Transcript
Universidade federal da Paraíba - Centro de Tecnologia
Departamento de Engenharia de Produção
Disciplina: Planejamento e Projetos na Indústria de Alimentos - Profª.
Aurélia A. Idrogo
João Pessoa, 11 de Maio de 2011
Alunos: Quissi Alves da silva – 10421226
Robson Araújo de Queiroz – 10521218
PAPER 4: ESTUDO DE MERCADO
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objetivo realizar um estudo de mercado
bem como uma pesquisa de mesrcado para a geléia de jambo vermelho, visando
obter informações necessárias para que seja feita a análise de viabilidade
do produto que se pretende lançar no mercado. Para isso será analisado
algumas variáveis tais como: preferência dos consumidores potenciais,
preços, faixa etária, entre outros.
O estudo de mercado constitui o ponto de partida para a elaboração
de projetos, dá indicativos de sucesso ou insucesso do empreendimento. Ele
fornece informações sobre o produto ou serviço. A empresa que conhece
concorrentes, fornecedores, clientes e o mercado onde atua pode identificar
oportunidades e trabalhar estratégias para personalizar seus produtos e
oferecer diferenciais, ou seja, encontrar e atender a um segmento de
mercado.
Neste mesmo contexto será abordado também sobre como se deu a
evolução de mercado, conceito de oferta, demanda, concorrência, e como os
mesmos irão nos ajudar a entender o estudo do mercado.
2. ASPECTOS TEÓRICOS - CONCEITUAIS
1. Mercado: evolução do desenvolvimento, conceito de demanda, oferta,
concorrência.
Ao longo de décadas o mercado foi se moldando devido aos fatores
sociais, econômicos e culturais impostos por uma sociedade evolutiva. Este
longo processo de adaptação às novas tendências nos levou a um conceito de
comercialização completamente diferente àquele definido tempos atrás. Entre
os séculos XI e XV, o efetivo comércio da época era mantido pela baixa
concorrência, onde os consumidores não tinham por quem optar. Porém, o
cenário atual dispõe de um mundo altamente globalizado, repleto de
concorrência acirrada, dada pelo poder de barganha dos consumidores [1].
Novas áreas adentraram aos mercados a fim de colaborar com os
processos de tomada de decisão e também a objetivar sistemas os quais
tornariam mais rápidas e garantidas estas tomadas. Dentre elas, a
informática revolucionou aquilo o que podemos chamar de interatividade. A
tecnologia da informação mostrou grande competência em aperfeiçoar as
organizações, empresas, seja qual for seu âmbito, fazendo-as tão eficazes
quanto os seus próprios colaboradores. Podemos perceber com tudo, a
unificação dos sistemas de gerenciamento com os sistemas de informação, que
providenciaram uma rápida alternância no que se diz respeito ao
relacionamento com aqueles que, definitivamente, tornaram-se a razão para o
fortalecimento de um efetivo mercado concorrente: os clientes. E para
melhor enfatizá-los, ferramentas informatizadas surgiram a fim de aumentar
este fator com base em um marketing direto, um dinâmico banco de dados e a
cooperação entre pessoas, aumentando a eficácia dos processos de retenção e
fidelização dos clientes [1].
Com o grande boom[1] da internet á alguns anos atrás, surgiu o que
chamamos de comércio eletrônico, que é a venda de produtos, sejam eles bens
e serviços, através da grande rede. Devido o grande aumento de usuários da
internet no Brasil, o comércio eletrônico, tem se desenvolvido, com a
inserção das classes C e D, que com os projetos de inclusão social,
passaram a ter acesso à internet, o que gerou uma nova carteira de
clientes. Além disso, com esses novos clientes, as empresas tiveram novas
oportunidades de investir, pois com baixo custo, sem restrições de regiões,
ampliação do mercado, facilidade de pagamento e comodidade de compra.
Entenderam que o mercado está aberto a todos, e que tanto as pequenas e
grandes empresas, na internet têm o mesmo espaço, o que as diferenciam é a
estratégia e sua dinâmica na internet [2].
A revolução do comércio eletrônico, nos últimos anos, além de abrir
espaço para todas as empresas, fomentou a competitividade, inovação, novas
formas de relacionamento com o consumidor, troca de informação entre
fornecedores e empresas, qualidade dos produtos, redução do prazo de
entrega, redução dos custos dos serviços, dentre outros. Isso fez com que o
comércio eletrônico se tornasse mais confiável ao novo tipo de venda criada
através da internet [2]. A Figura 1 abaixo mostra a evolução do comércio
eletrônico durante os anos de 2001 a 2008.
Figura 1: Crescimento do comércio eletrônico de 2001-2008
Como esse novo tipo de venda que é feito pela internet não há contato
físico entre o comprador e o vendedor, logo a palavra mercado deixa de ter
uma conotação geográfica como era antigamente, pois esta palavra designava
o local onde se encontram os vendedores e compradores de determinados bens
e serviços. Daí pode-se então introduzir o conceito de demanda e oferta.
