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Disgrafiasss

Trabalho de praticas psicologicas

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    December 2018
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1. Introdução O presente trabalho surge no contexto da cadeira de Psicopedagogia da 1ª Infância, a qual é leccionada na Universidade Pedagógica – Delegação de Massinga no Curso de Psicologia Educacional, como o tema: Disgrafia, Dislexia e agressividade que tem como objectivo principal conhecer as diferenças entre dislexia e disgrafia e as respectivas intervenções nas crianças com estas necessidades educativas especiais. O trabalho está estruturado da seguinte maneira: introdução, conceitos, Causas, Caracterização, Intervenção e no fim constam a conclusão e bibliografia. 1.1 Objectivos 1.1.2 Objectivo Geral Conhecer as diferenças entre dislexia e disgrafia. 1.1.3 Objectivos específicos Descrever a dislexia e disgrafia; Caracterizar a dislexia e disgrafia; Mencionar as intervenções nas crianças com estas necessidades educativas especiais; Anotar os aspectos de escrita e leitura a partir de texto com imagens. 2. A Dislexia Segundo Coelho (s/d) A Dislexia, Etimologicamente deriva dos conceitos "dis" (desvio) + "lexia" (leitura, reconhecimento das palavras). De acordo com BERGER (2003: 232) "as crianças disléxicas parecem brilhantes e felizes nos primeiros anos da escola, dando voluntariamente respostas a questões algumas vezes bastante difíceis, fazendo aplicadamente os deveres de casa, permanecendo sentadas, quietas estudando seus livros em sala de aula. Entretanto, conforme o tempo passa, torna-se claro que elas estão lendo com grande dificuldade ou nem estão conseguindo ler nada". Elas adivinham até mesmo palavras simples (cometendo por vezes erros surpreendentes) e explicam o que acabaram de "ler" falando das figuras. Idem de facto, um dos sinais de dislexia é quando uma criança se encontra avançada na compreensão, usando indicações conceituais, e atrasada na habilidade de casar letras e sons. É caracterizada por dificuldades na correcção e/ou fluência na leitura de palavras e por baixa competência leitora e ortográfica. Estas dificuldades resultam tipicamente de um défice na componente fonológica da linguagem que é frequentemente imprevisto em relação a outras capacidades cognitivas e às condições educativas. Secundariamente podem surgir dificuldades de compreensão leitora, experiência de leitura reduzida que podem impedir o desenvolvimento do vocabulário e dos conhecimentos gerais." Trata-se de uma "dificuldade duradoura" que surge em crianças inteligentes, escolarizadas, sem qualquer perturbação sensorial e psíquica já existente." De origem neurobiológica, a dislexia afecta, portanto, a aprendizagem e utilização instrumental da leitura, resultando de problemas ao nível da consciência fonológica, independentemente do quociente de inteligência (QI) dos indivíduos. De facto, contrariamente ao que alguns julgam, a dislexia não está associada a um baixo nível intelectual; pelo contrário, um disléxico pode revelar padrões acima da média, para a sua faixa etária, noutras áreas que não a leitura. 2.1 Causas Não há acordo quanto à identificação de uma causa exclusiva para a dislexia. Alguns autores afirmam mesmo que se trata de uma perturbação de causas múltiplas. Na área da genética, há quem defenda tratar-se de um problema hereditário, fundamentando a asserção em estudos que revelam que os disléxicos apresentam, pelo menos, um familiar próximo com dificuldades na aprendizagem da leitura e escrita. Ainda nesta perspectiva, outros investigadores apontam as mutações de alguns cromossomas como causa do problema, nomeadamente nos cromossomas 6 e 15 e, mais recentemente, no cromossoma 2. Há ainda autores que afirmam que a dislexia é mais comum em indivíduos do género masculino; contudo, geralmente as raparigas (pelo seu comportamento mais calmo e sossegado) passam mais despercebidas e, consequentemente, não são tão facilmente identificadas. Os disléxicos parecem ter dificuldade em aceder às áreas localizadas na parte posterior do cérebro, isto é, às regiões responsáveis pela análise de palavras e pela automatização da leitura, recorrendo mais à área de Broca (área frontal inferior esquerda) e a outras zonas do lado direito do cérebro que fornecem pistas visuais. 