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Estudo Das Propriedades Fisiológicas Do Conjunto Nervoso - Músculo Esqquelético...

Relatório feito em Buffus murinus

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    December 2018
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FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DE FLORIANO - FAESF CURSO: Fisioterapia TURMA: G DISCIPLINA: Fisiologia Humana DOCENTE: Maria do Carmo de Carvalho Martins ESTUDO DAS PROPRIEDADES FISIOLÓGICAS DO CONJUNTO NERVO-MÚSCULO ESQUELÉTICO EM Buffus murinus ANDRESSA KERSSY NIVALDO MACEDO FLORIANO – PI SETEMBRO 2012 FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DE FLORIANO - FAESF CURSO: Fisioterapia TURMA: G DISCIPLINA: Fisiologia Humana DOCENTE: Maria do Carmo de Carvalho Martins ESTUDO DAS PROPRIEDADES FISIOLÓGICAS DO CONJUNTO NERVO-MÚSCULO ESQUELÉTICO EM Buffus murinus FLORIANO – PI SETEMBRO 2012 SUMÁRIO INTRODUÇÃO................................................................ .....................................4 OBJETIVOS ............................................................................ .......................5 MATERIAL E MÉTODOS ............................................................................ ....6 RESULTADOS ............................................................................ .......................8 DISCUSSÃO ............................................................................ .....................11 CONCLUSÃO ............................................................................ .....................12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................. ....13 INTRODUÇÃO A contração muscular esquelética acontece quando há uma interação das proteínas contráteis de actina e miosina, que ocorre na presença de íons de cálcio intracelulares e energia, e ela pára através do impulso nervoso na placa motora terminal ou junção neuromuscular. Quando o impulso é interrompido o cálcio é removido através da bomba de cálcio para ser armazenado no retículo sarcoplasmático, a bomba de cálcio precisa da energia proveniente da quebra da molécula de ATP em ADP, por isso após a morte verifica-se a rigidez muscular. A indução de abalos musculares isolados pode demonstrar muitas peculiaridades da contração muscular. Isso pode ser possível através da excitação elétrica instantânea do nervo responsável pelo músculo, ou então passando pequeno estímulo elétrico através do próprio músculo, e com isso, irá da origem a uma única e busca contração com pequena duração de segundos. As contrações musculares podem ser isomérica ( quando há contração do músculo sem encurtamento) ou isotônica ( quando há contração do músculo com seu encurtamento). OBJETIVOS Com a realização dos estudos com o Buffus murinus, os acadêmicos tiveram a oportunidade de compreender melhor o funcionamento fisiológico do nervo- músculo esquelético a partir da análise dos mecanismos de transmissão de impulsos e produção de respostas. MATERIAIS Bisturi Agulha Seringa Anestésico (1 ml de Xilocaína) Cloreto de Sódio Sapo (Buffus murinus) Fio de nylon Pega Vareta Pedaço de plástico Luvas Tesoura de ponta romba ou estilete de plástico Prancha de Cortiça MÉTODOS Anestesia e preparação cirúrgica do animal Anestesiou-se o animal (Buffus murinus) com aplicação de 1 ml de xilocaína 2% no canal vertebral, depois o animal foi colocado em decúbito dorsal na prancha de cortiça e foi feito uma incisão circular, com o auxílio de pinça e tesoura no nível da articulação coxo-femoral, em que o mesmo foi dissecado e retirado a pele expondo a musculatura da coxa e perna, na qual foi isolada o músculo gastrocnêmico. Prendeu-se o tendão de Aquiles com um fio e cortou-se o mesmo distalmente à ligadura, em seguida, separou os músculos anteriores e posteriores na face lateral da coxa, e com isso, localizando o nervo ciático isolando-o com um pequeno pedaço de plástico, separando-o do músculo. Depois da preparação, foi colocado o animal sobre a prancha de cortiço do miógrafo e prendeu o joelho da pata dissecada com um alfinete e o tendão do calcâneo (Tendão de Aquiles) foi amarrado por um fio na alavanca do miógrafo, tendo o cuidado de manter a musculatura exposta constantemente hidratada com solução Ringer. RESULTADOS a) Registro da contração do músculo gastrocnêmio de Buffus Murinus, obtido diante da aplicação de estímulos elétricos de intensidade limiar de 2,0 volts no nervo ciático. Floriano, 2012 Fonte: Laboratório de Fisiologia da Faculdade de Ensino Superior de Floriano – FAESF, acadêmicos de fisioterapia, 2012.2 b) Registro de contração do músculo gastrocnêmio de Buffus Murinus, obtido diante da aplicação de estímulos elétricos diretos no músculo com a intensidade limiar de excitabilidade de 3,0 volts. Floriano, 2012. Fonte: Laboratório de Fisiologia da Faculdade de Ensino Superior de Floriano – FAESF, acadêmicos de Fisioterapia, 2012.2 c) Registro de escala das contrações do músculo