L O recipiente A, na Fig. 6 k , cont´em um g´as ideal a` press˜ao de C (,u7v*K Pa e a` temperatura de ; K. Ele est´a conectado por um fino tubo ao recipiente B, que tem quatro vezes o volume de A. O B cont´em o mesmo g´as ideal, a` press˜ao de ()w7v*K Pa e a` temperatura de < K. A v´alvula de conex˜ao e´ aberta e o equil´ıbrio e´ atingido a uma press˜ao comum, enquanto a temperatura de cada recipiente e´ mantida constante, em seu valor inicial. Qual a press˜ao final do sistema? 2 ; 6=+()U moles x A N , vem: ()+G79K 1 1 *2 U+()2 aF x A asx B 6 aFqrt 1 B x A N 1 < 2 (,w79Kylz2 H 1 < +( ; |{_} e 2 .~ 6T( ;=< moles B B 2 1 < N aFqrt qr t P-23. , calculada a partir da superf´ıcie fundo A asqr Igualando as duas equac¸o˜ es para N t 6 N do lago e´ dada por: N C ,( w79Kylz H 1 ; T( ; |{_} e 2 . ~ 4 6+( C moles p x A N A A h 1 T(66 C ()7i* K 2 4 6+( C j (,UU7m K Pa E-28. (a) Encontre a velocidade quadr´atica m´edia de uma mol´ecula de nitrogˆenio a 6 C. (b) A que temperaturas a velocidade quadr´atica m´edia ser´a a metade e o dobro desse valor? - (a) A massa molar da mol´ecula de g/mol: 1 rms 1 H 1 ; ; 2 + ( ; | {_} e 2 + .~ +()36=r+} e .~ 2 e´ C 0 L 6=T(, 4 ( m/s P´agina 4 de 10 LISTA 4 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 25 de Fevereiro de 2004, a` s 4:48 a.m. (b) A metade da rms do ´ıtem (a) e´ igual a 6 C T(, < m/s. A (a) Na equac¸a˜ o do g´as ideal, o n´umero n de moles temperatura correspondente ser´a: pode ser expresso por , onde m e´ a massa da amostra de g´as e M, a sua massa molar: 0 Qx ;B rms L C (,6 C K 1 k *U C 2 O dobro da ıtem (a) e´ igual a ;C ( ; rms do ´ nova temperatura ser´a: 0 Qxx rms ;B I6= < K 1 4 N . 0 B ( O m/s. A H U ; C2 onde . O q_( q B H 0 N (b) O n´umero de moles da amostra de g´as tamb´em pode ser expressa em termos de N, o n´umero total de . Lempart´ıculas e o n´umero de Avogadro: A , vem brando que $ A P-30. N O L A densidade de um g´as a 6 ; K e ()G7* atm e´ de : (6 < 7 K g/cm . (a) Encontre a velocidade rms para as mol´eculas do g´as. (b) Ache a massa molar do g´as e identifique-o. - H P-43. Em um certo acelerador de part´ıculas, os pr´otons percorrem um caminho circular de diˆametro de 6 ; () m em uma cˆamara onde a press˜ao e´ ()b7l*TP mm de Hg e a temperatura e´ 6=U C K. (a) Calcule o n´umero de mol´eculas N 0 . O ( onde . O q H de g´as por cent´ımetro c´ubico, a esta press˜ao. (b) Qual B o livre caminho m´edio das mol´eculas de g´as sob estas 0 A massa molar e´ e a velocidade quadr´atica condic¸o˜ es, se o diˆametro molecular for de 6(,w7>* cm? : m´edia pode ent˜ao ser expressa por rms D e obtida com os dados fornecidos acima: (a) Em unidades do Sistema Internacional, a press˜ao dada e´ igual a N ( ;; 7 d Pa. Expressando o 1 1 ; 2 (,TG79 : ylz2 n´umero de moles em termos do n´umero de part´ıculas, < U < ( ; 6 m/s H rms T(,TI6 7 *T d ylz2 ()36879 2 1 1 H B T( ; |{_} e 2 6=U C 2 .~ 4 mol´eculas/cm:IH O n; (6 79 N - A (b) Com o diˆametro molecular dado, o livre caminho m´edio e´ obtido diretamente por: Na tabela de Propriedades dos Elementos, Apˆendice D, encontramos a massa molar do nitrogˆenio, que, na for0 6T(, g/mol. ma molecular, tem massa L 4 6 cm H 1- O 6 A } 2 L H ; m ou P-54. P-36. Mostre que a equac¸a˜ o do g´as ideal (Eq. 21-4) pode ser escrita nas formas alternativas: (a) N , onde q e´ a densidade de massa do g´as e M, a massa molar; (b) NPO - , onde N e´ o n´umero de part´ıculas do g´as (´atomos ou mol´eculas). http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Certa mol´ecula de hidrogˆenio (diˆametro de (,w7v* cm) escapa de um forno ( < K) com velocidade quadr´atica m´edia e entra em uma cˆamara contendo a´ tomos de argˆonio frio (diˆametro de ; ()F7 * cm), sendo a densidade deste u´ ltimo de < (,F7 ! a´ tomos/cm : . (a) Qual a velocidade da mol´ecula de hidrogˆenio? (b) Se a mol´ecula de hidrogˆenio e um a´ tomo P´agina 5 de 10 LISTA 4 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 25 de Fevereiro de 2004, a` s 4:48 a.m. de argˆonio colidirem, qual a menor distˆancia entre seus (c) A velocidade quadr´atica m´edia calcula-se por: centros, considerando ambos como esferas r´ıgidas? (c) ¦ 1 © - Qual o n´umero inicial de colis˜oes por segundo sofridas y 2 pela mol´ecula de hidrogˆenio? 0 (a) A massa molar da mol´ecula de e´ g/mol e sua a velocidade quadr´atica m´edia e´ : rms 1 @ ;B 0 6 ¦ §¨ ; h : d j © ; C © 6T()36 1 H 1 < ; 2 T ( ; |{_} e 2 .