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Ergonomia

TRABALHO ergonomia

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    December 2018
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FAI – FACULDADES ADAMANTINENSES INTEGRADAS RESENHA ERGONOMIA PIERRE FALZON GUILHERME HENRIQUE BOSCOLLI RA: 100050/11 FONTAINE TAZINAZZO BASTOS RA: 100018/11 PÓS-ENGENHARIA DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO Adamantina – SP 07/2012 A ergonomia existe há meio século. É ela já bem conhecida, e conhecida pelo que é realmente? Para muitos, seu campo de intervenção é limitado a uma adaptação física dos objetos de todo o dia. Para outros, ela se ocupa do trabalho, excluindo todo outro tipo de atividade humana. De fato, o campo de ação da Ergonomia é mais amplo. São consideradas as dimensões humanas - física, cognitiva, psíquica - ou setores nos quais ele intervém, concepção, produção industrial, sistemas de saúde, serviços, grupos de projetos, etc. A ação ergonômica consiste não só em expor seu bom senso, mas ela também se apóia sobre conceitos, modelos, procedimentos, métodos e técnicas, onde o objetivo é contribuir na elaboração de soluções, agir sobre as situações, participar na decisão de concepção. Este artigo é ao mesmo tempo uma introdução aos fundamentos da disciplina e um repertório de boas práticas. O artigo apresenta uma visão do conjunto da ergonomia, que não se limita nem a um campo de especialização, como a ergonomia física ou a ergonomia cognitiva, nem a um campo de intervenção particular. Michel Millanvoye escreveu um capítulo sobre o ambiente físico e como tratar a questão da exposição dos trabalhadores ao ruído, à vibração, ao clima, à iluminação nos seus locais de trabalho. Para o autor, a análise das "ambiências físicas" seria necessária para completar as análises ergonômicas do trabalho e para ajudar a medir a exposição a agentes agressivos à saúde do trabalhador. O autor discute o fato que, apesar dos riscos, principalmente quando a exposição seja excessiva, os trabalhadores obtêm informações sobre o estado dos dispositivos ou dos produtos que estão em processo. Essa relação entre exposição e aquisição de informações é para o autor importante ao se projetar modificações nos postos de trabalhos. Ainda Millanvoye propõe uma discussão sobre as estratégias para medição e como analisar os resultados de uma avaliação à exposição, acentuando a limitação das normas e a importância de se considerar esta questão numa perspectiva mais ampla onde as soluções não sejam apenas técnicas, mas incluam também aspectos organizacionais.