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Estudo Das Funções Trigonométricas

Trabalho de Calculo I

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Estudo das Funções Trigonométricas Aluno: Edson Akira da Silva; R.A.: 200923101 Curso: Engenharia Elétrica ; Segundo Semestre de 2009 Disciplina: Cálculo Integral e Diferencial I Professora: Lizete Ilha Solteira, 06 de Novembro de 2009 Estudo das Funções Trigonométricas Sumário 1. Introdução ....................................................................... ........................... 03 2. Ciclo Trigonométrico ....................................................................... ......... 03 3. Seno ....................................................................... ..................................... 04 4. Cosseno ....................................................................... ............................... 05 5. Tangente ....................................................................... ............................. 06 6. Cotangente ....................................................................... ......................... 07 7. Secante ....................................................................... ............................... 08 8. Cossecante ....................................................................... ......................... 10 9. Identidades Trigonométricas ................................................................. 11 10. Somas, diferenças e duplicações de arcos ............................................ 12 11. Referências ....................................................................... ...................... 13 1. Introdução Ainda que os primórdios da trigonometria possam ser identificados em seqüências numéricas primitivas que relacionam comprimentos de sombra com horas do dia, seu desenvolvimento se efetivou a partir da interação entre a matemática e a astronomia. O objetivo deste trabalho é fazer um estudo das funções trigonométricas a apresentar dados característicos de cada um além da apresentação de propriedades trigonométricas. 2. Ciclo Trigonométrico. Considera-se o ciclo trigonométrico a circunferência orientada de raio unitário associada a um sistema de coordenadas cartesianas ortogonais x, y, ou seja: A partir da equação , que é a equação normal da circunferência, sendo (a,b) a coordenada do centro e r o raio ( com r > 0), que para o ciclo em questão correspondem, respectivamente à (0,0) e 1, é obtida a circunferência trigonométrica através da disposição gráfica, no plano cartesiano dos pares ordenados (x,y) que satisfazem a equação , que se resume em . O ponto de origem dos arcos é o ponto A, determinado pelo par ordenado (1,0), e, ao se adotar um ponto M, que pertença à circunferência, considera-se o arco AM, ao qual corresponde o ângulo central α e toma-se o sentido anti- horário como positivo conforme mostra a figura 2.1: Fig. 2.1 – Representação do Ciclo Trigonométrico 3. Seno. Tomando o exemplo da figura 2.1, seja o segmento OM o raio do ciclo e, M" e M' as projeções do ponto M sobre os eixos y e x, respectivamente, determinando com estes, ângulos retos. Define-se como seno (do arco AM ou do ângulo α) a ordenada do ponto M e indica-se: Seno de α = OM" No triângulo retângulo determinado no ciclo pelos segmentos OM'M, tem- se: Os valores que a função seno assume variam de -1 a 1. Diz-se então que o conjunto imagem da função seno é o intervalo [-1,1]. Como a função f(x)=sen(x) é definida no conjunto dos números reais, ou seja, seu domínio é , a curva pode ser estendida para valores menores que zero e maiores que 2π. Assim, o gráfico da função f: (, definida por f(x)=sen(x), é a senóide ou curva seno: Fig 3.1 – Curva Seno Estudando as três condições para a continuidade de f(x)=sen(x), veremos que esta função é contínua em zero: I – sen (0) = 0 II - III - Portanto, a função seno é contínua em zero. 4. Cosseno. Tomando o exemplo da figura 2.1, seja o segmento OM o raio do ciclo e, M" e M' as projeções do ponto M sobre os eixos y e x, respectivamente, determinando com estes, ângulos retos. Define-se como cosseno (do arco AM ou do ângulo α) a abscissa do ponto M e indica-se: Cosseno de α = OM' No triângulo retângulo determinado no ciclo pelos segmentos OM'M tem- se: Os valores que a função cosseno assume variam de -1 a 1. Diz-se então que o conjunto imagem da função seno é o intervalo [-1,1]. Como a função f(x)=cos(x) é definida no conjunto dos números reais, ou seja, seu domínio é , a curva pode ser estendida para valores menores que zero e maiores