~ T(,66 T r } e .~ 4 H L 2 ª © rms m/s (b) A distˆancias entre os centros da mol´ecula de w e o a´ tomo de Ar e´ igual a soma dos seus raios, isto e´ , ; C LL +( C H P-61. 6T(,U J de calor s˜ao adicionados a um certo g´as ideal. Como resultado, seu volume aumenta de C +() para : cm , enquanto a press˜ao permanece constante ( (, (c) O livre caminho m´edio dos a´ tomos de Ar nas atm). (a) Qual a variac¸a˜ o na energia interna do g´as? (b) condic¸o˜ es dadas e´ Se a quantidade de g´as presente for de 6(,«7¬ : mol, calcule o calor espec´ıfico molar a` press˜ao constante. (c) 4 C 79 P m H ( , 6 1 Calcule o calor espec´ıfico molar a volume constante. 6 A Ar } O 2 8 Ar X a H 6T()$7>* cm H O n´umero de colis˜oes por segundo, f, e´ dado por ¡ L 4 36 4 }=¢ . ( 6 C 7>* (EI6879 , colis˜oes/s H (a) O trabalho realizado na expans˜ao do g´as e´ 1 N " O & . 1 (,TG7>* K ylz2 C w7>* P : . 2 C () C J H E a variac¸a˜ o da energia interna e´ P-56. 4 H "8# int 6T( k C (, Cl C (, C J Para a distribuic¸a˜ o hipot´etica de velocidades das 1 N 2 part´ ıculas de um g´as, mostrada na Fig. 21-19 [y 1 £ para $ ¥¤J ; y 2 para ], encontre (b) A variac¸a˜ o da temperatura no processo pode ser cal (a) uma express˜ao para C em termos de N e , (b) a culada a partir do trabalho: velocidade m´edia das part´ıculas e (c) a velocidade rms &® N " O B "8 Q( das part´ıculas. (a) Para o c´alculo de C, tem-se: ¦W§,¨ £ £ ; - - © © ; - £ - h : j © ; < P % "8 ¦ §¨ : L T( C 6=+()U¯{ 1 6T()$7>* : e2 ; < . ~ 4 ;=< ( ; J/mol.K H 1 1 2 y C () C { 1 H 6(,w79 : e52 +( ; b{+} e .~ .~ ; < KH 1 2 E para o calor espec´ıfico molar a` press˜ao constante vem: (b) A velocidade m´edia e´ obtida por: ¦ ( H : & B "¬ H http://www.if.ufrgs.br/ jgallas 2 (c) O calor espec´ıfico molar a volume constante e´ obtido diretamente do resultado do ´ıtem anterior: £ V £ P k B°n;=< ( ; 4 k T( ; 6 4 () L J/mol.K H P´agina 6 de 10 LISTA 4 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 25 de Fevereiro de 2004, a` s 4:48 a.m. ¡ ;3C ( < m/s. O m´odulo de de propagac¸a˜ o e´ elasticidade volum´etrica pode ser expresso em termos Suponha que < () moles de um g´as ideal diatˆomico, da constante adiab´atica ± e da press˜ao: cujas mol´eculas estejam em rotac¸a˜ o 4 sem oscilar, so N frem um aumento de temperatura de T(, K a` press˜ao ² k O ± N H constante. (a) Quanto calor foi transferido para o g´as? O (b) Em quanto aumentou a energia interna do g´as? (c) Quanto trabalho foi realizado pelo g´as? (d) Qual foi o A velocidade de propagac¸a˜ o e´ ent˜ao ³ e, como aumento na energia interna translacional das mol´eculas foi mostrado no P-; 4 , . Assim, a velocidade do g´as? e´ , finalmente, ³ . Com os dados dispon´ıveis, (a) O calor transferido para o g´as a` press˜ao constante pode-se agora obter ± : foi: 1 L 1 0 P-68. % £ P 1 4 ± "8 < (, .~ H e52 L 1 6 1 2 T ( ; |{_} .~ H e 1S4 2 +() B ;C ( < }=¢I2 $ 6 79I6 r+} e52 . . ~ 1 H 1 < T( ; |{_} e 2 2 .~ H ( < Dobrou-se a massa molar no c´alculo para obter ± ( < , o valor da constante adiab´atica de um g´as diatˆomico. 2 U J E-71. (b) A variac¸a˜ o da energia£ interna, para qualquer procesL (a) Um litro de g´as com ± ( ; est´a a 6 ; K e () so, e´ dada por "$# int V "8 : atm. O g´as e´ subitamente (adiabaticamente) compri1 1 C 1 H 1S4 mido at´e a metade do seu volume inicial. Calcule suas < ; "$# int () e52 2 T( |{_} e 2 T(, 2 .~ .~ 6 temperatura e press˜ao finais. (b) O g´as e´ ent˜ao resfriado L 4 at´e 6 ; K, a` press˜ao constante. Qual o seu volume final? < U JH (a) Para o processo adiab´atico, s˜ao v´alidas as relac¸o˜ es: (c) O trabalho realizado pelo g´as e´ N " O N ^ O ^³ B "8 1 < () .~ H *UU < J 1 e52 + ( ; b{+} .~ e H 2 154 T(, N ` O `³ O+^ 4 ³ H N_^ h 6 ( < atm T O ` j ^ O ^³ ` O `³ O ^ 4 ³ ; ; KH ` ^ h O ` j NP` 2 (d) Levando em conta s´o os graus de liberdade translacionais das mol´eculas, a energia interna correspondente ser´a: (b) O n´umero de moles de g´as na amostra e´ "$# 1 int < () .~ H e52 1 ; 6 1 2 T ( ; |{_} .~ e H 2 1S4 T(, 2 6=UU6 J 1 : (,TG7>*Kylz2 T (,+ 2 1 1 L . H +( ; b{+} e 2 6 ; 2 .~ H T() < *Kylz2 * 2 1 1 L . H ; ; T( |{_} e 2 6 2 4 .