2.2 Caracterização Nos testes de inteligência, uma criança disléxica apresenta desempenhos superiores nas funções não verbais, comparativamente às funções verbais (valores mais baixos nas subescalas de memória de dígitos, aritmética e códigos), isto é, um QI não verbal/de realização superior ao QI verbal. Demonstra, ainda, insegurança e baixa auto-estima, culpabilizando-se e sentindo-se, muitas vezes, triste. Muitas destas crianças recusam-se a realizar actividades ligadas à leitura (e, por vezes, à escrita também) com medo de revelarem os erros que cometem. Estes alunos podem apresentar algumas ou várias das seguintes características: 2.2.1 Na expressão oral Têm dificuldade em seleccionar as palavras adequadas para comunicar (tanto a nível oral, como escrito); Revelam pobreza de vocabulário; Elaboram frases curtas e simples e têm dificuldade na articulação de ideias; 2.2.2 Na leitura/escrita Fazem uma soletração defeituosa (lêem palavra por palavra, sílaba por sílaba, ou reconhecem letras isoladamente sem conseguir ler); Na leitura silenciosa, murmuram ou movimentam os lábios; Perdem a linha de leitura; Apresentam problemas de compreensão semântica (na interpretação de textos); Revelam dificuldades acentuadas ao nível da consciência fonológica, isto é, na tomada de consciência de que as palavras faladas e escritas são constituídas por fonemas; Confundem/invertem/substituem letras, sílabas ou palavras; Na escrita espontânea (composições/redacções) mostram severas complicações (dificuldades na composição e organização de ideias). 2. 3 Outras competências Apresentam dificuldades em guardar e recuperar nomes, palavras, objectos e/ou sequências ou factos passados: letras do alfabeto, dias da semana, meses do ano, datas, horários; Não conseguem orientar-se no espaço, sendo incapazes de distinguir, por exemplo, a direita da esquerda (o que dificulta a orientação com mapas, globos); Têm dificuldades nas disciplinas de História (em captar as sequências temporais), de Geografia (no estabelecimento de coordenadas) e Geometria (nas relações espaciais); Têm dificuldade na aprendizagem de uma segunda língua; Apresentam falta de destreza manual e, por vezes, caligrafia ilegível; Poderão ter dificuldades com a matemática, sobretudo na assimilação de símbolos e em decorar a tabuada. 3. Intervenção Nunca é tarde demais para ensinar disléxicos a ler e a processar informações com mais eficiência. Obviamente, não existe um tratamento padrão adequado a todas as crianças com dislexia, pelo que o recurso a uma intervenção individualizada deverá ser a preocupação principal de quem quer ajudar. É importante recordar, também, que estas crianças revelam um ritmo de trabalho mais lento quando comparado com os restantes colegas e, muitas vezes, incongruente, por isso não é de espantar que num dia consiga ler três frases mas no dia seguinte apresente graves dificuldades na leitura de uma palavra. Há que dar tempo ao tempo e, acima de tudo, motivá-la e reforçá-la sempre (por escassos que sejam os resultados positivos) – lembre-se que a leitura lhe exige um esforço enorme e se ela não faz melhor é porque não consegue e não porque não quer ou porque é preguiçosa. Quando errar, deve ser corrigida imediatamente e deve ser explicado o motivo do erro e como evitar repeti-lo. Deve evitar-se, ainda, obrigá-la a ler em voz alta em frente dos familiares/colegas – a não ser que ela mostre vontade de o fazer; esta poderá ser uma tarefa bastante dura e com repercussões drásticas para o seu futuro desempenho. Na sala de aula, deve estar sentada numa mesa/secretária próxima do professor (e não no fundo da sala), para que este possa auxiliá-la sempre que haja necessidade e para que ela se sinta mais confortável quando pretende esclarecer alguma dúvida. Devem, ainda, reduzir-se possíveis focos de distracção, como algum colega mais conversador ou algum outro barulho que a possa distrair; estas crianças já estão pouco motivadas para se concentrar, se puderem evitar-se distracções ambientais tanto melhor, para ela e também para o professor. No momento da avaliação, devem evitar-se questões longas e complicadas, pois a criança poderá demorar mais tempo a tentar compreender a pergunta do que a dar a resposta. Pode, por exemplo, ler as perguntas ou pedir auxílio ao professor de ensino especial e/ou a um colega de turma, para que a criança compreenda o que é solicitado. A este respeito, propõe-se o recurso aos pares ou a tutoria entre alunos de diferentes idades. Deste modo, a criança disléxica recebe "a assistência de que pode necessitar quando o professor não está disponível para um ensino individualizado" e "as crianças apreciam o processo de aprendizagem quando interagem com outros alunos da sala de aula ou de outras salas de aula". Esta poderá ser uma forma de promover um bom relacionamento da criança com os colegas, por exemplo, e/ou de auxiliar o professor, quando tem uma turma com um grande número de alunos e, obviamente, lhe é difícil "chegar a todos". Um outro aspecto a ter em conta na intervenção com estas crianças é o recurso a uma terapia multissensorial, isto é, aprender pelo uso de todos os sentidos. Os métodos multissensoriais são métodos que combinam a visão, a audição e o tacto para ajudar a criança a ler e a soletrar correctamente as palavras. Assim, a criança começa por observar o grafema escrito, depois "escreve-o" no ar com o dedo, escutando e articulando a sua pronúncia; posteriormente, deve cortá-lo, moldá-lo em plasticina/fimo/barro e, de olhos fechados reconhecê-lo pelo tacto. "A realização destas actividades favorece por isso a criação de