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Dinâmica Familiar

Explica e exemplifica cada tipo de família e como funcionam a dinâmica familiar

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01/11/2010             ( Wright, Watson & Bell, 1996, Citado em Wright & Leahey, 2002, p.67)      Os papéis familiares são constituídos a partir da função de cada membro, de acordo com a posição que ocupa nos subsistemas, cujo intuito é promover o desenvolvimento saudável dos membros familiares.     A família consiste em unidade de proteção, alimentação e socialização.  Família Nuclear Heterossexuais Homossexuais Família Reconstituída Família Monoparental Família Adotiva Família de Coabitação Família Institucional Família Comuna Família Alargada e Extensa Famílias comunitárias. As mudanças ocorridas durante os períodos de nascimento e puerpério podem interferir significativamente na dinâmica familiar. Necessidade de cuidados específicos a puérpera e ao recém-nascido. Necessidade de uma reformulação nos papéis e nas regras de funcionamento familiar. A família sofre um grande desgaste físico e mental. É importante compreender a saúde a partir das relações entre membros da família, sua estrutura e sua dinâmica. os O nascimento provoca uma mobilização dos familiares para apoiar a mãe na lida doméstica e nos cuidados com o bebê. O nascimento, como um evento social, também facultou a aproximação ou reaproximação dos familiares. A necessidade de uma reformulação nos papéis e nas regras de funcionamento familiar devido à chegada de um novo membro, pode gerar um aumento na tensão familiar. A gravidez e o nascimento propiciaram a troca de conhecimentos entre familiares. 1 01/11/2010        Os membros cuidadores. mais experientes tornam-se Há uma reconfiguração dos papéis nos núcleos familiares a partir do nascimento de filhos, momento em que se criam novos laços: parental, mãe-filho, pai-filho, e os cônjuges organizam-se para lidar com novos papéis. Ao estudar a adaptação familiar ao nascimento do segundo filho, é preciso considerar a influência de fatores que extrapolam o sistema familiar nuclear, incluindo a família extensa, os amigos, vizinhos, instituições de saúde, entre outros (Dessen, 1997; Feiring & Lewis, 1978). As exigências percebidas pela mãe na relação com o primogênito, no momento da gestação e do nascimento do segundo filho, reforçariam a importância do apoio recebido de sua rede social (Richardson, 1983).   O nascimento do segundo filho, em particular, constitui-se um momento marcante no desenvolvimento da família, podendo trazer um desequilíbrio ao sistema como um todo, para cada um de seus membros e para as relações estabelecidas entre eles (Dessen, 1997). Esses momentos de transição familiar são tipicamente associados ao aumento no estresse, devido à necessidade de redefinição dos papéis e das leis que governam as interações familiares (Minuchin, 1985).  Fase de expansão do sistema.  Passagem de um sistema triádico para um sistema poliádico.   A reorganização do relacionamento conjugal aparece como uma das principais tarefas no processo de adaptação à chegada de um filho (Tilmans-Ostyn & Meynckens-Fourez, 2000). A necessidade de negociação de tarefas e trabalhos aparece como o principal gerador de conflitos nos casais com crianças pequenas, havendo um maior distanciamento entre o casal após o nascimento do segundo filho. O nascimento de um irmão afeta todos os subsistemas familiares, contudo o impacto mais acentuado parece ser sentido pelo primogênito (Dessen,1994). A grande maioria dos primogênitos passa a apresentar mais condutas caprichosas e travessuras, aumento na dependência e na propensão ao choro e comportamentos imitativos do bebê, entretanto, esses comportamentos eram também acompanhados de demonstrações de carinho e interesse pelo bebê. Uma perspectiva sobre a adoção na dinâmica familiar. Já no período gestacional são observados mudanças nos comportamentos do primogênito, comportamentos negativos, similares aos observados no período pós-parto. 2 01/11/2010        “A adoção transcende a natureza. É um requinte da evolução do ser humano, quando acolhe o diferente do seu próprio gene e ama por amar, e não por obrigação biológica (Jaime, 2000)”. Aspectos psicológicos Tipos de adoção Casais adotantes Decisões e motivações para adoção Medos na adoção Revelação da adoção   São aquelas que partem do principio da adoção de uma criança ou adolescente em que, em uma família não biológica, passa a ter os mesmos direitos e deveres de filhos biológicos. Relacionamento dos pais com o adotado. Fonte: www.folha.uol.com.br    Relacionamento dos irmãos com os adotados. Expectativas A criança adotada Fonte: www.google.com 3 01/11/2010  Família Homoafetiva   Conceito: São famílias constituídas por casais do mesmo sexo e seus filhos. Lei: A Constitucionalização do Direito Civil garante a esses um status de entidade