Preview only show first 10 pages with watermark. For full document please download

Espaço Intra-urbano

Texto ---------

   EMBED


Share

Transcript

Capitulo 2 Espa90 intra-urbano: esse desconhecido No amplo campo dos esludos lerrilOriais. I~rn havido nas IIltimas dlkadas um crescenle desenvolvimenlo das invesllga~i'H:!s rogionais e uma s urpreendente eSlagna!;l1o dos eSludos ln lra-urbanos. ES Ic,;, pOIlCO de relevante produziram desde a d E!cada de 1970. Mesmo no periodo entre as dccadas de 1930 e 1970, foram frllgcis as contrilJUi¢es nessa area (embora abundnssern as a n~li 5C5 rogionais), dada$, por e xemplo, pela economia e geografia neocl~ssicas (Will iam Alonso, Brian Berry, R. F. MUlh, H. S. IIerloff e Lo\\'donWi ngo Jr., pam cilar apcnas alguns cxpocntesj. Dccomp6s·se a ddade em vprios elementos e produnu·se Ulna sE!rie de eSludos alomizados sobre leniaS espec(ficos, como a densidade demogrllfica, as lIreas industriais, as comerciais, o pre~o da terra , eIC.; al~m disso, prodllziram-se as conheddas teorias pomua!s da localiza~o. Uma fnigil 115110 de conjunto, incapaz de a]udar a conslm~1Io de uma base IcQrica mals ampla sobre 0 cspa~o inlra-urbano, foi apresemada. Nesse senlido, po uco 5e avan~nu nas investiga~i'H:!s sabre 0 conj unlo dn ddade e sobre a articuliI~ilo enIre suas v4rias :ireas fundonais, au seja, sobre a cs lrulurn inll-.Hlrbana. A vis;lo anicu lada e de conjunlo foi. alills, a grande contrjbu i ~1Io da !Oscola de Chicago. As lentativas de form u la~iio de modelos espadais - 100 d ifundidas por Chorley & H~ggelt no final dos arlOS 60 (mca do s dos anos 70, no RrasiIJ _ li veram curta du ra~ii.o, pais foram mropeladas pelos eSllldos [erriloriais de base manelSla surg!dos igualmeme naquela ~poca e que passam m a dominar 0 assunto; !)sses estu dos, c ntrelanto. "em ignorando quasc (olalmente 0 espa~o inlr:l-urbano. Desde emoo, a mais notavel lCntati"a de leori7.a~iio desse espa(j'o como um todo tenha sido. talve..:, a re ila IlOr Castells em!..tl t{lIesrioll " ,Iminl!. Esse aulor'l'0r~m, abando· nOll 0 campo de !)sludo ern foco e ningul!m 0 retomou a parlirdo pon lo em que ele odcixo u. IIelo menos, a panirdele, n1l0 sc formou uma correnl!) ou cscola de pensame nlO sobre 0 espa~o inlra-urbano. obm procura·se desenvolver a [esc de que os proeessos que, de urn lado. podem seridentificadoscom a es[rutura~~odas redcs urban~s. com 0 elemento urbano das cstrulnrt\s espaciais regionais, on com 0 proccsso espadal de urbani 7.,:l.~~o, e de outro, os processos de eSlnl[UflU;itO internn do espa~o urbano m'io seguem a mesma l6gica, nao passam pelas mesmas mcdia<;oes (dcsdc as macroam'ilises sociocconomic1" ., 'l uuotl!aJ odrnal OIUS,qWIl) .nU;)WIl SUPU!lI;)ll"!ld WaJ;)S S"PCp!J ~~ 'sl!Jqo S&SS ol1N 'S C P~S! IUUC SlI!IlOI!U;)1 SUlnl l1J IS::l sep o\umUOI" I"d! :>upd 0 UJ"nl!ISUOJ SCI;) s!od -sl1ll1!qJn S;lPOl sc :>\U::lIUC!JIlSS:>:>::lU \lJJ _npu! c!-IYI::lUCld no slcuopc U 'S!IJUO!tlOl IS"Q~CJnllUISJ"1 no) sOQ~CJnm1IS(l 5C (Inb SCpCJ;>p ~Ij YI 'sepeJ! pUl CIUPC sl!Jqo seu a.l!snpu! 'upl!'/,!(cpildsa CJIl Iwalll eu urea -;u llw;I al Ui/tUillUllpunqu ·.. IU1!O!!lal " uu e'l1n u.'mdsa. uysstLalx" eU UlUOJ '. ll1uo!3;u o~cds,,_;lp opvl OU .ouuqln o~eds". "[1111IuJ up!1uas mOl 011\1 - " :>;)IUOJ CaW 5" lIlU!!II\I 0 CIOqUlJ ' [OJ!"I!SCJq jCUo!:>eu u~ed~a 0) 011!3:>.1 c\un:>p OI1~umll1JISOOJ I' ,. 