A demanda de um determinado bem é dada pela quantidade de bem que os
compradores desejam adquirir num determinado período de tempo [3]. Alguns
fatores são determinantes da demanda: Preço do produto ou serviço, renda
dos compradores, preço dos produtos relacionados, gosto e preferência dos
compradores e expectativas os compradores [4]. A demanda cresce com a queda
no preço, mantidos os demais determinantes constantes, o que é chamado de a
Lei da Demanda. O Gráfico 1 abaixo nos mostra como exemplo a demanda
ilustrativa da geléia.
Outra forma de oferta pode ser entendida como a quantidade do bem por
unidade de tempo, que os vendedores desejam oferecer no mercado.
Similarmente à demanda, a oferta também é influenciada por diversas
variáveis, entre elas: Preço do produto ou serviço, preço dos insumos,
tecnologia e expectativa dos produtores. Existe uma relação direta positiva
entre preço e quantidade denominada Lei da Oferta. A quantidade oferecida
cresce com o aumento dos preços mantendo as demais condições constantes
[3]. O Gráfico 2 apresenta a oferta da geléia.
A oferta e a demanda do bem x conjuntamente determinam o preço de
equilíbrio no mercado de concorrência perfeita. O preço de equilíbrio é
definido como o preço que iguala as quantidades demandadas pelos
compradores e as quantidades ofertadas pelos vendedores, de tal modo que
ambos os grupos fiquem satisfeitos [3]. O Gráfico 3 abaixo mostra a oferta,
a demanda e o preço de equilíbrio que é determinado por elas.
Determinar níveis de demanda para um determinado produto e a oferta
existente é extremamente necessária para realizar um estudo de mercado.
Estes dados podem ser obtidos por meio de coleta de dados estatísticos de
vendas, consumo, importação e exportação. Quando fixadas as prioridades,
conhecidas as necessidades e capacidades de satisfação, e estabelecidas
metas, a problemática se transfere para o âmbito da execução do estudo. O
responsável por esta etapa deve fornecer subsídios para que o nível
decisório maneje racionalmente os instrumentos de que dispõe para a
consecução de seus objetivos.
Concorrência é a disputa entre produtores de um mesmo bem ou serviço
com vistas a angariar a maior parcela do mercado possível. As principais
variáveis que orientam o jogo mercadológico da concorrência são o preço, a
qualidade do produto, a disponibilidade nos pontos de venda e a imagem de
que o produto goza junto aos consumidores. Assim, as atividades que dizem
respeito diretamente à imagem do produto, como a publicidade e a
programação visual, são tão estratégicas quanto à distribuição e o preço
[5].
A análise da concorrência no mercado atual é muito importante, pois
ali é onde se conquista muitos clientes. Pegando falhas de algumas empresas
para reforçar seus produtos no mercado [5].
2. Os 4Ps do marketing aplicado a um produto
O sistema atual em que se encontra o mundo é o capitalista, onde
predomina a economia de mercado, nas quais estão inseridos, famílias,
empresas, governos e outras instituições, como as não governamentais
(ONGs). Todos esses setores têm necessidades e desejos de idéias, produtos,
serviços, que precisam ser atendidos. Surge com isso uma oportunidade
mercadológica para as empresas produzirem os seus produtos/serviços, a fim
de atender a essas necessidades de maneira lucrativa. Nesse sentido os
produtos são criados a partir das necessidades de mercado. Como esse
mercado é altamente competitivo e somente os mais ágeis sobrevivem, parece
que as empresas necessitam de rapidez nos lançamentos dos seus produtos,
buscando atender aos desejos que emergem do mercado. Por exemplo, se a
tendência da sociedade é um corte de cabelo diferente, então é uma
oportunidade para os barbeiros e salões de beleza oferecer este serviço de
corte especial. Se as pessoas necessitam se refrescar, devido ao calor
intenso, de um país tropical como o Brasil, então as empresas alimentícias,
sorveterias devem aproveitar esta oportunidade mercadológica lançando
sorvetes para atender essa necessidade de mercado [6].
A fim de atender a essas necessidades as empresas podem recorrer ao
marketing, que é um sistema de gestão que olha para o mercado. Dentro do
marketing existe um modelo que as empresas podem seguir, ou seja, o modelo
dos 4Ps. Produto, Promoção, Praça e Preço. Proposto por E. Jerome McCarthy
em 1960, o modelo expressa o seguinte raciocínio: As empresas produzem um
determinado produto, este é alvo de uma promoção, que tem por objetivo
comunicar, informar o consumidor sua disponibilidade em uma dada praça
(ponto de venda, ou local), a um determinado preço. Também conhecido como
composto de marketing ou mix de marketing os 4 Ps transformou-se num
instrumento de suma importância para os profissionais de marketing e para
as empresas em geral [6].
