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Diabetes

Trabalho Diabetes

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    December 2018
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FACULDADES INTEGRADAS DA VITÓRIA DE SANTO ANTÃO– FAINTVISA DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA 2º PERÍODO FISIOLOGIA Diabetes CARLOS JACQUELINE MARIA GENERINO DA SILVA JORGE IRINEU DA SILVA JULIANA MARIANA DA SILVA NETO LIVIANE ALEXANDRE CAMPOS LUCIANA SEBASTIANA DA SILVA MARIA DANIELE MEDEIROS SILVA VITÓRIA DE SANTO ANTÃO-SETEMBRO 2012 FACULDADE INTEGRADA DA VITÓRIA DE SANTO ANTÃO– FAINTVISA DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA 2º PERÍODO Diabetes Trabalho entregue para avaliação na disciplina de Fisiologia da Graduação de Farmácia 2º Período, como requisito para nota da 1ª avaliação, sob a orientação da Profª Sandra Santana. VITÓRIA DE SANTO ANTÃO-SETEMBRO 2012 SUMÁRIO INTRODUÇÃO--------------------------------------------------------------------------------04 DIABETES-------------------------------------------------------------------------------------05 TIPOS DE DIABETES-----------------------------------------------------------------------06 O diabetes tipo 1-----------------------------------------------------------------------------------06 O diabetes tipo 2-----------------------------------------------------------------------------------06 O diabetes gestacional---------------------------------------------------------------------------06 SINTOMAS-------------------------------------------------------------------------------------07 EXAMES E TESTES-------------------------------------------------------------------------08 TRATAMENTO--------------------------------------------------------------------------------09 AUTOTESTE----------------------------------------------------------------------------------10 O QUE COMER-------------------------------------------------------------------------------11 COMO ADMINISTRAR A MEDICAÇÃO-----------------------------------------------12 EXERCÍCIOS FÍSICOS---------------------------------------------------------------------12 CONCLUSÃO---------------------------------------------------------------------------------13 REFERÊNCIAS-------------------------------------------------------------------------------14 INTRODUÇÃO O diabetes é um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia e associadas a complicações, disfunções e insuficiência de vários órgãos, especialmente olhos, rins, nervos, cérebro, coração e vasos sangüíneos. Pode resultar de defeitos de secreção e/ou ação da insulina envolvendo processos patogênicos específicos, por exemplo, destruição das células beta do pâncreas (produtoras de insulina), resistência à ação da insulina, distúrbios da secreção da insulina, entre outros. DIABETES O Diabetes é uma síndrome metabólica de origem múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos. A insulina é produzida pelo pâncreas e é responsável pela manutenção do metabolismo da glicose. A falta desse hormônio provoca déficit na metabolização da glicose e, consequentemente, diabetes. Caracteriza-se por altas taxas de açúcar no sangue (hiperglicemia) de forma permanente. Diabetes gestacional A diabete gestacional é um problema que surge durante a gravidez. A mulher fica com uma quantidade maior que o normal de açúcar no sangue. É uma condição que quase sempre se normaliza sozinha depois que o bebê nasce -- ao contrário de outros tipos de diabete, que duram a vida inteira.  A diabete aparece quando o corpo não consegue fabricar a insulina -- um hormônio produzido pelo pâncreas -- em quantidade suficiente. A insulina controla a quantidade de açúcar disponível no sangue, para ser usado como fonte de energia, e permite que o excesso de açúcar seja armazenado.  Seu corpo precisa produzir insulina extra para atender às necessidades do bebê -- principalmente da metade da gravidez em diante. Se seu corpo não conseguir fazer isso, você pode ficar com diabete gestacional. Seu nível de açúcar no sangue também pode subir devido às mudanças hormonais da gravidez, que interferem na ação da insulina.  