familiar, concedendolhes direitos e deveres iguais às uniões heterossexuais. Fonte: www.google.com  Adoção por pares homossexuais (Lei vigente no Brasil):   O ECA não faz restrições quanto ao estado civil dos adotantes (art. 42 da Lei 8069/90). Para alguns, para que uma criança seja adotada por mais de uma pessoa, há a exigência de que tenham o sexo diferente (art. 42, §§ 2º e 4º do ECA), partindo-se do pressuposto que, para a CF/88, a entidade familiar é formada apenas por pessoas de sexo diferente. Preconceitos:      Dificuldades   No Brasil não é permitida ainda a adoção por casais do mesmo sexo. A criança é registrada com o nome só de um dos adotantes. Separação e Divórcio A criança terá mais probabilidade de ter doenças mentais como a depressão; A criança será homossexual também; A criança será abusada pelos pais; A criança sofrerá preconceito. http://comportamentosdiferentes.nireblog.com/ 4 01/11/2010    Regulamentação do divórcio no Brasil: 1977.  “A separação do casal não acaba com a família, porém a transforma.” (Cerveny, 2002) Entre 1993 e 2003 os números de divórcio e separação na Brasil cresceram 44% e 17,8% respectivamente. (IBGE, 2007)         Diferença de status socioeconômico; Menor grau de instrução dos homens; Idade dos cônjuges; Gravidez pré-nupcial; Diferença racial; Questões de gênero. Cultura, época e valores sociais.    Melhor resolução; Poucos laços familiares; Casamento = independência.    edurjedu.blogspot.com Os divórcios aumentaram porém isso não significa o desprezo ao casamento, mas, ao contrário, sua valorização. (Féres-Carneiro, 2003) No Brasil, a duração média dos casamentos é de dez anos e meio, sendo que os cônjuges, na época de dissolução, têm, em média, mais de trinta anos. (IBGE, 2007) “ O divórcio é um processo singular, haja vista que ele terá maior ou menor impacto nos envolvidos dependendo de fatores econômicos, sociais, culturais e religiosos somados ao momento do ciclo vital com que a família se encontra.” (Peck e Manocherian, 1980/2001) Dificuldade comunicação; de Confusão filhos. os para igrejadomestica.com convictosoualienados.blogspot.com/ 5 01/11/2010  Filhos com carga adicional: dificuldades de transição da adolescência e crise familiar;    Dificuldades acentuadas entre pais e filhos. asnovidades.com.br arazao.net   Choque familiar; Redefinição dos membros. valores Maior liberdade; Preocupação dos filhos com sua relação amorosa. morais dos “ Além da fase do ciclo vital em que a família se encontra há que se considerar as expectativas do casal.” madnewspt.blogspot.com     Melhora da qualidade de vida; Valorização da liberdade; Autovalorização; Amadurecimento emocional (ausência de pendências).   Mudanças para os membros da família; Reorganização da vida familiar - Redução dos conflitos; - Relação positiva entre os pais; - Compreensão das consequências; - Novas relações conjugais dos pais. 6 01/11/2010  O índice de recasamentos em 1995 era de 4,1% e em 2005 foi para 6,3%.    Questões relacionadas à associação dos membros; Variações nos aspectos de autoridade dos pais frente aos filhos; Alteração na percepção da administração do tempo. recebiliegostei.com/    Coexistência de várias etapas do ciclo vital; Possibilidade de comparação; O “fantasma” da repetição da experiência de separação. Modificações na família Modificações nas concepções dos relacionamentos Estágios Choque Negação Indignação Rejeição Aceitação Superproteção Busca pelo milagre  7 01/11/2010 "Ah! Mudou muito. Porque eu saia e não saio mais. Trabalhava e agora não trabalho mais. Agora eu só fico pra ela, né? Fico em casa só pra cuidar dela" (Mãe 01) Medo da discriminação; Questões financeiras; Busca por auto ajuda.    Pessoas decididas; Possuem sensibilidade; Possuem sentimentos antagônicos;     Adaptação do ambiente físico; Situações conflitantes que isolamento; Sentimento de culpa; Presença do Acompanhante; leva-os ao “A reorganização familiar fica mais fácil quando há apoio mútuo entre o casal.” Casarin (1999).    Necessidade de que a família receba o maior número possível de informações; Apoio da família, dos amigos e de profissionais; Presença da espiritualidade e da religião. 8 01/11/2010 Família é uma palavra muito especial. Pode significar costumes, comportamentos, tradições e regras mas também é sinônimo de amor incondicional! Possíveis reações diante de um usuário de drogas ilícitas. (Autor Desconhecido)     Uso de Drogas na Antiguidade: Rituais religiosos. Uso de drogas na Idade Contemporânea: Sensação de bem-estar. 1920 – Morte de alguns artistas por overdose.     Drogas no âmbito familiar; Descoberta do uso de drogas ilícitas pelos adolescentes;   Sensação de Prazer;  Arrependimento.  PENSAMENTO SISTEMICO-ECOLÓGICO:  Questões vividas pelo ser humano;  Influencias do meio sócio-cultural;  Interrelação entre os fenômenos. Principais reações da família; Papel da família no tratamento do dependente químico. Necessidade de algo para suprir a falta de algo desconhecido; Individuo: Organismo biopsicossocial. 