50J"!] sossau IlSllCUC ilS ;mb 0 ucuo!8aJ 01l;)Ulll11l11Saal O~U ~nb 10..1 . (Jla 'ICUOja -~J OIl~I1JIU;l:>UO:lSi1lilld a 5;1,epCIlCA) fO!lJIYiJ,J,' "'PI/'lI"'iJ/ ;vllvqm OI'JWII/JIJ/SiJaJ no) O\l;)l!Jn IIIJ Isa seUJ 'I1Ul1qJll (oll~CmlnJlSaaJ no) Oll~ -eJlllnJlS;I ,. 0IlU llueqJrl 0~~(!J Il)nJ1Sa ap ewmp ;IS a\uammUO:l anb 0 ,,;;.n b lOd "Scu -llqJn 01l~Il.lnmJIs;)31 iJ 0\l;)CJIljlU153 ap ;lluam~luepunqll CleJ as OIUllnbuil '/VIIO/8al ol'JWJJIIIJlfiJill op no 'jVUO!8aJ W"IJI./J)" ~p a iel ::IS 11peu no OJllod anil oso]1n:> ;I 'Jc/scq U!l;v.ap w~qwej oucqm o;)I'ds;I ;I 'l1p.lllsqe JO S U!JiI1l.1 SOpn IS;) sou olleqJlI .I o:'lcdslnis corretn e mnis d~ra e a posi<;fio do rcvistn Esparo & Debates. Dc urn Jado. editou urn n(mleTO especia l (3no Jv. 1984. n. 13) ~ob 0 !flulo "As mud3n<;el111111hra. Trala,se do no\"o liro de "regi;'lo mhana", urn misto de dd ad e e rcgi~o 'llie eS laria SlIfgilldo nos ESlados Unid os c que pode· ria esca par a diSI in<;:ao (lqlli fe i In. Seria a rcgiao met TUpo]illl 011 '''Hcricana con lerl1 por~nea , polinllcleada. desconcentrada e rlispersa que, segundo Mark Go Ud icller, scr i~ lima fo rma de • ... espa<;:o de assenta mc nlO camclerlslic~ dos ESlado s Un! dos ..: c que a indn -... n~o ~ lIrg iu , ern um 5el11ido :llho .jlil concre· to produz "alores de uso em delCrmin:ldos lUC(l["('s". AS valores de uso sao lambem consumldos ern -dcwrml nndos Jug:lres". Telllos cnt~o dois espn~os: 0 dos obJclos cm si (produzidos 011 nao ]lelo tr:lbnl ho lUlmano) e aquele delerminndo pelos loc~,b o mle eSles sao prod uzid os e consumidos. Aparece assim n quesl~o da localizn~~o _ os locals onde os produtos s~o produzidos c consumidos. A l oca1iza~lIo o:! rel a ~ilo a oulros objelOs ou conjutllos de objelos e:l Joca1iza~ao urbana c um li po espccifico de locali7.a~50: aqllela na qual as rcla~oes n~o podem existir sem um lillO part icular de contaro: aquele que en\'olve dcslocumcntos dos produlores e dos consllmidores entre os locais de moradia c os de pmdu~ilo c consumo. Corn isso, lemos dois o ul ros lipo. de espa~o: os q ue e n\'olvem deslocamentos - as ]ocaliza~oes - e os que nao "nvo]\"ern deslocamernos - os objetos em si. Nest e s liltimos. 0 espa<;o c dad o po r mla(,:ocs visuais ou por conlalO direlo; na localiza<;ao. as ["('Ia<;oes se d~o alraves dos transpori es (de prodlllos, de enercia e de pesso:ls ). d~s comu nica~oes e dil dis ponibil idade de in fr:l-eSlrlllura. NO le-se, entretanto. flue 0 Iransporle de erlCll:in, as eOmunica~oes ea in rra-eSlrulura podem inexislir no esp;l~o urbano. como em a ldeias p rim itl\'as o u em partes de espa~os urbanos algumas d~cadas atras. 0 Iransporte de pessoas nao. TnnlO p:lm 0 exercicio imetliato do Imbalho como pam u rcp rodu~ao da ror~a de Iraba lho. ;I ]ocnIi7A1~~0 urba na ' ~ delerm inada en l ~o por dais alribulOS. S~o eles: • Urna rcde de infra-estrulur~; \~as, redes de :lglla. e5co105, pnvimentn~ao. energ!a. etc: • Possibilidades de tmnsporte del'rudulos de lim ponto a oulro, de deslocamemo de pessoas e de connmic:l~:'o. Dentreessas possibilidades, a de deslocamenlO do ser humano (para os locnis de Irabalho, de compras, de servi ~os, de lazer. elc.) dominnrn a eslnllura~ao do espa(,'o inlr.l-urbano, jli que, entre oS dc~ l ocalllen l os de malerias" os do ser h um:l no. dominar:'i 0 l'ilt