imagens visuais, auditivas, cenestésicas, tácteis e articulatórias que, de modo conjunto, incidem na globalização ou unidade do processo de leitura a escrita". Ainda, o treino psicomotor (esquema corporal, lateralidade, orientação espácio-temporal), perceptivo-motor (capacidades visomotoras e coordenação manual) e também psicolinguístico (descodificação auditiva, visual, expressão verbal, entre outros). Por último, é importante referir a necessidade de articulação entre todas as pessoas que intervêm junto da criança. Os pais devem estar dispostos a partilhar informações com os professores, assim como devem tentar saber como podem ajudar e apoiar o professor de todas as maneiras possíveis" (e vice-versa). É extremamente importante que pais, professores, educadores estejam em constante comunicação; só assim se garantirá o rigor e qualidade do trabalho efetuado e se evita, por exemplo, que as crianças estejam constantemente a realizar os mesmos exercícios e a trabalhar as mesmas letras, pois para estas crianças Há uma grande necessidade de actividades diversificadas que envolvam tanto a expressão corporal como o sabor, o cheiro, a cor e a expressão plástica. Aprender não é falar sobre, é fazer! e para aprender bem, é necessário estar envolvido 4. A Disgrafia De acordo Coelho (s/d) Etimologicamente, disgrafia deriva dos conceitos "dis" (desvio) + "grafia" (escrita), ou seja, é "uma perturbação de tipo funcional que afecta a qualidade da escrita do sujeito, no que se refere ao seu traçado ou à grafia"; prende-se com a "codificação escrita, com problemas de execução gráfica e de escrita das palavras". A criança com disgrafia apresenta uma escrita desviante em relação à norma/padrão, isto é, uma "caligrafia deficiente, com letras pouco diferenciadas, mal elaboradas e mal proporcionadas"; a chamada "letra feia". Obviamente que uma criança em processo de aprendizagem da escrita apresenta, naturalmente, dificuldades no traçado das letras. Assim, durante este período, o professor deverá revelar especial atenção e fornecer as orientações necessárias para que os alunos realizem adequadamente a escrita, evitando, deste modo, na ausência de outras problemáticas associadas, a permanência de traçados incorrectos que, consequentemente, poderão evoluir para um quadro de disgrafia. 4.1 Causas O estudo das causas da disgrafia é complexo, pois são muitos os factores que podem levar a uma escrita alterada. Pode-se agrupar em três tipos as causas da disgrafia: maturativas, caracteriais e pedagógicas. As primeiras estão relacionadas com perturbações de lateralidade e de eficiência psicomotora (motricidade, equilíbrio). Estas crianças são desajeitadas do ponto de vista motor (geralmente possuem idade motora inferior à idade cronológica) e apresentam uma escrita irregular ao nível da pressão, velocidade e traçado, bem como perturbações de organização perceptivo-motora, estruturação/orientação espacial e interiorização do esquema corporal. As causas caracteriais, por seu lado, estão associadas a factores de personalidade, que podem, consequentemente, determinar o aspecto do grafismo (estável/instável, lento/rápido), e também a factores psicoafectivos, pois o sujeito reflecte na escrita o seu estado e tensão emocionais. As últimas – causas pedagógicas – poderão estar relacionadas, por exemplo, com uma instrução/ensino rígido e inflexível, com uma mudança inadequada de letra de imprensa para letra manuscrita e/ou uma ênfase excessiva na qualidade ou rapidez da escrita. Um outro autor, Cinel citado por Coelho (2003:s/pag), apresenta-nos cinco grupos de causas promotoras da disgrafia: Distúrbios na motricidade ampla e fina, relacionados com a falta de coordenação entre o que a criança se propõe fazer (intenção) e o que realiza (perturbações no domínio do corpo); Distúrbios na coordenação visomotora, associada à dificuldade no acompanhamento (visual) do movimento dos membros superiores e/ou inferiores; Deficiência na organização temporo-espacial (direita/esquerda, frente/atrás/lado e antes/depois); Problemas na lateralidade e direccionalidade (dominância manual); Erros pedagógicos, relacionados com falhas no processo de ensino, estratégias inadequadamente escolhidas pelos docentes ou mesmo desconhecimento deste problema. 4.2 Caracterização Vários autores têm sugerido características comuns às crianças com disgrafia. Contudo, é importante saber que a apresentação de apenas um/dois dos comportamentos que se seguem não é suficiente para confirmar esta problemática; a criança deverá revelar o conjunto (ou a quase totalidade) das seguintes condições: Letra excessivamente grande (macrografia) ou pequena (micrografia); Forma das letras irreconhecíveis (por vezes distorcem, inclinam ou simplificam tanto as letras que a escrita é praticamente indecifrável); Traçado exagerado e grosso (que vinca o papel) ou demasiado suave e imperceptível; Grafismo trémulo ou com uma marcada irregularidade, originando variações no tamanhos dos grafemas; Escrita demasiado rápida ou lenta; Espaçamento irregular das letras ou das palavras, que podem aparecer desligadas, sobrepostas ou ilegíveis ou, pelo contrário, demasiado juntas; Erros e borrões que quase não deixam possibilidade para a leitura da escrita (embora as crianças sejam capazes de ler o que escrevem); Desorganização geral na folha/texto; Utilização incorrecta do instrumento com que escrevem. Poderão ainda observar-se uma série de outros comportamentos, muitas vezes associados a outras dificuldades específicas de aprendizagem (Disortografia, Dislexia e Discalculia). 