que 2π. Assim, o gráfico da função f: (, definida por f(x)=cos(x), é a cossenóide ou curva cosseno: Fig. 4.1 – Curva Cosseno Estudando as três condições para a continuidade de f(x)=cos(x), veremos que esta função é contínua em zero: I – cos (0) = 1 II - III - Portanto, a função cosseno é contínua em zero. 5. Tangente. Chama-se de T a interseção da reta OM com a reta tangente (t) no ponto A: Fig.5.1 – A tangente no ciclo trigonométrico Tomando o exemplo da figura 5.1, define-se como tangente (do arco AM ou do ângulo α) a medida algébrica do segmento AT, e indica-se: Tangente de α = AT Nos triângulos retângulos OM'M e OAT, tem-se: A função tangente assume todos os valores reais. Diz-se então que o conjunto imagem da função tangente é , ou seja, Imf= A função f(x)=tg(x) é definida em e seu domínio é o conjunto . Assim, a curva gerada pode ser estendida para valores menores que zero e maiores que 2π então, o gráfico da função f: D( definida por f(x)=tg(x) é a tangentóide ou curva tangente. Fig. 5.2 – Curva Tangente. Por um teorema, temos que se duas funções f e g são contínuas em a, então f/g será contínua em a. Como a tangente é o quociente entre as funções seno e cosseno, ambas contínuas, então a mesma será contínua em seu domínio. 6. Cotangente. Seja c um eixo associado ao ciclo trigonométrico tal que c é paralelo ao eixo x, c tangencia a circunferência em B. Chama-se de C a interseção da reta OM á reta tangente (c) no ponto B. Fig. 6.1. – A cotangente no ciclo trigonométrico. Tomando o exemplo da figura 6.1, define-se como cotangente (do arco AM ou do ângulo α) a medida algébrica do segmento BC, e indica-se: Cotangente de α = BC Nos triângulos retângulos OM''M e OBC, tem-se: A função cotangente assume todos os valores reais. Diz-se então que o conjunto imagem da função cotangente é , ou seja, Imf= A função f(x)=cotg(x) é definida em e seu domínio é o conjunto . Assim, a curva gerada pode ser estendida para valores menores que zero e maiores que 2π então, o gráfico da função f: D( definida por f(x)=cotg(x) é a cotangentóide ou curva cotangente. Fig.6.2 – Curva cotangente. Por um teorema, temos que se duas funções f e g são contínuas em a, então f/g será contínua em a. Como a cotangente é o quociente entre as funções cosseno e seno, ambas contínuas, então a mesma será contínua em seu domínio. 7. Secante Seja s um eixo associado ao ciclo trigonométrico tal que s é perpendicular à reta OM e s tangencia a circunferência em M. Chama-se de S o ponto de interseção da reta s ao eixo x. Fig. 7.1. – Reta perpendicular a OM no ciclo trigonométrico. Tomando o exemplo da figura 7.1, define-se como secante (do arco AM ou do ângulo α) a medida algébrica do segmento OS, e indica-se: Secante de α = OS Nos triângulos retângulos OMM' e OMS, tem-se: A função cosseno assume valores no intervalo [-1,1], portanto, a secante, que é sua inversa assumirá valores no intervalo ]- ,-1] ou [1, + [, intervalo este que define sua imagem. Seu domínio é . Assim, a curva gerada pode ser estendida para valores menores que zero e maiores que 2π então, o gráfico da função f: D( definida por f(x)=sec(x) é a secantóide ou curva secante. Fig.7.2 – Curva Secante. Por um teorema, temos que se duas funções f e g são contínuas em a, então f/g será contínua em a. Como a secante é o quociente entre a função constante 1 e a cosseno, ambas contínuas, então a mesma será contínua em seu domínio. 8. Cossecante. Tomando o exemplo da figura 7.1, define-se como cossecante (do arco AM ou do ângulo α) a medida algébrica do segmento OQ, e indica-se: Cossecante de α = OQ Nos triângulos retângulos OMM'' e OMQ, tem-se: A função seno assume valores no intervalo [-1,1], portanto, a cossecante, que é sua inversa assumirá valores no intervalo ]- ,-1] ou [1, + [, intervalo este que define sua imagem. Seu domínio é . Assim, a curva gerada pode ser estendida para valores menores que zero e maiores que 2π então, o gráfico da função f: D( definida por f(x)=cossec(x) é a cossecantóide ou curva cossecante. Fig.8.1. – Curva cossecante. Por um teorema, temos que se duas funções f e g são contínuas em a, então f/g será contínua em a. Como a cossecante é o quociente entre a função constante 1 e a seno, ambas contínuas, então a mesma será contínua em seu domínio. 9. Identidades Trigonométricas. 10. Somas, diferenças e duplicações de Arcos. 11. Referências. [1] – LEITHOLD, L. O Calculo com Geometria Analítica. São Paulo: Editora Harper e Row; [2] – GUIDORIZZI, H.L. Um curso de Cálculo. Rio de Janeiro: LTC; 5ª Edição [3] – DA SILVA, E.G. Origem e Aplicação da Trigonometria.