Causas, incidência e fatores de risco A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas para controlar a glicose sanguínea. O diabetes também pode ser ocasionado por carência de insulina, pela resistência a esse hormônio ou pelas duas razões. Para compreender o diabetes, é importante primeiro entender o processo normal pelo qual a comida é quebrada e usada pelo corpo como energia. Diversos processos acontecem quando o alimento é digerido: Um açúcar chamado glicose entra na circulação sanguínea. A glicose é uma fonte de combustível para o corpo. Um órgão chamado pâncreas produz a insulina. O papel da insulina é levar a glicose da corrente sanguínea até as células dos músculos, de gordura e do fígado, onde esse açúcar é usado como combustível. As pessoas com diabetes possuem muito açúcar no sangue. Isto se deve ao fato de que: O pâncreas não produz insulina suficiente; As células dos músculos, de gordura e do fígado não respondem à insulina apropriadamente. Diabetes tipos: Existem três tipos principais de diabetes: O diabetes tipo 1 costuma ser diagnosticado na infância. Muitos pacientes são diagnosticados acima dos 20 anos. Por causa dessa doença, o corpo produz pouca ou nenhuma insulina. São necessárias injeções diárias de insulina. A causa exata é desconhecida. A genética, os vírus e os problemas auto imunológicos podem ter uma participação. O diabetes tipo 2 é de longe o tipo mais comum. Ele compreende a maioria dos casos de diabetes. Ele ocorre geralmente em adultos, mas cada vez mais os jovens vêm sendo diagnosticados com essa doença. O pâncreas não produz insulina suficiente para manter normais os níveis de glicose no sangue, geralmente porque o corpo não responde bem à insulina. Muitas pessoas não sabem que têm diabetes tipo 2, mesmo sendo uma doença grave. O diabetes tipo 2 está se tornando mais comum por causa do aumento de casos de obesidade e da ausência da prática de exercícios físicos Diabetes gestacional é a alta quantidade de glicose sanguínea que ocorre a qualquer momento durante a gestação em mulheres não diabéticas. Mulheres com diabetes gestacional têm alto risco de desenvolverem diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares futuramente O diabetes afeta mais de 20 milhões de norte-americanos. Mais de 40 milhões de norte-americanos têm pré-diabetes (diabetes tipo 2 precoce). Existem muitos fatores de risco para o diabetes tipo 2, inclusive: Idade acima dos 45 anos Pai, mãe, irmãos com diabetes Diabetes gestacional ou dar à luz a um bebê que pesa mais do que 4kg Doença cardíaca Nível de colesterol sanguíneo alto Obesidade Não praticar exercícios físicos suficiente Síndrome do ovário policístico (em mulheres) Tolerância diminuída à glicose Alguns grupos étnicos (principalmente afro-americanos, norte-americanos nativos, asiáticos, os que nasceram nas ilhas do pacífico e hispano-americanos) Sintomas Os níveis elevados de glicose no sangue podem causar diversos problemas, inclusive: Visão borrada Sede excessiva Fadiga Micção frequente Fome Perda de peso Entretanto, devido ao fato de o diabetes tipo 2 se desenvolver lentamente, algumas pessoas com alto nível de glicose no sangue não sentem nenhum dos sintomas. Sintomas do diabetes tipo 1: Fadiga Aumento da sede Aumento da micção Náusea Vômito Perda de peso, apesar do aumento de apetite Pacientes com o diabetes tipo 1 costumam desenvolver os sintomas em um curto período. Esta doença é muitas vezes diagnosticada em uma situação de emergência. Sintomas do diabetes tipo 2: Visão borrada Fadiga Aumento do apetite Aumento da sede Aumento da micção Exames e testes Um exame de urina pode ser feito para identificar glicose e cetonas resultantes da quebra de gordura. Entretanto, somente um exame de urina não diagnostica o diabetes. Os seguintes exames de sangue são usados para diagnosticar o diabetes: Nível de glicose no sangue em jejum – o diabetes é diagnosticado se o nível é maior que 126 mg/dL em duas