~ <<3C 6=+(,6 moles H "8 No processo adiab´atico, % (c) O n´umero de moles presentes e´ calculado da equac¸a˜ o de estado do g´as ideal: NP^O_^ B ^ V 1 C ± p £ 1 : O ^ K NP^ * _ 2 ³ NP^O ^ ³ C k %¬)¸l k B "¬ 1 1 ()32 T ( ; 2 ; k <3CC 2 6U J ( k ; 666 k 1 k 6U2 k H U ; 6 J P´agina 8 de 10 LISTA 4 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 25 de Fevereiro de 2004, a` s 4:48 a.m. 21.3 Problemas Adicionais O calor efetivo transferido no ciclo e´ : % Total ; %8»¸l «aW%l ¸l:a¼%l:¸¬ L < ]aW k ; 666 C * J H P-85. Uma amostra de g´as ideal passa pelo processo c´ıclico ilustrado no gr´afico p - V da Fig. 6 k 66 . A temperatura do g´as no ponto a e´ 6 K. (a) Quantos moles do g´as existem na amostra? Quais s˜ao (b) a temperatura do g´as no ponto b, (c) a temperatura do g´as no ponto c e (d) o calor total adicionado ao g´as durante o ciclo? O trabalho total realizado no ciclo e´ : & Total & )¸l ¯a & , ¸½:ca ma[ k 6U C J H & :¸¬ (a) O n´umero de moles na amostra e´ : E para o ciclo, "$# int % Total k & Total . (b) Dada N (, atm e '; K, obt´em-se a press˜ao N : N N 1 NPO 1 : : 6 ( C 79 l T y z2 (, 2 1 1 . H ; < T( + { } e 2 = 6 2 .~ B a (b) Para a temperatura no ponto b tem-se: N O donde tiramos facilemente 1 N N a 4 (,bz3¾ 2 h . ; j 6T() atm H Para obter N : , usa-se a relac¸a˜ o entre a press˜ao e o volume v´alida para os processos adiab´aticos: N O ³ N : O ³ ( : B N 1 O ³ : O * ¿ ) À : O ³ : (,6 L N : N : 1 e c a 6= 1L 2 K H b ( b 1 : : ( C > 7 * l y z2 ; () 2 . 1 1 : : C 6( 9 7 2 () 2 . N O b c c b b N O 1 4 * K 1 : 6T( C 9 7 l y z2 2 1L ( C 9 7 : l y z2 H 1 1 : ; )( 2 . : ; () 2 . (d) O trabalho realizado pelo g´as no ciclo e´ igual a` a´ rea do triˆangulo abc e vale C J. Como e´ nula a variac¸a˜ o da energia interna no ciclo, o calor total adicionado ao g´as e´ igual ao trabalho, ou seja, C J. P-88. 4 * ¿ 6 < ( 2 )À 4 Uma amostra de g´as ideal se expande de press˜ao e volume iniciais correspondentes a ; 6 atm e () litro, respectivamente, para um volume final de < () litros. A temperatura inicial do g´as era de ; K. Quais ser˜ao a press˜ao e temperatura finais desse g´as e quanto trabalho ele realizar´a durante a expans˜ao, se esta for (a) isot´ermica, (b) adiab´atica e o g´as monoatˆomico, e (c) adiab´atica e o g´as diatˆomico? ( <3CC O : [; L ( ;< litros H O N h ³ O : j 4 6 < ( 6 Á ¿ ) À 6T()bz3¾ 2h L . ; ( ;=<j b a : O :³ ( 1 1 O volume O : obt´em-se da relac¸a˜ o: O ³ a N O a (c) E para a temperatura no ponto c tem-se: (,2 T( ; I2 ; 32 (,T ; 7>* K 4 : T()346 < 6 m H < 6 ( 6 litros 1 b g´as ideal: O b N O b N O a O volume O e´ calculado com a equac¸a˜ o de estado do 1 ( C mol (, atm H (a) Se a expans˜ao e´ isot´ermica, "$# A press˜ao no estado final ser´a: N ^O ^ http://www.if.ufrgs.br/ jgallas int e% °& . N ` O ` ( P´agina 9 de 10 LISTA 4 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS O ^ N ^ h OP` j N ` 1 ; 6bz¾ 2 . ()be < )( be +() atm 25 de Fevereiro de 2004, a` s 4:48 a.m. H E o trabalho no processo isot´ermico e´ dado por: I ¦ & *à &® 1 ; 6|z3¾ I ¦ N O H . B O O *à 1 e2 ge < 2 \<< ( ; 4 OP` B eg O ^ atm.l << U < J H (b) Para a expans˜ ao adiab´a£ tica de um g´as monoatˆo4 mico £ L : tem-se % , V B , P K B e ± K: ( . A press˜ao final e´ : N ^ O ^³ N ` O ^ ³ N ^ h OP` j 1 ; 6|z3¾ . ` O ^ ³ ^ h O ` j "$# int £ V "8 ; 6 . A variac¸a˜ o da energia B 1 k T( C ; 32Á( Para o estado inicial, obt´em-se: 1 NP^5O_^ ^ B° ; 6|z3¾ . 1 1 : : 2 ()+i7>* K ylz2 2 . ; H T(, J/K N ` O `³ ( 4 ()be Á ¿ , À [; (* atm H < ()be j 2 h E a temperatura final e´ obtida por: ^ O ^³ k & Da primeira lei, "$# int interna e´ calculada por: ` O `³ ( 1 ; 2h H T( C K ()e E ¿ , À < ()e j http://www.if.ufrgs.br/ jgallas "$# int ; 1 6 T(,¯{_} 1 2 *T( C k ; 2 k 6=U < T( ; J H E, portanto, &® 6=U < T( ; J. (c) Se a expans˜ ao e´ adiab´a£ tica e o g´as e´ diatˆomico, tem£ se % , V K B , P À B e ± À ( < . K Repetindo os c´alculos do ´ıtem anterior, obt´em4 mesmos 4 L ` ` se y < ( atm, 6 K e &®;<3C J. P´agina 10 de 10 LISTA 4 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 25 de Fevereiro de 2004, a` s 4:49 a.m. Exerc´ıcios Resolvidos de Termodinˆamica Jason Alfredo Carlson Gallas, professor titular de f´ısica te´orica, Doutor em F´ısica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de F´ısica Mat´eria para a QUARTA prova. Numerac¸a˜ o conforme a quarta edic¸a˜ o do livro “Fundamentos de F´ısica”, Halliday, Resnick e Walker. Esta e outras listas encontram-se em: http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Conte´udo 22 ENTROPIA E A II LEI DA TERMOˆ DINAMICA 2 22.1 Quest˜oes . