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[ema-ii] Trabalhos - Correntes, Cabos De Aço E Correia

Diversos trabalhos de EMA-II sobre: Correias, Cabos e Polias; Embreagens e Freios; Engrenagens Helicoidais; Mancais de Deslizamento.

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"UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS – CCT " " " DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA - DEM DISCIPLINA: Elementos de Máquinas - II – EMA - II PROFESSOR: Nicodemus Neto da Costa Lima ALUNO: Alessandro Machado Apóstolo CURSO: Engenharia Mecânica SEMESTRE/ANO: 02/2002 Elementos Flexíveis 1. Introdução Neste trabalho daremos uma visão geral dos vãrios elementos flexíveis utilizados para transferir movimento de um eixo para outro em máquinas de pequeno a grande porte , para tanto serão apresentados alguns conceitos básicos e um exercício ilustrativo. 2. Objetivo O objetivo deste trabalho , e nos familiarizarmos com o funcionamento dos elementos flexíveis utilizados atualmente na engenharia , bem como seus tipos e seus funcionamentos na transmissão de potência . 3. Correntes Em geral a transmissão por correntes pode se caracterizar por três fatores importantes : razão de transmissão são constantes, já que não apresentam deslizamento nem estiramento, longa duração e a possibilidade de acionar vários eixos a partir de uma única fonte de potência . 1. Correntes soldadas Elas são contituidas por elos ovais fabricados em aço, sua precisão de fabricação subdivide as correntes soldadas em correntes calibradas, com desvios permissíveis do tamanho do passo nominal, dentro de + 0,03d; e da largura externa dentro de + 0,05d, as correntes não calibradas, com desvios permissíveis dentro de + 0,1d do tamanho nominal do passo e da largura externa , o passo é a distância linear entre os centros dos roletes e a largura é entre as chapas dos elos medida internamente. Podem ser fabricadas em fileiras simples, duplas, triplas ou quádruplas. Para aumentar a vida e a resistência da corrente de elos forjados, as extremidades soldadas de cada par de elos de junção devem formar uma junta. As correntes soldadas pelo método de resistência elétrica podem ser montadas de qualquer maneira. Após a fabricação as correntes são normalizadas, as principais dimensões e características das correntes soldadas são feitas conforme as normas de cada país. Devem ser ensaiadas sob uma carga igual à metade da carga de ruptura; não se admite deformação permanente depois do ensaio. 1. Aplicações Geralmente as soldadas são usadas em máquinas de elevação de baixa capacidade (talhas, guinchos, guindastes operados manualmente etc.) como órgãos principais de levantamento, especialmente como lingas para suspender carga por meio de ganchos ou outros aparelhos. 2. Vantagens e desvantagens No uso de grandes cargas ocorre solavancos e sobrecargas, rompimento repentino, desgaste intenso dos elos nas juntas e baixas velocidades permissíveis de movimento. No entanto elas se destacam por sua boa flexibilidade em todas as direções, pela possibilidade de se usar pequenos diâmetros nas polias e tambores e pelo seu projeto e fabricação simples. 3. Cabos de aço Os cabos de aço são fabricados por máquinas especiais: primeiro, os fios de aço são separados são torcidos em pernas; depois; estas pernas são torcidas em cabos cilíndricos. Ambos os processos se dão simultaneamente: as penas são torcidas sobre um núcleo feito de cânhamo, asbesto ou em fio de aço doce. Um núcleo de asbesto ou de fios é usado para cabos sujeitos a calor radiante (por exemplo, em guindastes operando perto de fornos em usinas de fabricação a quente). No entanto, um núcleo de fios reduz a flexibilidade do cabo, à vista do que núcleos metálicos são costumeiramente usados somente quando os cabos estão sujeitos a alta compressão, como, por exemplo, quando forem enrolados em um tambor em varias camadas. Os cabos de aço, formados por pernas, são conhecidos como cabos de dupla torção. São os tipos mais comuns, usados em maquinas de elevação. De acordo com a torção, os cabos se classificam em: 1) Cabos de torção cruzada ou norma; 2) Cabos de torção paralela ou Lang; 3) Cabos de torção composta ou reversa. Cabos de torção normal encontram maior aplicação. Tais cabos são