imo. Por OlJlm lado, a necessidade de d~slocmnento do ser h Ulllano dominard as de comul\ica~1I0 nn eSlrutum~~o do espa~o inlrn-urbano pais, como vimos, 0 CUSIO das comunica~oes por fax. telefone au lele\'isao C praticamen!e 0 mesIlla em quaJquer ponlo do cspa~o urbano. As condi~oes dc dcs locamento do ser humano, assodadas a um ponlo do terril6rio urbano, prcdominar;to sobre n disl'0ni bilidade de infra·cstmluras desse meSIllO ponlo. A accssibilidade C mais Vilnl!1n prod u ~lio de locali7.a~oe .. do que:l disponibilid"de de infra-cslwlum. Na plOT das hip6Ic~es, 1l1esmo nao hal'endo infraeSIrUlum, 11m3 terra jamais poder:'i ser co osid"mda urbann se n~o for lIcessf\"elpor meio d o deslocamento di~rio de I'cssoas _ :I um conlexto urbt"" ,a. IIcI!o, I 11<"" e II nq "e"," "" n s.lo I"""'" ,Ie "rn ""1"'0;<> g""",~ IIlc" I,r~" Ie I", coniine," •. M ""p""s0c5 1m ...., " Ida 1"'"11", e .nr Col,.cab"" • .10 ""t''''o.... pols ""lrul.1m ~ IMI:t de "'P~ " b"loiru pre",islcn lC .II."mld, !'nul;" •.• n'!ubIllD •• pa;<> ,oeinl c I"'nlo de p"nd",esc,ilo rl",. d Ill" c'I"'~~ n.lI> mil nn ",,,,,,ld.. p""I;'t. c Colla".h,,,n de 19~O _ Un' "'1"0;0 " n••""nld .. P:mll"" " Cop."",ban. 00 toon s.'t " ,>uno. Po, I..... d~n"''' INallu!r~D "1"",' mrtllln p'Cs regionai s. p ode sign ifica r jreas met ropolit onns i ntc!· ms. Hefe rindo· se lis d dad es da Europa Od denl ai , d iz Caste lls (199.1, 26\: "0 cent ro <.Ie neg6cios cons litui·sc de uma infra·estnnura de leleeutllunica,u"s, cornlJnica. ~oes, servi<;:os llTbanos e es pa~o p;]ra escrit6rio, bascados em institui~i'ies tecno· 16git:as e inst il ucionais. Ele prospe ra a partir do pmcessamenlo de infornm,ues c f\ln~o es de controlc . .... vczcs c cornl'lernentadu pur in st;!la~(le . de lurismo e via· gen s. Elc e 11 no do e S pa ~" de fluxl1s que cara cteri!.a 0 espa,o dmninante das soc ie· dades infonnacionais".' lncidentalmente. e CllTioso 'lue Castell s nao mc ncione liS ati\'idades - ou i nst it ui~ues - c uitu rai. COIllO as especifi ca s clos ce nllOS. Nao es t ~ cia to se ClI stells ~ s t~ sc rererindo it utll "eentto expandido" Oll a lUll centro It~dicional_o CBD, por cxemplo. No cnso de No\'~ lorquc. u CCTllTO scria ~ ilha de M~nha\lan inteir ><>mc ,imco compiCmtnlOll by ,,,,,,;,m und '"'''''' {.citi, i".. It is 'ht 'I""" "I"''' Ie.-< "",It "r Iht . t"t ,: "r 11«..... Ih", or urn "novo"? Finallllente. as principals quest6es. especificamente intra·urbanas: par 'Iuo: as dilOS centros novas So.' instalanl na rcgiilo em que se instalam c n;\o em OU!rd qualqucr? Qual a raz~o de sua loca1iza~;la? Quais .. s implka~oes e conseqilcncias de sua local i1.a~ao? Castells disco rrc ainda sobre oul ros proGCSSOS socioespaciais inlra ·urbanos; sobre a scgrega~lIo espacial tins elites nas citlndes do Eu ropa Oddent al. d i7. que. 1:\. essa dasse n~o fal p:lra os subllrbios _ ao contrMio das arnericanas _ c cmmc ia. scm descn\,oh·cr. uma hip6lCsc. a nosso vcr. correta: a q ue relacionn a loca]jza~i\o intm·urbana com a tlomina~~o [idem. 26) :' "Na.