5. Intervenção Para ajudar um aluno com disgrafia – assim como com qualquer outro distúrbio –, o educador deve, primeiramente, estabelecer uma boa relação com a criança e fazê-la perceber que a sua presença é importante para a apoiar quando mais precisa. É fundamental saber/sentir quando e qual a ajuda que deve providenciar a cada momento, não deixando de elogiar a criança pelo seu esforço, mesmo que os resultados nem sempre estejam de acordo com as expectativas; no entanto, deve também ter a capacidade de perceber quando o aluno revela desmotivação e desinteresse e, se necessário, alterar a intervenção, adequando procedimentos visando estimular a criança, pois, na maior parte das ocasiões, a má prestação é sobretudo nossa, consequência da utilização de estratégias/métodos insuficientemente atractivos e interessantes. Por este motivo, deve evitar-se aplicar métodos generalizados e inflexíveis. Outro aspecto bastante importante é o reforço positivo da caligrafia da criança. Lembrar que ela se esforça bastante por escrever correctamente e, mesmo que não observe grandes progressos, vá elogiando os (escassos) resultados. Afirmações como "Esse «p» ficou mesmo perfeito!"; "Tiveste o cuidado de não ultrapassar a margem, muito bem!"; ou "Hoje a tua letra está mesmo bonita! Andas a esforçar-te muito!", poderão surtir efeitos extraordinários! O processo de aprendizagem da escrita é lento e longo e a criança é a primeira a achar a sua letra horrível. Deve evitar-se, por isso mesmo, forçá-la a modificar abruptamente a sua caligrafia. Devem, também, contemplar-se os aspectos psicomotores, que determinam a capacidade gráfica do indivíduo. Para o desenvolvimento psicomotor, deverão treinar-se aspectos relacionados com a postura, controle corporal, dissociação de movimentos, representação mental do gesto necessário para o traço, percepção espácio-temporal, lateralização e coordenação visomotora. Quanto aos aspectos relacionados com o grafismo, o educador deve preocupar-se com o aperfeiçoamento das habilidades relacionadas com a escrita, distinguindo actividades pictográficas (pintura, desenho, modelagem) e escriptográficas (utilização do lápis e papel – melhorar os movimentos e posição gráfica). Deverá, também, corrigir erros específicos do grafismo, como a forma/tamanho/inclinação das letras, o aspecto do texto, a inclinação da folha e a manutenção das margens/linhas. É preciso acrescentar ainda a necessidade de se contemplarem técnicas de relaxamento global e segmentar, que podem ajudar a criança a reduzir os índices de ansiedade, stresse, frustração e também baixa auto-estima. Como sabemos, estas crianças são, na sua generalidade, alunos tímidos, sossegados (mas inquietos internamente), com motivação/interesse pela escola reduzidos e com baixos níveis de auto-estima e autoconceito. 6. Agressão Segundo PAPALIA (2006:337) Uma criança que toma um brinquedo de outra geralmente só está interessada no brinquedo, e não em ferir ou dominar a outra criança. Isso é agressão instrumental ou agressão utilizada como instrumento para atingir um objectivo - o tipo mais comum de agressão na segunda infância. Entre as idades de 2 anos e 6 meses e 5 anos, as crianças costumam brigar por brinquedos e pelo controle do espaço. A agressividade aparece principalmente durante as actividades sociais; as crianças que brigam mais também tendem a ser as mais sociáveis e competentes. Na verdade, a capacidade de demonstrar certa agressividade instrumental pode ser uma etapa necessária no desenvolvimento social. Entre os 2 e 4 anos, à medida que as crianças desenvolvem mais autocontrole e tornam-se mais capazes de se expressar verbalmente e esperar pelo que desejam, normalmente passam a demonstrar sua agressividade com palavras em vez de pancadas. Entretanto, diferenças individuais continuam existindo; as crianças que costumam bater ou tomar brinquedos de outras aos 2 anos tendem a ser fisicamente mais agressivas aos 5. Depois dos 6 ou 7 anos, a maioria das crianças torna-se menos agressiva à medida que se tornam mais cooperativas, menos egocêntricas e mais empáticas e comunicam-se melhor. Agora sabem se colocar no lugar de alguém, podem compreender por que a outra pessoa pode estar agindo de certa forma e podem desenvolver maneiras mais positivas de se relacionar com aquela pessoa. À medida que a agressão diminui em geral, a agressão hostil - acção que visa aferir