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Ensaio Sobre Cavacos

Ensaios, analise e pesquisa sobre cavacos gerados na usinagem de peças metalicas.

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MÁQUINAS FERRAMENTAS I Ensaio Formação de Cavaco MODALIDADE: Processos de Produção TURNO: Noite ALUNO: Alexandre da Silva PROFESSOR: Vladimir Objetivo: Este ensaio tem como objetivo observar o desgaste da ferramenta, os esforços de corte, o calor gerado pela usinagem deste ensaio e enfim o cavaco gerado da usinagem. Ver que há diferentes tipos e formas para cada rotação e avanço da máquina. Materiais utilizados: Barra de aço Barra alumínio Uma caixa para coleta correta dos cavacos na ordem que foram usinados. Equipamentos utilizados: Torno Universal Paralelo Romi Oficina 420 Placa de três castanhas Contra - ponto Para esta usinagem utilizamos a ferramenta com r= 80°, α' 6°, β' 70°, ε' 90°. Desenvolvimento: Utilizamos o torno universal paralelo com um dispositivo de fixação de três castanhas para segurar a barra de aço ABNT 1045 que tinha um Ø de 53,5mm. Fixamos a rotação em 400 RPM nesta primeira fase do ensaio juntamente com velocidade de corte também fixa em 67,23 m/min., variando assim o avanço que ficou na faixa de 0, 00072 a 0,457 mm / volta. Durante a usinagem foram coletadas 10 amostras de cavacos e estas foram colocadas na mesa para posterior analise e medição de sua espessura. Depois coletamos mais 10 cavacos agora com velocidades de cortes variadas entre 8,40 a 105,88 m/min. com um avanço fixo de 0,0,271 mm/volta, depositando esses cavacos na caixa de madeira também para posterior medição de espessura e identificação do seu tipo e forma. Retiramos a barra de aço e colocamos a de alumínio e coletamos alguns cavacos onde pudemos ver um cavaco mais em fita e mais fluido. Conclusão: Verificamos que a formação do cavaco é influenciada por vários fatores do processo de usinagem como esforços de corte, desgaste da ferramenta, força de corte entre outros. A espessura do cavaco está também relacionada ao aspecto da quebra do cavaco, pois um cavaco mais espesso é mais difícil de se quebrar podendo formar assim uma fita, muito para o processo de usinagem, pois afeta a segurança do operador além de poder danificar a peça, prejudicando o acabamento e alterando o setup do equipamento. Os cavacos possuem formas e tipos diferentes: os seus tipos podem ser contínuo, de cisalhamento e de ruptura. Quanto as suas formas estão divididos em cavaco em fita, helicoidal, espiral e em lascas ou pedaços. Os cavacos do tipo de ruptura não apareceram nesse ensaio, pois esse tipo de cavaco é muito pequeno, na forma de pó e aparece na usinagem de materiais como o latão, ou seja, materiais frágeis como também o ferro fundido cinzento. No nosso ensaio pudemos observar que com a mesma rotação e iniciando com avanços menores para depois ir aumentando, a forma do cavaco começava em fita do tipo contínuo para depois passar na forma helicoidal tipo de cisalhamento. Da mesma maneira, com o mesmo avanço e começando com uma rotação mias alta, vimos que a medida que nos diminuíamos a rotação o cavaco aparecia na forma de fita no tipo contínuo, mudava para a forma helicoidal, reduzindo mais a rotação passava para o tipo de cisalhamento. Os tipos e formas de cavaco são de grande valia no processo de usinagem, onde um cavaco em fita trás problemas já citados. Se o problema for espaço o cavaco em lascas é o mais indicado, por exemplo. Mas nunca o processo de usinagem deve ter seus parâmetros ajustados para se obter um determinado tipo ou forma de cavaco, e sim procurar se adaptar ao problema da forma e tipo de cavaco. Hoje existem materiais de usinabilidade melhorada com elementos de liga que diminuem o coeficiente de atrito e em outros casos é possível usar fluídos de corte que possuam efeito refrigerante e lubrificante. O controle do avanço e da velocidade de corte possibilita aumento de produtividade e melhor aproveitamento da máquina e ferramenta, além de propiciar um melhor acabamento na peça usinada. Bibliografia: Apontamentos das aulas de MF 1 Tec. da Usinagem dos Materiais, Anselmo Eduardo Diniz Fundamentos da Usinagem dos Metais, Dino Ferraresi