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FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DE FLORIANO - FAESF
CURSO: Fisioterapia TURMA: G
DISCIPLINA: Fisiologia Humana
DOCENTE: Maria do Carmo de Carvalho Martins
ESTUDO DAS PROPRIEDADES FISIOLÓGICAS DO CONJUNTO NERVO-MÚSCULO
ESQUELÉTICO EM Buffus murinus
ANDRESSA KERSSY
NIVALDO MACEDO
FLORIANO – PI
SETEMBRO 2012
FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DE FLORIANO - FAESF
CURSO: Fisioterapia TURMA: G
DISCIPLINA: Fisiologia Humana
DOCENTE: Maria do Carmo de Carvalho Martins
ESTUDO DAS PROPRIEDADES FISIOLÓGICAS DO CONJUNTO NERVO-MÚSCULO
ESQUELÉTICO EM Buffus murinus
FLORIANO – PI
SETEMBRO 2012
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO................................................................
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OBJETIVOS
............................................................................
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MATERIAL E MÉTODOS
............................................................................
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RESULTADOS
............................................................................
.......................8
DISCUSSÃO
............................................................................
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CONCLUSÃO
............................................................................
.....................12
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS..............................................................
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INTRODUÇÃO
A contração muscular esquelética acontece quando há uma interação das
proteínas contráteis de actina e miosina, que ocorre na presença de íons de
cálcio intracelulares e energia, e ela pára através do impulso nervoso na
placa motora terminal ou junção neuromuscular. Quando o impulso é
interrompido o cálcio é removido através da bomba de cálcio para ser
armazenado no retículo sarcoplasmático, a bomba de cálcio precisa da
energia proveniente da quebra da molécula de ATP em ADP, por isso após a
morte verifica-se a rigidez muscular.
A indução de abalos musculares isolados pode demonstrar muitas
peculiaridades da contração muscular. Isso pode ser possível através da
excitação elétrica instantânea do nervo responsável pelo músculo, ou então
passando pequeno estímulo elétrico através do próprio músculo, e com isso,
irá da origem a uma única e busca contração com pequena duração de
segundos.
As contrações musculares podem ser isomérica ( quando há contração do
músculo sem encurtamento) ou isotônica ( quando há contração do músculo com
seu encurtamento).
OBJETIVOS
Com a realização dos estudos com o Buffus murinus, os acadêmicos tiveram
a oportunidade de compreender melhor o funcionamento fisiológico do nervo-
músculo esquelético a partir da análise dos mecanismos de transmissão de
impulsos e produção de respostas.
MATERIAIS
Bisturi
Agulha
Seringa
Anestésico (1 ml de Xilocaína)
Cloreto de Sódio
Sapo (Buffus murinus)
Fio de nylon
Pega Vareta
Pedaço de plástico
Luvas
Tesoura de ponta romba ou estilete de plástico
Prancha de Cortiça
MÉTODOS
Anestesia e preparação cirúrgica do animal
Anestesiou-se o animal (Buffus murinus) com aplicação de 1 ml de
xilocaína 2% no canal vertebral, depois o animal foi colocado em decúbito
dorsal na prancha de cortiça e foi feito uma incisão circular, com o
auxílio de pinça e tesoura no nível da articulação coxo-femoral, em que o
mesmo foi dissecado e retirado a pele expondo a musculatura da coxa e
perna, na qual foi isolada o músculo gastrocnêmico. Prendeu-se o tendão de
Aquiles com um fio e cortou-se o mesmo distalmente à ligadura, em seguida,
separou os músculos anteriores e posteriores na face lateral da coxa, e com
isso, localizando o nervo ciático isolando-o com um pequeno pedaço de
plástico, separando-o do músculo. Depois da preparação, foi colocado o
animal sobre a prancha de cortiço do miógrafo e prendeu o joelho da pata
dissecada com um alfinete e o tendão do calcâneo (Tendão de Aquiles) foi
amarrado por um fio na alavanca do miógrafo, tendo o cuidado de manter a
musculatura exposta constantemente hidratada com solução Ringer.
RESULTADOS
a) Registro da contração do músculo gastrocnêmio de Buffus Murinus,
obtido diante da aplicação de estímulos elétricos de intensidade
limiar de 2,0 volts no nervo ciático. Floriano, 2012
Fonte: Laboratório de Fisiologia da Faculdade de Ensino Superior de
Floriano – FAESF, acadêmicos de fisioterapia, 2012.2
b) Registro de contração do músculo gastrocnêmio de Buffus Murinus,
obtido diante da aplicação de estímulos elétricos diretos no músculo
com a intensidade limiar de excitabilidade de 3,0 volts. Floriano,
2012.
Fonte: Laboratório de Fisiologia da Faculdade de Ensino Superior de
Floriano – FAESF, acadêmicos de Fisioterapia, 2012.2
c) Registro de escala das contrações do músculo gastrocnêmio de Buffus
Murinus, obtido diante da aplicação de estímulos isolados de
intensidade crescente do Limiar de 8,0 volts ao máximo de 12,0 volts,
quando chega a 10 volts as fibras ficam estabilizadas, Floriano, 2012.