2.3 Comportamento do consumidor
Entender o comportamento do consumidor é algo que todas as
organizações desejam alcançar. Assim, seria possível aumentar as vendas,
bem como o nível de satisfação da clientela. Para Solonon (2004) apud
Pinheiro e outros (2006, p.12), o comportamento do consumidor é entendido
como "o estudo dos processos envolvidos quando indivíduos ou grupos
selecionam, compram, usam, dispõem de produtos, serviços, idéias ou
expectativas para satisfazer necessidades e desejos". Assim, Pinheiro e
outros (2006) ressaltam que o comportamento do consumidor é uma área
interdisciplinar, envolvendo conceitos e ferramentas metodológicas de
diferentes áreas do conhecimento tais como: psicologia, economia,
sociologia, antropologia cultural, semiótica, demografia e história. Deste
modo, percebe-se que entender o comportamento do consumidor não é tarefa
fácil e para isto é necessário que as empresas cuidem de maneira correta da
clientela. Contudo, para cuidar de maneira correta dos clientes, Richard
(2001), destaca que se devem ter as seguintes características:
Credibilidade- Credibilidade ou sua reputação é realmente tudo o que
você tem no mundo do negócio. Os clientes devem acreditar em seus
produtos, serviços;
Acessibilidade- Acesso rápido e fácil ao sistema de serviços;
Confiabilidade- Você deve realizar o que promete, no tempo prometido;
Excelência- Os clientes acreditam que eles próprios sejam importantes
e excelentes, e querem trabalhar com excelentes empresas (RICHARD,
2001, p.44).
Assim, para Richard (2001) o maior meio de satisfazer e manter seus
clientes é conhecer o máximo possível sobre os mesmos. Daí a importância de
se avaliar seus gostos, hábitos, além dos históricos de compra dos
clientes. Neste sentido, vale destacar que a organização deverá está atenta
às necessidades e desejos da clientela, a fim de manter a lealdade da mesma
[7].
2.4 O papel dos fornecedores na elaboração de projeto de viabilidade
técnica-económica
O conhecimento do consumidor e do mercado, através da identificação
das tendências e demandas, corresponde a um dos grandes focos das empresas,
atualmente. O desenvolvimento de produtos deve ser orientado pelo mercado e
responder rapidamente às suas necessidades. A redução de tempos e custos
tem se tornado um fator competitivo importante em muitas indústrias. Em
outras palavras, o time de desenvolvimento de novos produtos deve encontrar
meios para redução de tempo dos projetos, melhorando a qualidade e
reduzindo os custos do produto, ou seja, ser mais veloz, melhor e barato
[8].
Novos estudos identificam a presença dos fornecedores junto com a
equipe de desenvolvimento de produtos, como forma de aumento de
produtividade e diminuição de tempos de entrega dos projetos, além da
possível redução de atrasos e incorporação de tecnologias [9]. De fato, os
fornecedores representam uma grande influência e até mesmo um impacto
direto nos custos, na qualidade, na tecnologia e na velocidade das empresas-
cliente. A integração efetiva dos fornecedores, na cadeia de suprimentos
dos clientes, pode ser considerada um fator necessário ou até decisivo no
ambiente competitivo [10].
Para que a parceria entre fornecedores-clientes seja eficaz, ou seja,
agregue resultados concretos para as duas empresas, é preciso, entretanto,
alinhar os objetivos e metas em comum. A integração entre parceiros deve
ocorrer, considerando os seguintes tópicos: a comunicação, os treinamentos
e o comprometimento [11].
HARTLEY (1997) afirma que a comunicação deve melhorar a qualidade do
processo de desenvolvimento, pois permite que clientes e fornecedores,
juntos, apresentem mais alternativas em relação ao produto e ao processo,
do que se trabalhassem isoladamente. Consequentemente, o processo de
desenvolvimento pode ser acelerado e as fraquezas e fortalezas poderão ser
consideradas na divisão das atividades [11].
Outro fator de grande importância é a divisão da propriedade de
informações entre empresas. Quando se compartilham ou se desenvolvem
tecnologias, é mandatário o comprometimento formal entre a alta
administração, principalmente para preservar o patrimônio intelectual,
formalizar e dividir os riscos, como também garantir o sucesso presente e
futuro entre empresas [11].
Assim como a propriedade intelectual, a relação de confiança entre os
parceiros também, é um tema a ser considerado. A confiança na capacidade do
fornecedor em atender às requisições dos clientes, é fato indispensável
para o relacionamento entre as empresas. Para isso, basta saber como o
fornecedor trabalha, respeitando sua capacitação e estimulando a
prosperidade conjunta, através de treinamentos e da participação e
integração de times de trabalho [11].
Conforme Liker e Choi (2004), desenvolvendo a capacitação técnica do
fornecedor, será melhor a sua capacidade em resolver problemas e buscar
inovações, além da criação de um vocabulário comum, que facilitará a
comunicação entre as partes [11].
Para ilustrar melhor a integração entre fornecedores e clientes será
mostrado abaixo um quadro resumo dos tópicos a serem analisado:
2. ASPECTOS TEÓRICO-PRÁTICOS
1. O Produto
A Legislação Brasileira de Alimentos define as geléias de frutas
como "produto obtido pela cocção de frutas inteiras ou em pedaços, polpas
ou sucos de frutas, com açúcar e água, e concentrado até a consistência
gelatinosa" [12].