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 22.2 Exerc´ıcios e Problemas . . . . . . . . . 4 22.3 Problemas Adicionais . . . . . . . . . . 12 Coment´arios/Sugest˜oes e Erros: favor enviar para http://www.if.ufrgs.br/ jgallas jgallas @ if.ufrgs.br (lista4.tex) P´agina 1 de 14 LISTA 4 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 25 de Fevereiro de 2004, a` s 4:49 a.m. ˆ 22 ENTROPIA E A II LEI DA TERMODINAMICA 22.1 Quest˜oes Q-6. Explique qualitativamente como as forc¸as de atrito entre duas superf´ıcies aumentam a temperatura destas superf´ıcies. Por que o processo inverso n˜ao ocorre? Quando duas superf´ıcies est˜ao em contato, ocorrem interac¸o˜ es de natureza el´etrica entre as suas mol´eculas. Com o movimento relativo, essas interac¸o˜ es s˜ao rompidas, a energia cin´etica das mol´eculas aumenta, acarretando um aumento da temperatura das superf´ıcies. No processo inverso, a energia t´ermica dificultaria a interac¸a˜ o entre as mol´eculas e as for´cas envolvidas seriam localizadas e insuficientes para produzir movimento relativo das superf´ıcies. Q-7. Um bloco volta a` sua posic¸a˜ o inicial, depois de se mover dissipando energia por atrito. Por que este processo n˜ao e´ termicamente revers´ivel? Porque a energia t´ermica produzida no atrito, n˜ao pode ser reconvertida em energia mecˆanica, conforme a segunda lei da termodinˆamica. Q-10. Podemos calcular o trabalho realizado durante um processo irrevers´ı vel em termos de uma a´ rea num diagrama p V? Algum trabalho e´ realizado? Nos processos irrevers´ıveis h´a realizac¸a˜ o de trabalho - sobre o sistema ou pelo sistema sobre o seu ambiente mas este trabalho n˜ao pode ser obtido pelo c´alculo de uma a´ rea no diagrama p - V, porque a press˜ao do sistema n˜ao e´ definida num processo irrevers´ıvel. Q-14. Sob que condic¸o˜ es uma m´aquina t´ermica ideal seria eficiente? A eficiˆencia de uma m´aquina t´ermica pode ser expressa por H H C Para o rendimento ser de , C , o calor liberado, teria que ser nulo, mas essa seria ent˜ao uma m´aquina perfeita que, de acordo com a segunda lei, n˜ao existe. Considerando a eficiˆencia expressa em termos das temperaturas extremas, C H para um rendimento de , a temperatura da fonte fria teria de ser K, o que estaria em desacordo com a terceira lei da termodinˆamica (ver discuss˜ao sobre o zero absoluto, por exemplo, na sec˜ao do segundo volume do Curso de F´ısica B´asica, do autor H. Moyses Nussenzveig). http://www.if.ufrgs.br/ jgallas P´agina 2 de 14 LISTA 4 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 25 de Fevereiro de 2004, a` s 4:49 a.m. Q-18. Por que um carro faz menos quilˆometros por litro de gasolina no inverno do que no ver˜ao? As m´aquinas t´ermicas reais n˜ao operam ciclos exatamente revers´ıveis e quanto maior for a difernc¸a de temperatura entre a fonte quente e a fonte fria, maior e´ a quantidade de energia que n˜ao se aproveita. Assim, nos dias mais frios, um motor de autom´ovel tem a sua eficiˆencia diminu´ıda. Q-21. Dˆe exemplos de processos em que a entropia de um sistema diminui, e explique por que a segunda lei da termodinˆamica n˜ao e´ violada. No processo de congelamento de uma amostra de a´ gua, a entropia deste sistema diminui, porque a a´ gua precisa perder calor para congelar. A segunda lei da termodinˆamica n˜ao e´ violada porque a entropia do meio, que recebe o calor cedido pela a´ gua, aumenta. Este aumento e´ maior do que a diminuic¸a˜ o, tal que a entropia do sistema + ambiente aumenta. Q-23. Duas amostras de um g´as, inicialmente a` mesma temperatura e press˜ao, s˜ao comprimidas de volume V para o volume , uma isotermicamente e a outra adiabaticamente. Em qual dos casos a press˜ao final e´ maior? A entropia do g´as varia durante qualquer um dos processos? No processo isot´ermico a press˜ao final e´ : No processo adiab´atico, a press˜ao final e´ : $# " ! &! A press˜ao final e´ maior no processo adiab´atico. A variac¸a˜ o da entropia no processo isot´ermico e´ dada por: ! % ')( *,+ .