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Rodrigo Alencar Nunes Avaliação de Máquinas Agrícolas – GNE 190 Prof. Dr. Nilson Salvador
Nomeiam-se
máquinas para a semeadura
aquelas destinadas a dosar certa quantidade de sementes e lançá-las ao solo, de acordo um determinado padrão de distribuição.
R. NUNES
Métodos conservacionistas de manejo do solo.
Diversidade de tipos de solos.
R. NUNES
a) Semeadora de precisão. b) Unidade de semeadura. c) Semeadora-adubadora de precisão. d) Mecanismo dosador. e) Sulcador.
R. NUNES
f) Espaçamento nominal entre as unidades de semeadura. g) Linha de semeadura. h) Altura interna do reservatório de sementes. i) Nível de sementes no reservatório principal.
R. NUNES
j) Vazão do mecanismo dosador. k) Densidade de semeadura. l) Distância entre as sementes. m) Distância nominal entre as sementes. n) Distância de semeadura referência (Xref).
R. NUNES
Marcadores de Linha Reservatório de Fertilizantes Reservatório de Sementes Chassi Módulos de Semeadura Rodas de Acionamento e Trasnporte
R. NUNES
Sulcador Disco-Duplo Semente Disco Corta-Palha Roda Compactadora
Sulcador Disco-Duplo Fertilizante
Limitador de Profundidade R. NUNES
a) b) c) d)
quanto a fonte de potência: Tração mecânica; Tração animal; Tração humana; Autopropelida
(b) Tração animal
(d) Autopropelida
(a) Tratorizadas
(c) Tração Humana
a) b) c)
quanto a forma de acoplamento. Arrasto; Montada; Semi-montada.
(a) arrasto (b) montada
a) b)
quanto ao tipo de reservatório de sementes. Depósito individualizado; Depósito para linhas múltiplas.
(a)
(b) R. NUNES
a) b) c) d) e) f)
quanto ao tipo de mecanismo dosador. Orifício regulável; Disco perfurado; Disco vertical pneumático; Disco serrilhado ou dentado; Correia transportadora; Dedos preensores;
(a)
(c)
R. NUNES
(e)
(f) R. NUNES
a) b) a) b) a) b)
quanto ao tipo de acionamento dos mecanismos dosadores. Por roda motora; Pela TDP. quanto ao tipo de descarga da semente. Conduzida; Não conduzida. quanto ao tipo de sulcador. Para semeadura convencional; Para semeadura direta R. NUNES
Os ensaios de semeadoras apresentam certas características relacionadas espécime,
especiais, com
a
destacando-se: amostragem
caracterização
pondero
do –
dimensional, metodologia dos ensaios.
R. NUNES
Aspectos a serem considerados:
a) Características dimensionais gerais: - comprimento total; - largura; - altura. b) Características ponderais: - em ordem de embarque; - em ordem de marcha.
R. NUNES
Aspectos a serem considerados:
c) Características dimensionais de componentes: - dos órgãos de acoplamento à fonte de potência; - dos reservatórios; - dos mecanismos dosadores; - dos elementos condutores de sementes; - dos sulcadores; - dos órgãos de fechamento do sulco; - da roda motora. d) Características pondero - dimensionais de elementos das unidades complementares (se for o caso).
R. NUNES
As semeadoras são máquinas que apresentam a particularidade de seus mecanismos atuarem concomitantemente em dois meios operatórios: a) as sementes (mecanismo dosador); b) o solo (mecanismos de abertura/ fechamento do sulco).
R. NUNES
Métodos de Ensaio:
Ensaios de laboratório (ou em bancada): orientados principalmente para avaliação dos mecanismos que manipulam as sementes.
R. NUNES
3.2. Modalidades de ensaio.
Ensaios de campo (ou em “soil bin”): visando medir os parâmetros comportamentais dos mecanismos de abertura/fechamento do sulco e de adensamento controlado do solo no “leito de semeadura”.
a) tipo de semente,
b) tratamento de sementes ,
c) classificação das sementes.
R. NUNES
São ensaios realizados com o auxílio de bancadas que reproduzem, artificialmente, as condições
operacionais
sob
as
quais
a
máquina efetua a semeadura no campo.
R. NUNES
Estrutura metálica ou, simplesmente, da unidade semeadora.
Esteira rolante.
Sensor infravermelho.
Sensor infravermelho para fluxo de adubo
R. NUNES
a) Tipos de ensaios obrigatórios: - ensaio de calibração do mecanismo dosador; - ensaio da regularidade de distribuição transversal de sementes; - ensaio da regularidade de distribuição longitudinal de sementes; - ensaio da danificação mecânica das sementes.
R. NUNES
R. NUNES
R. NUNES
b) Tipos de ensaios facultativos: - ensaio da regularidade de distribuição transversal e longitudinal de sementes sob efeito de inclinação longitudinal e transversal da semeadora; - ensaio do efeito da segregação em sementes tratadas com produtos fitossanitários, inoculantes e lubrificantes; - ensaio do efeito de vibração induzida.
R. NUNES
c) Condições de realização dos ensaios obrigatórios:
Regulagem do mecanismo dosador.
Velocidade simulada de deslocamento. • •
tratorizadas: 5,0 e 7,0 km/h e na velocidade máxima. tração animal: 2,5 e 4,0 km/h e na velocidade máxima.
R. NUNES
c) Condições de realização dos ensaios obrigatórios:
Nível das sementes no reservatório: • nível de sementes de 1/1 (reservatório cheio de sementes); • nível de sementes de 1/2 (metade do reservatório vazio); • nível de sementes de 1/4 (reservatório 3/4 vazio).