Uma importante característica do ponto de vista tecnológico é que
este produto deve conservar-se bem sem sofrer alterações; quando retirada
da embalagem, deve tremer sem escorrer, sendo macia ao cortar, porém,
firme, e permanecer com os ângulos definidos. Não deve ser açucarada,
pegajosa ou viscosa, devendo conservar o sabor e o aroma do jambo in
natura. A Legislação não permite o uso de corantes ou aromatizantes
artificiais neste produto [12].
Geléia de fruta é comumente usada para acompanhar pão, bolacha e
derivados, ou empregada em recheio de bolo e artigos de confeitaria. Trata-
se de um produto obtido pela concentração de polpa, suco ou extrato de
frutas, com quantidades suficientes de açúcar, pectina e ácido, até o °brix
adequado para geleificação por ocasião do resfriamento. Segundo a
legislação brasileira de alimentos, as geléias podem ser elaboradas com uma
ou mais espécies de fruta sendo, portanto, designadas como simples ou
mistas, respectivamente [13]. Este produto pode ser do tipo comum ou extra
segundo a proporção de suco de fruta e açúcar utilizados. A primeira é
elaborada com quarenta partes de suco de fruta e sessenta partes de açúcar,
enquanto que na segunda esta proporção é de cinquenta partes de suco de
fruta e cinquenta partes de açúcar [13]. A maioria das frutas pode ser
transformada em geléia, mesmo aquelas com baixo teor de pectina e ácido.
Neste caso, torna-se necessária a adição destas substâncias, na forma de
ingredientes, durante o processamento [13].
No contexto apresentado surgiu à idéia da transformação do jambo
vermelho (Syzygium malaccense) na forma de geléia, uma vez que este produto
tem como característica conservar boa parte dos nutrientes da fruta como
vitaminas e minerais além de ser uma excelente fonte de fibras, e também
por não existir no mercado nenhum produto derivado da fruta.
O beneficiamento do jambo vermelho possibilita absorver grande
parte de sua colheita, favorecendo o consumo de jambo durante o ano todo e
a redução do desperdício de alimentos. O jambo vermelho é altamente
perecível, deteriorando-se em poucos dias. Este fato dificulta sua
comercialização, na forma in natura, a grandes distâncias.
Assim, a produção de geléias tornou-se meio viável para o
aproveitamento de frutas na época da safra. O cultivo do jambo vermelho
(Syzygium malaccense), portanto vem sendo desenvolvido em várias
localidades com finalidade comercial local e/ou ornamental. Embora
abundante em certas regiões, o jambo não é utilizado, a não ser para
consumo in natura nas regiões produtoras. Em certos locais pode ser
encontrado o ano inteiro, podendo haver, no mesmo ano, dois períodos de
abundância, geralmente, de abril a maio e de agosto ou setembro a novembro.
2. O mercado do produto
O mercado de doces e geléias está em pleno crescimento. Docerias,
confeitarias e casas de chá expandiram suas redes, bem como surgem, a cada
instante, novos fabricantes de doces, geléias e compotas [14].
O crescimento no consumo dessas guloseimas vem acompanhado
de novos costumes. Sutileza de paladar, riqueza de sabores e degustação de
novidades são as novas tendências valorizadas no lugar da simples comilança
em grandes quantidades, sem o devido apreço pela qualidade dos
ingredientes. Outra novidade do setor são os doces com menos açúcar,
apresentados de formas variadas em dimensões artísticas e tamanhos
reduzidos. Os consumidores mais atentos já perceberam que altas doses de
açúcar escondem o verdadeiro sabor do produto, principalmente se tratar de
um doce ou geléia feito de alguma fruta [14].
Em 2010 a indústria de alimentos viveu uma fase de concentração,
com 10 companhias distribuidoras controlando 24% do mercado mundial. O
setor faturou R$ 178,5 bilhões, o foi equivalente a 7,68% do PIB [14].
O faturamento do segmento de derivados de frutas e vegetais foi
considerado o 7º no ranking dos principais setores da indústria de produtos
alimentares neste mesmo ano, atrás dos segmentos de derivados de carne,
beneficiamento de café, chá e cereais, açúcares, laticínios, óleos e
gorduras e derivados do trigo [14].
O mercado específico de doces e geléias é responsável pela geração
de 30 mil empregos formais e informais, com mais de 600 empresas
registradas. As micros e pequenas empresas respondem por 83% deste total,
registrando um crescimento anual de 6% a 8% ao ano [14].
No cenário internacional, os produtores nacionais conquistaram
mercados em mais de 16 países, com faturamento superior a US$ 31 milhões.
Os principais compradores são os Estados Unidos, Suíça, China e Países
Baixos. O sabor exótico das frutas brasileiras e os produtos ligados à
Amazônia atraem o apetite internacional. Porém, a carência de políticas
públicas para a exportação, a burocracia, a falta de divulgação e a elevada
carga tributária ainda constituem obstáculos ao exportador [14].