9 01/11/2010     Papel da família na tradução dos códigos culturais para/com seus membros; Compreensão dos significados e condutas relativos ao uso de drogas; Participação das praticas educativas da família na construção do comportamento de seus membros; Implicação do sistema familiar com o desenvolvimento do uso indevido de drogas; Uma análise sobre a morte. Engajamento da família no tratamento.  A morte no século XXI, ganha ares de interrupção do ciclo normal. Algo totalmente negativo.      “(...)Em todas essas "tentativas" de rituais os momentos do morrer são abreviados, ocultados a mais não poder, numa tentativa de negar não só a morte em si, mas a morte como constitutiva da natureza de todos os seres vivos.”     Reação da família frente a morte do genitor(a). Como comunicar a criança o óbito do genitor. Reação da família frente a morte do filho(a) Reação da família frente a morte de outros entes. Relação entre os familiares; Maneira como lidam com a morte; Circunstância da morte; Relação pós-óbito entre os sobreviventes. (Krüger, Liara L.; Werlang, Blanca S.G. – 2004) 10 01/11/2010 Quantos filhos seus pais tiveram? 1 2 3 ou mais Pesquisa realizada com o objetivo gerar dados para o seminário DINÂMICA FAMILIAR. Quantos você pretende ter? Como é sua relação com seus pais? 1 2 3 0 Boa Razoável Ruim Não há relação Existe diferença na relação (criação) dos seus pais com relação aos seus irmãos? Há algum caso de adoção na família? Sim Não Sim Não Se houver, qual é a mais diferente? O 1º com o caçula O 1º com o 2º Todos são muito diferentes Outro 11 01/11/2010 Há algum caso de homossexual na família? Seus pais são separados? Com quem você e seus irmãos ficaram depois da separação? Pai Mãe Sim Não Você tem irmãos extraconjugais? Qual a sua relação com seus irmãos extraconjugais? Sim Não Foi feito uma divisão Outros parentes Há algum caso de doença crõnica na familia? Boa Sim Não Sim Não Razoável Ruim Não há relação Se houver, quem cuida do idoso ou doente? Há algum idoso e/ou doente na família? Sim Não Todos ajudam Mãe e pai Pagam um cuidador Há algum usuário de drogas na família? Qual a relação da família com o usuário? Acolhimento Sim Não Isolamento Exclusão 12 01/11/2010 Quem assumiu o lugar do familiar? Grau de parentesco: Alguém de sua familia faleceu? Sim Não Pai Mãe Avós Outros Avós Irmãos Primo OBS: Desconsideramos os dados referentes a irmãos e primos falecidos. Artigo: Criança e luto: vivências fantasmáticas diante da morte do genitor. Maria Helena Pereira Franco; Luciana Mazorra. Estudos de Psicologia (Campinas)Print version ISSN 0103-166X. TABU DA MORTE. Rodrigues JC. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 2006. 260 pp KRUGER, Liara Lopes; WERLANG, Blanca Susana Guevara. A dinâmica familiar no contexto da crise suicida. Psico-USF (Impr.), Itatiba, v. 15, n. 1, abr. 2010 . PEREIRA, Caroline Rubin Rossato. PICCININI Cesar Augusto. O impacto da gestação do segundo filho na dinâmica familiar. Estudos de Psicologia I Campinas I 24(3) I 385-395 I julho -.setembro 2007. A implicação da família no uso abusivo de drogas: uma revisão critica, ciência da saúde coletiva, 2003, vol 8, no 1, p. 299-306. ISSN 1413 – 8123. As drogas no âmbito familiar, sob a perspectiva do cinema, por Silva, Eroy A.; Camargo, Beatriz M. V.; Pavin, Thiago; Noto, Ana R.; Buscatti, Delmara; Sartori, Vânia; Formigoni, Maria L. O. S.; Psicologia: Teoria e Prática – 2008, p. 215 – 222. A implicação da família no uso abusivo de drogas: uma revisão critica, ciência da saúde coletiva, 2003, vol 8, no 1, p. 299-306. ISSN 1413 – 8123. As drogas no âmbito familiar, sob a perspectiva do cinema, por Silva, Eroy A.; Camargo, Beatriz M. V.; Pavin, Thiago; Noto, Ana R.; Buscatti, Delmara; Sartori, Vânia; Formigoni, Maria L. O. S.; Psicologia: Teoria e Prática – 2008, p. 215 – 222. COSTA, Liana Fortunato; CAMPOS, Niva Maria Vasques. A avaliação psicossocial no contexto da adoção: vivências das famílias adotantes. Psic.: Teor. e Pesq., Brasília, v. 19, n. 3, Dez. 2003 . TABU DA MORTE. Rodrigues JC. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 2006. 260 pp. Silveira, Teresinha M. de; Caldas, Célia P. ; Carneiro, Terezinha F. Cuidando de idosos altamente dependentes na comunidade: um estudo sobre cuidadores familiares principais.Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 22(8):16291638, ago, 2006 Artigo: Criança e luto: vivências fantasmáticas diante da morte do genitor. Maria Helena Pereira Franco; Luciana Mazorra. Estudos de Psicologia (Campinas)Print version ISSN 0103-166X. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-166X2007000400009&lang=pt. Acesso em: 24/10/2010, 00:44 hs. A dinâmica familiar no contexto da crise suicida. Liara Lopes KrügerI; Blanca Susana Guevara WerlangII . 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