- * ')( *,+ /- * ' No processo adiab´atico, a entropia n˜ao varia, uma vez que e´ nulo neste caso. Q-25. Ocorre variac¸a˜ o da entropia em movimentos puramente mecˆanicos? Sim, por causa da energia t´ermica produzida pelo atrito. Q-28. Calor e´ transferido do Sol para a Terra. Mostre que a entropia do sistema Terra-Sol aumenta durante o processo. http://www.if.ufrgs.br/ jgallas P´agina 3 de 14 LISTA 4 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 25 de Fevereiro de 2004, a` s 4:49 a.m. O Sol libera calor a` alta temperatura e tem a sua entropia diminu´ıda. J´a a Terra absorve o calor a` temperatura bem mais baixa. A entropia da Terra aumenta no processo e este aumento e´ maior do que a diminuic¸a˜ o da do Sol, tal que a variac¸a˜ o da entropia do sistema Terra-Sol e´ positiva. 22.2 Exerc´ıcios e Problemas P-4. 0 0 0 Um mol de1um g´a ideal monoatˆ omico passa pelo ciclo mostrado na Fig. 22-18. O processo bc e´ uma expans˜ao : 9 adiab´atica; 2 atm, )3426517 m 7 , e 18 . Calcule: (a) o calor adicionado ao g´as, (b) o calor cedido pelo g´a s; (c) o trabalho realizado pelo g´as e (d) a eficiˆencia do ciclo. Para chegar aos resultados pedidos, antes e´ necess´ario obter o valor da temperatura e da press˜ao no final de cada um dos processos do ciclo. Comec¸ando com o processo adiab´atico que liga os estados b e c, tem-se: 10 ! 0 <0 # 8 8= 0 ! ?> 2A@BDC.E # As temperaturas nos estados b )3R26517 E >U9 POWVX&C/Y E ;N Z > \ > 9 8;18 O[3G Q T"@6E )3GF517 * + , \ > 9 E O]V^C.Y E N ;N Z Na compress˜ao isob´arica, tem-se ,_ 8 _ ^8 0 # _ 0 _ `> 9 E 9 K 8 18 a = N Z NX *,+ > 2E > As transferˆencias de calor e o trabalho realizado em cada processo s˜ao calculados com a primeira lei: b ab c*ed]f ' \> 9 9 E O]V^C.Y E > 2 E > N E ; N NF Z Z 'ih b *ed]f ' ?> E > E >U9 POWVX&C/Y E > 2 bc N int ;N N Z b _ > _ `> PO)3G Q T"@E > 9 E3R2 5<7 C 7 E 8 ca NX ' j*edk l> E > E >\9 > 9 O]V^C.Y E E ca ;N NF N Z Z ab Ent˜ao, finalmente, (a) absorvido ab Og&O (b) cedido ca O b b b (c) efetivo bc m ca o p . q p t M s u (d) p r absorvido p Q LQ H L `> Og&O J E Og J Z J O J J. J. PO6g jn g J. . ;vN http://www.if.ufrgs.br/ jgallas P´agina 4 de 14 LISTA 4 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 25 de Fevereiro de 2004, a` s 4:49 a.m. E.7 Para fazer gelo, um freezer extrai O kcal de calor de um reserva´orio a C em cada ciclo. O coeficiente de performance do freezer e´ g . A temperatura do ambiente e´ C. (a) Quanto calor, por ciclo, e´ rejeitado para o v para manter o freezer em funcionamento? ambiente? (b) Qual a quantidade de trabalho por ciclo necess´aria (a) A performance do freezer e´ dada por: E o trabalho externo necess´ario e´ : (b) b g `> g H g kcal MN b N Z C b Oaw6xy@ g Z b H m C kJ. g - OEMw6xy@ g m ;N g kcal ;N C O n MN g kcal E-10. Num ciclo de Carnot, a expans˜ao isot´ermica de um g´as ideal acontece a O K e a compress˜ao isot´ermica a K. N Durante a expans˜ao, cal de calor s˜ao transferidas pelo g´as. Calcule (a) o trabalho realizado pelo g´as durante a expans˜ao t´ermica; (b) o calor rejeitado pelo g´as durante a compress˜ao isot´ermica e (c) o trabalho realizado pelo g´as durante a compress˜ao isot´ermica. '[h b b (a) Na expans˜ao isot´ermica, e cal int . Portanto, b (b) Na compress˜ao isot´ermica tamb´em , mas o calor e´ liberado: (c) b N g cal C C H H N O N g cal n g J J. N g& J. E-15. Para o ciclo de Carnot ilustrado na Fig. 22-9, mostre que o trabalho realizado pelo g´as durante o processo bc (passo ) tem o mesmo valor absoluto que o realizado durante o processo da (passo O ). O'[processo bc e´ a expans˜ao adiab´atica, a temperatura inicial e´ h b lei, . int '[h ' int *ed b j*ed m V *ed V > H V > e a final e´ H C C E H E e C . Ent˜ao, pela primeira O processo da e´ a compress˜ao adiab´atica, a temperatura inicial e´ C e a final e´ b b *ed > *ed > b ´ V H C E . O trabalho e V H C E . Portanto, bc da . H . '[h int b e '[h int P-20. A Uma bomba t´ermica e´ usada para aquecer um edif´ıcio. Do lado de fora a temperatura e´ C e dentro do edif´ıcio deve ser mantida a C. O coeficiente de performance e´ 9 e a bomba injeta 9 Mcal de calor no edif´ıcio por NF hora. A que taxa devemos realizar trabalho para manter a bomba operando? http://www.if.ufrgs.br/ jgallas P´agina 5 de 14 LISTA 4 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 25 de Fevereiro de 2004, a` s 4:49 a.m. O calor injetado, expresso em J/s, e´ : > H 9 3G E >O K |{ Nv 9 VzE v n J/s N O coeficiente de performance da bomba e´ dada por: b Z C b b H } b H A taxa de realizac¸a˜ o de trabalho necess´aria para operar a bomba vai ser ent˜ao b B Z B m H NX n 9 N m O Nv W P-24. (a) Mostre