Segundo Ivini Granado, especialista em comércio exterior, o
Brasil tem potencial para ocupar mais espaço, mas é necessário adequar os
produtos aos padrões internacionais. "Há muitas exigências relativas à
segurança de alimentos que não são respeitadas, como o uso de conservantes
e outros aditivos químicos, às vezes, usados além das quantidades
estipuladas". Segundo ele, outra dificuldade enfrentada é a sazonalidade
das frutas e a incerteza de mercado. "Como a colheita restringe-se a um
determinado período do ano, às vezes, não é vantajoso para o produtor
destinar uma área para o cultivo de um fruto sem ter certeza de que ele
terá retorno" [15].
A) Identificação de Produtos Substitutos e Concorrentes
Podemos definir concorrentes como pessoas ou empresas que
oferecem serviço ou produto semelhante ao que se deseja produzir
objetivando atrair a maior parcela de mercado possível. A noção de
concorrência pressupõe a existência de grande número de produtores atuando
livremente no mercado de um mesmo bem ou serviço, de modo que tanto a
oferta quanto a procura se originem em condições de igualdade, sem
influencia desleal principalmente sobre o preço do produto.
A lista de frutas nativas (próprias do país) e exóticas
(trazidas de outras nações) com potencial para o processamento desses
produtos inclui espécies de todas as regiões do Brasil. Estudo feito pelo
Ministério da Saúde e compilado na publicação Alimentos Regionais
Brasileiros catalogou mais de cem tipos diferentes. Apenas uma pequena
parte, no entanto, é aproveitada para esse fim. Tanto no mercado interno
quanto no externo, as geléias mais comercializadas ainda se restringem a
poucas variedades, tais como pêssego, goiaba, morango, uva, abacaxi e
banana, entre outras. Nessa lista, podem ser acrescido cupuaçu e açaí,
típicos da região Norte, que há alguns anos sequer eram conhecidos
nacionalmente. Hoje, são vendidos in natura e em forma de polpas, doces e
geléias e ocupam um lugar de destaque no Brasil e em outras nações [15]. A
Figura 3 mostra exemplos de produtos concorrentes para a geléia de jambo
vermelho.
Figura 3: Produtos concorrentes.
As geléias podem ser consideradas como o segundo produto
em importância comercial para a indústria de conservas de frutas
brasileira. Em outros países, principalmente os europeus, assumem papel de
destaque, tanto no consumo quanto na qualidade [14]. Mas podem ser
substituídas pelos seus produtos substitutos como os doces em calda, doces
em pasta, compotas, cocadas, etc.
A identificação de produtos substitutos é conquistada
através de pesquisa na busca de outros produtos que possam desempenhar a
mesma função na indústria [16].
Os produtos substitutos podem limitar ou mesmo reduzir as taxas
de retorno de uma indústria ao forçarem o estabelecimento de um teto nos
preços que as empresas podem fixar como lucro [16].
Em sentido amplo, todas as empresas em uma indústria estão
competindo com as indústrias de produtos substitutos, de modo que "quanto
mais atrativa a alternativa de preço-desempenho oferecido pelos produtos
substitutos, mais firme será a pressão sobre os lucros da indústria." [16].
Assim, a força competitiva dos produtos substitutos representa
uma ameaça constante para as empresas estabelecidas de uma indústria [16].
A Figura 4 mostra exemplos de produtos substitutos para o mercado de geléia
de jambo.
Figura 4: Produtos substitutos.
B) Empresas concorrentes
Podemos entender como empresas concorrentes todas as empresas
que fabricam doces geléia de frutas, desde a pequena até grandes
indústrias de doces e geléias. No Quadro 1 estão dispostas as
principais indústrias concorrentes do Brasil seguidas das linhas de
produtos concorrentes e da localização de suas unidades produtivas.
"Empresa "Linhas de Produtos "Localização "
"Kiviks Marknad Indústria"Geléias classic, "Barueri-SP "
"alimentícias "diet, delight, " "
"(Queensberry) "gourmet, sem " "
" "sementes, mel, " "
" "orgânicos e geléias " "
" "100% " "
"FUGINI "Doces, frutas em "Monte Alto-SP "
" "caldas, geléias, " "
" "cremes, condimentos, " "
" "molhos. " "
"ARISCO "Molhos, temperos, "São Paulo-SP "
" "geléias " "
"PREDILECTA "Achocolatados, "Matão-SP "
" "atomatados, caldos, " "
" "conservas, doces, " "
" "geléias, condimentos," "
" "chocolates em pó, " "
" "coberturas, yakissoba" "
"HUÉ "Doces em pasta, "São Lourenço-MG "
" "emcompotas, " "
" "exclusivos, tabletes," "
" "geléias, e outros " "
3.3 Pesquisa de Mercado
A Pesquisa de Mercado é uma ferramenta importante para se obter
informações valiosas sobre o mercado em que se deseja atuar ou pretende
atuar. Quanto maior o conhecimento sobre o mercado, clientes, fornecedores,
concorrentes, melhor será o desempenho do negócio.