• cidades europcias, ao contrario das america na s. as areas residenciais l'ellhnente so llsticadas tentlem a apropriar·se da cu1tura e h ist6ria urbanas. localizando·se em :\reas reabllitadas da ddade centra l. enfalizando 0 fato fundamental de que. quando a domina~;lo esta daramcnle estabclecida c opJicada. a elite nao neeessita ir para 0 exllio sllburbano. como fir-e· rn 1ll11~ fragcis earned rontadas el i!e.. american". pam cscapH do can! role d" popula~a" urb;mn (com as sigllifieatil'3s exce~6es de Nova lorque. Sao Fmncisco e Boston)".. , • limbo,. " ron ocio .. m" 't"mtM~.'I<> ~''''' ..., I/I! ~~ I"'(O ,,,/~'m, . ",,,,, .. <.. nd";te"'o' Meo " obm, ., "In I:""'t""'" dties. ""lit<: in ,\merica. lhe ,ml)' =I",i,,, ""id"nl",1me,,",le,," lo approp,i.te u,ban .ut,,, ,,, and hl,,,,,y. by toc;rU"g til ",h.biii,"oo" ,,..,. uf n, ufN~·wl\"~. $." Ft~ "c;"";" ",,<111<'''''''1: En!rel~nto. hu uma qucslilo m~is instig~ntc - c. p~ra nos. IltlCSfionuvcle!~lbornda por Castell s: a fe!3~~0 q ue se estabc!ece enlre a estrulUra. espacia! Intra· urbana e as macrolr:\!1 S rOfma~Oe s socioeconlimicas. Oepois de uma r;lplda eX!losi~ilo sobre ~ est rutu ra espacial nas cidades da Europa Ocidental, nfl rm a ele (idem, 28) que "os grandes centros mctropoliwnos ellropeus apresentam algumas varia~ijes em tomo da eS!rUlura de espa~o urbano que nos resuillimos rfc/lenrfenrfo tie sell papel rfifcrTmciarfo na e;;onomia el' rofJ'Jia igrira nass01. Quanta mais baixa sua posi~iio na nova rede informa.cional. maior sera a diflculdade de sUa transi~lIo do estagio industrial e mal5 tradicional Sua cslrutura urbana, com os antigos c consolidados bai rro. e ~ leas comerdais dese mpenhamlo 0 papel delerminante na dirdmlca da cidade. PQr outro lado, quanto mai. a lta sua posi~i'lo na cstTUlura compclitiva da nova economia e\Hop~i a. maior 0 papel de seus servi(j'os a"an~ados no di stri to de negodos e m:ois inlcnsa:1 recSlrulura~iio do espa~o urhano. J\[J meslllo tempo, naquch,s dd:lIlcs, em qlle a nova sndcuade curop~i3 relnc:, run~,oes e pessoas 3tra· v~s do esp~ ....., imigm~~o. margin~lid"d e e conlracuitums estarao mais deslacH' damente prcscntes, IUla ndo pelo com role do terri torio ~ medida que as identidades se IOrn~ll\ c'rescentcmente defi nidas pela al)ropria~ao do cspa~o". · Esse Irccho e ri co e rmrilo 5e prest~1 ;\ eXI)!ora~ilo e ao desenvolvimelUo de alllilmas q lIest/)es fundamentais sob re 0 espa~o intra-u rbano. ~ preciso semp'" ter cuidado com 0 conccito de "centro"; na mais generosa inlCrprela~;'\o. essa pa!avra designaria lima ,hen be m ampln. ma s certamentc nilo sena sin6nimo de "ddade centra!"'. exp ressao que Cilstells usa com freqlH!ncia. Oautorcstabelece ai uma clam corrcta(j'ao entre impo rllin t;la soc icoc con6mica (0 papel ,liferenda! na eco no mi~ europeia) e renova~ao ffsica da ddade. Nao analisa. contudo, a localiza~iio onde ocorre essa renO\·.1~ao fiska. Ora, n50 sc pode anaJisar Iransfom\a~30 de cstrtrlUTn in! ra ·urbana scm anali s.1r a!tcra~6es de locali7~W6cs illlm· urba\\as. Segundo Castclls, a s cidades 'pIC oClllJarem uma I)os i<;ilo hienlrquicH infe rio r n:, noVa rede infonnacional manterilo mna cstrutunI urb:Ul:l ",,,is lmdicio na l, co m as (\rc~s residcnciais c comcrciais anligas - antlgas e consolidadas _ descmpenhando um papel delcrmin~nle na ·d in~mica un cidadc". I'or OUlto lado, quanto mal5 aha su~ pos l~iio n~ hil!mrquin economic;,· ... nmior 0 pnpel de seu~ servi~os a\'anpdos no diSlrilo de nl!gociosc "':lis intensn a r~e ~lnu um~nodo cspa~o urbano·, Esse racioc/nio ~ incapnz de C):p!icM, por ex.c!I\jJlo. as transforma~oes intra-urbanas nos ceniTOS cias mctr6poles. Nessas