constituídos de tal modo que a direção da torção dos fios, nas pernas é oposta àquelas das pernas, no cabo. Nos cabos de torção paralela (Lang), o sentido de torção dos fios nas pernas é o mesmo daquele das pernas no cabo. Estes cabos são mais flexíveis e resistem, mais eficazmente, ao desgaste em ascensores e outros guincho e outros guinchos com guias e, também, como cabos de tração. Em cabos de torção reversa, os fios, em duas pernas adjuntas, são torcidas em sentidos opostos. Além disso, o sentido das torções de um cabo pode ser direita ou à esquerda. A torção à direita é mais freqüentemente usada. Podem ser definidos como cabos de aço para fins gerais, cabos de aço pré-formados, cabos de aço com pernas lisas e cabos de aço fechados. 4. Correias As correias são usadas para transmissão de potências entre duas árvores paralelas. O afastamento entre as árvores (distância entre eixos) não deve ser inferior a um certo valor que depende do tipo de correia usada, a fim de que a transmissão se faça de maneira eficiente. Suas principais características são de serem usadas para grandes distâncias entre eixos. Não possuem velocidades constantes (não é exatamente igual à razão dos diâmetros das polias) devido ao deslizamento e sua deformação.Quando se usam correias chatas, pode-se obter o efeito de embreagem passando-se a correia de uma polia "louca" para uma polia sob tensão.Quando se usam correias em V, pode-se obter alguma variação na razão das velocidades angulares pelo emprego de uma pequena polia com patês laterais sob ação de molas (o diâmetro da polia é, então, função da tensão na correia e pode ser variado mudando-se à distância entre eixos).Usando-se correias, geralmente é necessário algum ajuste da distância entre eixos e finalmente pode-se obter um meio econômico de variar a razão de velocidades empregando-se cones de polias. 1. Características das Correias As correias chatas são geralmente feitas ou de couro curtindo com casca de carvalho, ou de tecidos ou cordões, tais como algodão ou raiom, que são impregnados de borracha. Encontram seu principal emprego quando as distâncias entre centros são bastante grandes. Tais correias são muito úteis em instalações de acionamento em grupo, devido ao efeito de engrenagem que se pode obter e à sua adaptabilidade a distâncias relativamente longas. Devido à conveniência de acionamento próprio; portanto, o uso de correias chatas descreveu significativamente nos últimos anos. No entanto, essas correias são muito eficientes para altas velocidades, podem transmitir grandes potências, são bastante flexíveis, não necessitam de grandes polias e podem transmitir potência até contornando cantos. A correia trapezoidal é feita de tecido ou cordões, geralmente de algodão, cânhamo ou raiom, impregnado de borracha. Ao contrário das correias chatas, as trapezoidais podem operar com polias menores, e podem ser usadas em menores distâncias entre eixos. Além disso, pode-se usar um determinado número de correias para uma mesma polia, constituindo assim um acionador múltiplo. São também continuas, eliminando assim a junção que deve ser feita em correias chatas. Uma correia trapezoidal articulada é composta de um grande número de elos feitos de tecido impregnado com borracha, ligados por grampos metálicos adequados. Podem ser desmontadas em qualquer ponto e ajustadas para qualquer comprimento, removendo-se alguns elos. Além disso, torna possível ajustar-se a tensão na correia para obter-se a máxima eficiência e também reduz o número de tamanhos de correias que devem ser estocados. 5.2 Vantagens e Desvantagens As correias chatas de couro transmitem grande quantidade de potência em velocidades moderadas por um longo período de tempo, porém podem sofrer estiramento ou contração e geralmente são muito caras. Outros fatores que influenciam a seleção de materiais para correias são a vida e a confiabilidade desejada, o tamanho das polias e o custo. 5.3 Aplicações As correias denteadas têm um amplo mercado de aplicação tanto para acionamento de maquinaria de indústrias têxteis como para motores de automóveis. As correias trapezoidais articuladas também são usadas com grande sucesso em prensas, já que o uso de correias sem fim obrigaria a desmontagem da prensa para sua substituição.