Nesse sentido, é apresentado nesse trabalho um método de pesquisa que
trabalha com indicadores numéricos e segue critérios estatísticos. Essa
pesquisa é apropriada para medir opiniões, atitudes e preferências, estimar
o potencial ou volume de vendas de um negócio e para medir o tamanho e a
importância de segmentos de mercado. Para a sua correta aplicação, é
necessário que se determine o perfil do público-alvo a ser pesquisado e o
tamanho relativo a esse público. Após a definição do método de pesquisa a
ser realizado, é necessário definir os seus meios de aplicação que
corresponde à forma pela qual se vai aplicar um questionário que podem ser
através de entrevistas pessoais, correspondência, telefone, e-mail, etc.
O método aplicado nesta pesquisa foi o de entrevistas pessoais, com a
aplicação de um questionário de 17 questões com o objetivo de identificar
as preferências e o perfil dos consumidores potenciais de geléia de jambo
vermelho.
Na pesquisa foram avaliadas diversas variáveis desde hábitos de
consumo de geléias de diversos sabores, freqüência de consumo e de compra,
produtos elaborados com o jambo vermelho até o perfil do consumidor (faixa
etária, sexo, poder aquisitivo, idade, entre outros). O modelo de
questionário utilizado encontra-se no Apêndice I desde documento. Foram
aplicados 86 questionários em distintos locais na cidade de João Pessoa
entre os dias 06 e 10 de maio do corrente ano.
3.3.1 Apresentação e análise dos dados
Para as perguntas introdutórias
No Gráfico 4 foi verificado que 68% das pessoas entrevistadas tem o
hábito de consumir geléia, 28% dos entrevistados não consomem geléias e
apenas 4% dos entrevistados afirmou não gostar de geléias Dos 68% que
afirmaram consumir geléias, somente 5% consomem diariamente, 46% dos
entrevistados consomem às vezes e 49% das pessoas entrevistadas afirmaram
que consumiam geléias raramente, como se pode observar no gráfico 5.
Em se tratando de sabores de geléias consumidas pelos entrevistados,
mostrados no gráfico 6, a geléia de morango e a de mocotó foram as que
apresentaram maior índice de consumo com 33% dos que consumiam geléias
seguido de 16% e 12% para os sabores de framboesa e goiaba respectivamente
e apenas 6% dos entrevistados afirmam que consomem outros sabores. Dentre
as marcas de geléias consumidas, o gráfico 7 mostra as marcas que mais
apetecem os consumidores, onde 45% destes afirmam consumir a marca Arisco,
seguida 21% para a marca Casíno, 17% para a Predilecta e entre 4% e 3% para
as marcas Bonne maman, hué, Colombo, Mococa e Mocotó.
Foi questionado aos entrevistados a finalidade de consumo de geléias e
se a cor destas influenciava em suas compras, como mostra os gráfico 8 e 9
respectivamente. No primeiro, 34% dos consumidores costuma consumir geléias
como fonte de energia, 18% dos entrevistados afirmam que é uma das formas
de consumir a fruta, 10% dizem que consomem a geléia como fonte de fibras,
apenas 6% responderam que consomem geléia através de dieta médica e 32%
responderam "outra" como finalidade do consumo de geléia; já no segundo
gráfico, 41% disse que a cor da geléia não influencia em sua compra, 33%
tem preferência pela cor vermelha, 9% para a cor roxa, 7% tanto para a cor
marrom como para outras cores, 1% tem preferência para as cores laranja e
verde e nenhum dos entrevistados preferem a cor laranja.
Na ocasião do consumo de geléias, gráfico 10, os consumidores a
consomem em lanches com 56% das respostas, 27% consomem geléia no café da
manhã, apenas 2% para o almoço e jantar e 13% dos entrevistados consomem
geléia em outra ocasião. Em alguns casos, a geléia é usada para fins
culinários, então foi perguntado aos entrevistados se os mesmos possuíam
habilidades culinárias e, se positivo em que geralmente a usavam e 61%
afirmam não possuir habilidades culinárias, 19% disserem que sim e usavam
em recheios, 9% usavam a geléia para outra finalidade e 8% para coberturas.
Na oportunidade foi perguntado se os entrevistados conheciam a fruta
usada para a produção da geléia, o jambo e 78% a conhecem na forma in
natura. Como não há no mercado nenhuma forma da fruta processada, as
respostas a seguir foram dadas com base em consumo domiciliar, onde 2% dos
entrevistados conhecem a fruta na forma de doce e de suco, 9% conhece o
jambo na forma de geléia e 9% dos entrevistados dizem não conhecer a fruta.
Para as perguntas chaves
No gráfico 13 foi verificado que 46% das pessoas entrevistadas estão
dispostos a provar a geléia de jambo vermelho, 34% dizem que provariam por
curiosidade, 15% afirmam provar a geléia de jambo porque gosta de inovar no
cardápio, apenas 3% diz não costumar consumir o produto que não conhece e
2% responderam outros. O gráfico 14 mostra a disponibilidade dos
entrevistados para comprar a geléia em questão e a freqüência com que
comprariam; 53% comprariam a geléia às vezes, 28% afirmaram comprar a
geléia de jambo raramente, 16% não está disposto a comprar a geléia de
jambo e apenas 3% comprariam a geléia de jambo vermelho sempre.