palnvms nilo hj cspa~o para cCn!ros vclhos ou novos. lIem l)am a "decndCncia· dc cenlros nern I)Ma 0 dcslo~all1enlCJ de CC llIros. Tambcm ••... In,jQr I~""I""''' ",cIl"pal'lo" cc,, 'en 1'''''''''' """'~ "";~I;o,"~"'und Iho OIrucn,"'''( u,b.."'paaowc rot" In '"~ ':',m"."" =no,,,y IIt',r" """."1. TI,r. I""", !l,d, 1"""'"'' I" !ll<" """" l"r"o".linn.1 ".I\""~. ,I", 1\100"" ,100 ,liflk"I,)· or ,1,el, ".n.I ,iQn h"m ,h. 100l"e1I'ivc , I ru:ICC. I"",,;t:r~'"'", II,""Io,"II' f ""'''"er "" I""". "'ill be 'he ",,,,, I prc"'''I . fit:hllllK " ..,,, '1 m «",'",I nr'hc '.,ri,n de: I. ,·,,,,,,,,,r.d 'Inc .dqni.em 1<>< I'''''''''''' 11""""/'1 d~ d"",m'//o ,Ie Ir! "",i.../.. II" 10> ;n'crn:l.cio""" o:xI>,. n..,. en"" ,,,...,_, 1"000"""" ~C'''''''1c> r~" I"oco" ..... ",I"n~", 1~"'lc"d() 01 :..-1.""" Cit Wc., r.c'c.I,;,cl<1. 1<""O"nt)"oo "l"hL~""" 1''''' I. ,~:r. "iC" ,It g"OI,1e ''''I"""iI\u <",.",~",lcl, c"'n"I.""d~ ta """"""'I'iI\n ,\" lml"""' "r.' ,-.llfJd'" p,'hll"". Y lul""do., I> "I't"",. dt tle>}' "..,,,,d •• _ L.,o< c .., ""od"",11'" t ' " 1"''-'''''·' .r."" ., '''''fI) 35 • setores noroeste e oeste. ;10 com nlrio da primeira clapa n~ qual havia sido maior a correspondente ao selOr sid" (26 I ).Da primeir.l para iI segunda elapa. iI eSlrlllurn b:lsicil ",. ,It, I. m< "'>«>1. Se man'",,,.,, k .. ''''" ...."'10"'" 1"ln!"rios .c"",,,,l nd,,,,, I•• ubu,b,ni ... ci<\u en "" 0«10= no,,,.,,," YOCOl<; • ,,,Jeh,,. d (""jun'o " " h.mo. co melc'li "Ic,,«\c I\U"""" AI"", lis,. 'ip<> .h<>t""ol cenlro 1"" " • ., do de'etlon). l<>o "., 1,,,,,:- fundamental d;\ est nllura i111m-ulbana. De acordo com Sc1ucigan e Torres (If>2). "a fone im!rcia do centro lradidonal e a existfrncia de uma grande classe media quc pe rmnneceu em zOnas cenlmi. incidirnm forlcrncntc n~ vitnlidndc otual do centro de BuenosAireseomo ntldeo co mcrda l. cu ltu ral cdc expansao para umplos setores da popula~ilo. A renova~llo tlSpontllnea foi. quase pcrmannmemnmn. nxibindo multo pouens mostms de dcteriora(fao e obsoletismo I. .. ).... Nessc trceho da- s<: como exp l ien~ao exatamente aquilo qu n predsa snr explieado. Qual II causa d .ctual del ecntro de Oucn", Al"", eomo mideo comeld.l. <\llt\lIB!)· de ",,,,,eimic,uo 1"'''' .,n"I;',. ",..:tOI"" ric la pobl1lCi6I,. U. ,""",":>CkSn C~I"'''t~n"" h.1 I~"''' "",."S lm, de ,1~I Cflorn )·oh..,le!iC"cnd, r... J: ' klo ""ll'",m.ncnlc.•• i~I~"d" "",I " urlJ~no c sollre a !6gic~ de su~ produ,6rico- pa m slibstiluir 0 que embasa aquelns leorias e p ropOe a tese de que, emb om reconheccndo que as mudan~as pw\'ocndas pela ctise Cll mprem II m papel import ant e na prodll~ii.o do espa~o urbana. II desconccnlm~~o espadal ~ • ... conseq(i!':ncia da aTlicu l a~~o co ntingente de seis fmores independemes C..)" (1990, 61/62), Cllj;IS origens remOl/lllm (/ vt/r;m rldcallas. S~o ell's: • mcismo; • os gastos mil itares c a penl1lHlenle economia de guerra: • 0 selor imobillilrio rOlllo circuilo secu ndari o do capital; • a interven<;~o ntiva do Estn do na transfer~ncin global do valor; • a papel da tcenologia e do conhcci mc1\lo na Iransforma<;ilo das forClls de produ<;aa; • a pratica de fazer das fontes ti ll mllo.dll·obr.l. crit~rio para as decisi'ies sobre loeaUza<;1Io. mudan~as CO ul relac;:~o 110 mcismo 0 primeiro [;llor adma, dl z Coud iener que nos anos 50 1160 muilas .... , ddades n;l.o sO