Fonte: Laboratório de Fisiologia da Faculdade de Ensino Superior de
Floriano – FAESF, acadêmicos de fisioterapia, 2012.2
d) Registro de escala das contrações do músculo gastrocnêmio de Buffus
Murinus, obtido diante da aplicação de estímulos máximos isolados, no
modo manual de intensidade de 9,0 volts. Floriano, 2012.
Fonte: Laboratório de Fisiologia da Faculdade de Ensino Superior de
Floriano – FAESF, acadêmicos de fisioterapia, 2012.2
e) Registro de escala das contrações do músculo gastrocnêmio de Buffus
Murinus, obtido diante da aplicação de estímulos máximos. Floriano,
2012.
Fonte: Laboratório de Fisiologia da Faculdade de Ensino Superior de
Floriano – FAESF, acadêmicos de
fisioterapia, 2012.2
f) Registro de escala das contrações do músculo gastrocnêmio de Buffus
Murinus, com pequena concentração de NaCl (Cloreto de Sódio). Floriano
2012.
Fonte: Laboratório de Fisiologia da Faculdade de Ensino Superior de
Floriano – FAESF, acadêmicos de fisioterapia 2012.2
g) Registro de escala das contrações do músculo gastrocnêmio de Buffus
Murinus, obtido diante da
estimulação elétrica, no qual prendeu a circulação, com isso no nervo
ciático não houve resposta. Floriano 2012.
Fonte: Laboratório de Fisiologia da Faculdade de Ensino Superior de
Floriano – FAESF, acadêmicos de fisioterapia, 2012.2
h) Registro de escala das contrações do músculo gastrocnêmio de Buffus
Murinus, obtido diante da aplicação de estímulos, na qual não houve
respostas do músculo e só algumas fibras contraíram. Floriano, 2012.
Fonte: Laboratório de Fisiologia da Faculdade de Ensino Superior de
Floriano – FAESF, acadêmicos de fisioterapia, 2012.2
DISCUSSÃO
Neste relatório, tentou-se mostrar o que acontece com o Buffus
murino, depois de exposto a experiência com estímulo eletro-químico no
músculo e no nervo ciático.
O potencial de ação é um fenômeno das células excitáveis, como as
nervosas e musculares, e consiste numa rápida despolarização, seguida por
repolarização (onde ocorre o fechamento dos canais de Na+ e abertura dos
canais de k+, levando o interior da célula novamente à negatividade) do
potencial de membrana. Os potenciais de ação são os mecanismos básicos para
a transmissão da informação no sistema nervoso e em todos os tipos de
músculos. A despolarização é o processo que torna o potencial de membrana
menos negativo. A hiperpolarização é o processo que torna o potencial de
membrana mais negativo.
Os resultados (Fig. A e B) mostram o grau de excitabilidade do nervo
ciático e do músculo gastrocnêmio, respectivamente. A aplicação de
estímulos registrou crescente contração, partindo do limiar ao máximo (Fig.
C). Diante aplicação de estímulo máximo isolado (Fig. D) verificou-se uma
alteração no registro da escala da contração muscular, onde a intensidade
de estímulos imposta sobre a resistência do músculo provocou uma contração
isotônica, ou seja, uma contração em que o músculo se encurta. Foram
aplicados estímulos máximos com freqüência elevada (Fig. E) com intervalo
de tempo insuficiente para que houvesse relaxamento.
Depois foi testado estímulos com pequena porção de cloreto de sódio
(NaCl) (Fig. F) na qual foi colocada sobre o músculo da coxa do animal, em
busca de resposta por meio de fasciculações (estímulo químico), entretanto
o resultado não foi positivo.
Na fig. G observa-se a fadiga de transmissão na qual é aplicada
estimulação máxima no nervo ciático. Como também, foi feito uma estagnação
no fluxo sanguíneo, com isso o músculo ficou fadigado e ocorreu perca de
nutrientes. Em seguida foram aplicados estímulos de intensidade máxima, na
qual observou contrações longas (Fig. H) e por isso o músculo fadiga logo.
CONCLUSÃO
Através dessa experiência foi possível avaliar o grau de potência e
resistência do conjunto nervo-músculo esquelético. Registrou-se o grau de
excitabilidade do nervo ciático e do músculo gastrocnêmio sob condições
artificiais impostas por uso de anestésico e aplicação de descargas
elétricas com intensidade e frequência adequada a cada passo da
experiência, com isso foi posssivel observar que o grau de excitabilidade
do nervo ciático (2,0 volts) é menor que do músculo gastrocnêmio (3,0
volts)
Portanto, a experiência nos deu o conhecimento necessário para a
compreensão dos aspectos, características e processos funcionais dos
mecanismos de contração do músculo estriado esquelético e excitação dos
mesmos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GUYTON, Arthur C. M. D.; HALL, John E. Ph. D. Tratado de Fisiologia Médica,
10ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002..
pt.wikipedia.org/wiki/Musculo_esqueletico
LINDA S. Costanzo, Ph.D. Fisiologia, 2 ª edição - 3 ª Tiragem
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Relatório de aula prática a ser apresentado à disciplina de Fisiologia
Humana.