No gráfico 15 é mostrado a quantidade em gramas que os entrevistados
estariam dispostos a comprar, onde 41% gostariam de encontrar no mercado
100g de geléia de jambo vermelho, 35% sugeriram 50g, 20% gostariam de
encontrar 150g e apenas 4% optaram por 300g. No gráfico16, mostra a
percentagem do local onde se deseja comprar a geléia de jambo vermelho, 73%
dos entrevistados responderam que gostaria de comprar a geléia em
supermercados, 22% em mercado de bairros, 4% em outros locais e apenas 1%
gostariam de comprar em feiras livres.
Dos consumidores de geléias 72% dos entrevistados preferem adquirir a
geléia de jambo vermelho em embalagens de vidros, 16% preferem em embalagem
tetra pak que são as da caixinha, apenas 12% em embalagem de plástico e
nenhum dos entrevistados optaram pela embalagem de lata, esses dados podem
ser vistos no gráfico 17. No gráfico 18 mostra-se a quantidade de pessoas
residentes com os entrevistados e as pessoas que provavelmente consumiriam
a geléia de jambo vermelho onde 49% são adultos, 6% crianças e apenas 1%
idosos, dentre esses 44% os entrevistados acham que consumiriam a geléia de
jambo vermelho.
A última pergunta chave da pesquisa de mercado avaliou o preço
sugerido pelos entrevistados, onde o resultado é mostrado no gráfico 19,
sendo 40% das pessoas entrevistadas preferem pagar de R$ 4,00 a R$ 5,00 por
100g de geléia de jambo vermelho, 27% estão dispostos a pagar ente R$ 5,01
a R$ 7,00 por 150g do produto, 15% pagaria entre R$ 7,01 a R$ 8,00 por 300g
da geléia e apenas 18% dariam outro valor pela geléia de jambo vermelho.
Para as perguntas relacionadas e perfil do respondente
Esta última parte da bateria de perguntas visa traçar o perfil dos
entrevistados, estas, geralmente, estão nas últimas perguntas do
questionário, pois contém perguntas que alguns entrevistados não gostam de
responder, sempre antes de uma pergunta com esse perfil é feita outra
pergunta que incentiva os entrevistados. No gráfico 20 foi verificado que
68% das pessoas entrevistadas já terminaram o ensino superior, 21% estão
cursando o ensino superior, 7% concluiu o ensino médio, 2% tem ensino médio
incompleto e somente 1% tanto estão cursando como terminaram o ensino
fundamental. Na sequência, é mostrado o gráfico 21 que traz a percentagem
das faixas etárias dos entrevistados: 43% tem idade entre 21 e 25 anos de
idade, 19% entre 15 e 20 anos de idade, 17% entre 26 e 30 anos de idade,
15% ente 31 e 40 anos, 13% entre 51 e 60 anos e 2% entre 41 e 50 anos.
Dentre as pessoas entrevistadas, mais da metade das pessoas, 58%, eram
do sexo feminino e 42% do sexo masculino como mostra o gráfico 22. Já no
gráfico 23 contem informações a respeito da renda mensal familiar dos
entrevistados onde 36% responderam que sua família recebe entre 1 a 3
salários mínimos, 31% responderam receber entre 4 a 6 salários mínimos,
18% recebe entre 7 e 10 salários mínimos e 15% afirmam receber acima de 10
salários mínimos. Sabendo que o salário mínimo vigente é de R$545,00.
Para finalizar a análise dos dados do presente estudo de mercado, o
gráfico 24 mostra os bairros em que as pessoas entrevistadas residem e dos
50 bairros do município de João Pessoa a pesquisa alcançou 48%, quase a
metade dos bairros.
A geléia de jambo vermelho chega como um diferencial na rotina do
consumidor. A maioria dos entrevistados foi de jovens entre 20 e 25 anos de
idade (43%). O produto teve a aceitação da maioria dos consultados, apenas
15% declararam que não comprariam o produto. Observa-se que dos
entrevistados 96% mostraram interesse em conhecer a geléia de jambo
vermelho, destes 9% não conhece a matéria-prima de fabricação deste novo
produto, mas por curiosidade experimentariam o mesmo. Esses dados revelam
que há demanda para o produto, a geléia de jambo vermelho.
3. CONCUSÕES
O estudo de mercado é uma ferramenta indispensável para se avaliar se
é viável ou não investir em uma nova idéia, assim este trabalho foi de
grande valia para analisarmos o novo produto proposto neste, com isto foi
estudado a evolução do mercado, o comportamento do consumidor, os novos
sistemas de informação bem como os fornecedores que nos trouxe
conhecimentos essenciais, principalmente em se tratando do nosso produto: a
geléia de jambo vermelho que deste estudo nos mostrou sua importância
comercial, seus produtos substitutos e concorrentes.