experimentnram lImll onda de im !gm~:io de popuIllo;:ao negro, como tam bern um rapido influxo de hispfmicos de I'o rlo Rico e do Mexico. Dumnle esse rnesmo perlodo, a rugn dos hmncos para as suburbios virHlal· mente esvaziou as cid mles de ramflillSdeciasse media com filhos. Em eonseqUcnci:l, ja pelos anos 60, as rtreas urban~s dos ESlndos Unidos eSlavmn marcadas par divi· soes e problemas mcia is, com uma entra da infqua de recursos em delrimc nlo dos bairros dllS minorias ctnicas e meiais. Na Europa nunca hom'e nad;! que pudesseser eomparado (lOS mot ins ocorridos em gumos nos ES111dos Ullidos durante as ;rnas GO c que clmrnnrom n ilten~ilo do mundo pam cssa forma de secreCllO;:1l.o· Udem, Ibid), Jdlmtica coloca~1Io jll havia si do feita em obro anterior, qUllndo 0 aUl or lentOl! des· vendllr II caus;'! da s u bmb a niza~iio. Declarou ele, cntao, que os caslos m ili ta tes live· ram u m profu ndo cfc ito sabre 0 eS]la~o, "... como no caso da cons lruc;:1Io do SiStenlll inte res ladllal de auto·cstrada s Jigado II dcfcSll. A pcsquisa e a pwdu~(io Iig:ldllS II (nleresses miliwres canalizamm enormes gllstoS esta!ais pam ~rcas suburba nas, em dctri mcnto do dcsenvolvimcnto dn c idnde .:en tral, ;,judando assirn n alimcnlar a vim da demogrMica dn cidadc para os sub.irbios no.. anos 50 c 60" (1965, 212). Segundo 0 aulor, isso ocorrell, em parle, pe la necessidllde de levar oS cstaheledmen· tos mHitllrcs para lange dos grandes cen1ras de populac;:1Io. Nas dccadlls de 1950 e 1960, re lalll Gottdiener, oe orrcmm dOis importantes processos espaciais intra·urbanos nos Estatlos Unitlos, mnrcroduzid:, pela c!assc mMia norte-"m er!cana " OS anos 50 e 60 assurniu a form:, de suhurbi os COrn ~asas unif" millares. Essa c!'Iss~ poue rt'! rnor:tr e m bairros mni s centrais co mo as dnsses m 6dia e media alta bmsileiras. Poderia morar nos su burbi os c ocupar apartamcntos na Bana da Tijm:a. 11M exemplo, 2. por '1"e OS p otm~s umcric;lllos Illota III no ce!l1 roo I'odcriam morar 1I0S subu rbios, comO fazcm 05 pobrcs brasileiros. Vejn"'os ~omo Gund iencr uburd:! "ss:,s dus SCTeS humann s; n:to enquanto capital. ma s cnmn consul1lidoros 0 _ lalvcz_pnrt:1dorcs un mcrcadoria for~a de trabalho_N:lo 15 0 proccssodc Jlrodl1~:to e sim 0 de consumo que mais inleressa .10 eSJla~o inlra-urh;l1ln. Nfio c a circula~~o dn nHltl;ndoria e si m n do consltmidor - d"s "trab"lhadnrcs pr: 1962.3761: ~;'l'lt"1 of dif[~,"nl '" (,:0 urbano, eSI~S nao se movem enqllanto capilal- v~rift\'el- nem enquanlo mercado ria - fon;a de tmbalho -, mas enquanto consllmidores. Os movimentos enlre a casa e a escola, as cOlnpms, 0 I1lcdico, 0 la~er: mcsmo e'n sell llIovimcnio casaI rab~lho, i! question;!vel que 0 I mba Ihador se mova enqua UIO capi ta l, ou seja, que 0 Iransporte intm-urbano dcpassagdros seja inserido na esfern da produ(,:!\o. Note·se q ue Mao; (s.d .. 1. 2., v. 3, 155). ao inserir 0 tmnsporlC na esfem da produ~50. es!nva considemndo 0 lmnsflone de merca t!oria s; nao eS lava em absoluto jlensando no trnnsponc do trabalhador entre sua casa e a f~urica, pois esse aspecto e le m'lo eslU· dou. A nosso I'er, esse deslo ca mento se inscre na esfera do co nsu rno. nao na da prod u (,:~o. AnaHsa Harvey: 1. As rc/af{}cs de (ramporte CII molJilida(/e do capilli/ cnqliUtllO mercar/orill. UnHl :lIlftlise que ahordn apenas 0 <:spa~o regional; em nenhum momento n 1r:ms - porte de eonslImidores e de "tmbalhadore s propriamcllIc" i! enfocado. 