gastrocnêmio de Buffus Murinus, obtido diante da aplicação de estímulos isolados de intensidade crescente do Limiar de 8,0 volts ao máximo de 12,0 volts, quando chega a 10 volts as fibras ficam estabilizadas, Floriano, 2012. Fonte: Laboratório de Fisiologia da Faculdade de Ensino Superior de Floriano – FAESF, acadêmicos de fisioterapia, 2012.2 d) Registro de escala das contrações do músculo gastrocnêmio de Buffus Murinus, obtido diante da aplicação de estímulos máximos isolados, no modo manual de intensidade de 9,0 volts. Floriano, 2012. Fonte: Laboratório de Fisiologia da Faculdade de Ensino Superior de Floriano – FAESF, acadêmicos de fisioterapia, 2012.2 e) Registro de escala das contrações do músculo gastrocnêmio de Buffus Murinus, obtido diante da aplicação de estímulos máximos. Floriano, 2012. Fonte: Laboratório de Fisiologia da Faculdade de Ensino Superior de Floriano – FAESF, acadêmicos de fisioterapia, 2012.2 f) Registro de escala das contrações do músculo gastrocnêmio de Buffus Murinus, com pequena concentração de NaCl (Cloreto de Sódio). Floriano 2012. Fonte: Laboratório de Fisiologia da Faculdade de Ensino Superior de Floriano – FAESF, acadêmicos de fisioterapia 2012.2 g) Registro de escala das contrações do músculo gastrocnêmio de Buffus Murinus, obtido diante da estimulação elétrica, no qual prendeu a circulação, com isso no nervo ciático não houve resposta. Floriano 2012. Fonte: Laboratório de Fisiologia da Faculdade de Ensino Superior de Floriano – FAESF, acadêmicos de fisioterapia, 2012.2 h) Registro de escala das contrações do músculo gastrocnêmio de Buffus Murinus, obtido diante da aplicação de estímulos, na qual não houve respostas do músculo e só algumas fibras contraíram. Floriano, 2012. Fonte: Laboratório de Fisiologia da Faculdade de Ensino Superior de Floriano – FAESF, acadêmicos de fisioterapia, 2012.2 DISCUSSÃO Neste relatório, tentou-se mostrar o que acontece com o Buffus murino, depois de exposto a experiência com estímulo eletro-químico no músculo e no nervo ciático. O potencial de ação é um fenômeno das células excitáveis, como as nervosas e musculares, e consiste numa rápida despolarização, seguida por repolarização (onde ocorre o fechamento dos canais de Na+ e abertura dos canais de k+, levando o interior da célula novamente à negatividade) do potencial de membrana. Os potenciais de ação são os mecanismos básicos para a transmissão da informação no sistema nervoso e em todos os tipos de músculos. A despolarização é o processo que torna o potencial de membrana menos negativo. A hiperpolarização é o processo que torna o potencial de membrana mais negativo. Os resultados (Fig. A e B) mostram o grau de excitabilidade do nervo ciático e do músculo gastrocnêmio, respectivamente. A aplicação de estímulos registrou crescente contração, partindo do limiar ao máximo (Fig. C). Diante aplicação de estímulo máximo isolado (Fig. D) verificou-se uma alteração no registro da escala da contração muscular, onde a intensidade de estímulos imposta sobre a resistência do músculo provocou uma contração isotônica, ou seja, uma contração em que o músculo se encurta. Foram aplicados estímulos máximos com freqüência elevada (Fig. E) com intervalo de tempo insuficiente para que houvesse relaxamento. Depois foi testado estímulos com pequena porção de cloreto de sódio (NaCl) (Fig. F) na qual foi colocada sobre o músculo da coxa do animal, em busca de resposta por meio de fasciculações (estímulo químico), entretanto o resultado não foi positivo. Na fig. G observa-se a fadiga de transmissão na qual é aplicada estimulação máxima no nervo ciático. Como também, foi feito uma estagnação no fluxo sanguíneo, com isso o músculo ficou fadigado e ocorreu perca de nutrientes. Em seguida foram aplicados estímulos de intensidade máxima, na qual observou contrações longas (Fig. H) e por isso o músculo fadiga logo. CONCLUSÃO Através dessa experiência foi possível avaliar o grau de potência e resistência do conjunto nervo-músculo esquelético. Registrou-se o grau de excitabilidade do nervo ciático e do músculo gastrocnêmio sob condições artificiais impostas por uso de anestésico e aplicação de descargas elétricas com intensidade e frequência adequada a cada passo da experiência, com isso foi posssivel observar que o grau de excitabilidade do nervo ciático (2,0 volts) é menor que do músculo gastrocnêmio (3,0 volts) Portanto, a experiência nos deu o conhecimento necessário para a compreensão dos aspectos, características e processos funcionais dos mecanismos de contração do músculo estriado esquelético e excitação dos mesmos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS GUYTON, Arthur C. M. D.; HALL, John E. Ph. D. Tratado de Fisiologia Médica, 10ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.. pt.wikipedia.org/wiki/Musculo_esqueletico LINDA S. Costanzo, Ph.D. Fisiologia, 2 ª edição - 3 ª Tiragem ----------------------- Relatório de aula prática a ser apresentado à disciplina de Fisiologia Humana.