outra pessoa - aumenta proporcionalmente. Algumas crianças não aprendem a controlar a agressão; continuam sendo destrutivas e anti-sociais por toda a vida. Os meninos são mais agressivos do que as meninas? Como mencionamos anteriormente, muitos estudos dizem que sim. Com efeito, sugeriu-se que o harmónio masculino testosterona pode estar na base do comportamento agressivo. Desde o primeiro ano de vida, os meninos tendem mais a pegar as coisas dos outros. A medida que aprendem a falar, as meninas tendem mais a utilizar palavras para protestar e resolver os conflitos. Entretanto, as meninas podem ser mais agressivas do que parecem; elas apenas demonstram agressividade de maneira diferente. Os meninos utilizam mais agressão explícita, ou instrumental ou hostil. A agressão explícita, ou física ou verbal, é abertamente dirigida contra seu alvo. As meninas tendem a praticar a agressão relacional (também chamada de agressão dissimulada, indirecta ou psicológica). Esse tipo mais sútil de agressão consiste de danificar ou prejudicar os relacionamentos, a reputação ou o bem-estar psicológico. Ela pode envolver espalhar boatos, xingar, negar amizade ou excluir alguém de um grupo. 6.1 Tipos de Agressividade 1. Agressão instrumental é um comportamento agressivo utilizado como meio de atingir um objectivo. 2. Agressão hostil é um comportamento agressivo que visa a ferir outra pessoa agressão explícita Agressão que é abertamente dirigida ao alvo. 3. Agressão relacional é uma agressão destinada a danificar ou prejudicar os relacionamentos, a reputação ou o bem-estar psicológico de outra pessoa; também chamada de agressão dissimulada, indirecta ou psicológica. 4. Hostilidade (agressão hostil) é um tipo de agressão emocional e geralmente impulsiva. É um comportamento que visa a causar danos ao outro, independentemente de qualquer vantagem que se possa obter. Estamos face a uma agressão hostil quando, por exemplo, um condutor bate propositadamente na traseira do automóvel que o ultrapassou. Este comportamento só trouxe desvantagens para o próprio: tem de pagar os danos do seu carro, do carro do outro condutor, podendo ainda vir a ter problemas com a justiça. 5. Agressão instrumental é um tipo de agressão em que visa a um objecto, que tem por fim conseguir algo independentemente do dano que possa causar. É, frequentemente, planificada e, portanto, não impulsiva sendo uma forma de combatividade ofensiva. Podemos apontar, como exemplo de agressão instrumental, o assalto a um banco: pode ocorrer no decurso da acção uma agressão, mas não é esse o objectivo. O seu fim é conseguir o dinheiro, a agressão que possa surgir é um subproduto da acção. 6. Agressão directa o comportamento agressivo dirige-se à pessoa ou ao objecto que justifica a agressão. Na agressão sexual o objecto almejado confunde-se com o motivo da agressão na categoria acima descrita. Os motivos fúteis opõem-se à defesa da vida como critério de gravidade do ato agressivo. Nessa categoria, podem, ainda, ser incluídos os crimes de ódio, sadismo ou agressão sociopática. 7. Agressão deslocada o sujeito dirige a agressão a um alvo que não é responsável pela causa que lhe deu origem. Em animais também se observa esse mecanismo de controle dos impulsos agressivos. 8. Auto-agressão o sujeito desloca a agressão para si próprio. Ex: Suicídio. 9. Agressão aberta (aversão) Este tipo de franca agressão, que se pode manifestar ela violência física ou psicológica, é explícita, isto é, concretiza-se, por exemplo, em espancamentos, ataques à auto-estima, humilhações. 10. Agressão dissimulada este tipo de agressão recorre a meios não abertos para agredir. O sarcasmo e o cinismo são formas de agressão que visam a provocar o outro, feri-lo na sua auto-estima, gerando ansiedade. A teoria psicanalítica tem, como explicação desta forma de agressão, a motivação inconsciente. 11. Agressão inibida como o próprio nome indica, o sujeito não manifesta agressão para com o outro, mas dirige-se a si próprio. O sentimento de rancor é um exemplo desta forma de expressão da agressão. Algumas teorias psicológicas têm a agressão inibida como causa de diversas doenças psicossomáticas. O grau mais severo do rancor pode ser designado por ódio contudo ainda não existe um consenso para essa terminologia. 