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Ensaio De Tração

Os ensaios de tração nos permitem conhecer como os materiais reagem aos esforços de tração, quais os limites de tração que suportam e a partir de que momento se rompem.

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Materiais Ensaio de Tração Serra-ES Materiais Ensaio de Tração Autor: Vanderson Correa da Rocha Serra-ES Ensaio de Tração Este tipo de ensaio consiste em submeter um corpo de prova a um esforço crescente de tração, aplicado na sua direção axial, até que ocorra a ruptura. Os ensaios de tração nos permitem conhecer como os materiais reagem aos esforços de tração, quais os limites de tração que suportam e a partir de que momento se rompem. Durante o ensaio, o corpo de prova é alongado e, ao romper-se, a parcela elástica dessa deformação é recuperada. A deformação que permanece após a ruptura é a plástica. No ensaio de tração, o corpo de prova é fixado pelas extremidades às garras e é sujeitada a um esforço de tração gradualmente crescente, deformando até a ruptura. As deformações são medidas por um extensômetro acoplado à parte útil do CP. A força de tensão atua na seção transversal do material. A aplicação de uma força axial de tração num corpo preso produz uma deformação no corpo, isto é, um aumento no seu comprimento com diminuição da área da seção transversal. Este aumento de comprimento recebe o nome de alongamento. As máquinas empregadas para realização do ensaio de tração são geralmente denominadas maquinas universais para ensaio de materiais. São assim chamadas pelo fato de que se prestam à realização de diversos tipos de ensaios, tais como os de compressão, de flexão, de dureza, de embutimento e de produtos acabados, alem dos de tração. Maquina universal para ensaio de materiais O resultado realmente interessante para a determinação das propriedades dos materiais ensaiados é a relação entre os valores de tensão e deformação. A partir dessa relação podemos traçar um gráfico que relaciona os valores de tensão e de deformação. Módulo de Elasticidade (E) Esta é uma propriedade específica de cada metal e corresponde à rigidez deste. Quanto maior o módulo menor será a deformação elástica. Limite de Ruptura (σr) O limite de ruptura corresponde à tensão na qual o material se rompe. Módulo de Tenacidade (UT ) Tenacidade de um metal é a sua habilidade de absorver energia na região plástica. Já o módulo de tenacidade é a quantidade de energia absorvida por unidade de volume até a fratura. Limite de Escoamento (σe) O escoamento corresponde a transição entre a deformação elástica e a plástica. O limite de escoamento superior é a tensão máxima durante o período de escoamento, essa tensão é seguida por uma queda repentina da carga que representa o início da deformação plástica. Após isso a curva se estabiliza e o valor desta tensão equivale ao limite de escoamento inferior. Tais resultados não dependem apenas do material mas também de outros fatores como a geometria e as condições do corpo de prova. O limite de escoamento pode ser obtido pela intersecção da curva tensão x deformação com uma reta paralela a parte que representa a deformação elástica do gráfico deslocada de 0,2%. Módulo de Resiliência Resiliência é a capacidade de um material absorver energia quando deformado elasticamente, e, quando descarregado da tensão que provocou a deformação, devolver esta energia.