R. NUNES
c) Condições de realização dos ensaios obrigatórios: Posições da semeadora durante a execução dos ensaios: • nivelada longitudinal e transversalmente; • nivelada longitudinalmente e inclinada 11°, à direita; • nivelada longitudinalmente e inclinada 11°, à esquerda. R. NUNES
c) Condições de realização dos ensaios obrigatórios: Reutilização de sementes. Tempo de coleta de sementes. Condições ambientes.
R. NUNES
a) Ensaios de calibração do mecanismo dosador. - Comparação dos resultados obtidos com recomendação agronômica para as culturas em questão. b) Ensaios de avaliação da regularidade de distribuição transversal. - Comparação dos resultados obtidos com os valores percentuais dos limites preconizados. R. NUNES
c) Ensaios de avaliação da regularidade de distribuição longitudinal. - Classificação da população em função do espaçamento de referência (Xref) e do coeficiente de variação (CV%) da referida população. d) Ensaio de avaliação da danificação mecânica das sementes. - O mecanismo é tão melhor, quanto mais próximo de zero for o índice de danificação. R. NUNES
Segundo projeto de metodologia da ABNT, a principal característica dessa modalidade de ensaio é que os resultados obtidos possuem caráter exclusivamente local.
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a)Tipo de solo: classificação do solo, frações granulométricas: areia, silte e argila. b) Preparo da área de ensaio para máquinas que operam no “Sistema Convencional”. deve seguir os padrões adotados regionalmente.
R. NUNES
c) Preparo da área de ensaio para máquinas que operam em “Plantio Direto”. O plantio direto pode ser realizado sobre uma palhada com duas possíveis e distintas origens: restos de cultura anterior, ou de semeadura de algum adubo verde.
R. NUNES
d) Declividade:
Não deve ter declividade superior a 7%, e a mesma deve constar no relatório de ensaio.
e) Histórico da área.
Deve constar no relatório o histórico de, pelo menos, os dois últimos anos. R. NUNES
f) Umidade do solo. Deve ser a mais propícia para a germinação das sementes e para o trabalho da semeadora, cujo valor médio deve constar no Relatório. g) Regulagens da semeadora. Considerar as recomendações agronômicas para determinação do espaçamento entre linhas, razão de distribuição e profundidade efetiva. R. NUNES
h) Nível dos reservatórios. Os reservatórios durante os ensaios devem operar constantemente com 50% de sua capacidade volumétrica.
R. NUNES
a) Patinagem das rodas de acionamento; b) Regularidade da distribuição em profundidade das sementes; c) Posição relativa das sementes e adubo; d) Cobertura das sementes e adubo; e) Verificação da distribuição de plântulas;
R. NUNES
f) Percentagem média de emergência das plântulas; g) Determinação da força média de tração e da potência média requerida; h) Desempenho operacional médio expresso pelos seguintes parâmetros: capacidade teórica de campo e capacidade efetiva de campo.
R. NUNES
6.1. Regularidade de distribuição transversal.
DM(%) = [(Q-q)/Q]. 100 onde: DM = desvio da densidade média de semeadura de cada unidade em relação à média da máquina; Q = densidade média de semeadura da máquina kg/ha; q = densidade média de semeadura de cada unidade de semeadura da máquina, kg/ha.
R. NUNES
6.2. Regularidade de distribuição longitudinal.
R. NUNES
6.3. Avaliação da danificação das sementes. • Danificação
fisiológica das sementes: é calculada pela diferença de germinação das amostras, antes e após a passagem das sementes pelo(s) mecanismo(s) da semeadora. • Danificação física das sementes é a diferença entre os percentuais de sementes quebradas, antes e após a passagem das sementes pelo(s) mecanismo(s) da semeadora. O índice de danificação é o resultado da soma das danificações física e fisiológica.
R. NUNES
7.1. Requisitos de regularidade de distribuição transversal.
De acordo com o instituto agronômico de Campinas (IAC): a) para semeadoras : ± 7,0 % em torno da média. b) para adubadoras : ±12,5 % em torno da média.
R. NUNES
7.2. Requisitos de regularidade de distribuição longitudinal.
R. NUNES
EFEITO DA PROFUNDIDADE DE TRABALHO DAS HASTES SULCADORAS DE UMA SEMEADORAADUBADORA NO DESEMPENHO OPERACIONAL DO TRATOR (PALMA, M. A. Z.)
R. NUNES
Tabela 1 – Consumo de Combustível (L h-1), Força de Tração (kN) e o Índice de Patinagem (%) em relação as diferentes profundidades Tratamentos
Consumo
Força de Tração Índice de Patinagem
100 mm
10,75 c
19,19 d
10,41 d
150 mm
11,55 b
31,08 b
25,29 b
200 mm
11,47 b
29,57 c
19,81 c
250 mm
12,20 a
33,60 a
38,21 a
Média Geral
11,49
28,36
23,43
CV (%)
0,86
0,780
10,23
As médias seguidas pela mesma letra não diferem estatisticamente entre si. Foi plicado o Teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade
R. NUNES
Tabela 02 – Potência na Barra de Tração (kW), Consumo Específico de Combustível (g kW h-1) e Capacidade de Campo Teórica (ha h-1) Tratamentos
Potência na Barra de Tração
100 mm
20,57 b
Consumo Específico de Combustível 449 a
150 mm
29,35 a
338 c
0,94 c
200 mm
29,21 a
337 c
0,99 b
250 mm
28,78 a
364 b
0,86 d
Média Geral
26,98
372
0,97
CV (%)
1,86
2,02
1,11
Capacidade de Campo Teórica 1,07 a
As médias seguidas pela mesma letra não diferem estatisticamente entre si. Foi plicado o Teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade.
R. NUNES
R. NUNES
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