2.. A movilidadc do capi/a/ ~'(lritfwl e tin fOrl;lI de lmvlIlho. Em IOda essa :m:\!ise, a mobilidade do capital vari:lvel e da for<;:a de tmba lho c encarada no espa<;:o regional, nadonal 011 planetario. onde. meSlllo em sua mobilidade es paci al, o trabalhndor e·'um objcto essencial merne dom inado pelo capital" (380). No ;unhito intra· urbano. as condi~ues segu ndo nstluais 0 tmbalhndor i! "urn oujeto euencinlnwnte dominado pclo cap ilal'· e, co mo tnl. "nada mais q ue capitnl vari~ \'cl " sao d iferentes do nlvel regiozlal. naciona 1Oil pianc!:lrio. 0 tmnsporte ItT· bnno de pnssageiros nao tem rccebido da economia politica a mesma atcn(,:ao ([Ile lern sido dispensada ao transporte regi o na l de carga. E import arne atendcr a um alerta do proprio Harvey: "A for<;:a de trabalho C lima mercmlo ria, mas as COIl
  • ~no. para ··6cg\llr 11 ca plwt". 0 ,rnbnlh ado r exige Imnspor!C IITbano de passagciros. ~o mesmo tempo que Ccsrn agado pela concorri!ncia ernru classes que di sp lltml1 ;' mc!hor 1 0cnli ~;I<;:ilo in! ra· urbana. Cmllo vcremos nesta obm, essn Jocnli1_1~:"Io"; aqucla quc ol im iz a suns condi~i'ies de conSlJmo. Em huscn de um emprcgo, 0 Ir.lbalhador se movc no espa(j'o Tegional; elc mud~ . • "1..01>0'" 1"'11'''' is a commodity. Inn 'he cul1di'~m' ,ho, ~nv"tn It. "' ~h lli' y nrc very ojlCCiol. II Is Ihe " nly c<>,n", rill~ II.df '0 m"k", \Ind., its 011'11 11\e term ·mobility of bbou,· the",folC r",,-~'t' Ics • 'I "'" I,ll"'" iii"" t1\ t"')I"\to, k ,II >ern"""." ",,"m. " por exemp lo, do No rde ste p~m Sao Paulo. Um~ vez em S~o I'mllo, ele l\lt~ nao m~is pcl~ ddmJe do ernprego - po is pnm isso ele veio Ila ra Silo l'~\llo -; luta par proximit/adc 110 cml1TCgO, par redurdo do Icm l'<'> e CII$/O do lles/OCllmeIW' lUI viagem rill residcllcia aD lmiJallw. 0 primeiro caso- n husc::t dn d dade do em prego- envo lve m ovi nwm os cspac inis {jUI.' s~o feitos uma ou poucas \'Cl,eS na vi da. 0 segundo caso _ a vingcm da re sid4< ncin ao trabalho - e m'olve movim entos {jue se repetem di a rinmente, por alios c d l!c adas, cque se ligam 11 re rrod u~il.o do trabnlhado r. llo co m r:irio do tmnsport c d e carga , que 0 capital tem co nsta mem cnt e penetrado c revolucionado, por se inseri r na esfem da prodlH,ao, 0 tmnsporte dt: possagt:lros urban os apTesent~ , no Terceiro Mundo, piissirn"s condi~ucs pam 0 t raualh;uJ or.Tal co mo ocorre com a hnblta~~o, 0 cn pitnl procura - ernbo ra nCIIl sempre con siga - dcsvenciIhnr· se dele. na medida em que representa um em us. 3. Finalmcmc, II ilrvey ilnal lM a /!w/Jili dlUle (I" CllfliwI rlilliteiro. Nessc momento d;'i-sc en fase 115 comlln ica~oes e ao dinhei ",-crl!d ito, j;'i 'l"e eSSe lipo de d eslocalllcnto C 0 mai s usual e css a forma de dinheiro. aqueia 'lue m~is Sl' desloca espacialmcnte. S6 qlle isSQ, novamcnlc, C significalivo a penns p~m an~lisar 0 espa~o regio nal. Co mo jr. d isscmos, nilo Se tem notk ia de nenhllm est udo empirico o u teo · rico '1uc most re a innui'n cia d as tmnsforlll3~oes na s com lm ica~oes sobre a estrum· 1<[(;:\0 do espa <;o int ra .urbano. Os desloc~mcn t os de pes sons d ominn m tilo vio lcnta· mente ess n est rut lIm ~30 q ue os efeitos dos progressos nas cOlllli nica<;oes to m am-se ilIl11crcept(\'eis - 5e C qUIl exiSICIIl _ nouvio rnica , qunsc nadn disconclll sohre II conslI1no e mu ilo menos sobre a lrocn ou circuln~ilo do frllto dessn produ~1io. POllI;o se manifcs . l,lIn , 13l11bem, sobre 0 \'31or produzido. Tamb'::m quase nada dlscorrem sobre 0 deilo do e5pa<;:0 sobre 0 social. 