que, quando um ciclo de Carnot e´ trac¸ado num diagrama temperatura (Kelvin) versus entropia (T - S), o resultado e´ um retˆangulo. Para o ciclo de Carnot mostrado na Fig. 22-19, calcule (b) o calor ganho e (c) o trabalho realizado pelo sistema. (a) Os dois processos isot´ermicos do ciclo de Carnot v˜ao produzir dois segmentos de reta, perpendiculares ao eixo T no diagrama (T - S), e os dois processos adiab´aticos ocorrem sem trocas de calor, produzindo dois segmentos perpendiculares ao eixo S. (b) No diagrama T - S, a a´ rea sob o segmento de reta ab fornece H e sob o segmento cd, fornece C : (c) Calculando H l> O C l> C: E > Z Z ;v E > E, finalmente, o trabalho realizado pelo sistema e´ : b H & C E~V^ EJVX ;v 2 2 Z J Z g J J P-25. Numa m´aquina de Carnot de dois est´agios, uma quantidade de calor e´ absorvida a` temperatura , o trabalho b e´ feito e uma quantidade u e´ rejeitada a` temperatura u pelo primeiro est´agio. O segundo est´agio absorve b H H o calor rejeitado pelo primeiro, realiza um trabalho u , e rejeita uma quantidade de calor a` temperatura . 7 7 H Prove que a eficiˆencia desta combinac¸a˜ o e´ 5 . Para o primeiro est´agio da m´aquina pode-se escrever, de acordo com a equac¸a˜ o (22-11), u uH Para o segundo est´agio, igualmente, 7 u Essas relac¸o˜ es permitem vincular H 7 u e 7 atrav´es de u : H 7 u 7 u H http://www.if.ufrgs.br/ jgallas H P´agina 6 de 14 LISTA 4 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 25 de Fevereiro de 2004, a` s 4:49 a.m. 7 7 O rendimento da m´aquina e´ ent˜ao expresso por H H 7 que e´ equivalente a H o 7 ou seja, o rendimento da m´aquina e´ func¸a˜ o das temperaturas extremas entre as quais opera o ciclo. H P-30. Um mol de um g´as ideal monoatˆomico e´ usado para realizar trabalho em uma m´aquina que opera seguindo o ciclo X3G2S Pa, e m 7 . Calcule (a) o mostrado na Fig. 22-21. Suponha que , , o trecho de expans˜ao abc, e (c) a eficiˆencia da trabalho realizado por ciclo; (b) o calor adicionado por ciclo durante m´aquina. (d) Qual a eficiˆencia de Carnot de uma m´aquina operando entre as temperaturas mais alta e mais baixa que ocorrem neste ciclo? Compare esta eficiˆencia com aquela calculada em (c). (a) O trabalho l´ıquido produzido por ciclo e´ igual a` a´ rea do diagrama p - V da fig. 22-21. Calculando os trabalhos correspondentes a` expans˜ao e a` compress˜ao, vem b bc da b e > > b ab c bc `> *,+ *,+ C.Y E > H E >U9 ab b PO]V^&C/Y MN m O bc N b O O J P vFMv c n 2 Z O 9 bE g E NXMNN Z N O 9 g J K O gE J N MN F v Mv X Nv ;N Z PO6gg6 J Nv ; N g& m g Ogg6 H g NXMN E > 2 n g K vF;v b (c) A eficiˆencia da m´aquina pode ser calculada por > K NXMNN E > O c g C.Y E > N E \> 9 O]V^C.Y ; N Z j*"d bc `> a E E g J b O O g J ciclo g ' h [ ?*ed ' . As temperaturas nos estados inicial e final deste processo int V b (b) No processo ab, s˜ao: O (d) A eficiˆencia da m´aquina ideal de Carnot operando entre as mesmas temperaturas extremas seria: Carnot http://www.if.ufrgs.br/ jgallas H C g NXMNN 2 n NFMN g P´agina 7 de 14 LISTA 4 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 25 de Fevereiro de 2004, a` s 4:49 a.m. Comparado o rendimento da m´aquina com o da m´aquina ideal, tem-se O rendimento da m´aquina e´ de Carnot O g do da m´aquina ideal. P-36. Um inventor afirma ter criado quatro m´aquinas, todas operando entre O K e K. As caracter´ısticas de cada b m´aquina, por ciclo,b s˜ao as seguintes: m´aquina (a), H J, C g b J, N O J; m´aquina (b), H O O J, C J, J, C J; m´aquina (c), H J; m´aquina (d), H b J, J, 2 n v J, J. Usando a primeira e a segunda leis da termodinˆamica, verifique para cada m´aquina se C alguma destas leis est´a violada. (a) Primeira lei da termodinˆamica: '[h int 'ih b C 'ih int g J J O H , est´a violada a primeira lei. Para verificar a segunda lei, calcula-se o rendimento da m´aquina para Como int ser comparado ao rendimento da m´aquina ideal de Carnot operando entre as mesmas temperaturas: Como (b) m´aq. Carnot Como m´aq. H & N O N C J 2 J , esta m´aquina tamb´em viola a primeira lei. Sendo int int O N O C , a segunda lei n˜ao est´a violada. '[h '[h O H H Carnot m´aq. H b Carnot m´aq. b O H 9 , tamb´em est´a violada a segunda lei. (c) & 'ih H C m´aq. v O int b H O O v O J g Mv Esta m´aquina est´a de acordo com a primeira lei, mas viola a segunda, uma vez que (d) n J H c C '[h int m´aq. http://www.if.ufrgs.br/ jgallas b H m´aq. Carnot . 