6.2 Origens e Desencadeadores de Agressão Como diz Papalia (2006: 338), a biologia pode desempenhar um papel de influência. Assim como o temperamento: as crianças que são muito emotivas e possuem pouco autocontrole tendem a expressar raiva de maneira agressiva. Existem indícios de que a exposição real ou televisionada à violência pode desencadear agressão. Outros factores da agressividade são os problemas da violência que estão ligados a representações sociais que os codificam positiva ou negativamente. A agressividade, com base nos estudos de Winnicott citado por Morais (2001 s/p), representa um instinto próprio a todo ser humano, necessário para a sua existência. Um relacionamento inicial negativo com a mãe é um factor importante, que pode interagir com outros factores de risco, como ter baixa condição socioeconómica e ser criado por mãe (ou pai) solteiro. Em estudos longitudinais, o apego inseguro e a ausência de zelo e afeição maternos no primeiro ano de vida prediziam agressividade na segunda infância Coie & Dodge, 1998 citados por Papalia. Os pais que recuam quando confrontados com as demandas coercivas de uma criança (como choramingos ou gritos quando repreendidos por não ir se deitar) podem reforçar a repetição do comportamento indesejável. Por outro lado, como diz-se que, a punição severa, especialmente física, pode ter efeito inverso; as crianças punidas fisicamente sofrem não apenas frustração, dor e humilhação (que podem ser estímulos à agressão), mas também identificam no adulto um modelo de comportamento agressivo. Em um clássico experimento de aprendizagem social de acordo Bandura, Ross e Ross, 1961 citados por Papalia (2006:339), crianças de 3 e 6 anos assistiram individualmente a modelos adultos brincando. Um grupo experimental via o adulto brincar com tranquilidade. O modelo para o segundo grupo experimental começava com um brinquedo de armar, mas depois passava o restante da sessão de 10 minutos batendo, arremessando e chutando uma boneca insuflável de tamanho natural. Um grupo-controle não via modelo algum. Depois das sessões, as crianças, que estavam um pouco frustradas por verem brinquedos com os quais não podiam brincar, entravam em outra sala de recreação. As crianças que tinham visto o modelo agressivo agiram de modo muito mais agressivo do que as que pertenciam aos outros grupos, imitando muitas das coisas que tinham visto os modelos fazer e dizer. Tanto os meninos como as meninas foram mais influenciados por um modelo agressivo masculino do que por um modelo feminino. As crianças que tinham estado com o modelo tranquilo eram menos agressivas do que o grupo-controle. Essa descoberta sugere que os pais podem ser capazes de moderar os efeitos da frustração, demonstrando comportamento não agressivo para seus filhos. 7. Trabalho de Campo análise dos dados Nome Claudinha da Sandra Idade 07 anos Data: 21/10/2014 Avaliação do processo de leitura e escrita (já alfabetização) Texto Escrito "Texto escrito a partir de uma "Texto escrito a partir de uma história" "figura "em sequência " "1. Aspectos Notacionais na "1. Aspectos Notacionais na escrita: " "escrita: "Erros ortográficos; " "Erros ortográficos; "Erro na escrita de pronome sem acento " "Há erros ortográficos "(esta e está), incluindo a palavra " "Uso de sílabas complexas; "pão, hão. " "Dificuldades no uso de conectores "Uso de sílabas complexas; " "e pronomes pessoais. "Usou as sílabas complexas " "Segmentação da palavra no texto; "correctamente. " "A translineação ocorreu sem erros."Segmentação da palavra no texto; " "Segmentação de frases; "Não houve segmentação da palavra no " "Ela observou correctamente. "texto. " "Uso de sinais de pontuação; "Segmentação de frases; " "Usa o ponto final, mas a vírgula "Não foi registado segmentação de " "ela não usa. "frases. " "Flexão das palavras quanto ao "Uso de sinais de pontuação; " "número e género; "Não usou acento agudo. " "Ainda tem dificuldades na "Flexão das palavras quanto ao número e" "diferenciação entre género e "género; " "numero. "Variou quanto ao género mas só para " "Uso de maiúsculas e minúsculas; "másculo e não no feminino, quanto ao " "No início da palavra usou letras "número não foi registado. " "minúsculas após um parágrafo ou "Uso de maiúsculas e minúsculas; " "período. "Há dificuldades no uso de maiúsculas " "Troca de letras e sílabas; "no início da frase. " "v trocado com g, s com z, c com s."Troca de letras e sílabas; " "Omissões de letras e sílabas; "Há troca de palavras se com si, s com " "Há sim omissões de letras. "z ex: pasta com pazta, corer com " "Inversões (exemplo: petro para "correr. " "preto); "Omissões de letras e sílabas; " "Não registada alguma inversão. "Não foi registado omissões. " "Acréscimo de letras. "Inversões (exemplo: petro para preto);" "Não registado o acréscimo de "Não foi registado. " "letras. "Acréscimo de letras: Não foi " " "registado. " "2. Discurso escrito: "2. Discurso escrito: " "Utilização de marcas da oralidade "Utilização de marcas da oralidade no " "no texto escrito; "texto escrito; " "Ordenação das ideias no texto; "Ordenação das ideias no texto; " "Faltou melhorar o ordenamento das "Início, meio e fim; " "ideias na construção frásica. "Utilização de recursos básicos de " "Início, meio e fim; "coesão textual (conjunção, advérbio, " "Utilização de recursos básicos de "preposição); " "coesão textual (conjunção, "Desenvolvimento do tema: apresentação " "advérbio, preposição); "de descrições e argumentos que " "Faltou o uso de conjunções na "favoreçam o entendimento ou " "construção frásica e preposições. "enriquecimento do que está se " "Desenvolvimento do tema: "escrevendo. " "apresentação de descrições e " " "argumentos que favoreçam o " " "entendimento ou enriquecimento do " " "que está se escrevendo. " " "Pobre na argumentação da figura " " "para elaboração de texto. " " Leitura: "Leitura de texto com imagens "Leitura de texto sem imagens " "Aspectos notacionais: "Aspectos notacionais: " "Trocas: não se registou alguma troca"Trocas: não se registou alguma " "Inversões: não se registou alguma "inversão. " "inversão. "Inversões: não se registou alguma " "Acréscimos: não se registou algum "inversão. " "acréscimo. "Acréscimos: não se registou algum " "Pontuações: algumas vezes não "acréscimo. " "respeitou a pontuação como vírgulas,"Pontuações: algumas vezes não " "ponto final, etc. "respeitou a pontuação como vírgulas," " "ponto final, etc. " "Compreensão do texto: "Compreensão do texto: " "Facilidade de compreender o que está"Facilidade de compreender o que está" "a ler. "a ler. " "Fluência na leitura: ela lê bem. "Fluência na leitura: lê " " "correctamente o texto " Tabela de erros "Tipos de erros "Nº de erros " "Trocas surdas/sonoras: não registado "0 " "Representações múltiplas: não registada "0 " "Omissões: sim houve "01 " "Aglutinação e segmentação: não registada "0 " "Inversões: não registada "0 " "Acréscimos: não registada "0 " "Generalizações: não registado "0 " "AM*ão " " "Total: "02 " Nome: Márcia Cuambua Idade 12 anos Data: 21/10/2014 (7ª Classe) Avaliação do processo de leitura e escrita (já alfabetização) Texto Escrito "Texto escrito a partir de uma "Texto escrito a partir de uma história" "figura "em sequência " "1. Aspectos Notacionais na "1. Aspectos Notacionais na escrita: " "escrita: "Erros ortográficos; " "Erros ortográficos; "Erro na escrita de palavras tais como:" "Há erros ortográficos graves, "airina, matapijari, arogi, alimofada. " "quase não há frases legíveis "Uso de sílabas complexas; " "segundo o nível de escolaridade "Não usou as sílabas complexas " "dela, (minino; beho = levou "correctamente. " "ojilivuru = o livro); . "Segmentação da palavra no texto; " "Uso de sílabas complexas; "Não houve segmentação da palavra no " "Dificuldade na formulação frásica "texto. " "e uso de sílabas de forma grave. "Segmentação de frases; " "Segmentação da palavra no texto; "Não foi registado segmentação de " "A translineação ocorreu com erros "frases. " "graves. "Uso de sinais de pontuação; " "Segmentação de frases; "Não usou acentos nem pontuação. " "Ela não sabe segmentar as frases "Flexão das palavras quanto ao número e" "correctamente. "género; " "Uso de sinais de pontuação; "Não variou quanto ao género mas só " "Não usa o ponto final, nem a "para, quanto ao número não foi " "vírgula no primeiro texto. "registado. " "Flexão das palavras quanto ao "Uso de maiúsculas e minúsculas; " "número e género; "Há dificuldades no uso de maiúsculas " "Ainda tem dificuldades na "no início da frase. " "diferenciação entre género e "Troca de letras e sílabas; " "numero. "Há troca de palavras e ma escrita das " "Uso de maiúsculas e minúsculas; "mesmas em todo texto. " "No início do parágrafo usou letras"Omissões de letras e sílabas; " "minúsculas após um período ou "Há muito registado omissões. " "período. "Inversões (exemplo: petro para preto);" "Troca de letras e sílabas; "Não foi registado. " "v trocado com h. "Acréscimo de letras: há muito " "Omissões de letras e sílabas; "acréscimo de letras onde elas não " "Há sim omissões de letras. "deviam estar sendo suprimidas as que " "Inversões (exemplo: petro para "deviam ser escritas. " "preto); " " "Há registo de inversão, ex: livuru" " "= livro. " " "Acréscimo de letras: há o " " "acréscimo de letras: livuruos . " " "2. Discurso escrito: "2. Discurso escrito: " "Utilização de marcas da oralidade "Utilização de marcas da oralidade no " "no texto escrito: presença de "texto escrito: presença de marcas da " "marcas da oralidade no texto "oralidade no texto escrito claro " "escrito claro marcas de erros. "marcas de erros. " "Ordenação das ideias no texto; "Ordenação das ideias no texto; só há " "Problemas graves no ordenamento "ideias espalhadas e não existe " "das ideias na construção frásica. "ordenamento das mesmas. " "Início, meio e fim: escreve muito "Início, meio e fim; em todo texto não " "mal. "há lógica. " "Utilização de recursos básicos de "Utilização de recursos básicos de " "coesão textual (conjunção, "coesão textual (conjunção, advérbio, " "advérbio, preposição); "preposição); não há coerência, coesão " "Faltou o uso de conjunções na "e congruência textual e das ideias que" "construção frásica e preposições. "tenta transmitir. " "Desenvolvimento do tema: "Desenvolvimento do tema: apresentação " "apresentação de descrições e "de descrições e argumentos que " "argumentos que favoreçam o "favoreçam o entendimento ou " "entendimento ou enriquecimento do "enriquecimento do que está se " "que está se escrevendo. "escrevendo. " "Pobre na argumentação da figura "Argumentação pobre, sem facilidade de " "para elaboração de texto. O texto "percepção