ocasiões. Níveis entre 100 e 126 mg/dL são chamados de glicose em jejum alterada ou pré-diabetes. Esses níveis são vistos como fatores de risco para o diabetes de tipo 2 e suas complicações. Teste de hemoglobina A1c – este teste tem sido usado para ajudar os pacientes a monitorar a qualidade do controle dos níveis de glicose no sangue. Em 2010, a Associação Americana de Diabetes recomendou que esse teste fosse utilizado como mais uma opção para diagnosticar o diabetes e identificar o pré-diabetes. Os níveis indicam: Normal: Menor que 5,7% Pré-diabetes: Entre 5,7% e 6,4% Diabetes: 6,5% ou mais Teste oral de tolerância à glicose – o diabetes é diagnosticado quando o nível de glicose é maior que 200 mg/dL após 2 horas. (Este teste é mais usado para diabetes tipo 2.) Nível aleatório de glicose sanguínea (sem jejum) – existe a suspeita de diabetes se o nível é maior que 200 mg/dL e se vir acompanhado pelos clássicos sintomas de aumento de sede, micção e fadiga. (Este teste deve ser confirmado com um exame de glicose sanguínea feito em jejum) Pessoas com diabetes precisam verificar o nível de hemoglobina A1c (HbA1c) a cada 3 a 6 meses. A HbA1c é o resultado da média de glicose sanguínea nos 3 meses anteriores. É uma maneira muito eficaz de determinar o bom funcionamento do tratamento. Verifique os níveis de colesterol e triglicerídeos anualmente (atenção para os níveis de LDL abaixo de 100 mg/dL). Tratamento Os objetivos imediatos são tratar a cetoacidose diabética e os altos níveis de glicose sanguínea. Como o diabetes tipo 1 começa subitamente e tem sintomas graves, as pessoas que acabaram de ser diagnosticadas podem precisar ir ao hospital. Os objetivos do tratamento a longo prazo são: Prolongar a vida Reduzir os sintomas Impedir as complicações relacionadas com as doenças, tais como cegueira, doença cardíaca, insuficiência hepática e amputação de membros Essas metas são obtidas por meio de: Controle da pressão arterial e do colesterol; Autotestes cuidadosos dos níveis de glicemia; Medidas educativas; Prática de exercícios físicos; Cuidados com os pés; Planejamento das refeições e controle do peso; Uso de medicamentos ou de insulina Não há cura para o diabetes. O tratamento consiste em remédios, dieta e prática de exercícios físicos para controlar a glicemia e impedir os sintomas. Aprenda estas técnicas A técnica de gerenciamento básico do diabetes ajuda a afastar a necessidade de cuidados de emergência. Essas técnicas incluem: Como reconhecer e tratar os níveis baixo (hipoglicemia) e alto (hiperglicemia) de açúcar no sangue; O que comer e quando; Como ministrar insulina ou medicamento oral; Como testar e registrar a glicose sanguínea; Como testar a urina para buscar a presença de cetonas (somente para diabetes tipo 1); Como ajustar a insulina ou a ingestão de alimentos ao mudar os hábitos alimentares e a prática de exercícios; Como lidar com os dias em que não se sentir bem; Onde comprar produtos para diabéticos e como armazená-los; Depois que você aprender os passos básicos de cuidados com o diabetes, saiba como a doença pode causar problemas de saúde a longo prazo e quais são as melhores maneiras de impedir esses problemas. Revise e atualize o seu conhecimento, pois novas pesquisas e melhores métodos de tratar o diabetes estão constantemente sendo desenvolvidos. Autoteste Se você é diabético, seu médico pode pedir que realize a verificação dos níveis de glicemia regularmente em casa. Existem vários aparelhos disponíveis, e eles usam apenas uma gota de sangue. A automonitoração indica se a dieta, a medicação e os exercícios físicos estão trabalhando juntos para controlar o diabetes. Ela ainda pode ajudar o médico a prevenir complicações. Para monitorar a quantidade de glicose no sangue, diabéticos devem fazer exames de sangue regularmente. O procedimento pode ser feito em casa A Associação Americana de Diabetes recomenda que se mantenham os níveis de açúcar no sangue em uma média baseada na sua idade. Converse sobre esses objetivos com seu médico. Antes das refeições: 70 – 130 