2. J\ scgll llda csfcra rcferc-se aos e055 il'"l - 0\1 eX I rcm;Ll!1"me difici l - a dOl!1ina~iio e ;, d ~s;gllal :,prol'ria~lIo. Tml a-se. ponamo. de 1Il!1 cs\mlo tlos c fcilos do espn<;:o prod uzido so bte 0 social. Es \ e t raualho prclende 1I10S1 rar que ;L sesrcga~lIo (! 11111<1 dCler1I1inada gengm ri<1, p rodllzida pcln cln5~c domina IllC. C par 1I1eio d a qual essa cla ssc cxer..:e SII n dom il1;L<;:ao - alr.w(!, do C5 pa ~0 urlm no. II segrcl!a~1I0 o! IItn I'mc,,""o necess:! rIo pam qUI! h~j;L !adem as 11!:lIiuad"s do IItb:tnisl1\u ser 1> m ewm temp" nmgcm d{' IJI> /ln .Iolm!· {'.r/II.<" [srifo n0550 1.· M;Lrtin Boddy 11976, 11. n um" P:'S5'lgCnl j~ e ilada, fOTllllll" ;1 seguinle hip61CSC sabre 0 efeilo do • 'Co n 'h~ ,c.'ilioo< "r ,n h,,,t.,,, h ~ '1.r.",~1 .' >,-,mcIl,i,,~ >"1",,.,,,,,,,,,,1. on 'he >l" f""~ of 'h" !."Conumle b".t. whe Ihef e~pl ' "ti>l m "1<..[["1 No. ·n ,. n """, I~rl "I"~ I II,,,,, r~,l fo Sp."" ",,,,,,): espa(jo sobm 0 .ocial: "Ollfinir a <;ampo ,Ia e~onomia pol flic;tllr/!j"'~i"" "<>"co l',,, oll'.Il<,my is ,,, ,~"e 'M' i, i, ,u;,hi" I ~,;fo " """I d,;", ,hat 'he effc,," 01the 'l',ti,1 un the ><",i.1 "'" "IU "~"" .nd "m<·'~o ., " b.·i"" .. ·rne ·",b.,,· bem",,,,, defi ,,,,d in '"""" of 'he 1","1<:"1,,, Crre"," " r 'he huon, ity nr 1",,,,,,«1,,,,, I",n,,,,,,, t h~ "",Ia l .,ml 'he sl,a ,I" I. h",,,~ht >buIL' by n,,, 'p<",mo fmm o f 'p"i,1 .rtkllla';'ln of produo ,;on. d",ul.t;on ood con,ump'ion ;" the .""i ,1 fOllnotion: •• , " ... ), bo'h . a 1,,,11111« "I cIL""" "I"'r.u y eh a n~cs ",1<1a 1" <><";' "f ,,"'io>l'.1IlaJ ",~al\l'lll i" l\ ",hid, ,e'''l' bock "n l;Ia"a ~ qu." 0"'" ."",,.e reie", n ~n "';«c. Omnn de . I"", fulOd 0, Unido .. 1..0 •• n ple •.ao c",!ui\-..Jc ""e ~ ,,.,:ida ""{"'roU to,,~ 5O,i, IM{ropoUtnli """". " uliliuo;lo pm (;'" td ie,,,,,,I. c>pr<:S>-l" . ,c~l.n- ,I """ .. " " '''end id.o "0"'0 , ""'~n.~ ~o de "'n<"'~WO tic u,bau""o;lI<> '''1:.,n.,I. I,d m, dn da, i,e" n ",',n 1><>1;,"u" Imdie ~",. i.. 0/,,. ",[,le, Z. V~, ias das m .{iIe' leila, """Iva k: ,n 'anlloen, I"' '" n ~'I"'O;<> ,c~I" ""I . e", .. I,lel ;"e. n, ... en'''' Ian , 1'''''''' <> <::< p,~o I n I to·" I b,no, 'I!. l . 50),1. Ed",,,,,1 W. "The 00<1''"'1'",[.1 ,1I"k"'I<:".II ",,,I. of Ihe M, nc,OIIo" ,,[ An,e.k.n Gcog'"ptoc .... lo" ", 1980. n. 2. ". 70. 1'. 207. 1I1»''''~cm 1m ' CI>c,id, cn, pds.moo"rnru. p- lZS. (;,."gn,r"" 4. I:", """,, ~ni~" ""b", " 1""'",,0 'om, 11990.1 71 '" aulo!tl <.110 p",I1oul,,,,,,''''" m.ncim rei'.rad" que" "'I'.~" rur de> .bunlod""..:.o "'tioko e I"f...,., "nf~liOO5 '0 .fi,m» tic 5. NO\-,mcIlIc. ,,,,,:Id,. 'n lello. a c< pecific;'Io,lc da -1",1 inuclc,~~ o" da ~10 mC""f",[i'"na .~,c,ican •• 1"'''' cvi lO' pmcil'ilOd •• oompor.~Oc. con, ., b"" ileirn!. De ."<>rdo co", Go" 01;0" cr. ,>t'm me",""'" TIIclr6po>k."' ,'0 r."" ", [,,'"'''' I, 11,.:"",. "1" "' " '' ,am "", J:!".lU ,~: ,11'1'<=","1<> c 1><>li" "clc~ ~~n com l'"J""I.o rl .. mcrMI"'!cs """e·,me.]c.>n:n. 1'.=. -poli"'lClc.~~o· ~ urn proasso I,""",oon •• )Mic" No'" 1 ~""t'" Sa,"" i\.,,(to~. lI