e entendimento das ideias " "mal se pode ler, problemas graves "que tenta emitir a partir da figura e " "na escrita, a atender o nível de "do texto. " "escolaridade e idade. " " Leitura: "Leitura de texto com imagens "Leitura de texto sem imagens " "Aspectos notacionais: "Aspectos notacionais: " "Trocas: dificuldades serias e graves"Trocas: dificuldades serias e graves" "na leitura trocando letras e "na leitura trocando letras e " "palavras. "palavras. " "Inversões: não se registou alguma "Inversões: não se registou alguma " "inversão. "inversão. " "Acréscimos: há registo de alguns "Acréscimos: há registo de alguns " "acréscimos. "acréscimos. " "Pontuações: algumas vezes não "Pontuações: algumas vezes não " "respeitou a pontuação como vírgulas,"respeitou a pontuação como vírgulas," "ponto final, etc. "ponto final, etc. " "Compreensão do texto: Dificuldades "Compreensão do texto: Dificuldades " "de compreender o que está a ler. "de compreender o que está a ler. " "Fluência na leitura: não lê "Fluência na leitura: não lê " "perfeitamente. "perfeitamente " Tabela de erros "Tipos de erros "Nº de erros " "Trocas surdas/sonoras: registada "0 " "Representações múltiplas: não registada "0 " "Omissões: sim houve "25 " "Aglutinação e segmentação: não registada "0 " "Inversões: não registada "0 " "Acréscimos: registada "10 " "Generalizações: não registado "0 " "AM*ão " " "Total: "35 " 8. Conclusão Após a realização do presente trabalho concluiu-se que a dislexia é uma perturbação da aprendizagem da leitura apesar de uma inteligência normal e ausência de perturbações sensoriais ou neurológicas. Esta perturbação ou dificuldade na aprendizagem afecta a leitura e a escrita. A Dislexia é um transtorno genético e hereditário da linguagem, de origem neurobiológica, que se caracteriza pela dificuldade de descodificar o estímulo escrito ou o símbolo gráfico. Esta é uma dificuldade da criança que precisa de ser identificada cedo para que se possa fazer a respectiva correcção e eliminação. Alguns sinais de alerta são: Dificuldades na linguagem escrita e por vezes oral. Dificuldades na leitura e compreensão (quer de palavras quer de números). Problemas de lateralidade (confunde a esquerda com a direita). Não acerta na bola ou é mau nas actividades que requerem destreza manual. Troca letras com sons idênticos. Por exemplo: f/v; p/b; p/t; v/z; b/d…Na leitura salta palavras ou linhas. Não lê a palavra e lê de memória. Por exemplo: livraria/livro; batata/bata. Enquanto a disgrafia é uma deficiência na habilidade para escrever primeiramente em termos de caligrafia, mas também em termos de coerência. Transtorno da escrita, de origens funcionais, que surge nas crianças com adequado desenvolvimento emocional e afectivo, onde não existem problemas de lesão cerebral, alterações sensoriais ou história de ensino deficiente do grafismo da escrita. A disgrafia é um distúrbio específico de escrever na reprodução de sinais alfabéticos e numéricos. Agressão é um acto em que um indivíduo prejudica ou lesa outro (s) de sua própria espécie intencionalmente. A agressividade é sinónimo da motilidade, algo vital que o bebé adquire nos seus primeiros meses de vida em seu contacto com o ambiente. O comportamento agressivo faz parte da vida humana, devendo ser encarado como normal. Em relação a observação das duas fichas que foram preenchidas pelas alunas na Escola Primária Completa de Massinga – Sede, pode concluir que a primeira tem mais habilidades na escrita e leitura com uma idade e classe inferior (7 anos e 3ª Classe) em comparação com a segunda que apresenta uma classe e idade maior (12 anos e 7ª Classe) que tem graves problemas de escrita e leitura a partir de figuras e texto por ela elaborada. 9. Bibliografia 1. BERGER, Kathleen Stassen. O Desenvolvimento da Pessoa: Da infância à Adolência. Livros Técnicos e Científicos Editora (LTC) S.A. 5ª Edição, Rio de Janeiro, 2003. 2. COELHO, Diana Tereso. disponível em http://www. Google.co.mz: Dislexia, Disgrafia, Disortografia e Discalculia, capturado em 25 de Outubro de 2014, pelas 8.25 horas. 3. JOSÉ. Elizabete da Assunção. Problemas de aprendizagem. Cromosete Grafica e Editora Limitada, 12ª edição 8ª impressão, São Paulo, 2004. 4. MORAIS, Claudia. (23.11.09) disponível em http://www.apsicologa.com/2009/11/criancas-agressivas.html, acessado em 17 de Novembro de 2014, pelas 15.20 Horas. 5. PAPALIA, Diane E. OLDS Sally Wendkos. FELDMAN Ruth Duskin. Desenvolvimento Humano. ARTMED® EDITORA S.A. 8ª Edição, São Paulo. 2006. Índice 1. Introdução 3 1.1 Objectivos 3 1.1.2 Objectivo Geral 3 1.1.3 Objectivos específicos 3 2. A Dislexia 4 2.1 Causas 4 2.2 Caracterização 5 2.2.1 Na expressão oral 5 2.2.2 Na leitura/escrita 5 2. 3 Outras competências 6 3. Intervenção 6 4. A Disgrafia 8 4.1 Causas 8 4.2 Caracterização 9 5. Intervenção 10 6. Agressão 11 6.1 Tipos de Agressividade 12 6.2 Origens e Desencadeadores de Agressão 13 7. Trabalho de Campo análise dos dados 14 8. Conclusão 19 9. Bibliografia 20