mg/dL para adultos 100 – 180 mg/dL para crianças menores de 6 anos 90 – 180 mg/dL para crianças entre 6 e 12 anos 90 – 130 mg/dL para pessoas entre 13 e 19 anos Antes de dormir: 70 – 150 mg/dL para adultos 100 – 180 mg/dL para crianças menores de 6 anos 90 – 180 mg/dL para crianças entre 6 e 12 anos 90 – 130 mg/dL para pessoas entre 13 e 19 anos O que comer Aprenda com seu médico sobre a quantidade de gordura, proteína e carboidratos necessária à sua dieta. Um nutricionista pode ajudar no planejamento das suas necessidades dietéticas. Diabéticos tipo 1 devem comer nos mesmos horários todos os dias e tentar ser consistentes com os tipos de alimentos selecionados. Isso ajuda a impedir que o nível glicêmico fique extremamente alto ou baixo. Diabéticos tipo 2 devem seguir uma dieta bem balanceada com pouca gordura. Como administrar a medicação A medicação para tratar o diabetes consiste em insulina e comprimidos que reduzem o nível de glicose no sangue, chamados de drogas hipoglicêmicas. Diabéticos tipo 1 não conseguem produzir sua própria insulina. Por isso, eles precisam de injeções de insulina. A insulina não é apresentada em comprimidos. Geralmente, são necessárias de uma a quatro injeções por dia. Algumas pessoas usam uma bomba de insulina. Ela é usada o tempo todo e secreta um fluxo constante de insulina durante o dia. Outras pessoas podem usar insulina inalável. Diferentemente do tipo 1, o diabetes tipo 2 responde a um tratamento com exercícios físicos, dieta e medicamentos orais. Existem diversos tipos de remédios usados para reduzir a glicose sanguínea no diabetes tipo 2. Durante a gravidez e a amamentação, os medicamentos podem ser trocados pela insulina. A diabetes gestacional pode ser tratada com exercícios físicos e mudanças na dieta. Exercícios físicos A prática regular de exercícios físicos é muito importante para os diabéticos. Ela ajuda no controle da glicemia, do peso e da hipertensão. Diabéticos que praticam exercícios têm menor probabilidade de sofrerem um ataque cardíaco ou AVC, em comparação àqueles que não praticam exercícios regularmente. CONCLUSÃO O trabalho abordou o Diabetes que é uma doença crônica que se caracteriza por hiperglicemia que resulta de defeitos na produção de insulina, ação da insulina ou ambos e a patologia é acompanhada por uma acentuada propensão a desenvolver formas específicas da doença: renal, ocular, neurológica e cardiovascular. A terapia nutricional para as pessoas com Diabetes deve ser individualizada, levando-se em consideração os hábitos e preferências alimentares, perfil metabólico, metas do tratamento e resultados desejados. O monitoramento desses parâmetros, tais como peso corporal, pressão arterial, glicose plasmática em jejum e pós-prandial, hemoglobina glicosilada, perfil lipídico e função renal, assim como a avaliação da qualidade de vida, são essenciais no acompanhamento desses indivíduos, para promover adequações na terapia e assegurar benefícios a curto e longo prazos. O profissional de nutrição deve estar integrado na equipe de saúde que lida com indivíduos diabéticos, uma vez que o plano alimentar é uma das bases de seu tratamento. A educação em diabetes,que deveria estar acessível a todos os indivíduos com Diabetes, deve fornecer subsídios para que essas possam realizar seu autocuidado, estando obviamente incluídos os conhecimentos sobre nutrição e dieta. REFERÊNCIAS ARDUINO, F. Diabetes Mellitus. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1980. p. 1-118. SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES. Manual oficial de contagem de carboidratos. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Diabetes, departamento de Nutrição, Diagraphic, 2004. http://www.bancodesaude.com.br/diabetes/diabetes-mellitus-tipo-1-2-diabetes gestacional-pre-diabetes acessado em 08-09-12 às 12:23h. American Diabetes Association. The Health Professional's Guide to Diabetes and Exercise; 2001. Disponível em: acessado em 08-09-12 às 12:40h. http://www.ebah.com.br/search?start=20&q=diabetes acessado em 08-09-12 às 11:00h