Esta pesquisa alcançou bons resultados, pois através dela, podemos
perceber o potencial do produto em questão, a geléia de jambo vermelho,
para sua produção onde, através dos dados obtidos com a pesquisa de mercado
referente ao nosso produto será possível mensurar o tamanho do projeto como
a quantidade produzida para o dia, o tipo de embalagem preferida pelos
consumidores, à quantidade de geléia de jambo e o preço que os consumidores
estão dispostos a pagar, entre outros.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
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[2]. ARAÚJO, Railda; ARLINDA, Nathane; CRISTINA, Carla; LUIZ, Jorge;
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- oportunidade para as micro, pequenas e médias empresas. 2009.
[3]. PINHEIRO, Fabrício Fernandes. A Demanda e a Oferta. Biblioteca Virtual
STI. Disponível
em: Acesso em 07/05/2011.
[4]. NAKANO, Davi. Introdução a Economia: Aula 3 – Mercados, Oferta e
Demanda. Disponível em: Acesso em
07/05/2011.
[5]. ARRUDA, C. F. CONCORRÊNCIA: Uma análise que pode salvar empresas.
2006. Disponível em: < http://www.administradores.com.br/informe-
se/producao-academica/concorrencia-uma-analise-que-pode-salvar-
empresas/287/>. Acesso em : 07/05/11.
[6]. ELIAS, José Jorge. Marketing o modelo 4Ps. Disponível em: . Acesso em: 09/05/11.
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entendê-lo? Disponível em: < http://www.artigonal.com/gestao-artigos/o-
comportamento-do-consumidorvamos-entende-lo-576430.html>. Acesso em:
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[8] HARTLEY,J.L.; ZIRGER, B.J., KAMATH, R.R. Managing the buyer-supplier
interface for on –time performance in product development. Journal of
operations management, N. 15, p.57-70, 1997.1997).
[9] AMARAL, D. C., TOLEDO, J. C. Colaboração Cliente-Fornecedor e Qualidade
no Processo de Desenvolvimento de Produto. XVIII Encontro Nacional de
Engenharia de Produção, Rio de Janeiro, RJ, 1998.
[10] RAGATZ, G.L.; HANDFIELD, R.B., SCANNELL, T.V. Success factors for
integrating suppliers into new product development. Journal of Product
Innovation Management, N. 14, p. 190-202, 1997.
[11] ROTONDARO, Roberto; MEIRA, Mª Luiza Bernardes Ayque. A integração de
fornecedores no processo de desenvolvimento de novos produtos na indústria
de alimentos. 2006.
[12] TORREZAN, R.Manual para a produção de geléias de frutas em escala
industrial. Rio de Janeiro: EMBRAPA - CTAA, 1998. 27 p. (EMBRAPA-CTAA.
Documentos, 29.
[13] BRASIL. Conselho Nacional de Saúde. Resolução Normativa n. 12/78 da
Câmara Técnica de Alimentos. Diário Oficial [da República Federativa do
Brasil], Brasília, 01 fev. 1979.
[14] FORMIGA, Fábio de Oliveira Nobrega. Idéias de negócios. Fábrica de
doce e geléias. Sebrae. 2010.
[15] Doces e geléias. Ministério da Educação. Secretaria da Educação
Profissional e Tecnológica. Brasília 2007.
[16] TULESKI, Yumi Mori. 5 Forças de Porter: Concorrentes, Entrantes,
Substitutos, Compradores e Fornecedores. 2009. Disponível em: .
Acesso em: 15/05/11.
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[1] Termo em inglês que significa explosão, que representa a grande
explosão da internet.
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Fonte eBit – Compilação www.e-commerce.org.br. Não considera as vendas de
automóveis, passagens aéreas e leilões on-line.
Gráfico 1: Demanda Ilustrativa da Geléia (Preço x Demanda)
Gráfico 2: Oferta x Quantidade
Gráfico 3: Preço de Equilíbrio ilustrativo (Demanda x Oferta)
Figura 2: Ilustração sobre os 4Ps
Gráfico 4: Consumo de geléias
Gráfico 5: Frequência de consumo
Tabela 1: Principais características nas parcerias entre cliente-
fornecedor durante o desenvolvimento de novos produtos alimentícios.
Gráfico 6: Sabores de geléias consumidas
Gráfico 7: Marcas de geléias consumidas
Gráfico 8: Finalidade do consumo da geléias
Gráfico 9: Preferência da cor de geléias
Gráfico 10: Ocasião do consumo
Gráfico 11: Habilidades culinárias
Gráfico 12: Conhecimento da fruta
Gráfico 13: Possíveis provadores de geléia de jambo vermelho
Gráfico 14: Disponibilidade para comprar a geléia de jambo
Gráfico 15: Quantidade sugerida
Gráfico 16: Local onde se deseja comprar a geléia de jambo vermelho
Gráfico 17: Preferência da embalagem
Gráfico 18: Qtde. de pessoas residentes + Consumidores de geléia de jambo
Gráfico 19: Preço sugerido
Gráfico 20: Escolaridade
Gráfico 21: Faixa etária
Gráfico 22: Gênero
Gráfico 23: Renda mensal familiar
Gráfico 24: Bairro dos entrevistados