2 P´agina 8 de 14 LISTA 4 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 25 de Fevereiro de 2004, a` s 4:49 a.m. Esta m´aquina est´a de acordo com a primeira e a segunda leis. E-41. Suponha que a mesma quantidade de calor, por exemplo, J, e´ transferida por conduc¸a˜ o de um reservat´orio a O K para outro a (a) 2 K, (b) K, (c) K e (d) v K. Calcule a variac¸a˜ o de entropia em cada caso. (a) Se C N K, ')( Nv H v O H H ')( C ')( (b) '[( K C C (c) C N K ')( ')( (d) C Nv K ')( ')( Mv N m c C Mv n J/K J/K 9 g J/K J/K J/K Nv g m Mv 9 g v MN J/K ;v v J/K ;v Mv m MN C c m Mv v v 2 c Mv C C C c ')( '[( C ')( m H C g J/K g J/K P-44. A Um cubo de gelo de 2 g a C e´ colocado num lago que est´a a C. Calcule a variac¸a˜ o de entropia do sistema quando o cubo de gelo atingir o equil´ıbrio t´ermico com o lago. O calor espec´ıfico do gelo e´ cal/g. C. ( Sugest˜ao: O cubo de gelo afetar´a a temperatura do lago?) E´ claro que o cubo de gelo n˜ao afeta a temperatura do lago. O gelo vai absorver calor para derreter e ter sua A C. Nessa transferˆencia de calor, a variac¸a˜ o de entropia do lago ser´a negativa e a temperatura final elevada at´e do gelo, positiva. Comec¸ando a calcular as variac¸o˜ es de entropia do gelo, tem-se: ')( gelo Cxe `> 6E > ' ( ) C gelo ')( a´ gua Cx a´ gua F AxP@ 2 - Z - g E * N vN > FE U> 9 A xy@ 2FE g N Z `> 26E > Axy@ - 2 E Z n cal/K N 9 9 -* g N n cal/K O cal/K O calor cedido pelo lago para levar o gelo ao seu estado final de equil´ıbrio e´ : lago l> 26EP > Axy@ 2 Z E > 2 Z E m 9 axy@ - 2 m > Axy@ 2 Z E > Z ED cal A variac¸a˜ o de entropia do lago vai ser: ')( lago 2Axy@ 99 Z http://www.if.ufrgs.br/ jgallas NF O6g cal/K P´agina 9 de 14 LISTA 4 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 25 de Fevereiro de 2004, a` s 4:49 a.m. A variac¸a˜ o de entropia do sistema e´ , ent˜ao, '[( sistema n m n * B e´ : @C~ 2 J´a a variac¸a˜ o de entropia do {P{B C/@ m ')( N O Og m NF m NXMvv cal/K NF;vv n cal/K P-48. Um mol de um g´as ideal monoatˆomico evolui de um estado inicial a` press˜ao p e volume V at´e um estado final a` press˜ao e volume , atrav´es de dois diferentes processos. (I) Ele expande isotermicamente at´e dobrar o volume e, ent˜ao, sua press˜ao aumenta a volume constante at´e o estado final. (II) Ele e´ comprimido isotermicamente at´e duplicar a press˜ao e, ent˜ao, seu volume aumenta isobaricamente at´e o estado final. Mostre a trajet´oria de cada processo num diagrama p-V. Para cada processo calcule, em func¸a˜ o de p e de V: (a) o calor absorvido pelo g´as em cada parte do processo; (b) o trabalho realizado pelo g´as em cada parte do processo; (c) a variac¸a˜ o da energia h h ( ( interna do g´as, int,f ¸ a˜ o de entropia do g´as, f int,i e (d) a variac i. (I) Expans˜ao isot´ermica: (a) e (b) '[h int Processo isoc´orico: b e '[h int b e ; b ia ia V af '[h ')( ia ')( af (II) Compress˜ao isot´ermica: (a) e (b) (I) int d ')( ib ib ib > l> m b jd bf f E u b http://www.if.ufrgs.br/ jgallas n a n -* -* O + N -* + N -* E + O + -* ¡+ /- * ib Expans˜ao isob´arica: N , b O -* ¡+ af b e f ')a ( m ia V ia E a af f O + 2E + int,iaf +)> f +)> O N (c) (d) N +¢ a ' ¡d af '[h -* ; ')( j+ - * 1 X ' P b b -* +)> f bE f f O b P´agina 10 de 14 LISTA 4 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 25 de Fevereiro de 2004, a` s 4:49 a.m. +)> O bf E + ' > E £ N # n b bf v bf z= b bf (c) '[h int,bf (d) ')( ib '[( jd bf '[( (II) P ?> bf ' ( ) m ib f b '[( -* + -* O + -* + + -* E ')( m ')( Sendo a entropia uma vari´avel de estado, confirma-se que (I) O + -* . (II) P-53. Um mol de um g´as monoatˆomico passa pelo ciclo mostrado na Fig. 22-24. (a) Quanto trabalho e´ realizado quando o g´as se expande de a at´e c pelo caminho abc? (b) Quais as variac¸o˜ es de energia interna e entropia de b at´e c? (c) Quais as variac¸o˜ es de energia interna e entropia num ciclo completo? Expresse todas as respostas em termos de , ,Re . b (a) No caminho abc s´o h´a realizac¸a˜ o de trabalho no processo isob´arico ab. segmento de reta ab: ' b ab N (b) No processo isoc´orico bc, as temperaturas, inicial e final, s˜ao: a b c + O > O E > a a e´ igual a` a´ rea do gr´afico sob o ab O a E j9 a Para a variac¸a˜ o da energia interna vem, 'ih int,bc ' *ed `> V E > N + E >U9 OE + a a v E para a variac¸a˜ o de entropia, tem-se ')( bc j*"d V ')( bc c -* V N c b b j*"d + -* (c) A variac¸a˜ o da energia interna no ciclo deve ser nula. Pode-se confirmar isso calculando-se as variac¸o˜ es associadas aos processos ab e ca e somando-as ao j´a conhecido valor da variac ¸ a˜ o no processo bc: '[h int,ab '[h int,ca ' *ed *ed `> V ' V `> http://www.if.ufrgs.br/ jgallas E > N + E > O E > N + E > E 9 E + + n 6 P´agina 11 de 14 LISTA 4 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS '[h '[h int,ciclo 25 de Fevereiro de 2004, a` s 4:49 a.m. '[h m int,ab '[h m int,bc n l> int,ca m v 6 E T Para calcular a variac¸a˜ o de entropia no ciclo, tamb´em se precisa calcular a variac¸a˜ o correspondente aos processos ab e ca e somar os resultados ao valor j´a obtido para o processo bc. Comec¸ando pelo processo isob´arico ab: ')( j*"d ab P b `> a E > + E -* O -* + Como o processo ca n˜ao e´ nem a press˜ao, nem a volume constante, usam-se dois outros processos que levem o sistema do estado c ao estado a. Considere-se primeiro um processo a` press˜ao constante, , no qual o volume seja reduzido de O a : c ')( cd *ed P 9 d d O + > E > + - * ? E O c d + d c + -* Agora, considere-se um processo a volume constante, que leve o sistema do estado intermedi´ario d ao estado a: ')( da *ed V a ?> d + E -* E > N N + -* E, finalmente, a variac¸a˜ o de entropia no ciclo e´ : ')( ciclo ')( ab m ')( m bc ')( cd ')( m da l> m N + N E -* 22.3 Problemas Adicionais P-56. Um mol de um g´as ideal e´ usado em uma m´aquina que opera seguindo o ciclo da Fig. 22-26. BC e DA s˜ao processos adiab´aticos revers´ıveis. (a) O g´as e´ monoatˆomico, diatˆomico ou poliatˆomico? (b) Qual a eficiˆencia da m´aquina? (a) Considerando o processo adiab´atico BC e tomando os valores inicial e final para a press˜ao e o volume do gr´afico, vem > N E ! > N £3&!¤3.e! SM¥ ! m§¦ O ¦ v ¦ e !e! v &Q;! E ! N O g´as e´ , portanto, monoatˆomico. (b) Para obter a eficiˆencia do ciclo, e´ preciso calcular o calor absorvido e o calor liberado. No processo AB tem-se: AB ' *ed P Para obter a variac¸a˜ o da temperatura neste processo, faz-se A http://www.if.ufrgs.br/ jgallas + P´agina 12 de 14 LISTA 4 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 25 de Fevereiro de 2004, a` s 4:49 a.m. B AB `> > + C.Y E > No processo CD tem-se: E + E > A B + P + > No processo isob´arico CD, vem CD D C C c C C > E! 5 v H D 9 v D + H + D H C ED! 5 C! 5 C H B! 5 E Calculando as variac¸o˜ es de temperatura necess´arias, ' c*ed CD ?> A C/Y E > + E > + O + E O A eficiˆencia do ciclo e´ dada por: o & AB AB &O CD P-57. Um mol de um g´as ideal monoatˆomico, inicialmente a` press˜ao de kN/m u e temperatura de K expande a partir de um volume inicial m7 at´e m7 . Durante a expans˜ao, a press˜ao p e v o volume do g´as est˜ao relacionados por _ f f [3R2 7 E 5 \¨ ?> onde p est´a em kN/m u , e est˜ao em m 7 e @ m 7 . Quais s˜ao: (a) a press˜ao final e (b) a temperatura final a expans˜ao? (d) Qual a variac¸a˜ o de entropia do g´as durante do g´as? (c) Qual o trabalho realizado pelo g´as durante a expans˜ao? (Sugest˜ao: use dois processos revers´ıveis simples para achar a variac¸a˜ o de entropia.) (a) Simplesmente substituindo os dados fornecidos na relac¸a˜ o dada para a press˜ao em termos do volume, vem > AC 7 E `> (b) Para a temperatura final tem-se: )3G 7 E 5 u HJI ©M© > 9 O)3R27T"@6E > > [3R2 T"@6E > 7 http://www.if.ufrgs.br/ jgallas 6 I ;© © 9 O[3R2 7 N/m u C.7PE C 7 E v Z OO K P´agina 13 de 14 LISTA 4 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 25 de Fevereiro de 2004, a` s 4:49 a.m. Para calcular o trabalho realizado pelo g´as, vem: b b f f @ \¨ _ ª \¨ ¨ 5 f _ « U¨ 5 u m « « 5 H m H f 5 ª H ¨ m E _2« f f _ f 5 i3G 7 E \¨ @ 5 ª ?> _ f 5 _ª [3R2 7 E > f a f ?> b f b b b NF kJ v (d) Para calcular a variac¸a˜ o de entropia, consideram-se dois processos sucessivos pelos quais o sistema passa do '[h e b , tem-se estado inicial ao final. Comec¸ando por um processo isot´ermico a K, no qual int v *,+ .- * ^ `> C.Y - E \> 9 O]V^C.Y M N Z ')(¬ - E * E > v Z N O 9 J g J/K v Considere-se agora um processo isoc´orico, no qual a press˜ao e a temperatura chegam aos valores finais: b ')(¬~¬ ' c*zd e j*zd V V 2 ')(¬~¬ *zd - * ?> - > + -* O O C/Y E N E V v NF 9 J/K A variac¸a˜ o de entropia e´ ent˜ao ')( '[( ¬ m ')( ¬~¬ http://www.if.ufrgs.br/ jgallas g v NF 9 n J/K P´agina 14 de 14